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As doenças pulmonares fazem parte daquelas que afectam grande parte da população em todo

mundo e em especial nos países em via de desenvolvimento como Moçambique, elas


subdividem se em três grandes grupos que são doenças das vias respiratórias (Asma,
tuberculose, bronquite, enfisema e pneumonia ),do tecido pulmonar(fibrose e sarcoidose
pulmonares) e da circulação pulmonar (hipertensão arterial pulmonar). As principais causas
das doenças pulmonares são tabagismo, maus hábitos alimentares, intoxicação química, falta
de exercícios físicos, alguns fármacos entre outros factores visto que as pessoas
imunodeprimidas são os mais susceptíveis. Os principais sinais e sintomas que podem sugerir
uma doença a nível dos pulmões são: dor de peito, dispneia, taquicardia, tosse, podendo ser
seca ou produtiva, perda de peso.
Abstract

Pulmonary diseases are among those that affect a large part of the population in worldwide and
especially in developing countries like Mozambique, they are subdivided into three major groups which
are airway diseases (asthma, tuberculosis, bronchitis, emphysema and pneumonia), pulmonary tissue
(pulmonary fibrosis and sarcoidosis) and pulmonary circulation (pulmonary arterial hypertension). The
main causes of lung diseases are smoking, poor eating habits, chemical poisoning, lack of exercise,
some drugs among other factors since immunosuppressed people are the most susceptible. The main
signs and symptoms that may suggest lung disease are: chest pain, dyspnea, tachycardia, cough, which
may be dry or productive, weight loss.
ÍNDICE
RESUMO......................................................................................................................................3
Abstract.........................................................................................................................................4
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................7
2. OBJECTIVOS.....................................................................................................................8
2.1. Geral..................................................................................................................................8
2.2. Especifico..........................................................................................................................8
3. METODOLOGIA................................................................................................................9
4. LISTAS DE ABREVIATURAS.......................................................................................10
5. CONCEITOS BÁSICOS...................................................................................................11
6. DOENÇA PULMONAR...................................................................................................12
6.1. Doenças das vias respiratórias........................................................................................12
5.1.1.ASMA...............................................................................................................................12
6.1.1.1. Factores de risco......................................................................................................12
6.1.1.2. Diagnóstico..............................................................................................................12
6.1.1.3. Classificação da gravidade......................................................................................14
6.1.1.4. Abordagem terapêutica............................................................................................14
6.1.1.5. Tratamento farmacológico.......................................................................................15
6.1.1.6. Princípios do tratamento de manutenção.................................................................15
6.2. Tratamento Nutricional da asma.....................................................................................17
6.3. Alimentos proibidos........................................................................................................17
6.4. Recomendações...............................................................................................................17
6.5. Suplementos naturais......................................................................................................17
7. ENFISEMA PULMONAR................................................................................................17
7.1. Causas.............................................................................................................................18
7.2. Manifestações..................................................................................................................18
7.3. Diagnóstico.....................................................................................................................18
7.4. Tratamento......................................................................................................................19
8. BRONQUITE:...................................................................................................................19
8.1. Causas.............................................................................................................................19
8.2. Sintomas e diagnóstico....................................................................................................20
8.3. Tratamento nutricional da bronquite...............................................................................20
8.4. Alimentos permitidos......................................................................................................20
8.5. Alimentos proibidos........................................................................................................21
5.6. Suplementos naturas que podem ser utilizados...................................................................21
9. PNEUMONIA...................................................................................................................21
9.1. Sintomas..........................................................................................................................21
9.2. Diagnostico.....................................................................................................................22
9.3. Tratamento......................................................................................................................22
9.4. Prevenção........................................................................................................................22
10. TUBERCULOSE..............................................................................................................23
10.1. Agente etiológico........................................................................................................23
10.2. Transmissão.................................................................................................................24
10.3. Manifestações clínicas da TB pulmonar em crianças (<10 anos de idade) e
adolescentes...............................................................................................................................24
10.4. Diagnostico..................................................................................................................25
10.5. Suplementação nutricional para pacientes em tratamento para tuberculose activa.....25
11. DOENÇAS DO TECIDO PULMONAR..........................................................................25
11.1. SARCOIDOSE............................................................................................................26
11.2. Imunopatogenia...........................................................................................................26
12. DOENÇAS DA CIRCULAÇÃO PULMONAR...............................................................26
12.1. Hipertensão pulmonar.................................................................................................26
12.2. Sintomas......................................................................................................................27
12.3. Diagnostico..................................................................................................................27
12.4. Tratamento...................................................................................................................27
12.5. Complicações possíveis...............................................................................................27
13. CONCLUSÃO...................................................................................................................28
13. REFERÊNCIA BIBLIOGRFICAS.......................................................................................29
1. INTRODUÇÃO
As doenças respiratórias crónicas, tais como a asma e a doenças pulmonares, fazem mais de
quatro milhões de vítimas por ano e afectam centenas de milhões de pessoas. Estas doenças
prejudicam a saúde e o bem-estar dos doentes e têm um impacto negativo na família e na
sociedade. Particularmente vulneráveis são as pessoas com a imunodeprimidas, incluídos as
mulheres gravidas e as crianças, sobretudo em países de baixos e médios rendimentos, onde
estão expostas diariamente à poluição dentro de casa devido à utilização de combustíveis sólidos
para cozinhar e para aquecimento. Nos países de altos rendimentos, o tabaco é o factor de risco
mais importante para as doenças respiratórias crónicas e, em certos países, continua a aumentar o
número de fumadores entre as mulheres e os jovens.

As doenças respiratórias crónicas e as doenças crónicas das vias respiratórias e de outras


estruturas dos pulmões representam uma vasta gama de doenças graves. As principais doenças
respiratórias crónicas evitáveis incluem a asma e as alergias respiratórias, a doença pulmonar
obstrutiva crónica (DPOC), doenças pulmonares ocupacionais, síndrome de apneia do sono e
hipertensão pulmonar.

Centenas de milhões de pessoas de todas as idades, em todos os países do mundo, são afectadas
por doenças respiratórias crónicas evitáveis. Dessas pessoas, mais de 50% vivem em países de
baixos ou médios rendimentos como Moçambique ou pertencem a populações desfavorecidas. A
prevalência de doenças respiratórias crónicas evitáveis está a aumentar em todo o mundo,
sobretudo entre as crianças e os idosos.
O impacto das doenças respiratórias crónicas evitáveis tem efeitos adversos graves na qualidade
de vida e na deficiência dos indivíduos afectados. As doenças respiratórias crónicas evitáveis
provocam morte prematura. Além disso, a nível económico, têm efeitos adversos graves, se bem
que menosprezados, nas famílias, comunidades e sociedade em geral.

A prevenção destes factores de risco terá um impacto significativo na morbilidade e mortalidade.


Existem medidas preventivas eficazes. No entanto, as doenças respiratórias crónicas evitáveis e
os seus factores de risco não são alvo de atenção sufi ciente por parte dos profissionais de saúde,
dos governos e dos doentes e suas famílias, bem como dos mídia. As doenças respiratórias
crónicas evitáveis são subvalorizadas e insuficientemente diagnosticadas, tratadas e evitadas.

O presente trabalho procura descrever duma forma sumária as doenças pulmonares.


2. OBJECTIVOS
2.1. Geral
 Estudar as doenças do fórum pulmonares.

2.2. Especifico
 Classificar as doenças pulmonares;
 Identificar as principais doenças que ocorrem a nível dos pulmões;
 Descrever a fisiopatologia e;
 Definir o Tratamento dietoterapico.
3. METODOLOGIA
Para a realização do presente trabalho em grupo (composto por 5 elementos) foi usada a
revisão bibliográfica apoiando-se de plataformas virtuais como a Google, bibliotecas virtuais e
uso de alguns manuais electrónicos.
4. LISTAS DE ABREVIATURAS
TB-Tuberculose;

DPOC-Doenças Pulmonares obstrutivas Crónica;

MNT- Microbactérias não tuberculosas;

DRGE-Doença do refluxo gastroesofágico;

PFE- Pico de fluxo expiratório;


ISCISA-Instituto Superior de Ciências de Saúde.
OMS-organização Mundial de Saúde
5. CONCEITOS BÁSICOS
Doença é uma condição particular anormal que afecta negativamente a estrutura ou função de
parte de ou todo um organismo.

Expiração é um processo que ocorre quando a saída de ar nos pulmões.

Inspiração é um processo que ocorre quando a entrada de ar nos pulmões.

Respiração é o processo através do qual os seres vivos absorvem e expelem o ar juntamente


com as substâncias que o compõem.

Respiração pulmonar é um processo pelo qual o ar entra nos pulmões e saiem em seguida,
num processo conhecinho como ventilação pulmonar.
6. DOENÇA PULMONAR
Doença pulmonar é qualquer doença, distúrbio ou condições anómala de saúde que ocorra nos
pulmões ou que leve os pulmões a não funcionarem adequadamente. Existem três tipos
principais de doenças pulmonares: Doenças das vias respiratórias, doenças do tecido pulmonar
e doenças da circulação pulmonar.

6.1. Doenças das vias respiratórias


Esse tipo de doenças afectam os tubos que transportam oxigénio e outros gases para dentro e
para fora dos pulmões, por meio do estreitamento ou do bloqueio das vias aéreas. Asma,
enfisema e bronquite são alguns exemplos.

5.1.1.ASMA
Doença inflamatória crônica, caracterizada por hiper-responsividade das vias aéreas inferiores
e por limitação variável ao fluxo aéreo, reversível espontaneamente ou com trata mento. É uma
condição multifatorial determinada pela interacção de factores genéticos e ambientais.
Na patogenia da asma, está envolvida uma variedade de células e mediadores inflamatórios que
atuam sobre a via aérea e levam ao desenvolvimento e manutenção dos sintomas.

6.1.1.1. Factores de risco


Os factores de risco podem ser divididos em ambientais e próprios do paciente, como é o caso
dos aspectos genéticos, obesidade e sexo masculino (durante a infância).
Os fatores ambientais são representados pela exposição à poeira domiciliar e ocupacional,
baratas, infecções virais (especialmente vírus sincicial respiratório e rinovírus).

6.1.1.2. Diagnóstico
O diagnóstico da asma é eminentemente clínico e, sempre que possível, a prova de função
pulmonar deve ser realizada, para a confirmação diagnóstica e para a classificação da
gravidade. Os principais sintomas para o diagnóstico de asma.
Quadro 1.1. Diagnóstico de asma.
Sintomas que sugerem asma

Mais de um dos sintomas: sibilância, dispneia, desconforto torácico e tosse


Principalmente se:
Pioram à noite e no início da manhã
Em resposta a exercícios, exposição a alérgenos, poluição ambiental e ar frio
Desencadeados por AAS ou betabloqueadores
Melhoram com broncodilatadores ou corticoides sistêmicos
História de atopia

História familiar de asma ou atopia

Sibilância difusa, audível na ausculta torácica

Eosinofilia não explicada


Sintomas episódicos

Sintomas que NÃO sugerem asma


Tosse crônica na ausência de sibilância ou dispneia
Desnutrição
Exame físico normal quando sintomático

Disfonia

História de tabagismo moderado a intenso (> 20 anos-maço)

Diagnóstico diferencial com cardiopatia, DPOC, bronquiolite e DRGE

Espirometria ou PFE normais quando sintomático e ausência de resposta a BD


*DPOC: doença pulmonar obstrutiva crônica. DRGE: doença do refluxo gastroesofágico. PFE:
pico de fluxo expiratório ou peak flow: broncodilatador.
A anamnese, especialmente na infância, deve conter as seguintes perguntas:
 Tem ou teve episódios recorrentes de falta de ar dispneia)?
 Tem ou teve crises ou episódios recorrentes de chiado no peito (sibilância)?
 Esses episódios foram aliviados com broncodilatador oral ou inalatório? Houve melhora
da taquidispneia, da frequência respiratória e da sibilância no curto intervalo de uma a uma
hora e meia após a realização de algumas (geralmente três ou quatro) inalações de
broncodilatador?
 Tem tosse persistente, particularmente à noite ou ao acordar?
 Acordaà noite devido a acessos de tosse ou com falta de ar?
 Tem tosse, sibilância ou aperto no peito após exposição a mofo, poeira domiciliar, animais,
fumaça de cigarro, perfumes ou após resfriados, riso e/ou choro?

Como a asma é uma doença reversível, o exame físico pode ser normal. Um chado comum é a
sibilância à ausculta pulmonar. Quando ausente, deve-se provocála durante a consulta solicitando
ao pacientes que façam manobras de ins e expiração profundas e/ou esforços físicos.

6.1.1.3. Classificação da gravidade


A classificação da gravidade da asma é importante para as condutas clínicas no manejo dos
pacientes. Pode ser classificada quanto à gravidade em intermitente e persistente e essa última
em leve, moderada e grave.

6.1.1.4. Abordagem terapêutica


Objetivos do tratamento

Os objetivos do tratamento da asma são:


 Controlar os sintomas
 Prevenir limitação crônica ao fluxo aéreo
 Permitir atividades normais (trabalho, escola e lazer)
 Manter a melhor função pulmonar possível
 Evitar crises, idas a serviços de emergências e hospitalizações
 Reduzir a necessidade do uso de broncodilatador para alívio
 Minimizar efeitos adversos dos medicamentos
 Melhorar a qualidade de vida
 Reduzir o risco de morte

6.1.1.5. Tratamento farmacológico


O tratamento farmacológico não reduz a necessidade de ações educativas para diminuir a
exposição a fatores agravantes/desencadeantes e para o controle da doença, especialmente a
exposição ao tabagismo, ativo ou passivo. Essas ações devem ser realizadas em todos os casos de
asma. Os pacientes devem entender a diferença entre tratamento de manutenção e o tratamento
das exacerbações.
É importante ressaltar que a introdução precoce dos medicamentos anti-inflamatórios reduz a
frequência de asma aguda e pode resultar em melhor preservação da função pulmonar em longo
prazo, além de prevenir o remodelamento das vias aéreas.
Deve-se instituir o tratamento de acordo com a classificação de gravidade, utilizando-se a menor
dose que possa controlar os sintomas. Após um período de três meses, pode-se tentar reduzir a
dose da medicação anti-inflamatória em uso e reavaliar as condições clínicas e, eventualmente,
espirométricas do paciente.
Se o controle não for obtido, deve-se reavaliar a adesão à medicação prescrita, equívoco na
técnica de uso dos medicamentos inalatórios, presença de fatores agravantes ou esencadeantes,
tais como rinite alérgica não tratada, infecções virais, exposição a alérgenos, entre outros.
As medicações para asma podem ser classificadas em duas categorias, a saber, aquelas para
controle e prevenção das exacerbações e outras manifestações da doença (dispneia e tosse aos
esforços físicos, despertares e tosse noturnos) e aquelas para alívio das exacerbações. As vias de
administração podem ser oral, inalatória ou parenteral.
Deve-se sempre dar preferência à via inalatória devido à menor absorção sistêmica, maior
eficácia e menor taxa de efeitos colaterais.
Os corticóides inalatórios são os principais medicamentos para controle da asma, e os beta-
agonistas de acção rápida associados aos corticóides sistémicos são os mais efectivos para o
alívio das crises, tanto em crianças quanto em adultos de qualquer idade.

6.1.1.6. Princípios do tratamento de manutenção


O tratamento da asma é baseado em três tipos de abordagens: acção educativa, cuidados
ambientais e tratamento farmacológico.
6.1.1.6.1. Abordagem educativa

A educação para o autocuidado e autonomia do paciente é um dos pilares do tratamento da asma.


Deve estar direcionada aos usuários e aos seus cuidadores, objectivando o controle da doença e
melhoria da adesão ao tratamento. No processo de educação às pessoas com asma, todos os
membros da equipe de saúde devem estar enolvidos.
A educação em asma deve ser um processo permanente, realizado a cada encontro com o
paciente e a equipe de saúde.
6.1.1.6.2. Cuidados ambientais

Não há evidências científicas robustas para embasar recomendações generalizadas para controle
do ambiente domiciliar no paciente com asma. Nenhuma medida simples é eficaz em reduzir a
exposição a alérgenos do ácaro. Nem medidas físicas nem os métodos químicos testados para o
controle da exposição ao ácaro são eficazes no controle clínico da asma .Todavia, o ácaro
presente na poeira domiciliar está associado à sensibilização e desenvolvimento da asma e
intervenções múltiplas conjuntas para limpeza domiciliar.
A exposição ao tabaco tanto pré-natal quanto pós-natal está associada com efeitos pulmonares
nocivos, como desenvolvimento de sibilância na infância. Há pouca evidência que tabagismo
materno durante a gestação tenha efeito na sensibilização a alérgenos no feto, mas o tabagismo
passivo aumenta o risco de sensibilização na infância. Gestantes e pais de crianças devem ser
aconselhados a não fumar dentro do domicílio. O tabagismo ativo diminui a eficácia de
corticoides sistémicos. Os pacientes deveriam ser vigorosamente encorajados a parar de fumar.
6.1.1.6.3. Outros cuidados

Algumas medicações podem induzir a asma. Ácido acetil salicílico e outros anti-inflamatórios
não esteroidais podem causar graves exacerbações em pacientes sensibilizados por essas drogas.
Betabloqueadores podem exacerbar crises de asma.
Os pacientes com asma moderada a grave devem ser orientados a receberem vacinação anti-
influenza anualmente, apesar de que aparentemente não há evidência que essa medida em
crianças e adultos evite exacerbações ou melhore o controle da asma.
Redução de peso em pacientes obesos com asma demonstra melhora na função pulmonar, nos
sintomas, morbidade e melhora na condição de vida deles.
6.2. Tratamento Nutricional da asma
A dieta deve ser baseada em alimentos que não promovam a produção de muco: hortaliças e
frutas cruas, sementes, cereais integrais, carnes magras e peixes frescos.os carotenoides
encontrados nos alimentos de cor amarelo- laranja proporcionam benefícios antioxidantes e
anti-inflamatórios naturais.

Estudos mostram que crianças que consomem peixe 1 vez por semana tem menos chances de
desenvolver asma. A semente de linhaça, rica em ómega-3, também traz as mesmas
propriedades do peixe. Cebola e alho não podem faltar na alimentação, pois são anti-
inflamatorios.

Os lacticínios devem ser eliminados, pois estimulam a produção de muco, que obstrui as
passagens aéreas. Pelo mesmo motivo deve se evitar o consumo de açúcares, frituras e
alimentos refinados, processados,desidratados ou defumados.

6.3. Alimentos proibidos


 Macarrão;
 Refrigentes e
 Chocolate.

6.4. Recomendações
É importante que o paciente controle o peso, pois o excesso de gordura corporal, especialmente
na zona do tórax, pode dificultar a respiração. E por isso também é recomendado que o
asmático faca exercícios físicos regularmente para melhorar o seu condicionamento físico e
manter o peso ideal.

6.5. Suplementos naturais


O óleo de peixe e de linhaça, linhaça moída, magnésio, extracto de acerola, vitamina B12.

7. ENFISEMA PULMONAR
É uma doença obstrutiva crônica, resultante de importantes alterações de toda a estrutura distal
do bronquíolo terminal, seja por dilatação dos espaços aéreos, seja por destruição da parede
alveolar, ocasionando a perda da superfície respiratória, diminuição do recolhimento elástico e
hiperinsuflação pulmonar.
7.1. Causas
O enfisema é uma das formas de doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) e tem como
principal causa o tabaco. De facto, o tabagismo constitui um grave problema de saúde pública,
sendo responsável por 90% dos casos de cancro do pulmão, 86% dos casos de bronquite e
enfisema, 25% dos processos isquémicos do coração e 30% dos cancros extrapulmonares.

 De acordo com a Sociedade Portuguesa de Pneumologia, em Portugal estima-se que sofram de
DPOC 5,42% da população entre os 35 e os 69 anos. A doença atinge mais os homens do que as
mulheres devido ao maior número de homens que fumam. Anualmente morrem cerca de 8,7 por
100.000 habitantes por DPOC.

O fumo passivo é, também um factor de risco para esta doença.

7.2. Manifestações
De um modo geral, os sintomas desenvolvem-se entre os 40 e os 60 anos.

Trata-se de uma doença que pode não causar sintomas muitos anos. A queixa mais comum é a
dificuldade de respiração, que se vai instalando de modo gradual, primeiro surgindo após a
realização de esforço físico e, nas fases mais avançadas, estando presente mesmo em repouso. A
respiração torna-se mais ruidosa, podendo ocorrer pieira.

As unhas e os lábios podem adquirir uma coloração azulada ou acinzentada, facto que traduz a
dificuldade de oxigenação das extremidades do corpo.

Essa menor oxigenação pode causar dificuldade de concentração e um aumento da frequência


cardíaca, que corresponde ao esforço que o coração realiza para tentar compensar o menor
transporte de oxigénio.

Pode ainda ocorrer perda de peso embora as fases mais avançadas do enfisema, pela inactividade
a que a doença obriga, se possam acompanhar de aumento do peso.

Na ausência de tratamento, o enfisema pode associar-se a um colapso pulmonar, infecções


respiratórias ou problemas cardíacos.

7.3. Diagnóstico
Os exames normalmente utilizados para se diagnosticar esta doença são a radiografia torácica ou
uma TAC pulmonar, testes laboratoriais que avaliam os níveis de oxigénio e de dióxido de
carbono no sangue e testes da função pulmonar que determinam o grau de compromisso dos
pulmões no paciente com enfisema.

7.4. Tratamento 
O objectivo do tratamento é aliviar os sintomas e retardar a progressão da doença.

O tratamento será sempre definido de um modo personalizado e pode incluir medicamentos que
ajudam a reduzir ou parar o consumo de tabaco, broncodilatadores que melhoram a respiração ou
inaladores com corticóides que permitem também uma respiração mais fácil.

 Para lá dos medicamentos, poderá ser necessário recorrer a um processo de reabilitação


pulmonar, onde se aprendem exercícios respiratórios que melhoram a qualidade de vida e se
definem estratégias nutricionais que ajudem a reduzir o peso, sempre que tal for importante. Nas
formas mais avançadas, o uso de oxigénio em casa, por vezes durante as 24 horas, pode ser
importante.

A cirurgia poderá estar indicada em casos mais graves e permite a remoção do tecido pulmonar
danificado. O transplante pulmonar é a solução de último recurso quando as outras opções não
foram eficazes.

Estas formas de tratamento podem e devem ser complementadas por alterações no estilo de vida
que ajudem a travar a progressão da doença e que possam evitar as suas complicações. De todas,
a mais importante será deixar de fumar e evitar, igualmente, o fumo passivo. Outros tipos de
fumos ou de irritantes respiratórios são igualmente prejudiciais e devem ser evitados. Aqui se
incluem algumas tintas, o fumo dos escapes, alguns odores de cozinha, alguns perfumes, velas e
incenso. É importante manter os filtros do ar condicionado devidamente limpos.

8. BRONQUITE:
A bronquite é uma inflamação dos brônquios causada, geralmente, por uma infecção. A doença
é, geralmente, ligeira e costuma curar-se totalmente. No entanto, a bronquite pode ser grave em
pessoas com doenças crónicas que sofrem de afecções cardíacas ou pulmonares e também em
pessoas de idade avançada.

8.1. Causas
A bronquite infecciosa manifesta-se com maior frequência durante o Inverno. Pode ser
causada por vírus, bactéria e, especialmente, por germes semelhantes a bactérias, como
Mycoplasma pneumoniaee Chlamydia. Podem sofrer de ataques repetidos os fumadores e as
pessoas que sofrem de doenças crónicas pulmonares ou das vias aéreas inferiores, que
dificultam a eliminação de partículas aspiradas nos brônquios. As infecções recorrentes podem
ser consequência de uma sinusite crónica, de bronquiectasias, de alergias e, nas crianças, de
amídalas e de adenóides inflamados.

A bronquite irritativa pode ser causada por várias espécies de poeiras, vapores de ácidos fortes,
amoníaco, alguns solventes orgânicos, cloro, sulfureto de hidrogénio, dióxido de enxofre e
brometo, substâncias irritantes da poluição.

8.2. Sintomas e diagnóstico


Muitas vezes, a bronquite infecciosa começa com os sintomas de um resfriado comum: nariz
que pinga, cansaço, calafrios, dores nas costas e nos músculos, febre ligeira e inflamação da
garganta. O sintoma da tosse assinala, geralmente, o começo da bronquite.

No início, a tosse é seca e pode continuar assim, mas, com frequência, ao fim de um ou dois
dias a pessoa expectora pequenas quantidades de expectoração branca ou amarelada. Mais
tarde, pode expulsar muito mais expectoração, que pode ser de cor amarela ou verde. Em
pessoas com bronquite grave pode aparecer febre elevada durante 4 ou 5 dias, ao fim dos quais
os sintomas melhoram. No entanto, a tosse pode persistir durante várias semanas. Quando as
vias aéreas inferiores estão obstruídas, a pessoa pode sentir falta de ar. Também são frequentes
os sibilos, especialmente depois de tossir. Pode desenvolver-se uma pneumonia.

8.3. Tratamento nutricional da bronquite


O consumo de água em cada 2 horas ajuda na secreção fina do muco.

O alho, gengibre e a cebola actuam como propriedades anti-inflamatorias, sustentam o


sistema imunológico.

8.4. Alimentos permitidos


 Legumes, preferencialmente crus;
 Peixe, carne ou frango;
 Frutas pouco maduras;
 Bebidas livres de açúcar.
8.5. Alimentos proibidos
 Refrigerantes;
 Café ou qualquer outra bebida que contenha cafeína;
 Chocolate;
 Macarao.

5.6. Suplementos naturas que podem ser utilizados


Alimentos ricos em zinco, vitamina A e C, assim como ricos em Omega 3 reforçam o
sistema imunológico e podem ser considerados alimentos protectores do corpo podendo por
isso prevenir ou adiar as crises de bronquite ou asma.

9. PNEUMONIA
A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos
de ar) que são preenchidos por líquidos resultantes da inflamação, o que dificulta a realização
das trocas gasosas.

Pode afectar pessoas de todas as idades, especialmente os mais jovens e os mais velhos, e é
causada principalmente por bactérias, vírus ou outros agentes infecciosos. A maior parte das
pneumonias é adquirida na comunidade, através da aspiração da bactéria que existem
normalmente na parte superior da naso faringe, mas também podem surgir através de inalação
de gotículas infectadas provenientes de outros doentes.

A bactéria streptococus pneumoniae (pneumococo) é o principal agente causador, sendo


responsável por 30 a 75% dos casos de pneumonia em adultos. A pneumonia pode também ser
adquirida no contexto hospitalar quando uma pessoa é internada por outras doenças, uma vez
que os microorganismos no hospital se tornam frequentemente a muitos antibióticos e os
doentes internados e enfraquecidos por outras doenças tem uma menor capacidade de lutar
contra a infecção.

9.1. Sintomas
Os sintomas da pneumonia são comuns a outras doenças do aparelho respiratório e incluem
arrepios de frio, febre, tosse, com ou sem expectoração, dificuldade respiratória ou mesmo falta
de ar, cansaço, dor de peito, de cabeça e dores musculares.
9.2. Diagnostico
O diagnóstico de pneumonia é geralmente confirmado através de uma radiografia do tórax. Na
presença de sinais de dificuldade respiratória e ou de uma saturação de oxigénio baixa, é
realizada uma gasometria artéria (colheita de sangue arterial, habitualmente feita numa artéria
do pulso, para avaliação do oxigénio, dióxido de carbono e PH do sangue).

Também podem ser enviadas amostras de expectoração ou de sangue (hemocultura) para o


laboratório, para identificar o microorganismo que esta a causar a pneumonia e para o melhor
antibiótico para tratar a infecção.

9.3. Tratamento
O tratamento para a pneumonia é feito com antibióticos e a maior parte das vazes esta doença
pode ser tratada em casa.

Quando os doentes têm sinais e sintomas de pneumonia mais graves e ou um risco mais
elevado de complicações poderão necessitar de ser internados num hospital, desde alguns dias
ate uma ou duas semanas. Além dos antibióticos, o tratamento inclui repouso, alimentação
correcta e administração adequada de líquidos.

Duração

A duração da pneumonia pode variar entre alguns dias até uma semana ou mais, sendo que o
tratamento com antibióticos dura geralmente 7 a 14 dias. Muitas pessoas precisam de algumas
semanas até recuperarem a energia e o estado geral anterior a doença.

9.4. Prevenção
Na prevenção da pneumonia intervêm vários factores:

 Vida saudável
 Meio ambiente
 Vacinação

O estilo de vida das pessoas esta directamente relacionado com a saúde. Esta mais que provado
que pessoas com alimentação saudável, com vida activa e uma higiene cuidada tem maior
resistência a doenças. Frequentar ambientes não poluídos, não fumar e passear ao ar livre
contribuem para manter a saúde respiratória.
Todas as pessoas com mais de 65 anos, devem fazer a vacina da gripe sazonal anualmente.
Avacinacao anti-pneumococica previne formas graves da infecção por pneumococo, como a
pneumomia, a meningite e a Bacteriemia. As crianças e os adultos apartir dos 50 anos são os
mais afectados, bem como pessoas com doenças cronicas tal como doenças respiratórias,
cardíacas, diabetes mellitus, alcoolismo e tabagismo.

10. TUBERCULOSE

10.1. Agente etiológico


A TB pode ser causada por qualquer uma das sete espécies que integram o complexo
Mycobacterium tuberculosis: M. tuberculosis, M. bovis, M. africanum, M. canetti, M. microti,
M. pinnipedi e M. caprae.
Em saúde pública, a espécie mais importante é a M. tuberculosis, conhecida também como
bacilo de Koch (BK). O M. tuberculosis é fino, ligeiramente curvo e mede de 0,5 a 3 μm.
É um bacilo álcool-ácido resistente (BAA R), aeróbio, com parede celular rica em lipídios
(ácidos micólicos e arabinogalactano), o que lhe confere baixa permeabilidade, reduz a
efetividade da maioria dos antibióticos e facilita sua sobrevida nos macrófagos (ROSS MAN;
MAC GREGOR, 1995).

Em alguns locais, o M. bovis pode ter especial relevância como agente etiológico da TB e
apresenta-se de forma idêntica ao M. tuberculosis, com maior frequência da forma ganglionar e
outras extrapulmonares. A ocorrência é mais comum em locais que consomem leite e derivados
não pasteurizados ou não fervidos de rebanho bovino infectado; em pessoas que residem em
áreas rurais e em profissionais do campo (veterinários, ordenhadores, funcionários de
matadouros, entre outros). Nessas situações, os serviços de vigilância sanitária devem ser
informados para atuar na identificação precoce das fontes de infecção e no controle da doença,
prevenindo assim a ocorrência de novos casos. Outro grupo de micobactérias, as micobactérias
não tuberculosas (MNT), compreendem diversas espécies como M. avium, M. kansasii, M.
intracellulare e M. abscessos com relevância epidemiológica no Brasil restrita
a determinadas populações ou regiões (BIERRENBAC H et al., 2001).
10.2. Transmissão
O M. tuberculosis é transmitido por via aérea, de uma pessoa com TB pulmonar ou laríngea, que
elimina bacilos no ambiente (caso fonte), a outra pessoa, por exalação de aerossóis oriundos da
tosse, fala ou espirro. O termo “bacilífero” refere-se a pessoas com TB pulmonar ou laríngea que
tem baciloscopia positiva no escarro. Esses casos têm maior capacidade de transmissão,
entretanto pessoas com outros exames bacteriológicos como cultura e/ou Teste Rápido
Molecular da Tuberculose (TRM-TB ) positivos também podem transmitir. A TB acomete,
prioritariamente, o pulmão que também é a porta de entrada da maioria dos casos.
A transmissão se faz por via respiratória, pela inalação de aerossóis produzidos pela tosse, fala
ou espirro de um doente com tuberculose ativa pulmonar ou laríngea. As gotículas exaladas
(gotículas de Pflüger) rapidamente se tornam secas e transformam-se em partículas menores (<5-
10 μm de diâmetro). Essas partículas menores (núcleos de Wells), contendo um a dois bacilos,
podem manter-se em suspensão no ar por muitas horas e são capazes de alcançar os alvéolos,
onde podem se multiplicar e provocar a chamada primo-infecção (RIEDER; OT HERS, 1999).
Outras vias de transmissão (pele e placenta) são raras e desprovidas de importância
epidemiológica.
Os bacilos que se depositam em roupas, lençóis, copos e outros objetos dificilmente se dispersam
em aerossóis e, por isso, não têm papel na transmissão da doença.
A probabilidade de uma pessoa ser infectada depende de fatores exógenos. Entre eles, pode-se
citar a infectividade do caso-fonte, a duração do contato e o tipo de ambiente partilhado.

10.3. Manifestações clínicas da TB pulmonar em crianças (<10 anos de idade) e


adolescentes

A TB na criança apresenta especificidades que devem ser consideradas durante sua investigação
diagnóstica. A forma pulmonar difere do adulto, pois costuma ser abacilífera, isto é, negativa ao
exame bacteriológico, pelo reduzido número de bacilos nas lesões. Além disso, crianças, em
geral, não são capazes de expectorar.

Os sintomas nas crianças geralmente são inespecíficos e se confundem com infecções próprias
da infância, o que dificulta a avaliação. Na suspeita de tuberculose deve-se procurar a tríade
clássica: redução do apetite, perda de peso e tosse crônica (HERTTING; SHINGADIA, 2014).
A tosse é caracterizada por ser persistente, com mais de duas semanas de duração, com piora
progressiva, diferentemente de outros casos de tosse crônica nessa fase de vida. Raramente os
pacientes apresentam outros sintomas respiratórios. A ausculta pulmonar pode variar desde
normal à presença de qualquer tipo de ruído adventício. É mandatório pensar no diagnóstico de
tuberculose na criança com pneumonia que não melhora com o tratamento antimicrobiano
habitual (MARAIS et al., 2005).

10.4. Diagnostico
O diagnóstico presuntivo da tuberculose pulmonar faz-se através de dados da história clínica e
achados radiológicos; a confirmação do diagnóstico é obtida através da baciloscopia e/ou cultura.
A baciloscopia identifica os Bacilos-Álcool-Ácido-Resistentes

10.5. Suplementação nutricional para pacientes em tratamento para tuberculose activa


Segundo a Organizacao Mundial da Saúde, o papel da nutrição na tuberculose é melhorar a
ingestão dietética durante a recuperação, para compensar o aumento do gasto calórico
associado à recuperação e ao ganho de peso corporal, apoiar o aumento da prodição celular e
da resposta imune, melhorar os danos nos tecidos doentes e, administrar os sintomas e os
efeitos colaterais dos medicamentos, como náuseas e vômitos, anorexia, diarréia e paladar
alterado. Muitas vezes há a necessidade de introduzir alimentos fortificados ou uma
suplementação de vitaminas e minerais.

A maioria dos portadores da doença activa estão em estado catabólico e perdem peso corporal,
além de apresentarem a circulação sanguínea baixa de vitamina A, E, zinco, ferro e selênio, o
qual pode ter ocorrido devido a redução na ingestão alimentar por conta da perda de apetite,
náusea ou dor abdominal.

11. DOENÇAS DO TECIDO PULMONAR


Essas doenças afectam a estrutura do tecido pulmonar. A escoriação ou inflamação deste tecido
incapacita os pulmões de se expandirem totalmente. Isso faz com que seja difícil para os
pulmões absorverem oxigénio e liberarem o dióxido de carbono . fibrose e sarcoidose
pulmonares.
11.1. SARCOIDOSE
A sarcoidose é uma doença inflamatória benigna, multissistêmica, caracterizada pela
participação de ma- crófagos e linfócitos T, especialmente CD4+ (1,2).
Embora a etiologia seja desconhecida, existem várias publicações que sugerem a participação de
um agente ambiental, infeccioso ou não infeccioso, responsável pelo desencadeamento da
resposta inflamatória em um hospedeiro geneticamente suscetível.
A apresentação clínica é bastante variada, podendo ser assintomática, apenas com achados na
radiografia do tórax, até a forma com envolvimento de múltiplos órgãos. Além dos pulmões, os
principais órgãos acometidos são a pele, olhos, coração, fígado, rins,glândulas salivares e sistema
linfoide.
Embora a maioria dos pacientes necessite do uso de corticosteroides, acredita-se que cerca de
30% dos casos possam apresentar involução espontânea.

11.2. Imunopatogenia
A etiologia da sarcoidose é desconhecida. Acredita-se que, após uma exposição inicial a um ou
poucos antígenos, haja a activação e a proliferação de linfócitos T CD4+.

12. DOENÇAS DA CIRCULAÇÃO PULMONAR


Essas doenças afetam directamente os vasos sanguíneos dos pulmões. Elas costumam ser
causadas por coagulação do sangue, escoriação ou inflamação dos vasos sanguíneos e afetam
principalmente a capacidade de os pulmões absorverem oxigénio e libertarem dióxido de
carbono. Essas doenças também podem afectar o funcionamento do coração.

12.1. Hipertensão pulmonar


A hipertensão pulmonar é o aumento da pressão na circulação pulmonar. Há muitas causas
secundarias e alguns casos idiopáticos. Na hipertensão pulmonar, os vasos pulmonares tornam-
se constritos e ou obstruídos. A hipertensão pulmonar grave provoca sobrecarga e insuficiência
do ventrículo direito.

A hipertensão pulmonar é definida como uma pressão arterial pulmonar media ≥ 25 mm hgem
repouso e pressão de oclusão da artéria pulmonar normal ≤ 15 mm hg (pressão capilar
pulmonar) na mensuração por cateterismo cardíaco direito.
12.2. Sintomas
Os sintomas são fadiga, dispneia aos esforços e, ocasionalmente, desconforto torácico, síncope,
frequência cardíaca acelerada (palpitações), inchaço dos tornozelos e pernas, vertigem ou
desmaios e fraqueza.

12.3. Diagnostico
As crises de hipertensão pulmonar são muito parecidos com os sinais de outras doenças, como
asma e outros problemas relacionados ao pulmão. Por essa razão são feitos alguns exames
como:

 Exame de sangue
 Cateterização cardíaca
 Radiografia do tórax
 Ecocardiograma
 Testes de funcionamento dos pulmões
 Estudo do sono.

12.4. Tratamento
Não há cura conhecida para a hipertensão pulmonar. Os objectivos do tratamento são contolar
os sintomas e prevenir danos aos pulmões. O tratamento é com vasodilatadores e diuréticos
pulmonares, em alguns casos avançados, o transplante pulmonar.

12.5. Complicações possíveis


Hipertensão pulmonar, se não for tratada, pode evoluir para problemas de saúde mais graves,
como: insufiencia cardíaca crónica, insuficiência respiratória, trombose, arritmia e sangramento
nos pulmões.
13. CONCLUSÃO
Após a elaboração do presente trabalho o grupo concluiu que o número de pessoas afectadas
por doenças respiratórias tende a aumentar. As pessoas com imunidade comprometida são as
mais vulneráveis, também são susceptíveis indivíduos fumantes, aqueles que inalam ar poluído,
e genética. Em países desenvolvidos, uma das fontes mais comuns de poluição do ar é a má
ventilação de fontes de aquecimento e de queima de combustíveis. A exposição prolongada a
estes irritantes causa uma resposta inflamatória nos pulmões, o que provoca um estreitamento
das vias aéreas e a destruição do tecido pulmonar. Baixa imunidade causada por doenças
infecciosas em países em via de desenvolvimento é a causa mais comuns dessas doenças. O
diagnóstico tem por base a medição do fluxo respiratório através de testes que avaliam a função
respiratória. Ao contrário da asma, o estreitamento das vias aéreas na DPOC não melhora
significativamente após a administração de um broncodilatador.

A maior parte dos casos de doenças pulmonares pode ser evitada diminuindo a exposição aos
fatores de risco. Entre as principais medidas estão a diminuição da exposição ao fumo do tabaco
e a melhoria da qualidade do ar. Embora o tratamento possa atrasar o agravamento, a doença não
tem cura. O tratamento inclui deixar de fumar, a vacinação, a reabilitação respiratória e, em
muitos casos, a inalação de broncodilatadores e corticosteroides. Em algumas pessoas pode ser
benéfica a oxigeno-terapia de longo prazo ou um transplante de pulmão. Em pessoas que
manifestam períodos de agravamento agudo, podem ser necessárias a hospitalização e uma maior
quantidade de medicamentos.
13. REFERÊNCIA BIBLIOGRFICAS
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J, translator. London: Longman; 1834.
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conditions: a report of the conclusions of a Ciba Guest Symposium. Thorax. 1959;14(4):286-
99.
3. https://www.tuasaude.com/alimentos-para-bronquite/
4. https://www.tuasaude.com/o-que-comer-para-controlar-a-asma/
5. Barnes PJ. Chronic obstructive pulmonary disease. N Engl J Med. 2000;343(4):269-80.
6. Fusco LB, Pego-Fernandes PM, Xavier AM, Pazetti R, Rivero DH, Capelozzi VL, et al.
Modelo experimental de enfisema pulmonar em ratos induzido por papaína. J. pneumol.
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7.Hogg JC, Senior RM. Chronic obstructive pulmonary disease – part 2: pathology and
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lymphocytes and macrophages in bronchial mucosa of subjects with chronic bronchitis. Am
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