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DIREITO EMPRESARIAL II

Carga horária: 54 horas

10º período- Curso de Direito

Profa. Me. Fabiane Karine Silvério Ribeiro


EMENTA:

- TÍTULOS DE CRÉDITO

- CONTRATOS EMPRESARIAIS

- -FALÊNCIA E RECUPERAÇÃO EMPRESARIAL


-OBSERVAÇÃO: os (as) acadêmicos (as) poderão utilizar a

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TEORIA GERAL DOS TÍTULOS DE CRÉDITO

DIREITO CAMBIÁRIO
DIREITO CAMBIÁRIO OU CAMBIAL:

É o sub-ramo do Direito Empresarial que disciplina


todo o regime jurídico aplicável aos títulos de crédito.
HISTÓRICO- TÍTULO DE CRÉDITO

escambo- moeda- crédito (moeda de câmbio)

-Origem etimológica: do latim “credere”= ter fé ou


confiança.
Elementos essenciais para configurar o crédito:

-CONFIANÇA: -aspecto objetivo- confiança no patrimônio;


- aspecto subjetivo- confiança na pessoa.

-TEMPO: intervalo entre a prestação presente e a prestação futura.

Crédito= tempo + confiança


Como regra geral, a história dos títulos de crédito
aponta quatro fases:
I – período italiano até 1650;
II – período francês, de 1650 a 1848;
III – período germânico, de 1848 a 1930; e
IV – período do direito uniforme, desde 1930
“O título de crédito, portanto, criado pelos usos mercantis do passado, tem
uma finalidade essencialmente dinâmica, conferindo primordialmente a
possibilidade de circulação e satisfação dos créditos com maior eficiência e
rapidez, sem os entraves burocráticos de um contrato. A rapidez na criação e
cobrança dos créditos é, destarte, uma característica principal. A criação do
título exige apenas uma manifestação de vontade; não há necessidade de um
contrato e a cobrança é executiva, sem maiores entraves. Essas são as razões
pelas quais os comerciantes têm preferido sua utilização nos últimos séculos.

FONTE: VENOSA, Sílvio de S. Direito Empresarial. [Digite o Local da Editora]: Grupo GEN, 2020. 9788597024791. Disponível
em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597024791/
“A legislação fundamental sobre títulos de crédito é o Decreto nº 2.044/1908, denominada Lei Saraiva, que
disciplina a letra de câmbio e a nota promissória. A esses títulos e aos demais, no que for pertinente, aplica-
se a Lei Uniforme de Genebra, decorrente da Convenção de 1930. O Decreto nº 57.663/66 inseriu a Lei
Uniforme em nossa legislação interna. Desse modo, temos com o Código Civil mais uma lei a regular os
títulos de crédito, além desses dois diplomas básicos que, por vezes, se interpenetram na aplicação. Sendo o
Código de 2002 a lei mais recente, deveria prevalecer no que contraditasse a legislação anterior, inclusive a
Lei Uniforme, que não se coloca hierarquicamente em patamar superior. Não se esqueça, porém, que
existem múltiplas leis esparsas a regular as duplicatas (Lei nº 5.474/68); os cheques (Lei nº 7.357/85); a
cédula de produto rural (Lei nº 8.929/94), entre tantas outras. Em todos os títulos de crédito, porém,
respeitadas suas características, aplicam-se as regras básicas de direito cambiário, que o Código pretendeu
regular, mas não o faz exaustivamente, pois vários institutos fundamentais continuarão a ter sua base legal
na Lei Uniforme e no Decreto nº 2.044/1908.

FONTE: VENOSA, Sílvio de S. Direito Empresarial. [Digite o Local da Editora]: Grupo GEN, 2020. 9788597024791. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597024791/
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