PROGRAMA DE INVESTIGAÇÕES GEOLÓGICO-GEOTÉCNICAS

ÁREAS DE EMPRÉSTIMO

00 Emissão Final R.L.A. M.D.O. 08/11/12

0D Inserção do Código ABVSA e correção do código do rodapé R.L.A. M.D.O. 15/10/12

0C Inserção de título principal em todas as folhas e código CCV no rodapé R.L.A. M.D.O 04/10/12

0B Revisão Geral R.L.A. M.D.O. 02/10/12

Rev. Descrição Exec Ver. Aprov. Data

REVISÕES

THEMAG: INTERTECHNE:
Elaborador R.L.A. Ulisses Pollastrini Vargas Jussara Garrelhas
Gerente de Projeto Gerente de Projeto
T.M.
Verificador Dieter Herweg Lourenço J. N. Babá
Responsável Técnico Responsável Técnico
Marilda CREA 0600593800 CREA RJ 36084/D
Tressoldi
Supervisor Ulisses Pollastrini Vargas 04/09/2012
Gerente de Projeto Data

AMPLIAÇÃO AEROPORTO VIRACOPOS

Código ABVSA (Unificado) Rev.
ABV.GRL-00.000.RT-0001 00.E
Código CCV (Cliente) Rev.
CCV-RT2-CIV-OUT1-001 00
Código Projetista Rev.
7097-01-GL-510-RT-00003 0
PROGRAMA DE INVESTIGAÇÕES GEOLÓGICO-GEOTÉCNICAS – ÁREAS DE EMPRÉSTIMO

ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................... 3
2. LOCAÇÃO DAS SONDAGENS E POÇOS DE INSPEÇÃO ............................................................... 3
3. ESPECIFICAÇÕES PARA EXECUÇÃO............................................................................................. 5
3.1 Sondagens a Trado ....................................................................................................................... 5
3.2 Poços de Inspeção ........................................................................................................................ 5
3.3 Ensaios de laboratório .................................................................................................................. 6
4. EQUIPES E EQUIPAMENTOS ........................................................................................................... 6
5. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA: ................................................................................................... 6

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 PROGRAMA DE INVESTIGAÇÕES GEOLÓGICO-GEOTÉCNICAS – ÁREAS DE EMPRÉSTIMO

1. INTRODUÇÃO
O objetivo do presente documento é apresentar o programa de investigações
geológico-geotécnicas para as áreas de empréstimo, visando a caracterização das
unidades geológico-geotécnicas através de coleta de amostras para a classificação
tátil-visual e realização de ensaios em laboratório.
As investigações geológico-geotécnicas previstas referem-se à execução de
sondagens a trado e poços de inspeção em quatro áreas empréstimo dentro da
poligonal do aeroporto e uma área em propriedade particular, conforme a localização
indicada na Figura 1.

A3
A2

A4
A5 A1

Figura 1 – Local das investigações. Modificado de Google Earth – acesso em agosto

2012.

Os polígonos em vermelho correspondem as áreas de empréstimo A1, A2 e A3 que

foram inicialmente indicadas pela NACO durante o Projeto Básico. Visando
alternativas foram selecionadas outras duas áreas potenciais, A4 e A5 (em azul), que
ainda necessitam de liberação para investigação geológico-geotécnica. O início dos
trabalhos nessas áreas depende das tratativas para liberação.

2. LOCAÇÃO DAS SONDAGENS E POÇOS DE INSPEÇÃO

A locação das investigações deverá ser realizada conforme indicado na Planta de
localização de investigação geológico-geotécnica e na Tabela 1, a qual poderá ser
ajustada em campo conforme as condições locais.
Tabela 1 – Sondagens a trado e Poços de Inspeção programados
ÁREA DE COORDENADAS
SONDAGEM A TRADO
EMPRÉSTIMO N E
ST-A1-101 7.454.846,81 279.526,09
ST-A1-102 7.454.689,81 279.404,63
ST-A1-103 7.454.533,14 279.283,42
ST-A1-104 7.454.462,07 279.228,45
ST-A1-105 7.454.339,10 279.133,30
A1 ST-A1-106 7.454.446,84 279.121,84
ST-A1-107 7.454.579,04 279.224,11
ST-A1-108 7.454.735,70 279.345,30
ST-A1-109 7.454.904,10 279.452,03
ST-A1-110 7.454.954,11 279.387,39
ST-A1-111 7.454.781,59 279.285,98
ST-A1-112 7.454.624,93 279.164,78

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ST-A1-113 7.454.537,34 279.131,15

ST-A2-201 7.453.604,64 281.551,03
ST-A2-202 7.453.476,14 281.717,12
ST-A2-203 7.453.347,64 281.883,21
ST-A2-204 7.453.219,14 282.049,31
ST-A2-205 7.453.090,64 282.215,40
A2 ST-A2-206 7.452.962,14 282.381,50
ST-A2-207 7.453.536,01 281.497,93
ST-A2-208 7.453.407,51 281.664,02
ST-A2-209 7.453.279,02 281.830,12
ST-A2-210 7.453.150,51 281.996,22
ST-A2-211 7.453.022,02 282.162,31
ST-A2-212 7.452.893,52 282.328,41
ST-A3-301 7.455.526,41 279.436,67
ST-A3-302 7.455.398,77 279.322,97
ST-A3-303 7.455.278,18 279.215,55
ST-A3-304 7.455.157,50 279.108,05
A3 ST-A3-305 7.455.380,22 279.130,30
ST-A3-306 7.455.509,95 279.230,67
ST-A3-307 7.455.630,40 279.130,68
ST-A3-308 7.455.728,93 279.206,91
ST-A3-309 7.455.627,69 279.321,76
ST-A4-401 7.453.287,88 281.522,44
ST-A4-402 7.453.165,49 281.680,22
ST-A4-403 7.453.043,11 281.838,80
ST-A4-404 7.452.920,74 281.997,00
ST-A4-405 7.453.187,82 281.445,02
ST-A4-406 7.453.065,44 281.603,21
ST-A4-407 7.452.943,06 281.761,40
ST-A4-408 7.452.820,68 281.919,59
A4
ST-A4-409 7.453.087,77 281.367,62
ST-A4-410 7.452.965,39 281.525,81
ST-A4-411 7.452.843,01 281.684,00
ST-A4-412 7.452.720,63 281.842,18
ST-A4-413 7.452.987,32 281.289,91
ST-A4-414 7.452.864,94 281.448,10
ST-A4-415 7.452.742,56 281.606,28
ST-A4-416 7.452.620,18 281.764,47
ST-A5-501 7.455.355,36 278.645,41
ST-A5-502 7.455.232,97 278.803,59
ST-A5-503 7.455.110,69 278.961,65
ST-A5-504 7.455.127,78 278.722,21
A5
ST-A5-505 7.455.001,54 278.877,22
ST-A5-506 7.455.173,44 278.504,67
ST-A5-507 7.455.022,68 278.640,90
ST-A5-508 7.454.892,13 278.792,56
ÁREA DE N E
EMPRÉSTIMO POÇO DE INSPEÇÃO
A1 PI-101 7.454.829,20 279.427,78
PI-102 7.454.654,88 279.292,92
A2 PI-201 7.453.365,29 281.783,83
PI-202 7.453.053,32 282.187,08
A3 PI-301 7.455.571,65 279.278,53
PI-302 7.455.396,04 279.233,04
A4 PI-401 7.453.001,17 281.553,62

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PI-402 7.452.915,77 281.792,76

A5 PI-501 7.455.153,68 278.686.67

3. ESPECIFICAÇÕES PARA EXECUÇÃO

3.1 SONDAGENS A TRADO

Para a execução das sondagens deverão ser obedecidas as especificações da ABGE
conforme Manual de Sondagens, Boletim nº 3, 4ª edição, 1999 e a norma técnica
ABNT NBR 6484/2001.
As sondagens a trado deverão ser no diâmetro de 4´´ e estão previstas até 10 m de
profundidade, ou com paralisação ao atingir o nível d´água ou o impenetrável a trado.
O nível d’água deverá ser medido e anotado no boletim de sondagem quando atingido.
As paralisações no impenetrável também deverão ser anotadas.
Deverão ser coletadas amostras a cada metro e sempre que ocorrer mudança de
material. Essas amostras deverão ser acondicionadas em sacos plásticos e também
em copinhos parafinados para fins de determinação de umidade.
As amostras serão submetidas à classificação tátil-visual, principalmente, para
definição de unidades geológico-geotécnicas e também para a caracterização
granulométrica, cor e outras características dos materiais.
Após definição das unidades geológico-geotécnicas deverão ser selecionadas
amostras para ensaios laboratoriais. A princípio fica definida a seleção de uma
amostra por sondagem e por unidade geológico-geotécnica atravessada.
Depois de concluídos, os furos deverão ser preenchidos com solo ou obturados.
Deverá ser apresentado um perfil individual (“log) para cada sondagem. Os perfis
serão elaborados em meio digital conforme modelo aprovado pela Fiscalização,
baseado naquele existente no Manual de Sondagens da ABGE. O furo será
considerado como não concluído enquanto não for recebida a primeira versão do perfil
individual de sondagem (“log”). A empresa de sondagem será responsável pela
classificação das amostras. A Fiscalização revisará as classificações antes da
elaboração do “log”.

3.2 POÇOS DE INSPEÇÃO

Para a execução dos poços de inspeção também deverão ser obedecidas as
especificações da ABGE conforme Manual de Sondagens, Boletim nº 3, 4ª edição,
1999 e a norma técnica ABNT NBR 9604/1986.
Os poços de inspeção deverão ser executados com dimensão mínima de 1,20 m de
lado e profundidade de 6,00 m, sendo sua forma quadrada.
Os poços de inspeção deverão ser mapeados e classificados, definindo as unidades
geológico-geotécnicas. Deverão ser descritas as características texturais,
granulométricas, cor e estruturas presentes nos solos.
Em cada uma das unidades geológico-geotécnicas atravessadas nos poços, deverá
ser efetuado ensaio de determinação de densidade in situ.
Nesses poços, deverá ser coletada uma amostra por unidade geológico-geotécnica
atravessada para a execução de ensaios laboratoriais.
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3.3 ENSAIOS DE LABORATÓRIO

As amostras selecionadas conforme os critérios estabelecidos nos itens anteriores
deverão ser submetidas aos seguintes ensaios de caracterização:
- Granulometria completa (peneiramento e sedimentação) com defloculante– NBR
7181
- Granulometria completa (peneiramento e sedimentação) sem defloculante– NBR
13602
- Determinação da massa específica dos grãos de solo que passam na peneira 4,8
mm – NBR 6508
- Ensaio de Proctor normal sem reuso – NBR 7182
- Limite de Plasticidade – NBR 7180
-Limite de liquidez – NBR 6459
A partir dos resultados desses ensaios serão indicados outros ensaios que se
mostrarem necessários.

4. EQUIPES E EQUIPAMENTOS
A empresa executora deverá dispor de duas equipes completas para a execução dos
serviços, além de encarregado responsável. Dois veículos para transporte da equipe e
equipamentos deverá ficar à disposição dos serviços durante toda sua duração.
Os equipamentos e materiais necessários para a execução de sondagens a trado
deverão ser suficientes para execução de sondagens de pelo menos 10m. Os
equipamentos deverão incluir trado concha de 4”, cruzetas, hastes e luvas de ferro,
ponteira de aço terminada em bisel, chaves de grife, metro ou trena, sacos de lona,
parafina, etiquetas para identificação.
A empresa deverá dispor no canteiro de obras, antes do início dos serviços, de todos
os equipamentos e materiais necessários à execução das sondagens. O início dos
trabalhos não será autorizado caso os equipamentos e materiais não sejam
considerados satisfatórios.

5. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA:
ABGE (Associação Brasileira de Geologia de Engenharia). 1999. Manual de
Sondagens, Boletim n° 3, 4ª edição. São Paulo.
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - Solo - Sondagens de simples
reconhecimento com SPT - Método de ensaio. NBR 6484/2001
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 13602 - Solo – Avaliacão da
dispersibilidade de solos argilosos pelo ensaio sedimentométrico comparativo –
Método de dispersão SCS. Método de ensaio. NBR 13602. 1996.
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas – Solo – Ensaio de compactação.
NBR 7182. 1988.
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - Abertura de Poço e Trincheira de
Inspeção em Solo, com Retirada de Amostras Deformadas e Indeformadas
(procedimentos). NBR 9604. 1986.
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ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas - Análise Granulométrica. NBR

7181. 1984.
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas - Determinação do Limite de
Plasticidade. NBR 7180. 1984.
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas - Determinação do Limite de
Liquidez. NBR 6459. 1984.
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - Grãos de solos que passam na
peneira de 4,8 mm - Determinação da massa específica. NBR 6508. 1984.

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