Você está na página 1de 4

1997 - A Brahma adquire concessão para fabricar, comercializar e distribuir o Chá Gelado

Lipton Ice Tea. O chá da Lipton é produzido e distribuído pela Ambev numa joint-
venture com a Unilever. Segundo a Ambev, a Lipton detém 44,8% do mercado de
bebidas não-alcoólicas sem gás, que inclui chás, sucos, águas e energéticos.

http://www.econ.puc-rio.br/uploads/adm/trabalhos/files/Daniel_Pires_Campos_Ribeiro.pdf

2004 - Na Bélgica, a Ambev se junta a Interbrew e forma a Inbev

Interbrew e AmBev criam a maior cervejaria do mundo


 

Grupos da Bélgica e do Brasil


controlarão juntos 14% do mercado
A cervejaria belga Interbrew e a brasileira AmBev anunciaram nesta quarta-feira um acordo de
integração de seus negócios que resultará na formação do maior grupo mundial do setor.

De acordo com um comunicado da Interbrew, a nova empresa dominará 14% do mercado mundial e terá uma
receita combinada de cerca de US$ 11,9 bilhões (RS$ 34,4 bilhões).

Os belgas, que hoje são a quarta maior cervejaria do mundo, estão comprando o controle da Braco, grupo que
reúne os controladores da Ambev.

Com isso, a Interbrew terá o controle de 21,8% das ações da companhia brasileira – resultante da fusão, em
1999, da Brahma e da Antarctica.

Segundo John Brock, diretor-executivo da Interbrew, quando a negociação estiver concluída o grupo belga terá
57% do controle econômico da AmBev e 85% do poder de voto.

América do Norte

Em contrapartida, de acordo com o diário britânico Financial Times (FT), a AmBev passará a controlar as
operações da Interbrew na América do Norte.

Os brasileiros assumirão uma dívida da Interbrew no valor de US$ 1,5 bilhão e receberão, por isso, a subsidiária
canadense Labbatt, a Labbat USA e 30% da mexicana Femsa Cerveza.

Marcel Herrmann Telles, co-diretor da AmBev, classificou como "muito estimulante" a idéia de unificar as
operações da cervejaria "do Canadá à Argentina".

"Podemos agora realizar o objetivo de longo prazo de abrir os mercados mundiais para as marcas da AmBev",
disse ele num comunicado.

Segundo o FT, os controladores da companhia brasileira – Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Sicupira –
passarão a integrar o conselho de direção da Interbrew.
As duas empresas não classificam o acordo como fusão.

"Ainda seremos duas companhias separadas com ações negociadas em bolsa, mas quando pudermos buscar
oportunidades para elas agirem juntas, assim o faremos", declarou John Brock.

Litros e litros

Juntas, a AmBev e a Interbrew produziram 130 milhões de hectolitros de cerveja em 2002. A maior cervejaria
naquele ano, a americana Anheuser-Busch, inundou o mercado com 127 milhões de hectolitros.

O grupo belga detém marcas fortes na Europa como a Stella Artois e a Beck´s.

Ainda segundo o Financial Times, John Brock deve continuar no posto de diretor-executivo da Interbrew, mas o
nome do grupo poderia mudar para Interbrew AmBev.

A Interbrew AmBev terá sede em Leuven e terá ações negociadas na Bolsa de Bruxelas. As ações da AmBev
continuarão a ser negociadas nas Bolsas do Brasil e de Nova York.

Enquanto ficaria a cargo da AmBev cuidar das operações das duas cervejarias em todos o continente americano,
a Interbrew ficaria responsável pela produção e distribuição de bebidas da AmBev nos mercados europeu e
asiático.

2007 - A cerveja Quilmes chega ao Brasil como resultado da aliança entre a brasileira AmBev e
a argentina Quinsa

AmBev conclui compra


da argentina Quinsa
Valor Online, , e
13/02/2008 - 00:00 / Atualizado em 10/01/2012 - 22:04

Newsletters
PUBLICIDADE

SÃO PAULO - Depois de prorrogar por três vezes o prazo para os


acionistas da argentina Quilmes Industrial (Quinsa) aderirem à
oferta de compra de ações e aumentar o valor oferecido, a AmBev
finalmente conseguiu ficar com praticamente 100% da
companhia.
A AmBev, informou ontem em comunicado que, com a liquidação
da oferta, que ocorrerá no dia 15 de fevereiro, a participação
votante de AmBev na Quinsa será de 99,56% e a participação
econômica de 99,26% .

Embora cerca de metade da geração de caixa da AmBev seja


proveniente das vendas de cerveja no mercado brasileiro, a
expansão na América do Sul é considerada estratégica. Trata-se de
um mercado em ascensão, com baixo consumo per capita e bom
potencial de crescimento , afirma Renato Prado, analista da
corretora Fator.

A Quinsa é a maior cervejaria da Argentina, Bolívia, Paraguai e


Uruguai e também detém participação no mercado chileno.
Fabrica a cerveja Quilmes e, assim como a AmBev, engarrafa os
produtos da Pepsi na Argentina.

PUBLICIDADE

A subsidiária argentina tem uma participação maior da operação


de refrigerantes do que a AmBev - 40,6% nos nove primeiros de
2007, ante 27,9% no consolidado da AmBev no mesmo período.
Apesar da maior participação do segmento refrigerantes no
volume consolidado da Quinsa (considerando a relação de preços
entre cerveja e refrigerantes bastante similar), acreditamos que a
operação agregará valor às operações da AmBev , afirmou último
relatório da corretora Fator sobre a oferta de ações.
A AmBev comprou 36,09% de participação na Quinsa em 2002 e
gradativamente foi aumentando a sua fatia na companhia até
91,18%. Depois, encontrou dificuldades para atrair os
minoritários. No início de 2007, fez uma oferta de compra, mas as
condições oferecidas na época não foram suficientes para
conquistar todos os investidores. O valor em dólar da última
oferta foi cerca de 20% maior do que o proposto no início de 2007.
Antes dessa última oferta de compra, a AmBev detinha cerca de
97% do capital votante e 91% do capital total da Quinsa.

Em seu último relatório, a AmBev disse que a Quinsa entregou


bons resultados, mesmo com o impacto negativo da inflação nos
custos, dos maiores salários e da crise energética. A cervejaria
conseguiu aumentar a receita líquida por hectolitro em 9,1% na
região, por conta de um reajuste de preços e maior participação do
segmento premium no mix de marcas.

Você também pode gostar