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30 de Outubro de 2020
Introdução
O presente artigo tem como objetivo fazer um apanhado da evolução
epistemológica de Tobias Barreto, acompanhado pela Escola do Recife,
desde sua entrada na Faculdade de Direito do Recife, quando ainda era
adepto ao ecletismo espiritualista até a sua adoção do monismo
germânico, que serviu como base para criar seu culturalismo,
característica forte da Escola do Recife.
Resumo
Tobias Barreto foi um sergipano nascido em 7 de junho de 1839, que,
devido aos seus estudos sempre junto à igreja, ingressou na Faculdade
de Direito de Recife aos 25 anos carregado com a filosofia espiritualista
de Cousin. Do qual, posteriormente, se mostra discordante em muitos
pontos, influenciado pelo surgimento de novas ideias no Brasil, o que
acarretará no seu rompimento total com essa corrente filosófica. À
partir disso, o jurista passa por uma transição epistemológica que vai
do positivismo de Comte, embora nunca tenha aderido de forma
integral, até o monismo germânico de Hegel e Heackel, que serviu de
base para o seu culturalismo, característica da Escola do Recife.
[...]
Tendo em alta estima a concepção grandiosa da escola positivista,
fazemos contudo algumas reservas que julgamos importantes; e
não podemos, por conseguinte, declarar-nos seu fiel discípulo.”
(TOBIAS BARRETO, 1869).
Considerações Finais
Podemos identificar, dessa forma, como a transição epistemológica de
Tobias Barreto e suas posturas críticas, influenciaram a Escola do
Recife como um todo. E que sua inquietude intelectual o fez saltar de
correntes filosóficas, as vezes com certa polêmica devido a sua postura
crítica, mas sempre carregando um pouco de uma para a outra, como
numa dialética.
Referências bibliográficas
· Barroso, Marco A. A Influência do Espiritualismo Eclético para
a Filosofia do Brasil.