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IVATUBA - PR
2021
O Alienista é um conto que foi publicado em 1882, pelo autor Machado de Assis, é uma
obra curta, de apenas 36 páginas.
A grande análise que trazemos é o que de fato é ou não loucura, é ou não normal.
Afinal, como caracterizamos e distinguimos o que é normal em uma sociedade com
tantas pessoas de diferentes aspectos, cultura e caráter. E quais as semelhanças entre o
autor e o conto?
Dr. Simão Bacamarte era um médico muito prestigiado aqui no Brasil, mas também no
exterior. Quando decide voltar a sua terra Natal para melhorar e aperfeiçoar seus
estudos. O doutor, mais conhecido como o “alienista” casou com a senhora Evarista,
mulher não tão bonita e gentil, mas na analise dele, ela é perfeita e saudável para ter
filhos.
Com o passar do tempo, ao contrá Simão Bacaparte rio do que ele pensava, sua esposa
não tem filhos. Então ele passa a se dedicar exclusivamente em suas pesquisas e no
avanço da ciência, quanto a loucura. Dr. Bacamarte convenceu ao estado de abrir um
manicômio para que lá eles conseguissem dar abrigo e melhorar a vida daquelas
pessoas, e o Alienista continuaria com a função de estudar cada “louco” até consegui a
cura.
Ao decorrer da obra a história relata que o doutor ficou tão fissurado com os estudos e
casos que nunca tinha visto na vida, que qualquer pessoa que apresentasse alguma
“anormalidade” na concepção dele, tinha que ser internada. O manicômio começou a
ganhar repercussão e ficar famoso, a ponto de vir pessoas de todos os lugares do mundo
para a célebre “CASA VERDE”.
O tão famoso alienista começou a ficar tão imerso e perfeccionista que quando deram
conta, já tinha internado mais da metade da cidade. E o povo começou a buscar
explicações do motivo pelo qual determinados indivíduos foram presos, sendo que eles
eram “normais”. Então aqui começa o grande questionamento do medico de quem
realmente era louco ou não. E o conto termina enunciando que o Dr. Simão Bacamarte
não aguentando a pressão e agora não sabendo mais distinguir o que é ou não normal,
então se interna na “CASA VERDE” deixando sua esposa em prantos. Mas o que mais
importava pra ele naquele momento era estudar buscando a cura para si mesmo.
Referências:
LIMA, Márcio José Silva. História da loucura na obra “O alienista” de Machado de Assis:
discurso, identidades e exclusão no século XIX. Caos, 2011, 18: 141-153.