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GUIA DO EXPERIMENTO:
DISJUNTORES
Sumário
1-Introdução 3
2-Tipos de disjuntores 3
2.1-Disjuntores a Óleo 3
2.2-Disjuntores a gás SF6 4
2.3-Disjuntores a ar-comprimido 4
2.4-Disjuntores a vácuo 5
3-Parte Experimental 6
3.1-Inspeção do Disjuntor 6
3.2-Medição da resistência estática dos contatos de um disjuntor através da ponte
THOMPSON. 8
3.3-Medição de resistência do óleo isolante 11
3.4-Verificação da extinção do arco elétrico, produzido pela abertura de uma chave no
ar e no óleo. 11
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Laboratório de Equipamentos Elétricos – Experimento: Disjuntores
1-Introdução
Este experimento será utilizado como base para que seja possível reforçar a
teoria acerca de disjuntores, vista em sala de aula.
O disjuntor é um dispositivo prioritariamente mecânico e sua principal função
é a interrupção de correntes elétricas de falta tão rápido quanto possível. Além
das correntes de falta, o disjuntor pode interromper correntes nominais de carga,
correntes de magnetização de transformadores e reatores e as correntes capacitivas
de banco de capacitores e linhas em vazio.
O dispositivo trabalha em duas posições: fechado ou aberto, onde o normal
é estar fechado. Quando fechado, o mesmo trabalha como se fosse um condutor
oferecendo passagem da corrente elétrica à carga. Já em aberto, o mesmo isola o
circuito da carga, cessando assim a corrente de falta ou outros tipos de correntes.
Os disjuntores são projetados mecanicamente para abrir mesmo passando
meses na posição de fechado. Isso requer uma atenção especial em seu projeto
mecânico com a redução de massa nas partes móveis.
Existem quatro tipos de disjuntores e essa classificação é dada em função do
meio que estes utilizam para a extinção do arco elétrico em seu interior. São eles:
disjuntores a óleo, a gás SF6, a ar-comprimido e os disjuntores a vácuo.
2-Tipos de disjuntores
2.1-Disjuntores a Óleo
Os disjuntores a óleo são divididos em 2 grupos: os PVO (Pequeno Volume de
Óleo) e o GVO(Grande Volume de Óleo). Sendo que atualmente os GVO´s estão sendo
substituídos e quase já não existem. Os GVO´s são grandes tanques de óleo isolante
que contém em seu interior dois contatos elétricos. O óleo tem a função principal,
neste caso, de separar a parte condutora da terra, bem como a interrupção do arco
elétrico.
Os GVO´s vêm sendo substituídos porque apresentam grandes problemas
principalmente com relação à manutenção uma vez que o seu grande volume de óleo
oferece um risco grande de contaminação ao meio ambiente bem como o custo de
sua troca ou filtragem. Outro fator importante é que para manutenção dos GVO´s o
homem responsável pela manutenção tem que adentrar o tanque, trazendo com isso
riscos a ele, bem como ao equipamento.
O princípio de extinção do arco baseia-se na decomposição das moléculas do
óleo pela energia do arco. Esta decomposição resulta em gases que tem como efeito
refrigerar e aumentar a pressão em torno do arco favorecendo sua extinção.
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2.3-Disjuntores a ar-comprimido
Os disjuntores a ar comprimido utilizam o ar comprimido como meio de
extinção do arco elétrico, isolamento e acionamento dos contatos móveis. Há dois
tipos de câmaras de extinção utilizadas nesses disjuntores: as câmaras de sopro axial
numa única direção e as de sopro axial em duas direções. Nos disjuntores modernos
as câmaras de interrupção estão permanentemente e totalmente pressurizadas. O
sopro de ar inicia-se pela abertura das válvulas de sopro para a atmosfera provocando
o fluxo de ar comprimido no interior das câmaras. O fluxo do ar na região entre os
contatos resfria e alonga o arco. Nos disjuntores de sopro, numa única direção, o fluxo
do ar comprimido para a atmosfera se dá através do contato móvel. Nos disjuntores
de sopro, em duas direções, uma válvula de sopro principal e uma auxiliar são abertas
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para a atmosfera dando origem a um fluxo de ar através dos contatos móvel e fixo.
As boas características dielétricas do ar comprimido e as de interrupção
dos disjuntores a ar comprimido (velocidade e intensidade do sopro) tornam estes
disjuntores adequados a grandes capacidades de interrupção. Os pólos dos disjuntores
a ar comprimido são individuais e de construção modular.
Através de combinações de idênticas unidades de câmara de interrupção,
permite-se sua utilização em diferentes classes de tensão e de capacidades de
interrupção, baseado no princípio de múltipla interrupção com controle da distribuição
da tensão nas várias câmaras de interrupção do pólo. Este arranjo depende do número
de cabeças de interrupção suportadas por uma coluna isolante: formação “T” no caso
da coluna isolante suportar uma cabeça de interrupção com duas câmaras de extinção
ou formação “Y” no caso da coluna isolante suportar duas cabeças de interrupção com
duas câmaras de extinção cada uma delas. Algumas vantagens da construção modular
são:
• Menor número de isoladores de porcelana requerido, uma vez que uma coluna
suporta duas ou quatro câmaras de extinção.
• Peças sobressalentes idênticas para todos os disjuntores.
• Facilidade de montagem.
• Possibilidade de modificações para aumento da capacidade de interrupção ou
da corrente nominal.
2.4-Disjuntores a vácuo
A técnica de interrupção da corrente no vácuo consiste na separação de um
contato móvel de um contato fixo dentro de um recipiente com vácuo, da ordem de
0,00001 TOR (0,00133M/m2).
O objetivo do processo de interrupção é como nos demais tipos de disjuntores,
extinguir o arco na passagem da corrente. O arco será extinto se a energia do sistema
for menor que a dissipada no processo de desionização e assim permanecerá se o
restabelecimento da suportabilidade dielétrica entre os contatos for suficientemente
rápida para suportar a tensão de restabelecimento transitória.
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3-Parte Experimental
3.1-Inspeçãodo Disjuntor
Objetivo
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• Alicate;
Procedimentos
Preencha a tabela 2 de acordo com sua avaliação para cada item descrito, após ter
feito a análise do equipamento.
COMPONENTE SITUAÇÃO
Pintura
Vazamento de óleo
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Mecanismo de acionamento
Medidor de óleo
Contato Móvel
Contato Fixo
Câmara de extinção
Juntas de Vedação
Componentes faltosos
Objetivos:
Esse experimento tem como principal objetivo obter, com precisão, as resistências
estáticas dos contatos de um disjuntor trifásico, assim como familiarizar-se à ponte
THOMPSON.
Materiais utilizados:
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(a)
(b)
Figura 5: a)Ligação interna da ponte b) Esquema de ligação.
Procedimentos experimentais:
Uma ponte de Thompson (também conhecida por ponte de Kelvin) é uma versão
modificada da ponte de Wheatstone, de modo a eliminar o efeito das resistências dos
contatos e dos cabos de ligação do processo de medida, quando se pretende
determinar com rigor resistências de baixo valor (abaixo de 1Ω). Para compensar os
efeitos acima enumerados, esta ponte usa um segundo par de ramos de forma a
compensar o valor das resistências de contato e dos cabos. (Figura 6).
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Tabela3
C1
R (Ω)
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Deve-se tomar cuidado para não tocar nos contatos abertos do megômetro, pois
isto pode gerar uma descarga.
Tabela 4
P1 P2 P3
Objetivo:
Esse experimento tem como principal objetivo mostrar a diferença da
capacidade de extinção de um arco elétrico entre dois meios: o ar e o óleo.
Materiais utilizados:
• Um VARIAC;
• Um transformador 220/1910 V, X0 = 0,358 pu (75 °C), S = 1,15 kVA e 60 Hz;
• Uma chave a óleo;
• Uma chave a ar.
Figura 7
Procedimentos experimentais:
Chave a ar:
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Chave a óleo:
• Monte o arranjo da figura 7, porém utilizando uma chave imersa em óleo.
• Refaça o que foi feito anteriormente para a chave no ar e observe a extinção do
arco elétrico na chave a óleo.
Comente o que foi observado. Qual o método mais eficiente de se extinguir o arco elétrico, no
ar ou no óleo? Explique.
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