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3˚Ano
Universidade Púnguè
Extensão de Tete
2022
Paz Sebastião Gento
Universidade Púnguè
Extensão de Tete
2022
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Índice
1 . Introdução.............................................................................................................. 4
3.1.Observação. ........................................................................................................ 10
3.2.Questionário. ...................................................................................................... 10
3.3.Entrevista ..............................................................................................................10
3.5.População ..............................................................................................................11
3.4.Amostra .................................................................................................................11
1.Introdução
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Portanto, ainda importa a abordar sobre tudo o tema do presente trabalho abordar-se-á
de algumas particularidades aspetuais de alguns tempos gramaticais em Português:
pretérito imperfeito, pretérito perfeito simples e pretérito perfeito composto.
Sendo assim, olhando aos todos tempos gramaticais aqui pressupostos estão envolvidos
no aspecto gramatical. Ora, aspecto gramatical: o contexto gramatical permite construir
novos valores aspectuais a partir do valor aspectual básico (lexical)—a interação de
diferentes, tempos verbais, verbos auxiliares aspetuais, estruturas de quantificação,
advérbios e locuções adverbiais permite representar situações acabadas e não acabadas ,
iterativas, habituais e genéricas. E, com objecto de estudo estudar as diferentes maneiras
sobre tudo como se comportam os tempos gramaticais em Português, na perspectiva
aspecto gramatical.
Aspecto Gramatical: traduz uma forma de perspectivar uma dada situação a partir de
elementos linguísticos contidos na frase, como os tempos verbais, advérbios e locuções
adverbiais temporais, ou verbos de operação aspectual, verbos auxiliares, modificadores
(começar a, deixar de etc).
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O primeiro destes exemplos mostra que o evento ler o jornal perdeu a sua culminação e,
ao mesmo tempo, a chegada da Joana está incluída no tempo de ler o jornal, que pode
ter continuado para além da chegada. Com os estados, tendo em conta os adverbiais das
frases (2)-(3), verifica-se que, preferencialmente, no primeiro caso há uma sobreposição
temporal entre os dois intervalos e que no segundo destes exemplos o adverbial está
incluído no intervalo de estar doente.
Verifica-se que nos dois primeiros exemplos deste grupo o ponto de perspectiva
temporal é o tempo da enunciação, através de neste momento e desde ontem (até agora),
mas em (4) pode haver uma projecção para um futuro (iminente), eventualmente
articulado com uma condicional, enquanto em (5) o uso do imperfeito indica que o
estado descrito (estar à espera) já não é relativamente no momento da enunciação. Nos
outros dois exemplos o ponto de perspectiva temporal é um tempo posterior ao da
enunciação, estabelecidos, num caso, pela condicional e, no outro, pelo advérbio
amanhã.
Estas observações permitem considerar que o imperfeito não denota sempre um tempo
do passado, mas que pode também expressar modalidade.
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É claramente um tempo do passado, embora não seja perfectivo na medida em que não
determina na maior parte dos casos a existência de um estado consequente. É, no
entanto, sempre terminativo, isto é, marca um momento em que um estado ou evento
terminou, podendo só nos casos em que há culminação inferir-se um estado
consequente, como em (8)-(9): “a carta está escrita” e a “corrida está ganha”. Vejam-
se os seguintes exemplos:
(12) Quando a Maria voltar da viagem daqui a um mês, já o Rui concluiu o há uma
semana.
Quando ocorre uma sucessão de frases no pretérito perfeito, estamos perante uma
sucessão de evento e neste caso considera-se que cada uma das ocorrências serve de
ponto de referência para seguinte, como em (13).
(16) O Rui tem escrito uma carta/? a carta/ cartas todos os dias.
Os dois primeiros exemplos mostram o contraste dos modos, tornando claro que só no
indicativo é possível uma leitura de iteratividade. (16) revela que a natureza do
complemento é pertinente, enquanto (17)-(19) tornam evidente a necessidade de um
adverbial. Por outro lado, (20) apresenta só uma leitura temporal, não necessitando de
qualquer expressão adverbial de quantificação. Caso esta ocorra, como, por exemplo
“todos os meses”, então é possível considerar várias ocorrências delimitadas do estado
de doença. Em contextos mais alargados alguns destes exemplos podem ocorrer sem um
adverbial de quantificação, que, no entanto, se infere.
Está leitura de iteratividade perde-se também se o ponto de perspectiva temporal não for
o momento da enunciação:
(22) Quando a Rita chegar a casa da avó, já o Rui tem lido o jornal *todos os dias.
Quanto aos estados, a leitura iterativa não ocorre naturalmente porque se está perante
um tipo de situação que não é delimitada por natureza, não havendo nem completude
nem terminação. No entanto, podem ocorrer estados no pretérito perfeito composto com
adverbiais de quantificação temporal e nesse caso o efeito de iteratividade ocorre em
virtude dos adverbiais, sendo só possível com alguns tipos de estados, nomeadamente os
faseáveis, por ser possível atribuir-lhes delimitações temporais:
Em suma, o pretérito perfeito composto tem uma informação temporal diversa de outros
tempos passados e pode, sob certas condições, desencadear um estado iterativo,
nomeadamente com evento.
3. Capítulo II -Metodologia
Para a maior credibilidade dos factores que influenciam esta problemática, utilizou-se o
método de observação directa ou entrevista, observação e questionário que permite lidar
o caso-realidade de forma quantitativa relacionada os dados, e os dados serão recolhidos
a partir de fonte orais e escritas e a pesquisa bibliográfica.
Quanto a ideia acima exposta, este método usou-se na tentativa de fornecer uma
descrição, discussão das ideias de vários autores patente neste trabalho.
3.1.Observação
De acordo com MARCON & LAKATOS (2009), a observação directa é uma técnica de
recolha de dados para conseguir informações utilizando sentidos na obtenção de
determinados aspectos da realidade. Não consiste apenas em ver e ouvir, mas também
em examinar factos ou fenómenos que se deseja estudar.
Com base nesta técnica, o autor observou durante a assistência das aulas e planificação
das aulas que os alunos ainda têm problema na distinção de alguns tempos gramaticais
em Português.
3.2.Questionário
Para esta pesquisa foi usada esta técnica que consistiu na elaboração do questionário
para entrevistar os 10 alunos ao nível de recolha de dados sobre como é que os mesmos
implementam alguns tempos gramaticais em Português na escola.
3.3.Entrevista
Para GIL (1989), define entrevista como sendo uma técnica que o entrevistador se
apresenta frente ao entrevistado e lhe formula perguntas com objectivo de obtenção de
dados que interessa a investigação. Na concretização deste trabalho o autor
entrevistará aos alunos para saber-se sobre o processo de distinção de alguns tempos
gramaticais em no processo de ensino-aprendizagem nas escolas.
Mediante nestas perguntas quer salientar-nos que 25% acertaram e 75% não acertaram
porque os professores não explicam-lhes passo a passo para eles entenderem sobre os
tempos gramaticais em Português. A partir deste depoimento a análise feita, pode se
concluir que há despacho no processo de ensino-aprendizagem por parte dos
professores.
3.5.População
Portanto como acima está referida importa-nos dizer que na zona na qual pesquisei tem
10 alunos dos quais estudam nas escolas diferentes e também outros no curso diurno e
outros noturno..
3.4.Amostra
Quanto a esta questão o objectivo é trazer uma discussão e análise dos resultados
recolhido na entrevista feita numa simples comparação com que já conhecida do
problema levado.
Seguem-se as questões dirigidas aos alunos das diferentes escolas, por várias razões
alheias a nossa vontade não fora possível contactar os respectivos elementos:
professores e inclusive o director. Mas alguns dos alunos da minha zona de diferentes
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escolas. Hei-de salientar que como mostra foi possível entrevistar um universo de 10
alunos que a seguir apresentaram as respectivas respostas.
5. Considerações finais
E ainda, importa salientar que existem alguns dos alunos que não têm o domínio da
distinção de alguns tempos gramaticais em Português e gostaria que os professores da
língua portuguesa levassem parte de sempre ensinar aos alunos de modo que dominem
sobre alguns tempos gramaticais em Português.
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6. Referência Bibliográfica
Gil, A.C. Como elaborar projecto de pesquisa , 4ª edição, São Paulo: Atla, 2008.
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