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N
dos e teses da administração científica. Os avanços do co-
nhecimento da administração se deram, atéentão, através este livro se buscam as fundamenta- uma apreensão da discussão sobre a Administração como
de métodos buscados na camisa-deforça da ciência como arte e como ciência, e, em segundo lugar, dar conta da dis-
ções metodológicas e teóricas do con- cussão dos referidos autores acerca do objeto e do mé-
desenvolvida no século XIX ou através de proposições sin-
gulares e casuísticas que têm servido para extrapolações, ceito de um novo campo do conheci- todo de investigação no campo da Administração.
infelizmente aceitas como conclusivas. Neste momento, Dada a interdisciplinaridade na investigação do conhe-
este livro marca o resultado de reflexões que levam a con- mento: a Administração Política. Nele se fazem cimento, a pesquisa foi orientada para alargar o campo
ceitos inovadores, cuja utilização amplia bastante o cam-
po investigativo da administração".
a discussão da Administração como arte e como investigativo para outras áreas, a exemplo, sobretudo, da
economia política. A pergunta inicial era saber qual das
Desse modo, a nossa expectativa é que os trabalhos de in- ciência e a discussão de autores considerados vertentes da abordagem política da economia poderia
vestigação apontados acima estejam concluídos em dois/ melhor contribuir para a construção do conceito de Admi-
clássicos acerca do objeto e do método de in-
três anos para que fiquem, assim, estabelecidas as estru-
turas teórico-metodológicas básicas para a investigação no vestigação no campo da Administração.
Fábio Guedes Gomes nistração Política, o que nos levaria a compreender, fun-
damentalmente, a essência do modelo de gestão das
relações sociais de produção. Desse modo, procurou-se
novo campo de conhecimento que denominamos de Admi-
nistração Política. Eduardo Costa Pinto ancorar essa abordagem na análise dos economistas con-
siderados ”rebeldes” ou “desgarrados” da chamada eco-
nomia convencional. Esses economistas estão agregados
REGINALDO SOUZA SANTOS
ORGANIZADORES nas escolas institucionalista, gerencialista e regulacio-
organizador nista. A primeira desloca o foco da análise do indivíduo
para as instituições e tem como principais representantes
Thorstein Veblen, Gunnar Myrdal, Charles Lindblom e
Douglass C. North. A segunda tem origem no institucio-
nalismo e defende a tese de que há uma tendência de
longo prazo para a condução dos técnicos e gerentes como
ISBN: 85-85148-27-6 classe dominante, tendo como principais representantes
segue
EDIÇÕES MANDACARU
FUNDAÇÃO ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO UFBA
“(DES)ORDEM E REGRESSO”
O AJUSTAMENTO NEOLIBERAL NO BRASIL
“(DES)ORDEM E REGRESSO”
O PERÍODO DE AJUSTAMENTO NEOLIBERAL
NO BRASIL, 1990-2000
Prefácio de
ROSA MARIA MARQUES
EDIÇÕES MANDACARU
São Paulo, 2009
Co-edição
Prefácio . . . . . . . . 13
— ROSA MARIA MARQUES
Apresentação . . . . . . . . 19
PRIMEIRA PARTE
CAPITALISMO E INSERÇÃO PASSIVA BRASILEIRA . . 31
Capítulo 1
Capitalismo contemporâneo e suas dimensões constitutivas . 33
— EDUARDO PINTO & PAULO BALANCO
Capítulo 2
Anti-reformismo, estabilidade e desarticulação social: espectros
de um republicanismo oligárquico . . . . 80
— NELSON DE OLIVEIRA
Capítulo 3
As aporias do liberalismo periférico: comentários à luz dos gover-
nos Dutra (1946-1950) e Cardoso (1994-2002) . . . 126
— PEDRO PAULO ZALUTH BASTOS
Capítulo 4
Poder potencial, vulnerabilidade externa e hiato de poder do Bra-
sil . . . . . . . . . 157
— REINALDO GONÇALVES
9
SEGUNDA PARTE
ESTADO, POLÍTICA ECONÔMICA E MUDANÇAS ESTRUTU-
RAIS: PLANO REAL E INSTABILIDADES CRÔNICAS
Capítulo 5
A controveritda crise fiscal brasileira . . . . 157
— REGINALDO SOUZA SANTOS
— ELISABETH MATOS RIBEIRO
— MÔNICA RIBEIRO
— THIAGO SANTOS
— VINÍCIUS COSTA
Capítulo 6
Estado capitalista, Plano Real e acumulação financeira . . 204
— FÁBIO GUEDES GOMES
Capítulo 7
Endividamento público e arrocho fiscal na macroeconomia de
FHC e de Lula . . . . . . . 234
— C A R L O S E D U A R D O C A R VA L H O
Capítulo 8
Política econômica do governo Lula e os limites do crescimento. 252
— LUIZ FILGUEIRAS
— EDUARDO PINTO
Anexos . . . . . . . . . 285
Referências . . . . . . . . 307
TABELAS
GRÁFICOS
PREFÁCIO
H
ouve um tempo em que essas palavras, impressas em cartazes
coloridos, eram avidamente procuradas pelos trabalhadores, du-
rante as assembléias do final dos anos 1970 e no início dos anos
1980. Depois, as legendas foram mudadas, pois estava em curso a constru-
ção do “sonho” que tomou o nome de Partido dos Trabalhadores (PT).
Passados vinte e dois anos de sua fundação, eis que o PT, em 2002, final-
mente, elegeu Lula para presidente da República. O sonho, antes de al-
guns, havia sido adotado por 53 milhões de brasileiros, que viam na elei-
1
Gushiken, membro dirigente da oposição do Sindicato Bancário de São
Paulo e Osasco, participou com destaque da histórica greve da categoria deflagrada
em junho de 1979. Tanto Gushiken como Berzoini foram presidentes do Sindicato
dos Bancários de São Paulo e Osasco.
A
de cerca de três décadas (anos dourados) da
E TA P A E X P A N S I VA
economia capitalista desacelerou-se em meados dos anos
1970. Desde então, o sistema econômico passou a conviver
com significativa redução da lucratividade e dos níveis de acumula-
ção produtiva proporcionados pelas estratégias de saída “interna” à
crise estrutural da década de 1970. Em paralelo, como conseqüências
típicas dos processos recessivos, a redução das taxas de investimento e
crescimento foi acompanhada de resultados sociais amplamente ne-
gativos. Evidente que esse processo não ocorreu em todos os espaços
societários. A expansão capitalista em algumas economias asiáticas,
sobretudo em países como a China e a Índia, foram exceções, casos
emblemáticos de uma “modernização” na qual o sistema de acumu-
lação encontrou condições de exploração de mão-de-obra barata e
uma sociedade disposta a enfrentar os desafios da disputa interestatal
nas relações econômicas internacionais.
Destaca-se, por outro lado, o aumento do desemprego e seu cará-
ter crônico, notadamente nos países avançados da Europa Ocidental,
na América Latina e também nos EUA. Articulado ao momento de
crise econômica, percebeu-se no período analisado dois movimentos
político-econômicos relevantes para o entendimento dessa nova di-
nâmica capitalista, quais sejam: o esforço de manutenção da supre-
macia norte-americana e a queda do bloco socialista.
Esse cenário, no qual esteve presente uma combinação de queda
das taxas de lucros combinadas com um processo de superprodução
19
— OS ORGANIZADORES
CAPITALISMO
E INSERÇÃO PASSIVA BRASILEIRA
E D U A R D O C O S TA P I N T O
PAULO BALANCO
A
F I N A L I D A D E D E S T E C A P Í T U L O é efetivar uma análise das trans-
formações recentes do capitalismo, procurando situá-las como
resultados do processo dialético das leis de movimento e re-
produção do valor. Procurar-se-á explorar uma linha de caracteriza-
ção do cenário capitalista contemporâneo desde o pós-Segunda Guerra
até os dias atuais, à luz de alguns conceitos e realidades fundamentais
hoje exaustivamente discutidos, dentre os quais o processo de rees-
truturação produtiva, a dinâmica da globalização financeira, o papel
do Estado-nação e a extensão atual da crise e suas origens constitutivas
na década de 1970.
Esta iniciativa, ao mesmo tempo, enseja o tratamento deste obje-
to em contraponto às elaborações econômicas e políticas surgidas
nos anos recentes dando conta de um quadro novo e potencialmente
positivo que se estaria materializando a partir das transformações do
capitalismo. Entretanto, não comungamos com a tese de que nada
mudou na relação tanto entre capital e trabalho como entre as frações
do capital; sendo assim, esta análise é efetuada tendo em vista impor-
tantes modificações na estrutura da produção e nas funções do Estado
capitalista.
Para esse propósito, considerando o grau de complexidade que
cerca tal problemática, adota-se o constructo de que as transformações
recentes tiveram origem no combate (saídas “internas”) à crise estru-
tural do capital dos anos 1970. Tais novidades, na verdade, são resulta-
dos do movimento contraditório entre capital e trabalho, que, por sua
33
O enfrentamento da crise:
reestruturação produtiva e globalização financeira
como contra face do mesmo fenômeno
A guisa de conclusão
Notas
1
“A essência do New Deal era a idéia de que os grandes governos
deveriam gastar com liberdade para conquistar a segurança e o progres-
so. Assim, a segurança do após-guerra exigiria certa liberdade de desem-
bolsos por parte dos Estados Unidos, a fim de superar o caos criado pela
guerra. [. . .] A ajuda aos [. . .] países pobres teria o mesmo efeito dos
programas de bem-estar social dentro dos Estados Unidos — dar-lhes-ia
segurança para superar o caos e impediria que eles se transformassem
em revolucionários violentos” (Schurmann, 1974, p. 67, apud Arrighi,
1996, p. 285).
2
O programa de recuperação americana (New Deal) não conseguiu
retomar inicialmente (1933-1938) os investimentos privados no mon-
tante esperado, em virtude das baixas expectativas de expansão dos
mercados, configurando-se em um fracasso parcial num primeiro mo-
mento. Na verdade, a retomada da acumulação nos Estados Unidos teve
forte vinculação à economia de guerra e ao processo de reconstrução da
Europa no pós-guerra (Mandel, 1985). Apesar de certo fracasso inicial,
as diretrizes do New Deal de maior intervenção e regulação estatal sobre
os mercados, além de uma nova forma de controle social, tornaram-se o
eixo da acumulação capitalista entre o pós-Segunda Guerra e a crise da
década de 1970.
3
Entre 1950 e 1970, a taxa de lucro líquido do setor manufatureiro,
em média anual, foi de 24,3% nos EUA, de 23,1% na Alemanha e de
40,4% no Japão (Brenner, 2003).
4
A grande empresa teve, ao longo de quase todo o século XX, o
binômio taylorista/fordista como a expressão dominante da gestão da
produção e seus respectivos processo de trabalho. Tal arranjo da produ-
CAPÍTULO 2
ANTI-REFORMISMO, ESTABILIDADE
E DESARTICULAÇÃO SOCIAL: ESPECTROS DE
UM REPUBLICANISMO OLIGÁRQUICO
NELSON DE OLIVEIRA
A
S D I V E R S A S T E N TAT I VA S de pôr na agenda política nacional a
necessidade de debelar o latifundismo histórico, tal como her-
dado do antigo sistema colonial das sesmarias, foram quase
sempre vetadas ou impedidas por forças e alianças fortemente con-
servadoras que, além de permanentemente se recusarem a aceitar
qualquer aceno a reformas em geral como uma necessidade verda-
deira, desde muito cedo trataram de embutir a reforma agrária mais
especificamente no rol das propostas tidas como não apenas irrealis-
tas, mas, até ironicamente, insensatas. O veto e a insistência na recusa
foram a contrapartida mais evidente da defesa incondicional que passa
a ser efetuada da grande propriedade, convertida mediante hábil con-
travenção ideológica, de fonte problemática em fator de equilíbrio
social e garantia de frágil e permanentemente ameaçada unidade
nacional. E, ao mesmo tempo, numa das mais importantes justifica-
tivas apresentadas por esse leque de forças, unindo as maiores ex-
pressões do latifundismo e dos negócios comerciais, para as suces-
sivas manobras de descaracterização das lutas sociais que passam a
assolar o País desde os seus primórdios constitutivos. Por meio dessas
manobras, não apenas a grande propriedade teria conseguido per-
manecer praticamente ilesa, mas resistido ferrenhamente às pres-
sões contra a sua sobrevivência — da Colônia à Independência, ou
da Monarquia à República —, terminando por se consolidar como
uma das mais importantes retaguardas dos diferentes regimes so-
ciopolíticos desde então implantados, independente de qual tenha
80
Um hibridismo singular
Antecedentes do contra-reformismo
Continuísmo anti-reformista
Reflexões finais
Notas
1
Impressiona, no caso, como os grandes conflitos que aqui grassaram
desde a fase colonial vinham tendo como pano de fundo não a proble-
mática da terra, como se esta não existisse, mas interesses contrariados
de certos grupamentos vinculados a um incipiente capital comercial.
Pode-se tomar como exemplo, as revoltas em Pernambuco, no Maranhão
ou no Pará, na primeira metade do século XIX, para não citar outras mais
significativas. Em todas elas foi predominante o silêncio em relação à
existência de uma questão de natureza fundiária, com ressalva apenas
para seus interesses contrariados.
2
A estratégia dominante dos conservadores do Império e dos novos
republicanos foi silenciar sobre as principais implicações de um refor-
ma institucional no País. Os discursos parlamentares de Joaquim Nabuco
revelam a habilidade de uma figura importante do período, preocupada
com as mudanças no mundo e a adaptação do País à modernidade do
capital, cujo tipo-ideal eram os Estados Unidos da América, mas que
nem sequer se referia à reforma agrária quando tratava de reformas,
mesmo quando se mostrava arredio à aceitação da escravidão. É certo que
chega a suspeitar da relação entre uma coisa — a grande propriedade —
e outra — a escravidão —, mas prefere vislumbrar na descentralização
do poder, com o fim da escravidão, a condição para uma modernização
efetiva do país, uma modernização que, ressalte-se, prescindia de qual-
quer reforma que se traduzisse numa alteração dos critérios de apropri-
ação fundiária. A modernização da grande propriedade estava à frente
de qualquer proposta de seu desmonte estrutural. Ver Nabuco (1949).
3
O discurso em defesa da racionalidade, como exposto por André
Rebouças, por volta da segunda metade do século XIX, amigo e corres-
pondente de Joaquim Nabuco, faz parte desse conjunto de iniciativas
não tão disseminadas. De qualquer modo, foi pioneiro na defesa da
centralização como condição para a eficiência, criticando a grande pro-
priedade escravocrata, por ineficiência, defendendo a divisão da grande
propriedade em pequenas explorações nucleadas por uma fazenda cen-
tral. Para ele, “[. . .] o princípio da centralização agrícola se transformará
em princípio da centralização industrial [. . .]” (Rebouças, 1883, p. 6).
4
Não é de pouca importância o fato de, no momento em que o
ocorre a segunda revolução tecnológica, no segundo quartel do século
XIX, crise que assume perfil característicos de uma crise de preço em
virtude da superoferta de alimentos, o Brasil encontrava-se ainda sob a
dominação de relações escravocratas.
CAPÍTULO 3
AS APORIAS DO LIBERALISMO PERIFÉRICO:
COMENTÁRIOS À LUZ DOS GOVERNOS DUTRA
(1946-1950) E CARDOSO (1994-2002)1
V
Á R I O S T E Ó R I C O S L I B E R A I S alegaram que experiências de inter-
venção estatal na América Latina, visando o desenvolvimento
industrial de economias agrárias exportadoras a partir da dé-
cada de 1930, resultaram de projetos “artificiais” liderados por políti-
cos populistas, elites predadoras de renda e ideólogos (sobretudo eco-
nomistas) movidos, no fundo, por interesses particulares.
Para políticos, o interesse da popularidade rápida e, sobretudo,
irresponsável; para empresários, lucratividade fácil, protegendo-se da
competição estrangeira e predando recursos públicos; para econo-
mistas, reputação, influência e cargos bem-remunerados no Leviathan
em expansão veloz, descontrolada e ineficiente.
Intervenção estatal, ideologia antiliberal, projeto “artificial” de
desenvolvimento. A suposição implícita dos críticos liberais desta
tríade é que eles, sim, conheceriam o curso “natural” de desenvolvi-
mento distorcido por essa conjunção de interesses escusos; pois é por
referência a um curso presumidamente “natural” de desenvolvimen-
to que a “estratégia artificial” é criticada.
A defesa do liberalismo nestes países periféricos, porém, enfren-
ta algumas aporias. Como saber qual o curso “natural” que deveria ter
sido seguido, caso interesses inconfessáveis não tivessem desviado
regiões inteiras do rumo correto?
Como este “reino da natureza” não foi experimentado historica-
mente, sua existência (metafísica) não poderia ser, ela sim, o produto
“artificial” da imaginação de teóricos liberais? Teóricos estes que,
126
A opção liberal
A opção liberal
Crise e reversão
Considerações finais
Notas
1
Texto publicado originalmente na revista Economia e Sociedade,
Campinas, vol. 12, n.o 2(21), pp. 245-74, jul.-dez. 2003.
2
Argumentos apresentados de maneira mais ou menos integrada
por autores como Balassa (1982; 1983); Bhagwati (1985); Ranis & Orrock
(1985) e Balassa & Williamson (1987). Exemplos brasileiros do argu-
CAPÍTULO 4
PODER POTENCIAL, VULNERABILIDADE
EXTERNA E HIATO DE PODER NO BRASIL
REINALDO G ONÇALVES
A
P E R C E P Ç Ã O de que o Brasil é um gigante, um verdadeiro Golias,
é bastante difundida, tanto no País como no exterior. Essa gran-
deza também é a causa de liberdades poéticas e desvarios polí-
ticos. Na sua belíssima Canção do Exílio de 1846, Gonçalves Dias toca
o coração de todos os brasileiros com o verso exuberante: “Nosso céu
tem mais estrelas, nossas várzeas têm mais flores, nossos bosques têm
mais vida, nossa vida mais amores”.
Outro gênio da literatura, Lima Barreto, criou um dos mais ex-
pressivos personagens do romance brasileiro, Policarpo Quaresma, o
grande patriota. Para o major Quaresma “a nossa terra tem os terre-
nos mais férteis do mundo [. . .]” (Barreto, 1915, p. 11).
Parte substantiva da percepção a respeito do Brasil-Golias (Bra-
sil-baleia ou Brasil-transatlântico) advém da extraordinária base de
poder do País. Esse é um fato inegável: o Brasil tem um peso específico
no cenário internacional em decorrência de uma evidente base de
poder. Essa base dá ao Brasil elevado poder potencial.
Entretanto, tanto a realidade nacional como a realidade dos pro-
cessos, relações e estruturas do sistema internacional mostram a cla-
ra “desimportância” do País. Por um lado, o Brasil sofre recorrente-
157
Hipóteses
Conceitos básicos
Metodologia
IPE = 1 – IVE
IPP
IHP = – 1 x 100
ˆ IPE
Valores positivos do IHP indicam que o país tem um poder efeti-
vo inferior ao seu poder potencial. E, quanto mais elevado for o poder
potencial e menor o poder efetivo, mais elevado é o hiato de poder do
país em questão.
A base de dados inclui informações provenientes de duas fontes,
o Banco Mundial e a Conferência das Nações Unidas para Comércio
e Desenvolvimento (Unctad). A base de dados do Banco Mundial
compõe-se de 152 países. Com essa base é calculado o Índice de Poder
Potencial, mas em razão da falta de dados completos foram excluídos
treze países. Para o cálculo do Índice de Vulnerabilidade Externa é
necessário excluir um outro conjunto de 26 países. Nesse último caso
são excluídos os países que não dispõem de pelo menos três indicado-
res em cada uma das dimensões de vulnerabilidade externa analisa-
das. A amostra final consta, então, de 113 países e cada um desses
países tem pelo nove indicadores. No Quadro 2 (em anexo) estão
explicitadas as fontes de dados de todos os indicadores.
Ainda como questão metodológica, cabe destacar que o índice
normalizado usado nesse estudo é muito sensível aos valores máxi-
mo e mínimo de cada indicador. Portanto, deve-se ter cautela com os
outliers. Para se resolver esse problema foi necessário definir um crité-
rio para se encontrar os valores máximo e mínimo de cada indicador.
Após inspeção visual dos dados, decidiu-se desprezar os três maiores e
os três menores valores de cada variável para se encontrar os valores
máximo e mínimo.
Análise empírica
Resultados e implicações
O
O B J E T I V O D E S T E C A P Í T U L O é analisar como ficou a situação
financeira do Estado brasileiro com o esgotamento dos ins-
trumentos que potencializaram a expansão econômica a
partir das reformas institucional e financeiro-bancária, implemen-
tadas durante a vigência do Plano de Ação Econômica do Governo —
Paeg. As análises correntes dão conta de que a crise da economia
brasileira, a partir dos anos 80 do século passado, decorre única e
exclusivamente da crise fiscal do Estado — daí emerge a necessidade
de serem empreendidas reformas no seu interior direcionadas para o
equilíbrio das contas públicas. Sem embargo, considera-se impres-
cindível avançar na análise dos aspectos determinantes do que co-
mumente se denomina de crise fiscal. Em vez de vê-la relacionada
apenas com a política macroeconômica, com excessivo nível de gasto
público e com as deficiências inerentes ao sistema tributário, passa-
se, também, a compreendê-la no contexto da concorrência entre na-
ções e entre capitais líderes e rivais e que está levando a um acelerado
processo de centralização e concentração de capitais.
Desse modo, a discussão da crise do padrão de financiamento da
economia brasileira, estruturado a partir das reformas institucionais
dos anos 1960, desdobra-se em duas questões centrais: 1) De que
maneira a opção adotada para a inserção da economia brasileira no
175
Considerações finais
Notas
1
A importância dos gastos estatais como barreiras à depressão foi
mostrada minuciosamente por Minsky na Parte II: Economic Experience
do seu livro Stabilizing un Unstable Economy (1986, pp. 13-95).
2
Esse caráter financeirizado do orçamento público ganha contor-
nos mais nítidos com as recentes crises cambiais do México (1994) e
particularmente dos tigres asiáticos (em 1997/1998), do Brasil (em
1999) e da Argentina (em 2001), quando os tesouros nacionais, pelos
bancos centrais e o FMI, têm evitado insolvências generalizadas, garan-
tindo a liquidez das economias nacionais e dos agentes econômicos.
3
De logo, devemos dizer que esse indicador é desprovido de qual-
quer conteúdo que possa servir de orientação da política macroeconômica,
a exemplo dos índices de crescimento, de distribuição de renda, etc.;
apenas interessa aos credores do Estado (os rentistas aplicadores em
títulos da dívida pública) para uma avaliação, a qualquer momento, da
real capacidade deste — o Estado — de distribuição de dividendos aos
CAPÍTULO 6
ESTADO CAPITALISTA, PLANO REAL
E ACUMULAÇÃO FINANCEIRA1
N
E S S A P A R T E D O L I V R O discutimos os elementos centrais da
política econômica do Plano Real. O objetivo geral é
desmistificar o debate de que a crise do Estado brasileiro e
sua incapacidade de avançar em suas políticas públicas derivam do
esgotamento de sua capacidade de financiamento. Ou seja, que o
Estado encontra-se numa grave crise fiscal e a reversão de tal situação
só é possível por meio de um recessivo ajuste fiscal e equilíbrio das
contas públicas. Pelo contrário, assumimos a posição de que o Estado
brasileiro não enfrenta uma crise fiscal e que sua capacidade de finan-
ciamento não está esgotada. O problema central encontra-se na
vulnerabilidade do balanço de pagamentos e no manejo da política
de câmbio, juros e metas de inflação. Isto proporciona um endivi-
damento público crescente e uma transferência de renda pública para
o sistema financeiro. Destarte, a busca por superávits primários cons-
tata a capacidade de equilíbrio orçamentário do setor público, bem
como sua incapacidade política de desvencilhar a dinâmica da dívida
pública dos desequilíbrios do balanço de pagamentos e, sobretudo,
dos interesses rentistas.
Temos o propósito, portanto, de qualificar melhor as razões da
redefinição dos objetivos das políticas públicas sob responsabilidade
do Estado. Não tem sido difícil observar a realidade social brasileira e
identificar a falência de alguns serviços públicos básicos. Por outro
lado, encontramos o Estado se desdobrando para atender os interes-
ses de certos grupos hegemônicos por meio de políticas públicas ex-
206
Fonte: BCB.
Fonte: BCB.
À guisa de conclusão
Notas
1
Esse capítulo é parte do trabalho de doutoramento que o autor
está desenvolvendo no âmbito do Núcleo de Pós-Graduação em Admi-
nistração da Universidade Federal da Bahia. Uma versão preliminar do
capítulo foi apresentada no I Encontro de Administração Pública e
Governança, realizado no Rio de Janeiro, entre os dias 17 e 19 de no-
vembro de 2004.
Nota
1
Este capítulo é uma versão atualizada de “Finanças públicas e
estabilização no Plano Real: uma reinterpretação” (Carvalho, 2004b).
2
Adota-se aqui a tese de Tavares (1993, p. 77): a estabilização su-
põe que o financiamento do setor público disponha de autonomia sufi-
ciente para absorver flutuações do balanço de pagamentos.
3
Uma análise crítica do sucesso da política antiinflacionária está
em Andrei (2000).
4
Para uma análise mais detida das finanças públicas nos primeiros
anos do Plano Real, ver Carvalho, 2000.
5
Para a caracterização do governo Lula como neoliberal, ver Carva-
lho, 2004.
6
Em março de 1990, na posse do presidente Fernando Collor de
Mello, um drástico programa de estabilização restringiu a liquidez da
maior parte da dívida mobiliária federal por um prazo médio de dois
anos, durante os quais os títulos retidos renderiam juros de 6% ao ano
mais correção monetária, muito abaixo dos juros praticados antes e de-
pois do bloqueio. Os valores foram bloqueados depois da incidência de
um imposto punitivo e sem receber parte dos juros e correção monetária
correspondentes aos primeiros dias de março. Houve ainda medidas
fiscais que permitiram a geração de expressivo superávit primário na-
quele ano. Para uma discussão geral do programa, ver Carvalho, 1996a;
para uma análise das medidas fiscais, ver Villela, 1991, pp. 25-32.
7
“[. . .] o ajustamento fiscal deve ser entendido como um processo
longo, iniciado em 1990 e que, no começo de 1994, ainda não fora
completado, mas para cuja conclusão falta um esforço relativamente
modesto em relação à queda do déficit operacional ocorrida entre 1989
e 1993” (Barbosa & Giambiagi, 1995, p. 522).
8
O debate sobre os riscos de descontrole no crescimento da dívida
pública também produziu avaliações otimistas (Giambiagi, 1996) e
pessimistas (Furuguem, Pessoa & Abe, 1996), com base em argumentos
discutidos adiante.
Comentários finais
A dívida pública
CAPÍTULO 7
ENDIVIDAMENTO PÚBLICO E ARROCH0 FISCAL
NA MACROECONOMIA DE FHC E DE LULA1
C A R L O S E D UA R D O C A R VA L H O
CAPÍTULO 8
EPOLÍTICA ECONÔMICA DO GOVERNO LUL A
E OS LIMITES DO CRESCIMENTO1
LUIZ FILGUEIRAS
EDUARDO COSTA PINTO
O
presente capítulo trata da dinâmica macroeconômica da
economia brasileira nos dois governos FHC (1994-2002)
e nos dois primeiros anos do governo Lula (2003-2004), à
luz das políticas econômicas que foram implementadas, tendo por
objetivo responder as seguintes questões:
1. O que mudou no cenário internacional e na política e na econo-
mia do País, a partir do governo Lula, que permita acreditar que a estra-
tégia até aqui seguida, de manutenção e aprofundamento das mesmas
políticas econômicas anteriormente adotadas, possa obter a estabilida-
de macroeconômica necessária para a retomada do crescimento sus-
tentado; êxito este que os dois governos FHC não lograram alcançar?
2. Houve alguma mudança estrutural na competitividade do País
e na pauta de suas exportações, que venham a permitir superávits
significativos duradouros na balança comercial?
3. A política de câmbio flutuante é condição suficiente para aco-
modar os impactos das crises cambiais, permitindo o manejo ade-
quado e a autonomia relativa necessária à política monetária?
4. Há possibilidade de se reduzir a dívida pública, ou pelo menos
reduzi-la como proporção do PIB, a partir da obtenção de elevados
superávits fiscais primários?
5. Em resumo, com a adoção dessa estratégia, há possibilidade
real de se reduzir, estruturalmente, a vulnerabilidade externa do País
e a fragilidade financeira do setor público; substituindo-se o predomí-
nio da lógica rentista pela lógica produtiva?2
252
-1
-0,55
-0,90
-1,21
-2 33,3 34,4
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 30,0 30,6
Fonte: IBGE. 1994 1995 1996 1997
Fonte: Bacen.
PME PED
19,3 19,9
19,0 18,7
18,2 17,6 17,6
16,0
15,2 14,6 15,1
14,2 14,1
Fonte:13,2
PME/PED. Obs.: Os valores de 2003 e 2004 da PME não podem
12,6ser comparado com os anos
11,7 anteriores da PME, uma vez que ocorreu mudança na metodológica.
8,6 8,3 8,4
7,5
6,5 6,3 6,6 6,4
5,5 5,7 5,4 Em
5,2 suma, com exceção da estabilidade monetária — que, poste-
riormente, em 1999 e em 2002 também evidenciou, mais explicita-
mente, suas dificuldades —, o desempenho da economia brasileira
1991 1992 1993 1994primeiro
no 1995 1996governo
1997 1998FHC
1999mostrou-se
2000 2001 2002 2003ruim,
muito 2004 tendo culminado,
9 6 ,5
Sald o Ex po rtação d e b en s Im p or tação de b e ns
7 3,1
58 ,2 60 ,4 6 2 ,8
5 3 ,0 51 ,1 5 5,1
46 ,5 4 7,7 4 8,0
48 ,3
5 9 ,7 5 7 ,7 3 3 ,7
5 3,3 5 5,8 55 ,6 4 7 ,2
50 ,0 4 9,2 2 4,8
13 ,1
-1 ,2 - 0,7 2 ,6
-3 ,5 -5 ,6 -6,8 -6 ,6
96
97
98
99
00
03
04
95
01
02
19
19
19
19
19
20
20
20
20
20
Fonte: Funcex.
4.051
-1.811
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
-7.757
-24.225
-18.384
-23.502 -23.213
-25.335
-30.452
-33.416
Fonte: IBGE.
Fonte: Seade-Dieese.
Fonte: IBGE.
Fonte: PME/IBGE.
Conclusão
Notas
1
Esse texto é uma versão modificada e atualizada — com a incorpo-
ração do desempenho macroeconômico da economia brasileira no se-
gundo ano do governo Lula — de texto apresentado, em 2004, no IX En-
contro Nacional de Economia Política.
2
A crer nos documentos do Ministério da Fazenda e nos discursos
das autoridades econômicas, o governo Lula acredita, piamente, na pos-
sibilidade de resolver os problemas da economia brasileira, em particu-
lar a vulnerabilidade externa e a fragilidade financeira do setor público,
mediante o aprofundamento do ajuste fiscal, acompanhado pela agen-
da de reformas liberais — previdenciária, tributária, sindical e trabalhis-
ta — já perseguidas pelos governos de FHC e por um novo marco regu-
latório microeconômico, a exemplo da nova Lei de Falências. E mais, a
ANEXOS
1. Dimensão comercial
285
2. Dimensão produtivo-tecnológica
3. Dimensão monetário-financeira
Crescimento real do comércio (exportação + importa- D%(XBeS + MBeS) BM-WDI, 2004, pp.
ção) de bens e serviços — crescimento do PIB real – D%PIB 306-08.
Taxa de crescimento de longo prazo do valor das expor- D%(XB)/XB BM-WDI, 2004, pp.
tações de bens (1990-2001) 194-6.
DIMENSÃO PRODUTIVO-REAL
DIMENSÃO MONETÁRIO-FINANCEIRA
Serviço da dívida pública e garantida pelo setor públi- SERVDP/XBeS BW-WDI, 2004, pp.
co/Exportação de bens e serviços 240-2.
Fonte e notas:
BM-WDI, Banco Mundial, World Development Indicators.
UNCTAD-SY, United Nations Conference on Trade and Development, Statistical Yearbook.
UNTAD-WIR, United Nations Conference on Trade and Development, World Investment Report.
09 Fábio anexos.p65
PAÍSES COMERCIAL PAÍSES PROD.-TÉCN. PAÍSES MONET-FINAN. PAÍSES IVE
294
(IVCO) (IVPT) (IVMF)
294
6. Zâmbia 66,4 6. Uganda 70,5 6. Uruguai 58,5 6. Uganda 53,8
7. Gabão 65,3 7. Ruanda 69,7 7. Brasil 57,7 7. Moçambique 52,4
8. Bulgária 62,7 8. Bolívia 69,5 8. Uganda 56,8 8. Equador 52,1
9. Burundi 62,6 9. El Salvador 69,4 9. Nicarágua 56,7 9. Armênia 51,7
10. Papua Nova Guiné 61,5 10. Armênia 69,3 10. Argentina 53,5 10. Sudão 51,4
11. Ucrânia 60,3 11. Rep. Dominicana 68,5 11. Etiópia 53,3 11. Uruguai 51,1
12. Geórgia 60,1 12. Panamá 67,7 12. Moçambique 51,1 12. Bolívia 51,0
13. Suazilândia 58,9 13. Moçambique 67,1 13. Madagáscar 51,0 13. Malauí 50,5
14. Síria 58,6 14. Equador 65,4 14. Malauí 50,4 14. Jamaica 50,1
15. Guiné 58,5 15. Peru 65,3 15. Turquia 49,8 15. Burkina Fasso 50,0
16. Estônia 57,4 16. Jamaica 65,2 16. Tanzânia 48,8 16. Moldávia 49,8
17. Rep. Dominicana 53,4 17. Irlanda 65,0 17. Laos 48,5 17. Brasil 49,1
18. Malauí 53,2 18. Togo 63,4 18. Paquistão 46,7 18. Argentina 49,1
19. Irã 53,2 19. Egito 62,6 19. Peru 46,5 19. Quirguízia 48,9
20. Gana 52,2 20. Macedônia 61,8 20. Colômbia 45,9 20. Bulgária 48,3
21. Lituânia 51,7 21. Estônia 60,8 21. Bolívia 45,2 21. Madagáscar 48,1
22. Irlanda 51,4 22. Nigéria 60,7 22. Quirguízia 44,6 22. Rep. Dominicana 48,0
23. Eslováquia 49,9 23. Bélgica 58,7 23. Equador 42,2 23. Papua Nova Guiné 47,6
25/9/2009, 17:00
24. Ruanda 49,8 24. Paraguai 58,1 24. Azerbaijão 42,1 24. Senegal 47,5
25. Macedônia 49,8 25. Benin 57,9 25. Geórgia 41,9 25. Mongólia 46,9
26. Maurício 49,5 26. Nova Zelândia 57,9 26. Líbano 41,8 26. Trinidad e Tobago 46,4
27. Hungria 49,5 27. Marrocos 57,7 27. Senegal 41,3 27. Geórgia 46,3
28. Bélgica 49,4 28. Senegal 57,3 28. Guiné 40,7 28. Macedônia 46,3
29. Omã 49,1 29. Madagáscar 56,8 29. Papua Nova Guiné 37,5 29. Peru 45,5
30. Armênia 48,8 30. Quirguízia 56,6 30. Jamaica 37,0 30. Guiné 45,5
22. Irlanda 51,4 22. Nigéria 60,7 22. Quirguízia 44,6 22. Rep. Dominicana 48,0
23. Eslováquia 49,9 23. Bélgica 58,7 23. Equador 42,2 23. Papua Nova Guiné 47,6
24. Ruanda 49,8 24. Paraguai 58,1 24. Azerbaijão 42,1 24. Senegal 47,5
25. Macedônia 49,8 25. Benin 57,9 25. Geórgia 41,9 25. Mongólia 46,9
26. Maurício 49,5 26. Nova Zelândia 57,9 26. Líbano 41,8 26. Trinidad e Tobago 46,4
09 Fábio anexos.p65
27. Hungria 49,5 27. Marrocos 57,7 27. Senegal 41,3 27. Geórgia 46,3
28. Bélgica 49,4 28. Senegal 57,3 28. Guiné 40,7 28. Macedônia 46,3
29. Omã 49,1 29. Madagáscar 56,8 29. Papua Nova Guiné 37,5 29. Peru 45,5
30. Armênia 48,8 30. Quirguízia 56,6 30. Jamaica 37,0 30. Guiné 45,5
31. Equador 48,7 31. Letônia 56,5 31. Armênia 36,9 31. Camboja 45,5
32. Costa do Marfim 48,7 32. Colômbia 56,4 32. Costa do Marfim 36,6 32. Costa do Marfim 45,3
33. Uruguai 48,4 33. Espanha 56,3 33. Benin 36,5 33. Irlanda 45,3
34. África do Sul 48,2 34. Sri Lanka 55,7 34. Gana 34,9 34. Benin 45,2
35. Jamaica 48,0 35. Burundi 54,9 35. Indonésia 33,6 35. Gana 45,1
295
36. República Checa 47,9 36. Cazaquistão 54,8 36. Gabão 31,7 36. Turquia 45,0
37. Paraguai 47,8 37. Guatemala 54,6 37. Marrocos 30,9 37. Panamá 44,9
38. Croácia 47,7 38. Tunísia 54,5 38. Nepal 30,7 38. Nigéria 44,3
39. Nigéria 47,4 39. Tailândia 53,3 39. Ucrânia 30,7 39. El Salvador 44,3
40. Noruega 47,3 40. Albânia 53,3 40. Bulgária 29,9 40. Estônia 44,3
41. Venezuela 46,0 41. Dinamarca 53,0 41. Honduras 29,3 41. Colômbia 44,1
42. Suíça 46,0 42. Suíça 52,8 42. Venezuela 28,6 42. Síria 44,1
43. Argentina 45,9 43. Suazilândia 52,6 43. Togo 27,4 43. Togo 44,0
44. Letônia 45,9 44. Honduras 52,6 44. Mongólia 27,4 44. Chile 43,4
45. Holanda 45,4 45. Portugal 52,6 45. Macedônia 27,2 45. Tanzânia 43,2
46. Quirguízia 45,3 46. Bulgária 52,3 46. Jordânia 27,1 46. Paquistão 42,8
47. Malásia 45,3 47. Polônia 52,1 47. Tunísia 26,7 47. Ucrânia 42,6
48. Quênia 44,7 48. Maurício 51,9 48. Moldávia 26,5 48. Gabão 41,4
49. Sudão 44,2 49. Brasil 51,4 49. Quênia 25,9 49. Tunísia 41,3
50. Turquia 44,0 50. Síria 51,2 50. Bangladesh 25,5 50. Venezuela 40,7
51. Panamá 44,0 51. Sudão 51,1 51. Sri Lanka 24,9 51. Sri Lanka 40,5
52. Senegal 43,7 52. Paquistão 51,1 52. Nigéria 24,8 52. Laos 40,4
ANEXOS
53. Trinidad e Tobago 43,3 53. Costa do Marfim 50,7 53. Camboja 24,3 53. Paraguai 40,1
25/9/2009, 17:00
54. Romênia 42,8 54. Moldávia 50,5 54. Federação Russa 23,7 54. Lituânia 40,0
55. Tunísia 42,7 55. África do Sul 50,5 55. Croácia 23,2 55. Honduras 39,9
56. Áustria 42,5 56. Lituânia 49,7 56. Panamá 23,0 56. Marrocos 39,7
57. Finlândia 42,4 57. Holanda 49,7 57. Chile 22,9 57. Suazilândia 39,7
295
58. Suécia 42,3 58. Burkina Fasso 49,6 58. El Salvador 22,9 58. Croácia 39,2
SEGUE
Tabela 3. Vulnerabilidade externa: dimensões comercial, produtivo-tecnológica e monetário-financeira. Países em ordem
decrescente dos índices (cont.)
09 Fábio anexos.p65
PAÍSES COMERCIAL PAÍSES PROD.-TÉCN. PAÍSES MONET-FINAN. PAÍSES IVE
296
(IVCO) (IVPT) (IVMF)
59. Botsuana 41,6 59. Tanzânia 49,6 59. Romênia 22,9 59. Letônia 39,1
60. Dinamarca 41,5 60. Gana 48,2 60. Síria 22,6 60. Arábia Saudita 39,1
ANEXOS
61. Benin 41,2 61. Eslováquia 48,0 61. Rep. Dominicana 22,2 61. África do Sul 38,5
62. Togo 41,2 62. Argentina 47,9 62. Egito 22,1 62. Bélgica 38,3
63. Sri Lanka 40,7 63. Romênia 47,9 63. Guatemala 21,9 63. Maurício 38,2
296
64. El Salvador 40,6 64. Malauí 47,8 64. Cazaquistão 21,6 64. Romênia 37,9
65. Alemanha 40,1 65. República Checa 47,6 65. Eslovênia 20,9 65. Nova Zelândia 37,7
66. Polônia 39,9 66. Venezuela 47,5 66. México 20,0 66. Eslováquia 37,5
67. Coréia do Sul 39,9 67. Malásia 47,5 67. Irlanda 19,4 67. Egito 37,4
68. Eslovênia 39,7 68. Hungria 47,3 68. Omã 19,3 68. Hungria 37,3
69. Filipinas 39,6 69. Croácia 46,8 69. Coréia do Sul 18,8 69. República Checa 37,1
70. Moçambique 39,0 70. Mongólia 46,7 70. Lituânia 18,6 70. Polônia 36,4
71. Nova Zelândia 38,7 71. Uruguai 46,4 71. Costa Rica 18,6 71. Cazaquistão 36,3
72. Bolívia 38,4 72. México 46,4 72. Trinidad e Tobago 18,3 72. Etiópia 36,2
73. Tailândia 38,3 73. Costa Rica 46,1 73. Índia 18,3 73. Guatemala 36,2
74. Brasil 38,1 74. Austrália 45,1 74. Albânia 18,0 74. Tailândia 36,2
75. Grécia 38,0 75. Papua Nova Guiné 43,9 75. Polônia 17,2 75. Malásia 36,0
76. México 37,8 76. Reino Unido 41,8 76. Tailândia 16,8 76. Albânia 35,0
77. Honduras 37,7 77. Líbano 41,8 77. África do Sul 16,8 77. México 34,7
78. Nicarágua 37,6 78. Turquia 41,2 78. Belarus 16,6 78. Dinamaarca 34,6
79. Federação Russa 37,5 79. Camboja 41,1 79. Filipinas 16,6 79. Indonésia 34,5
80. Costa Rica 37,4 80. Botsuana 41,0 80. Nova Zelândia 16,5 80. Espanha 34,5
81. Canadá 37,2 81. Laos 41,0 81. República Checa 15,9 81. Holanda 34,4
25/9/2009, 17:00
82. Espanha 36,7 82. China 40,5 82. Botsuana 15,5 82. Costa Rica 34,0
83. Madagáscar 36,6 83. Arábia Saudita 40,0 83. Malásia 15,3 83. Suíça 33,9
84. Etiópia 36,6 84. França 39,8 84. Austrália 15,3 84. Portugal 33,8
85. Bangladesh 36,6 85. Áustria 38,5 85. Hungria 15,2 85. Líbano 33,3
86. Portugal 36,5 86. Itália 38,4 86. Letônia 14,9 86. Quênia 32,9
87. França 36,3 87. Eslovênia 38,0 87. Estônia 14,7 87. Eslovênia 32,9
80. Costa Rica 37,4 80. Botsuana 41,0 80. Nova Zelândia 16,5 80. Espanha 34,5
81. Canadá 37,2 81. Laos 41,0 81. República Checa 15,9 81. Holanda 34,4
82. Espanha 36,7 82. China 40,5 82. Botsuana 15,5 82. Costa Rica 34,0
83. Madagáscar 36,6 83. Arábia Saudita 40,0 83. Malásia 15,3 83. Suíça 33,9
09 Fábio anexos.p65
84. Etiópia 36,6 84. França 39,8 84. Austrália 15,3 84. Portugal 33,8
85. Bangladesh 36,6 85. Áustria 38,5 85. Hungria 15,2 85. Líbano 33,3
86. Portugal 36,5 86. Itália 38,4 86. Letônia 14,9 86. Quênia 32,9
87. França 36,3 87. Eslovênia 38,0 87. Estônia 14,7 87. Eslovênia 32,9
88. Reino Unido 35,0 88. Grécia 37,8 88. Eslováquia 14,5 88. Botsuana 32,7
89. Belarus 34,6 89. Nepal 37,8 89. Paeaguai 14,2 89. Omã 32,5
90. Itália 34,4 90. Guiné 37,4 90. China 13,4 90. Bangladesh 32,1
91. Uganda 34,1 91. Jordânia 37,2 91. Maurício 13,2 91. Federação Russa 31,6
92. Albânia 33,8 92. Ucrânia 36,8 92. Israel 13,2 92. Jordânia 31,5
297
93. Indonésia 33,8 93. Geórgia 36,8 93. Portugal 12,3 93. Austrália 31,2
94. Austrália 33,3 94. Indonésia 36,2 94. Irã 11,3 94. Irã 30,1
95. Burkina Fasso 32,9 95. Canadá 34,7 95. Grécia 11,2 95. Áustria 29,9
96. Chile 32,9 96. Alemanha 34,3 96. Canadá 10,8 96. Grécia 29,0
97. Cazaquistão 32,5 97. Banglsdesh 34,1 97. Espanha 10,5 97. Nepal 28,4
98. Israel 32,3 98. Federação Russa 33,7 98. Itália 10,2 98. Noruega 28,3
99. Guatemala 32,2 99. Belarus 32,6 99. Dinamarca 9,5 99. Belarus 27,9
100. Laos 31,6 100. Suécia 31,9 100. Áustria 8,7 100. Itália 27,7
101. Tanzânia 31,3 101. Estados Unidos 31,0 101. Suécia 8,6 101. Canadá 27,6
102. Japão 31,3 102. Índia 30,7 102. Holanda 8,2 102. Suécia 27,6
103. Paquistão 30,6 103. Noruega 30,3 103. Finlândia 8,2 103. Alemanha 27,5
104. Marrocos 30,5 104. Omã 29,2 104. Alemanha 8,1 104. França 27,3
105. Jordânia 30,2 105. Quênia 28,1 105. Estados Unidos 7,9 105. Reino Unido 26,7
106. Colômbia 30,0 106. Gabão 27,2 106. Suazilândia 7,6 106. Finlândia 25,5
107. Egito 27,6 107. Irã 25,9 107. Arábia Saudita 7,6 107. China 24,4
108. Estados Unidos 27,2 108. Finlândia 25,9 108. Noruega 7,3 108. Coréia do Sul 24,3
109. Peru 24,6 109. Japão 22,9 109. Bélgica 6,9 109. Filipinas 24,2
ANEXOS
110. China 19,2 110. Israel 19,1 110. França 5,9 110. Estados Unidos 22,0
25/9/2009, 17:00
111. Nepal 16,6 111. Etiópia 18,9 111. Reino Unido 3,4 111. Índia 21,6
112. Líbano 16,2 112. Filipinas 16,4 112. Suíça 2,8 112. Israel 21,5
113. Índia 15,8 113. Coréia do Sul 14,2 113. Japão 0 113. Japão 18,1
297
Tabela 4. Poder potencial, vulnerabilidade externa, poder efetivo e hiato de poder: ordenação segundo o valor dos índices
09 Fábio anexos.p65
PAÍS PODER PAÍS VULNERABILIDA- PAÍS PODER PAÍS HIATO DE
POTENCIAL DE EXTERNA EFETIVO PODER
298
( IPP ) ( IVE ) ( IPE ) ( IHP )
298
6. Indonésia 74,1 6. Uganda 53,8 6. Coréia do Sul 75,7 6. Sudão 18,5
7. Japão 72,3 7. Moçambique 52,4 7. China 75,6 7. Turquia 17,3
8. Canadá 72,0 8. Equador 52,1 8. Finlândia 74,5 8. Estados Unidos 16,8
9. México 71,9 9. Armênia 51,7 9. Reino Unido 73,3 9. Paquistão 16,1
10. Alemanha 68,4 10. Sudão 51,4 10. França 72,7 10. Indonésia 13,2
11. Austrália 67,2 11. Uruguai 51,1 11. Alemanha 72,5 11. Índia 13,2
12. França 67,2 12. Bolívia 51,0 12. Canadá 72,4 12. Nigéria 12,9
13. Irã 66,8 13. Malauí 50,5 13. Suécia 72,4 13. Colômbia 10,7
14. Paquistão 66,4 14. Jmaica 50,1 14. Itália 72,3 14. México 10,2
15. Argentina 65,3 15. Burkina Fasso 50,0 15. Belarus 72,1 15. Azerbaidjão 9,2
16. Itália 64,8 16. Moldávia 49,8 16. Noruega 71,7 16. Peru 5,3
17. Turquia 64,5 17. Brasil 49,1 17. Nepal 71,6 17. África do Sul 4,1
18. Reino Unido 64,3 18. Argentina 49,1 18. Grécia 71,0 18. Ucrânia 4,1
19. África do Sul 64,0 19. Quirguízia 48,9 19. Áustria 70,1 19. Egito 0,9
20. Egito 63,1 20. Bulgária 48,3 20. Irã 69,9 20. Uganda 0,4
21. Espanha 63,0 21. Madagáscar 48,1 21. Austrália 68,8 21. Arábia Saudita 0
22. Nigéria 62,9 22. Rep. Dominicana 48,0 22. Jordânia 68,5 22. Canadá –0,5
23. Tailândia 62,4 23. Papua Nova Guiné 47,6 23. Federação Russa 68,4 23. Moçambique –1,7
25/9/2009, 17:00
24. Colômbia 61,9 24. Senegal 47,5 24. Bangladesh 67,9 24. Tailândia –2,3
25. Filipinas 61,1 25. Mongólia 46,9 25. Omã 67,5 25. Austrália –2,3
26. Arábia Saudita 60,9 26. Trinidad e Tobago 46,4 26. Botsuana 67,3 26. Espanha –3,8
27. Ucrânia 59,7 27. Geórgia 46,3 27. Quênia 67,1 27. Irã –4,4
28. Bangladesh 59,7 28. Macedônia 46,3 28. Eslovênia 67,1 28. Chile –5,3
29. Polônia 58,3 29. Peru 45,5 29. Líbano 66,7 29. Alemanha –5,7
30. Coréia do Sul 57,9 30. Camboja 45,5 30. Portugal 66,2 30. Venezuela –5,8
22. Nigéria 62,9 22. Rep. Dominicana 48,0 22. Jordânia 68,5 22. Canadá –0,5
23. Tailândia 62,4 23. Papua Nova Guiné 47,6 23. Federação Russa 68,4 23. Moçambique –1,7
24. Colômbia 61,9 24. Senegal 47,5 24. Bangladesh 67,9 24. Tailândia –2,3
25. Filipinas 61,1 25. Mongólia 46,9 25. Omã 67,5 25. Austrália –2,3
26. Arábia Saudita 60,9 26. Trinidad e Tobago 46,4 26. Botsuana 67,3 26. Espanha –3,8
27.
09 Fábio anexos.p65
Ucrânia 59,7 27. Geórgia 46,3 27. Quênia 67,1 27. Irã –4,4
28. Bangladesh 59,7 28. Macedônia 46,3 28. Eslovênia 67,1 28. Chile –5,3
29. Polônia 58,3 29. Peru 45,5 29. Líbano 66,7 29. Alemanha –5,7
30. Coréia do Sul 57,9 30. Camboja 45,5 30. Portugal 66,2 30. Venezuela –5,8
31. Etiópia 57,8 31. Guiné 45,5 31. Suíça 66,1 31. Equador –6,5
32. Sudão 57,6 32. Costa do Marfim 45,3 32. Costa Rica 66,0 32. França –7,5
33. Peru 57,4 33. Irlanda 45,3 33. Holanda 65,6 33. Bolívia –7,7
34. Venezuela 55,9 34. Benin 45,2 34. Indonésia 65,5 34. Polônia –8,3
35. Cazaquistão 55,6 35. Gana 45,1 35. Espanha 65,5 35. Etiópia –9,3
299
36. Malásia 53,9 36. Turquia 45,0 36. Dinamarca 65,4 36. Itália –10,4
37. Marrocos 53,7 37. Panamá 44,9 37. México 65,3 37. Tanzânia –10,5
38. Chile 53,6 38. Nigéria 44,3 38. Albânia 65,0 38. Marrocos –10,9
39. Romênia 51,1 39. El Salvador 44,3 39. Malásia 64,0 39. Japão –11,8
40. Tanzânia 50,8 40. Estônia 44,3 40. Tailândia 63,8 40. Bangladesh –12,1
41. Suécia 50,7 41. Colômbia 44,1 41. Etiópia 63,8 41. Reino Unido –12,2
42. Quênia 50,3 42. Síria 44,1 42. Guatemala 63,8 42. Nicarágua –12,5
43. Holanda 47,8 43. Togo 44,0 43. Cazaquistão 63,7 43. Cazaquistão –12,7
44. Grécia 47,0 44. Chile 43,4 44. Polônia 63,6 44. Madagáscar –15,7
45. Moçambique 46,8 45. Tanzânia 43,2 45. República Checa 62,9 45. Malásia –15,7
46. Uganda 46,4 46. Paquistão 42,8 46. Hungria 62,7 46. Gana –15,8
47. Gana 46,2 47. Ucrânia 42,6 47. Egito 62,6 47. Romênia –17,7
48. Síria 45,7 48. Gabão 41,4 48. Eslováquia 62,5 48. Síria –18,2
49. Noruega 45,7 49. Tunísia 41,3 49. Nova Zelândia 62,3 49. Costa do Marfim –18,8
50. Bolívia 45,2 50. Venezuela 40,7 50. Romênia 62,1 50. Filipinas –19,4
51. Finlândia 45,1 51. Sri Lanka 40,5 51. Maurício 61,8 51. Burkina Fasso –20,0
52. Portugal 44,9 52. Laos 40,4 52. Bélgica 61,7 52. Ruanda –20,7
ANEXOS
53. Equador 44,8 53. Paraguai 40,1 53. África do Sul 61,5 53. Bulgária –22,1
25/9/2009, 17:00
54. Áustria 44,5 54. Lituânka 40,0 54. Arábia Saudita 60,9 54. Coréia do Sul –23,5
55. Nepal 44,5 55. Honduras 39,9 55. Letônia 60,9 55. Burundi –24,5
56. Costa do Marfim 44,4 56. Marrocos 39,7 56. Croácia 60,8 56. Camboja –24,8
57. Hungria 43,9 57. Suazilândia 39,7 57. Marrocos 60,3 57. Quênia –25,0
299
58. República Checa 43,8 58. Croácia 39,2 58. Suazilândia 60,3 58. Senegal –26,5
SEGUE
Tabela 4. Poder potencial, vulnerabilidade externa, poder efetivo e hiato de poder: ordenação segundo o valor dos índices
09 Fábio anexos.p65
PAÍS PODER PAÍS VULNERABILIDA- PAÍS PODER PAÍS HIATO DE
POTENCIAL DE EXTERNA EFETIVO PODER
300
( IPP ) ( IVE ) ( IPE ) ( IHP )
59. Madagáscar 43,7 59. Arábia Saudita 39,1 59. Honduras 60,1 59. Tunísia –26,5
60. Belarus 43,3 60. Letônia 39,1 60. Lituânia 60,0 60. Rep. Dominicana –27,1
ANEXOS
61. Sri Lanka 43,2 61. África do Sul 38,5 61. Paraguai 59,9 61. Holanda –27,1
62. Tunísia 43,1 62. Bélgica 38,3 62. Laos 59,6 62. Sri Lanka –27,4
63. Bélgica 42,9 63. Maurício 38,2 63. Sri Lanka 59,5 63. Papua Nova Guiné –28,6
300
64. Guatemala 41,6 64. Romênia 37,9 64. Venezuela 59,3 64. Guiné –29,3
65. Nova Zelândia 41,5 65. Nova Zelândia 37,7 65. Tunísia 58,7 65. Uruguai –29,4
66. Suíça 41,4 66. Eslováquia 37,5 66. Gabão 58,6 66. Hungria –29,9
67. Camboja 41,0 67. Egito 37,4 67. Ucrãnia 57,4 67. Suécia –30,0
68. Zâmbia 40,9 68. Hungria 37,3 68. Paquistão 57,2 68. República Checa –30,4
69. Paraguai 40,5 69. República Checa 37,1 69. Tanzânia 56,8 69. Irlanda –30,4
70. Bulgária 40,3 70. Polônia 36,4 70. Chile 56,6 70. Bélgica –30,4
71. Burkina Fasso 40,0 71. Cazaquistão 36,3 71. Togo 56,0 71. Malauí –31,6
72. Dinamarca 38,7 72. Tailândia 36,2 72. Colômbia 55,9 72. Portugal –32,2
73. Senegal 38,6 73. Etiópia 36,2 73. Síria 55,9 73. Paraguai –32,4
74. Guiné 38,5 74. Guatemala 36,2 74. Nigéria 55,7 74. Nova Zelândia –33,4
75. Irlanda 38,1 75. Malásia 36,0 75. El Salvador 55,7 75. Grécia –33,8
76. Rep. Dominicana 37,9 76. Albânia 35,0 76. Estônia 55,7 76. Guatemala –34,8
77. Papua Nova Guiné 37,4 77. México 34,7 77. Panamá 55,1 77. Quirguízia –35,3
78. Omã 37,3 78. Dinamarca 34,6 78. Turquia 55,0 78. Noruega –36,3
79. Israel 36,9 79. Indonésia 34,5 79. Gana 54,9 79. Áustria –36,5
80. Azerbaidjão 36,6 80. Espanha 34,5 80. Benin 54,8 80. Mongólia –37,1
81. Eslováquia 36,0 81. Holanda 34,4 81. Costa do Marfim 54,7 81. Suíça –37,4
25/9/2009, 17:00
82. Honduras 35,4 82. Costa Rica 34,0 82. Irlanda 54,7 82. Nepal –37,8
83. Laos 35,0 83. Suíça 33,9 83. Peru 54,5 83. Finlândia –39,5
84. Uruguai 34,5 84. Portugal 33,8 84. Camboja 54,5 84. Belarus –39,8
85. Botsuana 34,2 85. Líbano 33,3 85. Guiné 54,5 85. Dinamarca –40,8
86. Croácia 34,0 86. Quênia 32,9 86. Geórgia 53,7 86. Honduras –41,1
87. Jordânia 34,0 87. Eslovênia 32,9 87. Macedônia 53,7 87. Benin –41,2
80. Azerbaidjão 36,6 80. Espanha 34,5 80. Benin 54,8 80. Mongólia –37,1
81. Eslováquia 36,0 81. Holanda 34,4 81. Costa do Marfim 54,7 81. Suíça –37,4
82. Honduras 35,4 82. Costa Rica 34,0 82. Irlanda 54,7 82. Nepal –37,8
83. Laos 35,0 83. Suíça 33,9 83. Peru 54,5 83. Finlândia –39,5
84. Uruguai 34,5 84. 84. Camboja 54,5 84. Belarus –39,8
09 Fábio anexos.p65
Portugal 33,8
85. Botsuana 34,2 85. Líbano 33,3 85. Guiné 54,5 85. Dinamarca –40,8
86. Croácia 34,0 86. Quênia 32,9 86. Geórgia 53,7 86. Honduras –41,1
87. Jordânia 34,0 87. Eslovênia 32,9 87. Macedônia 53,7 87. Benin –41,2
88. Malauí 33,9 88. Botsuana 32,7 88. Trinidad e Tobago 53,6 88. Laos –41,3
89. Nicarágua 33,4 89. Omã 32,5 89. Mongólia 53,1 89. Geórgia –42,3
90. Mongólia 33,4 90. Bangladesh 23,1 90. Senegal 52,5 90. Eslováquia –42,4
91. Quirguízia 33,1 91. Federação Russa 31,6 91. Papua Nova Guiné 52,4 91. Croácia –44,0
92. Costa Rica 32,6 92. Jordânia 31,5 92. Rep. Dominicana 52,0 92. El Salvador –44,1
301
93. Benin 32,2 93. Austrália 31,2 93. Madagáscar 51,9 93. Omã –44,7
94. Lituânia 32,3 94. Irã 30,1 94. Bulgária 51,7 94. Panamá –45,0
95. El Salvador 31,1 95. Áustria 29,9 95. Quirguízia 51,1 95. Lituânia –46,3
96. Geórgia 31,0 96. Grécia 29,9 96. Brasil 50,9 96. Armênia –48,2
97. Panamá 30,3 97. Nepal 28,4 97. Argentina 50,9 97. Moldávia —49,2
98. Ruanda 29,1 98. Noruega 28,3 98. Moldávia 50,2 98. Botsuana –49,2
99. Letônia 28,5 99. Belarus 27,9 99. Burkina Fasso 50,0 99. Togo –49,4
100. Togo 28,3 100. Itália 27,7 100. Jamaica 49,9 100. Jordânia –50,4
101. Albânia 26,6 101. Canadá 27,6 101. Malauí 49,5 101. Costa Rica –50,6
102. Eslovênia 26,4 102. Suécia 27,6 102. Bolívia 49,0 102. Israel –53,0
103. Gabão 26,1 103. Alemanha 27,5 103. Uruguai 48,9 103. Letônia –53,2
104. Burundi 25,5 104. França 27,3 104. Sudão 48,6 104. Gabão –55,4
105. Moldávia 25,5 105. Reino Unido 26,7 105. Armênia 48,3 105. Macedônia –56,1
106. Líbano 25,1 106. Finlândia 25,5 106. Equdor 47,9 106. Jamaica –56,7
107. Armênia 25,0 107. China 24,4 107. Moçambique 47,6 107. Estônia –58,7
108. Macedônia 23,6 108. Coréia do Sul 24,3 108. Uganda 46,2 108. Albânia –59,1
109. Estônia 23,0 109. Filipinas 24,2 109. Nicarágua 38,2 109. Eslovênia –60,7
ANEXOS
110. Jamaica 21,6 110. Estados Unidos 22,0 110. Ruanda 36,7 110. Líbano –62,4
25/9/2009, 17:00
111. Suazilândia 15,5 111. Índia 21,6 111. Burundi 33,8 111. Trinidad e Tobago –73,0
112. Trinidad e Tobago 14,5 112. Israel 21,5 112. Azerbaidjão 33,5 112. Suazilândia –74,3
113. Maurício 11,6 113. Japão 18,1 113. Zâmbia 30,3 113. Maurício –81,2
301
09 Fábio anexos.p65 302 25/9/2009, 17:00
Capítulo 7
09 Fábio anexos.p65
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 1991- 1995- 1999- 2003-
19933 19983 20023 20043 304
Resultado nominal 23,42 42,86 57,96 39,88 7,19 5,88 6,07 7,93 10,49 4,43 5,22 10,24 3,64 2,41 41,41 6,77 7,60 3,03
Governo central e Bacen 6,18 14,43 20,33 15,50 2,31 2,56 2,62 5,40 7,39 3,09 3,76 6,59 2,55 1,56 13,65 3,22 5,21 2,06
Estados e municípios 8,39 15,90 24,41 17,10 3,57 2,72 3,01 2,02 3,15 2,07 2,01 3,60 1,74 1,91 16,23 2,83 2,71 1,83
Empresas estatais4 8,85 12,53 13,22 7,28 1,31 0,60 0,44 0,51 –0,05 –0,73 –0,54 0,05 –0,64 –1,05 11,53 0,72 –0,32 –0,85
ANEXOS
Juros Nominais 26,28 45,47 60,56 44,92 7,55 5,79 5,16 7,94 13,76 7,93 8,93 14,25 7,91 7,02 44,10 6,61 11,22 7,47
Governo central e Bacen 7,01 16,06 21,74 18,54 2,89 2,94 2,36 5,95 9,78 4,98 5,65 9,07 5,05 4,30 14,94 3,54 7,37 4,68
304
Estados e municípios 9,73 16,24 24,95 17,93 3,40 2,17 2,29 1,83 3,38 2,63 2,90 4,42 2,63 2,90 16,97 2,42 3,33 2,77
Empresas estatais4 9,54 13,16 13,87 8,46 1,26 0,68 0,51 0,16 0,60 0,32 0,38 0,75 0,22 –0,18 12,19 0,65 0,51 0,02
Resultado primário –2,86 –2,25 –2,60 –5,04 –0,36 0,09 0,91 –0,01 –3,28 –3,50 –3,70 –4,01 –4,27 –4,60 –2,57 0,16 –3,62 –4,44
Governo central e Bacen –0,84 –1,27 –1,41 –3,04 –0,58 –0,38 0,26 –0,55 –2,40 –1,89 –1,89 –2,48 –2,51 –2,74 –1,17 –0,31 –2,17 –2,63
Estados e municípios –1,33 –0,34 –0,54 –0,82 0,17 0,55 0,72 0,19 –0,23 –0,56 –0,89 –0,82 –0,89 –0,99 –0,74 0,41 –0,63 –0,94
Empresas estatais4 –0,69 –0,63 –0,65 –1,18 0,05 –0,08 –0,07 0,35 –0,65 –1,05 –0,93 –0,70 –0,87 –0,87 –0,66 0,06 –0,83 –0,87
Juros reais 1,50 4,39 2,38 3,77 5,24 3,28 3,35 7,42 7,18 4,64 5,15 4,40 5,16 2,21 2,76 4,82 5,34 3,69
Governo central e Bacen 0,54 2,05 1,43 1,48 2,25 1,62 1,49 5,68 6,08 3,16 3,40 3,15 3,49 1,55 1,34 2,76 3,95 2,52
Estados e municípios 0,20 1,12 0,32 1,42 2,19 1,27 1,51 1,59 0,70 1,24 1,33 0,51 1,47 0,85 0,55 1,64 0,95 1,16
Empresas estatais4 0,76 1,23 0,63 0,87 0,81 0,39 0,34 0,15 0,40 0,24 0,41 0,75 0,20 –0,19 0,87 0,42 0,45 0,01
Resultado Operacional –1,36 2,14 –0,22 –1,72 4,89 3,37 4,26 7,41 3,90 1,13 1,44 0,40 0,89 –2,39 0,19 4,98 1,72 –0,75
Governo central e Bacen –0,29 0,77 0,02 –2,00 1,67 1,24 1,75 5,13 3,68 1,27 1,51 0,67 0,98 –1,20 0,17 2,45 1,78 –0,11
Estados e municípios –1,14 0,77 –0,23 0,59 2,36 1,82 2,24 1,78 0,47 0,67 0,45 –0,32 0,57 –0,14 –0,20 2,05 0,32 0,22
Empresas estatais4 0,07 0,60 –0,02 –0,32 0,86 0,31 0,27 0,50 –0,25 –0,81 –0,51 0,05 –0,66 –1,06 0,22 0,49 –0,38 –0,86
Fonte: Banco Central do Brasil. Disponível em: <http://www.bcb.gov.br>.
1
NFSP com desvalorização cambial (valorizado). Dados de fim de período (dezembro) exceto 2004,
que se referem am mês de novembro do mesmo ano. Não inclui receitas de privatizaçõe; + = déficit, – = superavit; ára o resultado operacional, desconta-se a inflação, para o primário, deconta-
25/9/2009, 17:00
se os juros reais.
2
Fluxos e Pib valorizados para o últiimo mês do período com base no IGP-DI.
3
Média aritmética dos anos indicados.
4
Não inclui as empresas estatais federais.
ANEXOS 305
Tabela 2. Taxa de juros1 e inflação no Brasil, % ao ano (1990-2004)
DISCRIMINAÇÃO 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004(nov.)
09 Fábio anexos.p65
Dívida líquida total 37,9 37,3 33,2 29,2 30,5 33,3 34,5 42,6 49,7 49,5 55,5 57,2 58,1 51,1
Governo Federal e Banco Central 12,7 12,2 9,7 12,6 13,2 15,9 18,8 25,4 30,4 31,0 35,3 36,2 36,9 32,1
306
Governos estaduais e municipais 7,2 9,3 9,4 9,7 10,6 11,5 13,0 14,4 16,4 16,3 18,5 19,8 20,2 18,8
Empresas estatais 18,1 15,8 14,1 6,9 6,7 5,9 2,8 2,9 2,8 2,2 1,7 1,1 1,1 0,2
Dívida interna líquida 13,9 18,5 18,7 20,8 24,9 29,4 30,2 36,0 39,2 39,7 41,2 45,5 46,3 42,8
ANEXOS
Governo Federal e Banco Central –2,2 0,8 1,9 6,4 9,8 14,3 16,8 21,1 22,4 23,5 22,9 26,2 26,6 24,6
Títulos públicos federais 3,0 9,0 9,3 11,5 15,6 21,4 28,2 35,4 39,8 – 33,6 42,5 43,3 40,7
Fundo de Amparo ao Trabalhador — FAT –1,3 –1,6 –1,7 –2,4 –2,6 –2,6 –2,6 –3,1 –3,2 –4,5 –4,8 –5,5 –5,6 –5,5
Base monetária 1,6 1,4 1,0 3,4 3,2 2,4 3,6 4,3 4,7 4,2 4,6 4,6 4,7 4,1
306
Outros depósitos no BCB 1,1 1,4 1,4– 2,7 2,7 3,5 3,8 2,1 1,5 1,3 3,5 3,6 3,6 3,5
Créditos do BCB a instituições financeiras2 –0,4 –1,0 0,2 –3,9 –5,1 –8,4 –7,7 –5,3 –3,9 –3,3 –1,3 –1,1 –1,1 –1,0
Carteira de fundos3 –0,4 –0,5 –0,6 –0,9 –1,0 –0,3 –1,1 –1,5 –1,5 –2,7 –3,4 –4,7 –4,7 –3,7
Renegociação com estados (Lei 9.496/97) – – – – – – –5,5 –9,5 –12,7 –13,6 –13,7 –15,2 –15,4 –15,0
Governos estaduais e municipais 6,1 8,2 8,3 9,4 10,3 11,2 12,5 13,7 15,5 15,3 17,1 18,6 19,0 17,8
Renegociação com a União (Lei 9.496/97) – – – – – – 5,5 9,5 12,3 12,0 12,0 13,3 13,5 13,0
Empresas estatais4 10,0 9,5 8,5 5,0 4,9 3,9 0,9 1,3 1,3 0,9 1,2 0,7 0,7 0,3
Dívida externa líquida 24,0 18,8 14,5 8,5 5,6 3,9 4,3 6,6 10,5 9,8 14,3 11,7 11,9 8,4
Dívida fical líquida sem privatização5 – – – – 30,5 31,4 35,2 42,9 45,8 46,2 36,1– 40,9 41,6 37,2
Ajuste patrimonial privatização6 – – – – – –0,1 –1,6 –2,9 –3,8 –5,3 4,0 –4,0 –4,1 –3,5
Dívida fiscal líquida com privatização7 – – – – – 31,3 33,6 40,0 42,0 40,9 32,1 36,9 37,5 33,7
Ajuste patrimonial — Outros8 – – – – – 2,0 0,9 2,7 7,7 8,6 5,8 5,8 5,9 5,1
PIB 0,1 1,8 53,4 524,2 683,3 809,3 894,6 912,2 1039,8 1139,3 1587,6 1596,8 1570,4 1841,2
Fonte: Banco Central do Brasil, Depec, série recebida por meio eletrônico. Há divergências com a tabela no Boletim do BCB. Elaboração do autor.
1
PIB dos últimos doze meses em R$ bilhões, a preços de dezembro do ano indicado. Deflator: IGP-DI centrado. 2 Créditos do BCB a instituições financeiras: 2 inclui trocas de títulos estaduais
25/9/2009, 17:00
por federais e, provavelmente, empréstimos de liquidez e financiamentos do Proer. 3 Inclui entidades autônomas e, a partir de junho de 1997, fundos constitucionais. 4 Federais, estaduais e
municipais. 5 Dívida fiscal líquida sem privatização: dívida líquida total menos ajustes patrimoniais (13 e 15). 6 Recebimentos de valores referentes às privatizações, até dezembro de 1995, incluídos
em (15). 7 Dívida fiscal líquida com privatizações: (12) + (15). 8 Segundo o Boletim do BCB, o ajuste patrimonial (base dez. 95) computa: emissão de títulos relativa ao aporte de capital do Banco
do Brasil; a redução das aplicações do fundo da reserva monetária devido a decisão judicial envolvendo a liquidação dos bancos Comind e Auxiliar; securitização de dívidas; renegociação de dívidas
de Itaipu e Eletronorte junto ao SFN; fundos constitucionais; diferença na dívida externa resultante da conversão Itaipu e Eletronorte junto ao SFN; fundos constitucionais; diferença na dívida
externa resultante da conversão dos saldos pela taxa de câmbio de final de período e dos fluxos pela taxa de câmbio média do mês.
REFERÊNCIAS 307
REFERÊNCIAS
Prefácio
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
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