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Isto também acontece porque o Hall é um limite, sendo como a primeira soleira
para o mundo público e a primeira para um mundo privado e ao mesmo que é
onde se estabelecem os controlos e ele requer uma proteção extra no sentido
que ele se reafirma como um espaço privado de uma determinada pessoa e o
visitante percebe isto, ele reconhece à sua posição de inferioridade desde
mesmo antes de entrar pela porta e quando entra esta sensação de
inferioridade e de respeito pelo lar alheio é reconhecida pela presença de
objetos que identificam esta pessoa que é o anfitrião e que servem como um
mecanismo de defesa e de proteção contra os possíveis intrusos à este lar e é
isto que faz com que este lar funcione e mantenha o residente seguro da sua
posição.
E como disse Mary Douglas pelo fato do Hall ser um lugar secundário e
acessório, ele gera este momento de incerteza por estabelecer uma relação
entre um mundo exterior e um mundo mais privado, que no fundo acontece
pela nossa condição de querer inconscientemente proteger o nosso lar, por
isso em muitos casos quando chega uma pessoa visitante à casa ela poderá
encontrar dois tapetes ou outros objetos que servem para purificar o visitante e
prepará-lo para entrar no nosso espaço pessoal, e que são um conjunto de
rituais que estabelecem está transição.
E quando o visitante se prepara para ir embora, após todo este ritual mais
rígido e quando o visitante já está muito à vontade no espaço privado alheio,
ele já consegue tomar mais iniciativa e acontece este pequeno ritual mais leve
de saída em que ele até pode abrir a porta por si próprio sem que se sinta um
intruso ou pressionado a deixar o espaço. O que só foi possível graças ao ritual
de hierarquia inicial e de contribuição entre as pessoas em diferentes posições
que mantém o lar saudável e a funcionar de maneira certa.
Bibliografia