[1] A requerida contesta a ação de indenização por danos morais movida contra ela. [2] Ela alega que não ofendeu o autor moralmente e que apenas utilizou seu direito à liberdade de expressão para comentar assuntos de interesse público. [3] O autor não conseguiu provar que os comentários da requerida o ofenderam, sendo a ação improcedente.
[1] A requerida contesta a ação de indenização por danos morais movida contra ela. [2] Ela alega que não ofendeu o autor moralmente e que apenas utilizou seu direito à liberdade de expressão para comentar assuntos de interesse público. [3] O autor não conseguiu provar que os comentários da requerida o ofenderam, sendo a ação improcedente.
[1] A requerida contesta a ação de indenização por danos morais movida contra ela. [2] Ela alega que não ofendeu o autor moralmente e que apenas utilizou seu direito à liberdade de expressão para comentar assuntos de interesse público. [3] O autor não conseguiu provar que os comentários da requerida o ofenderam, sendo a ação improcedente.
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito Designado ao Juizado
Especial Cível da Comarca de ANTONINA, Estado do Paraná.
GREICI KELI ALVES CAMARGO, brasileira, solteira,
do lar, portadora da Carteira de Identidade nº 10.762.526-7/PR, CPF 089.147.749-70, residente e domiciliada nesta cidade de Antonina, na rua Trajano Sigwalt, s/n – Confeitaria Nobre Sabor no Matarazzo, CEP 83.370- 000, por seus advogados ao final assinados vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, apresentar contestação na Ação de Indenização por Danos Morais promovida por FABIO DE OLIVEIRA PIMENTA, autos sob nº 0001295-87.2021.8.16.0043, e o faz pelas razões de fato e de direito que a seguir expõe. Ao discorrer sobre o conteúdo e fundamentos dessa ação de indenização promovida por supostos danos morais sofridos pelo autor, verificou a ora requerida que, claramente, não ocorreu o fato constitutivo do direito que o autor aponta, pois ausente o nexo de causalidade exigido pela Lei. É que o autor alega ter sido ofendido moralmente por comentários que a ora requerida teria feito pela internet, no entanto acosta aos autos, além de uma infinidade de outros comentários, e também por inúmeros usuários em redes sociais, apenas meras citações feitas pela requerida apontadas nos movimentos 1.9 – folhas 31 -, e 1.6 – folhas 57 (documento registrado em cartório), o que não é e não seria suficiente para caracterizar como suposta ofensa à sua moral, pois se percebe que a requerida também tem o direito à liberdade de expressão disposta na Constituição Federal, artigo 5º incisos IV (é livre a manifestação do pensamento..) e IX (é livre a expressão da atividade... de comunicação, independente de censura), a mesma liberdade de expressão que o autor se utiliza para se manifestar como fundamento de sua demanda, aliás, liberdade de expressão bem difundida nos dias de hoje, e amparada pela Carta Magna. O autor, bem ao contrário do que noticia para fundamentar a presente demanda e dizer que são inverdades as informações nas redes sociais, ele se contradiz ao aparecer em fotos de jornal local ao lado do candidato à prefeitura da cidade, o que pode (e deve) ter contribuído para a reeleição do candidato à prefeito, dando margens aos comentários dos cidadãos da localidade pelas redes sociais, e tais comentários nem de longe podem ser considerados ofensivos como diz. Em resumo, Excelência, não logrou provar o fato constitutivo de seu direito porque faltou o principal requisito - a ofensa – , até porque, a requerida em nenhum momento teria ofendido o autor, apenas se utilizou do direito de se expressar como cidadã que faz parte da sociedade antoninense, aliás, se expressando em opinião sem nenhuma ofensividade, afinal, como pastor de uma congregação deve ele se envolver apenas com a religião, e jamais se insinuar ao lado do candidato à Prefeitura em foto claramente exibida na petição inicial, o que se permite interpretar como “em favor do candidato”, e essa atitude pode ter desiquilibrado o resultado das eleições locais, por isso é que motivou os diversos comentários reprováveis da comunidade antoninense. Diante do exposto, e como claramente ausente o nexo de causalidade, deve caminhar a presente ação contra a requerida, à improcedência total, protestando por todos os meios de provas em direito admitidas, em especial a testemunhal, além dos depoimentos, não só o do autor, como dos outros requeridos envolvidos, pois são necessários para o deslinda da demanda, para que esse r. juízo possa aplicar a Justiça “in casu”, na forma da Lei. Pede Deferimento, Antonina, 10 de dezembro de 2.021 Julio Cezar Rodrigues Cezar Euclides Mello OAB/PR 19.155 OAB/PR 9.105