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TRATAMENTO PULPAR
EM DENTES DECÍDUOS Consequências da falta do tratamento endodôntico:
Tumefação e/ou dor
Desenvolvimento cognitivo e nutricional comprometidos
Reabsorção do dente e do tecido ósseo – perda do dente – erupção
Profa. Raphaella Barcellos precoce do sucessor permanente – problemas de oclusão
Repercussões emocionais
(Corrêa et al., 2013)
1 2
▪ Mastigação ▪ Curto
▪ Fonação ▪ Fases de crescimento Erupção Completa formação
▪ Estética radicular Rizólise
▪ Manutenção de espaço para a dentição permanente ▪ Tempo de vida da polpa
▪ Crescimento do órgão pulpar Influencia a
▪ Evitar má formações em dentes permanentes sucessores
▪ Maturação pulpar resposta a
▪ Regressão pulpar estímulos
3 4
▪ Câmara pulpar maior ▪ Relação de proximidade entre as raízes dos dentes decíduos
▪ Cornos pulpares mais e seus sucessores permanentes
proeminentes
▪ Assoalho fino e irregular
▪ Canais dos molares mais
complexos (canais secundários
e acessórios; irregulares; difícil
manipulação)
DECÍDUO
▪ Foramíneas na região de PERMANENTE
furca
5 6
1
Polpa dos dentes decíduos Diagnóstico da condição pulpar
assintomáticos
7 8
9 10
11 12
2
Diagnóstico da condição pulpar Diagnóstico da condição pulpar
13 14
▪ Áreas de radiolucidez
▪ Restaurações
15 16
▪ Calcificação pulpar
▪ Grau de reabsorção radicular
▪ Reabsorção patológica
17 18
3
Diagnóstico da condição pulpar Condições prévias ao tratamento
Teste de vitalidade
19 20
21 22
23 24
4
Proteção do complexo dentina-polpar Tratamento indireto da polpa
25 26
27 28
Índice de sucesso
29 30
5
Capeamento pulpar direto Capeamento pulpar direto
Medicamento diretamente sobre uma pequena exposição Materiais utilizados
pulpar, resultante de uma injúria traumática ou remoção de
cárie profunda, circundada por dentina sadia
▪ Hidróxido de cálcio – Material
de escolha
✓ Pacientes com menos de 4 anos (antes da
reabsorção fisiológica)
▪ MTA
Atenção!!! ▪ Cimento de ionômero de vidro
✓ Pequena exposição pulpar
▪ Pasta Guedes-Pinto
✓ Ausencia de dor espontânea, mobilidade ou
alteração de cor
✓ Sem contaminação por saliva
✓ Ausência de evidência radiográfica de
Indicação restrita
patologia pulpar em decíduos!
31 32
Indicações
33 34
Pulpotomia Pulpotomia
Contra-indicações Medicamentos
35 36
6
Pulpotomia Pulpotomia
Medicamentos Medicamentos
GLUTARALDEÍDO MTA
▪ Clinicamente não é melhor que o formocresol ▪ Biocompatibilidade
▪ Baixa toxicidade ▪ Bioestimulação
▪ Capacidade seladora Promissor no
tratamento
HIDRÓXIDO DE CÁLCIO ▪ Pode ser usado em ambiente úmido
pulpar de
▪ Poucas faculdades preconizam no Brasil ▪ Boa adaptação marginal dentes
▪ Taxas de sucesso inferiores ao formocresol ▪ Radiopacidade decíduos
▪ Propriedade antimicrobiana
37 38
Pulpotomia Pulpotomia
Medicamentos Medicamentos
PASTA GUEDES-PINTO PASTA GUEDES-PINTO
▪ Recomendada em algumas faculdades do Brasil ▪ Vantagens: ▪ Desvantagens:
▪ Biocompatibilidade, ▪ Difícil inserção na cavidade
▪ Previne dor operatória, ▪ Não toma presa
▪ Radiopaca, ▪ Provoca manchamento
▪ Baixo custo, ▪ Deve ser isolado com OZE
OMCILOM® A. M. 0.5% – pomada ▪ Fácil aquisição
Manipulação do Rifocort
Pasta industrializada
39 40
Pulpotomia Pulpotomia
Técnica Técnica
41 42
7
Pulpotomia Pulpotomia
Técnica Técnica
▪ Remoção do teto da câmara pulpar - alta ▪ Irrigação - soro fisiológico
velocidade
▪ Hemostasia - bolinha de algodão estéril
▪ Amputação e remoção da polpa
coronária - baixa velocidade e/ou colher
43 44
Pulpotomia Pulpotomia
Técnica
▪ Remoção do curativo de
formocresol: observação
dos pontos enegrecidos nas
entradas dos canais
radiculares
5 minutos
45 46
Pulpotomia Pulpotomia
Técnica CUIDADO
47 48
8
Pulpectomia Pulpectomia
Remoção de todo tecido pulpar acessível, com o objetivo de
evitar a extração do dente decíduo e obturação do canal Contra- indicações
radicular com material reabsorvível
▪ Mais de 2/3 de raiz reabsorvida
Indicações
▪ Evidência de inflamação crônica ou necrose da polpa
▪ Hemorragia não controlada após a pulpotomia
▪ Exsudato nos canais radiculares
▪ Tecido pulpar necrótico
▪ Dor espontânea
▪ Evidência radiográfica de alteração patológica da polpa
49 50
Pulpectomia Pulpectomia
51 52
Pulpectomia Pulpectomia
53 54
9
Pulpectomia Pulpectomia
55 56
Pulpectomia Pulpectomia
57 58
Pulpectomia Pulpectomia
▪ Substâncias sugeridas
▪ Importante: Irrigação de forma lenta com aspiração
▪ EDTA
simultânea (não extravasar)
▪ Ácido cítrico 6% ou 10%
(AAPD, 2012-2013; RIBEIRO; CORRÊA; COSTA, 2010; PRIMO et al., 2012; OLIVEIRA et al., 2012) ▪ Tergentol-Furacin
(GUEDES-PINTO, 1981; PRIMO et al., 2012; OLIVEIRA et al., 2012)
59 60
10
Pulpectomia Pulpectomia
▪ Desvantagens:
▪ Diferença entre as taxas de reabsorção da pasta de óxido de
zinco e eugenol e da raiz (pode alterar trajeto de erupção do
permanente)
▪ Potencial bactericida limitado (RIBEIRO; CORRÊA; COSTA, 2010)
61 62
Pulpectomia Pulpectomia
63 64
Pulpectomia Pulpectomia
▪ Pasta Kri: Iodofórmio + Paramonoclorofenol canforado + mentol ▪ Problema: Riforcort ® não tem sido encontrado
✓Reabsorve-se rapidamente e não causa efeitos indesejáveis sobre os facilmente
dentes permanentes sucessores
▪ Industrialização da pasta (ainda não disponível)
▪ Uso do Omcilon® A. M. 0.5%
▪ Pasta Maisto: Iodofórmio + Paramonoclorofenol canforado + mentol +
óxido de zinco, timol e lanolina ▪Manipulação do Rifocort: para cada 1g da pomada
Corbowax ®, colocar 5mg de acetato de prednisolona
e 1,5 mg de rifamicina SV sódica
(GUEDES-PINTO; SANTOS, 2016; OLIVEIRA et al, 2012 )
65 66
11
Pulpectomia Pulpectomia
Técnica Técnica
Tratamento de dentes com a polpa Instrumentação químico mecânica
mortificada
▪ Localização dos canais radiculares
“Passos simples” (apenas uma consulta)
▪ Limas kerr pelo menos 3 tamanhos
▪ Anestesia
ODT = CR – 2mm
▪ Isolamento absoluto
▪ Remoção do tecido cariado
▪ Remoção do teto da câmara pulpar
67 68
Pulpectomia Pulpectomia
Técnica Técnica
Instrumentação químico mecânica ▪ Obturação do canal
▪ Irrigação com líquido de Dakin + Endo PTC (efervescência)
▪ Secagem com sucção e cone de papel
69 70
Pulpectomia Pulpectomia
Técnica Técnica
71 72
12
Pulpectomia Pulpectomia
➢ Dentes posteriores
Variações da técnica
▪ Molares Superiores: 3 raízes
▪ Realização em mais de uma consulta (mesiovestibular, distovestibular e
▪ Menor duração das consultas palatina)
▪ Uso de medicamento intracanal entre consultas - combater infecção
73 74
75 76
Referências
AMERICAN ACADEMY OF PEDIATRIC DENTISTRY. Guidelines for pulp therapy for primary and
young permanent teeth. Reference Manual 34(6):222-229, 2012-2013.
BENEDETTO, M. S.; HADDAD, A. E.; GUEDES-PINTO, A. C. Terapia Pulpar em dentes decíduos. In:
GUEDES-PINTO, A. C.; BONECKER, M.; RODRIGUES, C. M. R. D. Fundamentos de Odontologia:
Odontopediatria. 1. ed. São Paulo: Santos, 2010. cap. 13, p. 253-261.
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