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CURSOS ONLINE ‐ PACOTE DE EXERCÍCIOS PARA INICIANTES

Lei 8.112/90 para iniciantes


(Aula nº 2 – 14/11/10)

Prezado(a) aluno(a),

Nessa segunda aula serão abordados os seguintes temas da Lei 8.112/90:

• Vencimento e remuneração (art. 40 a 48);

• Vantagens (art. 49 a 76);

• Férias (art. 77 a 80);

• Licenças (art. 81 a 92);

• Afastamentos (art. 93 a 96).

Desejo-lhe uma ótima aula!

Armando Mercadante

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PONTO 4
Vencimento e remuneração (art. 40 a 48)

A Lei 8.112/90 em seus arts. 40 e 41 traz respectivamente os conceitos de


vencimento e remuneração:

Vencimento:

É a retribuição pecuniária, ou seja, em dinheiro, pelo exercício de cargo


público, com valor fixado em lei.

Quanto a esse ponto, peço seu cuidado com duas pegadinhas de concurso
público: 1ª) o vencimento não remunera emprego público, mas sim cargo
público; 2ª) a fixação de vencimento, bem como as posteriores modificações,
dependem de lei específica. É o que diz o art. 37, X, CF: “a remuneração dos
servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente
poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa
privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma
data e sem distinção de índices”.

Remuneração:

É o vencimento do cargo efetivo acrescido das vantagens pecuniárias


permanentes estabelecidas em lei.

Pode estar certo(a) que o que vou dizer agora é questão de prova: nenhum
servidor receberá remuneração inferior ao salário mínimo (art. 41, § 5o). A Lei
8.112/90 foi alterada e não mais diz vencimento, mas sim remuneração.

Portanto, o vencimento do servidor pode ser inferior ao salário mínimo,


havendo vedação quanto à remuneração! Pegadaça de prova....muito
cuidado!!!

Tal conclusão também é extraída da leitura da súmula vinculante nº 15 do STF:


“Os artigos 7º, IV, e 39, § 3º (redação da EC 19/98), da Constituição,
referem-se ao total da remuneração percebida pelo servidor público”.

A referida lei também determina que o vencimento do cargo efetivo,


acrescido das vantagens de caráter permanente, é irredutível. Na
realidade, esse comando já consta do art. 37, XV, CF: “o subsídio e os
vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são
irredutíveis, ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos
arts. 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I”.

Observe que a regra da irredutibilidade de vencimentos não é absoluta, pois


comporta exceções previstas no texto constitucional.

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Quanto à isonomia de vencimentos, a redação do art. 42 da Lei 8.1112/90 é


bem mais elucidativa do que a do art. 37, XII, CF.

Compare os dois dispositivos:

“Art. 42. É assegurada a isonomia de vencimentos para cargos de


atribuições iguais ou assemelhadas do mesmo Poder, ou entre servidores
dos três Poderes, ressalvadas as vantagens de caráter individual e as relativas
à natureza ou ao local de trabalho”.

“Art. 37, XII. os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder


Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo”.

O que extrair desses dois artigos para a prova? Se dois servidores


desempenham funções iguais ou assemelhadas, a CF lhes assegura a
isonomia de vencimento, independentemente de trabalharem no mesmo
Poder ou em Poderes diferentes.

Qual a pegadinha de prova? A isonomia não é de remuneração, mas sim de


vencimento, pois as vantagens pessoais são ressalvadas no art. 42.

Dessa forma, dois digitadores, um do Poder Executivo e outro do Legislativo,


ao desempenharem as mesmas atribuições, terão os mesmos vencimentos (eu
digo em sala que é a primeira linha do contracheque), porém, não
necessariamente terão a mesma remuneração (vencimento + vantagens
pecuniárias permanentes), pois um pode ter mais tempo de serviço que o outro
e ter acumulado qüinqüênios, por exemplo. Ou seja, apesar de o vencimento
ser o mesmo, a remuneração será diferente.

No seu art. 42, a Lei 8.112/90 trata dos limites remuneratórios dos servidores.
Ignore o caput desse artigo e estude a matéria pelo o art. 37, XI, CF:

“XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos


públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e
os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos
cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra
natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do
Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio
do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do
Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais
e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos Desembargadores
do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por
cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal
Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do
Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos”.

Creio que ficará mais fácil estudar esse inciso por meio do quadro abaixo:

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TETO REMUNERATÓRIO
Subsídio dos Ministros do Supremo Tribunal Federal
SUBTETOS
União Ministros do STF
Estados e Poder Executivo Governador
Distrito Poder Legislativo Dep. Estaduais/Distritais
Federal Poder Judiciário Desembargadores do TJ (limitado a
90,25%** dos subsídios dos Min. do STF)
Municípios Prefeitos
* o teto não pode ser ultrapassado, mas pode ser igualado, significando que é legítimo que
servidor receba remuneração idêntica ao subsídio dos Ministros do STF.
** esse limite também é aplicável aos membros do MP, Defensores Públicos e Procuradores.

Algumas considerações importantes sobre esses limites remuneratórios:

1) Estão abrangidas pela regra todas as espécies remuneratórias e vantagens


recebidas pelos servidores, com exclusão das parcelas indenizatórias. Veja
o que diz o art. 37, § 11, CF: “Não serão computadas, para efeito dos limites
remuneratórios de que trata o inciso XI do caput deste artigo, as parcelas
de caráter indenizatório previstas em lei”.

A Lei 8.112/90 prevê como parcelas indenizatórias: diárias, ajuda de custo,


transporte e auxílio moradia.

Contudo, há parcelas de caráter remuneratório que são excluídas desses


limites, conforme preceitua art. 42, parágrafo único, da referida lei, a saber:
gratificação natalina; adicional pelo exercício de atividades insalubres,
perigosas ou penosas; adicional pela prestação de serviço extraordinário;
adicional noturno e adicional de férias.

Além dessas, estão fora do limite do teto remuneratório, dentre outras: abono
de permanência em serviço (art. 40, §19, CF) e remuneração de
magistrados e membros do MP pelo exercício de magistério.

2) Esses limites são aplicáveis à União, Estados, DF e Municípios, bem como


às suas respectivas autarquias e fundações públicas. Relativamente às
empresas públicas e sociedades de economia mista, e suas subsidiárias,
nos termos do art. 37, §9º, CF, referidos limites apenas serão aplicáveis se
receberem recursos da administração direta para pagamento de despesas
de pessoal ou de custeio em geral.

3) Fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito,


mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite
único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de
Justiça, limitado a 90,25% do subsídio mensal dos Ministros do STF, não se
aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e
Distritais e dos Vereadores (art. 37, §12, CF);

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4) No julgamento da ADIMC 3.854/DF (28.02.07), o STF considerou


inconstitucional a distinção feita entre magistrados federais e
magistrados estaduais. Se você verificar o quadro acima perceberá que o
limite dos magistrados federais é o subsídio dos Ministros do STF, enquanto os
magistrados estaduais têm como o subteto o subsídio dos Desembargadores
do TJ, que por sua vez é limitado a 90,25% do subsídio dos Ministros do STF.
Diante dessa decisão, não há mais aplicação do limite referido para
magistrados estaduais e também para desembargadores do TJ (que afinal
de contas são magistrados). Esses, portanto, não possuem mais subteto,
mas apenas teto constitucional.

Ultrapassados os comentários sobre teto e subtetos constitucionais, vamos


tratar especificamente de hipóteses de perda de remuneração e incidência de
descontos.

Quanto à perda da remuneração, o art. 44 da Lei 8.112/90 determina que


o servidor perderá:

a) a remuneração do dia em que faltar ao serviço, sem motivo justificado;

b) a parcela de remuneração diária, proporcional aos atrasos, ausências


justificadas, ressalvadas as concessões de que trata o art. 97 (doação de
sangue, alistamento como eleitor, casamento, falecimento do cônjuge,
companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob guarda
ou tutela e irmãos), e saídas antecipadas, salvo na hipótese de
compensação de horário, até o mês subseqüente ao da ocorrência, a ser
estabelecida pela chefia imediata.

Em seu parágrafo único ressalva que as faltas justificadas decorrentes de


caso fortuito ou de força maior poderão ser compensadas a critério da
chefia imediata, sendo assim consideradas como efetivo exercício.

Quanto aos descontos, preceitua o art. 45 que, salvo por imposição legal (ex:
imposto de renda) ou mandado judicial (ex: pensão alimentícia), nenhum
desconto incidirá sobre a remuneração ou provento.

Cuidado para não confundir na prova o conteúdo desse art. 45 com o do art. 48
assim redigido: “o vencimento, a remuneração e o provento não serão
objeto de arresto, seqüestro ou penhora, exceto nos casos de prestação
de alimentos resultante de decisão judicial”.

Preste atenção que nesse último artigo não há referência à imposição legal,
mas tão somente a ordem judicial.

Além disso, mediante autorização do servidor, poderá haver consignação


em folha de pagamento a favor de terceiros, a critério da administração e
com reposição de custos (ex: empréstimos consignados).

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As reposições (decorrem de pagamentos feitos a maior pelo Poder Público) e


indenizações (quando o servidor causa prejuízo ao Poder Público, como, por
exemplo, servidor que danifica veículo oficial) serão previamente comunicadas
ao servidor ativo, aposentado ou ao pensionista, para pagamento, no prazo
máximo de trinta dias, podendo ser parceladas, a pedido do interessado.

Algumas regras devem ser observadas para efeito reposição e indenização:

- o valor de cada parcela não poderá ser inferior ao correspondente a 10%


da remuneração, provento ou pensão;

- quando o pagamento indevido houver ocorrido no mês anterior ao do


processamento da folha, a reposição será feita imediatamente, em uma
única parcela.

- na hipótese de valores recebidos em decorrência de cumprimento a decisão


liminar, a tutela antecipada ou a sentença que venha a ser revogada ou
rescindida, serão eles atualizados até a data da reposição.

Quando o servidor que estiver em débito com o Poder Público for demitido,
exonerado ou que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá
o prazo de sessenta dias para quitar o débito, sob pena de inscrição em dívida
ativa para cobrança pela Procuradoria Federal.

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PONTO 5
Vantagens

No art. 49 constam as vantagens pagas para ao servidor


federal: indenizações, gratificações e adicionais.

Quanto a essas vantagens, guarde as seguintes informações para sua prova:


indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer
efeito, enquanto as gratificações e os adicionais incorporam-se ao
vencimento ou provento, nos casos e condições indicados em lei.

É importante que decore quais são as indenizações: ajuda de custo, diárias,


transporte e auxílio-moradia.

Vamos analisar cada uma das indenizações:

Indenizações

- Ajuda de custo:

É devida quando o servidor, no interesse do serviço, é deslocado para nova


sede com mudança de domicílio em caráter permanente. Se o servidor
requerer o deslocamento não fará jus à indenização.

Também receberá ajuda de custo àquele que, não sendo servidor da União,
for nomeado para cargo em comissão, com mudança de domicílio.

Contudo, não terá direito à indenização o servidor que se afastar do cargo, ou


reassumi-lo, em virtude de mandato eletivo.

Agora, caso o servidor não se apresente injustificadamente na nova sede no


prazo de 30 (trinta) dias ficará obrigado a devolver a ajuda de custo.

O objetivo de seu pagamento é compensar as despesas do servidor com a


instalação em seu novo domicílio.

Será calculada sobre a remuneração do servidor, não podendo exceder a


importância correspondente a 3 (três) meses.

A Administração Pública, além de pagar a ajuda de custo, também arcará com


as despesas de transporte do servidor e de sua família, compreendendo
passagem, bagagem e bens pessoais.

Por fim, a resposta da questão comentada: à família do servidor que falecer


na nova sede são assegurados ajuda de custo e transporte para a
localidade de origem, dentro do prazo de 1 (um) ano, contado do óbito.

(CESPE/AGENTE PF-REGIONAL/2004) Considere a seguinte situação hipotética.


Andréia, agente de polícia federal, foi removida, de ofício, de Manaus-AM para Macapá-

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AP, para onde se mudou com seu marido e sua filha. Um ano depois, Andréia faleceu
em decorrência de ferimento recebido durante operação policial realizada no Amapá, o
que fez com que sua família decidisse imediatamente retornar a Manaus. Nessa
situação, o Estado deve conceder transporte ao marido e à filha de Andréia, para seu
regresso a Manaus. (correta)

- Diárias:

Enquanto ajuda de custo é devida pelo deslocamento definitivo do servidor, a


diária é devida pelo deslocamento eventual.

Diz o art. 58 que serão devidas passagens e diárias para o servidor que, a
serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou transitório para outro ponto
do território nacional ou para o exterior.

As diárias são destinadas a indenizar as parcelas de despesas extraordinárias


com pousada, alimentação e locomoção urbana.

Caso o servidor receba as diárias e não se afaste da sede, por qualquer


motivo, ficará obrigado a devolvê-las integralmente, no prazo de 5 (cinco) dias.
Da mesma forma, se retornar à sede em prazo menor do que o previsto para
o seu afastamento, restituirá, no prazo de 5 dias, as diárias recebidas em
excesso.

A diária será paga por dia de afastamento, salvo quando o deslocamento


constituir exigência permanente do cargo, hipótese em que o servidor
não fará jus a diárias.

Também não fará jus a diárias o servidor que se deslocar dentro da mesma
região metropolitana, aglomeração urbana ou microrregião, constituídas
por municípios limítrofes e regularmente instituídas, ou em áreas de controle
integrado mantidas com países limítrofes, cuja jurisdição e competência dos
órgãos, entidades e servidores brasileiros considera-se estendida, salvo se
houver pernoite fora da sede, hipóteses em que as diárias pagas serão
sempre as fixadas para os afastamentos dentro do território nacional.

Em outras hipóteses, quando não exigir pernoite fora da sede ou quando a


União custear, por meio diverso, as despesas extraordinárias cobertas por
diárias, será devida pela metade.

- Indenização de Transporte:

Será devida ao servidor que tiver despesas com a utilização de meio próprio
de locomoção para a execução de serviços externos, por força das atribuições
próprias do cargo.

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- Auxílio-Moradia:

Das indenizações, é que mais dá trabalho na prova, pela quantidade de


informações. Mas vamos com jeito para tirar de letra...

Para que serve?

Ressarcimento das despesas comprovadamente realizadas pelo servidor com


aluguel de moradia ou com meio de hospedagem administrado por empresa
hoteleira.

Quando é pago?

No prazo de um mês após a comprovação da despesa pelo servidor.

Quem recebe?

Servidor tenha se mudado do local de residência para ocupar cargo em


comissão ou função de confiança do Grupo-Direção e Assessoramento
Superiores - DAS, níveis 4, 5 e 6, de Natureza Especial, de Ministro de Estado
ou equivalentes.

Qual o período de pagamento?

Dentro de cada período de 12 (doze) anos, não será concedido por prazo
superior a 8 (oito) anos.

No caso de falecimento, exoneração, colocação de imóvel funcional à


disposição do servidor ou aquisição de imóvel, o auxílio-moradia continuará
sendo pago por um mês.

Qual o valor do auxílio moradia?

A Lei 8.112/90 não precisa um valor, mas cria limites. O valor mensal do
auxílio-moradia é limitado a 25% do valor do cargo em comissão, função
comissionada ou cargo de Ministro de Estado ocupado.

Além disso, o valor do auxílio-moradia não poderá superar 25% da


remuneração de Ministro de Estado.

De qualquer forma, independentemente do valor do cargo em comissão ou


função comissionada, fica garantido a todos os que preencherem os requisitos
o ressarcimento até o valor de R$ 1.800,00.

Significa que se o servidor recebe R$5.000,00 e teve um gasto de R$1.700,00


com aluguel, esse valor será ressarcido, apesar de ser superior a 25% de sua

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remuneração. Pense assim: gastou R$1.800,00 recebe, independentemente do


valor da remuneração. Valores acima dessa quantia devem observar os dois
limites de 25% (remuneração do servidor e remuneração de Ministro de
Estado).

Quais são os requisitos para recebimento?

Certamente a parte mais enjoada...

- não exista imóvel funcional disponível para uso pelo servidor;

- o cônjuge ou companheiro do servidor não ocupe imóvel funcional;

- o servidor ou seu cônjuge ou companheiro não seja ou tenha sido


proprietário, promitente comprador, cessionário ou promitente cessionário de
imóvel no Município aonde for exercer o cargo, incluída a hipótese de lote
edificado sem averbação de construção, nos doze meses que antecederem a
sua nomeação;

- nenhuma outra pessoa que resida com o servidor receba auxílio-moradia;

- o Município no qual assuma o cargo em comissão ou função de confiança não


se enquadre nas hipóteses do art. 58, § 3º (região metropolitana, aglomeração,
microrregião ...), em relação ao local de residência ou domicílio do servidor;

- o servidor não tenha sido domiciliado ou tenha residido no Município, nos


últimos doze meses, aonde for exercer o cargo em comissão ou função de
confiança, desconsiderando-se prazo inferior a sessenta dias dentro desse
período; e

- o deslocamento não tenha sido por força de alteração de lotação ou


nomeação para cargo efetivo.

- o deslocamento tenha ocorrido após 30 de junho de 2006.

Sei que a matéria quando envolve a Lei 8.112/90 fica mais pesada em certos
trechos, mas lembre-se que é justamente nessas partes que você tem que se
esforçar para fazer diferente.

Gratificações e adicionais

Você perceberá que essa parte da matéria é bem tranquila nas provas, apesar
de ser um estudo mais monótono por envolver apenas leitura de artigos da lei.

Mas vale ponto na prova e por isso temos que cair de cabeça...

De acordo com art. 61, os servidores fazem jus às seguintes retribuições,


gratificações e adicionais:

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- retribuição pelo exercício de função de direção, chefia e assessoramento;


- gratificação natalina;
- adicional pelo exercício de atividades insalubres, perigosas ou penosas;
- adicional pela prestação de serviço extraordinário;
- adicional noturno;
- adicional de férias;
- outros, relativos ao local ou à natureza do trabalho;
- gratificação por encargo de curso ou concurso.

Vamos analisar cada um deles:

1) Retribuição pelo Exercício de Função de Direção, Chefia e


Assessoramento:

Basta saber que é paga para servidor ocupante de cargo efetivo investido em
função de direção, chefia ou assessoramento, cargo de provimento em
comissão ou de Natureza Especial. Ou seja, é paga para servidor que
ocupa cargo em comissão ou exerça função de confiança.

2) Gratificação Natalina

É o nosso conhecido 13º salário, que será paga até o dia 20 de dezembro.

Ela é calculada com base na remuneração a que o servidor fizer jus em


dezembro, correspondendo a 1/12 por mês de exercício no respectivo ano.
Atenção, pois só será considerada como mês integral fração igual ou
superior a 15 dias. Portanto, se o servidor trabalhou 2 meses e 14 dias,
receberá 2/12 de gratificação natalina. Se trabalhou 2 meses e 15 dias,
receberá 3/12.

Quando o servidor for exonerado, receberá a gratificação proporcionalmente


aos meses de exercício, sendo o cálculo realizado com base na remuneração
do mês em que ocorreu a exoneração.

Por fim, a gratificação natalina não será considerada para cálculo de


qualquer vantagem pecuniária.

3) Adicionais de Insalubridade, Periculosidade ou Atividades Penosas:

Quando o servidor, no exercício de suas funções, tem contato habitual


(constante) com substâncias que podem prejudicar sua saúde fará jus ao
adicional de insalubridade.

Já o adicional de periculosidade é devido quando o servidor, ao exercer são


funções, coloca em risco sua integridade física.

Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo dão como exemplos, respectivamente,


servidores que trabalham com raios X e com redes de alta tensão.

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Referidos adicionais são pagos enquanto durarem as condições ou os riscos


para sua concessão. Uma vez eliminados, os respectivos pagamentos são
interrompidos.

Estão previstos no art. 68: “Os servidores que trabalhem com habitualidade
em locais insalubres ou em contato permanente com substâncias tóxicas,
radioativas ou com risco de vida, fazem jus a um adicional sobre o
vencimento do cargo efetivo”.

Os adicionais de insalubridade e de periculosidade não são cumulativos,


devendo o servidor que fizer jus aos dois optar por um deles.

A Lei 8.112/90 destaca duas situações especiais: 1) servidoras gestantes ou


lactantes; 2) servidores que operam com raios X.

A servidora gestante ou lactante será afastada, enquanto durar a gestação e


a lactação, exercendo suas atividades em local salubre e em serviço não
penoso e não perigoso.

Os servidores que operam com Raios X ou substâncias radioativas serão


submetidos a exames médicos a cada 6 (seis) meses.

Por fim, o adicional de atividade penosa, que será devido aos servidores em
exercício em zonas de fronteira ou em localidades cujas condições de vida o
justifiquem.

4) Adicional por Serviço Extraordinário:

Nossa conhecida hora extra. Muito cuidado com uma pegadinha envolvendo a
Constituição Federal. Se você abrir a CF em seu art. 7º, XVI, constará que ela
prevê o pagamento de adicional por serviço extraordinário no percentual de no
mínimo 50% do normal. Já a Lei 8.112/90 fixou em 50% o acréscimo em
relação à hora normal de trabalho.

O serviço extraordinário só é permitido para atender a situações excepcionais


e temporárias, respeitado o limite máximo de 2 (duas) horas por jornada.

5) Adicional Noturno:

Considera-se serviço noturno aquele prestado entre 22 horas de um dia e 5


horas do dia seguinte.

O adicional noturno equivale a 25% do valor pago pela hora normal. Portanto,
se você recebe R$10,00 por hora, sua hora noturna será de R$12,50.

A hora noturna não é considerada de 60 minutos, mais sim cinqüenta e dois


minutos e trinta segundos.

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Agora, suponhamos que a jornada do servidor seja de 14hs às 22hs (portanto,


de 8 hs). Se ele trabalhar até as 23hs, fará jus a hora extra e adicional noturno.
Ok? Como fazer o cálculo? Primeiro calcule o valor com hora-extra, para
depois aplicar o adicional noturno. Portanto, se o servidor ganha R$10,00 por
hora, primeiro aplique o percentual de 50% (hora-extra), passando a hora para
R$15,00. Depois aplique o de 35% (ad. noturno) sobre esse valor. Eu uso o
seguinte macete para não errar: entre extra e noturno incide primeira a extra,
pois o e vem primeiro que o n.

6) Adicional de Férias:

É o chamado terço constitucional. É pago por ocasião das férias do servidor,


correspondendo a 1/3 (um terço) da remuneração do período das férias.

Aqui também tem pegadinha, pois a CF em seu art. 7º, XVII, prevê o
pagamento de pelo menos 1/3 a mais, enquanto a Lei 8.112 prevê 1/3.

Quando o servidor também recebe retribuição por exercer função de confiança


ou cargo em comissão, sobre esse valor também incidirá o 1/3 de férias.
Portanto, se ganho R$2.000,00 no cargo efeito + R$1.000,00 no cargo em
comissão, o 1/3 incide sobre R$3.000,00.

7) Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso:

Juntamente com o auxílio moradia, essa gratificação é campeã de reclamação


dos concurseiros. Como dizem aqui na minha querida MG, ô trem chato! (rs...)

Vamos ver o que eu consigo fazer....transformar esse jiló em filé não tem jeito,
mas temos que pelo menos tentar (rs...)

Quem recebe a gratificação por encargo de curso ou concurso?

Servidor que, em caráter eventual, desempenhe as atividades abaixo listadas


sem prejuízo do exercício do seu cargo:

I - atuar como instrutor em curso de formação, de desenvolvimento ou de


treinamento regularmente instituído no âmbito da administração pública federal;

II - participar de banca examinadora ou de comissão para exames orais, para


análise curricular, para correção de provas discursivas, para elaboração de
questões de provas ou para julgamento de recursos intentados por candidatos;

III - participar da logística de preparação e de realização de concurso público


envolvendo atividades de planejamento, coordenação, supervisão, execução e
avaliação de resultado, quando tais atividades não estiverem incluídas entre as
suas atribuições permanentes;

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IV - participar da aplicação, fiscalizar ou avaliar provas de exame vestibular ou


de concurso público ou supervisionar essas atividades.

Decorar esses incisos eu não recomendo, mas vejo com bons olhos você
buscar um atalho.

Faça a seguinte associação: a gratificação será paga quando o servidor estiver


envolvido na organização/execução de CURSO DE FORMAÇÃO,
TREINAMENTO, PROVAS, VESTIBULARES e CONCURSOS PÚBLICOS.
Alguns alunos pensam apenas em TREINAMENTO E PROVAS, pois são
palavras que já abrangem as demais.

Grave a idéia ao invés de decorar! Nessa parte, é a dica que eu lhe dou.

Qual o valor da gratificação?

Aqui você deve decorar dois percentuais: 2,2% e 1,2%.

Esses percentuais corresponde ao valor máximo da hora trabalhada e incidirão


não sobre a remuneração do servidor, mas sim sobre o maior vencimento
básico da administração pública federal. Olha a pegadinha de prova!

As atividades estão divididas em 4 incisos, sendo dois para cada percentual.


Portanto, 2,2% para os incisos I e II (2,2%) e incisos III e IV (1,2%).

A melhor maneira de buscar um macete é usando palavras constantes dos


incisos do art. 76-A, pois a banca, nessa questão, vai cobrar é a decoreba.
Obviamente que aqui não existe um método infalível, mas a associação abaixo
ajuda bastante:

INSTRUTOR + PARTICIPAR DE BANCA ou COMISSÃO – 2,2%

LOGÍSTICA + APLICAÇÃO/FISCALIZAÇÃO/AVALIAÇÃO – 1,2%

A retribuição não poderá ser superior ao equivalente a 120 horas de trabalho


anuais, salvo situação excepcional, devidamente justificada e previamente
aprovada pela autoridade máxima do órgão ou entidade, que poderá autorizar
o acréscimo de até 120 (cento e vinte) horas de trabalho anuais.

Por fim, se eu tivesse que apostar numa questão para a sua prova
relativamente a essa gratificação seria a seguinte: a Gratificação por Encargo
de Curso ou Concurso não se incorpora ao vencimento ou salário do
servidor para qualquer efeito e não poderá ser utilizada como base de
cálculo para quaisquer outras vantagens, inclusive para fins de cálculo
dos proventos da aposentadoria e das pensões.

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PONTO 6
Férias

O servidor tem direito a 30 dias de férias, que podem ser parceladas em até 3
etapas, a seu pedido e no interesse da administração (decisão discricionária).

O pagamento da remuneração das férias é efetuado até 2 dias antes do seu


início e em caso de parcelamento o terço constitucional é pago quando da
utilização do primeiro período.

No caso de necessidade do serviço, as férias podem ser acumuladas até o


máximo de dois períodos.

(Técnico Judiciário - TRT 1ª região - 2004) Ressalvadas as hipóteses em que haja


legislação específica, o servidor fará jus a 30 dias de férias, que podem ser
acumuladas até o máximo de:
a) dois anos; b) três anos; c) cinco anos; d) oito anos; e) dez anos.

Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 meses de


exercício.

As faltas que o servidor teve durante o período aquisitivo não podem ser
descontadas nas férias.

Quando o servidor for exonerado do seu cargo efetivo ou em comissão


receberá indenização referente ao período de férias a que tiver direito e
também ao período incompleto. A indenização, que será calculada com base
na remuneração do mês em que foi publicado o ato exoneratório, será paga na
proporção de 1/12 por mês de efetivo exercício, considerando-se mês integral
fração igual ou superior a 15 dias. É o mesmo raciocínio utilizado para cálculo
do 13º salário (gratificação natalina).

Servidores que operam direta e permanentemente com Raios X ou


substâncias radioativas gozarão 20 (vinte) dias consecutivos de férias, por
semestre de atividade profissional, proibida em qualquer hipótese a
acumulação.

(Técnico Judiciário/TRT 1ª região/2004) Considerando o seu período de atividade


profissional, o servidor que opera direta e permanentemente com substâncias
radioativas gozará férias, em dias consecutivos, da seguinte forma:
a) 50 por ano. b) 45 por ano. c) 40 por ano. d) 20 por semestre. e) 15 por semestre.

Por fim, as férias só poderão ser interrompidas por motivo de calamidade


pública, comoção interna, convocação para júri, serviço militar ou
eleitoral, ou por necessidade do serviço declarada pela autoridade máxima
do órgão ou entidade. O restante do período interrompido será gozado de uma
só vez.

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PONTO 7
Licenças

Conforme art. 81 da Lei 8.112/90 são as seguintes as licenças que podem ser
concedidas para o servidor:

- por motivo de doença em pessoa da família;


- por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro;
- para o serviço militar;
- para atividade política;
- para capacitação;
- para tratar de interesses particulares;
- para desempenho de mandato classista.

A licença concedida dentro de 60 (sessenta) dias do término de outra da


mesma espécie será considerada como prorrogação.

1) Licença por motivo de doença em pessoa da família:

De início, tome cuidado com as pessoas que a lei considera como da família
para fins da concessão dessa licença: cônjuge ou companheiro, pais, filhos,
padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva às expensas e
conste do assentamento funcional do servidor.

A licença, prevista no art. 83, só será concedida se presentes dois requisitos:

- a doença for comprovada mediante perícia médica oficial (exigida também


para as prorrogações), salvo se o prazo da licença for inferior a 15 dias, dentro
de um ano, hipótese que o art. 204 permite a dispensa da perícia oficial;

- se a assistência direta do servidor for indispensável e não puder ser


prestada simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante
compensação de horário.

A licença será concedida, sem prejuízo da remuneração do cargo efetivo,


por até 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogada por até 30 (trinta) dias e,
excedendo estes prazos, sem remuneração, por até 90 (noventa) dias.

Nova licença por igual motivo somente será concedida após 12 (doze) meses
do término da última licença concedida.

Durante a licença é vedado o exercício de atividade remunerada.

2) Licença por motivo de afastamento do cônjuge:

Nos termos do art. 84, poderá ser concedida licença ao servidor para
acompanhar cônjuge ou companheiro que foi deslocado (portanto, sem

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pedido do servidor) para outro ponto do território nacional, para o exterior


ou para o exercício de mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo.

A licença é concedida por prazo indeterminado e sem remuneração.

Caso o cônjuge ou companheiro do servidor também seja servidor público,


civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, poderá haver exercício provisório em órgão ou
entidade da Administração Federal direta, autárquica ou fundacional, desde
que para o exercício de atividade compatível com o seu cargo.

3) Licença para o serviço militar:

Quanto a essa licença a única informação que pode ser cobrada em prova é a
constante do parágrafo único do art. 85: concluído o serviço militar, o servidor
terá até 30 dias sem remuneração para reassumir o exercício do cargo.

4) Licença para atividade política:

Tome cuidado para não confundir licença para atividade política com
afastamento para exercício de mandato eletivo. Nessa o servidor já foi eleito,
enquanto na primeira ainda está em campanha política.

Conforme art. 86, o servidor terá direito a licença, sem remuneração, durante
o período que mediar entre a sua escolha em convenção partidária, como
candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura
perante a Justiça Eleitoral.

A partir do registro da candidatura e até o décimo dia seguinte ao da


eleição, o servidor fará jus à licença, tendo direito à sua remuneração por um
período de três meses.

O servidor que exerça cargo de direção, chefia, assessoramento,


arrecadação ou fiscalização, se for candidato na localidade onde
desempenha suas funções, será obrigatoriamente afastado do seu cargo a
partir do dia imediato ao do registro de sua candidatura perante a Justiça
Eleitoral até o décimo dia seguinte ao do pleito.

5) Licença para capacitação:

Após cada 5 anos (qüinqüênio) de efetivo exercício, o servidor poderá, caso


haja interesse da Administração (decisão discricionária), afastar-se por até três
meses do exercício do seu cargo efetivo, com a respectiva remuneração,
para participar de curso de capacitação profissional.

Os períodos de licença, de acordo com o art. 87, parágrafo único, não são
acumuláveis.

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6) Licença para tratar de interesses particulares:

Prevista no art. 91, a licença para tratar de interesses particulares será


concedida ao servidor ocupante de cargo efetivo, a critério da Administração
(ato discricionário), pelo prazo de até três anos consecutivos, podendo ser
interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse do
serviço.

A licença só poderá ser concedida para o servidor que não mais esteja no
estágio probatório.

Durante o período de licença o servidor não receberá sua remuneração.

7) Licença para o desempenho de mandato classista:

Para fins de concessão dessa licença, consideram-se os mandatos classistas


exercidos nas seguintes entidades:

- confederação, federação e associação de classe de âmbito nacional;


- sindicato representativo da categoria;
- entidade fiscalizadora da profissão.

Somente poderão ser licenciados servidores eleitos para cargos de direção ou


representação nas referidas entidades, desde que cadastradas no Ministério
competente.

Também será concedida licença para participação na gerência ou


administração de sociedade cooperativa constituída por servidores
públicos para prestar serviços a seus membros.

A licença será concedida sem remuneração e terá duração igual à do


mandato, podendo ser prorrogada, no caso de reeleição, e por uma única
vez.

O art. 92 indica o número de servidores que podem ser licenciados de acordo


com a quantidade de associados na entidade:

Até 5.000 associados 1 servidor


De 5.001 a 30.000 associados 2 servidores
Mais de 30.000 associados 3 servidores

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PONTO 8
Afastamentos

São afastamentos previstos nos arts. 93 a 96-A da Lei 8.112/90:

- Para servir a outro órgão ou entidade;


- Para exercício de mandato eletivo;
- Para estudo ou missão no exterior;
- Para participação em programa de pós-graduação stricto sensu no país.

1) Do afastamento para servir a outro órgão ou entidade:

Para exercer cargo em comissão ou função de confiança e nos demais


casos previstos em leis específicas o servidor poderá ser cedido para ter
exercício em outro órgão ou entidade dos Poderes da União, dos Estados, ou
do Distrito Federal e dos Municípios

A cessão far-se-á mediante portaria publicada no Diário Oficial da União.

Sendo a cessão para ocupar cargo em comissão ou função de confiança nos


órgãos ou entidades dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, o
ônus da remuneração será do órgão ou entidade cessionária (quem recebe o
servidor), mantido o ônus para o cedente nos demais casos. Portanto, se a
União cede um servidor para o Estado de Minas Gerais será este quem arcará
com a remuneração.

Na hipótese de o servidor cedido a empresa pública ou sociedade de economia


mista optar pela remuneração do cargo efetivo ou pela remuneração do cargo
efetivo acrescida de percentual da retribuição do cargo em comissão, a
entidade cessionária efetuará o reembolso das despesas realizadas pelo
órgão ou entidade de origem.

Por fim, desde que haja autorização expressa do Presidente da República,


o servidor do Poder Executivo poderá ter exercício em outro órgão da
Administração Federal direta que não tenha quadro próprio de pessoal, para
fim determinado e a prazo certo.

2) Afastamento para exercício de mandato eletivo:

Ao servidor federal investido que for eleito para exercer mandato eletivo
aplicam-se as seguintes regras:

- Mandato federal, estadual ou distrital: ficará afastado do seu cargo e


receberá a remuneração do cargo eletivo;

- Mandato de Prefeito: será afastado do seu cargo, podendo optar entre essa
remuneração e a do cargo eletivo;

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- Mandato de vereador: nesse caso termos duas situações diversas:

a) se houver compatibilidade de horário: exercerá ambos os cargos,


acumulando as respectivas remunerações;

b) se não houver compatibilidade de horário: será afastado do seu cargo,


podendo optar entre essa remuneração e a do cargo eletivo.

Durante o seu afastamento, o servidor continuará contribuindo para a


seguridade social como se estivesse em exercício.

Além disso, o servidor investido em mandato eletivo ou classista não poderá


ser removido ou redistribuído de ofício para localidade diversa daquela
onde exerce o mandato.

A CF, em seu art. 38, ao regular esse tema, prevê em seu inciso IV que em
caso de afastamento do servidor seu tempo de serviço será contato para
todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento. Muita
atenção aqui, pois para promoção por antiguidade o tempo é considerado.

3) Afastamento para estudo ou missão no exterior:

Esse afastamento para o exterior está condicionado à autorização do


Presidente da República, do Presidente dos Órgãos do Poder Legislativo e do
Presidente do Supremo Tribunal Federal.

O prazo máximo de afastamento é de 4 (quatro) anos. Encerrada a missão ou


estudo, somente será permitida nova ausência do servidor se decorrido igual
período.

O servidor que obtiver esse benefício não fará jus à exoneração ou licença
para tratar de interesse particular antes de decorrido período igual ao do
afastamento, salvo se ressarcir o Poder Público das despesas havidas com
seu afastamento.

As regras acima não se aplicam aos servidores da carreira diplomática.

O afastamento de servidor para servir em organismo internacional de que o


Brasil participe ou com o qual coopere dar-se-á com perda total da
remuneração.

4) Afastamento para participação em programa de pós-graduação stricto


sensu no país:

É o tema objeto da questão adotada como referência.

Previsto no art. 96-A, trata-se de afastamento para participação em mestrado


ou doutorado em instituição de ensino no País e no Exterior.

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São requisitos para sua concessão:

- interesse da Administração (decisão discricionária);

- a participação no curso não possa ocorrer simultaneamente com o


exercício do cargo ou mediante compensação de horário;

- ser titular de cargo efeito no respectivo órgão ou entidade há pelo menos 3


(três) anos para mestrado (macete: mestrado tem 3 sílabas) e 4 (quatro)
anos para doutorado (macete: doutorado tem 4 sílabas), incluído o período de
estágio probatório,

- que o servidor não tenha se afastado por licença para tratar de assuntos
particulares para gozo de licença capacitação ou com fundamento nesse
artigo 96-A nos 2 (dois) anos anteriores à data da solicitação de afastamento.

No caso de pós-doutorado, além de interesse da Administração e


impossibilidade de exercício simultâneo do cargo ou mediante compensação
de horários:

- ser titular de cargo efetivo no respectivo órgão ou entidade há pelo menos 4


(quatro) anos, incluído o período de estágio probatório;

- que o servidor não tenha se afastado por licença para tratar de assuntos
particulares, para gozo de licença capacitação ou com fundamento nesse
artigo 96-A nos 4 (quatro) anos anteriores à data da solicitação de
afastamento.

Os servidores terão que permanecer no exercício de suas funções após o seu


retorno por um período igual ao do afastamento concedido.

Se o servidor requerer exoneração do cargo ou aposentadoria antes de ter


cumprido o referido período de permanência deverá ressarcir o órgão ou
entidade dos gastos com seu aperfeiçoamento.

Também deverá que ressarcir o Poder Público se não obtiver o título ou


grau que justificou seu afastamento no período previsto, salvo na hipótese
comprovada de força maior ou de caso fortuito, a critério do dirigente máximo
do órgão ou entidade.

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EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO SOBRE


LEI 8.112/90

01) Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público e função pública,
com valor fixado em lei.

02) Nenhum servidor receberá, a título de vencimento, importância inferior ao salário-mínimo.

03) Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias.

04) É assegurada a isonomia de remunerações para cargos de atribuições iguais ou


assemelhadas do mesmo Poder, ou entre servidores dos três Poderes.

05) Salvo por imposição legal, ou mandado judicial, nenhum desconto incidirá sobre a
remuneração ou provento.

06) O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado, ou que tiver sua
aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá o prazo de trinta dias para quitar o débito.

07) O vencimento, a remuneração e o provento não serão objeto de arresto, seqüestro ou


penhora, exceto nos casos de prestação de alimentos resultante de decisão judicial.

08) Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens: I -


indenizações; II - gratificações; III - adicionais.

09) As indenizações incorporam-se ao vencimento ou provento.

10) As gratificações e os adicionais não se incorporam ao vencimento ou provento.

11) As vantagens pecuniárias não serão computadas, nem acumuladas, para efeito de
concessão de quaisquer outros acréscimos pecuniários ulteriores.

12) Nos termos da Lei 8.112/90, estas são as indenizações devidas ao servidor: I - ajuda de
custo; II - diárias; III - transporte.

13) A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no


interesse do serviço, passar a ter exercício provisório em nova sede.

14) No caso de ajuda de custo, é vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer


tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro que detenha também a condição de servidor,
vier a ter exercício na mesma sede.

15) Em caso de mudança de sede em caráter permanente, correm por conta da administração
as despesas de transporte do servidor e de sua família, compreendendo passagem, bagagem
e bens pessoais.

16) À família do servidor que falecer na nova sede são assegurados ajuda de custo e
transporte para a localidade de origem, dentro do prazo de 2 (dois) anos, contado do óbito.

17) A ajuda de custo é calculada sobre a remuneração do servidor, conforme se dispuser em


regulamento, não podendo exceder a importância correspondente a 2 (dois) meses.

18) Não será concedida ajuda de custo ao servidor que se afastar do cargo, ou reassumi-lo, em
virtude de mandato eletivo.

19) Será concedida ajuda de custo àquele que, não sendo servidor da União, for nomeado para
cargo em comissão, com mudança de domicílio.

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20) O servidor ficará obrigado a restituir a ajuda de custo quando, injustificadamente, não se
apresentar na nova sede no prazo de 30 (trinta) dias.

21) O servidor que passar a ter exercício definitivo em outro ponto do território nacional ou do
exterior, fará jus a passagens e diárias destinadas a indenizar as parcelas de despesas
extraordinárias com pousada, alimentação e locomoção urbana, conforme dispuser em
regulamento.

22) A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o
deslocamento não exigir pernoite fora da sede, ou quando a União custear, por meio diverso,
as despesas extraordinárias cobertas por diárias.

23) Nos casos em que o deslocamento da sede constituir exigência permanente do cargo, o
servidor não fará jus a diárias.

24) Também não fará jus a diárias o servidor que se deslocar dentro da mesma região
metropolitana, aglomeração urbana ou microrregião, constituídas por municípios limítrofes e
regularmente instituídas, ou em áreas de controle integrado mantidas com países limítrofes,
cuja jurisdição e competência dos órgãos, entidades e servidores brasileiros considera-se
estendida, salvo se houver pernoite fora da sede, hipóteses em que as diárias pagas serão
sempre as fixadas para os afastamentos dentro do território nacional.

25) O servidor que receber diárias e não se afastar da sede, por qualquer motivo, fica obrigado
a restituí-las integralmente, no prazo de 10 (dez) dias.

26) Na hipótese de o servidor retornar à sede em prazo menor do que o previsto para o seu
afastamento, restituirá as diárias recebidas em excesso.

27) Conceder-se-á indenização de transporte ao servidor que realizar despesas com a


utilização de meio próprio de locomoção para a execução de serviços externos, por força das
atribuições próprias do cargo, conforme se dispuser em regulamento.

28) O auxílio-moradia consiste no ressarcimento das despesas comprovadamente realizadas


pelo servidor com aluguel de moradia ou com meio de hospedagem administrado por empresa
hoteleira, no prazo de um mês após a comprovação da despesa pelo servidor.

29) Afasta o direito ao recebimento do auxílio moradia, dentre outros motivos, a existência de
imóvel funcional disponível para uso pelo servidor.

30) Afasta o direito ao recebimento do auxílio moradia, dentre outros motivos, o cônjuge,
companheiro, ascendente ou descendente do servidor ocupar imóvel funcional;

31) Afasta o direito ao recebimento do auxílio moradia, dentre outros motivos, o servidor ou seu
cônjuge ou companheiro não seja ou tenha sido proprietário, promitente comprador,
cessionário ou promitente cessionário de imóvel no Município aonde for exercer o cargo,
incluída a hipótese de lote edificado sem averbação de construção, nos doze meses que
antecederem a sua nomeação.

32) Afasta o direito ao recebimento do auxílio moradia, dentre outros motivos, o fato de pessoa
que resida com o servidor receber a auxílio-moradia.

33) Um dos requisitos para recebimento do auxílio moradia é que o servidor tenha se mudado
do local de residência para ocupar cargo em comissão ou função de confiança do Grupo-
Direção e Assessoramento Superiores - DAS, níveis 4, 5 e 6, de Natureza Especial, de Ministro
de Estado ou equivalentes.

34) Não afasta o direito ao recebimento do auxílio moradia o fato de o Município no qual
assuma o cargo em comissão ou função de confiança enquadrar-se nas hipóteses do art. 58, §
3º (região metropolitana, aglomeração urbana ou microrregião), em relação ao local de
residência ou domicílio do servidor.

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35) Afasta o direito ao recebimento do auxílio moradia, dentre outros motivos, o fato de o
servidor ter sido domiciliado ou ter residido no Município, nos últimos doze meses, aonde for
exercer o cargo em comissão ou função de confiança, desconsiderando-se prazo inferior a
sessenta dias dentro desse período.

36) Uma das condições para recebimento do auxílio-moradia é que o deslocamento não tenha
sido por força de alteração de lotação ou nomeação para cargo efetivo.

37) O auxílio-moradia não será concedido por prazo superior a cinco anos dentro de cada
período de oito anos, ainda que o servidor mude de cargo ou de Município de exercício do
cargo.

38) O valor do auxílio-moradia é limitado a cinqüenta por cento do valor do cargo em comissão
ocupado pelo servidor e, em qualquer hipótese, não poderá ser superior ao auxílio-moradia
recebido por Ministro de Estado.

39) No caso de falecimento, exoneração, colocação de imóvel funcional à disposição do


servidor ou aquisição de imóvel, o auxílio-moradia continuará sendo pago por um mês.

40) A gratificação natalina corresponde à remuneração a que o servidor fizer jus no mês de
dezembro.

41) A gratificação natalina será considerada para cálculo das vantagens pecuniárias.

42) É possível ao servidor acumular adicionais de insalubridade e de periculosidade.

43) O direito ao adicional de insalubridade ou periculosidade não cessa com a eliminação das
condições ou dos riscos que deram causa a sua concessão.

44) A servidora gestante ou lactante será afastada, enquanto durar a gestação e a lactação,
das operações e locais previstos neste artigo, exercendo suas atividades em local salubre e em
serviço não penoso e não perigoso.

45) O adicional de atividade penosa será devido aos servidores em exercício em zonas de
fronteira ou em localidades cujas condições de vida o justifiquem, nos termos, condições e
limites fixados em regulamento.

46) Os servidores que operam com Raios X ou substâncias radioativas serão submetidos a
exames médicos a cada 3 (três) meses.

47) O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 25% (vinte e cinco por cento)
em relação à hora normal de trabalho.

48) O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre 20(vinte) horas de um dia e 5
(cinco) horas do dia seguinte, terá o valor-hora acrescido de 25% (vinte e cinco por cento),
computando-se cada hora como cinqüenta e dois minutos e trinta segundos.

49) Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso não se incorpora ao vencimento ou salário
do servidor para qualquer efeito e não poderá ser utilizada como base de cálculo para
quaisquer outras vantagens, inclusive para fins de cálculo dos proventos da aposentadoria e
das pensões.

50) O servidor que opera direta e permanentemente com Raios X ou substâncias radioativas
gozará 20 (vinte) dias consecutivos de férias, por semestre de atividade profissional, proibida
em qualquer hipótese a acumulação.

51) As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de calamidade pública, comoção
interna, convocação para júri, serviço militar ou eleitoral, ou por necessidade do serviço
declarada pela autoridade máxima do órgão ou entidade.

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52) Licença concedida dentro de 30 (trinta) dias do término de outra da mesma espécie será
considerada como prorrogação.

53) Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou
companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva
às suas expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante comprovação por junta
médica oficial.

54) A licença referida acima somente será deferida se a assistência direta do servidor for
indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo ou
mediante compensação de horário.

55) Poderá ser concedida licença, sem remuneração, ao servidor para acompanhar cônjuge ou
companheiro que foi deslocado para outro ponto do território nacional, para o exterior ou para o
exercício de mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo.

56) Concluído o serviço militar, o servidor terá até 60 (sessenta) dias sem remuneração para
reassumir o exercício do cargo.

57) O servidor terá direito a licença, com remuneração, durante o período que mediar entre a
sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro
de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral.

58) O servidor candidato a cargo eletivo na localidade onde desempenha suas funções e que
exerça cargo de direção, chefia, assessoramento, arrecadação ou fiscalização, dele será
afastado, a partir do dia imediato ao do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral,
até o décimo dia seguinte ao do pleito.

59) A partir do registro da candidatura e até o décimo dia seguinte ao da eleição, o servidor
fará jus à licença, assegurados os vencimentos do cargo efetivo, somente pelo período de três
meses.

60) Após cada qüinqüênio de efetivo exercício, o servidor poderá, no interesse da


Administração, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por até
três meses, para participar de curso de capacitação profissional.

61) A critério da Administração, poderá ser concedida ao servidor ocupante de cargo efetivo,
desde que não esteja em estágio probatório, licença para o trato de assuntos particulares pelo
prazo de até dois anos consecutivos, sem remuneração.

62) Ao servidor investido em mandato federal, estadual ou distrital, ficará afastado do cargo.

63) Ao servidor investido em mandato de Prefeito ou Vereador, será afastado do cargo, sendo-
lhe facultado optar pela sua remuneração;

64) O servidor investido em mandato eletivo ou classista não poderá ser removido ou
redistribuído de ofício para localidade diversa daquela onde exerce o mandato.

Gabarito: 01) E, 02) E, 03) E, 04) E, 05) C, 06) E, 07) C, 08) C, 09) E, 10) E, 11) C, 12) E, 13) E, 14) C,
15) C, 16) E, 17) E, 18) C, 19) C, 20) C, 21) E, 22) C, 23) C, 24) C, 25) E, 26) C, 27) C, 28) C, 29) C, 30)
E, 31) E, 32) C, 33) C, 34) E, 35) C, 36) C, 37) E, 38) E, 39) C, 40) E, 41) E, 42) E, 43) E, 44) C, 45) C,
46) E, 47) E, 48) E, 49) C, 50) C, 51) C, 52) E, 53) C, 54) C, 55) C, 56) E, 57) E, 58) C, 59) C, 60) C, 61)
E, 52) C, 63) E, 64) C.

Após conferir o gabarito, preenche o quadro abaixo e veja seu aproveitamento:

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Data Nº questões Acertos % acerto Data Nº questões Acertos % acerto


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Data Nº questões Acertos % acerto Data Nº questões Acertos % acerto
64 64
Data Nº questões Acertos % acerto Data Nº questões Acertos % acerto
64 64

Com esses exercícios da Lei 8.112/90 encerro essa minha segunda aula.

Qualquer dúvida é só fazer contato.

Grande abraço

Armando Mercadante
armandomercadante@yahoo.com.br

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