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PALMITAL
2010
Letícia Aparecida Gomes
PALMITAL
2010
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA
ETEC PROF. MÁRIO ANTÔNIO VERZA
APROVADO EM ____/____/____
BANCA EXAMINADORA
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Agradeço ao Prof. Marcelino que nos ajudou neste trabalho, pelos conselhos,
na decisão do tema e nos ter ajudado em tudo. Muito obrigada. (Letícia)
No atual cenário econômico onde há uma concorrência muito acirrada, existe uma
tendência natural das instituições no sentido de adotar ferramentas gerenciais para
apoiar o processo decisório. As empresas foram obrigadas recentemente a adotar a
Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC) em substituição à Demonstração de Origens e
Aplicações de Recursos (DOAR). Este fato se deve fundamentalmente a sua menor
complexidade e ainda a um projeto dos órgãos da classe contábil nacional que visa
adequar as Demonstrações Financeiras ao padrão internacional. O fluxo de caixa nada
mais é do uma demonstração dinâmica que expõe a distribuição no tempo de todas as
entradas e saídas de numerário geradas pelas atividades da empresa, sendo
fundamental para a interpretação da situação financeira da instituição principalmente
pelos usuários externos pouco habituados a termos técnicos, portanto, quando bem
elaborada será de fácil assimilação acerca da disponibilidade financeira da instituição.
Este trabalho de conclusão de curso trata-se da apuração do Fluxo de caixa nas
pequenas e microempresas, com o objetivo de como o fluxo de caixa é utilizado e
também de que modo ele beneficia a microempresa no dia-a-dia, tem o intuito de
gerenciar melhor sua entidade, para que não ocorra a má gestão de recursos
financeiros.
1 1. INTRODUÇÃO......................................................................................................... 9
1 1.1 Objetivos............................................................................................................ 10
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................ 29
REFERÊNCIAS............................................................................................................. 30
FONTES........................................................................................................................ 32
A ANEXOS....................................................................................................................... 34
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1. INTRODUÇÃO
Nos dias de hoje empresas são avaliadas por muitas razões diferentes
podendo ser: a entrada de um novo sócio, a sociedade de duas empresas, o
investimento do capital em bolsas de valores e até mesmo títulos em outros países.
Existem dificuldades dentre a avaliação da empresa, é difícil e subjetivo. A
dificuldade dá-se pelo valor percebido de uma empresa para um indivíduo não
necessariamente ser o mesmo para outro.
Existe uma diferença entre preço e o valor, pois primeiro é a quantia que
outro (comprador) irá desembolsar por uma mercadoria para outro (vendedor). O
segundo é o benefício obtido pelos envolvidos.
gestão de seus recursos, e como parte integrante do sistema busca cumprir seu papel
junto à sociedade. Esta busca pela melhoria e eficiência na aplicação dos recursos,
induz os responsáveis pela gestão empresarial, a avaliarem suas decisões
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1.1. Objetivos
desde o começo da elaboração do fluxo de caixa e também ajustes devem ser feitos à
medida que se conhece melhor seu negócio.
3- Não se deve retirar dinheiro para pró-labore ou despesas pessoais sem lançá-las
rigorosamente no fluxo de caixa. Este é um erro comum e muito danoso em empresas
de pequeno porte.
4- É muito importante uma verificação, revisão e conferencia de todas as previsões,
pois a manutenção e o acompanhamento planilhas precisam deixar as informações
sempre atualizadas.
A figura abaixo mostra que o fluxo de caixa sofre influencia de fatores internos e
externos à organização, estando ligado a todas as operações e fatos ocorridos dentro
da instituição, sendo dinâmica e alterada a partir a cada instante.
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Fonte: ZDANOWICZ (1998) – adaptado pelas autoras
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É importante ressaltar que ela mostra a real condição do que está ocorrendo
na empresa, lhe informado se há problemas ou não, além de ser uma ferramenta de
utilização de nível mundial, também evidencia como se gerou caixa e como se
gastou o recurso gerado.
a) Entradas
b) Saídas
c) Diferença (a – b)
d) Saldo Inicial
e) Saldo Final (c + d)
O fluxo de caixa livre de uma empresa deve ser igual ao seu fluxo de caixa
de financiamento. Ou seja, o total de dinheiro gerado pelas operações da
empresa (mais fluxo de caixa não-operacional, se existir) precisa ser igual
ao pagamento líquido para todos os credores e acionistas da empresa.
Caso o fluxo de caixa livre seja negativo, ele precisa ser igual aos
investimentos (descontados impostos) providos pelos credores e
acionistas.
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exaustão (EBITDA)
(-) Investimentos
Permanentes
a) clientes;
c) fornecedores;
INGRESSOS DE RECURSOS
Recebimentos de clientes xx
Impostos (xx)
DESTINAÇÕES DE RECURSOS
a) ajuste do lucro ou prejuízo líquido, pelos efeitos das transações que não
envolvem caixa ou equivalente de caixa, como: depreciação, amortização, baixas de
itens do ativo permanente, e itens da receita ou despesa relativa a fluxos de caixa de
atividades de investimento ou financiamento;
ORIGENS
Lucro líquido do exercício xx
Mais:
Depreciações xx
Aumento em imposto de renda a pagar xx
Aumento em fornecedores xx
Menos:
Aumento em clientes (xx)
(=) Caixa gerado pelas operações xx
Venda do Imobilizado xx
(=) Total dos ingressos de Disponibilidade xx
APLICAÇÕES
Pagamento de Empréstimos bancários xx
Aquisição de Imobilizado xx
(=) Total das aplicações de Disponibilidades xx
Variação líquida das Disponibilidades xx
(+) Saldo inicial xx
(=) Saldo final das Disponibilidades xx
FONTE: www.milenio.com.br/siqueira/Trab.056.doc. acesso em: 13/06/2010 -
adaptado pelas autoras.
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FONTE: http://img.efetividade.net/img/fluxo-caixa-1.png, acesso em: 01/07/2010 –
adaptado pelas autoras.
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Existem artigos que contem regras claras e objetivas para serem aplicados
diretamente, dependendo, portanto, de regulamentação por ato do Poder Executivo
através de decretos regulamentares. O art. 11 da Lei nº 8.864/94 exemplifica isso:
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Esta lei foi pouco aplicada, mas inovou ao aumentar o limite de receita bruta
das microempresas, passando a aumentar de 96 mil para 250 mil UFIRs e,
principalmente por conceituar, a figura da empresa de pequeno porte como sendo as
que tivessem receita bruta igual ou inferior a 700 mil UFIRs.
Com esta lei houve um tratamento diferente, às microempresas e as
empresas de pequeno porte em relação aos impostos e contribuições que menciona.
Reduziu, consideravelmente, a carga tributária e simplificou a forma de recolhimento
dos tributos federais, possibilitando a adesão de Estados e Municípios para
concessão de benefícios do ICMS e do ISS.
o
Art. 1 Esta Lei Complementar estabelece normas gerais relativas ao
tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e
empresas de pequeno porte no âmbito dos Poderes da União, dos Estados,
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
A DFC para a pequena e microempresa é algo muito útil, pois é através desta
ferramenta que a empresa pode visualizar se o seu negócio está conseguindo gerar
caixa suficiente para honrar os compromissos financeiros assumidos e outro ponto
positivo é que organiza e demonstra onde os recursos financeiros estão sendo
utilizados.
REFERÊNCIAS
LAVOR, Leandro Amaral de; SOUZA, Leonardo Sales de. Uma abordagem
significativa na demonstração do fluxo de caixa. Boletim CRC SP. Ano Dez,
2008/ Jan/ Fer, 2009. Órgão informativo do conselho Regional de Contabilidade do
Estado de SP. nº 169, Editora CRC SP. Acesso em 23/03/2010
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ZDANOWICZ, José Eduardo. Fluxo de Caixa. 7 ed. Porto Alegre: Sagra, 1998.
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FONTES
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20081030091839AAUdcjU Acesso
em 11/03/2010
http://www.administracaovirtual.com/financas/downloads/apostilas/2/Fluxo_Caixa_Pa
rte_1.pdf Acesso em 11/03/2010
http://www.revista.inf.br/adm12/pages/artigos/ADM-edic12-anovii-art02.pdf Acesso
em:17/04/2010
http://www.franca.unesp.br/Ana_Luiza_Ferrete_Garcia_de_Figueiredo.pdf Acesso
em :05/05/2010
http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI96882-17180,00-
BRASIL+COMEMORA+DIA+NACIONAL+DA+MICRO+E+PEQUENA+EMPRESA.ht
ml Acesso em: 06/05/2010
http://www.administracaovirtual.com/financas/downloads/apostilas/Sebrae_FINANCA
S_Fluxo_Caixa.pdf Acesso em:15/05/2010
http://www.opet.com.br/revista/administracao_e_cienciascontabeis/atual_fabio.htm
Acesso em: 15/05/2010
ANEXOS
3.8.2 DEFINIÇÕES
a)clientes;
c)fornecedores;
a) apresentar ajuste do lucro ou prejuízo líquido, pelos efeitos das transações que
não envolvem caixa ou equivalente de caixa, tais como: depreciação, amortização,
baixas de itens do ativo permanente, quaisquer diferimentos ou provisões de
recebimentos ou pagamentos operacionais, passados ou futuros, e itens da
receita ou despesa relativa a fluxos de caixa de atividades de investimento ou
financiamento;