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INSTITUTO SUPERIOR DE GESTÃO E EMPREENDEDORISMO DE GWAZA MUTHINI

Licenciatura em Saúde Pública


Laboral, 1° ano, II° Semestre
Cadeira: Fundamentos de Enfermagem

5° Grupo

Tema: Fontes de infecção relacionada com a equipe de saúde; a lavagem das mãos,
precaução de padrão, isolamento e de contacto.

Discente Código Docente


Fernando Matusse 20200690 Esmeralda Pelembe
Flávia Manjate 20200731
Judite Venâncio Bande Macuácua 20191325
Rosália Manuel Comé 20200064
Saquina Sabodine 20200272

Xai-Xai, Dezembro de 2020

Discente Código

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Fernando Matusse 20200083
Flávia Manjate 20200731
Judite Venâncio Bande Macuácua 20191325
Rosália Manuel Comé 20200064
Saquina Sabodine 20200272

Trabalho de Pesquisa apresentado ao


Docente da Cadeira Fundamentos de
Enfermagem para efeito de avaliação
orientado pela Dra. Esmeralda Pelembe.

5° Grupo

Cadeira: Fundamentos de Enfermagem

Instituto Superior de Gestão e Empreendedorismo de Gwaza Muthini


Xai-Xai, Dezembro de 2020

Índice
1.1.Objectivos....................................................................................................................................4
1.1.2.Objectivos específicos..............................................................................................................4
1.2. Metodologia usada......................................................................................................................5
2.FONTE DE INFECÇÃO................................................................................................................5

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2.1. Conceito de fonte de infecção.....................................................................................................5
2.1.2 Agentes Determinantes e a População Susceptível do Hospital................................................6
2.1.3 PESSOAL.................................................................................................................................6
2.1.4 VIAS DE TRANSMISSÃO DE INFECÇÕES HOSPITALARES...........................................6
3. CONTATO....................................................................................................................................7
3.1 Contágio Directo..........................................................................................................................7
3.2 Contágio Indirecto.......................................................................................................................7
3.3 Transmissão pela projecção dinâmica de partículas do Ar..........................................................7
4. Higiene das mãos...........................................................................................................................7
4.1 Importância da higiene das mãos.................................................................................................8
4.2 Tipo de higienização....................................................................................................................8
5. Precauções de contacto..................................................................................................................8
5.1.Quarto privativo...........................................................................................................................8
5.2 As precauções-padrão..................................................................................................................9
5.3 PRECAUÇÕES E ISOLAMENTO EM NEONATOLOGIA E PEDIATRIA.............................9
5.4 ISOLAMENTO EM HOSPITAL GERAL................................................................................10
6. Conclusão....................................................................................................................................11
7. Referências..................................................................................................................................12

1. Introdução

O estudo de fonte de infecção constitui um dos elementos para compreender a transmissão


das doenças que podemos definir a fonte de infecção como Pessoa, animal, objecto ou
substância a partir da qual o agente é transmitido para o hospedeiro.
O presente trabalho surge no âmbito do processo de ensino e aprendizagem da cadeira de
fundamentos de enfermagem cujo tema é fonte de infecção relacionadas com a equipe de
saúde; a lavagem das mãos, precaução de padrão, isolamento e de contacto atribuído ao V

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grupo do curso de saúde publica 1º ano, período laboral, com objectivo de compreender as
fontes de infecção relacionadas a equipe de saúde.
Trás um manancial importante sobre o tema em abordagem, descrevendo os seguintes
aspectos: conceitos de fonte de infecção, higiene das mãos; precauções padrão e isolamento e
precauções de contacto.
Estruturalmente, o trabalho apresenta a seguinte estrutura: introducao (objectivo geral,
esecifico, metodologia usada), revisao teorica, conclusão e referencias bibliograficas.
No que concerne a metodologia usada, recoreu-se a pesquisa de artigos pubicados na
biblioteca virtual ( internet ), que debatem sobre o tema em abordagem.

1.1.Objectivos

1.1.1. Objectivo geral:


Compreender as fontes de infecção relacionadas a equipe de saúde
1.1.2.Objectivos específicos:
 Conceituar fonte de infecção
 Falar da higiene das mãos;

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 Explicar as precauções padrão e isolamento;
 Esclarecer as precauções de contacto;

1.2. Metodologia usada


Para a materialização do trabalho, recorreu-se a pesquisa bibliográfica, que debatem sobre o
tema em abordagem.

2.FONTE DE INFECÇÃO

2.1. Conceito de fonte de infecção


Fonte de infecção é Pessoa, animal, objecto ou substância a partir da qual o agente é
transmitido para o hospedeiro.

Fonte primária de infecção: é o ser responsável pela existência do agente etiológico na


natureza, onde ele vive e se reproduz, sendo capaz de transmiti-lo a um hospedeiro,
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diretamente ou com a mediação do ambiente, dando início ao processo infeccioso.

A fonte primária pode ser um homem (antroponose), um animal (zoonose) ou mais raramente
um vegetal (Fitonose).
Fonte secundária de infecção: é o local onde o agente fica albergado, aguardando o
hospedeiro.

Exemplo: O solo, que abriga o agente do tétano, cuja fonte primária é o intestino dos equinos.

2.1.2 Agentes Determinantes e a População Susceptível do Hospital

O aparecimento da infecção é determinado pela interação de agentes mórbidos com o meio


ambiente e o homem.

No hospital, as principais fontes de infecção decorrem:

 Do paciente;

 Dos visitantes;

 Do pessoal;

 Dos equipamentos;

 Dos técnicos de trabalho;

 Da planta física.

2.1.3 PESSOAL

O pessoal de trabalho deve permanecer em boa situação de saúde, uma vez que está sujeito a
transmitir infecção aos pacientes e a contaminar o ambiente de trabalho, bem como a contrair
infecções.

O responsável pela admissão do pessoal deve estar consciente de que é importante a boa
condição física de todos aqueles que vão directa ou indirectamente contribuir na assistência.
O controlo dos funcionários pelo serviço médico deve ser periódico, a partir da admissão, e
as imunizações realizadas sempre que se fizer necessário.

Logo que um funcionário se apresentar doente, deverá ser encaminhado ao serviço médico.
Se o quadro evidenciar uma infecção tipo gripe, diarreia ou outras, não deve trabalhar em:
berçário, lactário, manipulação de alimentos, terapia intensiva e Centro Cirúrgico. De
preferência, deverá receber uma licença para tratamento de saúde, pois desta forma estará
sendo usada uma medida preventiva à infecção cruzada.

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Vale ressaltar a importância do uso adequado dos uniformes e vestuários, evitando a
disseminação de germes no hospital.

2.1.4 VIAS DE TRANSMISSÃO DE INFECÇÕES HOSPITALARES

Podem ser categorizadas em:

1. Contacto.
2. Através de um veículo.
3. Ar.

3. CONTATO

Abrange três modalidades diferentes:

 - Contágio directo;
 - Contágio indirecto;
 - Projecção dinâmica das partículas através do ar.

3.1 Contágio Directo

Decorre do contacto pessoal de um hospedeiro susceptível com outro, portador assintomático


ou doente. A maioria das infecções hospitalares é transmitida por contágio directo, através de
mãos contaminadas.

A anti-sepsia das mãos é um dos factores mais importantes no controle da infecção cruzada
em enfermarias.

3.2 Contágio Indirecto

Decorre do contacto pessoal de um hospedeiro susceptível com os objectos inanimados,


genericamente designados FÔMITES e subsequentemente transferência do material infectado
para a boca, pele e mucosas lesadas ou íntegras.

3.3 Transmissão pela projecção dinâmica de partículas do Ar

Partículas expelidas pela tosse, fala e espirro constituem uma modalidade de transmissão por
contacto, já que implicam na associação relativamente íntima e constante entre duas ou mais
pessoas.

A profilaxia para esse tipo de transmissão depende mais do uso correcto de máscaras.

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4. Higiene das mãos

Higiene das mãos e um termo geral, que se refere a qualquer acção de higienizar as mãos para
prevenir a transmissão de microrganismos e consequentemente evitar que os pacientes e
profissionais de saúde adquirem infecções.

4.1 Importância da higiene das mãos

A lavagem das mãos e, sem duvida, a rotina mas simples mas eficaz de maior importância na
prevenção e controle da disseminação de infecções, devendo ser praticada por toda equipe,
sempre ao iniciar e ao termino de uma tarefa, no inicio e no fim do turno de trabalho antes de
preparar a medicação.

As mãos são também veículo de germes. Não basta uma simples lavagem com água e sabão
comum, mas lavatórios munidos de um depósito de bacteriostáticos, não irritantes,
manejáveis pelos pés, joelhos ou cotovelos.

4.2 Tipo de higienização

Higiene simples das mãos

Higienizações anticépticas das mãos

Higienização por fracção anticéptica

Higienização anticéptica cirúrgica ou preparo pré-operatório

5. Precauções de contacto
Precauções de contato Estas precauções visam prevenir a transmissão de microorganismos
epidemiologicamente importantes a partir de pacientes infectados para outros pacientes,
profissionais, visitantes, acompanhantes, por meio de contacto direto (tocando o paciente e
estabelecendo a transmissão pessoa por pessoas) ou indirecto (ao tocar superfícies
contaminadas próximas ao paciente ou por meio de artigo e equipamentos).

5.1.Quarto privativo
 Deve ser internado em quarto privativo ou, caso não seja possível, coorte de pacientes
infectados ou colonizados pelos mesmos microrganismos;

 Separar antes de entrar no quarto todo o material que será utilizado para o procedimento.
Higienização das mãos

 Realizar a higiene das mãos antes de entrar no quarto;

 Realizar com água e antisséptico clorexidina degermante 2% ou solução alcoólica;

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 Paramentar-se seguindo a sequência: avental, máscara (se necessário), óculos de protecção
(se necessário), luvas;

 Vestir o avental dentro do quarto ou na antessala, se houver;

 O avental deve ser de manga longa e ser vestido com a abertura voltada para trás;

 Retirar o avental após o procedimento e lavar as mãos;

 Se o avental for descartável, desprezá-lo no lixo;

 Se o avental for de tecido, desprezá-lo no hamper.

 As luvas de procedimento deverão ser trocadas a cada procedimento e após manipulação de


diferentes sítios anatómicos.

5.2 As precauções-padrão

As precauções-padrão incluem um grupo de práticas de prevenção de infecções indicadas


para a assistência de todos os pacientes, independentemente da suspeita ou confirmação de
infecção, são elas:

 Higiene das mãos;

 Uso correcto dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI);

 Acomodação do paciente em local de acordo com o risco;

 Higiene respiratória ou etiqueta de tosse;

 Manejo seguro dos perfuro cortantes.

Manuseio/recolha/coleta seguros de roupas e resíduos, limpeza e desinfecção de superfícies e


artigos e práticas seguras de injecções.

Precauções especiais devem ser adicionadas às precauções-padrão envolvendo três


categorias, de acordo com a forma de transmissão do agente infeccioso, quais sejam:
precauções de contato, para gotículas e para aerossóis. Essas precauções são utilizadas
quando a(s) via(s) de transmissão do agente infeccioso não é(são) interrompida(s)
completamente pelo uso das precauções-padrão

5.3 PRECAUÇÕES E ISOLAMENTO EM NEONATOLOGIA E PEDIATRIA


A prevenção da transmissão das infecções durante o cuidado com o recém-nascido (RN) não
demanda mais medidas sofisticadas do que bons hábitos de higiene, traduzidos nas
precauções padrão. As medidas adicionais de cuidados são determinadas pelo modo de
transmissão do patógeno envolvido, o número de recem nascido infectados ou colonizados e

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o nível de cuidado prestado. A maioria das recomendações para precauções e isolamento
pode ser seguida, exceto para doenças transmitidas pelo ar, seguindo as seguintes
recomendações:
Adequada proporção médico-enfermagem-paciente;
Espaço entre os leitos de pelo menos 1 metro;
Duas ou mais pias para higiene das mãos, disponível por área;
Educação continuada dos profissionais sobre o modo de transmissão das infecções;
Via de transmissão não sendo através do ar. Quando estas medidas não podem ser atingidas,
o uso do quarto privativo é obrigatório

5.4 ISOLAMENTO EM HOSPITAL GERAL

É essencial no controle de infecção hospitalar isolar pacientes portadores de infecção ou


susceptíveis à mesma.

Enfermeiros na hora da admissão do paciente já deverão observar e pesquisar a existência de


sintomas que possam indicar infecção ou a existência de contatos anteriores do paciente,
dentro do período de incubação da moléstia, como portadores de doenças transmissíveis.

 Capotes ou aventais de contágio - Uso individual e só usados uma vez.

Máscaras e luvas - Quando indicadas, deverão ser individuais e usadas uma única vez. O
ideal seria o uso de máscaras e luvas descartáveis.

 Esfignomanômetro, estetoscópio e termômetro - Quando indicados, deverão permanecer


todo o tempo no isolamento e no final, se processa a desinfecção terminal. A solução
desinfetante do termômetro deverá ser trocada de três em três dias e no final desprezada.

 Lençóis e roupas - Movimentos bruscos na troca de lençóis e arrumação destes são


condenados devido à movimentação de aerosóis. É indicado a colocação da roupa em um
saco impermeabilizado na área contaminada e a sua introdução em outro na área limpa, com
o devido rótulo de roupa contaminada.

 Louças - O ideal é a louça descartável. Se não houver, deverá usar-se o sistema dos dois
sacos e enviar ao centro de material.

Seringas e agulhas - É absolutamente indicado o uso de materiais descartáveis. Se não


houver essa possibilidade, procede-se como no trato com a louça.

 Gases, algodões, papéis - Usa-se o sistema dos dois sacos e encaminha-se para a
incineração.

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 Material para exame de laboratório - Recolhido em recipiente esterilizado, rotulado,
incluindo a palavra "contaminado", e que permita fechamento perfeito; quando indicado,
deverá ser usada a técnica dos dois sacos, sendo esses transparentes.

Prontuário - Não deverá permanecer no isolamento. As anotações deverão ser feitas em


papel, a fim de que possam ser desprezadas.

 Transporte do paciente - Só em caso estritamente necessário e não puder aguardar o


término do período de contágio.

 Quarto - Deve conter pia e banheiro anexo. A limpeza concorrente deve ser feita por
serviçais alertados quanto às técnicas especiais que deverão usar no isolamento.

Quanto a desinfecção terminal temos:

Todo material removível, deverá ser colocado em sacos e enviados ao Centro de Material;

Material descartável deverá ser recolhido em sacos e encaminhados à incineração;

Todo equipamento que não possa ser enviado ao Centro de Material, deverá ser lavado em
detergente germicida;

O chão e as paredes deverão ser lavadas com solução detergente bactericida e em seguida
pulverizar o ar.

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6. Conclusão

Findo o trabalho o grupo concluiu que fontes de infecção é substância a partir da qual o
agente é transmitido para o hospedeiro e que as mesmas podem ser primaria ou secundaria,
que tem vários determinantes para que haja infecção, no hospital as principais fontes de
infecção decorrem do paciente, dos visitantes, do pessoal, dos equipamentos, dos técnicos de
trabalho e da planta física.

A lavagem das mãos e, sem duvida, a rotina mas simples mas eficaz de maior importância na
prevenção e controle da disseminação de infecções, devendo ser praticada por toda equipe,
sempre ao iniciar e ao termino de uma tarefa.

E para controlar as infecções devemos ter precauções do padrão, isolamento e do contado e


todas as precauções são os procedimentos que devem ser adoptados em estabelecimentos de
saúde durante a assistência a qualquer paciente com processo infeccioso e/ou suspeita de
contaminação, objectivando reduzir o risco de transmissão de microrganismos de fontes de
infecção, sejam elas conhecidas ou não devendo o usar os equipamentos de protecção
individual (máscaras, luvas, avental, óculos protectores e escudo facial), e, principalmente, a
mais antiga e mais eficiente, a lavagem das mãos com água e sabão ou desinfectar as mãos
sempre antes e depois de qualquer procedimento.

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7. Referências

1.Ministério da Saúde (BR). Agência Nacional de Vigilância Sanitária-ANVISA.: controle de


infecções em serviços de saúde. Brasília (DF); 2001.         [ Links ]

2.Ministério da Saúde (BR). Prevenção de infecções adquiridas no hospital: um guia prático.


Insarj. [on-line] 2005 mar/abr; [citado 30 abril 2005]; [1 tela]. Disponível
em: www.insarj.pt/site/resources/images/PNCI/man_oms.pdf         

3.Ministério da Saúde (BR). Agência Nacional de Vigilância Sanitária-ANVISA. Controle de


Infecção. [on-line] 2005 jun/jul; [citado 22 jul 2005]; [aprox. 4 telas]. Disponível
em: www.anvisa.gov.br/correlatos/serv/infec.htm         

4.Lakatos EM, Marconi MA. Metodologia do trabalho científico. 6ª ed. São Paulo (SP):
Atlas; 2001.         

5.Eco U. Como se faz uma tese. 21ª ed. São Paulo (SP): Perspectiva; 2007.         

6.Hinrichsen SL. Biossegurança e controle de infecções: risco sanitário hospitalar. Rio de


Janeiro (RJ): Medsi; 2004

7.Melo DS, Souza ACS, Tipple AFV, Neves ZCP, Pereira MS. Compreensão sobre
precauções padrão pelos enfermeiros de um hospital público de Goiânia. Rev Latino-am
Enfermagem 2006 set/out; 14(5): 720-27

8.Neves ZCP, Tipple AFV, Souza ACS, Pereira MS, Melo DS, Ferreira LR. Higienização das
mãos: o impacto de estratégias de incentivo à adesão entre profissionais de saúde de uma
unidade de terapia intensiva neonatal. Rev Latino-am Enfermagem 2006 jul/ago; 14(4): 546-
52.       

9.Cataneo C, Silveira CA, Simpionato E, Camargo FC, Queiroz FA, Cagnin MC. O preparo
da equipe cirúrgica: aspecto relevante no controle da contaminação ambiental. Rev Latino-am
Enfermagem 2004 mar/abr; 12(2): 283-86

10.Tipple AFV, Pereira MS, Hayashida M, Moriya TM, Souza ACS. O ensino do controle de
infecção: um ensaio teórico-prático. Rev Latino-am Enfermagem 2003 mar/abr; 11(2): 245-
50.         

11.Lacerda RA. Produção científica nacional sobre infecção hospitalar e a contribuição da


enfermagem: ontem, hoje e perspectivas. Rev Latino-am Enfermagem 2002 jan/fev; 10(1):
55-63.         

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