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UNIVERSIDADE PARANAENSE- UNIPAR

Umuarama – Toledo – Guaíra – Paranavaí – Cianorte – Cascavel – Francisco Beltrão


TRABALHO DE FINALIZAÇÃO DE CURSO EM ENGENHARIA CIVIL 2020

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DINÂMICO DA VIGA DE EULER-BERNOULLI SOB


EFEITO DE UMA CARGA PONTUAL MÓVEL

Patrick Moises Peres1


Gabriel Sierra da Silva2
Diego Gabriel Metz3

RESUMO: A viga é parte fundamental dos sistemas estruturais na Engenharia Civil, entender seu
comportamento é de suma importância para que haja maior segurança em seu dimensionamento. É válido
destacar que com o avanço tecnológico as exigências da engenharia são cada vez maiores e que na análise
dinâmica as estruturas vibram e isso provoca oscilações nas respostas estruturais. Nesse sentido, o presente
trabalho visa analisar o comportamento dinâmico da viga de Euler-Bernoulli sob o efeito de uma carga
pontual móvel, que está sujeita a diferentes velocidades e intensidades de carga, para diferentes pontos de
análise na estrutura. A análise se deu por meio do desenvolvimento de rotinas computacionais na linguagem
Python. A partir dos resultados da presente pesquisa, conclui-se que a velocidade na qual a carga trafega pela
viga tem grande influência em seu deslocamento, além disso, verifica-se que quanto mais distante a carga
estiver dos apoios, maior será o deslocamento produzido.

1
Graduando, Universidade Paranaense – Unipar, campus Paranavaí, Curso de Engenharia Civil,
patrick.peres@edu.unipar.br.
2
Graduando, Universidade Paranaense – Unipar, campus Paranavaí, Curso de Engenharia Civil,
gabriel.190543@edu.unipar.br.
3
Professor Mestre, Universidade Paranaense – Unipar, campus Paranavaí, Curso de Engenharia Civil,
diegometz@prof.unipar.br.

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TRABALHO DE FINALIZAÇÃO DE CURSO EM ENGENHARIA CIVIL 2020

PALAVRAS-CHAVE: Teoria da Viga de Euler-Bernoulli. Método dos Elementos Finitos. Comportamento


Dinâmico. Carga Móvel.

ABSTRACT: The beam is a fundamental part of structural systems in Civil Engineering, understanding its
performance is of paramount importance so that there is greater security in its design. It is important to state
that due to technological advances the demands of engineering are ever greater and also that in dynamic
analysis the structures vibrate which causes oscillations in the structural responses. On this regard, this article
aims to analyze the dynamic performance of the Euler-Bernoulli beam under the effect of a moving point
load, which is subject to different speeds and load intensities, for different points of analysis in the structure.
The analysis happened through the development of computational routines in the Python language. The
results of this research show that the speed at which the load travels through the beam has a great influence
on its displacement, and also that the farther the load is from the supports, the greater is the displacement
produced.

KEYWORDS: Euler-Bernoulli Beam Theory. Finite Element Method. Dynamic Performance. Moving
Point Load.

1 INTRODUÇÃO

Segundo Bernardes (2006), o estudo do comportamento dinâmico em estruturas submetidas a


carregamentos móveis começou a ser investigado desde a construção das primeiras pontes para estradas de
ferro, no começo do século XIX. O interesse por essa classe de problemas surgiu quando observou-se que,
em uma determinada estrutura, o deslocamento dinâmico produzido por um carregamento móvel era maior
do que o deslocamento estático máximo. Deve-se salientar que o problema de interação entre carga móvel e
estrutura não se restringe ao caso de pontes rodoviárias e ferroviárias. Muitos equipamentos industriais, tais
como máquinas de corte ou de solda, ou também muitas impressoras e plotters, apresentam dispositivos
mecânicos onde um cabeçote desliza sobre uma haste para realizar um percurso previamente programado.
Desse modo, uma análise como a que se propõe neste trabalho também seria adequada no projeto de tais
dispositivos.

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Diversos estudos sobre esta temática vêm sendo realizados recentemente, alguns dos quais podem ser
encontrados na literatura, tais como:
Gomes et al. (2018) analisou as vibrações de vigas bi-engastadas e engastadas livres, seus estudos
apontam para a importância de considerar não somente os efeitos estáticos da estrutura, mas também o
dinâmico, pois as vigas podem assumir um estado de vibração que pode comprometer todo o sistema
estrutural. Verificou e validou a confiabilidade dos modelos desenvolvidos, pois o desvio entre os resultados
numéricos e experimentais foram próximos um do outro.
Silva (2019) utilizou o método do elemento espectral para determinar a deformação dinâmica de uma
viga de Euler-Bernoulli, deixando claro que é imprescindível o estudo do comportamento dinâmico da viga,
evitando assim problemas como vibrações excessivas que podem reduzir a vida útil do sistema estrutural.
Metz (2019) estudou o comportamento dinâmico de pontes quando submetidas a variados tipos de
carregamentos veiculares, sendo eles com 4, 5, 9 e 15 graus de liberdade. Utilizou o Método dos Elementos
Finitos para resolver e analisar as respostas dinâmicas obtidas. Ele ressalta que atualmente a norma brasileira
descomplica os efeitos dinâmicos, simplificando-os em efeitos estáticos majorados, o que por sua vez pode
resultar em dados insatisfatórios em relação aos critérios de vibração e deformação excessiva.
Assim, fica clara a importância do estudo do comportamento dinâmico de uma estrutura, pois na
análise dinâmica as estruturas vibram e isto provoca oscilações nas respostas estruturais. Quando as ações
dinâmicas não são tão significativas em relação às respostas estáticas, apenas a análise estática pode ser
suficiente para o dimensionamento. Contudo, com o avanço tecnológico as exigências da engenharia são cada
vez maiores, deste modo, não se pode mais ignorar as ações dinâmicas.
É importante destacar que o presente trabalho foi desenvolvido pressupondo algumas simplificações
teóricas e limitações, tais como: amortecimento da estrutura desconsiderado, sistema estrutural desacoplado
e a velocidade constante.
O objetivo deste estudo é analisar os efeitos dinâmicos obtidos da interação simplificada entre carga
móvel e estrutura, considerando as suas velocidades, e levando em conta a carga pontual em sentido contrário
ao da gravidade.
Ao calcular as respostas dinâmicas sofridas pela estrutura, chega-se no campo das tensões e, com isso,
é obtido os momentos fletores. Dessa forma, pode-se dimensionar a estrutura com maior precisão, sem causar
um subdimensionamento ou até mesmo superdimensionamento.

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2 DESENVOLVIMENTO

Neste capítulo, será apresentada a fundamentação teórica sobre a viga de Euler-Bernoulli, o elemento
finito de viga de Euler-Bernoulli e os resultados e discussões.

2.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A presente seção abrange a teoria da viga de Euler-Bernoulli, suas hipóteses simplificadoras, equação
geral, frequências, batimento estrutural e a solução do problema de vibração forçada, bem como o elemento
finito de viga de Euler-Bernoulli.

2.1.1. Viga de Euler-Bernoulli

Na teoria clássica de Euler-Bernoulli, ou de flexão pura, consideram-se vigas prismáticas uniformes


(de seção transversal constante) com comprimento longitudinal como dimensão predominante. No caso de
vigas, o interesse reside em ações de movimento chamadas ações de flexão, ou seja, deslocamentos
transversais na direção do eixo 𝑦 associados a rotações das seções transversais em torno do eixo 𝑧, de acordo
com o sistema de coordenadas mostrado na Figura 1.

y,v

q(x)

A,E,I x,u
Lb

Figura 1 – Representação de uma viga e sistema de coordenadas


Fonte: Adaptado de Silva (2019).

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Para obter a equação da viga, segundo a teoria de Euler-Bernoulli, algumas hipóteses devem ser
consideradas (CRAIG, 1981):
a) O deslocamento lateral é nulo;
b) Despreza-se a inércia de rotação e o cisalhamento;
c) Os deslocamentos verticais para todos os pontos de uma seção transversal são pequenos e
iguais ao eixo da viga;
d) Material homogêneo e linear;
e) As seções transversais planas de uma viga permanecem sempre planas e perpendiculares
ao eixo longitudinal da viga, ou seja, as deformações devidas ao cisalhamento são
negligenciadas;
f) As tensões 𝜎𝑦 e 𝜎𝑧 são desprezíveis se comparadas à tensão axial 𝜎𝑥 .
A equação neste caso é dada por (RAO 2009):

𝜕 2𝑤 𝜕 4𝑤
𝑓(𝑥, 𝑡) = 𝜌𝐴 2 + 𝐸𝐼 4 (1)
𝜕𝑡 𝜕𝑥

em que 𝜌 é a massa específica, 𝐴 é a área da seção transversal, 𝑤 é o deslocamento, 𝑡 é o tempo, 𝐸 é o módulo


de elasticidade longitudinal, 𝐼 é o momento de inércia e 𝑥 é a posição ao longo da viga.
Segundo Rao (2009), os cálculos das frequências naturais e seus respectivos modos naturais de
vibração para vigas biapoiadas podem ser obtidas pelas seguintes relações:

𝑛2 𝜋 2 𝐸𝐼 𝑛2 𝜋 2 𝐸𝐼
𝜔𝑛 = 2 √ = 2 √ (2)
𝐿 𝑚 𝐿 𝜌𝐴

𝑛𝜋
𝑊𝑛 (𝑥) = 𝑠𝑒𝑛(𝛽𝑛 𝑥) = 𝑠𝑒𝑛 ( 𝑥) (3)
𝐿

no qual 𝜔𝑛 representa as frequências naturais de vibração, 𝑊𝑛 (𝑥) representa os modos naturais de vibração
e 𝑚 é a massa unitária da viga.

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O fenômeno de batimento ocorre quando duas frequências naturais muito próximas trocam energia
entre si, ou seja, no batimento existe uma diferença mínima entre as frequências. Já na ressonância, as
frequências são as mesmas.
Çelebi (2016) diz que esse fenômeno é resultante do acoplamento estreito dos modos de translação e
torção de uma estrutura levemente amortecida, resultando em vibrações periódicas e prolongadas na
estrutura. Essa agitação repetitiva causada pelo batimento pode trazer danos a estruturas, especialmente se a
mesma estiver no final de sua vida útil. Um dos danos que esse efeito pode causar na estrutura é a ruptura
por fadiga.
A fadiga é um processo que ocorre devido a carregamentos constantes e repetitivos ao longo do tempo,
podendo acarretar na diminuição da vida útil da estrutura e até mesmo seu colapso.
As implicações do batimento na engenharia podem ser resumidas em (ÇELEBI, 2007):
a) A agitação cíclica prolongada devido ao efeito do batimento pode ter seu preço no sistema
estrutural;
b) A agitação repetitiva pode acentuar a fadiga e a fadiga de baixo ciclo;
c) Os ciclos de batimento ressonantes podem e causam desconforto aos ocupantes. A
identificação dos efeitos de batimento é a chave para encontrar a ação corretiva na
modificação das características dinâmicas a fim de atenuar ou eliminar tais efeitos.
Para solucionar o problema de vibração forçada de uma viga, simplesmente apoiada, pode-se aplicar
o princípio de superposição de modos (RAO, 2009). Para isso, supõe-se que a deflexão da viga é:

𝑤(𝑥, 𝑡) = ∑ 𝑊𝑛 (𝑥)𝑞𝑛 (𝑡) (4)


𝑛=1

onde 𝑞𝑛 (𝑡) é a resposta temporal da coordenada generalizada do 𝑛-ésimo modo. Resolvendo a Equação (4),
obtém-se:

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∞ ∞
𝜕 2 𝑞𝑛 (𝑡) 1
∑ 𝜔𝑛2 𝑊𝑛 (𝑥)𝑞𝑛 (𝑡) + ∑ 𝑊𝑛 (𝑥) = 𝑓(𝑥, 𝑡) (5)
𝜕𝑡 2 𝜌𝐴
𝑛=1 𝑛=1

A partir da Equação (5), utilizando a integral de Duhamel e a função delta de Dirac, chega-se na
equação de deslocamento:


2𝑓 1 𝑛𝜋𝑥 𝑛𝜋𝑣 𝑛𝜋𝑣
𝑤(𝑥, 𝑡) = ∑ 𝑠𝑒𝑛 ( ) {( ) 𝑠𝑒𝑛(𝜔𝑛 𝑡) − 𝜔𝑛 𝑠𝑒𝑛 [( ) 𝑡]} (6)
𝜌𝐴𝐿 𝑛𝜋𝑣 2 𝐿 𝐿 𝐿
𝑛=1 𝜔𝑛 [( ) − 𝜔𝑛2 ]
𝐿

Derivando a Equação (6) em relação ao tempo, resulta na equação de velocidade:


2𝑓 1 𝑛𝜋𝑥 𝑛𝜋𝑣
𝑤̇ (𝑥, 𝑡) = ∑ 𝑠𝑒𝑛 ( ) {( ) 𝜔𝑛 𝑐𝑜𝑠(𝜔𝑛 𝑡)
𝜌𝐴𝐿 𝑛𝜋𝑣 2 𝐿 𝐿
𝑛=1 𝜔𝑛 [( ) − 𝜔𝑛2 ] (7)
𝐿
𝑛𝜋𝑣 𝑛𝜋𝑣
− 𝜔𝑛 ( ) 𝑐𝑜𝑠 [( ) 𝑡]}
𝐿 𝐿

Por fim, derivando a Equação (7) em relação ao tempo, resulta na equação de aceleração:


2𝑓 1 𝑛𝜋𝑥 𝑛𝜋𝑣 2 𝑛𝜋𝑣
𝑤̈ (𝑥, 𝑡) = ∑ 𝑠𝑒𝑛 ( ) {𝜔𝑛 ( ) 𝑠𝑒𝑛 [( ) 𝑡]
𝜌𝐴𝐿 𝑛𝜋𝑣 2 𝐿 𝐿 𝐿
𝑛=1 𝜔𝑛 [( ) − 𝜔𝑛2 ] (8)
𝐿

𝑛𝜋𝑣 2
−( ) 𝜔𝑛 𝑠𝑒𝑛(𝜔𝑛 𝑡)}
𝐿

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2.1.2. Elemento finito de viga de Euler-Bernoulli

Segundo Metz (2019), o Método dos Elementos Finitos surgiu no século XX com o lançamento dos
primeiros computadores. No MEF, a ideia é subdividir o domínio do problema em partes finitas, chamadas
de elementos. Os elementos por sua vez são interligados por nós e o conjunto é chamado de malha, o conjunto
de subdomínios deve ser igual ao domínio original. Neste modelo, as equações diferenciais parciais podem
ser resolvidas de forma aproximada, essas aproximações são feitas de forma local, nos subdomínios, em vez
de utilizar aproximações de caráter global. Sobre cada subdomínio adota-se, de maneira isolada, um
comportamento aproximado e local para as incógnitas do problema.
Baseando-se no modelo proposto por Yang e Yau (1997), no qual consideram-se pontes de seções
transversais constantes sem variação da inércia.
De acordo com a literatura clássica (SORIANO, 2003; BATHE, 1996; CHOPRA, 1995), pode-se
utilizar os elementos finitos de viga de Euler-Bernoulli para a modelagem da ponte. Caracteriza-se o presente
modelo ao elemento de viga com quatro deslocamentos nodais de coordenada dimensional 𝑥. A matriz
elementar de rigidez é dada por:

12 6 12 6

𝐿2𝑒 𝐿𝑒 𝐿2𝑒 𝐿𝑒
6 6
4 − 2
𝐸𝐼 𝐿𝑒 𝐿𝑒
[𝐾𝑒 ] = (9)
𝐿𝑒 12 6 12 6
− 2 − −
𝐿𝑒 𝐿𝑒 𝐿2𝑒 𝐿𝑒
6 6
2 − 4
[ 𝐿𝑒 𝐿𝑒 ]

E a matriz de massa é dada por:

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13 11𝐿𝑒 9 13𝐿𝑒

35 210 70 420
11𝐿𝑒 𝐿2𝑒 13𝐿𝑒 3𝐿2𝑒
[𝑀𝑒 ] = 𝜌𝐴𝐿𝑒 210 105 420 420 (10)
9 13𝐿𝑒 13 11𝐿𝑒

70 420 35 210
13𝐿𝑒 3𝐿2𝑒 11𝐿𝑒 𝐿2𝑒
[− 420 −
420

210 105 ]

onde 𝐿𝑒 é o comprimento do elemento.

Segundo Metz (2019), para que se possa calcular as forças nodais equivalentes às solicitações no
interior dos elementos é necessário que encontre os esforços dinâmicos em cada elemento, sejam quais forem
as formas de solicitação. A equação dos esforços externos de cada elemento é dada por:

𝐿𝑒

{𝐹𝑒 (𝑡)} = ∫ 𝑓(𝑥, 𝑡)[𝐻]𝑇 𝑑𝑥 (11)


0

No qual [𝐻] inclui as funções cúbicas de interpolação de Hermite, assim:

1 3 𝑥 𝑥 2
− ( ) + 2( )
2 2 𝐿𝑒 𝐿𝑒
2
𝐿𝑒 𝑥 1 𝑥 𝑥3
− − ( )+ 2
8 4 2 𝐿𝑒 𝐿𝑒
[𝐻] = (12)
1 3 𝑥 𝑥 2
+ ( ) − 2( )
2 2 𝐿𝑒 𝐿𝑒
2
𝐿𝑒 𝑥 1 𝑥 𝑥3
− − + ( )+ 2
{ 8 4 2 𝐿𝑒 𝐿𝑒 }

em que 𝑥 corresponde à abscissa que se encontra o esforço de cada elemento.

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A velocidade constante da carga é definida por:

∆𝑥 𝑑𝑥
𝑣 = 𝑙𝑖𝑚 = (13)
∆𝑡→0 ∆𝑡 𝑑𝑡

Segundo Metz (2019), ao tornar a coordenada 𝑥 em função do tempo através da velocidade 𝑣, [𝐻]
fica:

1 3 𝑣𝑡 𝑣𝑡 2
− ( ) + 2( )
2 2 𝐿𝑒 𝐿𝑒
2 (𝑣𝑡)3
𝐿𝑒 𝑣𝑡 1 (𝑣𝑡)
− − [ ]+ 2
8 4 2 𝐿𝑒 𝐿𝑒
[𝐻 ∗ ] = (14)
1 3 𝑣𝑡 𝑣𝑡 2
+ ( ) − 2( )
2 2 𝐿𝑒 𝐿𝑒
2 (𝑣𝑡)3
𝐿𝑒 𝑣𝑡 1 (𝑣𝑡)
− − + [ ]+ 2
{ 8 4 2 𝐿𝑒 𝐿𝑒 }

Integrando a Equação 11, obtém-se:

{𝐹𝑒 (𝑡)} = −{𝐹𝑟 (𝑡)}[𝐻 ∗ ] (15)

onde o sinal negativo é devido ao sistema adotado.


Após determinar as matrizes elementares de rigidez e massa, assim como o vetor de força elementar,
montam-se as matrizes globais da estrutura por meio da conectividade de cada elemento.
Respeitando as condições de contorno juntamente à conectividade dos elementos, para a viga toda
subdividida convenientemente em 𝑛 elementos, têm-se :

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[𝑀𝑃 ] = ∑[𝑀𝑒 ]
𝑒=1
𝑛

[𝐾𝑃 ] = ∑[𝐾𝑒 ]
𝑒=1
𝑛

{𝐹𝑃 (𝑡)} = ∑{𝐹𝑒 (𝑡)} (16)


𝑒=1
𝑛

{𝑢𝑃 } = ∑{𝑤𝑒 }
𝑒=1
𝑛

{𝑢̈ 𝑃 } = ∑{𝑤̈𝑒 }
𝑒=1

onde [𝑀𝑃 ] é a matriz global de massa, [𝐾𝑃 ] a matriz global de rigidez, {𝑢𝑃 } e {𝑢̈ 𝑃 } são, respectivamente, os
vetores globais de deslocamentos e acelerações, e {𝐹𝑃 (𝑡)} representa o vetor de forças externas aplicadas à
viga.

Assim sendo, pode-se escrever as equações de movimento da estrutura na forma matricial (METZ,
2019):

[𝑀𝑃 ]{𝑢̈ 𝑃 } + [𝐾𝑃 ]{𝑢𝑃 } = {𝐹𝑃 (𝑡)} (17)

2.2 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Nesta seção é realizada a validação dos algoritmos, formulados por meio do Método dos Elementos
Finitos (MEF), contrapondo o resultado obtido mediante a solução analítica. Posteriormente, analisa-se a
viga sujeita à ação dinâmica da carga sob diferentes velocidades e pontos de aplicação na estrutura.

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2.2.1. Validação numérica

v f

Figura 4 – Viga simplesmente apoiada sob efeito de uma carga pontual móvel
Fonte: Os autores (2020).

Considere a força vertical constante 𝑓⃗ em movimento ao longo de uma viga simplesmente apoiada,
de comprimento 𝐿, como modelo dinâmico com interação simplificada de um veículo. A Figura 4 ilustra o
modelo matemático descrito.
Na discretização por elementos finitos, utilizou-se uma malha unidimensional contendo 100
elementos. Enquanto no método implícito de integração direta, método de Newmark (METZ, 2019), os
valores dos parâmetros 𝛾 e 𝛽 foram 0.25 e 0.5 respectivamente. O tempo máximo de análise foi de 0.3 𝑠.
Na tabela a seguir, apresentam-se os parâmetros físicos e geométricos utilizados na solução analítica
e numérica.
Tabela 1 – Parâmetros físicos e geométricos
Parâmetro Valor Unidade (SI)
𝐿 8,00 m
𝐸 2,707 N/m²
𝐼 2,80 m4
𝜌 25,00 kg/m³
𝐴 2,00 m²
Δt 0,0001 s
Fonte: Os autores (2020).

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Na validação numérica foi analisado o centro da viga, ou seja, a 4 metros do primeiro apoio e foram
utilizados os parâmetros apresentados na Tabela 1. Os gráficos foram obtidos através de rotinas
computacionais na linguagem Python. As respostas de deslocamento, velocidade e aceleração estão
apresentadas abaixo.

Figura 5 – Resposta dinâmica de deslocamento


Fonte: Os autores (2020).

Na Figura 5, os resultados dos dois métodos foram próximos. No método analítico foi obtido um
deslocamento de −1,479 × 10−5 𝑚 e no método numérico o valor foi de −1,484 × 10−5 𝑚. O que
representa uma diferença de apenas 4,685 × 10−8 𝑚 entre eles, o resultado foi compatível com o esperado.

Figura 6 – Resposta dinâmica de velocidade


Fonte: Os autores (2020).
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Na Figura 6, a resposta numérica também foi próxima da analítica. A velocidade máxima no método
analítico foi de 2,961 × 10−4 𝑚/𝑠, enquanto no método numérico foi de 3,301 × 10−4 𝑚/𝑠, uma diferença
de 3,400 × 10−5 𝑚/𝑠.

Figura 7 – Resposta dinâmica de aceleração


Fonte: Os autores (2020).

Já na Figura 7, há um problema, os resultados se tornam imprecisos conforme a ordem das respostas


dinâmicas no tempo aumenta, na solução analítica a aceleração máxima foi de 4,559 × 10−2 𝑚/𝑠², enquanto
no método numérico a aceleração foi de 5,670 𝑚/𝑠². Segundo Metz (2019), isto ocorre devido ao método
convencional do MEF apresentar limitações em sua formulação convencional quando se deseja aumentar o
grau de aproximação do elemento, o que requer que as funções interpoladoras sejam modificadas por
completo. A implementação realizada está de acordo com os resultados esperados.

2.2.2. Análise em diferentes pontos da viga

Utilizando os parâmetros apresentados na Tabela 1 e o Método dos Elementos Finitos através de


rotinas computacionais na linguagem Python, foram analisadas 3 seções diferentes. A primeira seção de
análise foi a 1 metro do primeiro apoio, a segunda seção foi a 4 metros do primeiro apoio (centro da viga), e
a terceira foi a 7 metros do primeiro apoio.

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Figura 8 – Resposta dinâmica de deslocamento em diferentes seções de análise


Fonte: Os autores (2020).

Na Figura 8, o deslocamento máximo obtido na primeira seção foi de −5,867 × 10−6 𝑚, na segunda
seção foi de −1,484 × 10−5 𝑚, como já apresentado na Figura 4, e, por fim, a última seção deu um
deslocamento de −5,428 × 10−6 𝑚. Percebe-se que o ponto onde houve maior deslocamento é o centro da
viga, isso se dá pelo fato de ser o ponto mais distante dos apoios, pois quando há algum carregamento naquele
local, as reações de apoio têm menos influência.

Figura 9 – Resposta dinâmica de velocidade em diferentes seções de análise


Fonte: Os autores (2020).

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Na Figura 9, como dito anteriormente, o centro da viga é o ponto onde há sempre o maior
deslocamento e, por isso, a influência da velocidade no centro da viga é maior que nos pontos próximos dos
apoios. Isso é corroborado pelo fato de que no centro da viga a velocidade máxima foi de 3,301 × 10−4 𝑚/𝑠,
já na primeira seção foi de 1,851 × 10−4 𝑚/𝑠 e na última seção foi 1,719 × 10−4 𝑚/𝑠.

Figura 10 – Resposta dinâmica de aceleração em diferentes seções de análise


Fonte: Os autores (2020).

Na Figura 10, no caso da aceleração, ela tende a diminuir conforme a carga passa pela viga. No
começo da viga (primeira seção) ela tem o maior valor, sendo ele 8,303 𝑚/𝑠², quando a carga está no meio
da viga a aceleração é 5,670 𝑚/𝑠² e na última seção a aceleração máxima é de 4,405 𝑚/𝑠².

2.2.3. Análise para diferentes valores de carga

Utilizando os parâmetros apresentados na Tabela 1 e o Método dos Elementos Finitos através de


rotinas computacionais na linguagem Python, analisou-se o comportamento no centro da viga para diferentes
valores de carga.

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Figura 11 – Resposta dinâmica de deslocamento para diferentes valores de carga


Fonte: Os autores (2020).

Analisando a Figura 11, percebe-se que quanto maior for a carga, maior será o deslocamento
ocasionado pela mesma. Enquanto a carga de 150 𝑁 deu um deslocamento de −2,226 × 10−5 𝑚, o
deslocamento da carga de 100 𝑁 foi de −1,484 × 10−5 𝑚 e o de 50 𝑁 foi −7,419 × 10−6 𝑚.

Figura 12 – Resposta dinâmica de velocidade para diferentes valores de carga


Fonte: Os autores (2020).

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Na Figura 12, observa-se o fato de que a amplitude da velocidade aumenta conforme o carregamento
também aumenta. A velocidade máxima obtida ao analisar as cargas de 50, 100 e 150 𝑁, são
respectivamente, 1,651 × 10−4 𝑚/𝑠, 3,301 × 10−4 𝑚/𝑠 e 4,952 × 10−4 𝑚/𝑠.

Figura 13 – Resposta dinâmica de aceleração para diferentes valores de carga


Fonte: Os autores (2020).

Analisando a Figura 13, a amplitude da aceleração na carga de 150 𝑁 é maior do que nas demais,
tendo como pico uma aceleração de 8,504 𝑚/𝑠², enquanto as cargas de 50 e 100 𝑁, respectivamente, têm
uma aceleração máxima de 2,835 𝑚/𝑠² e 5,670 𝑚/𝑠².

2.2.4. Análise para diferentes velocidades da carga

Utilizando os parâmetros apresentados na Tabela 1 e o Método dos Elementos Finitos através de


rotinas computacionais na linguagem Python, analisou-se o comportamento no centro da viga para diferentes
velocidades da carga.

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Figura 14 – Resposta dinâmica de deslocamento para diferentes velocidades da carga


Fonte: Os autores (2020).

Ao analisar a Figura 14, nota-se que com uma velocidade maior o deslocamento tende a desfazer-se
de modo mais brusco ao seu deslocamento inicial, e quando a velocidade é menor tem um retorno mais suave
em comparação. Percebe-se, também, que com a velocidade sendo maior, o deslocamento também o é. Os
deslocamentos obtidos ao analisar as velocidades de 80, 100 e 120 𝑘𝑚/ℎ são, respectivamente,
−1,476 × 10−5 𝑚, −1,484 × 10−5 𝑚 e −1,514 × 10−5 𝑚.

Figura 15 – Resposta dinâmica de velocidade para diferentes velocidades da carga


Fonte: Os autores (2020).

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Analisando a Figura 15, a carga com velocidade de 120 km/h passa pela viga mais rápido que as
demais e sua velocidade tem picos maiores. Respectivamente, as velocidades máximas das cargas de 80,
100 e 120 𝑘𝑚/ℎ são 2,690 × 10−4 𝑚/𝑠, 3,301 × 10−4 𝑚/𝑠 e 3,884 × 10−4 𝑚/𝑠.

Figura 16 – Resposta dinâmica de aceleração para diferentes velocidades da carga


Fonte: Os autores (2020).

Como a carga com velocidade de 80 𝑘𝑚/ℎ demora mais para sair da viga e a carga com velocidade
de 120 𝑘𝑚/ℎ sai mais rápido, a maior amplitude de aceleração dá-se na carga com velocidade de 100 𝑘𝑚/ℎ.
A aceleração das cargas com velocidade de 80, 100 e 120 𝑘𝑚/ℎ, são respectivamente, 5,529 𝑚/𝑠²,
5,670 𝑚/𝑠² e 4,261 𝑚/𝑠².

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Neste capítulo resumem-se as observações mais importantes e sugestões para implementação de


trabalhos futuros.
O objetivo deste trabalho foi estudar a interação dinâmica entre carga móvel e estrutura, considerando
diferentes intensidades e velocidades de carga, e analisando diferentes pontos da viga.

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Foi realizado o estudo do Método dos Elementos Finitos para, assim, compreender o elemento finito
de viga de Euler-Bernoulli e aplicar em rotinas computacionais na linguagem de programação Python. O
método analítico foi utilizado para validação do método numérico.
Analisando o comportamento da viga de Euler-Bernoulli sob carga pontual móvel, no caso da
aceleração, conforme a ordem das respostas dinâmicas no tempo aumenta, os resultados se tornam
imprecisos. Segundo Metz (2019), o MEF apresenta limitações em sua formulação convencional, devido ao
fato de que quando se deseja aumentar o grau de aproximação do elemento, requer que modifique
completamente as funções interpoladoras.
Como observado na seção 2.2.4, apesar da carga ter uma intensidade de apenas 100 𝑁, a velocidade
da carga tem grande influência na resposta da estrutura, pois, apesar da baixa intensidade, já apresenta
maiores amplitudes de deslocamento conforme a velocidade aumenta.
Por fim, conclui-se que, além da velocidade influenciar na resposta dinâmica da estrutura, a posição
da carga também influencia, pois quanto mais longe estiver do apoio, maior será o deslocamento.
É válido salientar que este trabalho abordou apenas alguns assuntos referentes ao estudo dos efeitos
dinâmicos. Há outras questões que podem ser estudadas em trabalhos futuros como, por exemplo, a análise
numérica considerando o amortecimento ocasionado pela estrutura, através do método de Rayleigh; e uma
vez que a velocidade da carga analisada foi constante, pode-se fazer uma análise no caso de velocidade
uniformemente variável, ou seja, o veículo acelerando ou desacelerando.

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Livres: Estudo Numérico e Experimental. In: XIII SIMPÓSIO DE MECÂNICA COMPUTACIONAL.
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METZ, Diego Gabriel. Análise dinâmica linear de pontes sujeitas a passagem de diferentes composições
veiculares sob efeito de irregularidades randômicas. 2019. 75 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia
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<https://hdl.handle.net/1884/59986>. Acesso em: 05 out. 2020.

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através da SFRF pelo método do elemento Espectral. 2019. 34 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia
Mecânica) – Departamento de Engenharia Mecânica, Universidade de Brasília, Brasília, 2019. Disponível
em: <https://repositorio.unb.br/handle/10482/35743>. Acesso em: 10 out. 2020.

SORIANO, Humberto Lima. Método dos Elementos Finitos em Análise de Estruturas. São Paulo: EDUSP
– Editora da Universidade de São Paulo, 2003.

YANG, Yeong-Bin. & YAU, Jong-Dar. Vehicle-Bridge Interaction Element for Dynamic Analysis.
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