Segue minha contribuição, em relação ao caso prático desenvolvido para
disciplina de Acompanhamento e Controle do Projeto.
Aplicando o método de valor agregado:
1. Como estamos em relação ao tempo? · Estamos adiantados ou atrasados? Com o objetivo de se identificar a situação atual do projeto, compararemos o custo do progresso realizado, com o custo planejado.
Variação do programa = COTR – CPTP = 350 – 374 = - 24 u.t. (desfavorável)
Diante do diagnóstico de atraso evidenciado, recomenda-se a adoção de ações corretivas, afim de que o projeto oscile dentro de uma faixa que não comprometa a conclusão do mesmo.
· Quão eficiente somos no uso do tempo? Afim de medir a eficiência na gestão do tempo, dividiremos as variáveis elucidadas anteriormente, para chegarmos a um dado tangível, que poderá servir de base para tomada de decisão.
Eficiência = 350 / 374 = 0,9358 ou 93,58%
Diante do resultado apresentado, orienta-se que ações corretivas devem ser tomadas no sentido de sanar a ineficiência de 6,42%.
· Quando concluiremos? Para se chegar a este dado, aplicaremos a fórmula do Custo / Unidade de Tempo.
Com base no resultado apresentado, estima-se que a conclusão do projeto se dê próximo a 16 unidades de tempo, ou seja, cerca de 01 unidade de tempo acima do previsto.
2. Como estamos em relação ao custo? · Estamos acima ou abaixo do pressuposto? Para elucidar esta informação utilizaremos a fórmula de Variação do Custo.
A partir do resultado obtido, observa-se a existência de um saldo de 20 unidades monetárias, isso pode ser um indício de trabalhos não realizados.
· Quão eficiente somos no uso dos recursos? Afim de medir a eficiência na gestão do custo, dividiremos as variáveis elucidadas anteriormente, para chegarmos a um dado tangível, que poderá servir de base para tomada de decisão.
Eficiência = 350 / 330 = 1,06 ou 106%
Este resultado por si só aponta para um uso eficiente dos recursos, porém deve-se ter cautela na análise, utilizando-se de outras variáveis para se chegar numa conclusão confiável. Pois a eficiência aqui demonstrada é fruto da sobra apontada no exercício anterior. O ideal é se identificar a causa raiz desta sobra, para se ter um diagnóstico mais fidedigno.
· Quão eficiente devemos usar os recursos restantes?
Para se medir esta variável, dividiremos as Unidades Monetárias Acumuladas pelas Unidades de Valor Agregado Acumulado e pelas Unidades de Custo Real Acumulado.
Eficiência no uso dos recursos restantes = 488/350 / 488/330 = 1,39 / 1,47 = 0,94 ou 94%
Diante a sobra demonstrada nos exercícios anteriores, observa-se a necessidade de eficiência em torno de 94% para os recursos restantes.
· Estaremos abaixo ou acima do pressuposto? Com base nos dados coletados até aqui, dividiremos o acumulado planejado de unidades monetárias pelo o índice de eficiência para os recursos restantes.
488 / 0,94 = 519,14 u.m
Diante do resultado encontrado, observa-se uma previsão de estar acima do pressuposto, inicialmente apontado como 488 unidades monetárias.
· Quanto custará o trabalho restante? Estima-se que o trabalho restante custe em torno de 31,14 u.m unidades monetárias (519,14 – 488).
3. Com base nos resultados do controle, apresente as medidas preventivas ou corretivas que você recomendaria. O primeiro ponto seria entender se a sobra de unidades monetárias derivam-se da não realização de tarefas ou por conta de negociações que obtiveram saving, supondo que nenhuma tarefa tenha sido deixada de lado, poderíamos empregar a sobra de recursos monetários no aumento do efetivo de mão-de- obra, elevando assim a produtividade, por outro lado, constatando-se que a sobra tenha sido oriunda de não realização de uma ou mais tarefas, recomenda-se a troca de alguns recursos de mão-de-obra, por outros mais experientes/eficientes, aumentando assim a produtividade.
Referência: Material da FUNIBER;
VARGAS, R.V. Análise de Valor Agregado – Revolucionando o Gerenciamento
de Prazos e Custos, Sexta Edição; Rio de Janeiro, Brasil, Editora Brasport, 2013.