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I – INTRODUÇÃO
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II – DOS FATOS
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“6. ANÁLISE
6.1 Preliminarmente, deve-se observar que a matéria sob exame apresenta
proposta de solução para o problema da terceirização ilegal de serviços
públicos restrita aos órgãos da administração pública federal direta,
autarquias e fundações, todas sob subordinação técnica ao Órgão Central do
Sistema de Pessoal Civil do Poder Executivo – SIPEC, função ora
desempenhada pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Assim,
não são alcançadas empresas públicas e sociedades de economia mista e
tampouco os órgãos dos Poderes Judiciário, Legislativo e do Ministério
Público da União.
6.2 No que toca à utilização de trabalhadores terceirizados realizando
atividades em dissonância com as disposições legais, resta evidente tratar-se
de realidade factual na Administração Pública Federal. Evidências nesse
sentido são abundantes: diversas atuações deste Tribunal sobre a questão; o
aumento dos gastos do governo federal com terceirização; a redução do
quantitativo de servidores concursados; e, por fim, a admissão do fato pelo
próprio Ministério do Planejamento.
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(…)
5. EQUIPAMENTOS HOSPITALARES
(…)
O sucateamento dos equipamentos, a dificuldade de reposição de peças
(devido à interrupção da fabricação ou a inexistência de similares), e as
tecnologias que não correspondem às necessidades ou que não possam ser
mantidas em operação, por diversas razões, são causadores de prejuízos, não
melhoram a atenção e o cuidado ao paciente e ainda resultam em má
aplicação de dinheiro público. Além disso, impossibilitam que se garanta a
utilização dentro de padrões mínimos de segurança, tanto para pacientes
quanto para os profissionais de saúde.
A modernização do parque de equipamentos do HUGG é de crucial
importância para o atendimento eficiente e de excelência aos usuários quer
sejam eles os pacientes, os profissionais de saúde em atuação ou aqueles em
formação.
(…)
6. RECURSOS HUMANOS
Tendo em vista a Missão e os Valores Institucionais do HUGG é necessário
para alcançar tais objetivos um corpo técnico-administrativo em número e
qualificação condizentes. Nos últimos anos não houve ingresso em número
suficiente para a recomposição do quadro de recursos humanos, fato este que
traz notórios prejuízos ao bom desempenho do Hospital nas suas diferentes
áreas de atuação, quer na assistência, no ensino e na pesquisa.
No quesito assistência, por exemplo, há número insuficiente de médicos em
diferentes especialidades, assim como existem apenas três Fisioterapeutas
para atendimento de todo Hospital, como também inexistem Fonoaudiólogos
no quadro efetivo, além do reduzido número de Enfermeiros e Técnicos de
Enfermagem. Contribui ainda para dificultar o bom funcionamento do
nosocômio a deficiência na área de apoio administrativo.
A Necessidade de Acréscimo foi estabelecida a partir de levantamentos
efetuados considerando por exemplo, na área de Enfermagem, o que
estabelece a Legislação COFEN Nº 293/2004, que trata do dimensionamento
do quadro de profissionais deste segmento.
Com base no exposto apresentam os a Necessidade conforme explicitado nas
tabelas de Nível Superior, Intermediário e Auxiliar.
(...)” (sem sublinhado no original) (fls. 181/191 do DOC. 01)
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“(...)
O Projeto do Hospital Universitário Gaffrée e Guinle, em atendimento ao
referido decreto, foi aprovado pelos Conselhos Superiores, Resolução Nº
3.520/2010 e enviado ao Ministério da Educação, incluindo a necessidade de
recursos humanos para o Hospital.
No Projeto ficou demonstrado a necessidade de complementação do
quadro efetivo com 1104 servidores, incluindo entre estes a substituição dos
prestadores de serviço. Tal substituição foi determinada pelo TCU no
Acórdão nº 1520/2006 e Acórdão nº 2681/2011, sendo um compromisso
assumido pelo Governo Federal por intermédio do Ministério da Educação.
Cumpre salientar que estão sendo realizados investimentos de melhorias
dos espaços físicos, bem como a aquisição de equipamentos, como parte do
REHUF, proporcionando um acréscimo nas atividades desenvolvidas, mas
sem que até o presente momento o Hospital tenha sido contemplado com
novos cargos públicos efetivos. O quantitativo de servidores efetivos ao longo
dos últimos dois anos reduziu de 673, em 2010, para 642, em 2012.
Conforme o demonstrado, foi imprescindível a continuidade dos
terceirizados para o atendimento das demandas das atividades do HUGG.
Assim, permanecendo estes com vínculo precário, de prestação de serviço
oriundo desde o início do projeto de revitalização do hospital com a
FUNRIO em 2001, recebendo apenas bolsa auxílio. Com a já citada
impossibilidade de continuidade da Fundação de Apoio, o vínculo se dá
diretamente com o HUGG/UNIRIO.
Destaque-se mais uma vez que, no presente momento, não se pode
extinguir os vínculos atuais de imediato, devido a impossibilidade de
continuação das atividades, já que os prestadores de serviço representam na
sua totalidade 40% da força de trabalho do hospital, bem como por se tratar
de serviço de saúde, sendo inegável o perigo e as responsabilidades
envolvidas. Estima-se que sem os prestadores de serviço, o hospital reduziria
sua capacidade operacional em 75%, inviabilizando seu funcionamento.”
(fls. 20/21 do DOC. 08)
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“(...) colocou que o internato é muito importante para fazer a ponte com a
realidade e se mostrou preocupado com o fato do internato não ter atendido as
diretrizes curriculares por conta da falta de pessoal; que já houve orientação
verbal dos professores que são chefes dos serviços de enfermaria, para que os
estudantes procurassem qualquer outro serviço para acompanhar, porque o
hospital não tem condições de atender aos internos; (…) que faz pouco tempo
uma enfermaria clínica médica que deveria ter 14 pacientes tinha apenas 3
pacientes para um universo de 20 internos; que isto é fato corriqueiro que é
importante ser colocado, ou seja, há dificuldade de aprendizado no hospital,
posto que hoje é um ambiente no qual existe um universo muito pequeno de
pacientes para um número muito grande de alunos; que não há atendimento
em muitos setores do hospital, que se encontram fechados; (...)” (fl. 579 e 658
do DOC. 01)
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UNIRIO, de 16 de janeiro de 2014 (fls. 952/966 do DOC. 01), são suficiente para
suprir a demanda atual de recursos humanos do HUGG, já que os citados concursos
públicos oferecem no total apenas 05 (cinco) vagas para Médico, 1 (uma) vaga
para Enfermeiro, 1 (uma) vaga para Técnico de Enfermagem, 25 (vinte e cinco)
vagas para Auxiliar de Enfermagem e 2 (duas) vagas para Técnico em
Radiologia para lotação no HUGG (fls. 814/815 do DOC. 01).
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III – DO DIREITO
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(…)
§ 2º – Não poderão ser objeto d execução indireta as atividades inerentes às categorias funcionais abrangidas
pelo plano de cargos do órgão ou entidade, salvo expressa disposição legal em contrário ou quando se tratar de cargo
extinto, total ou parcialmente, no âmbito do quandro geral de pessoal.”
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ao Edital nº 114/2010 (fls. 871/883 do DOC. 01), ao Edital nº 42/2012 (fls. 884/951
do DOC. 01) e ao Edital nº 002/2014 (fls. 952/966 do DOC. 01) da UNIRIO, não
suprirão a força de trabalho existente atualmente de forma irregular na unidade de
saúde da UNIRIO, nem para o funcionamento do hospital na sua capacidade total e
com a observância das regulamentações vigentes.
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cargos. Embora o art. 4º, do citado decreto, preveja que “o Ministério da Educação
publicará, em janeiro e julho de cada ano, versão atualizada do Anexo I,
contemplando as redistribuições de cargos que tiverem sido realizadas no período
imediatamente anterior, demonstrando, para cada universidade, o total de cargos
dos níveis de classificação “C”, “D” e “E””, o Ministério Público Federal não
logrou localizar ato normativo neste sentido, posterior ao citado Decreto nº
7.232/2010, para aferir o quantitativo de cargos atualmente destinados ou que
deveriam ser destinados à UNIRIO e demais instituições federais de ensino superior
e, ainda, aqueles que estão vagos e que deveriam ser redistribuídos pelo Ministério
da Educação às citadas instituições de ensino superior.
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Ademais, nunca foi apresentada qualquer prova de que os gastos com servidores
sejam superiores aos despendidos com os funcionários terceirizados.
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Neste sentido já decidiu o STJ (2ª Turma, REsp 429.570-GO, Min. Rel. Eliana Calmon, publicada no DJ 22/03/2004,
p. 277 e no RSTJ vol. 187, p. 219).
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Vê-se, desse modo, que, mais do que a simples positivação dos direitos sociais
-que traduz estágio necessário ao processo de sua afirmação constitucional e
que atua como pressuposto indispensável à sua eficácia jurídica (JOSÉ
AFONSO DA SILVA, "PODER CONSTITUINTE E PODER POPULAR, p.
199, itens ns. 20/21, 2000, Malheiros) -, recai, sobre o Estado, inafastável
vínculo institucional consistente em conferir real efetividade a tais
prerrogativas básicas (...).
Não basta, portanto, que o Estado meramente proclame o reconhecimento
formal e um direito. Torna-se essencial que, para além da simples
declaração constitucional desse direito, seja ele integralmente respeitado e
plenamente garantido, especialmente naqueles casos em que o direito - como
o direito à saúde - se qualifica como prerrogativa jurídica de que decorre o
poder do cidadão de exigir, do Estado, a implementação de prestações
positivas impostas pelo próprio ordenamento constitucional.
Cumpre assinalar, finalmente, que a essencialidade do direito à saúde fez com
que o legislador constituinte qualificasse, como prestações positivas de
relevância pública, as ações e serviços de saúde (CF, art. 197), em ordem a
legitimar a atuação do Ministério Público e do Poder Judiciário naquelas
hipóteses em que os órgãos estatais, anomalamente, deixassem de respeitar o
mandamento constitucional, frustrando-lhe, arbitrariamente, a eficácia
jurídico-social, seja por intolerável omissão, seja por qualquer outra
inaceitável modalidade de comportamento governamental desviante (...)"
(sem grifo no original) (STF, 2ª Turma, AgR nº 393175/RS, Min. Rel. Celso de
Mello, publicado no DJ em 02/02/2007, p. 140)
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“Art. 461. Na ação que tenha por objeto o cumprimento de obrigação de fazer
ou não fazer, o juiz concederá a tutela específica da obrigação ou, se
procedente o pedido, determinará providências que assegurem o resultado
prático equivalente ao do adimplemento.
(…)
§ 5o Para a efetivação da tutela específica ou a obtenção do resultado prático
equivalente, poderá o juiz, de ofício ou a requerimento, determinar as medidas
necessárias, tais como a imposição de multa por tempo de atraso, busca e
apreensão, remoção de pessoas e coisas, desfazimento de obras e impedimento
de atividade nociva, se necessário com requisição de força policial.”
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V – DO PEDIDO DEFINITIVO
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