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Nomes: Números

Benedito Azarias Inguani (06)


Benildo Da Elsa Singarel Covele (07)
Chelsio Herbert Eugénio (11)
Elidio Leonardo Zavale (20)
Valério Manuel Malamba (63)

Turma: 03
11ª Classe

Disciplina: Língua Portuguesa

Tema: Concordância Verbal

Escola Secundária do II Ciclo 28 de Janeiro


Massinga
2022

1
Nomes: Números
Benedito Azarias Inguani (06)
Benildo Da Elsa Singarel Covele (07)
Chelsio Herbert Eugénio (11)
Elidio Leonardo Zavale (20)
Valério Manuel Malamba (63)

Turma: 03
11ª Classe

Disciplina: Língua Portuguesa

Tema: Concordância Verbal

Trabalho de investigação da Língua


Portuguesa a ser apresentado ao
Professor da Disciplina para efeitos de
avaliação

Docente:

Quissama

Escola Secundária do II Ciclo 28 de Janeiro


Massinga
2022
Conteúd

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o
Introdução........................................................................................................................................4

Sujeito posposto...............................................................................................................................5

O sujeito posposto em orações com verbos unipessoais.................................................................6

oração com sujeito explícito............................................................................................................6

oração sem sujeito............................................................................................................................6

Concordância verbal........................................................................................................................7

Casos de concordância verbal..........................................................................................................7

1. Sujeito simples.............................................................................................................................7

2. Sujeito composto.........................................................................................................................7

Oração sem sujeito...........................................................................................................................8

Verbos impessoais...........................................................................................................................9

Verbo haver.....................................................................................................................................9

Verbos bastar...................................................................................................................................9

Verbo tratar......................................................................................................................................9

Pronomes relativos com a função de sujeito..................................................................................10

Conclusão......................................................................................................................................12

Bibliografia....................................................................................................................................13

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Introdução

O presente trabalho é da disciplina de português, iremos falar de concordância verbal, Oração


sem sujeito, Verbos impessoais e Pronomes relativos com a função de sujeito. Quando o verbo se
adapta ao número e à pessoa do sujeito, ocorre a concordância verbal. É necessário saber se o
sujeito está na 1ª, 2ª ou 3ª pessoa do singular ou do plural.

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Sujeito posposto

Embora a Língua Portuguesa se apresente predominantemente pela ordem directa 


(sujeito + verbo + predicado), é comum encontrarmos alguns termos em posições variadas
na oração. É o que se entende por ordem inversa, na qual alguns termos são encontrados em
combinação contrária ao esperado (ex.: verbo + sujeito = sujeito posposto).

Exemplos:

1. Vivendo sozinho o ancião, sua saúde se tornara precária.

2. Sobre esse assunto falo eu!

O fato de se inverter a posição dos termos na oração é movido por factores gramaticais
(ex.: colocação pronominal) ou por factores estilísticos. A construção de sentenças em que o
sujeito é colocado após o verbo (sujeito posposto) surge em decorrência da ênfase que se
pretende dar à ideia expressa pelo termo que ocupa a primeira posição na sentença. Trata-se da
valorização de algum termo em detrimento de outro e, portanto, de uma alteração estilística.

O sujeito posposto pode ser encontrado:

 Nas orações interrogativas;

 Em orações com verbos na forma passiva pronominal;

 Em orações com verbos na forma imperativa;

 Em orações reduzidas;

 Em orações que expressem o discurso directo;

 Em orações absolutas com verbos no subjuntivo;

 Em orações subordinadas adverbiais condicionais sem conjunção;

 Em orações com verbos unipessoais;

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 Em orações iniciadas pelos complementos verbais.

O sujeito posposto em orações com verbos unipessoais

Embora a Língua Portuguesa se apresente predominantemente pela ordem directa 


(sujeito + verbo + predicado), é comum encontrarmos alguns termos em posições variadas
na oração. É o que se entende por ordem inversa, na qual alguns termos são encontrados em
combinação contrária ao esperado (ex.: verbo + sujeito = sujeito posposto).

Nas orações formadas por verbos unipessoais geralmente se constrói a oração invertendo-se a


ordem entre sujeito e verbo, de onde o verbo passa a ocupar a primeira posição enquanto o
sujeito é apresentado posteriormente ao verbo. Trata-se de um recurso estilístico, pois se
pretende valorizar a noção expressa pelo verbo.

Os verbos unipessoais sempre se apresentam na terceira pessoa, variando o número


(singular/plural) conforme a natureza do sujeito ao qual está ligado. Se o verbo não exigir um
sujeito  (oração sem sujeito), o verbo unipessoal sempre aparecerá na terceira pessoa do singular.

Se o verbo contar com um sujeito explícito na oração, esse sujeito pode ser posposto e deve
manter a concordância com o verbo ao qual está ligado. São exemplos de verbos
unipessoais: bastar, faltar, restar, acontecer e etc.

Exemplos:

Oração com sujeito explícito:

1. Falta cinco dias para a Copa do Mundo! [Inadequado]

Faltam cinco dias para a Copa do Mundo! [Adequado]

Oração sem sujeito:

1. Basta ao trabalho escravo!

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Concordância verbal

Concordância verbal é a relação estabelecida de forma harmónica entre sujeito e verbo. Isso quer
dizer que quando o sujeito está no singular, o verbo também deve estar; quando o sujeito estiver
no plural, o verbo também estará. Exemplos:

 Eu adoro quando as flores desabrocham na Primavera.


 Elas adoram quando as flores desabrocham na Primavera.
 Cristina e Eva entraram no hospital.

Casos de concordância verbal:

1. Sujeito simples
Regra geral:
O verbo concorda com o núcleo do sujeito em número e pessoa.

Ex.: Nós vamos ao cinema.

O verbo (vamos) está na primeira pessoa do plural para concordar com o sujeito (nós).

Casos especiais:
a) O sujeito é um colectivo - o verbo fica no singular. Ex.: A multidão gritou pelo rádio.

b) Colectivos partitivos (metade, a maior parte, maioria, etc.) –  o verbo fica no singular
ou vai para o plural. Ex.: A maioria dos alunos foi à excursão./ A maioria dos alunos foram à
excursão.
c) O sujeito é um pronome de tratamento - o verbo fica sempre na 3ª pessoa (do singular ou
do plural). Ex.: Vossa Alteza pediu silêncio./ Vossas Altezas pediram silêncio.
d) O sujeito é o pronome relativo "que" – o verbo concorda com o antecedente do pronome.

Ex.: Fui eu que derramei o café./ Fomos nós que derramamos o café.

2. Sujeito composto

Regra geral

O verbo vai para o plural. Ex.: João e Maria foram passear no bosque.

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Casos especiais:

a) Os núcleos do sujeito são constituídos de pessoas gramaticais diferentes -  o verbo ficará


no plural seguindo-se a ordem de prioridade: 1ª, 2ª e 3ª pessoa.

Ex.: Eu (1ª pessoa) e ele (3ª pessoa) nos tornaremos (1ª pessoa plural) amigos. O verbo ficou
na 1ª pessoa porque esta tem prioridade sob a 3ª.

b) Os núcleos do sujeito estão coordenados assindeticamente ou ligados por “e” - o verbo


concordará com os dois núcleos.

Ex.: A jovem e a sua amiga seguiram a pé.

c) Os núcleos do sujeito são sinónimos (ou quase) e estão no singular -  o verbo poderá
ficar no plural (concordância lógica) ou no singular (concordância atractiva).

Ex.: A angústia e ansiedade não o ajudavam a se concentrar./ A angústia e ansiedade não o


ajudava a se concentrar.

d) Quando há gradação entre os núcleos - o verbo pode concordar com todos os núcleos
(lógica) ou apenas com o núcleo mais próximo.

Ex.: Uma palavra, um gesto, um olhar bastavam./ Uma palavra, um gesto, um olhar bastava.

Oração sem sujeito

Oração sem sujeito é aquela que contém verbos impessoais, que são os seguintes:

 Verbo Haver com o sentido de existência ou acontecimento. Exemplo: Há um ano não


aparece;
 Verbo Fazer (e outros) quando indica tempo ou fenómeno natural. Exemplo: Faz tempo que
isso aconteceu;
 Outros verbos que indicam fenómenos da natureza, tais como: anoitecer, chover, trovejar.
Exemplo: Chove como nunca!

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Verbos impessoais

Verbos impessoais são verbos que, não apresentando sujeito, são conjugados apenas na 3.ª
pessoa do singular. Os principais verbos impessoais são o verbo haver (apenas com sentido de
existir), o verbo fazer (quando indica tempo decorrido) e verbos que indicam fenómenos da
natureza e atmosféricos.
Verbo haver

O verbo haver, quando utilizado como sinónimo de existir, é um verbo impessoal, devendo ser
conjugado apenas na 3.ª pessoa do singular: há, houve, havia, haverá, haveria.
Exemplos com o verbo haver

 Há inúmeras razões para eu estar chateada com você.


 Havia muitas pessoas esperando na fila.
 Houve reclamações sobre o desempenho do governante.
Verbos bastar

O verbo bastar é impessoal quando seguidos da preposição de, indicando que algo é suficiente:
 Basta de confusões!
Verbo tratar

O verbo tratar é impessoal quando conjugado pronominalmente, seguido da preposição de:

 Trata-se de assuntos pessoais.


 Trata-se de problemas familiares. 
Pronomes relativos com a função de sujeito

Os pronomes pessoais do caso recto e oblíquos podem exercer diferentes funções sintácticas
dentro do enunciado. Antes de adentrarmos o assunto das funções sintácticas dos pronomes
pessoais, é importante relembrarmos quais são eles:

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Pronomes rectos Pronomes pessoas oblíquos
Átomos Tónicos
Ele Me Me, Comigo
Tu Te Te, Contigo
Ele O, a, lhe Ele, ela
Nós Nos Connosco
Vós Vos , Convosco
Eles Os, as, lhes Eles, Elas

Esses pronomes podem exercer diferentes funções sintácticas dentro do enunciado, dependendo
da sua posição. Vamos analisá-las!

Funções sintácticas dos pronomes pessoais rectas:

a) Podem exercer a função de sujeito.

Ela acordou cedo.

b) Podem exercer a função de predicativo do sujeito.

Os alunos aprovados foram eles.

c) Somente os pronomes tu e vós podem exercer a função de vocativo.

Ei, tu, podes me ajudar?

⇒ Funções sintácticas dos pronomes oblíquos:

a) Podem exercer a função de complemento nominal.

Tenho esperança em ti.

b) Podem exercer a função de objecto directo.

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Convidei-a para jantar.

c) Podem exercer a função de objecto indirecto.

Ela gosta de mim.

Entregou-me os documentos.

d) Podem exercer a função de adjunto adverbial.

Você gostaria de caminhar comigo?

e) Podem exercer a função de agente da passiva.

Aquela mesa foi feita por ele.

f) Podem exercer a função de adjunto adnominal.

O pai veio até Ana e segurou-lhe a mão fria.

g) Podem exercer a função de sujeito de verbo no infinitivo.

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Conclusão

Terminado o trabalho concluímos que Ocorre quando o verbo se flexiona para concordar com o
seu sujeito. Com os pronomes interrogativos ou indefinidos no singular, o verbo concorda
com eles em pessoa e número.

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Bibliografia

https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/funcoes-sintaticas-dos-pronomes-pessoais.htm. Acesso
em 27 de maio de 2022.

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