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História da Ética
1. Nenhum filósofo deu mais atenção à questão do trabalho do que Karl Marx. Ao longo de sua obra, o trabalho
recebe diversos significados, devido aos múltiplos pontos de vista, a partir dos quais ele reflete sobre tal objeto.
Na obra O Capital, sua análise econômica mais madura, o trabalho é detalhadamente analisado, razão pela qual o
sentido de cada uma das definições só encontra inteligibilidade em função dos atributos que o circundam. Seja
como for, o aspecto constitutivo do trabalho na sociedade capitalista, o qual dá sentido ao esforço de Marx, e que
já está presente em suas obras de juventude, pode ser sintetizado sob a rubrica de trabalho:
D. alienado.
Nas sociedades capitalistas, o homem não vê o resultado de seu trabalho, sendo reduzido a uma coisa – descartável e
facilmente substituído. O que antes era uma forma de liberdade, agora se torna submissão. A alienação do trabalho humano
faz com que ele seja enfadonho e massante – uma atividade que causa mais angústia e tristeza do que realização pessoal.
Nesse sistema, o trabalho é visto como castigo, e o trabalhador vive esperando os finais de semana, feriados ou uma folga
para poder ter um momento de alegria e lazer.
O ___________ foi uma das características marcantes da Filosofia Renascentista. O ser humano passou a ser
valorizado pelo significado de sua ___________ e de seu poder criador e transformador.
C. Humanismo; liberdade
B. Platão foi fundador da Academia de Atenas, a primeira instituição de Ensino Superior do mundo ocidental.
4. A filosofia ocidental possui uma longa história e é dividida em grandes eras, não sendo uma delas a:
B. Filosofia Inata.
A Filosofia é dividida em quatro grandes eras: Filosofia Antiga, do séc. VI a.C. ao séc. V d.C.; Filosofia Medieval, do séc. V
d.C. ao séc. XIV ou XV; Filosofia Moderna, do séc. XV/XVI, Renascença, passando pelos sécs. XVII e XVIII e alcançando
o Iluminismo (séc. XVIII e metade do séc. XIX); e Filosofia Contemporânea, da metade do séc. XIX até hoje.
5. A Idade Média foi dominada pelo Catolicismo na Europa Ocidental, pautando uma ética vinculada à religião e aos
dogmas cristãos, dominando o panorama conceitual entre os séculos XI e XIX. Dentre as concepções filosóficas
que influenciaram fortemente o conceito de ética medieval, cabe destacar as ideias de Santo Agostinho. Com
relação aos seus ideais, é correto afirmar que:
C. argumenta em favor da supremacia do espírito sobre o corpo, ou seja, a matéria. Para ele, a alma teria sido criada por
Deus para reinar sobre o corpo, dirigindo-o para a prática do bem.
Santo Agostinho conciliou razão e fé, forjando uma racionalidade adequada para o convencimento dos intelectuais latinos.
Ao fazê-lo, resolveu o problema do mau, explicando-o como metafísico, negando sua realidade física, deslocada para o
mundo espiritual. Quanto ao mal físico, que atinge também a perfeição natural dos seres, procurou justificá-lo mediante o
contraste destes, o que contribuiria para a harmonia do conjunto.