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MICROTESAURO ........
Recife,
2022
NOME DO ESTUDANTE
MICROTESAURO .....
Recife,
2022
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO...................................................................................................................04
1 INTRODUÇÃO.....................................................................................................................06
2 DESCRITORES.....................................................................................................................09
3 REFERÊNCIAS.....................................................................................................................35
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APRESENTAÇÃO
A filosofia, no sentido singular do termo, não existe. Ela já nasceu multifacetada, isto
é, com diferentes pontos de vista e abordagens. Ela sempre promoveu e fortaleceu ideologias,
das mais conservadoras às mais liberais. Nunca existiu imparcialidade na filosofia: quem a
toma, toma sempre em um certo viés; quem a critica, critica sempre em um certo viés. Não se
enaltece ou silencia a filosofia, mas uma filosofia. Qual filosofia, afinal, amas? E qual odeias?
Democracia é, mesmo com a diferença, tornar o diálogo possível entre as múltiplas filosofias.
Assim, é sempre possível identificar uma posição antidemocrática.
Em tempos de crises (como os nossos), onde se há uma disputa pela hegemonia da
cultura, as filosofias parecem guerrear entre si. Sublinham as diferenças, potencializam as
opiniões e instrumentalizam teses para justificar as mais diversas posições – moderadas ou
extremistas. Aquilo que justamente a torna extraordinária, fora do comum, acaba por si tornar
a pedra angular para as mais diversas barbaridades: silenciam, escravizam e matam em nome
de uma filosofia, de uma verdade, e a forçam admitir que, ao contrário das demais, ela é a
única possível – a Verdade Revelada. Não existe nada mais antidemocrático do que isto:
defender uma filosofia.
A história do pensamento ocidental é toda marcada por esses dissensos e a constante
tentativa de sobrepujar filosofias em nome de uma única filosofia. Desde o seu nascimento,
com os gregos, podemos observar o processo de adoção de um tipo de pensamento,
ontológico, que inviabiliza a compreensão da realidade por meio da contradição, do Não-Ser,
em nome da unicidade e da imutabilidade do Ser. Da suposta disputa entre Heráclito e
Parmênides, a história mostra-nos que foi o filósofo de Eleia que ganhou a batalha: Platão e
Aristóteles adotaram as características do Ser nas pontos essências de sua filosofia – o
primeiro em relação as ideias inteligíveis e o segundo no que diz respeito a fundamentação
lógica dos princípios de identidade e de não-contradição.
É tudo que a maior parte das pessoas sabe sobre o início da Filosofia: Heráclito,
Parmênides, Platão e Aristóteles. Isso acontece justamente porque foram esses autores que
influenciaram todo o pensamento vindouro, promovendo o silenciamento e o esquecimento de
uma variedade de outros pensamentos, posições, filosofias e autores. O presente trabalho,
portanto, objetiva apresentar as demais filosofias encontradas na antiguidade por meio de um
microtesauro de aproximações e distanciamentos. A ideia é oferecer, de maneira democrática,
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1 INTRODUÇÃO
NE Nota Explicativa
TG Termo Geral
TR Termo Relacionado
TE Termo Específico
UP Usado para
USE Remete de um termo não preferido a um termo preferido
A seguir, seguem dois exemplos de como as siglas são utilizadas em relação a lista de
descritores:
Helenismo
NE: O Helenismo, também conhecido como período helenístico, foi um período da
história que representou a expansão da cultura grega, também chamada de cultura
helenística. Durante este período, a Grécia esteve sob domínio da Macedônia,
comandada pelo imperador Alexandre Magno, também conhecido como
Alexandre, o grande. Esse período de expansão deu-se entre 338 a.C. e 146 a.C., e
foram criadas diversas escolas filosóficas: Cinismo, Epicurismo, Estoicismo,
Ceticismo Antigo e Ecletismo Helênico.
TG: Filosofia Antiga
TR: Humanismo
Naturalismo
Sincretismo
Sintetismo
TE: Alexandre Magno
Ceticismo Antigo
Cinismo
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Ecletismo Helênico
Epicurismo
Estoicismo
UP: Escolas Helenísticas
Escolas Helenísticas
USE: Helenismo
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2 DESCRITORES
Alexandre Magno
NE: A figura de Alexandre Magno promoveu uma mudança paradigmática no interior
da Grécia: ao expandir a cultura helênica para outras partes do mundo, ele
promove a gênese do Helenismo e torna possível a construção de novas
correntes filosóficas: Ceticismo Antigo, Cinismo, Ecletismo Helênico,
Epicurismo e Estoicismo
TG: Helenismo
TR: Ceticismo Antigo
Cinismo
Ecletismo Helênico
Epicurismo
Estoicismo
UP: Alexandre, o grande
Ceticismo Antigo
NE: Ceticismo antigo, ou ceticismo pirrônico, foi uma doutrina filosófica que
afirmava a incapacidade do ser humano de chegar a uma verdade pronta e
definitiva. Essa posição cética não excluía a necessidade da continuidade das
investigações e dos estudos, mas afirmava que era necessário manter uma
constante investigação sobre tudo. Os mais importantes seguidores foram Pirro,
seu fundador, Timon e Sexto Empírico
TG: Helenismo
TR: Alexandre Magno
Cinismo
Ecletismo Helênico
Epicurismo
Estoicismo
TE: Pirro
Sexto Empírico
Timon
UP: Céticos
Ceticismo Pirrônico
Pirronismo
Cinismo
NE: O Cinismo foi uma escola filosófica grega criada aproximadamente no ano 400
a.C., e o nome de maior destaque foi Diógenes de Sínope. Estes filósofos
menosprezavam os pactos sociais, defendiam o desprendimento dos bens
materiais e a existência nômade que levavam. Dentre os mais conhecidos,
destacam-se Felisco, Hipátia e Onisiscrito
TG: Helenismo
TR: Alexandre Magno
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Ceticismo Antigo
Ecletismo Helênico
Epicurismo
Estoicismo
TE: Diógenes de Sínope
Felisco
Hipátia
Onisicrito
UP: Cínicos
Ecletismo Helênico
NE: O Ecletismo Helênico Foi uma antiga filosófica na Grécia Antiga e em Roma
que, diante dos diversos tipos de problemas recorrentes no Helenismo,
misturavam concepções das mais diversas escolas: Cinismo, Ceticismo,
Epicurismo e Estoicismo. Dentre seus principais pensadores, destaca-se Antioco
(o eclético), Cicero e Filo
TG: Helenismo
TR: Alexandre Magno
Ceticismo Antigo
Cinismo
Epicurismo
Estoicismo
TE: Antioco, o eclético
Cícero
Filo
UP: Ecléticos
Escola Eclética
Epicurismo
NE: O Epicurismo é um sistema filosófico do Helenismo, que pregava a procura dos
prazeres moderados para atingir um estado de tranquilidade e de libertação do
medo, com a ausência de sofrimento corporal pelo conhecimento do
funcionamento do mundo e da limitação dos desejos. Epicurismo é um sistema
criado por um filósofo ateniense chamado Epicuro de Samos no século IV a.C.,
e seus principais seguidores foram Filodemo e Lucrécio
TG: Helenismo
TR: Alexandre Magno
Cinismo
Ceticismo Antigo
Ecletismo Helênico
Estoicismo
TE: Epicuro
Filodemo
Lucrécio
UP: Epicuristas
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Estoicismo
NE: O Estoicismo é um movimento filosófico que surgiu no Helenismo e que preza a
fidelidade ao conhecimento, desprezando todos os tipos de sentimentos externos,
como a paixão, a luxúria e demais emoções. Este pensamento filosófico foi
criado por Zenão, o estoico, na cidade de Atenas, e defendia que todo o universo
seria governado por uma lei natural divina e racional. Alguns dos seus
seguidores são Crisipo e Cleanto
TG: Helenismo
TR: Alexandre Magno
Ceticismo Antigo
Cinismo
Ecletismo Helênico
Epicurismo
TE: Cleanto
Crísipo
Zenão, o estoico
UP: Estoicos
Filosofia Antiga
NE: A Filosofia Antiga teve seu início com Tales, no século VI a.C., e se estendeu até
529 d.C., quando o imperador Justiniano mandou fechar todas as escolas pagãs.
Corresponde o período de ouro da filosofia, visto que influenciou todas as
correntes filosóficas posteriores da história. Existem ao menos cinco períodos
históricos da Filosofia Antiga: Naturalismo, Humanismo, Sintetismo, Helenismo e
Sincretismo. Cada um deles visa responder problemas específicos do seu tempo,
dando origem a importantes correntes filosóficas – como o Monismo, o
Pluralismo, o Sofismo, o Socratismo, o Platonismo, o Aristotelismo, o Estoicismo,
o Neo-Platonismo e outras. Dos pensadores mais significativos da Filosofia
Antiga, destacam-se: Tales, Heráclito, Parmênides, Sócrates, Platão, Aristóteles e
Plotino
TE: Helenismo
Humanismo
Naturalismo
Sincretismo
Sintetismo
UP: Antiguidade
Helenismo
NE: O Helenismo, também conhecido como período helenístico, foi um período da
história que representou a expansão da cultura grega, também chamada de cultura
helenística. Durante este período, a Grécia esteve sob domínio da Macedônia,
comandada pelo imperador Alexandre Magno, também conhecido como
Alexandre, o grande. Esse período de expansão deu-se entre 338 a.C e 146 a.C., e
foram criadas diversas escolas filosóficas: Cinismo, Epicurismo, Estoicismo,
Ceticismo Antigo e Ecletismo Helênico
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Humanismo
NE: Período que coincide, em parte, com a última fase e com a dissolução do
Naturalismo e tem como protagonistas os sofistas, os quais deslocam a
problemática especulativa para o homem, e, sobretudo, Sócrates e seus
discípulos (o socratismo), que, pela primeira vez, tentaram determinar
filosoficamente a essência do homem
TG: Filosofia Antiga
TR: Helenismo
Naturalismo
Sincretismo
Sintetismo
TE: Socratismo
Sofistas
Naturalismo
NE: É o primeiro período da história da filosofia antiga em que os filósofos buscavam
nos elementos natureza as respostas sobre a origem do ser e do mundo. As
correntes principais se dividem conforme o modo como respondem a pergunta:
qual é o princípio da natureza: Monismo, Ordenismo, Pluralismo e Ecletismo
Físico.
TG: Filosofia Antiga
TR: Helenismo
Humanismo
Sincretismo
Sintetismo
TE: Ecletismo físico
Monismo
Ordenismo
Pluralismo
UP: Pré-Socráticos
Fisiólogos
Naturalistas
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Sincretismo
NE: O período de Sincretismo cultural da Filosofia Antiga se desenvolveu quase por
inteiro da época cristã, representando uma mistura entre elementos da cultura
grega e semita. Há uma tendência forte pelas interpretações de filosofias antigas,
fazendo surgir escolas como Neo-Aristotelismo, Neo-Estoicismo, Neo-
Pitagorismo e, em especial, Neo-Platonismo
TG: Filosofia Antiga
TR: Helenismo
Humanismo
Naturalismo
Sintetismo
TE: Neo-Aristotelismo
Neo-Estoicismo
Neo-Pitagorismo
Neo-Platonismo
UP: Período Tardio
Período Religioso
Sintetismo
NE: O momento de grandes sínteses elaboradas pelo Platonismo e pelo Aristotelismo
filosófico, caracterizado sobretudo pela descoberta do suprassensível e pela
explicitação e formulação orgânica dos vários problemas da filosofia que serão
retornados e discutidos durante toda a história até os nossos dias
TG: Filosofia Antiga
TR: Helenismo
Humanismo
Naturalismo
Sincretismo
TE: Aristotelismo
Platonismo
UP: Período de síntese
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REFERÊNCIAS
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Cairus, Agatha Bacelar e Tatiana Oliveira Ribeiro. Rio de Janeiro: Contraponto, Ed. PUC-
Rio, 2006.
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Paulo: Siciliano, 1990.
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Ferraz e Paulo Pinheiro. São Paulo: Ed. 34, 2005 (Coleção TRANS).
COULANGES, F. A Cidade Antiga. Trad. de Fernando Aguiar. 5 Ed. São Paulo: Martins
Fontes, 2005.
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(Org.). Platão. São Paulo: Ideias & Letras, 2013, p. 69-112.
JAEGER, W. Paideia: a formação do homem grego. Trad. de Artur M. Parreira. 6. ed. São
Paulo: WMF Martins Fontes, 2013.
KAHN, C. H. Pitágoras e os pitagóricos: uma breve história. Trad. de Luís Carlos Borges.
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LAÊRTIOS, D. Vidas e doutrinas dos filósofos ilustres. Intr., trad. e notas de Mário da
Gama Kury. 2 ed. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2008.
LESKY, A. História da Literatura Grega. Trad. de Manuel Losa. 3 ed. Lisboa: Calouste
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PINSENT, J. Grécia. Trad. de Ricardo Alberty. São Paulo: Editora Verbo, 1982.