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POTENCIALIDADES TURÍSTICAS DA REGIÃO DA

LEOPOLDINA

Luiz Alexandre L. Mees *

* Bacharel em Turismo e Comunicação Social, Mestre em História, Professor-pesquisador da UNISUAM


Participaram da primeira fase desta pesquisa, colaborando voluntariamente, as alunas do curso de
Turismo da UNISUAM, Sarah Vanessa Santos Correa e Suely Silva.

RESUMO: O presente artigo, ao apresentar os resultados parciais da primeira fase da


pesquisa vinculada ao Centro de Pesquisas UNISUAM (Ago 2005 a Jul 2006), pretende
resgatar a formação histórica da região chamada Leopoldina, pertencente ao município do
Rio de Janeiro, identificando nos bairros que compõem este espaço, seus marcos culturais e
afetivos. A pesquisa tem como objetivo final analisá-los como potencialidades turísticas,
destinos de visitação, para que desta forma, se vinculem ao resgate de identidades e
memórias, transformando-se em ferramentas para o desenvolvimento local.

Palavras-chave: Turismo, patrimônio, região da Leopoldina, desenvolvimento local.

ABSTRACT: This article presents partial results of the first stage of the research related to
the UNISUAM Research Center (August 2005 to July 2006). It is a work aimed at
revitalizing the historical background of the region named Leopoldina, in the municipality
area of Rio de Janeiro, by identifying cultural and affection landmarks in the neighborhoods
that make up the urban area. The research’s final aim it to analyze those landmarks as
potential sightseeing, visiting points, so that they can be part of a program designed to
reinforce identities and rescue memories, rendering them tools for local development.

Key words: Tourism, heritage, Leopoldina region, local development.


(...) Lá não figura no mapa
No avesso da montanha, é labirinto
É contra-senha, é cara a tapa
Fala, Penha (...)
Fala, Olaria
Fala, (...) Vigário Geral
(...)
Lá não tem moças douradas
(...)
Não tem turistas
Não sai foto nas revistas
Lá tem Jesus
E está de costas (...)

Trecho da música Subúrbio,


Chico Buarque de Holanda.

A cidade do Rio de Janeiro em seus mais de quatrocentos anos ainda encanta a


todos que a visitam. Considerada uma das cidades mais belas de todo o mundo, possui o
privilégio de conciliar a natureza, na forma de praias, verde, montanhas, lagoas e baía, com
a civilização moderna de arranha-céus, viadutos e portos de comércio. Esbanjando a
impressão de viver um eterno verão, o Rio de Janeiro é o lugar de morada de um povo
considerado hospitaleiro, informal, alegre e criativo, ou como já disse um renomado jornal
cuja sede fica na cidade, um “povo sexy, esperto, que não gosta de dias nublados nem de
sinal fechado”.1 Apelidada de Cidade Maravilhosa por Coelho Neto 2, já foi capital de um
Império e antiga Capital Federal. Hoje é a cidade brasileira mais visitada por turistas
internacionais para o exercício do lazer, e o estado aparece entre os três principais
emissores e receptores de turistas nacionais.3

1
Jornal do Brasil, Domingo, 28 de fevereiro de 1999.
2
A informação consta no Dicionário Universal de Curiosidades de Myrthes de Carvalho e Caio Alves de
Toledo de 1966, p. 433. Coelho Neto, maranhense, escritor, jornalista e professor, teria escrito um artigo em
1908 para o jornal A Notícia, enaltecendo as belezas da cidade do Rio de Janeiro e dando a ela este apelido.
Ao que parece, André Filho, autor da famosa marchinha “Cidade Maravilhosa” teria se inspirado nesta
crônica para compor sua famosa melodia que foi originalmente gravada por ele e Aurora Miranda, irmã de
Carmen Miranda, em 1934. A música adquiriu tamanha popularidade que hoje é conhecida como o Hino do
Rio de Janeiro.
3
As fontes são o Estudo de Demanda Turística Internacional 2004-2005 e o Estudo do Mercado Turístico
Doméstico 2006, feitos pelo Ministério do Turismo. Dados completos no site do Ministério, disponível em
www.turismo.gov.br. Acesso 12 set. 2006.

2
Famosos, até mesmo internacionalmente, não é difícil lembrar os atrativos
turísticos mais procurados por quem à cidade chega: o Pão-de-Açúcar; o Corcovado com
seu Cristo Redentor; as famosas praias de Copacabana e Ipanema; o Leblon, que já vai se
tornando “o bairro das novelas das oito”, museus e centros culturais. Contudo, observa-se
que estes mesmos atrativos, mais visitados e divulgados pela mídia, os que representam a
cidade e até mesmo o próprio estado do Rio de Janeiro e o Brasil, se concentram em regiões
específicas.
O Estado do Rio de Janeiro é composto por noventa e dois municípios sendo um
deles o município, homônimo, do Rio de Janeiro.4 Se levarmos em consideração a
orientação geográfica do município do Rio de Janeiro, obtemos a divisão de seu território
em quatro áreas: Central, Zona Sul, Zona Norte e Zona Oeste.
A Prefeitura, administrativa e estrategicamente, para fins de direcionamento de
ações, implementação de programas, projetos, e melhoria nos instrumentos de gestão,
segmenta o município em doze regiões, usando como critério os agrupamentos “com
características histórico-geográficas únicas, habitadas por populações com maneiras de
pensar, sentir e agir singulares, bem como com natureza e topografia distintas”. Deste modo
configurou-se como regiões a Zona Norte, a Ilha do Governador, Bangu, Irajá, Campo
Grande, Grande Méier, Leopoldina, Jacarepaguá, Tijuca/Vila Isabel, Centro, Barra da
Tijuca e Zona Sul.5
Observamos que, se usarmos como referência os guias turísticos sobre a cidade e
a divisão do município pela orientação geográfica, as áreas mais privilegiadas
turisticamente, são a Zona Sul e Central. A Zona Norte aparece representada por atrativos
em apenas alguns de seus bairros e a Zona Oeste se restringe a ser um lugar de “natureza
exuberante entre condomínios e shoppings”.6

4
Todas as informações que dizem respeito ao Estado e principalmente ao município do Rio de Janeiro,
apresentadas no trabalho, foram obtidas, respectivamente, nos sites do governo do Estado, disponível em
www.governo.rj.gov.br, e da Prefeitura disponível em www.rio.rj.gov.br. Acessos em: 12 set. 2006.
5
Existe ainda, elaborado pela própria Prefeitura, as divisões em cinco Áreas de Planejamento e trinta e três
Regiões Administrativas. Ver o Plano Estratégico da Prefeitura.
6
Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro S.A (Riotur), disponível em www.riodejaneiro-
turismo.com.br. Acesso em: 12 set. 2006.
Neste mesmo site é possível observar o elenco de “atrações” turísticas selecionado pela Secretaria de Turismo
do município.

3
Contudo é na Zona Norte habita mais da metade da população do município,
distribuída em mais de 50 bairros. Porém é uma região que, ao longo do tempo, passou a
receber poucos recursos de infra-estrutura vindos do poder público e com isso, apenas
alguns dos bairros têm o privilégio de ser mencionados em guias para visitantes e, com
algum esforço, posarem seus “turísticos atrativos” em cartões-postais da cidade.

O OBJETO E O MÉTODO
A chamada região da Leopoldina, nosso objeto de pesquisa, pela orientação
geográfica, se localiza nesta Zona Norte. Podemos imaginar, então, que muitos dos
moradores desta região se perguntariam: “também fazemos parte da Cidade Maravilhosa?”
ou será que realmente, como diz a letra da música Subúrbio, de Chico Buarque de Holanda,
“lá não tem turista”?
A proposta de investigação da região da Leopoldina como potencial turístico,
vinculada ao departamento de Turismo da UNISUAM 7, recebeu o suporte do Centro de
Pesquisas desta instituição e teve sua primeira fase iniciada em Agosto de 2005. O primeiro
objetivo, foi o de lançar um olhar investigativo sobre a Leopoldina, um dos espaços do
município do Rio de Janeiro não pertinente ao destino usual de turistas e visitantes.
Para esta primeira fase usamos basicamente a pesquisa bibliográfica, buscando
resgatar a formação histórica da região, fazendo também um primeiro levantamento dos
principais marcos culturais, preservados oficialmente ou reconhecidos afetivamente pela
população local, para posteriormente analisá-los como potenciais turísticos de visitação e,
conseqüentemente, ferramentas para o desenvolvimento local.
O pensamento que nos orientou caminha pelo viés desenrolado por Celso Castro,
que afirma ser o reconhecimento de uma localidade como “turística” uma construção
cultural que envolve narrativas a respeito dos “atrativos” a serem visitados e seleções.
Seleções estas onde “alguns elementos são iluminados enquanto outros permanecem na
sombra”.8

7
Centro Universitário Augusto Motta. Instituição de ensino localizada em Bonsucesso, região da Leopoldina.
8
Celso Castro. Narrativas e imagens do turismo no Rio de Janeiro in: Antropologia Urbana: cultura e
sociedade no Brasil e Portugal, 1999.

4
DELIMITAÇÃO DO TEMA
A região da Leopoldina ganhou esta denominação por ter sido, em determinado
período histórico, o local de passagem de uma estrada de ferro de mesmo nome, ligando o
Rio de Janeiro à cidade de Leopoldina em Minas Gerais. Localizada na parte oriental da
cidade do Rio de Janeiro, próxima da baía da Guanabara, a região da Leopoldina é definida,
pelo Plano Estratégico da Prefeitura da Cidade, como uma região composta por dezessete
bairros a saber: Bonsucesso, Brás de Pina, Complexo do Alemão, Cordovil, Del Castilho,
Engenho da Rainha, Higienópolis, Inhaúma, Jardim América, Manguinhos, Maré, Maria da
Graça, Olaria, Parada de Lucas, Ramos, Tomás Coelho e Vigário Geral.9
No decorrer de nossa pesquisa, no entanto, percebemos que esta é uma divisão
político-administrativa feita pela Prefeitura, que em nada é fiel à história que relaciona o
nome da região à construção da Estrada de Ferro da Leopoldina.
A divisão do Plano Estratégico desconsidera bairros como a Penha e tem a função
de dividir estrategicamente a cidade no intuito de gestão administrativa. Desta forma, ao
resgatarmos a formação histórica da região, descobrimos um espaço outrora formado a
partir de trilhas indígenas, fazendas jesuíticas, um importante porto (o porto de Inhaúma,
desaparecido em conseqüência de aterros) e linhas de trem como as da Estrada de Ferro do
Norte e Estrada de Ferro da Leopoldina. Assim, optamos por definir a região da Leopoldina
como sendo composta de apenas onze bairros, (Benfica, Bonsucesso, Brás de Pina,
Cordovil, Manguinhos, Olaria, Parada de Lucas, Penha, Penha Circular, Ramos e
Vigário Geral) aqueles que serviam de passagem à linha da Leopoldina e sua estrada de
ferro. Veja os mapas a seguir.

9
Plano Estratégico da Prefeitura do Rio de Janeiro, disponível em www.rio.rj.gov.br, armazém de dados.
Acesso em 15 set. 2006.

5
O primeiro mapa é da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. O segundo é um
mapa adaptado, mostrando os bairros considerados e investigados na pesquisa.

6
A REGIÃO DA LEOPOLDINA E SEUS PATRIMÔNIOS
Foi então, juntamente com a investigação da formação histórica da região da
Leopoldina, proposto um levantamento de seu patrimônio cultural 10 e das condições
estruturais destes.
Neste primeiro momento, a partir apenas do levantamento bibliográfico sobre os
bairros da região da Leopoldina, verificamos que são os patrimônios preservados
oficialmente nesta área. A preservação oficial no Brasil se dá através do ato de
tombamento11 que pode ser efetuado em três esferas territoriais: federal, pelo IPHAN
(Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), estadual, no caso do Rio de
Janeiro, principalmente pelo INEPAC (Instituto Estadual do Patrimônio Cultural) e
municipal. Na pesquisa observamos que apenas sete bairros da região da Leopoldina
apresentam bens tombados, totalizando onze bens, conforme listamos abaixo:

Benfica ▫ Escola Municipal Uruguai (Bem Tombado Municipal)


(Rua Ana Néri, 192)
▫ Conjunto Residencial Mendes de Morais
(Bem Tombado Municipal)
(Conjunto Pedregulho. Rua Capitão Félix, 50)
Bonsucesso ▫ Escola Municipal Bahia (Bem Tombado Municipal)
(Rua Guilherme Maxwell, 243)
Manguinhos ▫ Edifício da Fundação Oswaldo Cruz
(Bem Tombado Nacional)
(Av. Brasil, 4.365)
▫ Igreja São Daniel Profeta (Bem Tombado Estadual)

10
Usaremos aqui a definição de patrimônio cultural feita por Hugues de Varine-Boham, assessor
internacional da UNESCO. O professor francês divide o Patrimônio Cultural em três grandes categorias:
natureza (patrimônio natural); conhecimentos, técnicas, saber e saber fazer (patrimônio imaterial) e objetos,
artefatos e construções (patrimônio material).
11
O tombamento é um ato administrativo realizado pelo Poder Público com o objetivo de preservar, por
intermédio da aplicação de legislação específica, bens de valor histórico, cultural, arquitetônico, ambiental e
também de valor afetivo para a população, impedindo que venham a ser destruídos ou descaracterizados.

7
(Parque São José, s/n)
Penha ▫ Santuário Mariano de Nossa Senhora de França
(Bem Tombado Municipal)
(Largo da Penha, 19)
▫ Monumento à Índia (Bem Tombado Municipal)
(Largo da Penha)
Penha Circular ▫ Parque Ary Barroso (Bem Tombado Estadual)
(Estrada Braz de Pina, entre as ruas Flora Lobo e Lobo Júnior)
Ramos ▫ Cinema de Ramos (Cinema Rosário)
(Bem Tombado Municipal)
(rua Leopoldina Rego, 52)
Vigário Geral ▫ Coreto (Bem Tombado Estadual)
(Praça Catole do Rocha)

E a Estação Ferroviária Barão de Mauá de onde partiam, a partir de 1926 as


linhas de trem da Leopoldina Railway. (Bem Tombado Estadual).

Além dos patrimônios oficialmente preservados, foi nosso objetivo também


listarmos os não-oficiais, patrimônios afetivos da população local. Para isto, usamos fontes
como os Estudos Técnicos e Plano Estratégico da Cidade (IPP – Instituto Pereira Passos),
Relação dos Monumentos do Rio de Janeiro da Divisão de Parques e Jardins da Prefeitura e
o dados fornecidos pelo SESC de Ramos, chegando a um número significativo. Até o
momento, mais de trinta bens foram listados, dentre eles o Mercado Municipal do Rio de
Janeiro, o Monumento a Augusto Motta com imagem de Nossa Senhora da Aparecida, o
Chafariz da Praça das Nações, o Piscinão de Ramos, a Casa do Mestre Pixinguinha e a
Escola da Samba Imperatriz Leopoldinense.

8
TURISMO E REGIÃO DA LEOPOLDINA
Ao se pensar o turismo, academicamente e como ferramenta no planejamento de
um desenvolvimento local, é comum usarmos a Teoria Geral dos Sistemas 12. A partir desta
teoria o turismo seria composto, resumidamente, de elementos como a oferta, que são os
atrativos (o patrimônio cultural) e equipamentos técnicos (meios de hospedagem, de
restauração, de transporte, agências, etc); a demanda, que são os próprios turistas, suas
peculiaridades e relações com o mercado; a estrutura jurídico-administrativa ligada ao
turismo, que faria o papel de orientador, controlador e organizador da oferta e da demanda
e a infra-estrutura fornecida principalmente pelo poder público, funcionando como suporte
do sistema (saneamento, vias de acesso, iluminação, segurança, etc). Para que se chegue,
então, a resultados de qualidade no planejamento turístico, estes quatro elementos devem
interagir com eficiência.
Concluímos, portanto, a partir desta primeira investigação, que muitos são os bens
culturais da região da Leopoldina, sendo poucos os preservados oficialmente. A grande
questão é que muitos dos bens pesquisados, se encontram deteriorados pela falta de
conservação apresentando pouca ou nenhuma estrutura, inclusive, e principalmente, de
segurança, que acomode um fluxo de visitantes. É necessário então que, para a região
utilizar o turismo como ferramenta de desenvolvimento local, sejam implementadas
políticas públicas e privadas que forneçam uma boa infra-estrutura e gestão dos potenciais
turísticos. Desta forma entendemos que, com o tempo, a região não somente irá resgatar
uma auto-estima, uma identidade, como também poderá estar mais inserida nas ações do
planejamento turístico do município do Rio de Janeiro.

12
Segundo Miguel A. Acerenza, um sistema seria “uma reunião ou conjunto de elementos relacionados,
podendo esses elementos ser simplesmente conceitos, objetos, sujeitos ou ainda, uma combinação deles.
Assim (...) no enfoque macroscópio, emprega-se o conhecimento que se tem sobre as partes para estudar o
comportamento de todo o conjunto de partes, ou de subsistemas, que interagem entre si. Sob essa perspectiva,
o enfoque de sistemas pode ser usado para o estudo de qualquer fenômeno social, uma vez que, de fato, a
humanidade em si constitui um todo.” (Administração do Turismo, nota na página 194).

9
BIBLIOGRAFIA
ABREU, Mauricio de Almeida. Evolução Urbana do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro:
IPLANRIO, 1997.
ACERENZA, Miguel Angel. Administração do Turismo. Bauru, SP: EDUSC, 2002. vol. 1
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Disponível em www.governo.rj.gov.br.
Acesso em 12 set. 2006.
LEMOS, Carlos A. C. O que é Patrimônio Histórico. São Paulo: Brasiliense, 2004.
(coleção Primeiros Passos).
LYRA, Cyro Corrêa. Documenta Histórica dos Municípios do Estado do Rio de Janeiro.
Rio de Janeiro: Documenta Histórica, 2006.
MINISTÉRIO DO TURISMO. Disponível em www.turismo.gov.br. Acesso em 12 set.
2006.
MORAES, Cristina Vignioli, NERY, Laura e SCALÉRCIO, Marcio. Ramos, Olaria e
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PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO. Disponível em www.rio.rj.gov.br. Acesso em 12
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RIOTUR. EMPRESA DE TURISMO DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO.
Disponível em www.riodejaneiro-turismo.com.br. Acesso em 12 set. 2006.
RODRIGUEZ, Helio Suêvo. A Formação das Estradas de Ferro no Rio de Janeiro. Rio de
Janeiro: Memória do Trem, 2004.
VELHO, Gilberto (org.). Antropologia Urbana: cultura e sociedade no Brasil e em
Portugal. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1999.

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