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CÂMPUS TOLEDO
CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PROJETO DE PESQUISA
TOLEDO
2018
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1 TEMA
3 INTRODUÇÃO
4 OBJETIVOS
5 JUSTIFICATIVA
6 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A pesquisa será realizada na indústria metal mecânica, onde será feita a coleta de
dados sobre o processo produtivo de cilindros pneumáticos, será dividida em duas
etapas, primeiramente será realizada a aplicação de ferramentas do Lean Manufacturing
(i) e posteriormente será aplicado o método FMEA (ii), as etapas serão detalhadas a
seguir:
i. Aplicação de ferramentas do Lean Manufacturing:
A partir do acompanhamento do processo será feito um fluxograma da produção
dos cilindros e a partir disto será elaborado um mapa de fluxo de valor (MFV) do produto.
Para a realização do MFV será feita a cronoanálise dos processos de fabricação
dos cilindros, cronometrando o tempo de ciclo (T/C), o Lead Time (L/T) e o tempo de
setup (caso houver) para processo produtivo.
A partir do MFV serão identificadas oportunidades de melhoria no processo,
utilizando ferramentas do Lean Manufacturing, como a Troca Rápida de Ferramentas
(TRF), metodologia Kaizen, trabalho padronizado e filosofia Just-in-time, a fim de reduzir
desperdícios e o L/T do processo.
Para a aplicação de melhorias, serão utilizados planos de ações, incluindo qual
melhoria será realizada, o porquê de sua realização, os responsáveis pelas melhorias, o
tempo de implementação, onde e como serão realizadas e o custo de implementação.
ii. Aplicação do método FMEA:
Após as implementações de melhoria, será utilizada a ferramenta FMEA para
solucionar problemas no processo, a partir do fluxo do processo, serão analisadas
possíveis falhas do processo e será identificada qual etapa do processo a falha pode
ocorrer, o modo de falha potencial, efeito causado no produto, a causa e as formas de
detecção e prevenção.
Para cada efeito causado a partir de um modo de falha potencial será atribuído um
valor de 1 a 10 em relação ao índice severidade da falha, da mesma forma para a causa
será atribuído um valor de 1 a 10 em relação ao índice ocorrência da falha, para as formas
de detecção e prevenção também será atribuído um valor de 1 a 10, a fim de verificar a
dificuldade de detecção da falha.
O produto dos valores de severidade, ocorrência e detecção será identificado
como Número de prioridade de risco (NPR), os maiores valores encontrados serão
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analisados e um plano de ação de melhoria será implementado. Em casos que o NPR for
baixo, nenhuma ação será implementada.
Para o tratamento de dados serão utilizados formulários e planilhas, a coleta será
feita a partir de acompanhamento dos processos pelo pesquisador e de dados históricos
da empresa, a fim de realizar um estudo comparativo entre os resultados encontrados.
7 REVISÃO DE LITERATURA
7.1.1 Just-in-Time
7.1.4 Os 7 desperdícios
Em um outro trabalho realizado por Shingo, desta vez na TMC, é reduzido o tempo
de setup de quatro horas, para noventa minutos, a partir da otimização do TPI e do TPE.
Porém a direção da empresa queria que fosse reduzido o tempo de setup para menos de
três minutos, foi quando Shingo percebeu que a maioria dos TRF poderiam ser
expressados em menos de dez minutos. (SHINGO, 2000)
Para Conceição et al (2009) os motivos para reduzir o tempo de setup são:
1. Flexibilidade e redução de estoques: com o baixo tempo de setup, a indústria pode
ter uma maior variedade em seus produtos e com lotes menores.
2. Redução de gargalos: maior capacidade produtiva das máquinas, pois terão um
pequeno tempo de preparação.
3. Minimização dos custos: aumento da eficiência das máquinas, diminuindo o tempo
de ociosidade da máquina, reduzindo o custo de produção, que leva em conta o
desempenho das máquinas.
A metodologia SMED empregada com finalidade de reduzir o tempo de setup,
aplicada a partir das seguintes etapas (SHINGO, 1996):
I. Filmar o setup, sem fazer a distinção entre o setup interno e externo
II. Classificar tarefas observadas em setup interno e externo.
III. Converter, o máximo possível, do setup interno em externo.
IV. Aprimorar os setups interno e externo.
Na fase aprimoração dos setups, os métodos mais utilizados são: uso de gabaritos
para a preparação da máquina, realização de tarefas paralelas a fim de evitar movimentos
desnecessários, padronização das tarefas necessárias para realizar o setup, uso de
dispositivos, eliminação de ajustes ou mecanização. (CONCEIÇÃO et al, 2009)
A partir do mapa de fluxo de valor deve-se identificar quais melhorias podem ser
realizadas nos processos utilizando um plano de ação. Neste deve conter como serão
feitas as alterações, quais ferramentas serão utilizadas, os responsáveis para realizar
cada ação e a data de entrega para cada atividade. (ROTHER; SHOOK, 2003)
aliado com mais aplicações em meados dos anos 1960, acarretaram no surgimento do
FMEA.
8 CRONOGRAMA
9 REFERÊNCIAS
AUGUST, J. Failure Mode and Effect Analysis. CQA, American Biltrite Inc., Tape
Products Division, Moorestown (USA), 2002.
PALADY, P. FMEA: Análise dos Modos de Falha e Efeitos. 5ª edição. São Paulo,
IMAM. 1997
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STAMATIS, D.H. Failure Mode and Effect Analysis: FMEA from theory to
execution. Milwaukee, Winsconsin: ASQ Quality Press, second edition, 2003.