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10/08/2021 - Dinâmica do Espelho 2.

Usuários que compareçam na dinâmica:

Adriana
Guilherme
Eliete
Katiane
Suzan
Joelmir

Na terça-feira dia 10 de agosto de 2021, recebemos 6 usuários para o nosso grupo


ConVida, nos apresentamos para os novos usuários que estavam presentes e demos
abertura para fala. O usuário Joelmir, mora com os pais e tem irmãos, começou dando a
palavra… disse que está passando o maior sufoco para voltar pra casa pois anda muito
confuso, relata que faz uso de maconha e mostra um cuidado muito grande por uma de
suas irmãs e diz “Ela tem 17 anos, um perigo né, tem que cuidar muito para não cair no
mundo das drogas.” Relata que já está no CAPS em tratamento faz 5 anos.
O usuário se demonstrou bem confuso e perdido, não soube responder algumas perguntas
e falava muito que estava nervoso, se demonstrou inquieto o tempo todo.

O usuário Guilherme, tem 22 anos, ele entrou para o nosso grupo e nos relatou que tem
muita crise de pânico, ansiedade e disse que já ficou internado no PA por conta de suas
crises… “Quando eu era mais novo eu sentia essas coisas, mas meu pai nunca deu muita
bola.” Ele diz ter também muito medo quando tem muito barulho, nessas ocasiões ele
precisa usar o fone de ouvido com uma música, diz que o ajuda muito a ficar calmo.

Foi a vez da usuária Eliete falar o que estava sentindo naquele momento, ela disse que
estava se sentindo dentro de um pacote, como se estivesse presa, porém que estava
melhor do que antes… Nos contou que vai fechar sua loja essa semana e disse que seu
marido não queria isso, mas que ela quer fechar, relatou também que vai sentir falta das
amizades que fez com suas clientes. Diz estar muito esquecida com as coisas, treme
algumas horas do dia e demora para escrever quando precisa.

A Adriana participou do nosso grupo nesta terça-feira, nos contou que estava sentindo uma
dor muito forte no peito, contou que não pôde ficar com os filhos essa semana e pediu para
que a estagiária Roze perguntasse o que quisesse pois ela gosta de fazer bastante
pergunta e falou que a sua semana não foi tão boa. Na hora da conversa em grupo, ela
levantou e nos mostrou seu laudo médico e disse: “É bom vocês saber já que vocês gostam
de anotar tudo.” Então, ela disse que está se sentindo cheia de problemas e repetiu
algumas vezes que está com “problema mental” (palavras da paciente). Contou também da
saudade que está dos filhos e perguntou para nós estagiárias: “alguma de vocês tem filhos?
Tem né, imaginem como é vocês não ficarem com seus filhos…” acolhemos o sentimento
dela e conversamos.

A usuária Katiane diz estar muito bem, conta que o médico mudou sua medicação, que está
morando com seus pais e está se dedicando muito para melhorar e ter sua filha de volta.
A usuária Suzan, nos conta que está cansada, porém está bem, diz que o psiquiatra
aumentou a dose do seu remédio e o corpo ainda não se acostumou por isso o cansaço.
Perguntamos sobre a amiga dela que mora com ela, que sofre de ansiedade e ela disse que
a amiga está bem. A Suzan relatou ter chorado nesta semana do nada, que teve
pensamentos suicidas muitas vezes porém não fez nada, ela disse que está se policiando,
que quando vem esses pensamentos ela vai fazer algo para se distrair até que eles saiam,
disse que ama cozinhar então, quando os pensamentos ruins vem, ela corre pra cozinha e
se diverte fazendo doces. Contou que o relacionamento com a sua mãe melhorou e que as
duas estão se entendendo.

A estagiária Alexandra, fez a abertura da dinâmica, explicou como funcionaria.


E nós do grupo, vimos uma grande diferença do outro grupo para esse, com uma melhora
muito legal.

Começamos a dinâmica com a usuária Eliete, pedimos para ela abrir a caixa e ver o que
tinha dentro da caixa e dizer sobre aquele objeto. Então a Eliete disse que é uma coisa que
ela não gosta muito de ver e prefere passar longe. Fala que não se vê mais tendo sonhos,
disse que não sente fome e que no dia dos pais, seu marido a chamou para almoçar em
família ela recusou e se sente muito mal por isso. Conta também da necessidade que tem
de um dia sentar e conversar com seu filho mais velho sobre tudo o que já aconteceu na
relação dos dois de mãe e filho.

A usuária Katiane, quando abriu a caixa, disse que vê uma realização boa, porque tudo está
caminhando bem, diz que está com seus pais e está amando viver com eles novamente.

A usuária Suzan, olha para a caixa e diz que vê algo bem melhor, diferente, relata que está
aprendendo lidar com suas próprias coisas e está orgulhosa por isso. “1 ano pra cá eu
mudei bastante, eu não consigo não utilizar esse objeto, todos os dias tenho que parar e
olhar pra ele.”

O usuário Guilherme diz que gosta muito do que olha… “tenho muito orgulho da pessoa que
eu sou, me deixa muito feliz o que eu vi aqui a única coisa que eu mudaria é o medo, mas
se for pra conviver com ele que eu viva da melhor maneira, tenho muitas coisas pra viver
ainda.”

A usuária Adriana, disse que o que viu na caixa foi algo verdadeiro que nunca vai mostrar o
que não existe. Então a usuária se abriu conosco, falando que antes não se importava com
ela mesma e se inspirou na sua irmã que se cuidava. Ela se emocionou bastante e disse
que não queria perder sua vida e que quando passou por seus momentos difíceis descobriu
quem era de verdade, relata que quando ficou com suas pernas travadas ficou com medo
de não andar mais e então decidiu dar valor para sua vida. Acolhemos o sentimento da
usuária e conversamos bastante com ela.

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