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Procedimento

Operacional Padrão
POP/UAP.PSI.INT/T009/2018
Atendimento Psicológico na UTI e UCI
Neonatal e Enfermaria Canguru
Versão 2.0

Unidade de Atenção
Psicossocial/
Psicologia
Procedimento Operacional
Padrão
POP/UAP.PSI.INT/T009/2018
Atendimento Psicológico na UTI e UCI Neonatal e
Enfermaria Canguru

Versão 2.0
® 2018, Ebserh. Todos os direitos reservados
Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – Ebserh
www.ebserh.gov.br

Material produzido pela Unidade de Atenção Psicossocial Hupaa-Ufal/Ebserh


Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte e sem fins comerciais.

Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – Ministério da Educação

POP: Atendimento Psicológico na UTI e UCI Neonatal e Enfermaria Canguru –


UAP – Unidade de Atenção Psicossocial – Maceió: Hupaa - Hospital
Universitário Professor Alberto Antunes, 2018. 17p.

Palavras-chaves: 1 – Prematuridade; Humanização 2 – Assistência Psicológica;


Acolhimento.
.
Hospital Universitário Prof. Alberto Antunes – Filial Ebserh
Av. Lourival Melo Mota, S/N / Cid. Universitária / CEP: 38072-900 / Maceió – AL
Telefone: (82) 3382 - 3800 /www.ebserh.gov.br/web/hupaa-ufal

ABRAHAM WEINTRAUB
Ministro de Estado da Educação

OSWALDO DE JESUS FERREIRA


Presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares

REGINA MARIA DOS SANTOS


Superintendente do Hupaa-Ufal/Ebserh

MANOEL ÁLVARO DE FREITAS LINS NETO


Gerente de Atenção à Saúde do Hupaa-Ufal/Ebserh

SANDRA MARY VASCONCELOS DE LIMA


Gerente de Ensino e Pesquisa do Hupaa-Ufal/Ebserh

VALDENIZE DE LIMA PEIXOTO


Gerente Administrativo do Hupaa-Ufal/Ebserh

EXPEDIENTE

ALESSANDRA CANSANÇÃO DE SIQUEIRA - Unidade de Atenção Psicossocial


Coordenação

Unidade Neonatal
Produção

Unidade de Planejamento
Apoio
HISTÓRICO DE REVISÕES

Autor / Responsável por


Data Versão Descrição Gestor do POP
alterações
Estabelece o procedimento
para o Atendimento Alessandra
17/08/2015 1.0 Psicológico na Unidade do Cansanção de Fayruz Helou Martins
Sistema Urinário do Hupaa Siqueira
Para adequação ao novo Alessandra
modelo do POP e revisão Cansanção de Fayruz Helou Martins
10/12/2018 2.0
textual Siqueira
SUMÁRIO

OBJETIVO .................................................................................................................................... 6
DOCUMENTOS RELACIONADOS .......................................................................................... 6
GLOSSÁRIO ................................................................................................................................. 6
APLICAÇÃO ................................................................................................................................. 7
LISTA DE FIGURAS.................................................................................................................... 7
I. INFORMAÇÕES GERAIS ....................................................................................................... 8
II. MATERIAIS NECESSÁRIOS.............................................................................................. 11
III. DESCRIÇÃO DA TÉCNICA .............................................................................................. 12
1. Passo a passo para a realização da rotina ...............................................................................12
1.1. Acolher o Paciente e Familiar .........................................................................................12
1.2. Prestar Assistência Psicológica .......................................................................................12
2. Recomendações .....................................................................................................................14
3. Ações em Caso de Não Conformidade ..................................................................................14
IV. MAPEAMENTO ................................................................................................................... 14
REFERENCIAIS TEÓRICOS ................................................................................................... 15
ANEXOS ...................................................................................................................................... 16

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ELABORAÇÃO REVISÃO/VALIDAÇÃO APROVAÇÃO
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OBJETIVO

Prestar assistência psicológica a família do RN prematuro, acolher a família e auxiliá-los na


vinculação entre si e com o RN internado. Proporcionar a escuta destes pais e a compreensão de
seus conteúdos internos para o entendimento da parentalidade e de como isso está implicado
diretamente nas manifestações do bebê internado na Unidade Neonatal do Hospital Universitário
Professor Alberto Antunes. Ajudar a equipe e a família na busca da segurança psíquica do bebê,
minimizando ao máximo o sofrimento deste durante o período de internação na Unidade
Neonatal.

DOCUMENTOS RELACIONADOS

Código de Ética Profissional do Psicólogo;

Conselho Federal de Psicologia;

Manual de Atenção Humanizada ao Recém-Nascido de Baixo Peso -Método Canguru (2017);

Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei 8.069/90;

Política Nacional de Humanização (Brasil, 2007).

GLOSSÁRIO

Alcon – Alojamento Conjunto

CFP – Conselho Federal de Psicologia

CO – Centro Obstétrico

Ebserh – Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares

Hupaa – Hospital Universitário Professor Alberto Antunes

Uasca- Unidade de atenção a Criança e Adolescente

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RAS – Rede de Atenção à Saúde

SBP– Sociedade Brasileira de Pediatria

UAP – Unidade de Atenção Psicossocial

UCINCo – Unidade de Cuidado Intermediário Convencional

UCINCa – Unidade de Cuidados Convencional Canguru

Ufal – Universidade Federal de Alagoas

SUS- Sistema Único de Saúde

RN- Recém-Nascido

APLICAÇÃO

Unidade de Atenção Psicossocial / Profissional de Psicologia da Unidade Neonatal.

LISTA DE FIGURAS

Não se aplica

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I. INFORMAÇÕES GERAIS

Ligada hierarquicamente à Divisão de Gestão do Cuidado, a Unidade de Atenção


Psicossocial (UAP) é responsável por prestar assistência aos pacientes e familiares no âmbito
hospitalar (enfermarias e ambulatórios) que necessitam de uma atenção à saúde mental dentro de
um contexto humanizado, baseado nos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS).
Cada profissional da Unidade de Atenção Psicossocial desenvolve sua rotina em
determinados setores/serviços do Hupaa: Unidade Materno Infantil (Maternidade e Clínica
Obstétrica), Unidade de Clínica Cirúrgica (Clínica Cirúrgica e Neurocirurgia), Unidade de
Clínica Médica, Unidade de Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente (Pediatria, UTI e UCI
Neonatal), Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Adulto, Programa de Cirurgia Bariátrica,
Nefrologia (Unidade do Sistema Urinário), Centro de Alta Complexidade em Oncologia
(Cacon), Hospital Dia (Unidade de Doenças Infecciosas e Hospital Dia) e Ambulatórios. Além
da assistência, os profissionais estão voltados as atividades de ensino e pesquisa na pós-
graduação (Residência Multiprofissional em Saúde do Adulto e Idoso e Residência em
Psiquiatria) e na graduação (estágio em Psicologia e Medicina) (HUPAA, 2017).
Destaca-se ainda que os profissionais desta Unidade transitam pelos diversos espaços do
Hospital, compondo as equipes multidisciplinares e intervindo com o intuito de propiciar um
olhar voltado as questões de ordem psíquica que estão envolvidas no processo de doença e
hospitalização. Ressalta-se que a assistência é voltada aos pacientes e familiares, buscando cada
vez mais desenvolver intervenções com as equipes multidisciplinares nos cenários de atuação
(HUPAA, 2017).
Este documento descreve as etapas que envolve o atendimento psicológico realizado pelo
profissional de psicologia aos familiares e aos recém-nascidos prematuros em acompanhamento
na Unidade Neonatal do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes. A elaboração deste
manual tem como objetivo nortear e padronizar as ações desenvolvidas e para isso foram
descritas as rotinas realizadas, visando disponibilizar um manual com as tarefas desempenhadas.
A Psicologia Hospitalar é uma especialidade do campo da Psicologia desde quando foi
regulamentada pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP) através da Resolução Nº 14/2000. O

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profissional de psicologia no contexto hospitalar tem sua atuação voltada a pessoa doente,
através de acompanhamento sistemático, avalia os efeitos do adoecer e do tratamento na
realidade psíquica do paciente, assim como os recursos psicológicos para o enfrentamento da
vivência do adoecimento.
A doença além das consequências físicas, provoca repercussões psicológicas. É um
acontecimento que confronta o ser humano com inúmeras e intensas emoções, quebra a dinâmica
de desenvolvimento da pessoa como um ser integral, provocando uma ruptura na dinâmica e nas
relações existentes consigo e com os outros.
A Unidade Neonatal é composta hoje pela Unidade de Cuidados Intensivos (UTI),
Unidade de Cuidados Intermediários Convencional (Ucinco) e Unidade de Cuidados
Intermediários Canguru (Ucinca). Essas Unidades desenvolvem tratamentos altamente
especializado, com equipamentos e técnicas avançadas, bem como, procedimentos clínicos
invasivos, do qual depende a sobrevivência do Recém-Nascido.
O objetivo da Unidade Neonatal é prestar assistência aos pais e ao recém-nascido, tendo
como principal meta a redução da mortalidade e a procura da sobrevivência do Rn nas melhores
condições possíveis.
E quando nos referimos a uma Unidade Neonatal nos deparamos com os pais de recém-
nascidos prematuros ou doentes, que na maioria das vezes estão dominados por sentimentos
perturbadores e contraditórios. Estes sentimentos são vivenciados no momento em que eles se
deparam com o bebê real, que é diferente do imaginário; necessitam fazer contato com um
ambiente estranho, existe o medo da perda do filho; a insegurança de lidar com um “bebê
problema”; o sentimento de culpa e fracasso; o relacionamento com outros profissionais; a falta
de informação sobre o estado de saúde do filho e tratamento, dentre outros (ARRAIS e
MOURÃO, 2016).
Observou-se que os avós também sofrem com a internação do RN e também precisam de
apoio. A principal função desse trabalho com a família na Unidade Neonatal é proporcionar a
psicoprofilaxia ao desenvolvimento das relações desse grupo familiar, além de minimizar o
sofrimento nesta vivencia de ter um RN que necessita de cuidados médicos.
A inserção do psicólogo em UTINs implica na organização de uma proposta de rotina e

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participação quotidiana nos acontecimentos do serviço, numa proposta que não se restrinja a
pareceres psicológicos, mas na abordagem regular das famílias e seus RNs. O Psicólogo em uma
Unidade Neonatal, a partir de um enfoque da Psicologia Hospitalar irá acolher os pais e auxiliá-
los na vinculação entre si e com o bebê internado (TERRENO, 2012). A escuta destes pais e a
compreensão de seus conteúdos internos é fundamental para o entendimento da parentalidade e
de como isso está implicado diretamente com as manifestações do bebê.
Vários estudos têm mostrado a importância tanto da vida intrauterina quanto dos
primeiros dias de vida do recém-nascido no desenvolvimento psiconeuromotor do mesmo. As
rotinas das UTIN tradicionais impedem, de certa forma, que o bebê receba os cuidados que o
bebê a termo e saudável tem, determinando superestimulação sensorial, dor, estrese e
principalmente alteração dos ritmos comportamentais: estados de sonolência interrompidos,
choro não consolado, posição supina, manuseio rotineiro e excessivo, ruído ambiental
inadequado, pouca oportunidade de sucção e absoluta falta de interação com o olhar, do toque
contingente e da linguagem articulada que nomeia o mundo. Esta vivência poderá influenciar no
desenvolvimento do bebê. Porém, por meio de mudanças nos cuidados na UTIN, pode ser
possível a obtenção de melhorias de diversos aspectos do desenvolvimento do bebê internado
(CUNHA e SILVA, 2012).
O principal instrumento que deve ser utilizado para minimizar o impacto negativo da
internação são as pistas ou os sinais do bebê, reconhecer estas pistas e sinais, tornando-o um
parceiro competente na interação, sendo papel do psicólogo ajudar a equipe a reconhecer a
reconhecer estas pistas (CUNHA e SILVA, 2012).
É importante lembrar que mesmo sendo bebê, este deve ser considerado como sujeito
dotado de emoções, que sente dor e possui sua própria individualidade que deve ser respeitada.
Como psicólogo, devemos ajudar a equipe e a família na busca da segurança psíquica do bebê,
minimizando ao máximo este sofrimento (BALTAZAR; GOMES&CARDOZO,2010).
Os bebês são capazes de manifestar prazer, dor, de buscar contato quando não suportam o
excesso de dor, de estimulação ou de estresse (BRASIL,2002). É preciso estar atento a esta
comunicação do Bebê. Cunha (2012) mostra que o bebe prematuro, mesmo doente, tem sua
capacidade de sedução muito desenvolvida para conquistar o cuidador. Devemos então ajudar os

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pais a serem conquistados por seu bebe. O psicólogo poderá apresentar o bebe aos pais, mostrar
a eles as competências já existentes no seu bebe, tais como: se virar na direção de suas vozes:
mostrar a diferença nos valores de saturação e oxigênio na presença deles, a sensibilidade ao
toque.
A atuação do psicólogo na UTIN deverá favorecer a humanização do atendimento ao
bebê internado, isto significa intervir tanto no ambiente físico quanto no ambiente humano que
cerca o bebe (BALTAZAR, GOMES & CARDOZO, 2010).
O Manual de Atenção Humanizada ao recém-nascido de baixo peso (Brasil, 2002) nos
apresenta algumas sugestões que podem ser utilizadas pelos psicólogos para favorecer a
humanização na UTIN, tais como: Conversar com o RN, explicar-lhe por que está na UTI:
Oferecer conforto através do toque, chama-lo pelo nome, orientando a equipe a fazer o mesmo e
estar atento aos sinais de estresse do RN.
Em nossa vivencia de Unidade Neonatal, como psicólogo hospitalar procuramos abrir
espaço para a subjetividade das mães, seus familiares e seus bebês; sendo este um trabalho
específico do psicólogo, pois, além dele, nenhum outro profissional da área da saúde foi treinado
a fazer (SIMONETTI, 2014).
Não obstante esta especificidade do profissional da psicologia, o atendimento deve
sempre ser realizado dentro um parâmetro interdisciplinar, pois este é continente e inspira maior
segurança e tem maior probabilidade de êxito nos seus resultados, pois há uma gama de
conhecimentos técnicos e científicos que se complementam entre si, visando um objetivo
comum. Assim, o psicólogo hospitalar deve procurar se inserir na equipe fazendo parte da
mesma somando com o seu sabe, procurando fazer um trabalho interdisciplinar (MORETTO,
1999).

II. MATERIAIS NECESSÁRIOS

 Impressos específicos da psicologia (Ficha de entrevista, inventário de Beck- ansiedade e


depressão);

 Prontuário eletrônico do RN e também da genitora;

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 Material de escritório (lápis, canetas coloridas, papel A4, lápis de cor, hidrocor e outros);

 Material de artesanato (tecido, fitilho, tinta, pincel, cola, cola colorida, fita adesiva, papel
colorido, Eva e outros).

III. DESCRIÇÃO DA TÉCNICA

1. Passo a passo para a realização da rotina

1.1. Acolher o Paciente e Familiar

1.1.1. Acolhimento ao Recém-nascido (RN), aos pais e família provenientes do Centro


Obstétrico (CO) do Hupaa ou de outras maternidades do estado de Alagoas.

1.2. Prestar Assistência Psicológica

1.2.1. Realizar atendimento psicológico aos pais na Unidade Neonatal ou nas enfermarias do
Alojamento Conjunto (Alcon), mediante especificidade da demanda ou a pedido da equipe;

1.2.2. Atender o familiar que acompanha a mãe durante a internação dela ou durante as visitas
dos avós;

1.2.3. Colocar-se como referência na equipe para os pais;

1.2.4. Trabalhar terapeuticamente os conteúdos psíquicos relacionados à vivência de Unidade


Neonatal;

1.2.5. Orientar e favorecer a participação dos pais nos cuidados relacionados ao bebê;

1.2.6. Avaliar o impacto e capacidade de reorganização familiar frente ao adoecimento e


tratamento do RN;

1.2.7. Propiciar a comunicação pais/equipe;

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1.2.8. Contribuir para o enfrentamento da vivência de ter um filho necessitando de cuidados em
uma Unidade Neonatal;

1.2.9. Possibilitar às mães acompanhantes organização psíquica frente à vivência hospitalar,


convívio com outras mães e distanciamento do lar;

1.2.10. Fazer o registro do atendimento no prontuário eletrônico do paciente;

1.2.11. Realizar encaminhamentos a Rede de Assistência à Saúde (RAS) quando necessário;

1.2.12. Discutir terapeuticamente os casos atendidos com equipe multidisciplinar;

1.2.13. Proporcionar a ampliação das estratégias adaptativas do paciente no enfrentamento da


experiência vivenciada;

1.2.14. Realizar encaminhamentos a Rede de Assistência à Saúde quando necessário;

1.2.15. Fazer o registro do atendimento realizado no prontuário eletrônico do paciente;

1.2.16. Discutir terapeuticamente os casos atendidos com profissional que solicitou atendimento
da psicologia;

1.2.17. Possibilitar ao paciente e familiar atendimento em equipe com participação da


enfermagem, serviço social, nutrição e psicologia em conjunto, num mesmo momento;

1.2.18. Identificar o nível de informação e percepção dos pais em relação ao quadro clínico do
RN;

1.2.19. Favorecer estratégias de autocuidado às mães, visando a minimização dos efeitos dos
estresses em sua saúde emocional;

1.2.20. Realizar intervenções destinadas a aquisição e/ou otimização de comportamentos


relacionados à educação em saúde;

1.2.21. Dar apoio e orientar com relação ao aleitamento materno, desde o primeiro contato com

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os pais;

2. Recomendações

2.1. Realizar a leitura do Prontuário Eletrônico do Paciente antes do Atendimento Psicológico;

2.2. Certificar-se da condição clínica do RN e de sua genitora para o atendimento psicológico;

2.3. Priorizar as urgências;

2.4. Disponibilizar atendimento psicológico a todos os pais com RNs em tratamento na Unidade
Neonatal;

2.5. Fazer o registro imediato no prontuário eletrônico do paciente após a realização do


atendimento;

2.6. Discutir o caso com profissional da equipe que solicitou atendimento psicológico;

2.7. Favorecer espaços para discussão clínica com equipe multidisciplinar em relação ao
acompanhamento dos pacientes atendidos na unidade, a fim de estabelecer estratégias
terapêuticas, visando o cuidado integral do mesmo;

2.8. Participar de ações educativas em saúde junto com equipe multidisciplinar da unidade.

3. Ações em Caso de Não Conformidade

3.1. Recusa do paciente e/ou familiar ao atendimento com profissional de psicologia;

3.2. Impossibilidade clínica da mãe para o atendimento psicológico;

3.3. Constatação da não existência de demanda para seguimento do atendimento psicológico


após avaliação do profissional de psicologia.

IV. MAPEAMENTO

Fluxograma será elaborado na próxima atualização.

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REFERENCIAIS TEÓRICOS

ARRAIS, A.R, MOURÃO, M. A. Proposta de atuação do psicólogo hospitalar em


maternidade e UTI neonatal baseada em uma experiência de estágio. Revista Psicologia e
Saúde. V5n n 2, p.152-164, 2013.

BALTAZAR, D.V.S. ; GOMES, R. F.S.; CARDOSO, T.B.D. Atuação do psicólogo em


unidade neonatal: construindo rotinas e protocolos para uma prática humanizada. Revista
SBPH. V 13 n1, p. 1-18, 2010.

BRASIL. Conselho Federal de Psicologia. Resolução CFP N.º 010/2005. Aprova o Código de
Ética Profissional do Psicólogo. Brasília, 2005.

BRASIL. Conselho Federal de Psicologia. Resolução CFP N.º 14/2000. Institui o Título
Profissional de Especialidade em Psicologia e Dispõe Sobre Normas e Procedimentos para
seu Registro. Brasília:2000.

BRASIL. Ministério da Saúde. Humaniza SUS: Política Nacional de Humanização: a


humanização como eixo norteador das práticas de atenção e gestão em todas as instâncias do
SUS. 1. ed. Brasília, 2004.

_______. Ministério da Saúde. Atenção Humanizada ao Recém-Nascido de Baixo Peso


Método Canguru Manual Técnico. 2.ed. Brasília, 2011.

Cunha, I. A comunicação mãe-bebê: o crescimento do cérebro em desenvolvimento e a


gênese dos processos mentais no início da vida In: Wendland, J.; Correia Filho, L.; Lucena, L.
H. & Barr, M.ª (org.). Primeira infância: ideias e intervenções oportunas. Editora Senado. p. 67-
71 Brasília, 2012.

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR ALBERTO ANTUNES – HUPAA. Relatório


Gerencial 2017.

MORETTO, M. L. T. A problemática da inserção do psicólogo na instituição hospitalar.


Revista de Psicologia Hospitalar, 9(2), 19-23, 1999.

TERRENO, S. Vinculação na primeira infância: a trama das interações familiares. In: Wendland,
J.; Correia Filho, L.; Lucena, L. H & Barr, M. ( org.). Primeira infância: ideias e intervenções
oportunas. Editora Senado. P. 56-66. Brasília, 2012.

TRUCHARTE, F. A. R.; KNIJNIK, R. B.; SEBASTIANI, R. W.; ANGERAMI, A. C.


Psicologia Hospitalar: teoria e prática. Revista e ampliada, 2º edição. São Paulo: Cengage
Learning, 2010.

SIMONETTI, A. Manual de Psicologia Hospitalar. Casa do Psicólogo, São Paulo, 2004.

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ANEXOS

ANEXO A – Entrevista Inicial (Acolhimento das mães de Rns internados na Unidade Neonatal)

Observações

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Av. Lourival Melo Mota, S/N - Cid. Universitária / CEP: 57072-900 / Maceió – AL
Telefone: (82) 3202 - 3800 /Site: www.ebserh.gov.br/web/hupaa-ufal

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