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Não bastava o ataque de desmoralização direcionado à Igreja de Cristo na terra, almas

vitimadas por escândalos e os princípios da fé modificados por idealistas, movimentos heréticos


satânicos agora tentam por em dúvida a pronuncia: Jesus. Propõe uma “tradução literal” para o
nome ao invés da “transliteração”. Os tais arruaceiros são como câncer e crescem em grande
número. Estão de pé para serem abatidos pelo poder de Cristo e todos estejam firmes para
resisti-los. Segue os apontamentos necessários para tal refutação.

A Bíblia

A Bíblia esta dividida por três influencias lingüísticas: Grego, hebraico e aramaico. Ambas
formam os idiomas utilizados para escrever os originais das Escrituras Sagradas. O Antigo
Testamento foi escrito em hebraico e alguns textos em aramaico. Mais tarde líderes do
judaísmo em Alexandria foram responsáveis por uma tradução do Antigo Testamento hebraico
para o grego, que integraria a Biblioteca de Alexandria, e foi chamada de Septuaginta (LXX), que
significa setenta. Esta tradução já estava concluída em 150 a.C. e foi feita por eruditos judeus e
gregos, provavelmente para o uso dos judeus alexandrinos. No início do ministério de Cristo,
até mais ou menos o ano 100 d.C., a língua grega já predominava nos interiores da Palestina e
os manuscritos originais do Novo Testamento, todos, foram estavam na língua grega, chegando
ao ano 400 d.C. compilado. Foi assim que no ano 160 d.C., que vinte livros do Novo Testamento
já haviam sido aceitos entre os cristãos, e até o ano 400 d.C. os 27 livros que compõe o Novo
Testamento já eram reconhecidos como canônicos.Todo NT como língua original em sua
escrita: o grego. O relato da aparição angelical que revelaria a Maria o nome JESUS não é
diferente.

Literário-bíblico: linguagem histórica

O hebraico(AT) é uma língua semítica pertencente à família das línguas afro-asiáticas. A Bíblia
original, a Torá, os judeus ortodoxos consideram ter sido escrita na época de Moisés, cerca de
3.300 anos atrás, redigida no hebraico dito “clássico”. Hoje, o hebraico é uma escrita
foneticamente impronunciável e indecifrável, devido à não-existência de vogais no alfabeto
hebraico-clássico. Os judeus a chamam de “Língua Sagrada”, por acreditarem ter sido escolhida
para transmitir a mensagem de Deus à humanidade. Por volta da primeira destruição de
Jerusalém pelos babilônios em 586 a.C., o hebraico clássico foi substituído no uso diário pelo
aramaico, tornando-se primariamente uma língua franca regional, tanto usada na liturgia, no
estudo do Mishná (parte do Talmude) como também no comércio.O hebraico clássico foi
obtendo alguns elementos dos idiomas árabes, ladino, iídiche, e outras línguas que
acompanharam a Diáspora Judaica como língua falada pela maioria dos habitantes do Estado
de Israel, do qual, é a língua oficial primária (o árabe também tem status de língua oficial).

O Aramaico(AT) passou ser a língua falada por diversos setores do judaísmo. A designação que
recebem os diferentes dialetos de um idioma com alfabeto próprio e com uma história de mais
de três mil anos, utilizado por povos que habitavam o Oriente Médio. A língua administrativa e
religiosa de diversos impérios da Antiguidade, além de ser o idioma original de muitas partes
dos livros bíblicos de Daniel e Esdras, assim como do Talmude.O aramaico foi a língua falada
por Jesus e ainda hoje é a língua materna de algumas pequenas comunidades no Oriente
Médio, especialmente no interior da Síria; e sua longevidade se deve ao fato de ser escrito e
falado pelos aldeões cristãos que durante milênios habitavam as cidades ao norte de Damasco,
capital da Síria, entre elas reconhecidamente os vilarejos de Maalula e Yabrud, esse último
“onde Jesus Cristo hospedou-se por 3 dias” além dessas outras aldeias da Mesopotâmia por
onde Cristo passou, como Tur’Abdin ao sul da Turquia, fizeram com que o aramaico chegasse
intacto até os dias de hoje.

O Grego(NT) é um idioma indo-europeu que conta com mais de três mil anos de história
documentada. Língua dos poemas homéricos, o grego antigo em suas várias formas, foi usado
na Antiguidade clássica, no início da doutrinação cristã e em muitas regiões do Império
Romano, seguindo a expansão da cultura helênica promovida pelas conquistas de Alexandre, o
Grande. Devido à grande influência no latim, o grego é origem de muitas palavras e afixos do
português e de outras línguas latinas. O alfabeto grego, que teve origem no alfabeto fenício,
deu origem ao alfabeto latino e ao alfabeto cirílico. O Novo Testamento foi escrito em koiné. O
koiné foi o primeiro dialeto comum supra-regional na Grécia, e chegou a servir como um língua
franca no Mediterrâneo Oriental e no antigo Oriente Próximo ao longo do período romano. Foi
também a língua original do Novo Testamento da Bíblia e da Septuaginta (tradução grega das
escrituras judaicas).

Concluímos…
Esses três termos estão intimamente correlacionados: tradução, tradução literal e
transliteração.A Tradução é simplesmente a transposição de uma composição literária de uma
língua para outra. Por exemplo, a Bíblia foi transcrita dos originais hebraico, aramaico e grego
para o latim, ou do latim para o português. Este trabalho se chama “tradução” e o sentido
poderiam mudar caso não existisse rigor pela sua mensagem original.

A transliteração é diferente. Trata-se da versão das letras de um texto em certa língua para as
letras correspondentes de outra língua. É claro que uma tradução literal da Bíblia fica sem
sentido para urna pessoa de pouca cultura, diante de um texto que lhe soa esquisito. No
entanto, a transliteração de palavras como “anjo”, “batizar” e “evangelizar” foram introduzidas
nas línguas modernas. Essas são entendidas facilmente, mas tentar transliterar Logos (Jo. 1.1) e
não “Palavra”, atrapalharia o leitor. Esta metodologia não muda sentido da palavra ou essência
do seu significado. A transliteração propõe adequar o sentido real da palavra para a língua
correspondente.

Jesus de Nazaré: O Cristo

O nome Jesus é uma transliteração do grego para o latim e por fim o português. Neste caso,
Yeshua que significa Salvador, o idioma grego não existe o fonema “sh”. Este método adotou o
fonema “s” modificado a grafia para “Yesua”. O sufixo “a” no grego é feminino para o
masculino é “ous”. A sua definição então fica como “Yesous”. Aqui temos uma transliteração do
hebraico para o grego. No latim o sufixo é “us” e não “ous”, mudando para expressão “Yesou”.
Aqui temos a transliteração do Grego para o latim. Em algumas línguas Latinas a pronúncia da
semivogal “Y” é feita no som da letra “J”. Por exemplo, (“Yo” se diz Jô). Devida alteração
fonética mudou-se também a grafia “Iesus” passou a ser “Jesus”. Aqui temos a transliteração
do Latim para o português e demais línguas. Independentemente da língua, seja o Hebraico,
Aramaico, Grego e Latim, o nome de Jesus terá a mesma eficácia salvística, referência de obra e
testemunho glorioso. Os incautos não levam em consideração que os escritos do NT estão em
grego e não em hebraico ou aramaico, impedindo que exista qualquer modificação textual, pois
quebraria a sua originalidade. Pronunciar o nome de Jesus em hebraico seria anunciar o
evangelho em língua grega para quem entende somente o português. Promover obscuridades e
dificuldades ou invés da transparência da verdade que a em Jesus Cristo. Caso seja insuficiente
o que esta acima, escolha um destes nomes e chegarás a Vida, pois ambos estão
profeticamente correlacionados a Cristo e ao seu Ministério: Maravilhoso, Conselheiro, Deus
Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz, Leão de Judá, Cordeiro de Deus, Advogado, Juiz, Pão
da Vida, Videira, Mensageiro da Nova Aliança, Renovo, Redentor, Salvador, Purificador, Filho de
Deus.

Maranata, Jesus está voltando !

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