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04/04/2024, 21:57 Avaliação I - Individual

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GABARITO | Avaliação I - Individual (Cod.:956279)
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Prova 80140744
Qtd. de Questões 10
Acertos/Erros 10/0
Nota 10,00

A Tanakh, como é conhecida a Bíblia (Antigo Testamento) do judeu, é um acróstico com as letras
iniciais das três principais divisões da Bíblia Judaica, a saber: Torah, Neviim e Kethuvim, ou seja, Lei,
Profetas e Escritos. O próprio Jesus Cristo nos apresentou essas divisões: “São estas as palavras que
eu lhes falei, estando ainda com vocês: era necessário que se cumprisse tudo o que está escrito a
respeito de mim na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos” (Lucas, 24:44). Na época
neotestamentária, o texto hebraico encontrava-se disponível em outras línguas, como: o grego e o
aramaico. Nesse sentido, facilitava o acesso ao texto bíblico por parte dos judeus da dispersão; ou
seja, aqueles que foram espalhados pelo mundo antigo.

Fonte: adaptado de: BÍBLIA. Bíblia Sagrada: Antigo e Novo Testamento. Tradução de João Ferreira
de Almeida. 3. ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri: Sociedade Bíblia do Brasil, 2017.

Considerando as traduções bíblicas, sobre o nome da tradução da Torá, realizada no séc. III a.C. na
língua grega, assinale a alternativa correta:

A Septuaginta.

B Peshitta.

C Vetus grega.

D Targum.

E Vulgata.

A língua hebraica demonstrou uma notável resiliência ao longo de sua história, persistindo como uma
língua escrita por aproximadamente 3000 anos. Além disso, como língua falada, ela sobreviveu em
diversas situações, refletindo o complexo percurso histórico do povo judeu. Durante grande parte de
sua existência, os judeus encontraram-se em ambientes bilíngues, o que exigiu uma adaptação
contínua da língua hebraica. Esse fenômeno pode ser explicado pela capacidade dos falantes de
hebraico de se ajustarem a uma variedade de ambientes culturais e linguísticos ao longo do tempo.
Essa adaptabilidade linguística e cultural dos judeus contribuiu para a manutenção e preservação da
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língua hebraica, permitindo que ela continuasse a ser uma parte vital da identidade e da herança
cultural judaica até os dias de hoje.

Fonte: adaptado de: SÁENZ-BADILLOS, Á. A History of the Hebrew Language. Cambridge, UK:
Cambridge University Press, 1997.

Considerando a longevidade e as transformações da língua hebraica, assinale a alternativa correta que


corresponde aos seus três períodos:

A Hebraico bíblico, hebraico intermediário e hebraico dos dias de hoje.

B Hebraico clássico, hebraico médio e hebraico contemporâneo.

C Hebraico antigo, hebraico médio e neo-hebraico de nossos dias.

D Hebraico regular, hebraico antigo e hebraico histórico.

E Hebraico histórico, hebraico regular e hebraico.

As duas línguas da Bíblia Hebraica são o hebraico e o aramaico, e ambas pertencem à família das
línguas “semíticas”, palavra derivada do nome Sem, um dos filhos de Noé. Os povos semitas proviam
da península da Arábia, e as numerosas migrações e outras transformações sociais, como colonização
e conquistas, deram como resultado mudanças graduais na língua e, por conseguinte, o
desenvolvimento de diferentes línguas, que se relacionavam entre si.

Fonte: adaptado de: LASOR, W. S.; HUBBARD, D. A.; BUSH, F. W. Panorama del Antiguo
Testamento. Grand Rapids: Libros Desafío, 2004.

Com base nas informações, assinale a alternativa que corresponde às regiões que as línguas semíticas
ocuparam.

A As línguas semíticas ocuparam nos tempos antigos as regiões da Ásia ocidental, do Leste do
Egito e do oeste Siro-Palestina.

B As línguas semíticas ocuparam nos tempos antigos as regiões de Roma, Egito e Arábia.

C As línguas semíticas ocuparam nos tempos antigos as seguintes regiões da Ásia ocidental (do
leste ao oeste): Mesopotâmia, Siro-Palestina e Arábia.

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D As línguas semíticas ocuparam nos tempos antigos as regiões do Egito (leste ao oeste) e oeste da
Grécia.

E As línguas semíticas ocuparam nos tempos antigos as regiões do leste da Grécia e da


Mesopotâmia.

"O tradutor literário imerge profundamente no texto original, dedicando-se a analisar seus
procedimentos e nuances. Ao realizar a tradução para o português, ele explora uma variedade de
possibilidades, testa diferentes abordagens, confirma algumas e descarta outras, mas sempre
mantendo em mente as alternativas consideradas. Essa abordagem reflexiva e meticulosa do tradutor é
essencial para garantir uma tradução que capture com precisão não apenas o significado literal, mas
também a essência e o estilo do texto original" (SCHÖKEL, 1997, p. 5).

Fonte: SCHÖKEL, L. A. Dicionário bíblico hebraico-português. São Paulo: Paulus, 1997.

Segundo essa consideração do autor sobre a tradução e estudos das línguas bíblicas, assinale
alternativa correta sobre sua relevância:

A É fundamental para que sejam elaboradas traduções modernas do texto bíblico.

B É secundário, pois há boas traduções modernas da Bíblia para o português.

C É importante, pois as traduções antigas foram construídas esses estudos.

D É essencial imediatamente após serem elaboradas as traduções bíblicas.

E É obsoleto diante de traduções clássicas da Bíblia, como a Vulgata e a LXX.

Existem muitas teorias a respeito da origem do alfabeto. Entre elas, a teoria egípcia; a teoria
cuneiforme; a teoria de Creta; a teoria Chipre-minóica; a teoria hitita; a teoria sinaítica; a teoria da 12ª
dinastia como uma maneira de escrever nomes estrangeiros e a teoria pseudo-hieroglífica. Cada uma,
com suas particulares e bases arqueológicas-históricas. Assim, na disciplina das línguas bíblicas,
evidenciou-se que para adentrar no estudo dos textos bíblicos, além do conhecimento das línguas
bíblicas, é necessário o conhecimento dos sistemas, procedimentos e meios técnicos que se utilizavam
para a escrita na antiguidade oriental e greco-latina, bem como seu desenvolvimento ao longo da
história

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Fonte: adaptado de: AZEVEDO, J. The Origin and Transmission of the Alphabet. Berrien Springs,
MI: Andrews University, 1994.

Considerando a origem do alfabeto no mundo antigo, analise as afirmativas sobre como, de modo
geral, a evolução das línguas se deu:

I. Mesopotâmia: a escrita cuneiforme. O sistema mais antigo de escrita, inventado provavelmente na


Mesopotâmia depois de 3500 a.C., foi um sistema pictográfico (desenhos e símbolos).
II. O Egito: a escrita hieroglífica. A escrita hieroglífica surgiu no Egito ao final do terceiro milênio
a.C. Emprestaram dos Sumérios/Mesopotâmia alguns elementos básicos da escrita.
III. A Síria e a Palestina: o alfabeto. O alfabeto constitui-se em uma das grandes invenções da história
da humanidade. Sua origem teve lugar no âmbito cultural sírio-palestino, cruzamento das culturas
mesopotâmica e egípcia.
IV. Grécia: adoção do alfabeto cananeu. A origem semítica da escrita grega fica provada pela
semelhança de forma, valor fonético e a ordem das letras em ambos alfabetos. O alfabeto grego, por
sua vez, deu origem a todos os europeus, no Ocidente, por meio do etrusco e do latino; e no Oriente,
por meio do cirílico.

É correto o que se afirma em:

A II, III e IV, apenas.

B I, apenas.

C III e IV, apenas.

D I, II, III e IV.

E I e II, apenas.

A história da língua hebraica tem suas raízes na região de Ugarit, onde foram encontradas inscrições
em alfabeto cuneiforme que datam do segundo milênio a.C. Essas descobertas arqueológicas
forneceram importantes evidências sobre a origem do hebraico e sua relação com outras línguas
semíticas. O povo falante do hebraico era parte da civilização cananeia, entre outras regiões. Essa
conexão histórica entre o povo hebreu e suas origens em Ugarit é crucial para entender não apenas a
evolução da língua hebraica, mas também sua influência na cultura e na religião judaica.

Fonte: adaptado de: SÁENZ-BADILLOS, Á. A History of the Hebrew Language. Cambridge, UK:
Cambridge University Press, 1997.

Considerando a história da língua hebraica, analise as afirmativas sobre a relação dos períodos da
língua hebraica e sua denominação, tal como sugere Sáenz-Badillos:

I. Hebraico Moderno (“ivrit”) - presente na atualidade.


II. Hebraico Rabínico ou Tardio - no qual foram escritos a Mishná, o Talmud e o Midrash.
III. Hebraico Bíblico - conhecido como Hebraico Clássico e subdividido em: pré-exílico e pós-
exílico.

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IV. Hebraico Medieval ou Rabínico - dos grandes teólogos, filósofos e trabalhos poéticos compostos
durante a Idade Média.

É correto o que se afirma em:

A I e II, apenas

B I, II, III e IV.

C II, III e IV, apenas.

D III e IV, apenas.

E I, apenas.

A origem das línguas indo-europeias, ou seja, as tribos pré-históricas que viviam na região leste da
Ásia central, em tempos remotos, moveram-se da Ásia para as regiões da Pérsia e da Índia. Nesse
sentido, surgiu o nome da família linguística dessas tribos: língua indo-europeia. No entanto, outras
designações também foram atribuídas à língua dessas tribos, como: indo-germânica e ariana. No
contexto dos estudos linguísticos, compreende-se que as línguas podem ser divididas em famílias,
ramos e dialetos, e assim fica claro que a família linguística indo-europeu dividiu-se em vários
dialetos.

Fonte: adaptado de: DANNA, H. E.; MANTEY, J. R. A Manual Grammar Greek New Testament.
New York: The Macmillan Company, 1959.

Considerando a família linguística da língua bíblica do Novo Testamento, assinale a alternativa


correta que apresenta os nomes dos dialetos do ramo linguístico indo-europeu:

A O ugarítico; o fenício; o itálico (latim); o etíope; o iraniano; o grego; e o armênio.

B O hebraico; o aramaico; o acádio; o itálico (latim); o copta; e o grego.

C O acádio; o iraniano; o hebraico; o latim; o siríaco; e o grego.

D O latim; o siríaco; o grego; o sânscrito; e o iraniano.

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E O sânscrito; o grego; o itálico (latim); o germânico; o eslavo; o céltico; e o iraniano.

"Como língua semítica, o hebraico bíblico é parte de uma vasta gama de línguas do Antigo Oriente
Próximo seguidamente dividida em 'Semítico Oriental' ou Acadiano (Babilônico e Assírio) nas
regiões mesopotâmicas e em Semítico Ocidental que inclui as línguas de Canaã. Mais tarde,
dividindo-se em quadrantes, as línguas mesopotâmicas formam um grupo nordeste com várias
nuanças do árabe ao sudeste e sudoeste. Do quadrante noroeste de toda essa região vem a família do
Semítico Noroeste que se divide em ugarítico, aramaico e cananítico. O subgrupo cananítico inclui o
hebraico juntamente com o fenício, moabita, Amonita, edomita e alguns dialetos menos conhecidos"
(Bartelt, 2006, p. 11).

Fonte: BARTELT, A. H. Gramática do hebraico bíblico: fundamentos. Canoas: Ed. Ulbra, 2006.

Considerando as informações apresentadas, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre


elas:

I. O hebraico dos tempos bíblicos estabelece uma relação de parentesco com a língua de seus
vizinhos.

PORQUE

II. As línguas do Semítico Noroeste envolvem o hebraico, desenvolvido em Israel; e as línguas


faladas na Fenícia e nos reinos de Amon, Moab e Edom.

A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:

A A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.

B A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.

C As asserções I e II são verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.

D As asserções I e II são verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.

E As asserções I e II são falsas.

"O estudo científico da Bíblia requer conhecimento prévio das línguas em que os livros foram
escritos: [...] Para determinados estudos é necessário também o conhecimento de outras línguas nas
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quais a Bíblia foi traduzida nos primeiros séculos do cristianismo [...]. O biblista move-se num
terreno fronteiriço entre a filologia clássica greco-latina e a filologia semítica antiga. Pertence a dois
mundos culturais, cujas origens estão mais relacionadas do que se costuma pensar, e que conviveram
numa rica simbiose durante os períodos helenístico e bizantino" (Barrera, 1997, p. 67).

Fonte: BARRERA, J. T. A Bíblia judaica e a Bíblia cristã: introdução à história da Bíblia. Tradução
de Ramiro Mincato. Petrópolis: Vozes, 1995.

Assinale a alternativa que apresenta corretamente as línguas em que a bíblia foi escrita:

A Hebraico, grego e aramaico.

B Hebraico, grego e latim.

C Hebraico, latim e aramaico.

D Aramaico, siríaco e grego.

E Aramaico, grego e latim.

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Há diversas teorias sobre a origem do alfabeto, destacando-se entre elas: a teoria egípcia; a teoria dos
cuneiformes; a teoria de Creta; a teoria Chipre-minóica; a teoria hitita; a teoria sinaítica; a teoria da
12ª dinastia, focada na escrita de nomes estrangeiros; e a teoria pseudo-hieroglífica. Cada teoria
possui suas especificidades e é sustentada por fundamentos arqueológicos e históricos. No campo das
línguas bíblicas, tornou-se evidente que o mergulho nos textos bíblicos requer não apenas o domínio
dessas línguas, mas também um entendimento profundo dos sistemas, técnicas e meios de escrita
empregados no mundo antigo, tanto oriental quanto greco-latino, e como eles evoluíram ao longo do
tempo.

Fonte: AZEVEDO, J. The Origin and Transmission of the Alphabet. Berrien Springs, MI: Andrews
University, 1994.

De acordo com o texto apresentado e considerando a origem do alfabeto no mundo antigo e a


evolução das línguas, analise as afirmativas a seguir:

I. O Egito: a escrita hieroglífica. A escrita hieroglífica surgiu no Egito ao final do terceiro milênio a.C.
Emprestaram dos Sumérios/Mesopotâmia alguns elementos básicos da escrita.

II. A Mesopotâmia: a escrita cuneiforme. O sistema mais antigo de escrita, inventado provavelmente
na Mesopotâmia depois de 3500 a.C., foi um sistema pictográfico (desenhos e símbolos).

III. A Síria e Palestina: o alfabeto. O alfabeto constitui-se em uma das grandes invenções da história
da humanidade. Sua origem teve lugar no âmbito cultural sírio-palestino, cruzamento das culturas
mesopotâmica e egípcia.
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IV. A Grécia: adoção do alfabeto cananeu. A origem semítica da escrita grega fica provada pela
semelhança de forma, valor fonético e ordem das letras em ambos alfabetos. O alfabeto grego por sua
vez, deu origem a todos os europeus, no Ocidente por meio do etrusco e do latino, e no Oriente por
meio do cirílico.

É correto o que se afirma em:

A II e IV, apenas.

B I, II e III, apenas.

C I, apenas.

D I, II, III e IV.

E III e IV, apenas.

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