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Informações Acadêmicas

Hebraico Instrumental sobre o Professor

 Mestre em Teologia Bíblica


pela PUC – RJ
Teleaula 1
 Bacharel em Teologia pela
Prof. Claudio Martins
Faculdade Unida de Vitória – ES

Ementa da Disciplina
 Detalhes da estrutura
 Descrição dos idiomas semíticos gramatical do idioma

 Descrição dos detalhes da


 Destaque a aspectos
escrita hebraica
importantes para a
 Identificação da abrangência interpretação bíblica
da língua hebraica no mundo

Organização da Disciplina
 Aula 4: as vogais

 Aula 1: os idiomas semíticos


 Aula 5: substantivos
 Aula 2: o alfabeto hebraico e adjetivos
– 1ª parte
 Aula 6: pronomes pessoais
 Aula 3: o alfabeto hebraico
– 2ª parte e demonstrativos

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Organização da Aula 1 Referências de Apoio
 BEREZIN, R. Iniciação
 Os idiomas semíticos
ao Hebraico. São Paulo:
 A língua hebraica: Humanitas, 2004.

• marcos históricos  CHOWN, G. Gramática


hebraica. Rio de Janeiro: CPAD,
• aspectos históricos
2002.

Os Idiomas Semíticos

 A nominação “línguas semíticas”


tem sido usada para designar as
Contextualização
línguas surgidas na região do
Oriente Médio durante o
segundo milênio antes da era
cristã

 Atualmente, os estudiosos
 Tal denominação possui relação reconhecem como semíticas
com o personagem Sem, cf. Gn cerca de 70 línguas ou dialetos
10.21-31, um dos filhos de Noé, que possuem vários detalhes
e que teria sido o ancestral dos em comum entre si como a
povos de origem semita morfologia, a fonologia, a
sintaxe e o vocabulário

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 Pode-se dividir os idiomas
 Grupo noroeste
semíticos em 3 grupos:
(norte-ocidental): hebraico,
• Grupo nordeste
hebraico samaritano, aramaico,
(norte-oriental): acádico,
siríaco, ugarítico, fenício,
assírio e babilônico
canaanita, moabita, edomita,
• Grupo sudoeste: árabe, etíope, púnico e nabateu
sabeu e mineu

Marcos Históricos da
Língua Hebraica
 Arcaico:
século XIII – século X a.C.
Conceitualização  Pré-exílico:
século X – século VI a.C.

 Pós-exílico:
século VI – século II a.C.

 Hirbet Qumram:
século II – século II d.C.  No século III a.C. o aramaico já
havia superado o hebraico como
 Rabínico:
século II – século X d.C. língua falada na palestina

 Medieval:  O hebraico permaneceu como


século X – século XV
língua litúrgica utilizada no
 Hebraico moderno: templo e na literatura
do século XVI até hoje

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 Com o movimento sionista no  O termo hebraico,
século XIX o hebraico ressurgiu provavelmente, vem
e hoje é a língua falada no de Héber – Gn 10:21
Estado de Israel
 “Abraão, o hebreu” (Gn. 14:13)
 Pertence ao subgrupo cananeu é traduzido como: “Abraão, o que
das línguas semíticas. Próximo atravessou (o rio)”
ao fenício e ao moabita

 O cântico de Débora (Juízes 5)


é o mais antigo documento
 A língua assimilou influências
conhecido em hebraico (antes
do cananeu, do acadiano e do
do ano 1000 a.C.).
aramaico, bem como ainda
 A destruição do templo e o
grande número de palavras
cativeiro babilônico século VI a.C.
sumérias, latinas e persas
marcam o declínio do hebraico
como língua falada

 O uso da língua falada diminuiu


 É equivocada a ideia de que o
do século IX até o século XVIII. hebraico tenha estagnado com a
A língua medieval, no entanto, destruição do templo em 70 d.C.
continuou a evoluir em várias
 A língua deixou de ser falada,
direções. Esse período assistiu
mas houve uma intensa
à aquisição de cerca de três mil
atividade literária durante a
termos científicos, filológicos e
diáspora
filosóficos

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 É equivocada a ideia de que o  O hebraico bíblico forneceu
hebraico tenha estagnado com a
grande parte de seu vocabulário
destruição do templo em 70 d.C.
para o hebraico moderno
 A língua deixou de ser falada,
mas houve uma intensa  De cada 1.000 palavras usadas
atividade literária durante a
no hebraico moderno, 800
diáspora, havendo grande
procedem do hebraico bíblico
acréscimo vocabular

 O hebraico, após quase dois mil


anos sem ser falado, tornou-se
novamente uma língua viva, e
atualmente é o idioma oficial do
Estado de Israel Aplicação Prática
 Este fenômeno é único entre as
nações e foi fundamental para a
reconstrução da identidade da
nação de Israel

Referências de Apoio
 BEREZIN, R. Iniciação
ao Hebraico. São Paulo:
Síntese Humanitas, 2004.

 CHOWN, G. Gramática
hebraica. Rio de Janeiro: CPAD,
2002.

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 GUSSO, A. R. Gramática  ROSS, A. P. Gramática do
instrumental do hebraico: hebraico bíblico: para
passo a passo. São Paulo: Vida iniciantes. São Paulo: Vida,
Nova, 2005. 2001.

 MENDES, P. Noções de  VITA, R.; AKIl, T. Noções


hebraico bíblico. São Paulo: básicas de hebraico. São
Vida Nova, 2008. Paulo: Hagnos, 2004.

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