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TERMOFORMAGEM

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Profº Carlos Leandro
TERMOFORMAGEM

AULA 1

CONCEITOS

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Profº Carlos Leandro 4 Aulas
Termoformagem VS Injeção
Na maioria dos casos poderiam utilizar-se ambos os processos de forma
satisfatória, baseando a escolha em uma precisa avaliação e est estimativa
do lucro potencial de cada alternativa. Para isso deve-se ter em conta os
seguintes
USO DA TERMOFORMAGEM:

VANTAGENS
• Menor custo de equipamento
• Possibilidade de menores espessuras de parede
• Capacidade de moldar peças de grandes superfícies
• Possibilidade de reduzir o tempo de desenvolvimento de um produto
• Menores custos nas mudanças na moldagem, motivado pelo menor
custo ferramental
• Tempos de ciclo potencialmente menores

LIMITAÇÕES
• Maior geração de moagem
• Espessura de parede mais variável e menos controlável
• Menor brilho superficial
• Menor complexidade da peça
• Maior variação de peça a peça 3
Conceitos
TERMO FORMAGEM
CALOR DAR FORMA

Termoformagem é o processo pelo qual aquecemos uma


chapa termoplástica extrudada até a temperatura de
amolecimento, e esta é conformada por meio de pressão de
ar comprimido, meios mecânicos, vácuo ou simultaneamente
mais de um desses processos, copiando determinados
detalhes do molde.

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Histórico
A termoformagem é um dos mais antigos
processos de moldagem de plásticos.

A partir da 2º segunda guerra mundial, este


processo foi revisado.
Houve a necessidade de se efetuar transportes mais
rápidos, e para suprir esta necessidade houve uma redução
do peso dos equipamentos bélicos, através do uso de
material plástico.
Uma das mais espetaculares aplicações da técnica de
termoformagem foi a produção de carcaças para aviões de
caça.

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O PROCESSO CONSISTE BASICAMENTE
EM 4 ETAPAS PRINCIPAIS SÃO:

AQUECIMENTO DA CHAPA

MOLDAGEM DA PEÇA

RESFRIAMENTO DA PEÇA

EXTRAÇÃO DO PRODUTO

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A termoformagem é a maneira mais
econômica de transformação de materiais
termoplásticos, devido à sua grande
versatilidade, baixo custo de equipamentos e
moldes.
A aplicação para peças grandes com espessuras finas ou
quando se deseja produzir peças em pequena escala, como por
exemplo, na fabricação de protótipos.

Molde de termoformagem por vácuo para


uma caixa interna de poliestireno de alto
impacto. 7
Profº Carlos Leandro Caixa interna de refrigerador.
COMPONENTES DE UMA
TERMOFORMADORA
UMA TERMOFORMADORA SE DIVIDE BASICAMENTE EM
4 PARTES SÃO:
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1. SISTEMA DE AQUECIMENTO
2. RESFRIAMENTO
3. MOLDAGEM
4. BASE E PAINEL DE
CONTROLE.
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COMPONENTES DE UMA
TERMOFORMADORA
COMPONENTES

1. SISTEMA DE AQUECIMENTO
SUB COMPONENTES

 RESISTÊNCIA DE AQUECIMENTO

FUNÇÃO

Responsável pela transformação


da energia elétrica em radiação
infravermelha, utilizadas para o
aquecimento das chapas plásticas.
 CAIXA DE RESISTÊNCIA( Pantalha )
FUNÇÃO
Tem como finalidade sustentar
todas as resistências de uma forma
ordenada para um aquecimento
uniforme da chapa. 9
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COMPONENTES DE UMA
TERMOFORMADORA
COMPONENTES

2 . RESFRIAMENTO
SUB COMPONENTES

 VENTOINHAS

FUNÇÃO
Estas são utilizadas para o
resfriamento da peça no molde ,
este tipo de resfriamento atinge
somente a parte externa da peça.

 SERPENTINAS DE RESFRIAMENTO
FUNÇÃO
São geralmente utilizados para se
efetuar um controle da temperatura
do molde e/ou plugs.
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COMPONENTES DE UMA
TERMOFORMADORA
COMPONENTES

3 . MOLDAGEM
SUB COMPONENTES

 MESA DE FIXAÇÃO DO MOLDE

FUNÇÃO
É responsável pela fixação do molde na máquina .

 QUADRO DE FIXAÇÃO DA CHAPA


FUNÇÃO
Tem como finalidade fixar a chapa a ser moldada .
 SISTEMA DE ACIONAMENTO DOS PLUGS
FUNÇÃO
Geralmente é pneumático, podendo acionar
plugs separadamente ou em conjunto.
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Continuação...
COMPONENTES DE UMA
COMPONENTES
TERMOFORMADORA

3 . MOLDAGEM
SUB COMPONENTES
 UNIDADE DE VÁCUO
FUNÇÃO
Pode ser aplicada de duas maneiras, pode ser usada para
fazer um estiramento da chapa ou com a finalidade de
forçar a chapa aquecida a entrar em contato com as
paredes do molde.
 RESERVATÓRIO DE VÁCUO
FUNÇÃO
E utilizado para uma rápida retirada de pressão (retirada
rápida do ar) durante a operação de moldagem.
 UNIDADE DE AR COMPRIMIDO
FUNÇÃO
O ar é usado para o estiramento da chapa (balão) ou para
forçar a mesma a entrar em contato com as paredes do
molde; pode ser usado também na refrigeração da peça12
Profº Carlos Leandro moldada através de spray de água.
COMPONENTES DE UMA
TERMOFORMADORA
COMPONENTES
4 . BASE E PAINEL DE CONTROLE.
SUB COMPONENTES

 UNIDADE DE SUSTENTAÇÃO (BASE)


FUNÇÃO
E responsável pela fixação e sustentação de
todos os sistemas da termoformadora.

 CONTROLADORES DE TEMPERATURA
FUNÇÃO
São responsáveis pelo controle da
temperatura em todas as zonas de
aquecimento.
 TEMPORIZADORES
FUNÇÃO
Responsáveis pelo controle dos tempos
estipulados para cada operação da 13
Profº Carlos Leandro máquina.
Continuação...
COMPONENTES DE UMA
TERMOFORMADORA
COMPONENTES
4 . BASE E PAINEL DE CONTROLE.
SUB COMPONENTES

 BOTÕES DE ACIONAMENTO
FUNÇÃO
São usados para ligar o motor, acionar vácuo
ou pressão de ar, movimentação do molde, etc

 CHAVE SELETORA
FUNÇÃO
Com duas ou mais posições, especifica
o tipo de comando operacional durante o
ciclo da máquina.
 CHAVE GERAL
FUNÇÃO

Liga ou desliga todo o circuito da


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máquina.
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MERCADOS EM QUE A
TERMOFORMAGEM ATUA

 ELETRODOMÉSTICOS
 AUTOMOBILÍSTICO
 EMBALAGENS
 COMUNICAÇÃO VISUAL

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EXEMPLOS DE PRODUTOS TERMOFORMADOS

Para-Brisa p/ motos Embalagens p/ frutas

Cobertura de carro de golfe

• Para-brisa de aviões
• Luminárias
• Embalagens de alimentos
• coberturas de tratores
• Protótipos para outros
Copos descartavéis processos de fabricação em
Embalagem Blister Comprimidos plástico etc... 16
MATERIAIS UTILIZADOS

PS, PVC, ABS, PP, PET, PC, PMMA, ABS\PMMA

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ETAPAS QUE SÃO FEITAS NA
TERMOFORMAGEM

• AQUECIMENTO DA CHAPA
• MOLDAGEM DA PEÇA
• RESFRIAMENTO DA PEÇA
• EXTRAÇÃO DO PRODUTO

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ETAPAS QUE SÃO FEITAS NA
TERMOFORMAGEM

MOLDAGEM

Parâmetros de Processo Poliestireno

Temperatura de lâmina

Mínimo 93 °C
Máximo 177 °C
Normal 134 °C

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ETAPAS QUE SÃO FEITAS NA
TERMOFORMAGEM

• AQUECIMENTO DA CHAPA
Para facilitar o aquecimento da chapa
termoplástica, as caixas de resistência
de máquinas mais novas apresentam
resistências controladas
individualmente ou por regiões.

 Controle individual por regiões

RESISTÊNCIAS PODEM SER DO TIPO:


• TUBULAR
• CERÂMICA COM RADIAÇÃO UV

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ETAPAS QUE SÃO FEITAS NA
TERMOFORMAGEM
• AQUECIMENTO DA CHAPA

4 caixas de resistência
Inferior e superior

Máquinas Rigo dispõem de um sistema de aquecimento em forma de


semipainéis que abrem como livro até 90º. Este recurso é utilizado para o
aquecimento superior e inferior , Este sistema consegue uma economia de até
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25% de energia elétrica.
ETAPAS QUE SÃO FEITAS NA
TERMOFORMAGEM
AQUECIMENTO DA CHAPA
QUAL DOS 2 TIPOS DE AQUECIMENTO HÁ UM MELHOR
CONTROLE DE ESPESSURA PONTO A PONTO DA CHAPA?

TUBULAR CERÂMICA 22
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ETAPAS QUE SÃO FEITAS NA
TERMOFORMAGEM

CONTROLE DE AQUECIMENTO DAS ZONAS DA


CAIXA DE RESISTÊNCIA

CHAPA QUADRICULADA

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ETAPAS QUE SÃO FEITAS NA
TERMOFORMAGEM
CONTROLE DE AQUECIMENTO DAS ZONAS DA
CAIXA DE RESISTÊNCIA

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ETAPAS QUE SÃO FEITAS NA
TERMOFORMAGEM
CONTROLE DE AQUECIMENTO DAS ZONAS DA
CAIXA DE RESISTÊNCIA

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LTP 2 aulas

 Apresentar máquina

 Identificar componentes

 Fazer ciclo vazio(todos os

alunos)

 Diferenças entre peças

injetadas, termoformadas e

sopradas
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TERMOFORMAGEM

AULA 2

PROCESSO, TIPOS DE MÁQUINAS

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Profº Carlos Leandro 4 Aulas
TIPOS DE PROCESSO
• MOLDAGEM DA PEÇA

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MOLDEGEM COM AUXILIO DE PRESSÃO DE AR

Termoformagem Termoformagem
negativa (molde fêmea) positiva (molde macho)

A chapa quente é estirada


mecanicamente sobre um molde
macho; logo após, aplica-se o vácuo e
A chapa é forçada a entrar em a chapa aquecida toma o formato do
contato com as paredes do molde
molde 29
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MOLDEGEM POSITIVA

Termoformagem
positiva (molde macho)

FILME

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MOLDAGEM PROCESSO MECÂNICO

Consiste em moldar a chapa aquecida com auxílio de dois estampos, este


processo produz excelentes reproduções de detalhes e também possibilita
exatidão dimensional.

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TERMOFORMAGEM POSITIVA INVERTIDA( REPUXO
COM VÁCUO)

A chapa é estirada para dentro de uma câmara com auxílio de vácuo

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TERMOFORMAGEM COM VÁCUO REVERSO

SISTEMA DE MOLDAGEM DE CX INTERNA FILME

Esta técnica é também conhecida como moldagem com bolha, é


muito similar à técnica anterior, exceto que a bolha é soprada para
cima com a ação de ar comprimido.
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TERMOFORMAGEM NEGATIVA COM PLUG

O plug força a chapa aquecida para dentro da cavidade do molde, parando antes
de atingir o fundo da mesma; em seguida, o vácuo é aplicado para a peça obter
o formato do molde 35
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FILME 1 FILME 2
TERMOFORMAGEM POSITIVA COM PLUG

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TERMOFORMAGEM DE DOIS ESTÁGIOS (FORMAÇÃO
DE BALÃO)

FILME

FILME 2

Uma pressão de ar é usada para formar um balão ascendente na chapa; em


seguida, o plug entra fazendo o estiramento da chapa para o interior do molde; logo
após, o vácuo é acionado, moldando a peça
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TERMOFORMAGEM COM ESTIRAMENTO PNEUMÁTICO

FILME 1

FILME 2

Após a chapa ser aquecida é injetado ar comprimido através dos furos de vácuo
do molde, formando assim um balão. Durante ou logo após a formação do balão,
o molde sobe provocando um segundo estiramento da chapa. Em seguida, o
vácuo é aplicado fazendo com que a chapa entre em contato com toda a parede
do molde 38
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RESFRIAMENTO DA PEÇA
Deve ser resfriada suficientemente para ser removida do
molde sem que ocorram distorções moldes.
Onde a alta produção costuma-se utilizar serpentinas de
refrigeração no interior do molde.
As superfícies que não estão em contato com o molde são
resfriadas através de ventoinhas ou jatos de ar com água,
chamados “spray de água” ou borrifadores.
Estes não são aconselhados, pois podem causar manchas na
peça.

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EXTRAÇÃO DO PRODUTO
A extração é feita através do próprio quadro que apresenta pistões ou
através de ar comprimido injetado pelo interior do molde.

Transformadas necessitam na maioria das vezes de uma operação de


rebarbagem.

O rebarbamento pode ser feito no próprio molde, com a utilização de um


equipamento denominado estampo de corte.

Para peças que exijam uma boa precisão utiliza-se geralmente serra fita ou
circular, bem como guilhotinas, utilizando como auxílio, gabaritos ou quadros
de rebarbagem.

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ACABAMENTO DO PRODUTO
CORTE DAS APARAS E ESTAMPAGEM
Moldes de termoformação produzem várias peças ao mesmo tempo.
Assim, após a extração, as peças devem ser cortadas da chapa que lhes
deu origem.
Mesmo quando o molde conforma apenas uma peça por vez, as
regiões da chapa ao redor da peça, usadas para fixação no moldes,
também precisam ser aparadas.

FILME
CORTE AUTOMÁTICO DE APARAS

CORTE AUTOMÁTICO DE APARAS 2 FILME 41


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DEFEITOS TERMOFORMAGEM

MOLDAGEM INCOMPLETA

Isto acontece quando a lâmina ou uma área da lâmina não


conforma adequadamente o molde com um detalhe pobre de
termoformagem.

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DEFEITOS TERMOFORMAGEM
MOLDAGEM INCOMPLETA
1. LÂMINA MUITO FRIA
Ações corretivas
1. Aumentar o tempo de aquecimento;
2. Melhorar a uniformidade do aquecimento;
2. VÁCUO INSUFICIENTE

Ações corretivas
1. Checar obstruções em orifícios de vácuo;
2. Aumentar o número de orifícios de vácuo;
3. Checar disposição correta de orifícios de vácuo;
4. Incrementar tamanho de orifícios de vácuo;

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DEFEITOS TERMOFORMAGEM
MOLDAGEM INCOMPLETA

3. VÁCUO NÃO ESTICA SUFICIENTEMENTE RÁPIDO


Ações corretivas

1. Checar possíveis perdas de vácuo;


2. Verificar se o desenho do sistema de vácuo satisfaz o valor
de evacuação requerido;
3. Aumentar o tamanho de orifícios de vácuo;
4. Aumentar capacidade de bombeamento.

4. FALTA PROFUNDIDADE DE ESTIRAMENTO


Ações corretivas

1. Agregar pré-formador (PLUG), ou pressão .

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DEFEITOS TERMOFORMAGEM

LÂMINA CHAMUSCADA

Esta lâmina se torna amarelada. Isso usualmente fica


evidente por uma mudança de cor.

1. SUPERFÍCIE SUPERIOR O INFERIOR DE LÂMINA QUENTE DEMAIS


Ações corretivas

1. Diminuir tempo do ciclo de aquecimento;

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DEFEITOS TERMOFORMAGEM
ENRUGAMENTO OU FORMAÇÃO DE PONTES,
MEMBRANAS OU TEIAS DE ARANHA
1. LÂMINA QUENTE DEMAIS
Ações corretivas

1. Diminuir tempo do ciclo de aquecimento


2. Diminuir temperatura de calefação (sistema de
aquecimento)
2. NÃO EXISTE VÁCUO SUFICIENTE
Ações corretivas

1. Checar perdas em sistema de vácuo


2. Checar obstruções em orifícios de vácuo
3. Incrementar número de orifícios de vácuo
4. Checar disposição correta de orifícios de vácuo
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5. Aumentar o tamanho de orifícios de vácuo
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DEFEITOS TERMOFORMAGEM

CURVATURA EXCESSIVA DA LÂMINA (EXCESSO DE


ESTIRAMENTO)
1. LÂMINA QUENTE DEMAIS
Ações corretivas

1. Diminuir tempo do ciclo de aquecimento


2. Diminuir temperatura de calefação (sistema de
aquecimento)

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DEFEITOS TERMOFORMAGEM

MARCAS SUPERFICIAIS

1. MOLDE SUJO
Ações corretivas

1. Limpar o molde ou realizar mais freqüentemente a limpeza

2. MOLDE QUENTE DEMAIS / FRIO


Ações corretivas

1. Aumentar / diminuir temperatura de molde

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Profº Carlos Leandro
DEFEITOS TERMOFORMAGEM

MARCAS SUPERFICIAIS

3. A SUPERFÍCIE DA LÂMINA ESTÁ SUJA OU AVARIADA NO


DEPÓSITO
Ações corretivas

1. Melhorar técnicas de manipulação e limpeza para proteger


a lâmina.

4. LÂMINA CONTAMINADA
Ações corretivas

1. Controlar qualidade e tipo de reciclagem


2. Checar no fornecedor de lâmina.

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DEFEITOS TERMOFORMAGEM

DIFICULDADE PARA DESMOLDAGEM OU


DISTORÇÃO DA PEÇA NA EXTRAÇÃO

1. PEÇA OU MOLDE QUENTE DEMAIS

Ações corretivas

1. Aumentar o tempo de ciclo de resfriamento


2. Diminuir temperatura de molde

2. ACABAMENTO POBRE NA SUPERFÍCIE DO MOLDE


Ações corretivas

1. Usar desmoldante
2. Melhorar acabamento superficial 50
Profº Carlos Leandro
DEFEITOS TERMOFORMAGEM

DIFICULDADE PARA DESMOLDAGEM OU


DISTORÇÃO DA PEÇA NA EXTRAÇÃO

1. PEÇA NÃO ESFRIADA ADEQUADAMENTE

Ações corretivas

1. Checar se o sistema de esfriamento está funcionando


2. Aumentar o tempo de ciclo de esfriamento
3. aumentar a capacidade de esfriamento

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DEFEITOS TERMOFORMAGEM

BOLHAS NA LÂMINA
1. UMIDADE EXCESSIVA
Ações corretivas

1. Secagem previa da lâmina


2. Pré-aquecimento da lâmina
3. Aquecer ambos os lados
4. Proteger as lâminas da umidade até sua utilização
2. AQUECIMENTO MUITO RÁPIDO
Ações corretivas

1. Usar um valor menor de aquecimento:


a) baixar temperatura de calefação
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b) subir distância entre aquecedores e a lâmina
Profº Carlos Leandro
DEFEITOS TERMOFORMAGEM

BOLHAS NA LÂMINA
3. GOTEIRA DE ÁGUA SOBRE A LÂMINA

Ações corretivas

1. Evitar perdas de fluídos que possam gotejar sobre a


lâmina.

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Profº Carlos Leandro
DEFEITOS TERMOFORMAGEM

PERDA DE DETALHE DE IMPRESSÃO OU DETALHES


DO MOLDE

1. PROFUNDIDADE DE GRAVAÇÃO BAIXA PARA UMA


DADA RELAÇÃO DE ESTIRAMENTO

Ações corretivas

1. Aumentar profundidade de detalhe/gravação


2. Diminuir estiramento

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Profº Carlos Leandro
DEFEITOS TERMOFORMAGEM

PERDA DE DETALHE DE IMPRESSÃO OU DETALHES


DO MOLDE

2. ESTIRAMENTO NÃO UNIFORME

Ações corretivas

1. Usar telas para controlar perfil de temperatura


2. Usar a ajuda de pistão ou pré-estiramento da lâmina

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Profº Carlos Leandro
LTP 2 aulas

 Ir ao Laboratório ,verificar

Dimensões do quadro,

cortar chapa, separar em

três grupos, cada grupo irá

moldar uma chapa com

tempo de exposição

diferente, separar para

analisar
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Profº Carlos Leandro
TERMOFORMAGEM

AULA 3
TIPOS DE MÁQUINAS
4 aulas
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Profº Carlos Leandro
TIPOS DE MÁQUINA
TERMOFORMADORAS
MÁQUINA 1 ESTÁGIO

Ciclo Operacional: A máquina


entra em ciclo.O quadro fecha
e a caixa de resistência
avança, esquentando a
chapa.O número de zonas do
forno depende do tamanho da
máquina.A temperatura de
cada uma das zonas é
configurável via CLP , ao
término do aquecimento ou
tempo, a caixa de resistência
recua.

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FILME
Profº Carlos Leandro
TIPOS DE MÁQUINA
TERMOFORMADORAS
MÁQUINA 2 ESTÁGIO

FILME

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Profº Carlos Leandro
TIPOS DE MÁQUINA
TERMOFORMADORAS
MÁQUINA 3 ESTÁGIOS (carrossel)

A termoformadora rotativa possui


uma estação de aquecimento (A),
uma de conformação (B) e uma de
remoção e fixação da chapa (C). As
chapas são fixadas em armações que
giram 1/3 de volta em torno do eixo
(D).
Assim, enquanto uma chapa está
sendo aquecida, outra está sendo
conformada e outra, já conformada,
removida da última estação.
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Profº Carlos Leandro
TIPOS DE MÁQUINA
TERMOFORMADORAS

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Profº Carlos Leandro
TIPOS DE MÁQUINA
TERMOFORMADORAS
MÁQUINA EM LINHA

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Profº Carlos Leandro
MÁQUINA
EM LINHA

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Profº Carlos Leandro
TIPOS DE MÁQUINA
TERMOFORMADORAS
MÁQUINA EM LINHA

FILME 1

MOLDAGEM FILME 2
AQUECIMENTO
PRODUTO
BOBINA

APARAS

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Profº Carlos Leandro
TIPOS DE MÁQUINA
TERMOFORMADORAS
MÁQUINA EM LINHA DETALHES

AQUECIMENTO MOLDAGEM

CORTE

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Profº Carlos Leandro CHAPA
TIPOS DE MÁQUINA
TERMOFORMADORAS

BLISTER
FILME

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Profº Carlos Leandro
ALIMENTAÇÃO

PODE SER :

MANUAL

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Profº Carlos Leandro
ALIMENTAÇÃO

PODE SER :

AUTOMÁTICA

SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO DE CHAPAS AUTOMÁTICA FILME

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Profº Carlos Leandro
VARIÁVEIS DO MOLDE
Quebra Entre Quadro e Molde

Durante a subida do molde para esticar a chapa,


também tem-se uma medida correta que denomina-se
Quebra , Esta quebra define o quanto o molde subiu além da
altura da chapa prensada entre os 2 quadros. Isto é
necessário para que não se tenha fuga de ar durante o vácuo
ou a extração, permitindo correta confecção do produto.

A quebra também segue a mesma fórmula:

Q = 1,5 x Espessura da chapa 69


Profº Carlos Leandro
VARIÁVEIS DO MOLDE
Espaço Entre Quadro e Molde
E é o espaço que deve ser deixado entre o molde e o
quadro. Geralmente:
Exemplo: Seja uma chapa de 2 mm de espessura:

E = 1,5 x 2 = 3 mm = espaço entre quadro e molde de cada


lado.

E = 1,5 x Espessura da chapa

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Profº Carlos Leandro
VARIÁVEIS DO MOLDE
MOLDES PARA TERMOFORMAGEM
De acordo com o volume de peças a ser produzido, o molde
pode ser fabricado de vários materiais, como:

- Madeira (Cedrinho) = para testes de molde;

- Epoxi = para pequenas produções;

- Alumínio fundido = para grandes produções, porém com


acabamento ruim do produto.;

- Alumínio laminado = para grandes produções e com ótimo


acabamento do produto final;

- Aço = para grandes produções e pequenas áreas. É pouco


utilizado por apresentar alto custo e por apresentam dificuldade de
moldabilidade. 71
Profº Carlos Leandro
VARIÁVEIS DO MOLDE

MOLDES PARA TERMOFORMAGEM

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Profº Carlos Leandro
VARIÁVEIS DO MOLDE

Furos de vácuos: estes devem ser tão pequenos quanto


possíveis para não marcar o produto final. Rasgos são melhores
que furos, porém os custos para sua confecção são relativamente
altos.

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Profº Carlos Leandro
VARIÁVEIS DO MOLDE

Rapidez da Aplicação do Vácuo: em geral, quanto mais


rápida for a aplicação do vácuo, melhor serão as características
da peça. Para efetuar-se a retirada do ar é necessário, em muitos
casos, aumentar o diâmetro dos furos de vácuo na parte interna
do molde, Um furo mais largo de 4 mm na parte interna do molde
e com 1 mm na superfície é geralmente suficiente.

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Profº Carlos Leandro
VARIÁVEIS DO MOLDE

Os moldes ainda devem apresentar uma vedação na


superfície de apoio na mesa.

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Profº Carlos Leandro
VARIÁVEIS DO MOLDE
MOLDES PROVIDOS DE PARTES MÓVEIS
Existem moldes providos de partes móveis (postiços ou
gavetas). Estas partes podem ser movidas pela extração da peça,
por molas, cilindros pneumáticos ou até cilindros hidráulicos.

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Profº Carlos Leandro
LTP  Ir ao Laboratório ,verificar

Dimensões do quadro, cortar chapa,

separar em três grupos, cada grupo

irá moldar uma chapa com tempo

de exposição diferente, separar

para analisar

 Ir ao Laboratório , executar troca de

molde, regular quebra, e

espaçamento entre chapa e molde,

limpeza furos de vácuo.

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Profº Carlos Leandro
TERMOFORMAGEM

AULA 4

CÁLCULO ESTIRAMENTO
78
Profº Carlos Leandro 4 Aulas
VARIÁVEIS DO MATERIAL

Cada material plástico apresenta propriedades próprias.


Algumas características devem ser observadas na chapa
extrudada para melhor adequação ao processo, que são:

- sentido de orientação molecular;


- espessura da peça;
- acabamento superficial da chapa;
- umidade da chapa X estocagem

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Profº Carlos Leandro
VARIÁVEIS DO MATERIAL
Sentido de Orientação Molecular:

De forma geral, as chapas de termoformagem não devem


apresentar uma orientação em sua estrutura molecular.
As mesmas são submetidas à um pequeno estiramento que
gera a orientação.
Isto ocorre porque quando a chapa sai da máquina extrusora,
várias calandras fazem o papel de controle da espessura

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Profº Carlos Leandro
VARIÁVEIS DO MATERIAL
Uma técnica possível de se utilizar as chapas orientadas, é biorientando-as
em uma mesa de estiramento, interligada na saída de uma extrusora

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Profº Carlos Leandro
VARIÁVEIS DO MATERIAL

As relações encontradas X/Y e Z/K equivalem ao


estiramento necessário da chapa para aquele sentido em
questão. Se X/Y der maior que Z/K, significa que no sentido
longitudinal a chapa estira mais e deve-se considerar como
sentido de maior estiramento do produto .

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Profº Carlos Leandro
VARIÁVEIS DO MATERIAL

Esta avaliação define como deverá ser preparada a


chapa para o seu uso na termoformadora.
Para melhor conformação do produto, sempre o maior
sentido de estiramento do produto deve ficar perpendicular ao
sentido de orientação molecular (sentido de extrusão).

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Profº Carlos Leandro
VARIÁVEIS DO MATERIAL
Cálculo Estiramento

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Profº Carlos Leandro
VARIÁVEIS DO MATERIAL
Cálculo Estiramento

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Profº Carlos Leandro
VARIÁVEIS DO MATERIAL
Espessura da Peça

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Profº Carlos Leandro
VARIÁVEIS DO MATERIAL
Espessura da Peça
A fabricação das chapas por extrusão permite que se
tenha uma escolha da espessura da mesma, visto que após
sair do cabeçote da extrusora, esta passa por calandras
reguláveis.
A espessura da chapa antes de ser utilizada deve
ser conhecida para que se saiba o quanto irá ficar com
espessura o produto final.
O cálculo da espessura da chapa em relação ao
produto deve ser feito antes da confecção da peça e segue
os passos a seguir :

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Profº Carlos Leandro
Li x ei = Lf x ef
VARIÁVEIS DO MATERIAL
Exemplo:

Onde:
Li = Comprimento inicial da chapa
ei = Espessura inicial da chapa
Lf = Comprimento final da chapa
ef = Espessura final da chapa

Através desta fórmula pode-se determinar:

- A espessura resultante do produto final


- A espessura desejada do produto
- A espessura inicial da chapa

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Profº Carlos Leandro
VARIÁVEIS DO MATERIAL
Exemplo:

Fazendo-se um corte longitudinal do produto, tem-se:

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Profº Carlos Leandro
VARIÁVEIS DO MATERIAL
Exemplo:

Fazendo-se um corte transversal do produto, tem-se:

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VARIÁVEIS DO MATERIAL
Exemplo:

Supondo-se que a “ ei ” = 5 mm, qual a “ ef ”do produto?


290--------100%
515---------X%
X = 177%

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Profº Carlos Leandro
EXERCÍCIOS
CÁLCULO
ESTIRAMENTO
3 aulas

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Profº Carlos Leandro
TERMOFORMAGEM

AULA 5
Correção Exercícios Estiramento
2 Aulas

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Profº Carlos Leandro
ROTOMOLDAGEM

AULA 5
2 Aulas

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Profº Carlos Leandro
ROTOMOLDAGEM
A moldagem Rotacional, também conhecida como
fundição rotacional ou Rotomoldagem é um processo de
transformação de materiais poliméricos, utilizado para a
produção de peças ocas ou abertas.

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Profº Carlos Leandro
ROTOMOLDAGEM

O processo de rotomoldagem divide-se em quatro etapas:

 Carregamento;
 Aquecimento;
 Resfriamento;
 Desmoldagem.

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Profº Carlos Leandro
ROTOMOLDAGEM
CARREGAMENTO

Consiste na alimentação do molde com uma quantidade


de material pré-determinada. O material pode estar na forma
pastosa, como PVC, ou na forma de pó, como polietileno,
polipropileno e nylon. Após a alimentação, o molde é fechado
com auxílio de grampos ou parafusos, e segue para a próxima
etapa, o aquecimento.

97
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ROTOMOLDAGEM
AQUECIMENTO
Após o carregamento e o fechamento do molde, o mesmo é
conduzido para um forno onde inicia um movimento de rotação
biaxial.
Quando a temperatura no interior do molde alcança a
temperatura de amolecimento do polímero, o mesmo começará a
aderir à superfície do molde.
Com continuidade do aquecimento
o material começará a fundir e o ar
que estava junto com as partículas de
pó é retido, formando-se bolhas.

Aquecimento feito
por gás natural na
maioria das vezes 98
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ROTOMOLDAGEM
AQUECIMENTO

Estas bolhas, se permanecerem na peça, resultam em perdas


nas propriedades mecânicas ( impacto).
Portanto, para a eliminação destas bolhas é necessária a
continuidade do aquecimento após a fusão do material.
No excesso de aquecimento adicional prolongado, a peça
resultante não apresentará bolha, porém exibirá degradação
termo-oxidativa em sua superfície interna.
Esta condição de moldagem é determinada, na prática, por
tentativa e erro.

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ROTOMOLDAGEM

RESFRIAMENTO
O molde ainda em movimento rotacional é conduzido para fora
do forno até uma estação de resfriamento. O resfriamento do
molde pode ocorrer por ar ambiente, jato de ar, “spray”.

100
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ROTOMOLDAGEM
DESMOLDAGEM
Após o molde e a peça serem resfriados, o movimento de
rotação biaxial é cessado, e o molde é conduzido para uma
estação de desmoldagem. A abertura do molde e a extração da
peça são feitas manualmente.

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ROTOMOLDAGEM

MOLDE

O material mais freqüentemente utilizado na confecção dos moldes é o


alumínio.

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ROTOMOLDAGEM
MATERIAIS

A maioria das resinas plásticas utilizadas em rotomoldagem é


na forma de pó com partículas de 35 mesh de tamanho. Outra
forma possível são resinas líquidas e na forma de pellets. Cerca
de 85% das aplicações utiliza PEBD, PEBDL, PEAD, PEMD e
EVA e adesivos de PE também podem ser utilizados em
aplicações especiais, assim como PVC, PC, PA e PP.

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ROTOMOLDAGEM
PRODUTOS
Tanques de combustíveis, capas protetoras, reservatórios,
paralamas, caixas de processo, coletores, consoles, dutos e
tubos de ar, filtros de piscina, gabinetes, sementeiras, silos,
sinalizadores de piso, meios de movimentação, páletes
especiais, brinquedos, peças naúticas, bustos, manequins,
vasos e peças ornamentais etc...

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ROTOMOLDAGEM
PRODUTOS

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ROTOMOLDAGEM
PRODUTOS

106
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ROTOMOLDAGEM
MÁQUINAS

107
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ROTOMOLDAGEM
Tipos de máquinas
Modelo Shutte

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ROTOMOLDAGEM
Tipos de máquinas
Modelo Shutte

A máquina modelo shuttle funciona com duas estações e dois carros


com braços retos (braço planetário).
Composta por duas estações de resfriamento, oferece uma relação
especial de produtividade/ economia além de facilitar a troca de moldes
e de ter uma opção de trabalho com 2 estações.
É indicado para diferentes formatos ao mesmo tempo, produzindo
tempos e regulagens diferentes em cada estação.

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ROTOMOLDAGEM
Tipos de máquinas
Modelo Turrel (carrossel)

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ROTOMOLDAGEM
Tipos de máquinas
Modelo Turrel (carrossel)

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ROTOMOLDAGEM
Tipos de máquinas
Modelo Turrel (carrossel)

A máquina modelo carrossel é assim denominada por conter um eixo


central, através do qual movimenta 3 a 5 unidades independentes, que
se movem e se estendem por várias etapas do processo de produção.
Ideal para uma produção sequencial de peças em grandes
quantidades, com até 20% de ganho em relação a outras máquinas.

Máquinas com 5 estações independentes onde tem como etapas:


 Forno (aquecimento), Pré-resfriamento, Resfriamento,
Carga/descarga, Stand-by (Em espera para entrar no forno).

Máquinas com 3 estações independentes onde tem como etapas:


 Carga/descarga, Forno (aquecimento), Resfriamento.
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ROTOMOLDAGEM
Tipos de máquinas
Modelo Rock and Roll

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ROTOMOLDAGEM
Tipos de máquinas
Modelo Rock and Roll

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ROTOMOLDAGEM
Tipos de máquinas
Modelo Rock and roll

Neste tipo de máquina os moldes passam por um movimento de


rotação de 360º em torno de um eixo e um movimento de balanço em
torno em torno de um eixo perpendicular. O molde fica dentro de um
forno que acompanha este movimento.

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ROTOMOLDAGEM
Tipos de máquinas
Modelo de chama aberta (open flame)

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Tipos de máquinas
Modelo de chama aberta (open flame)

São indicados especialmente para uma produção de peças cilíndricas,


onde as distâncias entre os queimadores d a matriz podem ser maiores
e mais constantes, o que proporciona economia e viabilidade em termos
de consumo de gás.

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