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TERÇA-FEIRA, 10 DE AGOSTO DE 2021

RELATÓRIO MACRO BRASIL


O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) reiterou na ata da última reunião

desta terça-feira (10) que os indicadores recentes continuam mostrando evolução positiva

da atividade doméstica. A agência destacou mais uma vez que haverá uma forte

recuperação no segundo semestre do ano, pois o impacto da vacinação contra o covid-19 é

mais abrangente.

O BC também destacou que a ociosidade “geral” da economia evolui rapidamente para o

patamar do final de 2019. Por outro lado, o Copom reiterou que a pandemia continua

afetando de forma heterogênea os setores econômicos. O impacto dessas desigualdades,

especialmente no mercado de trabalho, terá impacto na dinâmica da inflação recente e

futura.

Conforme amplamente esperado pelo mercado, o Comitê de Política Monetária (Copom) do

Banco Central elevou a taxa Selic nesta quarta-feira (4) em 1 ponto percentual, para 5,25%

ao ano.

“O Comitê notou que a mediana das projeções de crescimento, segundo a pesquisa Focus,

está sensivelmente mais otimista do que as do seu cenário básico e ponderou se as

dificuldades relacionadas à dessazonalização das séries devido ao choque da pandemia

explicariam essa divergência”, destacou o colegiado.

A ata da reunião também afirmou que os riscos fiscais continuam exercendo pressão de alta

sobre a inflação, o que tem levado o conselho de administração a adotar uma postura mais

restritiva, ou seja, por meio de sucessivas altas de juros para elevar os juros acima do

considerado neutro.

O documento revela que o Copom considerou diferentes trajetórias de aperto da política

monetária. O colegiado observou então que, caso não haja mudanças nos condicionantes
de inflação, serão mesmo necessárias “elevações de juros subsequentes, sem interrupção,

até patamar acima do neutro para que se obtenha projeções em torno das metas de inflação

no horizonte relevante”. “Sendo assim, tornou-se apropriado um ciclo de elevação da taxa

de juros para patamar consistente com política monetária contracionista”

Fonte: G1 Economia

Inflação fica em 0,96% em julho e atinge 8,99% em 12 meses. É a maior variação para um

mês de julho desde 2002, quando o índice foi de 1,19%. Custo da energia elétrica aumentou

7,88% e foi item que mais impactou na inflação do mês.

Fonte: G1 Economia
Desde março, o indicador do acumulado em 12 meses tem ficado cada vez mais acima do

teto da meta estabelecida pelo governo para a inflação deste ano, que é de 5,25%.

A alta da energia elétrica na categoria de habitação é explicada, sobretudo, pela entrada em

vigor da bandeira tarifária de vermelha patamar 2, que passou a cobrar R$ 9,49 a cada

100kWh consumidos, após reajuste de 52%.

Fonte: IBGE

O IBGE destacou também que ocorreram reajustes tarifários acima do esperado em grandes

capitais, como por exemplo de 11,38% em São Paulo (12,45%), a partir de 4 de julho, de

8,97% em Curitiba (11,34%), a partir de 24 de junho, e de 9,08% em uma das concessionárias

de Porto Alegre (8,02%), a partir de 19 de junho.

A pesquisa mostra ainda que todas as áreas apresentaram inflação em julho. O maior índice

foi registrado na região metropolitana de Curitiba (1,60%), influenciado pelas altas nos

preços das passagens aéreas (39,92%) e da energia elétrica (11,34%). Já o menor resultado

ocorreu em Aracaju (0,53%), por conta da queda nos preços do seguro voluntário de veículo

(-11,37%) e dos planos de saúde (-1,47%).


Fonte: IBGE

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