PROFESSOR: DR. PE. AQUINO JUNIOR ALUNO: THIAGO CORJESU DE OLIVEIRA SANTOS 3ª ANO MANHÃ AVALIAÇÃO PARCIAL II
De acordo com o filosofo alemão Ludwig A. Feuerbach, que ficou conhecido
por um conceito onde afirmava que o homem em sua mais pura essência, se entende e compreende que tudo aquilo que existe é produto do homem e da razão, definindo assim como Ateísmo Antropológico. Os aspectos na qual são indicados por Feuerbach, irá mostrar a própria gênese da religião, a fim de desmascara-la como inimiga do humano, desta forma, ele evoca que essa alienação consiste na criação de deus por parte do homem. Portanto, a essência do homem, segundo o próprio filosofo, é infinita, o que revela em suas forças essenciais, sendo destacadas a razão, vontade e o amor. Diante disso, o filósofo destaca, que a destruição da religião significa para o homem a reconquista de sua essência perdida e, nesse sentido, o ateísmo emerge como o postulado, que vai tornar possível uma construção futura da humanidade, que seja digna do próprio homem. A verdadeira realização do homem encontra no ateísmo sua mediação necessária. A negação se faz em virtude de afirmação do humano do homem. A questão do ser ou não ser do homem.
“A ideia da essência infinita faz, justamente, a ligação entre a essência
do homem e a essência da religião, pois a religião é precisamente a consequência do infinito. Ora se assim é então a religião, em sua ultima analise é a própria consciência que o homem tem de si mesmo, enquanto essência infinita.” (OLIVEIRA, 1984, p. 18-19).
A religião consiste em um processo de esvaziamento do homem, uma vez que, a
única verdadeira grandeza humana, consiste em sua infinitude, e assim é projetada num ser distinto do homem. Tal ser se revela, desta forma, como destruidor da dignidade humana, denominada de Deus. O homem, imagina a si próprio, só que de uma maneira alienada, pois a ideia de infinito é proprio da humanidade do homem. Ele afirma, que Deus, é o próprio ser humano de forma alienada em si próprio e termina concluindo que a essência de Deus é a autoconsciência do homem. “A tarefa da filosofia consiste então em dar ao homem consciência de si, em descobrir, que toda a teologia é uma antropologia inconsciente de si. Trata-se de reduzir a essência sobre-humana e racional de Deus, fruto de projeção, à essência natural e imanente do homem. O resultado deste processo de desalienação é que o homem se torne o único Deus para o homem”. (OLIVEIRA, 1984, p. 20).
No entanto, o filosofo continua afirmando que, para que o homem redescubra a
sua dignidade, é necessário a destruição da criação de Deus por parte do homem. Assim a destruição da religião tem significado para o homem, como a reconquista da sua essência que foi perdida, neste sentindo, acaba dando lugar ao ateísmo. Feuerbach, levanta uma questão onde Deus não é uma questão simplesmente acadêmica, mas indica o que Deus significa para o homem, pois põe-se de uma maneira radical, o problema de sua auto compreensão. CRÍTICA AO PENSAMENTO DE L. A. FEUERBACH Portanto, o argumento de Feuerbach, tem um questionamento que é do homem dentro da sua liberdade e atos, que nas suas ações tem consigo, a auto realização de suas vontades. Sendo assim, se pode destacar a forma do indivíduo se tornaria livre ou é livre dentro de um contexto religioso e social. A contextualidade é de que a religião prende o homem, assim tais consequências desses atos trazem alienações, que foram expostas pelo filosofo, dado a partir de uma fé na qual é guiada em um caminho sentimental, acarretando uma frustração de o homem não poder ser Deus. Tendo em vista que, o homem busca sua auto realização, pois é um filho, uma criatura, e não um Deus. Assim, ele encontra essa realização pela sua fé, que o torna feliz, que o faz reencontrar com sua essência. A frustração, diz Feuerbach, que o homem não podendo ser como Deus, acaba-o criando, portanto, notamos que Deus atua em toda a história, logo o homem não teria como criar Deus, e sim, todo homem necessita de Deus. Desta maneira, devemos observar o exemplo da vida dos Beatos e Santos, que preenchiam suas dores, alegrias e sofrimento junto a Deus. Pode-se Concluir, no entanto, que o homem busca viver a fé, através da ética, pela felicidade na qual ela promete, portanto o homem se torna, uma pessoa mais realizada, tornando a sua fé cada vez mais madura, mais firme, assim reflete uma situação feliz na qual a criatura se reencontra com sua essência. REFERÊNCIAS
OLIVEIRA, Manfredo Araújo de. Filosofia Transcendental e Religião: ensaio
sobre a filosofia em Karl Rahner. São Paulo: Loyola, 1984.