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1ª Guerra

Mundial

História
EUROPA NO SÉCULO XIX

Columbia Pictures/Everett Collection/Keystone Brasil


Nacionalismo – nação é formada por uma
comunidade de pessoas unidas por vínculos
étnicos, linguísticos e históricos; nacionalismo
expressa esses ideais, assim como o da
independência nacional e o da
autodeterminação.
Liberalismo – governo constitucional com a
divisão dos poderes do Estado (Legislativo,
Executivo e Judiciário); Estado deveria servir
ao cidadão; liberalismo econômico defendia
propriedade privada, livre-comércio,
intervenção estatal mínima na economia
EUROPA NO SÉCULO XIX

The Bridgeman Art Library/Keystone Brasil


Socialismo – críticas a exploração do trabalhador
e injustiças da sociedade capitalista; diversas
correntes: Saint-Simon (extinção das diferenças
de classe), Robert Owen (organização de
comunidades cooperativas) e Marxismo
(dialética, modo de produção, luta de classes)
Anarquismo – ausência de governo ou
autoridade; principais pensadores: Proudhon
(abolir propriedade privada, liberdade e
igualdade para todos, sem a existência do
Estado) e Bakunin (abolir a propriedade privada e
vida comunitária autossuficiente)
IMPERIALISMO NA ÁFRICA E NA ÁSIA

CAPITALISMO FINANCEIRO E MONOPOLISTA


• Segunda metade do século XIX: crescimento do comércio
mundial e acúmulo de capitais entre empresários de grandes

The Brıdgeman Art Lıbrary/Keystone Brasıl E. Coleção Partıcular.


potências
• Livre concorrência: grandes empresas possuíam mais
recursos para oferecer produtos com menor preço;
monopólios econômicos
• Monopólios: cartel (união de grandes empresas que
estabelecem um acordo entre si para controlar a produção,
os preços ou o mercado), holding (empresa detém o controle
acionário de outras empresas) e truste
(fusão de diversas empresas do mesmo ramo)
• Capitalismo monopolista: fusão do capital bancário com o
capital industrial; aumento da produção industrial; ampliação
dos mercados consumidores; acúmulo de capitais
IMPERIALISMO NA ÁFRICA E NA ÁSIA

NEOCOLONIALISMO

COLONIALISMO E NEOCOLONIALISMO: SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS s

Colonialismo europeu do século XVI Neocolonialismo do século XIX

Principal área de dominação América África, Ásia e Oceania

Fase do capitalismo Capitalismo mercantilista (comercial) Capitalismo financeiro, monopolista (industrial)

Instabilidade entre comercial e Estados Repressão e acordo comercial e financeiro-industrial dos


Estados industriais desenvolvidos com o governo central
Patrocinadores metropolitanos europeus e os revoltosos. Repressão
colocaram fim ao movimento (não punição dos revoltosos;
violenta por parte do governo central acabaram com o incorporação dos soldados ao exército imperial; liberdade aos
movimento escravos que lutaram na Farroupilha)
• Reserva de mercado para a produção industrial
• Garantia de mercado consumidor para a produção
• Garantia de fornecimento de matérias-primas, como carvão,
econômica europeia
Objetivos econômicos ferro, petróleo e metais não ferrosos
• Garantia de exploração de produtos coloniais,
• Controle dos mercados externos para investimento de
como artigos tropicais e metais preciosos
capitais excedentes
Missão civilizadora cristã e disseminação do
Justificativa ideológica Expansão da fé cristã
progresso técnico-científico pelo mundo
IMPERIALISMO NA ÁFRICA E NA ÁSIA

DOMÍNIO DA ÁFRICA E DA ÁSIA

Domínio da África e da Ásia

The Brıdgeman Art Lıbrary/Keystone Brasıl. Coleção Partıcular.


• Partilha da África e Partilha da Ásia

• Principais impérios coloniais: Inglaterra e França

• Resistências e contestações das populações dominadas

• Repressão violenta por parte dos países dominadores


IMPERIALISMO NA ÁFRICA E NA ÁSIA

DOMÍNIO DA ÁFRICA

Sidnei Moura
• Segunda metade do século XIX / primeiras décadas
do século XX

• Conferência de Berlim (1884-85): EUA, Rússia e 14


países europeus se reuniram para definir os critérios
de ocupação dos territórios ainda não dominados

Fonte: DUBY, Georges. Atlas historique


mondial. Paris: Larousse, 2006. p. 219.
IMPERIALISMO NA ÁFRICA E NA ÁSIA

DOMÍNIO DA ÁSIA

• China e Japão ofereceram

Sidnei Moura
resistência
• 1867: modernização
japonesa, transformando
Japão em potência
imperialista na região

Fonte: ALBUQUERQUE, Manoel Maurício de et


al. Atlas histórico escolar. 8. ed. Rio de Janeiro:
MEC/Fename, 1986. p. 138-139.
IMPERIALISMO NA ÁFRICA E NA ÁSIA

IMPÉRIOS NEOCOLONIAIS

Império neocolonial francês – segundo no mundo em extensão; conquistas coloniais começaram no governo de Luís
Filipe (1830-48); domínios na África: Argélia, Senegal, Guiné, Costa do Marfim, Marrocos; domínios na Ásia:
Indochina, Camboja e Laos

Império neocolonial inglês – maior no mundo em extensão; conquistas coloniais começaram no governo da rainha
Vitória (1837-1901); domínio de 1/5 do planeta: Canadá, Austrália, Ásia, África; domínios na África: África do Sul,
Rodésia, Nigéria, Tanganica, Quênia, Uganda, Sudão e influência no Egito; resistências na África: Guerra dos Bôeres;
domínios na Ásia: Índia e influência na China; resistências na Ásia: Revolta dos Cipaios e Guerra do Ópio
UM MUNDO EM GUERRA (1914-18)

A POLÍTICA DE ALIANÇAS

Rivalidades europeias:

Banco de imagens/Arquivo da editora


• hegemonia inglesa na dominação das
colônias e disputas para redivisão colonial na
África e na Ásia; rivalidades nacionalistas
(derrota francesa na Guerra Franco-Prussiana)

Formação da Tríplice Aliança (Alemanha, Itália


e Império Austro-Húngaro) e Tríplice Entente
(Inglaterra, França e Rússia)

A expansão territorial alemã colocou em xeque os domínios herdados no século XIX –


daí as crescentes tensões entre as potências que rivalizaram na Primeira Guerra
Mundial. Adaptado de: CAMERA, Augusto; FABIETTI, Renato. Elementi di storia XX
secolo. Bologna: Zanichelli, 1999. v. 3, p. 1169.
CAPÍTULO 1 – PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

CONTEXTO

Disputas imperialistas: disputa por mercado


consumidor e territórios na África e na Ásia

Sidnei Moura
Movimentos nacionalistas: pan-eslavismo,
pangermanismo e revanchismo francês

Paz armada: risco de guerra, leva potências europeias a


iniciarem corrida armamentista para fortalecer seus
exércitos

Tratados entre as potências: Tríplice Aliança (Alemanha,


Áustria-Hungria e Itália) e Tríplice Entente (Inglaterra,
França e Rússia Fonte: Atlas da história do mundo. São Paulo: Folha de
S.Paulo/Times Books, 1995. p. 248.
CAPÍTULO 1 – UM MUNDO EM GUERRA (1914-18)

QUESTÃO BALCÂNICA

Time Life Pictures/GettyImages


Pan-eslavismo:

• Rússia defendia a união dos povos eslavos;


rivalidade com interesses do Império Austro-
Húngaro

Grande Sérvia:

• interesse pela região da Bósnia, anexada pela


Império Austro-Húngaro

O arquiduque Francisco Ferdinando e sua esposa Sophie, em Saravejo, momentos


antes de serem assassinados.
PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

A GRANDE GUERRA

Guerra, Londres, Inglaterra


Paul Nash/WM/Getty Images/Museu Imperial da
Estopim: assassinato do príncipe Ferdinando, da Áustria-Hungria, na
Bósnia, por grupo nacionalista sérvio

Características: conquista do apoio da população por meio do discurso


nacionalista; novos armamentos: metralhadora, tanque, projéteis
explosivos e aviões; armas químicas e trincheiras

1ª fase (1914-15): ataques alemão e francês; não houve conquistas


significativas; Itália passou para a Entente

2ª fase (1915-17): guerra de trincheiras

3ª fase (1917-18): 1917: saída da Rússia e entrada dos EUA; 1918:


epidemia de gripe espanhola Primavera nas trincheiras, obra criada por
Ridge Wood em 1917. Nela, estão
representados três soldados britânicos.
Enquanto dois deles descansam, um terceiro
permanece vigiando o local.
UM MUNDO EM GUERRA (1914-18)

DESENVOLVIMENTO DO CONFLITO

1914: guerra de movimento

1915-18: guerra de trincheira

Desenvolvimento tanques, submarinos, aviação, aumento de poder de destruição dos


bélico: artefatos bélicos, armas químicas
Adesão a Tríplice Japão, Itália, Romênia e Grécia
Entente:

Adesão a Tríplice Império Otomano e Bulgária


Aliança:
CAPÍTULO 1 – PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

O FIM DA GUERRA

Número elevado de mortos e mutilados

Roger Viollet/Getty Images


Escassez de alimentos e inflação

Apoio norte-americano para Entente


desequilibrou o conflito

Ingresso das mulheres no mercado de


trabalho; luta pelo direito ao voto
Mulheres trabalhando com marcenaria na França, em 1914, durante a
1918: Alemanha assinou armistício Primeira Guerra Mundial.
UM MUNDO EM GUERRA (1914-18)

DESENVOLVIMENTO DO CONFLITO

1917:
• saída da Rússia (Revolução Russa de 1917); entrada dos EUA na guerra ao lado da Tríplice Entente
desequilibrou o conflito

1918:
• Alemanha assina o armistício; derrota da Alemanha e do Império Austro-Húngaro
Conflito teve longa duração e equilíbrio bélico entre as potências (“paz armada”)

Guerra total:
• exige que todos os habitantes do país se voltem para sustentar as tropas
• Grande número de mortos e mutilados
PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

PÓS-GUERRA

• 10 milhões de mortos e 30 milhões de feridos


• Destruição do território e da economia, principalmente, europeia
• Tratado de Versalhes: punições para Alemanha – restituir regiões da Alsácia e Lorena para França, ceder outras
regiões a países vencedores, entregar navios mercantes, pagar indenizações , reduzir poderio militar de seu
exército
• Alemanha: abdicação do Cáiser e instauração da República de Weimar; sentimento de revanchismo alemão em
relação ao Tratado de Versalhes
• Novo mapa europeu
• Liga das Nações
• Prosperidade econômica e liderança norte-americana
ABALO CAPITALISTA E REGIMES TOTALITÁRIOS

GRANDE DEPRESSÃO (1929) – CRISE INTERNACIONAL DO CAPITALISMO

Nova York, EUA


Margaret Bourke-white /George Eastman House,
Características
• Superprodução econômica nos EUA
• Queda do preço e dos lucros
• Redução da atividade econômica
• Desemprego em massa
• Crash da Bolsa de Nova Iorque: queda no
preço das ações
• Empresas e bancos faliram
• Diminuição dos investimentos norte-
americanos em outros países e diminuição
das importações norte-americanas Fila de vítimas de enchente esperando por doações de comida e
roupa diante de cartaz com os dizeres, em inglês: “O maior padrão
afetaram outros países capitalistas de vida do mundo. Não há nada igual ao estilo de vida americano”.
Fotografia da década de 1920.
ABALO CAPITALISTA E REGIMES TOTALITÁRIOS

GRANDE DEPRESSÃO

Conjunto de medidas socioeconômicas inspiradas em Keynes / rompimento com liberalismo


New econômico clássico
Governo Roosevelt (1933-45)
Deal Governo controlava preços;
(Novo
Concessão de empréstimos para fazendeiros arruinados;
Acordo)
Realização de obras públicas;

Salário-desemprego e outros benefícios sociais;

Limitação da produção às exigências do mercado;

Fixação de salários mínimos e jornada de trabalho

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