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À noite
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À noite

A França Sombria no século 13

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Uma publicação da ARkhane Asylum Publishing

Ilustrações interiores: Gabriel Bulik, David Demaret, Qistina
Khalidah, Édouard Noisette, Agathe Pitié
Layout: Stephanie Lairet
Agradecimentos: Arthur Frankfurt por seu admirável trabalho e sua
abnegação durante esses poucos anos juntos.

Agradecimentos especiais: Jérôme Bourgeois, Jérémy Bourreau,

Mathieu Bucher, Julien Drouet, David Dubief, Patrice Ducrocq, George
French, Jean-Michel Guigon, Guirec Gicquel, Pierre Lanrezac, Louis
Le Goff, Pierre Macaire, Mickaël Lê, Vincent Mora e Thomas
Planquette . Obrigado por compartilhar um pouco de sua paixão e seus
mundos.
Diretor de publicação: Mathieu Saintout conosco.
Secretaria editorial: Fabien Marteau
Versão em inglês © Arkhane Asylum Publishing 2019. Todos os direitos reservados.
Supervisor de alcance: Robin Schulz
Licenciado pela Onyx Path Publishing, Inc. © 2019 White Wolf Publishing AB.
Textos e conceitos originais: White Wolf (incluindo Justin Achilli, Philippe
R. Boulle, Bill Bridges, Richard E. Dansky, Aaron Dembski-Bowden,
Robert Hatch, Myranda Kalis, Ellen Porter Kiley, Jason Langlois, Robin
D. Laws, Matthew McFarland , Sarah Roark e Lisa J. Steele)
Viva rápido
Textos adicionais: Arkhane Asylum Publishing jogue duro
Página de texto 249: Lachesis
Ilustração da capa: Marc Simonetti
WWW.ARKHANE-ASYLUM.fr

© 2019 White Wolf Publishing AB. Todos os direitos reservados. Qualquer reprodução, mesmo parcial, é
estritamente proibida sem autorização prévia por escrito, com exceção de excertos utilizados para fins
informativos, autorizados apenas para uso privado. White Wolf, Vampire, Dark World, Vampire: The
Masquerade, Vampire: The Dark Ages, Werewolf: The Apocalypse, Mage: The Ascension, Wraith: The Void,
Changeling: The Dream e o Storyteller System são marcas registradas da White Wolf Publishing AB . Todos os direitos reservad
Todos os personagens, nomes, lugares e textos neste livro são marcas registradas da White Wolf Publishing
AB.

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Conteúdo
Introdução O que 7 Um tempo de paz 25 Baiona 43
há neste livro? 7 Situação interna do país 25 Bordéus 43
Mensagem informativa 7 A corte real 25 Dax 44
A Grande Corte e as Limoges 44
Capítulo I: Cortes do Amor 25 Paulo 44
Uma breve história da A Grande Corte 25 Perigueux 45
França 9 As lições do amor 27 intrigas da Aquitânia 45
antes da história 9 Os Cainitas e as Cruzadas Auvergne 47
A era dos metais 10 Albigenses 28 Clairmont e Montferrand 48
O Último Rei 10 A guerra dos príncipes 30 O Santuário de Lugos 48
A Era dos Problemas 11 A era das catedrais 30 intrigas de Auvergne 48
Rumo a um novo império 12 Catedrais medievais 31 Blois 49
A queda do Império Carolíngio 12 O advento das universidades 31 Blois 50
O declínio do poder da Igreja 13 Chartres 50
sagrado Império Romano Capítulo II: Chateaudun 51
germânico 15 Os domínios da Blois intrigas 52
O renascimento capetiano 15 França 35 Bretanha 53
Os principais desmatamentos 16 Anjou 35 fraude 54
William, o conquistador 16 Raiva 36 Nantes 55
Retorno dos Reis 17 Le Mans 37 Quimper 55
A reconquista 17 Torres 38 rena 56
A heresia cátara 18 ladrões do inferno 39 Saint Brieuc 56
Mate todos, intrigas angevinas 40 São Malo 56
Deus reconhecerá seus próprios 19 Aquitânia/Guinena 41 Saint-Pol-de-Leon 56
Norte e Sul A 22 Os feudos da Aquitânia 42 Treguier 57
cidade cujo rei é uma criança Anno 24 Age 42 Válvulas 57
Domini 1242 Um rei sagrado? 24 Angoulême 42 intrigas bretãs 58
24 Auch 43 Borgonha 61

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outono 61 floresta de cerveja 99 Intrigas de Toulouse 139

Auxerre 62 Intrigas de Ile-de-France 99
Chalon 63 Lorena e Alsácia 101 Capítulo III:
Dijon 64 Metz 102 Religião, misticismo e
Construtor 64 Toul 102 feitiçaria 145
Nunca 64 Verdun 103 As Cruzadas Albigenses 145
Borgonha 65 Estrasburgo 103 A Heresia Cátara 146

Besançon 65 Floresta Negra 104 Os sinais de heresia 148

intrigas da Borgonha 66 Lorena e intrigas da Alsácia 104 Endura 148
champanhe 68 Normandia 107 consolação 148
Feiras de champanhe 69 Avranches 107 Pregadores não católicos 148
The SeeLoups 69 Bayeux 108 A Heresia Cainita 149
Chalons 70 Caen 109 O Euagetaematikon 149
Meaux 70 Evreux 110 O fim da Cúria Escarlate 149
Províncias 71 Monte Saint Michel 110 A inquisição 149
Reims 71 Rouen 111 A Excomunhão Cainita 152
Troyes 72 O Tesouro Cainita de Rouen 112 A (difícil) vida monástica dos
intrigas de champanhe 73 intrigas normandas 113 Cainitas 152
Delfina 75 Poitou 116 Alquimia e Cainitas 153
Grenoble 76 La Rochelle 116 Bruxaria e superstições 154
Lyon 76 Poitiers 117 A noite 155
Viena 76 Santos 118 Lepra 156
As intrigas do Delfim 76 intrigas de Poitevin 118
Flandres 79 Provença 119 Capítulo IV:
Arras 79 Aix 121 Outros 159
Bruges 81 Arles 122 Lobisomens 159
Gante 81 Avinhão 123 Pré-história 159
Lille 82 Os arrendamentos 123 Antiguidade 159
Ypres 82 Marselha 123 A Alta Idade Média 160
intrigas flamengas 83 Abadia de Saint-Victor 124 A idade média 160
Vermandois 84 A Loja Maçônica de Marselha 124 As Cruzadas Albigenses 160
Amiens 84 agradável 124 O Círculo Vermelho 161
São Quintino 84 Tarascon 125 As tribos da França 161
Reinos Kerberos 85 Toulon 126 Os Agrimensores Silenciosos 161
Intrigas vermandoises Île- 85 Córsega 126 Os Astrólogos 162
de-France, Orléanais e intrigas provençais 126 As presas de prata 162
Bourges 86 Toulouse 129 Os filhos de Gaia 163
Beauvais 86 Agde 130 O Fianna 163

Bourges 87 Albi 130 Os Filhos de Fenris 164

Orleans 89 Béziers 130 As Fúrias Negras 165
Paris 90 Cahors 131 Os guardiões das cidades 165
A Grande Corte 91 Carcassonne 132 As garras vermelhas 166
A Trimarkisia 91 Fé 133 Roedores ósseos 166
Antrusões 92 Montpellier 133 Os Senhores das Sombras 168
Os seguranças 92 Narbonne 134 Os Dançarinos da Espiral Negra 168
A Corte do Amor em Paris 92 Nîmes 135 Os Sete da Glória do Sol 168
As belas damas impiedosas 93 Rodez 135 A inquisição 169
A fundação tremere em Paris 93 Toulouse 135 Os outros metamorfos 170
O Labirinto Nosferatu 94 O pátio da Cruz Dourada 137 Os abacaxis 170
Heresia e Cainitas 94 Os cavaleiros faydit 138 Os Bastets 170
O santo recluso dos Inocentes 95 Êxodo e retorno dos cainitas 138 Os Coraxes 170
a Universidade 95 A Heresia Cainita 138 Os Gurahls 170
St Denis 96 A Universidade de Toulouse 139 Os homens-rato 170
Senlis 97 Presença assamítica 139 Profecias das Sombras 171
Significado 98 Montségur 139 As dez profecias 171

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Os Magos 172 Eudes de Saint-Gilles, o Saviarre de Auvergne,

A Guerra Massasa e a perda de Mist Corruptor 200 a condessa caída 235
Ridge 173 Foulques de Beaulieu, O caso Carnelevare Moriendi 236
As Seis Grandes Comunidades de príncipe-cardeal de Tours 201

Magos 173 Navarra, Bispo de Paris 202 Apêndice II:

O Ahl-i-Batin 173 Loyola vitoriana 203 Magia, artefatos,
Crenças Antigas 174 Malkaviano 204 Caminhos e linhagens 238
A Ordem de Hermes 175 Albi 204 Os poderes do sangue 238

Filosofia da Ordem de Hermes 176 Pedro, o Imbecil, Novo Caminho Principal da

As doze casas da discípulo dos labirintos 205 Taumaturgia 238
Ordem de Hermes 176 Piotr, o Rus 206 Cammano-deuonertos 238
A casa Ex Miscelânea 176 Nosferatu 207 • Presente de Cernunnos 238

Os Oradores Espirituais 178 Gregor, Líder do Black Pack 207 •• Presente de Teutates 238
Os Valdaermen 178 Mnemach, matriarca ••• Presente de Esus 239
As vozes messiânicas e Nosferatu, "Bruxa de Paris" 208 •••• Presente de Nantosuelta 239
a cabala do pensamento puro 180 Ravnos 209 ••••• Presente de Sucellos 239
Outros 182 Sarmis, o Viajante 209 Novos rituais

As irmãs de Hipólito 182 Salubri 210 da Taumaturgia 239

O Círculo Vermelho 182 Aymeric de Saintonge, Torque de Sucellos 239
A Ordem de Talião 182 conhecido como "o Confessor" 210 Bênção de Belenos 239
Os fantasmas 183 Setita 212 Novo Ritual de Necromancia 239
O Ankou 183 Jean-Baptiste de Montrond, a Invocar Turbilhão 239

Bolsa Noz 183 Serpente de Paris 212 Poder das Disciplinas 240
La Mesnie Hellequin 184 Toureiro 213 Saltatio mortis 240
As fadas 185 Amadeo Di Venice (Armando) 213 Combinações de disciplinas 240
Montes, círculos e ilhas 185 Antoine de Montlhery 214 O olho do julgamento 240
O Tribunal da Maçã Intoxicante 186 Esclarmonde la Noire, estigmas do pecado 240
A Promessa do Poço dos Desejos 186 Rainha de Toulouse 215 Um pensamento para o Overlord 240
Ponte Sombria 186 Estêvão de Poitiers, Rei de Poitou 216 Verdadeira fé misericordiosa 241
A Floresta Perdida 186 Irmão Julien de Lille 217 Relíquias e objetos profanos 241
O lago congelado 186 Guilherme de Loris 218 O Códice Mortis 241
A Cidade Submersa 186 Helena, a Justa, A Corona Ferrata 242
Rainha de Champagne 219 O padrão de Saint-Denis 242
Apêndice I: Isouda de Blaise, Rainha de Anjou 220 O Flagro da Paixão 242
Aliados e "São" Regis, Príncipe de Marselha 222 A pedra rúnica 242
antagonistas 189 Salianna, Rainha de Paris, A Ampola Sagrada 242
Assamita 189 Matriarca Toreador 223 O Uraeus de Osíris 243
Salim Al-Ahzan, Tremere 224 A forja de Ayr l'Enclume 243
Aquele que ouve o grito de sangue 189 Goratrix, regente da Armas 243
Brujah 190 fundação de Paris 224 Armaduras 244
Ayr The Anvil (True Brujah) 190 Thomas de Cherbourg 225 Novos credos de rota
Eudes de Troyes, campeão Viorica, a Feiticeira Escarlate 227 de iluminação 245
Feiras de champanhe 192 Tzimisce 228 Caminho do
Lasanis 193 Jehan du Pleaux, treinador 228 Pecado (Credo de Iadalbaoth) 245
Mathieu, o irmão lutador 194 Zirlány, Sacerdotisa do Dragão Negro 229 Caminho do Céu
Quentin de Senlis 195 Ventrue 230 (Credo do Dualismo) 245
Veronique d'Orléans 197 Ebles, o Cruzado 230 Caminho para o
Capadócio 198 Éon de l'Etoile, Príncipe de Béziers 231 Céu (Credo da Redenção) 246
O Vate 198 François d'Alencourt, Novas linhas 246
gangrel 199 Príncipe de Dauphine 232 Os Filhos de Ennamaru 246
Vorocius, Guardião do Santuário de Geoffrey du Temple, Príncipe Regente Os Mnemaquianos 247
Lugos 199 da Grande Corte de Paris 233 Nova família fantasma:
Lasombra 200 Jean Ploermel 234 Kagaionmos 248

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cussões em grande parte da Europa. O Reino
Os acontecimentos que
assistiram ao se desenrolam
nascimento nadas
de três França têm repercussões
principais ordens
monásticas de clausura (a ordem de Cluny, a ordem dos Cartuxos e
a ordem de Cister), enquanto as ordens mendicantes (dominicanos
e franciscanos) surgiram no início do século XIII, lutando contra a
heresia cátara por um retórica que logo se transforma em fogueiras.
Paris, que mais uma vez se tornou a capital indiscutível do reino
da França com Philippe II Auguste, abriga a maior comenda templária
do país no apropriadamente chamado Tour du Temple.
A primeira cruzada foi lançada pelo Papa Urbano II de Clairmont e
muitos cruzados vieram da França. O reino é o berço das catedrais
góticas e do amor cortês. O comércio europeu está amplamente
centrado nas feiras de Champagne, cuja negação de Provinois
ocorre em toda a Europa.
A capacidade de influenciar a França e seus poderosos é
essencial para os Cainitas na Europa com uma mente política. E
mesmo aqueles que tentam se afastar dele ficam presos em sua
teia, à mercê de predadores insaciáveis. As reconquistas de Filipe II
Augusto nos territórios Plantagenetas restauraram o domínio real a
um esplendor que não conhecia há séculos.
O rei da França é mais uma vez um poderoso monarca, capaz de
sair da sombra de seus vassalos mais poderosos. O jovem e piedoso
Luís IX (aconselhado por sua mãe Blanche de Castille) exerce sua
autoridade com a mesma severidade de seu avô, esmagando as
revoltas de senhores ambiciosos guiados nas sombras por criaturas
imortais de dentes compridos.
Os massacres de Cainitas durante as cruzadas albigenses
representam um aviso muito sério para os Amaldiçoados que se
consideram abrigados, isolados em seus refúgios, protegidos por
seus carniçais e marionetes de carne. A Inquisição cresce a uma
velocidade assustadora e os conventos das ordens mendicantes
investem nas cidades e não no campo, aproximando o perigo.
Muitos Cainitas de outros países viajam para a França por
ocasião de peregrinações, para realizar seus negócios ali e, em
breve, para responder ao chamado para a cruzada lançado por Luís
IX, um soberano influente que se beneficia dos favores da Igreja.
A França tem uma riqueza regional muito grande e mesmo a
matriarca toureira Salianna tem apenas uma visão estreita. As
distâncias são grandes, as viagens longas, e os mensageiros
rapidamente desaparecem ou sucumbem às coisas que assombram
ou vagam pelas florestas e vastos campos. O medo do ano 1000
deu lugar a um tempo mais otimista, mas a escuridão começa a
cobrir com seu véu um reino que em breve sucumbirá a problemas,
pestes e uma guerra secular cuja semente já foi semeada.
Às vezes, a imortalidade parece muito frágil...
O que há neste livro?
O capítulo I oferece uma breve história da França, desde a
Pré-história até o ano de 1242.
O capítulo II descreve os diferentes domínios do reino, bem como
certas regiões ainda não pertencentes à França do século XIII.
O Capítulo III está interessado em religião, misticismo, feitiçaria
e a nascente Inquisição que irá embaralhar as cartas da situação
política Cainita durante os séculos seguintes.
O capítulo IV apresenta a influência de lupins, magos e outras
criaturas sobrenaturais no território.
O Apêndice I reúne alguns dos principais aliados e antagonistas.
O Apêndice II apresenta alguns novos poderes, uma linha de
Nosferatus usando rituais antigos, uma nova linha de fantasmas,
artefatos e novas Trilhas.
mensagem de personagem
informativo
Este de
livro inclui muitosdaelementos
suplementos oficiais
linha Vampire: de of Darkness
Age
nunca tendo tido a honra de uma tradução na língua de
François Villon e tanto material criado por fãs francófonos.
Além disso, conta com ilustrações criadas especificamente
para a ocasião por artistas (Gabriel Bulik, David Demaret,
Qistina Khalidah, Édouard Noisette, Agathe Pitié e Marc
Simonetti) a quem tiramos o chapéu.
Esperamos que você encontre muitas inspirações neste France
by Night, mesmo sabendo que essas poucas páginas não são
suficientes para tratar de um assunto tão vasto.
Gostaríamos, no entanto, de lembrá-lo que este não é de forma
alguma um trabalho histórico e às vezes tomamos algumas
liberdades. Esperamos que você não use isso contra nós.
E é claro que gostaríamos de agradecer. Quer sejam autores,
ilustradores ou leitores; quer você tenha participado da
de arrecadação de campanha
fundos
Vampire: Age of Darkness que levou ao desenvolvimento deste
suplemento, quer você o tenha comprado depois ou apenas
emprestado, todos vocês, de uma forma ou de outra, contribuíram
para esta grande aventura.
Que tal virar a página agora?
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“Para as dezenas cheias de crimes,

De inveja e traição,
De errado e desprezo,
Sem bondade e sem cortesia,
E que entre muitos Barões vemos
No século imperial,
Que eu vejo escomunier
Os que estão mais certos,
Quando o viu fazer uma música. »
— Canção de Thibaud IV, Conde de Champagne (trecho)

antes da história
Por volta de de
depois -40.000, o homo
mais de sapiens
cinquenta (Cro-Magnon)
milênios chegou
de uma lenta à França
progressão
da África. Embora tenha convivido por um tempo com o homem de
Neanderthal que ocupou essas terras por quase 250.000 anos, o
homo sapiens é capaz de se adaptar graças às suas técnicas mais
desenvolvidas, permitindo-lhe criar muitas ferramentas (armas mais
eficazes , ganchos, agulhas de olho e até instrumentos musicais). Na
época, a última glaciação tornou o norte do território, composto em
grande parte por tundra, relativamente hostil à vida humana.
Quando o Neolítico chegou à França (por volta de –5500), o Homo
sapiens começa a se estabelecer, constrói moradias (incluindo casas
sobre palafitas, ou habitações empilhadas, construídas às margens
de lagos), cultiva cereais e leguminosas, cria gado, domestica o
cavalo, erige pedras e constrói os primeiros túmulos e necrópoles (os
famosos túmulos dos quais muitas vezes só restam os dólmens,
originalmente marcando a entrada do túmulo coberto de pedras e
terra, simbolizando assim o mundo subterrâneo).
Foi apenas por volta de -5000 que os primeiros Cainitas se
aventuraram na atual França. Até agora, as baixas temperaturas e as
populações escassas não lhes permitiram sobreviver (com algumas
exceções), ao contrário das terras do norte de
África e Oriente Médio. No entanto, mesmo com temperaturas mais
quentes, apenas Nosferatu e Gangrel ousaram se aventurar nessas
terras ocidentais ainda hostis, sobrevivendo em sua disciplina para
governar e se alimentar de animais. Alguns, principalmente entre os
Nosferatus, criaram cultos reais ao seu redor.
É também durante este período que o Impergium dos lobisomens
atingiu seu clímax. Durante este tempo sombrio, os licantropos
inspiraram terror nos homens e limitaram as atividades e o número
destes últimos, impregnando na memória coletiva o terror do lobo
que ainda transpira através do Delírio afetando os espíritos humanos
confrontados com um lobisomem sob sua forma de combate. Havia
até alguns humanos "despertados" para irem na direção do
Impergium, magos-xamãs empenhados em sacrifícios humanos com
o objetivo de se concederem grandes poderes, ameaçando o
equilíbrio, atraindo asseclas do Verme nessas regiões ainda virgens
de seu toque corruptor.
Claro, uma tribo que se beneficia da ajuda de um poderoso
"espírito protetor" Cainita (a maioria dos quais eram Cainitas de
sangue poderoso) tinha uma clara vantagem em sua luta contra os
Garou ou os magos sanguinários (um vampiro não tem interesse ao
dizimar sua tribo, pelo contrário, eles devem ser fortes, prosperar,
multiplicar). A descoberta de

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metal prateado em torno de -5000 e seu uso atual em torno de Etruscos e cartagineses no século 6 aC. Isso também tem o efeito de
-3000, dá uma vantagem inegável aos humanos que estão facilitar as trocas entre os povos celtas da "Gália" e as grandes
começando a tomar consciência de suas propriedades, mas o civilizações mediterrâneas, promovendo uma excepcional abertura ao
Impergium não termina até por volta de -2000 em uma Europa mundo... e aos Cainitas. Massalia era então um bastião nas mãos dos
ainda selvagem (quando havia cessado quase três milênios antes no Oriente
Brujahs,Médio).
aliado a alguns Toreadors, e as trocas com Cartago foram
importantes, transformando a futura cidade de Marselha em uma cidade
pró-pai, substituta da utopia cartaginesa.
A era dos metais
A Idade do Bronze
a Idade começa
do Ferro navolta
por França
depor voltaDurante
-750. de -2000,este
é seguida pela
período,
as aldeias foram fortificadas e uma classe superior apareceu. O Último Rei
Esses chefes se reservam o direito de possuir seu próprio
túmulo e são enterrados com muitas riquezas. Por um Os "gauleses" são divididos
entre os quais estão osem muitosArvernes
famosos povos (ou civitates) mas também
(Auvergne),
tempo, os ritos funerários evoluem e a cremação se torna comum. os Aedui (Borgonha), futuros aliados de Roma.
O falecido é queimado com seus pertences, suas cinzas Durante o Tène (ou segunda Idade do Ferro), que começou
colocadas em uma urna, ela mesma colocada em um baú e por volta de -450, dois poderosos Cainitas, Antiórix e Ueruic,
enterrada. A razão para uma mudança tão radical nos ritos reinaram sobre boa parte da Gália Celta (correspondente a
funerários é desconhecida, mas o certo é que o enterro sem toda a parte central da atual França). Antiorix e Ueruic (cujos
cremação continua sendo a norma entre os poderosos. Alguns nomes podem ser traduzidos respectivamente como "Último Rei"
argumentam que os Cainitas (então aumentando em número) e "Grande Lutador"), são dois Matusalém rechonchudos de 4ª
não queriam correr o risco de serem descobertos e cremados geração de origens desconhecidas e provavelmente chegaram
se fossem encontrados em torpor (seja diurno, voluntário ou na época da fundação de Massalia. Rapidamente, eles se
forçado); teriam então preservado o rito de sepultamento do estabelecem entre o povo edui, cuja política eles lideram em
corpo em vez de sua cremação, mas isso permanece em grande parte. Antiórix não perdeu tempo em aliar-se a Roma, a
discussão, embora se possa pensar que esses ritos possam quem admirava, mas também ao toreador Methuselah Beshter
ocorrer após o anoitecer, o que credenciaria essa tese. (futuro Miguel de Constantinopla), de quem se tornou amante
Mesmo que surgissem muitos oppida (cidades quando abandonou a Gália aos exércitos romanos, facilitando
fortificadas), a primeira cidade digna desse nome foi inclusive sua invasão. as pessoas locais. Antiórix torna-se
fundada por volta de -600 pelos gregos de Marselha sob o Antonius, o Gália, junta-se a Roma, depois a Constantinopla,
nome de Massalia. Este porto, de inegável posição onde encontrará a morte definitiva em 796. Ueruic, desapontado
estratégica, goza de considerável importância nas trocas comerciais
com aentre gregos,
atitude de Antiorix, vai para a Germânia e assume o nome de Erik Eigerm

O DESAPARECIMENTO DE NEANDERTAL

Se acreditarmos
lobisomens. nas
Delendas
fato,Garou, o homem
ao contrário dedeCro-Magnon,
Neanderthal morreu sob
que foi as quelíceras
capaz do terrível
de evoluir, Ananasi,
adaptar, criaras
e aranhas
inventar, o Neandertal
não parecia capaz de "ascencionar". A Weaver, poderoso espírito da Trindade e criadora dos Ananasi, viu no homo sapiens
uma ferramenta que ela moldou aos poucos ao longo dos tempos, uma obra-prima criada para representá-la e, sobretudo, para servi-la.
A partir de então, a presença dos neandertais tornou-se insuportável para ele e suas fiéis aranhas, portanto, o fizeram desaparecer da superfície da
Terra por volta de -25.000.

AS “DIVINIDADES” NOSFERATUS

Ao criar
deum culto
sua ao redor deles,
"proteção". alguns em
Isolados Nosferatu poderiam
cavernas se alimentar
profundas das tribos locais
consideradas enquanto(mais
sagradas os beneficiavam.
tarde túmulos
criados para
eles), eles se comunicavam através de xamãs ghoul, usando seus poderes de camuflagem para alterar sua
aparência e ocultar seus "santuários", seu poder de mover enormes pedras proibindo o acesso ao seu refúgio e
Animalismo para permitir que sua tribo prospere, primeiro por meio de caçadas sempre bem-sucedidas, depois
facilitando a criação e a domesticação.
Se alguns Gangrel foram capazes de fazer o mesmo, a sedentarização da humanidade levou a melhor sobre os caçadores e
esses Cainitas selvagens, portanto, se afastaram dela. Embora não haja nenhuma fonte ou evidência deste fato, não é impossível
que alguns Tzimisce tenham se aventurado para o oeste; no entanto, permanece improvável que eles tenham apoiado qualquer
comunidade humana, encarnando uma espécie de divindade telúrica reinando sobre uma região e inspirando medo em seus habitantes.

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A GUERRA DA PRATA E DO FERRO

Por volta de -800, uma

Estendendo-se porguerra eclodiu
uma área entre osque
geográfica Garous
incluiCeltas
a atual(principalmente Fianna
Irlanda, Normandia e Uivadores
e Bretanha, Brancos)
este conflito e o povo
deve das
o seu fadas.
nome à
dois metais letais para os licantropos e o "povo da luz".
Este confronto tem sua origem na atitude das fadas, que usaram os Garou durante sua Guerra das Estações, um gesto obviamente
pouco apreciado pelos tremoços. As duas facções, não contentes em matar uma à outra, também ensinaram aos homens as
propriedades ocultas e mortais da prata e do ferro frio contra seus respectivos inimigos. O que era um segredo ainda amplamente
ignorado agora se tornou conhecido por muitos caçadores de criaturas sobrenaturais, o que só aumentou ainda mais as baixas de
ambos os lados.
Eventualmente, o conflito se tornando muito caro em vidas, as fadas recuaram para Arcádia apenas para retornar séculos depois.
mais tarde, muito depois do último Garou com memória daquela guerra ter falecido.

A RODA DE FERRO E PRATA

Diz-se que
ção deesta ordem secreta
lobisomens e fadas,foimas
criada durante
também de avampiros.
Guerra daSePrata
ferroeedo Ferro.
prata Reuniudiretamente
remetem humanos especializados namortais
aos dois metais eliminação
para os
lupinos e os seres das fadas, a roda se refere à representação do Sol, símbolo do deus dos céus e do relâmpago: Taranis.

É possível que esta ordem tenha sobrevivido até agora, de uma forma ou de outra. Talvez ele esteja mesmo na origem da
eficiência dos inquisidores durante as Cruzadas Albigenses, duas décadas antes da criação da Sociedade de Leopoldo em 1231.
Domingo Núñez de Guzmán (futuro São Domingos e fundador da ordem dominicana, intimamente ligado à Inquisição) poderia ter
sido iniciado nos segredos da Roda de Ferro e Prata.

Com a deserção de Antiórix, a Gália entrou em colapso em
apenas sete anos contra as legiões de Júlio César (de -58 a -51
aproximadamente). Deve-se dizer que os exércitos romanos são
apoiados por poderosos Cainitas, principalmente Ventrue, Lasombra
e Malkaviens, mas também por Garou da tribo dos Presas de Prata,
ligados aos patrícios latinos. Os povos gauleses, apoiados por
alguns Cainitas, principalmente Nosferatus e Gangrels, carecem de
coesão e assim selam seu destino. Quanto aos lobisomens, muitos
dos quais pertencem à tribo dos sanguinários Garras Vermelhas,
eles não se importam com o futuro desses patéticos humanos,
abandonando as raras Fúrias Negras (estabelecidas na costa do
Mediterrâneo) que tentam se opor ao 'invasor'. A resistência dos
Lupinos prova ser superior na Gália Armoricana, onde os Fianna e
os Uivadores Brancos vêm ajudar as pessoas locais, algumas das
quais pertencem ao seu Parentesco. Mas o resultado do conflito foi
inevitável e as tribos recuaram para suas terras do norte, além do
mar.
Rapidamente, durante o primeiro século da era galo-romana, a
cultura e a identidade gaulesa foram eliminadas. A virtual ausência
de linguagem escrita não permite que a herança celta sobreviva por
muito tempo diante da vontade de erradicar o novo mestre latino.
Por volta de -10, a primeira universidade galo-romana foi criada em
Augustodunum (agora Autun), entre os Aedui. Fundada pelo
imperador Augusto, a cidade pretende ser um modelo representativo
do poder e da cultura romana. O primeiro príncipe da cidade é
Diviciacos (6ª geração, Malkavian), um druida edui abraçado após
as guerras gaulesas. Apesar de sua pouca idade como Cainita, sua
experiência e conhecimento perfeito dos povos gauleses e romanos
fazem dele o candidato ideal. Muito
Ele rapidamente reformou a sociedade gaulesa, começando com
suas elites e nobreza, alcançando resultados espetaculares em
apenas um século. Mesmo que várias revoltas pontuassem este
período de transformação que viu o aparecimento de “imperadores”
gauleses, a maioria deles marcou sua ligação a Roma e jurou
fidelidade a ela.
A Era dos Problemas
O Império Romano
são tão atingiu
extensos que o seupodem
não apogeu no lidar
mais século I. Suas
com fronteiras
as invasões
dos povos bárbaros que estão afundando cada vez mais no império
e particularmente na Gália. Claro, por trás desses povos se
escondem os clãs Gangrel e Brujah, muito felizes em atacar seus
inimigos, os Ventrue, Malkavianos, Lasombra e Toreadors de Roma.
Mas a presença de Garous entre os alemães corrói a influência dos
Cainitas e não permite que os Brujah realmente tomem o poder.
Alemanos, francos, suevos, alanos, vândalos, visigodos e
borgonheses varreram sucessivamente a Gália. Roma, incapaz de
conter tais invasões, “federa” alguns desses povos germânicos,
concedendo-lhes domínios em troca da proteção de suas fronteiras.
À medida que o império ocidental se desintegrou com a
transferência do poder para Constantinopla (por volta de 330), alguns
dos mais poderosos Matusalém deixaram Roma para se juntar à nova
capital no Oriente (Beshter/Miguel, Antonius, o Draco), enquanto
outros se envolveram com o Império Romano. exércitos em face de
invasões (como Mitra)

11
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ou optar por apoiar alguns desses povos germânicos, optando por
"civilizá-los". É a partir deste momento que a predominância dos
Brujahs e Gangrels começa a murchar em favor dos Ventrue, expulsos
de Roma por uma coalizão de Toreadors, Lasombras e Malkavianos.
Os Brujah estão recuando para o norte, investindo na Escandinávia e
trazendo um pouco de sua “civilização” para uma região fortemente
dominada pelos Gangrel.
Quando Átila e seus hunos devastaram o leste da Gália em 451,
avançando até Orleans, foi uma coalizão liderada por Frank Merovée,
visigodo Teodorico e romano Aécio (apoiado por alanos e borgonheses),
que consegue afastá-los. É óbvio que tal aliança não poderia ter sido
feita sem a intervenção de algum poder político oculto e muitos Cainitas
reconheceram a mão do roliço Matusalém Alexandre, que havia
chegado recentemente às terras da futura França e reuniu os Ventrue
sob o comando seu controle. Na realidade, é provável que os Garou
da tribo Filhos de Fenris, profundamente arraigados entre os povos
germânicos, tenham conseguido se federar momentaneamente para
repelir a invasão, antes de retornarem às suas brigas habituais.
Rumo a um novo império
Segundo
não éos historiadores,
firmemente a existência
atestado de Franc Mérovée
e ele é considerado por alguns
como um rei lendário, junto com o rei Arthur.
No entanto, no antigo Mundo das Trevas, Merovée existe e
também é um mago de grande talento, uma particularidade que
alguns de seus descendentes possuirão. Quando Clóvis (neto
de Mérovée) se casa com Clotilde, princesa católica da
Borgonha, logo se converte à religião do deus único, tornando
o catolicismo a religião oficial dos francos e conferindo grande
poder à irmandade de magos das vozes messiânicas, fortemente
a Igreja de Roma.
Único soberano católico do Ocidente, Clóvis conta com o
pleno apoio da Igreja e estende seu território em detrimento
de pagãos e povos que sustentam a corrente do arianismo,
considerado herético. Sob os merovíngios, os bispos têm
grandes poderes, representando o rei nas cidades e tendo
sua autoridade.
Alexandre Matusalém, que pretendia exercer sua influência
sobre esta nova dinastia, se choca com os Magos das Vozes
Messiânicas e deve retroceder (os merovíngios também atraem
a atenção da seita mais tarde conhecida como "Desconhecido",
que acreditava poder estender o domínio dos francos em toda
a Europa e mesmo além, criando assim um novo Império
Romano). A luta que então começa entre os poderosos Ventrue
e os Magos marcará profundamente a dinastia merovíngia e a
enfraquecerá. Se a situação parece se estabilizar sob Dagoberto
no início do século VII, as décadas seguintes marcam o advento
dos "reis preguiçosos" e o rápido declínio do reino. O poder
então voltou para os prefeitos do palácio, seguindo uma
manobra habilidosa de Alexandre e seus vassalos.
12
Rapidamente, os Ventrue recuperaram o controle e o prefeito
do palácio Carlos (apelidado de "Martel") lançou as bases de
uma nova dinastia que tomou forma com a coroação de seu
filho Pepino, o Breve, em 752, que depôs o último rei preguiçoso
e se tornou o primeiro governante carolíngio. Alexandre
alcançou seu objetivo quando o filho de Pepino, o Breve, Carlos
Magno, foi coroado imperador no ano 800. Se o novo imperador
provou ser um dos servidores mais fiéis da Igreja, essa piedade
permitiu que Alexandre (e Erik Eigermann) negociassem um
golpe decisivo para os clãs Gangrel e Brujah da Germânia
quando Carlos Magno lança uma "croisade" de trinta anos
contra os saxões pagãos. Infelizmente, essa mesma piedade
torna difícil para o imperador ser influenciado pelos colossais
poderes de Alexandre, que só pode manipular a comitiva direta
de Carlos Magno, garantindo-lhe um sucesso tímido. Apesar
disso, este império carolíngio, futuro Sacro Império Romano, é de fato obra do
A queda de
o império carolíngio
Em 843, o Tratado
Carlos Magno de Verdun
entre seusdividiu o imenso
três netos. império
Lotário, de
que assumiu
o título de Imperador do Ocidente, ocupa o território central que
se estende de Roma ao Mar do Norte; Luís II obtém a Germânia
no leste e torna-se rei da França Oriental Ocidental,
Carlos
rei da II,
Francia
oobtendo
Calvo; éos
territórios ocidentais.
Se Carlos II é considerado o soberano mais poderoso dos
irmãos e coroado imperador em Roma pelo Papa João VIII em
875, ele morreu dois anos depois e o papa então escolheu
como protetor (e imperador) Carlos, o Gordo, filho de Luís II,
então rei da Frância Oriental. O novo imperador recebeu a
coroa da Frância Ocidental em 885, reformando assim o império
carolíngio original… por dois anos. Forçado a abdicar em 887,
Carlos, o Gordo, pagou o preço por sua incapacidade de repelir
a ameaça representada pelas invasões normandas e acabar
definitivamente com o império carolíngio.
Os vikings atingiram o oeste da Francia em meados do
século IX, quando as cidades de Rouen, Nantes, Paris e Tours
foram saqueadas e queimadas. Então, os "homens do norte"
atacam o sul da França, saqueando Arles, Valence e Nîmes.
Esses bárbaros pagãos têm como alvo direto a Igreja e seus
representantes (assassinando vários bispos) e são liderados
por senhores da guerra dos clãs Gangrel e Brujah, todos
inimigos ferrenhos do cristianismo, mas também por lobisomens
da tribo Filhos de Fenris. e massacres de saxões.
O exército franco foi incapaz de lutar em igualdade de
condições nesta guerra de assédio que multiplicou os ataques
e Carlos, o Gordo, teve que recorrer ao pagamento de pesados
tributos para acabar com esses ataques. Não foi até 911 que o
rei Carlos III, o Simples, após uma inesperada vitória franca,
assinou um tratado com o rei normando Rollo levando à criação
do Ducado da Normandia.
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CRIAÇÃO DO GRANDE TRIBUNAL

Quando
de por volta dos
alguns de 508 Clóvis estabeleceu
Cainitas a sede do
mais influentes reinoparte
nesta francoda
emEuropa
Paris, Alexandre também
Ocidental, fundou
sobre sua Grande
os quais Cortesupremo.
ele reina lá, cercando-se
No entanto, Paris só será a capital da dinastia esporadicamente, principalmente por causa das divisões do reino
entre os vários herdeiros francos, e será necessário esperar até o início do século X para que a corte real ali fique mais
ou menos menos permanente.

OS SENHORES DO CRISTIANISMO

De Carlos Martel,
Estêvão que pôsos
II, derrotou fimlombardos
às conquistas omíadas
e participou no reino, ada
diretamente Pepino, o Breve,
criação que, a pedido
de um Estado do papa
Pontifício, a dinastia carolíngia
se impôs como braço armado da Igreja.
Seria, pois, no século VIII que os Lasombras romanos começaram a infiltrar-se nas instituições religiosas francas, colidindo
com os Magos das Vozes Messiânicas numa guerra oculta que acabou por se tornar vantajosa para os Cainitas, sobretudo
graças ao seu investimento na face aos desejos expansionistas.Muçulmanos Lasombra e Toreador, e seus aliados Assamitas.

A GUERRA CONTRA OS SAXÕES

Por trás
os do conflito
Presas de entre
Prata,Carlos Magno e os ésaxões
cujo parentesco está na verdade
estabelecido entre os uma guerra entre
carolíngios duas
e seus tribos Garou.
vassalos, Por um
e do outro oslado
Filhos de Fenris,
servindo ao espírito da árvore Irminsul, símbolo da conquista. Esta guerra também coloca os magos das Vozes Messiânicas contra
os magos pagãos que organizam a maioria dos ritos saxões profanos.
Se o início do conflito terminou rapidamente com uma retumbante vitória do futuro imperador Carlos Magno em 772, quando
mandou cortar a representação física de Irminsul (enfraquecendo consideravelmente o espírito que lhe estava ligado), a
conversão do povo saxão ainda exigia três décadas e geralmente é feito à força, punindo com a morte aqueles que recusam o
batismo ou se entregam a antigos ritos proibidos. Mas esta conversão é apenas uma fachada, as velhas crenças permanecem
firmemente implantadas.

Através de Rollo, os Brujah começam a estender sua

influência da Normandia, sem saber que são peões de um
triunvirato barrigudo ansioso para colocar as mãos no
poderoso ducado (cf. O triunvirato barrigudo, página 109)
colocando os zelotes contra a Grande Corte. O príncipe
Alexandre, apático desde a morte de Lorraine, vê sua
influência na dinastia carolíngia definhar. Carlos III é
deposto pelos grandes feudais da França, provavelmente
apoiados pelos zelotes que instalam os robertianos no
trono. Mas a influência dos Brujah declina diante dos
Ventrue do Sacro Império e seu campeão, Otto I, que
acaba de repelir a invasão magiar apoiada pelos Tzimisces
através de sua família de fantasmas dos Vlaszy.
Toreadors e Lasombras da França unem forças para lutar contra a
influência Brujah através do Arcebispo de Reims Adalberon, apoio do
Sacro Império. Após manobras hábeis, Hugues Capeto tomou o trono
dos francos, subjugou os grandes senhores feudais e se opôs aos
otonianos. O breve domínio dos Brujah sobre a monarquia franca
chega ao fim quando a barriguda Corte Normanda subitamente se
ergue, governada com mão de ferro pelo Triunvirato.
O declínio do poder
da igreja
O enfraquecimento
agora chegar ada
umdinastia
acordocarolíngia,
com seus que deve cujo poder continua
vassalos,
a aumentar, leva a um enfraquecimento dos poderes da Igreja que se
vê sujeita aos leigos. Assim, os bispos não são mais todo-poderosos e
dependem dos condes e duques que escolhem os titulares dos
bispados, muitas vezes em favor dos maiores lances. Os representantes
da cristandade estão lentamente afundando na devassidão e corrupção,
permitindo que os Cainitas se infiltrando em suas fileiras ganhem
definitivamente vantagem sobre os magos das Vozes Messiânicas.
Envolvemo-nos descaradamente no tráfico de relíquias (muitas
vezes falsificadas) e recorremos à provação, ou "julgamento de Deus",
generalizado apesar de sua rejeição pela Igreja. Esta crise religiosa
escurece consideravelmente este mundo medieval que começa a
afundar no medo e na superstição, um verdadeiro terreno fértil para os
movimentos heréticos que virão. As peregrinações, principalmente a
de Santiago de Compostela, são extremamente bem sucedidas e
permitem o surgimento de uma nova economia e de uma nova
criminalidade, visando peregrinos mas também

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A ROSA ESCARLATE DE ALEXANDRE

Por volta
Bela,de 900,
filha daomatriarca
príncipe-regente
toureira Alexandre foi tomado dedauma
Salianna. Conscientes paixão que
vantagem devoradora pela magnífica
representaria e inocente
a união do barrigudorecém-nascida
Matusalém comLorraine
um
membro de seu clã, os Toreador organizaram uma reunião em troca de algumas concessões por parte do príncipe. Lorraine tornou-se a
rainha de Alexandre que, apesar de seus melhores esforços, nunca conseguiu obter o carinho de seu companheiro, apenas sua amizade.
Espalharam-se então alguns boatos sobre possíveis infidelidades por parte de Lorraine, mas Alexandre não lhes deu atenção.

Não foi até que ele voltou de uma curta viagem que ele descobriu que sua rainha havia fugido com outro Toreador chamado Tristan.
Louco de raiva, Alexandre os perseguiu nos subúrbios de Paris, destruiu o insolente e levou o culpado ao seu refúgio.

Lorraine morreu lá em uma semana e em lenta agonia, enquanto o Matusalém drenou seu sangue e essência nas pétalas esculpidas
de uma rosa branca virginal, para possuir sua alma por toda a eternidade. Na sétima noite, Alexandre se inclinou para ouvir as últimas
; corpo
palavras de sua rainha adúltera ela só conseguiu pronunciar as palavras "eu te amo"
paraenquanto
tingir as as
pétalas
últimas
da gotas
rosa mística.
de sua vitae
de uma
deixaram
magnífica
seu
vermelho escarlate.
Louco de dor, Alexandre teve que enfrentar um período de demência durante o qual a rosa desapareceu. Ele permaneceu inconsolável
por mais de um século, até a chegada da misteriosa Condessa Saviarre de Auvergne.
O paradeiro da rosa escarlate de Alexandre é desconhecido, mas abundam os rumores sobre os poderes que ela concede a quem a
possui. Diz-se que confere beleza e vida eterna a qualquer mortal que coloque seus lábios em suas pétalas.
A rosa escarlate é assim um dos artefactos associados à obra vermelha da alquimia, a famosa pedra filosofal, fonte de imortalidade, a par
do Santo Graal.
No entanto, também há rumores de que esta rosa poderia beber a alma de qualquer Cainita que entrasse em contato com ela, reduzida
deixando seu corpo em cinzas e aprisionando seu espírito em um pesadelo eterno.

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comerciantes itinerantes (apelidados de "pés empoeirados"). Mas que será chamado de Sacro Império Romano, continuação
eventos como o incêndio da Basílica de Santiago de do Império Carolíngio.
Compostela em 997 pelo senhor da guerra árabe al-Mansour Embora o império fosse muito extenso (incluindo a Frância
e a destruição do Santo Sepulcro em Jerusalém pelo califa média e oriental), o poder do imperador era limitado. Ele não
al-Hakim em 1009, geram uma apreensão reforçada por podia contar com nenhum recurso pessoal, como o rei da
distúrbios climáticos excepcionais, períodos de escassez França e seu domínio real, e sua situação sofria de uma
de alimentos, invasões de gafanhotos, aumento da transmissão de poder eletiva e não hereditária, que conferia
população de lobos e o aparecimento da terrível doença da grande poder aos príncipes eleitores que não deixavam de
queimadura que se diz ser um sinal de possessão ou aumentar constantemente, enfraquecendo continuamente o império.
maldição demoníaca (na verdade, o ergotismo vem de um É muito provável que sem a intervenção do poderoso Ventrue
fungo que se desenvolve no centeio e atinge principalmente Hardestadt, cuja corte itinerante percorre todos os territórios do Sacro
os camponeses comer pão preto; na cidade – e entre os Império, a unidade não poderia ter sido preservada durante todos
esses séculos.
poderosos – é o pão branco, feito de trigo, que é o preferido, poupando-os tanto).
No entanto, nesta escuridão, a luz de Deus ainda brilha sobre
alguns escolhidos, como os beneditinos que fundaram a Abadia de
Cluny em 910, que brilharia na Idade Média intelectual e religiosa.
O renascimento capetiano
Sagrado
Sua em 987, Hugues
posição Capeto
dificilmente tornou-se opois
é invejável, primeiro
ele érei capetiano.
confrontado
O Sacro Império com a ameaça dos otonianos que desejam reformar o império
romano germânico de Carlos Magno, incluindo a Frância Ocidental e os próprios
senhores do reino (fortemente encorajados pelos Ventrue
Hardestadt, um recém-chegado ao tabuleiro de xadrez Cainita).
Por sua coroação
o rei em 962
da Francia pelas mãos
Oriental Otto do Papa João
I torna-se XII,
imperador desta Felizmente, o rei de França podia contar com as posses da
coroa (o domínio real) que lhe garantiam rendimentos
superiores à maioria dos seus vassalos, com a possível
O QUARTO SELO exceção dos duques da Aquitânia e da Normandia.
Poder, passado da Igreja para os leigos e mais principalmente
para os senhores que construíram muitos castelos fortificados de
Esta mento
seita milenar herética
de um clima participou
de terror do estabelecimento
na França por volta do ano
mil. Fundada por devotos Cainitas, visava mergulhar os homens
ESTADO HARDESTADO
no medo do castigo divino, anunciando a iminente vinda do
Apocalipse.
Agrupando principalmente Capadócios, Malkavianos Este "jovem"
Ventrue de 5ª geração,
para possuir abraçado
tal poderem 947, é muitoapesar
e influência,
e Nosferatus, esta seita espalhou a ideia de que o
da potência de seu sangue. Diz-se que seu senhor
Apocalipse era iminente. Esses escatólogos Cainitas às
teria sido destruído, mas certas pistas tendem a provar
vezes usavam seus poderes e conhecimentos para
o contrário. Poderia um poderoso Matusalém puxar as
reforçar certos aspectos deste fim de mundo, em cordas nas sombras?
particular os dos cavaleiros resultantes da abertura dos
É possível que ele seja o filho de Matusalém Erik Eigermann.
primeiros quatro selos: “(…) e foi dado a eles nas quatro
Embora supostamente destruído em 1140, o Matusalém está em
partes da terra o poder de matar com a espada, fome e
torpor sob Cölln-Berlim e pode muito bem influenciar seu bebê
morte, e com os animais da terra. » através de seus consideráveis poderes e da vitae que corre em
O clima de violência que envolve as guerras
suas veias.
particulares entre escudeiros, os bandos de saqueadores
cada vez maiores, a proliferação de lobos e os enxames
de saltos reais, os mal des ardents (que parece OS PRÍNCIPES-REGENTES
consumir suas vítimas vivas nas chamas do Inferno) e
a fome são todos sinais que permitiram que o Quarto
Selo se alimentasse do terror dos mortais por décadas. O título de Príncipe-Regente
porta implica
não só reina sobre suaque o Cainita
cidade, masquetambém
Considerados hereges, os membros da seita foram expulsos sobre todo o território do reino. Assim, Mitra é o
e imolados ao sol pelos Cainitas da Igreja em meados do príncipe-regente de Londres e das possessões
século XI. Alguns, no entanto, teriam conseguido fugir, britânicas como umHardestadt
todo; é o príncipe-regente do Sacro
preparando o retorno do Quarto Selo usando métodos radicais Império Romano (mas ele não está vinculado a nenhuma
e não hesitando em se entregar ao infernalismo e se aliar aos cidade em particular porque sua corte é itinerante, pois seu
Baalis, sucumbindo rapidamente à loucura e à corrupção reino é vasto); Alexandre, depois Geoffrey, são os príncipes-
demoníaca. regentes de Paris e da França.

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no século 10 , não correu bem, pois os senhores se

envolveram em guerras pessoais com seus vizinhos. É neste VAMPIROS DA CIDADE…
quadro que a Igreja estabelece a “paz de Deus”, ameaçando
de excomunhão qualquer senhor que ataque locais de culto,
monges, camponeses (ou seus animais) e outros aldeões inocentes.AntesLevantando-se
reclusos em seus domínios
em seu imensorurais, elesde
rebanho seservos,
alimentam
Aproveitando este novo impulso, a Igreja reformada e as primeiras certos senhores cainitas participaram da ascensão de
heresias, surgidas desses desafios necessários, foram derrubadas fortalezas no século X e no desenvolvimento de cidades adjacentes.
no século XI. O cristianismo começou então seu renascimento Rapidamente, novas cidades começaram a surgir e a
sob a égide do Papa Gregório VII. população afluiu, abandonando o campo. Os Cainitas
Ao mesmo tempo, a situação está melhorando para as integrados a esse novo tecido urbano, portanto, se
pessoas no final do período sombrio em torno do ano mil. A beneficiavam de um grande rebanho à mão, bem como de
demografia explodiu (estima-se que a população europeia uma proteção muito melhor contra os Garou que infestavam
duplicou entre os séculos XI e XII ) e surgiram muitas vilas e as áreas rurais. Esta situação levou a um fortalecimento da
aldeias, beneficiando da presença das fortalezas surgidas no segunda tradição, muitos Cainitas sendo atraídos por esses
século anterior. As igrejas foram novamente construídas, reservatórios de alimentos, muitas vezes abrigados por trás de tranquilizador
tornando-se o centro religioso de cada uma dessas paróquias mães grávidas.
autônomas e dotando-as de um cemitério comum. A
sociedade está mudando, as cidades estão crescendo e as
necessidades alimentares estão aumentando. A melhoria do são lugares perturbadores, cujas sombras dão origem a muitas lendas
clima e o aumento das temperaturas permitem o cultivo de e superstições assustadoras. É claro que, no Dark World medieval,
terras em pousio, secam-se os pântanos e inicia-se a essas fábulas geralmente têm uma origem muito real. Pode-se
desflorestação massiva. Melhorias no arado e no moinho de facilmente imaginar que as hostes sobrenaturais das matas (sejam
água também melhoram a produtividade agrícola. eles Cainitas, Garou ou mesmo de origem fada ou detentoras de uma
No campo artístico, a arquitetura românica desenvolveu-se a antiga magia da terra) não veem tamanha agressão ao seu habitat
partir do início do século XI, ao mesmo tempo que floresciam natural, pelo qual muitos mortais pagaram com a vida deles. É até
igrejas e abadias. Considera-se que foi durante este período que provável que comunidades inteiras tenham sido massacradas após
os Toreadors vieram em grande número para a França, a maioria profanar um poderoso marco dos Garou ou erradicar seus Membros
deles prestando homenagem a Salianna, a autoridade indiscutível Lupinos. Os sanguinários Garras Vermelhas estão entre os lobisomens
Toreador do reino. Não é, portanto, surpreendente ver os mais numerosos nestas terras selvagens e desconsiderando os
conceitos de cavalaria e depois de amor cortês emergirem humanos, é fácil imaginar o espetáculo horrível diante dos olhos dos
sucessivamente desse período (ambos amplamente carregados viajantes que esperam encontrar algum conforto em uma aldeia outrora
por Aliénor d'Aqui taine e pelo trabalho de Chrétien de Troyes na acolhedora, agora repleta de cadáveres desmembrados e apodrecidos,
sociedade mortal do século XII) . . A criação das Cortes do Amor independentemente da idade ou sexo.
Toreador perturbará profundamente o equilíbrio de poder e
permitirá que o clã da Rosa gradualmente ganhe vantagem sobre os Ventrue.
Guilherme o
O alto
Conquistador
desmatamento
Enquanto
tance)ospensam
Toreadors
em(efortalecer
seus aliados
seu Lasombra locaisa realeza
domínio sobre
Entreáreas
os séculos XI e XIII
arborizadas são, mais da metade
demolidas, das superfícies
possibilitando a extensão franca, Alexandre sai de sua letargia, impulsionado por uma
de terras cultiváveis e fornecendo a madeira necessária para nova chegada no espectro
punhopolítico:
de ferroa do
Condessa
poderoso
Saviarre.
VentrueOé
aquecimento e construção após a explosão demográfica. O século particularmente visível durante o reinado do Rei dos Francos,
XII marcou também o surgimento dos castelnaus, salvages e Henrique I. Os Brujahs, cuja influência ainda era grande na
bastides, que tinham por finalidade atrair colonos para desbravar Normandia, suportam o peso disso quando a existência do
e explorar a terra para o seu senhor (ou para a Igreja) em troca barrigudo triunvirato normando é trazida à luz e o duque
de vantagens como a desoneração fiscal. , eles podem estar Roberto, o Magnífico, dá um terrível golpe aos zelotes da
sujeitos a penalidades se não desenvolverem sua comunidade região. Pouco depois, Saviarre tenta controlar o jovem Duque
com rapidez suficiente). Foi também durante este período que a Guilherme II, apoiando-o através do Rei dos Francos em sua
servidão tendeu a desaparecer gradualmente. luta contra os últimos rebeldes normandos sob a influência
Retirar as florestas é civilizar a terra. Os lobos, expulsos de seus final dos Brujahs, contando então voltar sua atenção para o
territórios arborizados, aproximam-se das cidades e são presas dos Triunvirato e sua influência nociva. , reintegrando a Normandia
caçadores de lobos que, desde Carlos Magno, têm a missão de no seio da Grande Corte. Mas Guillaume é ambicioso e, depois
erradicar esses predadores que aterrorizam as populações. Florestas de ter reforçado a sua posição, recusa-se a ceder

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enfrentando o rei Henrique que vê neste jovem duque da Normandia
um adversário político formidável. Saviarre insta o rei a atacar a
Normandia e colocar este "pequeno duque" em seu lugar, apoiado
pelo triunvirato barrigudo cuja corte normanda, finalmente livre da
influência Brujah, se opõe abertamente à Grande Corte, subjugando
os cainitas que gostariam de permanecer neutros. e reinar o terror.
Mas, contra todas as probabilidades, Alexandre parece ter uma
nova paixão pela política humana e vê em Guilherme II um mortal
fascinante que revive sua ambição.
A Condessa Saviarre não tem escolha a não ser recuar, deixando
Guillaume consolidar sua posição em seu domínio. Alexandre é
paciente, sabe que a influência do Triunvirato não vai durar muito e
que sua ambição excessiva será sua ruína...
O poderoso duque da Normandia, Guilherme II, descendente do
rei viking Rollo, possuía uma influência equivalente à dos reis da
França e até potencialmente superior quando, por volta de 1052,
veio em auxílio de seu primo Eduardo, o Confessor, para permitir-
lhe manter seu poder sobre a Inglaterra em troca de sua sucessão.
Mas quando Eduardo morreu em 1066, Haroldo apoderou-se da
coroa, atacando com violência Guilherme, a quem, no entanto,
jurara fidelidade alguns anos antes. Apoiado em particular por seu
sogro, o conde de Flandres, Guillaume montou uma imensa frota
em julho para chegar à costa inglesa.
No entanto, ventos desfavoráveis e condições climáticas
excepcionais o atrasaram por várias semanas, sugerindo a
intervenção de forças das trevas liberando os elementos para
desacelerar os exércitos normandos. A travessia do Canal da
Mancha é feita em um nevoeiro espesso que dificulta a navegação
e surpreende pela rapidez de seu aparecimento. Segundo algumas
crônicas, foi finalmente em 29 de setembro (dia de São Miguel,
padroeiro da Normandia) que ele desembarcou na Inglaterra. Em
14 de outubro, ele enfrentou as tropas de Haroldo, enfraquecidas
após a batalha que se opôs três semanas antes ao rei Haroldo da
Noruega (outro pretendente à coroa inglesa) no outro extremo do
país.
Como um bom estrategista, Guillaume faz uso perfeito de seus
arqueiros e também faz as pessoas acreditarem em uma retirada
de seu exército para dispersar as tropas inimigas e organizar um
contra-ataque. Mas a vitória é selada pela morte de Harold, atingido
por uma flecha no olho no final do dia, um feito quando se sabe que
foi disparado de uma distância prodigiosa com visibilidade reduzida,
por um céu nublado e clima caprichoso.
Os Ventrue do Triunvirato que se opunham à Grande Corte e
pretendiam tomar o poder na Inglaterra manipulando William
(coroado Rei da Inglaterra em 1066), suportaram o impacto do
despertar do ventrue Matusalém Mitra em 1069, que não demorou
a recuperar o controle da corte de Avalon e seus baronatos,
tornando-se o único governante da Inglaterra Cainita quando o rei,
que se tornou Guilherme I da Inglaterra, completou totalmente sua
conquista em 1075.
A Grande Corte toma as posses normandas do Triunvirato e os
confrontos opõem os Ventrue ingleses e franceses, enfraquecendo
a posição do clã dos Reis na região, supostamente nas mãos da
corte de Avalon.
Retorno dos Reis
A partir do início do séculoLuís
consideravelmente. XII VI,
, a realeza
o Gordo,francesa se fortaleceu
trouxe mudanças
importantes, submetendo seus senhores e melhorando a
administração do reino, criando o cargo de reitores, que
administravam seu domínio em seu nome. Ele também se beneficiou
do conselho do abade de Saint-Denis, Suger, considerado um dos
homens mais brilhantes de seu tempo.
Se Luís VI perdeu (em 1119) uma importante batalha contra o
duque da Normandia e rei da Inglaterra, Henrique I Beauclerc, ele
fez uma demonstração de força contra o imperador romano Henrique
V que empurrou para Reims (1124). À frente da hoste (que reúne
pela primeira vez na história todos os vassalos do rei da França),
Luís VI impressiona o imperador que ordena uma retirada sem luta.
É claro que alguns atribuem esse sucesso ao fato de o rei erguer o
estandarte de Saint-Denis, que acabara de ser criado pelo abade
Suger.
Com o reinado de Luís VII, o Jovem, aconselhado pelo abade
Suger, a posição do rei da França foi fortalecida. O casamento do
jovem soberano com Eleanor da Aquitânia estendeu as fronteiras
do reino capetiano até os Pirineus. Infelizmente, a má conduta da
rainha e sua incapacidade de dar um herdeiro à coroa (cuja
legitimidade também poderia ser questionada), preocuparam a
corte. Luís VI finalmente se divorciou em 1152 e Aliénor casou-se
pouco depois de Henrique II Plantagenêt, rei da Inglaterra, trazendo-
lhe suas terras no sudoeste e enfraquecendo consideravelmente o
reino da França.
Eleanor da Aquitânia, no entanto, teve uma influência importante
sobre os Cainitas e principalmente os Toreadores que fundaram,
sob o impulso de Salianna, as Cortes de Amor na segunda parte do
século XII. Essas cortes marcam o surgimento de um verdadeiro
contra-poder com o qual o príncipe-regente Alexandre e Saviarre
são forçados a chegar a um acordo, para seu grande desgosto,
especialmente se considerarmos que as relações de Alexandre com
a rainha Salianna estão no ponto mais baixo desde que ele
assassinou seu filho. Infanta Lorena.
A reconquista
Quando Filipe IIdo
a situação Augusto
reino échegou aoOpoder
precária. jovem em
rei1180,
tinhaoapenas quinze
anos, mas mostrou uma habilidade política formidável. Rapidamente,
ele lembra que é o único senhor do reino e que detém seu mandato
por direito divino. Eliminando seus adversários sem jamais quebrar
as regras, ele amplia consideravelmente seu domínio real e,
portanto, seu poder vis-à-vis seus vassalos. Casou-se com uma
descendente de Carlos Magno, Isabel de Hainaut, legitimando ainda
mais sua posição e a de seus próprios descendentes.
: o futuro Luís VIII.
Aproveitando a prisão de Ricardo Coração de Leão pelo
imperador dos romanos, Filipe II ajuda John Lackland, irmão de
Ricardo, a tomar a coroa da Inglaterra. Filipe recebeu ao mesmo
tempo parte do Ducado da Normandia e do Condado de Touraine.
Ao retornar, Richard retoma sua
17
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coroado, mas morreu em 1199 enquanto tentava reconquistar
seus territórios perdidos e impedir que Filipe II assumisse o
controle do Ducado da Aquitânia. Desta vez, John herda
legalmente a coroa da Inglaterra. Casou-se com Isabelle
d'Angoulême, cujas terras lhe permitiram reforçar a sua presença na Aquitânia.
No entanto, Isabelle estava noiva de Hugues de Lusignan, que
reclamou com o rei da França, que obrigou o rei da Inglaterra a
comparecer perante um tribunal para confisco e declarou o
confisco de seus feudos. Ele então assumiu Normandia,
Touraine, Maine, Auvergne e Anjou dos Plantagenetas.
Em 1214, uma coalizão de John Lackland, Otto IV (Imperador
Romano) e Ferrand de Portugal (Conde de Flandres) atacou a
França. Filipe II obteve uma vitória retumbante em Bouvines e
ao mesmo tempo libertou o reino da tutela do Sacro Império,
que sofreu uma verdadeira humilhação. Desde sua ascensão
ao trono em 1180, o domínio de Filipe II Augusto viu seu
tamanho quadruplicar.
Sob o reinado de Filipe II, a monarquia francesa foi
transformada, tornando-se uma das maiores potências da
Europa. Os Plantagenêts tinham apenas um pé na Aquitânia e
a deslumbrante demonstração de Bouvines garantiu uma certa
paz no reino. Philippe Auguste reforça o poder do rei que se
torna mais intervencionista e reforma a França por meio de
ordenanças reais. Ele fixou sua capital em Paris e fortificou
18
a cidade. Por fim, criou os oficiais de justiça (no norte) e os
senescais (no sul) para vigiar os prebostes, fazer justiça e
fornecer-lhe informações valiosas sobre o estado do seu reino,
cujas fronteiras foram consideravelmente alargadas.
A incrível habilidade política e militar de Filipe II Augusto
impressiona, e por boas razões. O Matusalém Alexandre
assumiu as rédeas do poder oculto, emergindo de sua longa
depressão durante a qual a política Cainita foi pontuada apenas
pelos conflitos entre Salianna e Saviarre, resolvidos por meio
de seus vassalos. A debilidade demonstrada por Alexandre
permitiu a expansão do poder do toreador e de suas Cortes de
Amor, situação que o príncipe-regente pretende reverter
lembrando quem é o verdadeiro mestre, infundindo um pouco
de sua energia e belicosidade encontrada com o rei da França.
A heresia cátara
Desdeseuo início
caminhodo século 11,França.
no sul da um movimento religioso
Originário do Oriente,
baseia-se numa visão maniqueísta (ou dualista): um demiurgo
maligno projetou o mundo material para aprisionar as almas
puras criadas por Deus e só uma vida de sacrifícios e ascetismo
pode libertar a alma encarcerada nesta maldita carne. (Consulte
a página 146 para obter mais informações sobre o catarismo.)
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A ORDEM DO TEMPLO

Fundada em 1129
Cavaleiros depelo cavaleiro
Cristo de Champagne
e do Templo Hugues
de Salomão, de Payns
a missão e outros
da ordem é oito cavaleiros
proteger pertencentes
os peregrinos à milícia
à Terra Santa.dos Pobres
Sua
regra foi escrita pessoalmente pelo cisterciense Bernardo de Claraval, que pregou a segunda cruzada em 1147.
Rapidamente, eles recolheram as doações feitas em favor da Terra Santa e se transformaram em banqueiros reais
(inventando a letra de câmbio), reunindo imponentes riquezas empalidecendo até os senhores mais poderosos. A sua
isenção de imposto, tributo ou pedágio (vantagem considerável na época) não é alheia à sua fortuna que, no final do
século XIII, contava milhares de castelos e quintas em todo o mundo cristão. Além disso, como Filipe II Augusto lhes
confiou a coleta de impostos quando partiu para a cruzada, os Templários administram as receitas do domínio real (e as
dos reinos de Aragão e Navarra).
Os cavaleiros, da nobreza, têm o direito de usar a túnica branca (em referência aos monges cistercienses) estampada com a
cruz vermelha pattée (concedida à ordem pelo Papa Eugênio III em 1146). Sargentos, capelães e escudeiros usam um casaco
preto também estampado com a cruz vermelha.
Três dos membros fundadores dos Templários seriam magos pertencentes à Cabala do Pensamento Puro e, embora a
sua identidade não seja atestada, é provável que fossem o borgonheso André de Montbard, o flamengo Godefroy de Saint-
Omer e o Gondemare Português. Diz-se também que a ordem do Templo tem alguns laços com os magos das Vozes
Messiânicas, embora seu relacionamento esteja começando a se desgastar.
No entanto, a influência dos magos diminuiu no início do século 12 e muitos cavaleiros cainitas crentes se juntaram à
ordem, principalmente guerreiros salubrianos, malkavianos e, acima de tudo, Ventrue (os Brujahs são raros, mas alguns
se juntam à ordem, principalmente entre os Prometheans). Esta é, sem dúvida, uma das razões que levarão o Tremere e
regente da fundação de Paris, Goratrix, a precipitar o fim da ordem do Templo manipulando Guillaume de Nogaret,
conselheiro do rei Philippe IV le Bel, em 1307 Goratrix foi provavelmente apoiados pela Rainha Salianna, os Toreadors
sendo fortemente estabelecidos entre os Hospitalários (indicando uma aliança de conveniência entre a Rainha de Paris e
André da Normandia). Esta "traição" marcou uma virada definitiva na relação entre Salianna e Godofredo, precipitando a
queda dos dois poderosos Cainitas.

HOSPITAIS

Em 1242, as ordens importante

especialmente hospitalaresem
acolheram curandeiros
Outremer, pelo menossalubrianos e muitos
até a queda Toreadors, mas sua
de Saint-Jean-d'Acre em presença
1291. Foifoi
somente após
a perda dos Templários que os Hospitalários recuperaram os bens da ordem, assumindo uma dimensão totalmente nova.
Infelizmente, naquela época, a presença dos Salubrianos já havia murchado muito dentro dela, os Tremere tendo
gangrenado as fileiras dos Hospitalários.

Esta doutrina está particularmente enraizada no país considera muito tolerante com os hereges. Então, ele pressiona
occitano, que observa com cada vez mais desgosto os os senhores da Provença a se voltarem contra o conde de
representantes da Igreja ostentando suas riquezas e seu Toulouse Raymond VI.
desprezo pelo rebanho. Entre eles agora caminham os bons
homens e as boas mulheres, esses "puros" que florescem na
miséria e no amor do "bom" Deus. Mate todos eles, Deus
Consciente da extensão desta heresia que se desenvolve à
vista dos sucessivos Condes de Toulouse, o papa decide agir.
reconhecerá seu próprio
Já em 1206, padres católicos cruzaram a região para converter
hereges. Um padre castelhano de nome Domingo de Guzmán Foi em 1208 que
enquanto a situação
Pierre atingiu umé ponto
de Castelnau sem volta,
assassinado. Diz-se
(futuro São Domingos) vai ao encontro desses "albigenses", que o autor deste crime é próximo de Raimundo VI,
descalço, vestido com uma simples túnica branca referindo-se supostamente favorável aos albigenses (mas mais
ao conceito de "pureza" e vivendo apenas como um mendigo da provavelmente irritado com o homem que se atreveu a
cidade. Mas seus sucessos são raros e a sombra de métodos excomungar seu senhor dizendo-lhe: mortos serão
mais radicais está começando a surgir. abençoados"). O papa então lançou um chamado às armas
Ao mesmo tempo, o legado do Papa Pierre de Castelnau para lutar contra a heresia. Se Filipe II não participou nesta cruzada, mui
lutou com a arma da política, suspendendo vários bispos que ele

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A MORTE DE RICHARD COEUR DE LION

Há rumores
a chuva de
no que os Tremeres
ombro estão
não foi fatal, ligados àomorte
a gangrena do Rei da
teria matado dezInglaterra. Se a
dias depois. Noflecha que os
entanto, atingiu a memória
cirurgiões do rei teriam declarado que
não havia vestígios de gangrena, ou mesmo veneno, e que seu soberano se queixava de uma dor excruciante, como se algo
estivesse lentamente chegando ao seu coração, algo que era impossível extrair. sem causar a morte imediata de seu soberano.
Alguns raros Cainitas que estão cientes dos efeitos aterrorizantes das flechas da quietude tardia (Estaca de Efeito Retardado, Ritual
de Taumaturgia nível 3) estão certos de que os Usurpadores estão se escondendo por trás desse assassinato e dessa morte lenta e
dolorosa.

INGEBURGE, A RAINHA DE ORLEANS

Apóspor
a morte de Isabel
sua grande de Hainaut,
beleza e piedade,o rei
noFilipe II Augusto
entanto, se casa
a princesa com a irmã
foi repudiada do marido
pelo rei da Dinamarca, Ingeburge.
no mesmo dia Reverenciado
após o casamento, 15 de
agosto de 1196. Conta-se que o rei foi tomado por uma súbita aversão e fugiu da câmara nupcial. Ele anulou o casamento e prendeu
Ingeburge antes de mandá-la para o convento a pedido de seu irmão. Quando, alguns anos depois, Filipe II se casou com Inês de
Merânia, o papa, não tendo reconhecido a dissolução de seu casamento anterior, baniu o reino, excomungando-o como um todo,
incluindo as pessoas. Filipe II não teve outra escolha senão retomar Ingeburge como rainha em 1200, no entanto, exilou-a em
Orléans antes de terminar sua vida no convento de Saint-Jean-en-Isle, que ela havia construído. Apesar dos maus-tratos a que foi
submetida, alegrou-se com a vitória de Bouvine em 1214 e dirigiu orações ao seu falecido marido, bem como a Luís VIII, que
financiou seu convento para se beneficiar de suas orações. Ela morreu em 1236, mas Luís IX recusou-se a enterrá-la em Saint-Denis,
apesar de seus últimos desejos.
A razão dessa profunda antipatia do rei por uma princesa piedosa, com feições agradáveis e boa educação, é um mistério. A
Grande Corte temeu, provavelmente com razão, uma intervenção sobrenatural e Alexandre iniciou uma investigação.
Sarus, um ex-malkaviano conhecido por sua grande piedade, é suspeito por um tempo, sua admiração pela princesa dinamarquesa
sendo um segredo para ninguém. O fato de ele também ter trabalhado nesse casamento nas sombras, trazendo Ingeburge para a
França, só aumentou as suspeitas que pesavam sobre ele. Embora negasse os fatos com zelo, foi exilado fora do reino com seus
filhos sem a menor prova de sua intervenção neste caso. Retirado para Hamburgo, para a corte do príncipe malkaviano Midian, ele
teria se deleitado com a queda de Alexandre. Ele atualmente planeja retornar a Paris e jurou secretamente a perda da descendência
do ex-príncipe que o forçou ao exílio.
Quanto às acusações contra ele, elas estão absolutamente corretas. Sarus sabia que nunca poderia abraçar Ingeburga se esta
se tornasse rainha e fizesse o rei enlouquecer. Exilado antes de poder abraçar a princesa (então incapaz de fazê-lo sem arriscar a
morte final), ele mantém um profundo ressentimento que alimentou seu ódio por quase meio século.

responder ao chamado, principalmente os do Norte, liderados por
Simon de Montfort.
O exército de barões apelidado por Inocêncio III varreu o sul em
1209, saqueando e carnificina. Demitiu Béziers em julho, incendiou
sua catedral e massacrou metade da população em um ato de
frenesi sanguinário de rara violência. O terror é total. Estamos
falando de vinte mil mortos.
Raymond VI, que havia feito as pazes um mês antes e se juntou à
cruzada, provavelmente estava apavorado.
Carcassonne cai por sua vez em meados de agosto, após três
semanas de cerco e falta de água potável. Raymond-Roger
Trencavel, Visconde de Béziers e Carcassonne, organiza a rendição
da cidade e se entrega como único refém. Os habitantes podem
evacuar a cidade, mas só têm direito às suas roupas. Todo o resto
vai para os cruzados e representa uma fortuna considerável.
Três meses depois, Raymond-Roger Trencavel morre na prisão
e corre o boato de que ele foi assassinado (ele tinha apenas 24
anos). Não é preciso mais para acender o
inimigos de Simon de Montfort e da cruzada. Os occitanos se
defendem e tentam reconquistar suas fortalezas. O Conde de
Toulouse junta-se ao seu povo; ele é novamente excomungado.
A luta durou quatro anos. Arnaud Amaury é nomeado arcebispo de
Narbonne, porto de capital importância para os cruzados que
fincaram raízes profundas e garantiram um importante ponto de
abastecimento.
O rei Pedro II de Aragão, que acabara de obter uma grande
vitória contra os mouros durante a Reconquista, interveio e lutou ao
lado do conde de Toulouse (fato que tende a confortar Alexandre e
seus aliados barrigudos em suas suspeitas sobre a aliança entre
Esclarmonde la Noire, rainha de Toulouse, e os Lasombras
aragoneses representados por Lucita).
Pierre II foi excomungado por sua vez e morto um mês depois,
durante a Batalha de Muret, em setembro de 1213. Nada parecia
impedir Simon de Montfort, que se tornou conde de Toulouse.
A Igreja propõe uma trégua que os occitanos, sem sangue, aceitam.

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SOMBRA DO ASSASSINO

Alguns cainitasNa
hereges. viram no assassinato
realidade, pode-sede Pierre de
discernir Castelnau
a mão a mão de
de Saviarre, Esclarmonde
conselheiro la Noire, que diziam
do príncipe-regente estar perto
Alexandre, que
viu ali uma boa maneira de enfraquecer as Cortes do Amor e mais principalmente a matriarca de Paris: Salianna.
O erro da rainha Esclarmonde foi dar pouca atenção a este assassinato e às consequências da excomunhão de
Raimundo VI. O condado de Toulouse sendo assediado por tropas inglesas e francesas durante meio século, esta
"cruzada" foi apenas mais uma guerra entre mortais. Um erro de julgamento com consequências dramáticas.

AS CONTAS DE TOULOUSE

A linhagem dos condes

de Raimundo de Toulouse
VI, apesar estariaabriu-lhe
da excomunhão, ligada aas
um poderoso
portas Lasombra
da Verdadeira Fé,da Heresiamuito
tornando Cainita.
maisInfelizmente,
difícil qualqueras crenças
aproximação ou controle direto. As esperanças da Heresia Cainita, portanto, caíram rapidamente em seu filho, o futuro Raimundo
VII, que não era tão religioso quanto seu pai. Desde então, Esclarmonde tem lutado para erradicar esses Cainitas heréticos do seio
da família dos Condes de Toulouse.

LIQUIDAÇÕES DE CONTAS

As cruzadas albigenses
ção de suas terras e sesão igualmente
entregam sanguinárias
à diabrura. do lado dos
É uma oportunidade realcainitas que eliminam
de progresso social paraseus adversários,
os mais implacáveistomam posse
entre eles. Ao
mesmo tempo, alguns Assamitas e Setitas aproveitam o pânico gerado entre os Albigenses para eliminar os senhores e suas famílias,
julgando sua intervenção durante as cruzadas no Oriente particularmente brutal.

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O MASSACRE DE BÉZIERS

Em 1209, ao final
cremados do refúgio,
em seu cerco de Béziers, praticamente
desmembrados, todos
quase nenhum os Cainitas
escapou. É claroda cidade
que foram massacrados.
os recém-nascidos pagaram o Arrastado
preço mais ao
alto,sol,
mas
vários velhos também foram eliminados com desconcertante facilidade (algo ainda mais surpreendente porque a segurança de seus
refúgios muitas vezes lhes permitia esperar até o anoitecer antes de fugir). Quando os cruzados de Arnaud Amaury eliminaram o príncipe
da cidade, assim como sua comitiva e seus carniçais em um grande incêndio, os Cainitas sobreviventes não tiveram outra salvação senão
juntar-se à corte de Esclarmonde, implorando-lhe que a justiça fosse feita. A rainha enviou carniçais em apoio ao exército do Visconde de
Carcassonne, Raymond-Roger Trencavel, mas foi uma perda de tempo. Quando Carcassonne cai, Esclarmonde foge e encontra refúgio
em Foix.
Ventrue Éon de l'Etoile, Cavaleiro das Cinzas, veio com os exércitos da Bretanha, tomou posse de Béziers e tornou-se
seu príncipe. Mais surpreendentemente, ele forjou uma aliança com Esclarmonde, o Negro, a fim de lutar contra a heresia
cainita que trabalhava à sombra dos albigenses (que enfureceu Alexandre, um inimigo de Esclarmonde e dos Toreadors).
Essa associação inesperada permitiu à rainha de Toulouse manter sua posição na região e enfrentar as tentativas de
desestabilização da matriarca Salianna.

O MASSACRE DOS HEREGES DE MINERVA

Apósàaintervenção
queda de Carcassonne, MinervaIVcaiu
do Visconde Guilhem queem julho dea 1210
negociou após
rendição daum
suacurto cerco.
cidade. Os habitantes
Simon de Montfortsão poupados
decide poupar graças
hereges que retratam sua fé. Dos cento e cinquenta Perfeitos, apenas três mulheres se deixaram persuadir a retornar ao
seio da Igreja. Todos os outros são executados e, pela primeira vez, a cruzada ergue piras especificamente. Uma honra que
o Príncipe de Minerva e seus carniçais, identificados como hereges, devem ter apreciado na devida medida. Alguns Cainitas,
mais afortunados, conseguiram se misturar com a população cristã da cidade e fugir.

A MORTE DE UM REI

Muitos rumores
pelo conde correram
Thibaut IVsobre a morte de Luís
de Champagne, esteVIII. O mais
último nuncapopular relata seu
escondendo sua possível
admiraçãoenvenenamento
pela rainha Blanche, de cuja
graça e inteligência ele canta, nem seu apego ao conde de Toulouse. Muitas fofocas até relataram uma relação carnal
entre a rainha regente e o conde trovador, apropriadamente apelidado de "o Chansonnier". Embora isso seja improvável,
mesmo que uma profunda amizade e grande respeito os unam, a atitude de Thibaut IV poderia ter sido considerada no
mínimo indecente. No entanto, continua a ser o testemunho mais famoso de amor cortês da época... a menos que os
rumores sejam verdadeiros.

A paz dura pouco. Em 1217, Raymond VII, filho de Raymond

VI desapropriado de seu condado de Toulouse, espera recuperar
o que é seu por direito. Retornando do exílio em Gênova com
seu pai, eles aproveitam o fato de Simon de Montfort prestar
homenagem a Philippe Auguste em seu domínio real para
desembarcar em Marselha (provavelmente apoiado pelos
genoveses Lasombras). Eles assumem a liderança de uma
coalizão composta também pelo conde de Foix, catalães e
aragoneses que não esqueceram a morte de seu rei. Desta vez,
foi Simon de Montfort que morreu durante o cerco de Toulouse em junho
Em 1219, uma nova cruzada foi ordenada pelo Papa
Honório III, mas o rei Filipe II enviou seu filho Luís para
ajudar Amaury de Montfort (filho de Simão). Eles não
conseguem retomar Toulouse, mas a população de
Marmande é massacrada, acrescentando alguns milhares
de mortos inocentes a uma lista já longa (mas desta vez
as perdas cainitas foram marginais).
norte e Sul
Em 1223, Esclarmonde
da existência tentou
de uma alertar
aliança a Grande
entre Corte
Geoffrey du Temple,
os Toreadors e os Tremeres, cujo objetivo é depor Alexandre.
Infelizmente, seu mensageiro desejando falar com a rainha
de Champagne Hélène la Juste antes de ir a Paris, ele é
eliminado pelos partidários de Salianna presentes no local.
A matriarca nunca perdoará esta traição a Esclarmonde, pois
paradeHélène,
1218. ela não apreciou este gesto indigno e por isso
apoiou discretamente a rainha de Toulouse. A situação
parece se acalmar mesmo assim quando o rei Philippe II
morre, assim como o arcebispo Arnaud Amaury. Esclarmonde
aproveita este período para forjar alianças, especialmente
com os Brujahs (muitos na região e querendo que ela
permaneça independente do poder real e dos Ventrue) e
eliminar os cruzados Ventrue e seus carniçais. A Grande Corte, enfraquecid

22
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do Estado de Salianna e Geoffrey, parece estar perdendo terreno.
Em troca de seus esforços contra os hereges Cainitas, Esclarmonde
presenteia Éon de l'Etoile com várias relíquias importantes que os
membros da Cúria Escarlate estavam escondendo.
Por sua parte, Luís VIII foi pressionado por sua esposa Blanche
de Castille e pelo papa a tomar as terras occitanas. Raimundo VII e
seus aliados prometeram lutar contra a heresia para evitar novos
confrontos, mas não tendo cumprido suas obrigações, o papa
novamente excomungou Raimundo VII e Luís VIII se cruzaram em
1226. O príncipe-regente Geoffrey, agora à frente da Grande Corte e
aconselhado por Salianna, chama seus aliados Cainitas para apoiar
esta nova cruzada.
O rei conquistou algumas vitórias e enfraqueceu consideravelmente
a posição de Raymond VII sem poder tomar Toulouse de volta. Luís
VIII foi mesmo abandonado por Thibaut IV de Champagne, que se
aposentou do anfitrião no final dos quarenta dias de serviço feudal
devido ao seu suserano (nos bastidores, a rainha Hélène la Juste
estava na origem desta deserção, por intermédio de seus cavaleiros
Champagne, não desejando
a destruição de Esclarmonde). Luís VIII morre no caminho de volta,
acometido de disenteria.
A morte do papa Honório III, a situação precária da regência de
Blanche e os grandes reveses sofridos pelos exércitos cainitas de
Godofredo no sul, puseram fim por alguns anos à cruzada contra a
heresia cátara.
O bispo Cainista Arnaud, da Tentação Vermelha, está convencido
de que a cruzada foi dirigida contra os membros mais importantes
da heresia Cainita de Toulouse. Mas em sua cegueira bestial, os
cruzados também destruíram um importante refúgio da Ordem das
Cinzas Amargas, o Gangrel Humbert Dideaux. Talvez os rumores de
uma maldição em torno de seu castelo sejam a fonte de interesse
dos cruzados e sua fuga apressada para a Escócia?
Esclarmonde la Noire comprometeu-se a retomar e consolidar
sua fortaleza, infligindo grandes reveses aos "exércitos" de Godofredo
e Salianna. No entanto, seus aliados são uma mistura heterogênea
de membros de clãs inferiores e refugiados, unidos apenas por seu
ódio aos invasores do Norte. Se esta aliança

A ORDEM DAS CINZAS AMARGAS

Esta Eruditos
ordem, cujos fundamentos
e guardiões remontam
Cainitas aosaoprimeiros
devotados estudo dodias do de
Livro monoteísmo
Nod, à lutacom Akhenaton
contra o mal e e
à Moisés, reúne
salvaguarda das relíquias divinas.

Atingidos com força em 1101, quando magos necromantes, auxiliados por Assamitas, deram um golpe quase fatal na fortaleza da
ordem na Jordânia, os "sacerdotes" das Cinzas Amargas fugiram com o conhecimento e as relíquias que podiam carregar.

Várias fortalezas foram posteriormente criadas, principalmente na Escócia, mas também na Provença. Infelizmente, durante as
cruzadas albigenses, a sede da ordem na França foi destruída. Mais uma vez, os sacerdotes de Bitter Ashes tiveram que fugir. A
maioria viajou para a Escócia ou se juntou a seus aliados dentro da ordem dos Templários, mas alguns não tiveram escolha a não ser
se esconder, caindo em torpor em lugares remotos com suas preciosas relíquias em sua guarda.
As missões da Ordem das Cinzas Amargas são as seguintes:
• Proteja as relíquias sagradas, roubando-as daqueles que não são dignos e preservando-as para uso sagrado.
• Guie os vampiros em busca de redenção.
• Ajude os Cainitas que desejam se libertar de sua condição amaldiçoada indo ao encontro do sol ou usando
relíquia destruindo seu corpo.
• Enfrente monstros de todos os tipos e seres que servem aos poderes do mal.

O TESOURO CATARO

Em 1210, Ventrue Éon

Os Templários de l'Étoile
teriam liderou
descoberto um poderosa
uma exército no coração
relíquia emdos Pirineus.e Ele
Jerusalém ficou confiado
a teriam sabendo aos
de rumores de que
cátaros para o estes a
que
colocassem sob boa guarda. Os hereges albigenses afirmam abertamente que a Crucificação não é um ato de sacrifício divino,
alegando saber o que realmente aconteceu no Gólgota e ter provas. A busca de Éon o leva a expulsar e destruir numerosos refúgios,
usando tortura em mortais e cainitas para descobrir o segredo dos cátaros.
Ele é acompanhado por Tremeres das fundações de Rouen e Tours, aliados com Geoffrey (eles acompanhados por alguns magos
que se autodenominam "Companheiros"). Os últimos aproveitam esta cruzada pessoal para descobrir os fundamentos dos magos
escondidos nos vales (e eliminar algumas células Salubri no caminho). Isso leva à descoberta e destruição da poderosa fundação do
Mistridge (Mistridge) pertencente à Ordem de Hermes, graças à traição do mago Grimgroth abraçado pelo próprio Tremere após este
golpe (cf. página 173 para mais informações sobre a queda de Névoa).

23
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continua, a Rainha de Toulouse terá dificuldade em impedir seus
aliados de se vingarem e provocar uma nova cruzada. Ela deve
fortalecer sua coalizão e encontrar novos aliados. Alguns rumores
apontam para um projeto de aposentadoria em Provence, município
culturalmente próximo ao de Toulouse, mas muito menos visado
pelas cruzadas albigenses. Mas se ela tivesse que fugir, sem
dúvida ela iria para o reino de Aragão, para seus aliados Lasombra.
A cidade cujo rei
é uma criança
O jovem Louis
1226. Ele tinha apenas
é jovem doze
demais anos
para quandoao
ascender seu pai morreu
trono em
e sua mãe,
Blanche, assume a regência de acordo com os supostos desejos
do falecido Luís VIII, ajudado nisso pelos ex-conselheiros de seu
marido, que já haviam servido a Filipe II. Essa ajuda será
inestimável, mas a juventude do herdeiro do trono é vista como um
mau presságio e muitos detratores não hesitam em se referir a
Eclesiastes: "Ai de você, país cujo rei é uma
a assistência criança". do
na coroação Além disso,
jovem rei
em Reims foi muito escassa. Quanto a Thibaut IV de Champagne,
par do reino, não há dúvida de que ele teria se mudado se Blanche
não tivesse considerado a situação inadequada, recusando sua
presença.
Pior ainda, no ano seguinte, uma coalizão de barões tentou
sequestrar o jovem rei para separá-lo de sua mãe e assim poder
reinar em seu nome. Entrincheirados em Montlhéry, Louis e
Blanche foram “salvos” apenas graças à intervenção dos parisienses
que pegaram em armas para libertar seu soberano e acompanhá-
lo são e salvo até a capital. Se o jovem rei não teve o favor de seus
pares, ele claramente ganhou o de seu povo (um evento que Luís
IX nunca esquecerá, sempre tendo como objetivo garantir o amor
e a confiança de seu povo). Na realidade, temendo pela estabilidade
do reino, foram Godofredo e Salianna que levantaram este
“anfitrião” parisiense para socorrer o rei e o regente. Quanto aos
barões renegados, eles teriam sido manipulados pelo Setita Jean-
Baptiste Montrond, muito feliz em espalhar o caos dentro das
cortes mortais e Cainitas em nome de um misterioso patrocinador.
A partir de então, o jovem soberano e sua mãe trabalharam
para restaurar a ordem no reino. Em 1229, o Conde de Toulouse,
Raymond VI, foi forçado a assinar o Tratado de Meaux-Paris, fez
as pazes e prestou homenagem ao seu suserano.
Em 1230, Luís IX, com apenas dezesseis anos, assumiu a
chefia da hoste real para extinguir definitivamente as ambições de
seus dois maiores adversários: Philippe Hurepel, cunhado de Luís
VIII e pretendente ao trono apoiado pelo Papa Inocêncio. III (que
havia reconhecido sua legitimidade apesar de seu status de
bastardo) e Pierre Mauclerc, o poderoso duque da Bretanha, que
acabara de jurar lealdade ao rei da Inglaterra. Uma campanha de
difamação atinge Blanche na tentativa de minar sua regência. Ele
é acusado de roubar o tesouro e de ter um relacionamento com
Thibaut IV de Champagne, que, amante das canções, conseguiu
deleitar-se com as baladas escritas em sua homenagem e relembrar os rumores deles.
24
envenenamento contra Luís VIII e sua suposta relação com a
rainha regente. Ataques vindos de todos os lados, o jovem Louis
teve que reagir com rapidez e firmeza.
O sucesso é total. A hoste real subjuga os exércitos de Pierre
Mauclerc e depois liberta as terras de Thibaut de Champagne, alvo
dos adversários de Luís IX. Até o rei da Inglaterra, que viera ajudar
Pierre Mauclerc, desembarcou em Saint-Malo, mas parou em
Nantes sem ousar intervir. Uma trégua entre os dois reis foi
assinada em 1234.
1234 também marca um ano crucial na vida de Luís IX, que
atinge a maioridade ao entrar em seu vigésimo primeiro ano. Com
o fim oficial da regência de sua mãe (ela continuaria sendo sua
principal conselheira até sua morte em 1252), casou-se com
Marguerite de Provence, casamento que consolidou os laços com
esta importante província meridional.
tia... e inquieta.
Ano Domini 1242
Em 1242, a França
também o paísestava no auge de
mais populoso da seu poder.
Europa Istocom
cristã, é quase
dez milhões de almas. A monarquia está nas mãos de um soberano
capetiano cujo senso de justiça e grande piedade são elogiados.
Luís IX comunga seis vezes por ano em vez de uma, assiste a
duas missas por dia e não hesita em misturar sua voz com hinos.
Ele observa escrupulosamente toda a Quaresma e se recusa a
caçar, o passatempo favorito dos nobres de seu tempo, porque a
Igreja condena essa atividade. Este soberano também luta contra
os pecados de seus contemporâneos, proibindo o jogo e até a
prostituição por um tempo. Ele tem tolerância zero para hereges e
muçulmanos, e pouco mais para judeus, cuja conversão ele
encoraja. Quanto à sua maior ambição, é recuperar Jerusalém,
que caiu nas mãos dos muçulmanos, e estender o cristianismo a
todo o mundo, eclipsando por sua piedade e ambição o imperador
dos romanos.
Tal monarca tem motivos para preocupar a sociedade Cainita,
que a partir de então reforça a Sexta Tradição e zelosamente
expulsa os últimos membros da Heresia Cainita, cuja existência
em tal contexto é uma ameaça para todos os vampiros. A nascente
Inquisição acende piras na Occitânia e começa a suspeitar da
existência de algo muito mais perigoso, escondido nas sombras da
noite. Para piorar a situação, a Sociedade de Leopoldo, reunindo
inquisidores (principalmente dominicanos) lutando contra poderes
sobrenaturais, foi reconhecida em 1231 pelo Papa Gregório IX.
Um rei sagrado
Estranhamente, nenhum Cainita foi ousado o suficiente para julgar
a santidade atribuída ao rei. Mas quando em dezembro de 1244
este adoeceu gravemente (provavelmente sofrendo de disenteria),
ele se recuperou milagrosamente e fez um voto de se encontrar. A
partir de então, o rei, que já demonstrava grande piedade, aparece
envolto em uma aura invisível, mas reconfortante. Sejam divagações
ou alucinações, uma coisa é certa: entre os cuidados e curas que
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prodigalizada aos mais pobres e que lhe valeu a canonização em
1297, há um ato que não falta de interesse:
Um dia, quando uma jovem lhe confidenciou seu medo de ser
condenada, ele a tranquilizou e, colocando as mãos na cabeça da
frágil senhora, prometeu-lhe que nenhuma maldição jamais a pegaria
se ela permanecesse. inteiramente dedicado ao Senhor.
No entanto, esta jovem foi alvo de um Toreador que obteve o direito
de abraçá-la, o que ele se apressou em fazer. Mas apesar de todas
as suas tentativas, seu sangue, por mais poderoso que fosse, nunca
conseguiu transmitir a maldição de Caim para a jovem que morreu
em paz, em plena felicidade.
Claro, há muitas explicações possíveis para esse abraço
impossível. Mas o fato merecia ser mencionado.
Um tempo de paz
Sempre sob a ameaça da ambição territorial dos Plantagenêts e
depois de mais de três décadas de guerra em terras occitanas, a paz
foi assegurada a partir deste ano de 1242 por Luís IX quando
esmagou as tropas de Henrique III, rei da Inglaterra e duque da
Aquitânia, Hugues de Lusignan, Conde de La Marche (cunhado do
rei da Inglaterra) e Raymond VII de Toulouse, durante as batalhas de
Taillebourg e Saintes (julho de 1242).
O rei da França agora pode se dedicar à administração
ção de seu reino.
Situação interna do país
Em cada condado e ducado, vilas e cidades nunca param.
O comércio traz riqueza para os mercadores que olham com
desconfiança para os nobres, mas também para os bispos que
ostentam suas riquezas e se mostram cada vez menos humildes
diante de seus deveres sacerdotais. Os cidadãos de Flandres
protegem zelosamente as vantagens de suas comunidades contra os
nobres locais. As grandes feiras de champanhe estão no auge de seu
poder e influência. Os comerciantes usarão esse período relativo de
paz com sabedoria para acumular fortunas pessoais e exigir mais
liberdade da nobreza.
Os bispos, vendo as grandes catedrais construídas por seus
vizinhos, procuram melhorar seus bispados para atrair mais peregrinos
para suas terras. Muitas cidades estão literalmente divididas em duas
quando se trata de sua administração, com uma parte chefiada por
um bispo e a outra pela nobreza local. Esses príncipes da Igreja
também devem lidar com o crescente afluxo de monges em seu
domínio, que respondem apenas ao seu superior direto e não às
ordens dos bispos. O sucesso dos sermões desses novos monges
mendicantes e sua capacidade de atrair doações são uma pedra no
sapato dos ricos prelados.
O mundo está faminto por mudanças. Mudanças que acontecem
ir mal com os Cainitas.
A corte real
Luís IX realizou sua corte em Paris, no Palais de la Cité (atual
Conciergerie). Ele manteve com ele os homens que
serviu seu pai e, para alguns, seu avô. O rei governa diretamente as
terras ao redor de Paris até Orléans, o Ducado da Normandia e parte
dos condados de Blois, Anjou e Poitou (que ele confia a dois de seus
irmãos: Afonso e Carlos). Seus agentes, chamados oficiais de justiça,
administram essas terras em seu nome, cobram impostos e informam
seu senhor sobre o que está acontecendo em seus domínios. Essa
rede de agentes e administradores proporcionou ao rei um dos
melhores sistemas burocráticos da época, permitindo-lhe obter renda
constante para financiar seus projetos e futuras cruzadas. Os outros
condados, ducados e viscondes são considerados vassalos do rei da
França.
A Grande Corte
e os cursos de amor
A França
mas éeles
dominada principalmente
compartilham pelososToreadors,
o poder com Ventrue (embora com
relutância). A Grande Corte de Paris representa, em teoria, o poder
central dessa aliança. Príncipes barrigudos têm sua própria corte e
enviam representantes à Grande Corte. Os príncipes toureiros, por
outro lado, têm sua própria corte (de Amor ou não) e enviam
emissários às três grandes cortes de Amor. Apenas os elementos
mais promissores são enviados à Corte do Amor em Paris.
A Grande Corte
“Um grande rei está morto, um eterno príncipe exilado. Este ano de
1223 marca o início de grandes problemas. Quem sabe o que o futuro
reserva nestes tempos sombrios e incertos? »
— Suanhilde, a Púrpura, Príncipe de Amiens
Esta corte foi construída sobre as cinzas de Roma, querida pelo ex-
príncipe-regente Alexandre. Atualmente governado pelos Ventrue
Geoffrey do Templo e sua Rainha do Amor, Salianna, é uma aliança
de facções nobres e eclesiásticas dentro dos clãs Ventrue e Toreador
(membros de outros clãs elevados são bem-vindos, mas raros). A
influência da Corte flutuou nos últimos quatro séculos. No seu auge,
era o centro da política Cainita na Europa Ocidental. Ventrue
Os nobres
e
Toreador foram para a Corte, vestidos com suas roupas elegantes e
cercados por sua comitiva composta dos mais promissores súditos.
Agora o Grande Pátio está em declínio, e a encosta está ficando
cada vez mais íngreme. Dezenove anos atrás, em 1223, Geoffrey
suplantou seu próprio senhor, o Matusalém Alexander, que governava
Paris desde os primeiros dias da realeza. A Grande Corte guiou os
reis da França à vitória contra os soberanos ingleses Henrique II,
Ricardo I e João I (conhecido como João, o Sem Terra), marcando a
maior extensão territorial desde Carlos Magno. Mas a mão de Geoffrey
está hesitante, ele ainda não tem experiência. O novo príncipe-regente
de Paris fez muitos acordos para obter apoio contra Alexandre e
agora está tendo dificuldades para honrar suas obrigações,
especialmente
25
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MOEDA

Em 1242, a libra era

Infelizmente, nãoatual.
é tãoUma libra vale
simples, pois 20 soldos
duas libras(ou "sols" naprincipalmente:
coexistem época) ou 240 adeniers
libra de(1torneio
sou vale,
(emportanto,
Tours) e12 deniers).
a libra parisis (em
Paris). E, claro, eles não têm o mesmo valor: a libra parisiense vale 25% mais que a libra de torneio e a libra de torneio vale,
portanto, 20% menos que a libra parisiense. Uma libra de Paris vale 25 em torneios e uma libra de torneios vale 16 em Paris.

A libra e o centavo são moedas de conta, não são reais e são usadas apenas para transações comerciais.
Parisis e deniers de torneio (em prata) têm três "sub-moedas": o obol ou mesh (em prata ou billon, uma liga de prata e cobre) que
vale ½ denier, o pite (cobre) que vale ½ obol e a meia pite (também cobre) que vale ¼ de um óbolo.
Há também outros denários em uso: o Provinois (cunhado em Provins), o Tolza (cunhado em Toulouse) e o Melgorien.
(atingido pelo Bispo de Maguelonne).
O primeiro escudo (em ouro) não foi cunhado até 1266. Substituiu a libra e foi acompanhado pelos grandes torneios (ou big
money) em vez do centavo. O escudo é a primeira moeda de ouro cunhada na França em quase duzentos e cinquenta anos e no
final da dinastia carolíngia.

CIDADES DENSADAMENTE POPULADAS

ComItaliano).
quase 100.000 habitantes,
Portanto, Paris é a cidade
não é surpreendente que mais populosa
a população da Europa
Cainita cristã
também (excluindo
seja a península
muito densa ali. Ghent vem em segundo lugar
com quase 60.000 habitantes, à frente de Londres. Montpellier (40.000 habitantes) e Toulouse (25.000 habitantes) seguem.
Grandes cidades como Amiens, Bruges, Orleans, Reims, Rouen, Senlis e Tours tinham cerca de 10.000 a 25.000 habitantes, o
que estava longe de ser insignificante. Durante a época do Mundo das Trevas medieval, o número de Cainitas se movendo entre
os mortais é proporcionalmente maior do que durante as noites modernas.

OS OFICIAIS E SENECHAIS

Esses Cainitas,
cainita que podem
da França. pertencersão
Eles também a qualquer clã superior,
seus informantes são os representantes
e exercem diretos
grande poder, às vezesdomaior
príncipe
que regente no reino.locais.
o dos príncipes
Basta dizer que eles são particularmente odiados e que sua tarefa é, no mínimo, difícil. Como entre os mortais, o título de oficial
de justiça é usado no norte e o de senescal no sul, embora designem o mesmo papel. Nunca são mais de dez para exercer as
suas funções ao mesmo tempo e a dimensão dos domínios que lhes são afectados é muito variável, podendo incluir de um a
vários ducados, condados ou viscondes.
Quando Geoffrey substituiu Alexandre na chefia da Grande Corte, quis manter os oficiais de justiça e senescais nomeados
pelo seu senhor, a fim de evitar agravar a situação e assegurar o seu importante apoio. Mas agora Salianna tenta convencê-lo a
se cercar de Cainitas mais próximos, temendo que os antigos oficiais de justiça/senechals estejam conspirando nas sombras.
Histórico: de fato, o cargo de oficial de justiça/senescal vem com Influência de 3 e Status de 5.

quando entram em conflito entre si. Ele enfrenta um rei que ele
deve proteger em troca do apoio do Brujah Véronique d'Orléans,
apesar da ameaça potencial representada pela grande piedade do
soberano.
Por um tempo, Geoffrey temeu o retorno de Alexandre, exilado
em algum lugar do Sacro Império Romano.
Mas o poderoso Matusalém rechonchudo caiu nas garras do
Gangrel Qarakh que o diabolizou. Quanto à aliada mais poderosa
de Alexandre, a Condessa Saviarre, ela simplesmente desapareceu.
Muitos dos aliados barrigudos mais proeminentes de Alexandre
estavam longe de Paris, participando das Cruzadas Albigenses e
tentando consolidar suas conquistas de Toulouse ou lamentando
seus mortos. A maioria agora é motivada por vingança,
principalmente contra Esclarmonde, a Negra, e seus aliados Lasom.
braços. No entanto, os Ventrue da França dão pouco crédito a
Geoffrey, a quem consideram fraco, até mesmo ilegítimo para os
mais implacáveis entre eles. Além disso, o fato de estar sob o
controle da Rainha Salianna enfurece muitos Ambitiones que
sentem o poder de escapar do clã dos Reis em favor dos Toreadors.
A queda de Alexandre é consecutiva a um confronto entre os
Cainitas franceses de fé católica e aqueles que apoiam a Heresia
Cainita (e se autodenominam “Cainistas”).
Alexandre permitiu que Anatole, um sacerdote das Cinzas,
debatesse com o bispo herético Antoine de Saint-Lys durante as
trocas teológicas sobre o lugar de Caim e seus descendentes. Os
Cainitas de Paris acompanharam esses debates com grande
atenção e paixão. Quando Anatole humilhou o Bispo Antoine, o

26
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vampiros a favor da Heresia se levantaram, atacando Cainitas e

mortais sem fazer a menor distinção. Os esforços de Alexandre para ARTE MATADORA
recuperar o controle drenaram seus recursos e o enfraqueceram
consideravelmente. Geoffrey e Salianna colocaram seu plano em ação, FABLIAUX
executando selvagemente todos os líderes da revolta. Alexandre
escapou de uma emboscada e não teve escolha a não ser ir para o
Alguns Toreadors
clã) (embora
gostam de acertarnão exclusivos
contas fora dadeste
classe
exílio, o poder definitivamente lhe escapou em favor de seu filho e da
de Amor e de preferência anonimamente. Recorrem, portanto, à
rainha de Paris. A Condessa Saviarre desapareceu. Salianna e seus
arte dos fabliaux, essas pequenas histórias em verso, engraçadas
aliados ainda estão procurando por ela, pois ela guarda muitos
e muitas vezes irreverentes, que permitem constranger um
segredos da Grande Corte. Muitos suspeitavam que ela agisse nas
adversário político que todos reconhecem facilmente pelos poucos
sombras, tramando o retorno de Alexandre, mas desde que o ex-
detalhes e elementos divulgados pelo autor. Assim, certos fabliaux
príncipe-regente de Paris encontrou a Morte Suprema, essa teoria
minaram a reputação dos Cainitas que eram muito seguros de si,
perde credibilidade. O fato é que alguns rumores atribuem a ele os
mas também precipitaram eventos trágicos:
fracassos e ameaças à Grande Corte, à matriarca Salianna e à coroa
da França. Onde quer que ela esteja, ela move seus peões com
• O cetro ou cajado fez uma piada de um poderoso Ventrue
cautela. (Veja a página 235 para mais informações sobre o destino de
de todos os tribunais, comparando este último a um vilão
Saviarre.)
senhor que acaba espancado com paus por seus camponeses.
• A Rainha e a Noiraude conta a história de um soberano
que é humilhada por uma ovelha negra que a arrasta para
As lições do amor
Os Toreadors voltaram sua atenção da Grande Corte para suas Cortes a lama e finalmente a joga em uma roseira na frente
todos os seus súditos, cuja risada se mistura com o balido dos
do Amor, reunindo o linho fino das artes e da nobreza, seja Cainita ou
estúpido. Claro, isso ecoa a resistência de Es clarmonde, que
mortal.
se recusa a se submeter à rainha Salianna.
O amor cortês é inspirado pelas práticas dos mortais e foi abraçado
• Les amants de Paris, um dos primeiros fabliaux escritos, levou
apaixonadamente pelos Toreador. Aliénor d'Aquitaine, então Rainha
para atingir o próprio príncipe regente Alexander. o
Mãe da Inglaterra, fundou a primeira Corte do Amor em Poitiers em
consequências foram catastróficas desde que ele matou seu
1168 (quando Poitou ainda pertencia aos Plantagenetas). Sua corte,
Rainha Lorena (Infanta de Salianna), assim como a amante de
acolhendo sua filha Marie (condessa de Champagne), Marie de Brienne
este, o Toreador Tristan. Este evento marcou a
(condessa de Flandres) e muitas mulheres nobres e trovadores, era
início da queda do príncipe-regente de Paris que acabara de
um lugar onde as pessoas vinham buscar conselhos da rainha-mãe
perdendo o apoio da matriarca do Clã Rosa. Ninguém conhece
sobre assuntos do coração. Marie de Champagne criou outra Corte de
o autor deste fabliau, mas alguns vêem a mão
Amor em Troyes em 1181. Os clãs toreador e barrigudo tinham
Nosferatu parisiense. Outros pensam que a condessa
opiniões sobre Aliénor, ex-rainha da França, então rainha da Inglaterra.
Saviarre, que chegou logo após este incidente, é o responsável
Ambos os clãs, assim como outras facções, consideraram a
por isso. Ela precisaria enfraquecer o Matusalém para impor
possibilidade de oferecer-lhe o abraço, mas nenhum dos dois podia
sua vontade e se tornar o verdadeiro poder por trás disso.
cogitar a perspectiva de um político tão talentoso e ambicioso agraciar
o trono sem enfrentar qualquer competição.
uma facção rival com sua presença. Os clãs superiores, portanto,
decidiram deixá-lo morrer em paz (o que aconteceu em 1204).
As alianças não são um bom presságio para quem deseja destronar a
rainha de Paris, ou mesmo Geoffrey, que conta com seu apoio.
Salianna, a matriarca da Corte do Amor, exerce um enorme poder A ideia básica por trás do amor cortês é que o cavaleiro tem sua
na França e apoia a posição de Geoffrey na Grande Corte. As quatro dama (especialmente se ela for inacessível) em muito alta estima,
principais cortes de amor estão localizadas em Paris, Chartres ou tornando-a um pináculo de virtude e beleza, adquirida em seu nome
Angers (condados de Blois e Anjou), Troyes (condado de Champagne) tantas grandes e nobres tarefas pela mera promessa de um sorriso,
e Poitiers (condado de Poitou); a quinta Cour d'Amour em Toulouse é uma palavra ou um olhar gentil. Espera-se que a dama apoie seu
um caso especial. Alguns príncipes toureiros, é claro, criaram cortes "pretendente", mas não precisa ter intimidade física com ele. Se este
de amor em suas próprias cidades, mas são jogadores medíocres modelo representa um ideal ou estabelece regras para a prática do
comparados às rainhas e ai de quem assumir esse título sem a adultério é principalmente uma questão de perspectiva por parte dos
aprovação de Salianna. “amantes”. Os Cainitas são atraídos por este conceito que lhes permite
escapar pelo menos um tempo da condenação, amando e sendo
Como a Grande Corte, as Cortes do Amor são locais de encontro amados em troca sem ter que trocar sua vitae. O caminho da
para Toreadors, Ventrue e Lasombra. Humanidade é obviamente o mais representado.
Salianna também é aliada dos Ventrue Mithras da corte de Avalon e
Hardestadt da corte da Cruz Negra. Tal

27
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Muitos Cainitas que participam de jogos de corte gostam de
forjar laços entre cavaleiros e damas, esperando criar uma
união que os beneficie a médio prazo.
Outros se aproveitam disso para lançar algumas damas casadas
nos braços de belos e jovens cavaleiros para desestabilizar um
oponente mortal ou chantageá-lo. Nesses casos, um carniçal
educado nas artes do amor desempenha o papel de intermediário
para garantir a discrição e o sucesso desse negócio.
Aulas de amor dedicadas às artes e “duelos” são comuns.
Canto, poesia, música e retórica costumam estar no centro das
disputas (as proezas marciais são consideradas vulgares, mas
provavelmente proporcionam entretenimento que não deixa de
interessar a algumas rainhas). Claro que é comum os Artesãos
competirem, apresentando seus melhores trabalhos à rainha da
corte para que ela decida entre eles e, quem sabe, premia
quem sabe fazer vibrar sua alma.
Como as cortes mortais, cada corte do Amor tem uma rainha,
geralmente escolhida pelo fervor popular que ela inspira. Eles
estabelecem as regras segundo as quais o jogo do amor cortês
é jogado, encorajam aqueles que o fazem melhor, punem
aqueles que falham e às vezes se dignam a compartilhar sua
experiência no assunto com os neófitos.
As rainhas são os árbitros finais e só elas podem atribuir os
méritos que glorificarão os melhores jogadores e as punições
que recairão sobre os mais medíocres. Os cavaleiros devem
honrar sua dama, realizar proezas em seu nome, exaltar
constantemente sua beleza e graça e humilhar outros
pretendentes em potencial em disputas verbais. Os trovadores
das Cortes do Amor elogiam o cavaleiro e a dama lhe lança um
olhar ou um sorriso ou não. A dama pode ser casada, trata-se
de amor cortês... bem, na maioria das vezes.
As corridas de touradas do Amor se multiplicaram com uma
velocidade até então desconhecida na sociedade Cainita. Ao
contrário de suas contrapartes mortais, eles se tornaram uma
fonte de poder que reina sobre as emoções e a política. Embora
uma Corte do Amor não exerça influência direta sobre os
príncipes locais, uma Rainha possui grande poder de persuasão
e não hesita em usar sua autoridade se necessário. Os Cainitas
e cortesãos humanos que acorrem a essas cortes em busca de
favores estão bastante dispostos a destruir um rival por boatos,
duelos ou assassinatos, se feito às escondidas.
Os mais poderosos Toreadors da França (todos vassalos de
Salianna) estão à frente das grandes Cortes do Amor. Eles são
Isouda de Blaise (Rainha de Anjou e Blois), Hélène la Juste
(Rainha de Champagne) e Étienne (Rei de Poitou). Esclarmonde,
a Negra, Rainha de Toulouse, era uma das vassalas de
Salianna, mas foi "repudiada" quando Estêvão apresentou
evidências de sua aliança com os Lasombras aragoneses.
Salianna ainda procura candidatos para substituir Esclarmonde,
assim que ela deixar de resistir e desistir de seu título de rainha,
mantido por desafio.
Entre as rainhas, Isouda de Blaise (cuja corte mudou de
Chartres para Angers e vice-versa) era fascinada pela arte de
28
vitrais e arquitetura. Cainitas talentosos em escultura, pintura e
metalurgia acharão muito mais fácil obter favores em sua corte.
Hélène la Juste (Champagne) é uma aventureira nata. Sua
coroa como uma rainha Cainita impõe uma certa respeitabilidade
sobre ela, mas um vampiro (ou mesmo um mortal) demonstrando
uma predisposição para enfrentar desafios ousados a satisfará
ao mais alto grau. Chrétien de Troyes, autor de muitas histórias
arturianas, era um de seus contadores de histórias favoritos e
foi a própria Salianna quem teve que intervir para evitar que
Hélène o abraçasse. Étienne (Poitou), o único “rei” das grandes
Cortes do Amor, é o patrono dos poetas e escritores. Ele era o
protetor de Eleanor da Aquitânia e de seu avô, Conde Guillaume
IX da Aquitânia, conhecido como "o Trovador". Assuntos
letrados com um dom para a música, poesia ou retórica serão
muito apreciados em sua corte. Alguns Cainitas insistem em se
referir a Estêvão como "rainha", considerando que é tão
inapropriado nomear o homem à frente de uma corte de Amor
"rei" quanto nomear uma mulher no Étienne respeita aqueles
cidade “princesa”. ousado manter
que são
essa
bastante
regra na
cabeça
frentede
dele
umae
ele já debateu esse assunto em seu tribunal.
Os Cainitas e os
cruzadas albigenses
No Sul, os Cainitas
Sades sofreram
albigenses. Simonmuito com as crenças
de Montfort, que liderou os
cruzados, incendiou e destruiu quase todas as fortalezas das
quais não conseguiu controlar. Um grande número de vampiros
encontrou a Morte Suprema nesses braseiros. Mesmo os
túmulos não ofereciam um porto seguro, pois os frades-
inquisidores exumavam e queimavam os corpos de hereges
conhecidos para evitar que profanassem este solo sagrado. Os
cruzados também descobriram magos nos Pirineus, mas não
distinguiram entre seus adversários sobrenaturais, considerando-
os hereges. Além disso, além dos ataques mortais, alguns
Cainitas seqüestraram a cruzada em seu benefício para eliminar
rivais e transferir a responsabilidade para os Inquisidores.
Os pedidos de ajuda de Esclarmonde la Noire por sua
matriarca, a Grande Corte, e as outras rainhas ficaram sem
resposta. O rei Stephen expôs evidências esmagadoras da
existência de uma traição, uma aliança entre Esclarmonde e os
Lasombra Lucita de Aragão. Enquanto a rainha de Toulouse
teve que viajar para enfrentar essas acusações, Salianna a
aconselha a enviar um embaixador para evitar uma provável
tentativa de assassinato. Seu embaixador sendo incapaz de
refutar as acusações, pois assassinados no caminho, Alexandre
e Salianna tiveram que retirar seu apoio. Os Ventrue se juntaram
entusiasticamente às Cruzadas Albigenses para reivindicar
terras, expressar sua fé e eliminar um aliado dos Preceptores.
Esclarmonde poderia ter resistido se esses rivais Cainitas
não se escondessem atrás de inquisidores. A rainha de
Toulouse sabia que Etienne a havia enganado. O que ela não tinha
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O CÓDIGO CAINENITA DOS CAVALEIROS

O código dede
difere cavalaria seguido por
seus homólogos muitosnotavelmente
mortais, Cainitas removendo
qualquer referência à religião e devido respeito à Igreja (alguns vampiros
que caminham no caminho para o Céu podem ter uma visão mais
próxima do código original de cavalaria). Aqui está a visão deles:

1- Você será honrado e cortês em todas as coisas.

2- Você vai se levantar e nunca recuar diante do inimigo.
3- Você respeitará aqueles que são superiores a você.
4- Você ajudará os fracos se eles pedirem.
5- Você defenderá a honra de sua dama e de seu senhor. Se
sua honra é violada, você deve a si mesmo obter reparação.
6- Você considerará todos os homens como iguais em mérito.
7- Você protegerá as mulheres deste mundo com sua espada, com sua
força e sua honra.
8- Você nunca vai quebrar sua palavra.
9- Você não vai abusar do seu poder e confiança
colocado em você.
10- Você tratará seu oponente com o respeito devido aos seus pares.
Claro, este código é muitas vezes alterado para melhor
correspondem à idéia que um Cainita terá de seus deveres.
Assim, considerar todos os homens iguais em mérito muitas vezes se
aplica apenas aos cristãos, de preferência de origem nobre. Da mesma
forma, nunca quebrar a palavra dada dificilmente pode ser aplicado,
exceto a outros Cainitas e nobres mortais, mas raramente a um
camponês.

não percebeu antes da queda de Alexandre é que Salianna também a havia

traído. Ela acha, provavelmente com razão, que foi usada para canalizar a ira
dos Ventrue, coagi-los a se juntar à cruzada e, assim, poder sentar Geoffrey
no trono na ausência deles.

Esclarmonde apoiou Raymond II Trencavel, o excomungado Visconde de

Carcassonne, em parte por sua simpatia cátara, mas também porque ela
precisava de seu exército para repelir cruzados mortais e atacar os Cainitas
durante o dia. Infelizmente, o Visconde teve que se exilar em Aragão duas
vezes, apenas para retornar em 1247 e se submeter ao rei Luís IX. Quer a
aliança com Lucita fosse real ou não, Esclarmonde agradeceu a intervenção,
em várias ocasiões, do reino de Aragão (que custou a vida de D. Pedro II em
1213). Rumores sugerem que Esclarmonde, encurralada por um tempo,
gastou sua fortuna pessoal e fez inúmeras promessas e concessões para
contratar assassinos dos clãs inferiores para matar os cruzados cainitas.
Outros rumores afirmam que ela teria ajudado os Lupinos, em dificuldade
contra os Cruzados, permitindo que eles derrubassem seus inimigos
vampíricos.

A rainha de Toulouse alertou seus aliados, explicando-lhes que não se

tratava apenas de uma simples cruzada destinada a anexar territórios ou
defendê-los do ponto de vista teológico.

29
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Alguns Inquisidores sabem muito sobre as fraquezas dos Cainitas
e seus refúgios escondidos. Agora, Esclarmonde tenta manter a
frágil paz que se estabeleceu para reunir seus aliados e contra-
atacar. Alguns suspeitam que ela esteja planejando sua fuga caso
as coisas fiquem em desvantagem. Infelizmente, sua posição era
precária e, no final de 1242, o rei da França resolveu definitivamente
a questão após a batalha de Taillebourg. Raymond VII se submete,
mas as cruzadas só terminarão realmente com a captura da
fortaleza de Montségur em 1244 (apesar da resistência do castelo
de Quéribus, que caiu em 1255).
A guerra dos príncipes
As duas potências
Geoffrey, vampíricas
formam da França,
um curioso paraleloSalianna e
com Blanche de Castille
e Louis IX. Salianna atua como patrono do jovem Geoffrey que
está lutando para estabelecer sua legitimidade como herdeiro de
Alexandre. Desde a destruição de seu pai na Livônia (e de seus
aliados mais próximos em Paris), suas chances de ser derrubado
são quase nulas, mesmo que ele não deva o "apoio" de Hardestadt
(e Mithras em menor grau) apenas à presença de Salianna ao seu
lado. O príncipe da corte da Cruz Negra teria rompido essa saliência
quando Geoffrey du Temple chegou ao poder: "Rex Illiteratus quasi
sinus coro natus" (um rei analfabeto é apenas um burro coroado).
Uma alusão à falta de experiência de quem pensa legitimamente
que pode substituir um dos príncipes mais poderosos da Europa.
A aliança de Salianna com Mithras, o barrigudo senhor de
Londres, é rochosa. Alguns Ventrue ingleses que perderam seus
domínios e tiveram que se exilar durante a reconquista das terras
da Normandia e Poitou por Philippe Auguste, incitam Mithras a
apoiá-los. Alguns desses expatriados ainda são intrigantes na
Bretanha, Flandres e Normandia, forçando seus aliados mortais,
bem como seus peões, a criar o máximo de desordem diante da
coroa francesa. Isso tem a vantagem de ocultar parcialmente suas
ações contra Geoffrey e Salianna.
Ao mesmo tempo, a matriarca e o príncipe-regente de Paris
agradecem a Esclarmonde la Noire por se rebelar.
Graças a isso, eles foram capazes de atingir a Heresia Cainita no
coração, apoiar os sacerdotes Ashen e a monarquia mortal.
Geoffrey também sabe que os Tremeres o ajudaram a enfraquecer
Alexandre, e é por isso que ele fornece apoio aos Usurpadores em
seus ataques contra as fundações de magos dos Pireneus (assim
como alguns refúgios salubres).
Salianna recebeu informações sobre uma provável aliança entre
Esclarmonde e sobreviventes Assamitas da Reconquista das
sombras para derrotar os cruzados e seus aliados Tremere
barrigudos. A vida de Luís IX teria mesmo sido ameaçada por
assassinos enviados pelo Velho da Montanha (1236). Mas se esse
fosse o caso, sua sobrevivência parece muito misteriosa.
Muitos Cainitas na França não são aliados de nenhuma das
cortes, nem a Grande nem as do Amor. Prometheans (principalmente
Brujah desejando ressuscitar o mito de Cartago e viver em
harmonia com os mortais)
30
Tablely instalado nas cidades libertas de Flandres ou misturar-se
com a agitação das feiras de Champagne.
Um grande número de refugiados Cainitas e mortais de
Constantinopla após seu saque pela Quarta Cruzada, mas também
fugindo de estados atingidos pelos cruzados, chegaram a Paris em
1215. A cidade, embora grande, não podia acomodar tal população.
Salianna e Geoffrey tentaram, portanto, depois do golpe, distribuí-
los nas regiões recentemente despovoadas, como o condado de
Toulouse e as antigas terras dos Plantagenetas. Mas, assim como
os mortais, os Cainitas têm muitas dificuldades em se adaptar aos
hábitos, costumes, línguas e climas dessas novas terras, o que
não deixa de gerar tensões reais.
A era das catedrais
Querida ao coração
As bandeiras das rainhas
góticas touradoras,
estão entre a construção
os maiores feitos da cathe
arquitetônicos deste período. Um desses edifícios mais famosos é,
claro, Notre-Dame de Paris. Está totalmente operacional a partir de
1250, sendo o trabalho que se seguirá por mais de um século
principalmente cosmético. Outras catedrais começam a ficar em
Amiens, Bourges, Poitiers, Reims, Senlis, Troyes e outras grandes
cidades. Muitas catedrais românicas foram alteradas para combinar
com o novo estilo gótico popular; é o caso das catedrais de Notre
Dame de Chartres, Notre-Dame
l'Assomption
de Strasbourg,
de RouenNotre-Dame
ou Saint-Étienne
de
d'Auxerre. Essas transformações atestam a importância do estilo
gótico naquela época. Um herege da Capadócia até deu a última
palavra: “As maravilhosas torres dessas catedrais são tantas
estacas visando o coração de Deus. »
Arquitetos, vidraceiros e escultores competem para tornar sua
catedral a maior, a mais alta ou a mais bem ornamentada. Artistas
patronos e toureiros, como Isouda de Blaise, que saudou a
conclusão de Notre-Dame de Chartes em 1220 (e por boas razões,
já que era uma modificação da antiga catedral românica e não um
edifício novo), são os grandes arquitetos desta “concorrência” que
não é necessariamente inocente.
A construção dessas novas catedrais geralmente começa após
incêndios que destruíram os edifícios antigos. Claro, alguns
incêndios são suspeitos de não serem totalmente acidentais e de
organizar os assuntos de novos bispos ambiciosos. A emulação
entre os construtores de catedrais é tal que as suspeitas de
sabotagem não são incomuns.
Os melhores arquitetos e artesãos competem e vendem-se aos
melhores lances. Mas ai do bispo ou construtor ambicioso que
destrói ou altera o trabalho de um Toreador. Um verdadeiro artista
jamais destruiria a consagração que tal esplendor representa,
embora possa ser tentado a se livrar do que considera uma pústula
na paisagem ou a limpar a lousa do passado para completar um
ainda mais grandioso. Afinal, a arte está nos olhos de quem vê.
Cainitas menos motivados pela estética ficariam sem
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dúvida menos escrupulosa. Destruir a catedral de um rival depois
de décadas, senão séculos, de esforço e dinheiro investidos em
sua construção é uma vingança muito doce para um e
particularmente amarga para o outro. Alguns preferem aproveitar
os momentos de torpor de seus rivais para melhorá-los (ou
desfigurá-los, dependendo do ponto de vista). A mera supervisão
das reparações pode levar décadas e ocupar um oponente por
muito tempo.
Catedrais medievais
A escala de tal edifício é enorme. De 1050 a 1350, as paróquias
do norte da França construíram cerca de oitenta catedrais,
quinhentas grandes igrejas e dezenas de milhares de santuários
mais modestos. A Catedral de Amiens é grande o suficiente para
acomodar toda a população da cidade (dez mil pessoas) em cada
serviço religioso. Um edifício de catorze andares poderia ser
construído sob o coro de Saint Pierre de Beauvais sem tocar na
abóbada (que culmina a 48,50 metros). A moda do gótico se
espalhou, mas em menor grau, para a Inglaterra, Alemanha e Itália.
As catedrais medievais são barulhentas, movimentadas e
ricamente coloridas, repletas de peregrinos e retumbantes com as
muitas celebrações ali realizadas. Os altares são cobertos de ouro
e ricas cortinas. As grandes cruzes são adornadas com pedras
preciosas e semipreciosas. Os cálices, relicários e até os báculos
dos bispos são verdadeiras obras-primas. Os altares-mor, as telas
e as cadeiras do coro foram removidos de muitas catedrais durante
as reformas dos séculos seguintes. Cortinas cintilantes, pinturas e
pisos decorados não existem mais em edifícios modernos.
Uma catedral não é usada apenas durante os serviços religiosos
e vazia no resto do tempo, muito pelo contrário. Suas paróquias
comem lá, dormem lá e vão à missa com seus preciosos cães de
caça e atarefadas aves de rapina. Por ocasião das feiras, os
guardas garantem que os amantes muito empreendedores não se
refugiem ali para se entregarem a algumas brincadeiras românticas.
Comunas e guildas realizam reuniões em catedrais e igrejas. As
igrejas paroquiais servem até como armazéns no auge da colheita.
Os primeiros dois séculos e meio dedicados à construção de
catedrais marcam um período de progresso significativo na
arquitetura e na ornamentação, na época em que as catedrais
ostentavam praticamente paredes de vitrais. Mas todas essas
tentativas não tiveram apenas resultados felizes.
Assim, em 1284, uma violenta tempestade derrubou parcialmente
a abóbada do coro da catedral de Beauvais.
Sua construção representa um projeto enorme e caro.
Bispos e capítulos lutam com seus vizinhos para arrecadar fundos
e encontrar os melhores artesãos. As relíquias são adquiridas (ou
roubadas) e expostas para atrair peregrinos e suas esmolas.
Tensões entre um bispo e o capítulo de uma catedral (os monges
cuidando dos ofícios) ou entre um bispo Por outro lado, as
empregadas
podem secar a renda. as relações com as guildas, e a cidade
os nobres da
região e a coroa podem trazer muitas doações e patrocínios. UMA
Uma mudança de arquiteto, gerente de projeto, tesoureiro ou
gerente de obra pode causar caos ou levar a uma visão incompatível
com a antiga, envolvendo muitos ajustes ou modificações.
Os Toreadores são atraídos pela construção de catedrais, mas
devem ser cuidadosos. Esses lugares acolhem bispos e
paroquianos que podem expressar sua fé de maneira dolorosa
para os Cainitas e muitas vezes abrigam relíquias, algumas das
quais são até autênticas. Aqueles que trilham o caminho para o
Céu procuram essas catedrais e seus capítulos.
Mas os enormes vitrais e rosáceas são obras esplêndidas que um
vampiro não pode desfrutar à noite. Ai do Toreador que se veja
fascinado pelos primeiros raios do sol cruzando o esplendor
multicolorido de um Cristo ressuscitado flutuando entre os anjos,
todo aureolado com a glória de Deus.
o advento
universidades
Em 1230, os bispos
número tiveram
crescente que lidar com
de estudantes nas um número
duas sem
principais
universidades francesas de Paris e Toulouse. Embora as
universidades nascessem das escolas episcopais, eram
reconhecidas pelo papa como autônomas e, portanto, não mais dependentes dos b
A Universidade de Paris é a quinta maior universidade da Europa
depois de Parma, Bolonha, Oxford e Modena (com exceção de
Oxford, a proximidade da sede do papado explica por que as
primeiras universidades floresceram na península italiana).
Essas universidades atraem estudantes e acadêmicos mortais
e Cainitas de toda a Europa, que vêm para aprender, ensinar,
debater e filosofar. Professores e alunos são quase todos homens,
com exceção das filhas de professores que podem sentar em
algumas aulas. A maioria são membros do baixo clero cuja
moralidade foi atestada pelo bispo de sua diocese de origem. Os
alunos estão isentos de encargos pessoais: não pagam qualquer
tamanho, portagem ou taxa de circulação sobre as mercadorias.
Eles são geralmente jovens, com uma forte propensão para beber
e lutar durante as feiras e nos dias de festas cristãs, como Epifania,
Ascensão, Pentecostes ou Natal. Os trovadores descrevem esses
alunos como patifes perversos, sedentos de vinho e sensualidade,
escapando da punição graças ao privilégio como membros do
clero. Os servos leigos de estudantes ricos se aproveitam das
prerrogativas de seus mestres e muitas vezes são piores que os
próprios estudantes. Esses servos são até acusados de enganar
seus senhores, cobrando-lhes a mais por compras e serviços
prestados.
A Universidade de Paris foi reconhecida pelo rei Filipe II Augusto
em 1200 e pelo Papa Inocêncio III (que ali havia estudado) em
1215 quando seu legado, o cardeal Robert de Courson, doou à
associação de professores e alunos da universidade seus próprios
estatutos ( Universitas magistrorum e scholarium parisiensium).
Em 1229, após as bebedeiras do Mardi Gras, os estudantes
saquearam uma taverna. Os sargentos reais e seus arqueiros inter
31
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vir, ferindo e matando vários alunos. Branca de Castela e o legado

papal querem ser inflexíveis diante dos encrenqueiros. A universidade
então entrou em greve (talvez a primeira greve conhecida no Ocidente).
A situação vai durar dois anos, todos mantendo suas posições. O rei
da Inglaterra procura atrair mestres e futuros acadêmicos por meio de
suas universidades de Oxford e Cambridge, conseguindo em parte.
Pierre de Dreux, que acabara de jurar fidelidade ao rei da Inglaterra
pela Bretanha, também sonhava em fundar sua universidade em
Nantes e seguiu em frente, sem muito sucesso. Mas muitos mestres e
estudantes preferem elogiar a futura Universidade de Toulouse,
certamente elogiando os encantos de Toulouse, mas sobretudo o fato
de que ali serão ensinadas as obras de Aristóteles (sinal de uma forte
influência Brujah). No entanto, a maioria não pretende sair de Paris e
se reunir em Orléans e Angers, improvisando espaços dedicados às
aulas.

Os Magos, muito presentes na Universidade de Paris, começam a

se opor em torno de dois conceitos: a universidade depende do Papa
ou da realeza? Os magos Herméticos são a favor da greve enquanto
os das Vozes Messiânicas apoiam os irmãos professores e querem
um retorno à normalidade.

Por um lado, a Universidade de Paris exige sua total independência

e, por outro, o poder real quer estabelecer sua autoridade e garantir
que a ordem pública reine no futuro. Foi o Papa Gregório IX quem
finalmente aliviou as tensões, Luís IX intervindo a seu pedido para
fazer sua mãe, que até então tinha sido intransigente sobre o assunto,
ceder. Em abril de 1231, o papa garantiu a independência da
universidade com sua bula Parens scientiarum universitas (Paris,
universidade mãe de ciências).
A Universidade de Toulouse (Universitas magistrorum et schola
rium Tolosiensis) foi fundada em 1229, após a assinatura do Tratado
de Meaux-Paris pondo fim ao conflito albigense e a vontade do papa
de restaurar o ensino de uma teologia ortodoxa em um região minada
pela heresia cátara.
No entanto, apesar da influência significativa da Igreja, os alunos
podem fazer cursos conduzidos por estudiosos judeus que escaparam
das Cruzadas Albigenses. Outros mestres judeus e muçulmanos
foram atraídos para Toulouse, trazendo obras gregas clássicas, como
os escritos de Aristóteles, banidos em Paris e considerados perigosos
pelos teólogos.
A famosíssima escola médica de Montpellier (dependente da coroa
de Aragão e Maiorca) foi fundada por estudiosos judeus no ano de
1181 (ano em que obtiveram o direito de exercer oficialmente a
medicina). Recebeu seus primeiros estatutos em 1220. A escola de
medicina integrou a universidade fundada por monges beneditinos. O
Papa Nicolau IV concederá foral à Universidade de Montpellier em
1289. Situada na costa mediterrânica, perto das rotas comerciais
estabelecidas com os estados muçulmanos, é um dos primeiros
lugares onde se podem ensinar muitos textos gregos preservado e
traduzido por estudiosos árabes.

Nas universidades, estrangeiros podem se encontrar e estudiosos

Cainitas pesquisam obras antigas ou discutem filosofia ou teologia. É
difícil para um vampiro

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frequentar as aulas, uma vez que são dadas durante o dia e muitas
vezes em edifícios religiosos ou ao ar livre, se o tempo o permitir. Os
alunos vêm do baixo clero e podem possuir a Verdadeira Fé. Além disso,
os magos humanos que frequentam a faculdade, os Cainitas devem ser
capazes de escapar dos poderes místicos de observação. Os próprios
livros são presos por correntes a pilares para que não possam ser
roubados quando os professores estiverem lendo. A universidade
depende tecnicamente do príncipe da cidade, mas ele pode nomear um
representante para supervisioná-la. Os Capadócios e os Brujah
frequentemente preenchem esse papel (desfrutando de forte influência
dentro das universidades), embora os Tremere geralmente enviem um
emissário para representar seus interesses. Os Malkavianos também
propensos a querer participar dos debates filosóficos e teológicos que
acontecem lá, apesar do perigo que isso pode representar. A maioria
dos Cainitas interessados na universidade se misturam com os
estudantes durante suas bebedeiras noturnas, outros correm o risco
de enviar carniçais ou servos para lá, mas um Cainita dominando a
Necromancia e o caminho do Sepulcro poderia muito bem fazer um
pacto com uma mente erudita para que ele relata a ele o que está
sendo dito na universidade. É fortemente desaconselhado atacar ou
usar seus poderes em um aluno, os riscos de transbordamento (e sua
propensão a transbordar muito facilmente, especialmente em Paris)
são muito grandes e suas consequências muito imprevisíveis. A maior
discrição é, portanto, necessária.

GRADUAÇÃO

Assimpassar
que um estudante
o trivium sabe ler retórica
(gramática, e escrever latim (pore volta
e dialética) dos doze
quadrivium anos), ele
(aritmética, pode ir para
geometria, a universidade
astronomia para aprender as artes. Ele deve
e música).
Então ele pode aprender teologia, direito canônico ou medicina.
A escolaridade normal dentro da universidade é de treze anos com duração obrigatória de estudo: seis anos em artes e oito anos
em teologia. A idade mínima para acesso à licença também é fixada: vinte anos em artes e trinta e cinco anos em teologia.

LATIM, LANGUAGE D'OC E LANGUAGE D'OIL

O latim é a língua
desde da erudição
o primeiro e assim
deles, Clóvis permanecerá
I (que por vários
teve que aprender séculos.
a língua É também
para suceder aseu
língua
pai àdos reisde
frente dauma
França
província romana), mas
especialmente desde o imperador Carlos Magno que queria que ela fosse amplamente ensinada para permitir a leitura e compreensão dos
textos sagrados . A langue d'oc, falada no sul da França, é a língua elegante dos trovadores e poetas, herda as qualidades do latim. Por outro
lado, a langue d'oïl falada no norte é influenciada pela língua germânica.

A langue d'oïl foi adotada na corte da França e Luís IX foi o primeiro rei a falá-la regularmente e até a promovê-la (tendo uma tradução
da Bíblia feita em langue d'oïl). Tornando-se de fato a língua francesa, espalhou-se pela Europa e se tornou, por um tempo, a língua mais
falada com o latim. Dizem até que ele fala mais francês do que inglês na corte dos Plantagenetas.

Existem muitas línguas na França e não é necessariamente fácil se fazer entender, especialmente entre as pessoas comuns.
Às línguas de oc e oïl juntam-se o provençal (a meio caminho entre as duas anteriores) bem como muitos dialetos regionais como o
picardo, o basco, o bretão, o flamengo e muitos outros.

NOMES NA IDADE MÉDIA

Se os nomes
dos francos
séculos XII e (de
XIIIorigem germânica)
. Os primeiros foram
nomes favorecidosainda
(o sobrenome antesnão
do ano 1000,
existe) sãoosfrequentemente
primeiros nomes cristãos prevaleceram
transmitidos na França.
de pai para filho e
de mãe para filha, a mais nova herdando um "diminutivo" para assinalar a filiação antes de assumir o primeiro nome do progenitor após o
falecimento deste. Assim, o filho de Jean será chamado Jeannot, o de Pierre, Perrin, e a filha de Marie terá o primeiro nome Mariannette,
embora seu nome de batismo (o único válido) seja de fato o de seu pai.
Claro que em locais densamente povoados, consequência do êxodo rural, é necessário ter um segundo nome. Na nobreza, é costume
juntar-se ao de seu feudo, assim Mathieu, senhor de Senlis, será conhecido sob o nome de Mathieu de Senlis. Mas este segundo nome pode
recordar o do pai (Aubernard significando, por exemplo, "filho de Bernardo"), o da região, a profissão exercida (Boulanger, Boucher, Pelletier,
Vannier, Charpentier), um sinal distintivo (le Court, le Chauve, o Gordo, o Forte, o Roux) ou mesmo um animal (o Boi, o Galo, a Lebre).

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“Você não leva o rei na guerra, mais do que no xadrez. »
— Citação atribuída a Luís VI, o Batalhador
A França é um reino que ainda sofre grandes divisões
Após asentre suas
recentes regiões, embora
reconquistas de FilipeLuís IX tenha
II Augusto, a conseguido
aliviar bastante as tensões. Uma crônica que se passa em Paris
será obviamente muito diferente de uma crônica que se passa na
Bretanha ou no condado de Toulouse. Essas disparidades e
incertezas sobre o que está acontecendo em Paris, Marselha,
Poitiers, Rouen, Lyon ou Ghent são ferramentas para o contador de histórias. vales suaves, terras férteis e cidades poderosas.
As seções seguintes tratam dos ducados, condados,
viscondes e outros domínios da França no início do século
XIII. Também discutiremos o caso de regiões que ainda
não faziam parte da França metropolitana na época, mas
que seria impensável não incluir na França à noite.
CAINITAS DE ANJOU
Eormenric the Saxon (Ventrue, 8ª geração) - príncipe
de Angers.
Galeirão de Beaulieu (Lasombra, 6ª geração) – príncipe
cardeal de Tours (ver página 201).
Isouda de Blaise (Toreador, 7ª geração) – rainha da corte
d'Amour d'Anjou (ver página 220).
Mathilde de Provence / Bérengère de Navarra (Ventrue 7th
geração/fantasma) – príncipe de Le Mans.
Viorica (Tremere, 6ª geração) – regente da fundação de
Tours (ver página 227).
Anjou (condado)
domínio real. Governado por Carlos de Anjou, irmão do rei Luís
IX (1227-1285), desde 1246
Anjou fazOparte do Vale fluvial
comércio do Loire,éuma terra de
importante
no Loire e seus
afluentes, ameaçado apenas pelos bancos de areia que
danificam os navios durante o verão.
O condado de Anjou faz fronteira com a Bretanha rebelde e os
castelos em sua borda foram reforçados, assim como sua
guarnição, em caso de guerra contra Pierre Mauclerc. Mas seu
filho, Jean I da Bretanha, desde então assumiu o feudo e prestou
homenagem ao rei da França.
No entanto, muitos grandes proprietários de terras estão
ligados à nobreza inglesa. Henrique II foi Conde de Anjou e
Maine e Duque da Normandia antes de herdar a coroa da
Inglaterra em 1154. Anjou só foi recuperado pela França após
a derrota dos Plantagenetas na Batalha de La Roche-aux-
Moines em 1214 (batalha que causou a Toreador Mélusine
d'Anjou para fugir para a Inglaterra).
A cidade mais importante do domínio é Tours, estando
Touraine integrada no domínio de Isouda de Blaise. A
futura rainha da Corte de Amor de Anjou sempre considerou
a catedral de Tours, Saint-Gatien, como “artisticamente
incompreensível”. Felizmente, um incêndio destruiu-o em
1166 e os trabalhos de reconstrução e embelezamento
começaram em 1170 (a terminar em 1547), mas Isouda, que pensava
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para poder participar ativamente dele, se depara com o poderoso
cardeal lasombra príncipe da cidade: Foulques dedeBeaulieu.
de Notre-Dame A Abadia
Fontevraud, um
mosteiro misto, abriga os túmulos de Henrique II da Inglaterra, Eleanor
da Aquitânia, Isabel de Angoulême e Ricardo I Cœur de Lion. É um
local de peregrinação principal e um local de considerável influência,
tornando-se um refúgio ideal para os devotos Cainitas. Esta é também
a razão pela qual Henrique III da Inglaterra gostaria de reconquistar
Anjou, o local de descanso final de sua mãe, seus avós paternos e
seu tio.
Anjou é um importante centro cultural. As crônicas que acontecem
aqui provavelmente serão mais orientadas para as lutas políticas dos
príncipes locais e cortes de amor, bem como as lealdades conflitantes
que afetam aqueles com família na Inglaterra.
O domínio da rainha Isouda de Blaise inclui os condados de Anjou,
Maine, Perche, Vendôme, Touraine, bem como os de Blois e Chartres
(ver página 49).
MELUSINE D'ANJOU
A atual
emrainha
Anjou.toureira de Winchester
Abraçada em 865, elaése
uma lenda
tornou uma força a ser
reconhecida no final do século X , estendendo sua influência em
Anjou e até Aquitânia através de Leonor da Aquitânia após seu
casamento com o rei Henrique II da Inglaterra. Independente das
cortes de Amur e dos baronatos de Avalon, no entanto concordou
em jurar fidelidade a Mitra em 1175. A partir de então, sofreu
tanta pressão de Salianna e das cortes de Amur, em particular da
nova rainha de Anjou Isouda de Blaise , que ela teve que resolver
abandonar a França para a Inglaterra em 1214. Refugiando-se
primeiro com Etienne de Poitiers que, fascinado pela personalidade
de Mélusine, concedeu-lhe hospitalidade por uma única noite, ela
então embarcou para a Inglaterra de La Rochelle.
Reconstruindo rapidamente sua fortuna, Melusine é agora a
figura principal na resistência contra o príncipe-regente dos
baronatos de Avalon: o poderoso Matusalém Mitra.
Angers (bispado)
Ocupada pelos francos
de importância desde
diante dasChilderico, a cidade
invasões bretãs rapidamente
e normandas. tomou
Angers
desenvolveu-se em torno de seu porto localizado no Maine, dando-lhe
um lugar florescente no comércio fluvial. Capital do condado de Anjou,
passou algum tempo nas mãos dos Plantagenêts e retornou ao
domínio capetiano em 1214.
Luís IX mandou construir em 1232 uma poderosa fortaleza sobre
os alicerces da do século IX, um castelo com dezassete torres, nas
margens do Maine e no cimo de uma colina que lhe permite dominar
os terrenos circundantes. A catedral de Saint Maurice viu sua
arquitetura profundamente retrabalhada e representada
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sinta no início do século XIII uma das joias da arquitetura chamada
“gótica angevina”. Além disso, a cidade tem muitas abadias beneditinas
importantes: Saint-Aubin, Saint-Serge-et-Bacchus, Toussaint, mas
especialmente Saint-Nicolas e Ronceray, fundadas pelo borbulhante e
piedoso Conde de Anjou, Foulques III Nerra, no início do século XI e
daí em diante, mas sob a proteção de Foulques de Beaulieu, príncipe-
cardeal lasombra de Tours.
Várias escolas também estão presentes em Angers. Fundada por
mestres que deixaram a Universidade de Paris após a greve de 1229,
oferecem educação de primeira linha e são particularmente conhecidas
na região.
A cidade abriga o principal Tribunal de Amor de Isouda de
Blaise que teve que desistir de se estabelecer permanentemente
em Tours, o poderoso príncipe-cardeal Foulques tendo afirmado
perfeitamente sua autoridade total sobre seu domínio, em troca,
no entanto, de uma fidelidade de fachada à rainha de Anjou a
quem ele despreza cordialmente. No entanto, Isouda não é
Príncipe de Angers, esta honra vai para o cavaleiro barrigudo
Éormenric, o Saxão, que ocupa esta posição há mais de cento e cinquenta anos
Os antigos Ventrue ingleses, tendo jurado fidelidade a Mithras, se
recusaram a entregar sua cidade aos Ventrue da Grande Corte e
aos Toreadors. Orgulhoso e de sangue de quase mil anos, ele
enfrentou as hordas de inimigos que caíam sobre ele, mas
finalmente foi dominado e neutralizado com uma estaca no coração
impulsionado com toda a raiva e poder de Brujah Alaric da Éparche,
então Príncipe de Angoulême e futuro príncipe de La Rochelle.
Éormenric não esperava acordar, mas a estaca que o prendia
foi removida no dia seguinte enquanto Isouda estava sozinha na
frente dele. Ninguém sabe o que eles disseram um ao outro, mas
o Príncipe de Angers dobrou o joelho diante da nova Rainha de
Anjou e jurou servi-la com lealdade e proteger seu domínio, algo
para o qual ele agora trabalha com zelo, embora negado por os
membros de sua linhagem e em dificuldade com os anciãos
esperando tirar vantagem de sua posição enfraquecida. Éormenric
é um príncipe justo, embora autoritário. Ele manteve um lado
grosseiro que data de sua juventude, o que, diz-se, não é para
desagradar “sua” rainha.
Quanto a Isouda, ela está muito feliz em deixar as rédeas da
política local para o príncipe barrigudo para se dedicar inteiramente à
queda de Salianna, bem como à sua corte "do Amor", onde as
tragédias são mais comuns do que felizes finais, se tal coisa existe. A
Rainha de Anjou, sob seus ares encantadores, é cruel e impiedosa.
Enquanto este lado de sua personalidade é publicamente encarnado
por seu bobo da corte Malkaviano Jean le Fol (veja a página 221), ela
se deleita em quebrar os mortais e Cainitas mais inocentes e cândidos.
Na aparência, a Corte do Amor de Anjou é semelhante às outras, mas
na realidade é uma armadilha mortal que se fecha sobre os "jogadores"
menos habilidosos, um lugar onde o menor erro é punido com as mais
terríveis maneiras. Isouda deseja unir forças com os Cainitas mais
habilidosos e cruéis para realizar seus planos. Nisso, sua corte é um
vasto campo de recrutamento que lhe permite identificar Cainitas
dignos de interesse e carniçais em potencial que não estragariam sua
preciosa vitae. Agora que seus dois filhos
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se separou dela, Isouda está ativamente procurando um novo
pretendente para o Abraço, mas desta vez ela não ficará satisfeita
com uma criança ingênua facilmente manipulada e "sacrificável":
ela está procurando por um Maldito com quem ela possa dançar
no cinzas de Salianna, um monstro à sua própria imagem… com
um pouco menos de ambição.
Le Mans (bispado)
Le Mans sofreu
Bretões, todo oe peso
vikings das várias
normandos invasões, O povo de Le
se sucederam.
Mans, habitado pelo desejo de independência, foi severamente
reprimido por Guilherme, o Conquistador, quando este tomou posse
da cidade, que se ergueu três vezes, sem sucesso.
Por volta de 1204, após a morte de seu marido Richard Coeur
de Lion, Bérengère de Navarre recebeu o condado de Maine como
dote de Philippe Auguste e se estabeleceu em Le Mans. Pouco
apreciada, tendo que lutar constantemente para manter seu
domínio contra as travessuras de Jean sans Terre e Eleanor da
Aquitânia, ela viu essa existência como um exílio e em 1229 fundou
a abadia de Épau, na qual foi enterrada 'No próximo ano. Mas sua
história ainda não acabou...
Bérengère, tão piedosa quanto virtuosa, fez amizade com um
estranho monge itinerante que a visitava todas as noites, pouco
antes de sua morte. Chamando-se simplesmente Nárkissos, ele tomou
com pena da pobre rainha caída. É claro que o monge não estava ali
por acaso porque, durante vários séculos, ele estava procurando a
Ventrue que diabolizou seu senhor e a encontrou, na pessoa do
Príncipe de Le Mans: Mathilde de Provence (anteriormente Iolana
Aelius , ex-patrício de Roma e diabolista sob o golpe de várias caçadas
de sangue). Preparando sua vingança por muito tempo, Nárkissos, o
Capadócio, conseguiu matar Iolana e preservar seu corpo com sua
poderosa Necromancia. Ele então transferiu a alma da recém falecida
Rainha Berengária para seu envelope imortal, ensinando-a por várias
noites como controlar e nutrir esse novo corpo eterno e sedento. A
razão da escolha de Nárkissos permanece incerta.
Ele viu isso como uma humilhação final para Iolana Aelius,
profanando seu corpo? Foi apenas um experimento? Uma decisão
puramente altruísta? Se ele é realmente o Cainita de duas caras
que pensamos, sua alma compassiva pode ter sido corrompida por
seu lado sombrio, transformando um ato de benevolência em
tragédia futura.
Príncipe Mathilde mantendo apenas relações distantes com os
outros Cainitas de sua corte, a substituição foi difícil, mas possível.
O vínculo especial que une Bérengère ao seu novo corpo a poupa
em grande parte da corrupção da Besta que contaminou a alma de
Iolana, mas ela permanece sujeita à sua Sombra que deseja atraí-
la para o Nada. Ela só pode usar as disciplinas Fortitude e Poder
de seu
37
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anfitrião, mas Nárkissos conseguiu ensinar-lhe o básico da Necromancia,
um ensinamento que sua conexão com a morte facilita. Como espírito
encarnado, Bérengère agora pode dominar os outros fantasmas,
construindo rapidamente uma rede de informantes discretos, permitindo
que ela ganhe vantagem sobre os Cainitas da cidade, finalmente
conquistando o respeito que tanto ansiava em seu dote. No entanto, sua
incapacidade de usar as disciplinas de Presença e Dominação a força a
fazer uso pesado do Juramento de Sangue para manter sua autoridade.
Além disso, seu fervor foi dolorosamente minado por sua nova condição e
seu lado sombrio está começando a assumir, aproveitando esse envelope
amaldiçoado para infligir muito sofrimento aos mortais, bebendo seu
sangue e deixando vários cadáveres em seu rastro. O destino de Matilda/
Bérengère poderia assim ser selado muito rapidamente, enquanto o
presente de Nárkissos se transforma em uma verdadeira maldição.
Passeios (arquidiocese)
AntigoEnviada
bispadopelo
(sob Papa
Saint no
Gatien, membro
século dos
III para sete bisposa Gália) que se
evangelizar
tornou arquidiocese no século IX, Tours atrai muitos peregrinos que
vêm meditar na sepultura de São Martinho, protetor da Gália, na abadia
que leva seu nome. Desde o século V , uma capela alberga o corpo do
santo, bem como o seu manto (o seu "betonilha", que deu por extensão
a palavra "capela" que passará a ser utilizada), que será transferido
para uma nova basílica pouco depois. A rica comunidade eclesiástica
de Saint-Martin não vê com bons olhos o desejo de impor-lhes a regra
de São Bento e resiste por um tempo, mas deve finalmente abandonar
o status de monge para o de cônego. O mosteiro de Saint-Martin torna-
se uma igreja colegiada. Incendiada várias vezes, a basílica foi
reconstruída várias vezes, misturando arte românica com o gótico
angevino. É obrigatória na via Turonensis, rota de peregrinação que
liga Paris a Santiago de Compostela.
A cidade acolheu também, na segunda metade do século VI, uma das
figuras religiosas mais importantes do seu tempo: o bispo Gregório de
Tours, a quem devemos uma história dos francos (Historia Francorum) que
foi autoritária e que será continuada por muitos sucessivos autores
anônimos. Ele está enterrado na basílica, ao lado de São Martinho.
Por volta de 732, Carlos Martel foi à guerra contra os sarracenos para
proteger o santuário de Tours, símbolo do poder franco e do cristianismo
(falamos da batalha de Poitiers, mas é mesmo a batalha de Tours – ou
melhor, de Tours – que isso é).
A cidade é o centro do renascimento carolíngio sob o abade Alcuíno,
conselheiro de Carlos Magno e grande mestre da escola palatina de Aix-la-
Chapelle. Sob seu ímpeto e o de Carlos Magno, nasceu uma escrita
chamada "minúscula carolina".
Isso possibilita unificar a escrita e facilitar a leitura. Estende-se
principalmente desde o scriptorium de Saint-Martin, cuja fama abrange
todo o império carolíngio.
Foi novamente em Tours, durante o concílio de 813, que Carlos Magno
impôs a língua Romana Rustica para que os fiéis pudessem
38
compreender os sacerdotes; é o nascimento da futura língua francesa que
influenciará a língua do óleo e se imporá ao longo dos séculos.
No auge de seu poder, a cidade obtém o direito de cunhar moedas no
século X com os últimos torneios que se tornarão a moeda de conta (os
torneios da libra), substituindo a libra parisiense na segunda metade do
século XIII por ordem de Luís IX que deseja unificar o sistema monetário.
Os papas lá estiveram várias vezes durante os séculos XI e XII ,
residindo na abadia de Marmoutier, fundada no século VI na margem
direita de Tours, no local onde, diz-se, residia São Martinho. Alexandre III,
forçado a fugir da Santa Sé em 1162 (depois do Sacro Imperador Romano
Frederico I
de Hohenstaufen, conhecido como “Barbaroussa”, teve outro papa eleito
em seu pagamento: Victor IV),
reuniu um grande realizou
número ali umdignitários
de altos concílio extraordinário
eclesiásticos.que
Tours
torna-se por um momento uma “segunda Roma”, permitindo ao papa
legítimo consolidar sua autoridade e retomar seu “trono”, fazendo o
imperador Frederico se curvar.
Coroada com tanto prestígio, a cidade atrai a ganância dos Cainitas
ambiciosos. O Ventrue Théodomer, perto de Alexandre, tornou-se Príncipe
de Tours por volta de 930, organizando a "reconciliação" entre a cidade
velha, acolhendo o arcebispo e o castelo dos condes e viscondes da
cidade, e o Châteauneuf organizado em torno da abadia. Martinho. Em
1223, depois de três séculos, o príncipe mergulhou na indolência e
frouxidão quando Touraine voltou ao seio do rei da França e Alexandre,
principal defensor de Teodomer, foi derrubado. Aproveitando-se de sua
vantagem, um ancilla lasombra, Foulques de Beaulieu, vai ao Grande
Tribunal e pleiteia com Geoffrey e Salianna, argumentando que ele é o
único que pode garantir a governança desse domínio e que deixando um
aliado de Alexandre enfraqueceria muito o frágil equilíbrio reinante na
sociedade Cainita. Théodomer é exilado (juntando-se à corte da Cruz
Negra em busca de Alexandre) e Foulques é feito príncipe-cardeal de
Tours, depois de jurar fidelidade a Godofredo.
Terrivelmente ambicioso e inteiramente dedicado à cidade que
considera a sede do cristianismo na França, o cardeal príncipe não
conhece nem piedade nem compaixão. Qualquer um que o desagrade ou
não se submeta à sua autoridade cai imediatamente sob o golpe de uma
excomunhão (banimento do Cainita e sua linhagem, espoliação de sua
propriedade) ou uma caça de sangue pura e simples. Foulques de Beaulieu
é, sem dúvida, um dos Lasombras mais poderosos da França e a mais alta
autoridade do clã dentro do cristianismo franco.
Tours é também a sede de uma das mais importantes fundações
Tremere depois das de Rouen e Paris. Seu estabelecimento, autorizado
pelo ex-príncipe, é uma pedra no sapato do príncipe-cardeal que está
apenas esperando uma gafe de sua parte para “fazer o que for necessário”.
A Regente Viorica se diverte com essa situação e faz um jogo perigoso
manipulando poderes infernais em sua câmara privada, nas profundezas
dos porões da fundação, estrategicamente localizada na margem oposta
do Loire, perto do porto fluvial de Saint Cyr. O edifício de pedra que abriga
a fundação tem a forma de um armazém falso
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sem nenhuma abertura para o exterior, além de uma porta de
metal que na verdade é apenas um engodo. O complexo estende-
se no subsolo por vários níveis e passagens subterrâneas
permitem entrar e sair por vários edifícios também dependendo da
fundação e acolhendo os ghouls ao serviço dos thauma turges.
Várias gárgulas também vigiam a rede subterrânea, neutralizando
os raros Nosferatus que se atrevem a se aventurar neste lado do
Loire... gárgulas servis.
A moeda de prata cunhada em Tours permite que Viorica
desvie grandes quantidades desse metal para criar as armas para
derrotar os Garou ainda presentes na região. Ela também
providenciou para que a peste vil dizimando os lupins (veja a
página 161) afetasse o maior número possível de mortais na
cidade e seus arredores, garantindo assim que todos os Membros
Garou em seu domínio fossem eliminados.
Embora Tours dependa do grande feudo da rainha de Anjou
Isouda de Blaise, esta só vai para lá quando deseja provocar a ira
do príncipe-cardeal que não pode suportar o que considera um
desprezo à sua autoridade. Quando a rainha chega para realizar
uma extraordinária Corte de Amor, a temperatura na cidade torna-
se particularmente gelada enquanto os dois Cainitas se envolvem
em um impasse por servos interpostos (às vezes falhando em
degenerar em um banho de sangue).
Embora raramente possa ir à Corte do Amor de Isouda por
razões óbvias (devido, entre outras coisas, ao seu vestido), Viorica
é muito próxima da Rainha Isouda, como se sua crueldade
ressoasse. Além disso, o demônio da inveja Vassago (cf. página
227), que sussurra no ouvido do regente tremere, sentiu em Isouda
uma ambição e um desejo de poder que ele cumpriria de bom
grado em cardápios de serviço de troca.
ladrões do inferno
Os conhecidos Ladrões do Inferno praticam seu demonismo
particular na rica região de Anjou. Ao contrário do Círculo Vermelho
(veja a página 182), cujas fileiras estão cheias de magos treinados,
os Ladrões não parecem possuir talentos mágicos, nem parecem
adorar demônios. Funcionam como qualquer guilda de ladrões,
com uma exceção: no final do século XII, membros da guilda
roubaram o que pensavam ser uma caravana mercante, levando,
entre outros saques, um conjunto de seis livros ricamente
encadernados e ornamentados. Quando um membro culto da
organização, um ex-padre, começou a ler uma das obras, ele
derramou lágrimas de sangue e caiu no chão gritando de terror e
dor. Ele nunca recuperou a visão, muito menos a razão. Com a
curiosidade aguçada, os Ladrões perguntaram sobre a natureza
dos seis livros, gastando grandes somas de dinheiro com os
melhores especialistas, para finalmente descobrir que eram textos
infernais que permitiam tanto invocar demônios (entre outras
coisas).
Após várias tentativas mais ou menos bem sucedidas, a guilda
conseguiu invocar uma criatura do Abismo. Os detalhes deste
BASÍLICA DE SÃO MARTINHO
A basílica de Saint-Martin
e o túmulo em Tours, acolhendo
do santo, juntamente a mesa
com os restos mortais
do bispo Gregory, é um dos edifícios mais sagrados da França.
O nível efetivo de Fé Verdadeira do local é ••••• e qualquer
Cainita que entrasse nele seria imediatamente incinerado, a
menos que seguisse o caminho da Humanidade ou do Céu
com um nível mínimo de 7 nele (nesse caso, ele sentiria uma
terrível dor, infligindo uma penalidade cumulativa de -2 em
todas as suas ações até que ele deixe o local). Cainitas
possuindo a Verdadeira Fé não são afetados e são capazes
de verdadeiros feitos dentro da basílica.
É claro que o príncipe-cardeal (incapaz de pisar nesses
lugares) teria uma visão muito obscura de tal Cainita em sua
cidade e não hesitaria em eliminá-lo. Um vampiro sagrado
representa para ele uma aberração que vai contra todos os seus
princípios. Foulques segue a Via Regalis e sua concepção de
piedade é apenas uma memória distante, datada de uma época
em que cometeu os piores pecados para depois buscar o perdão.
Sua concepção de fé nada mais é do que uma perversão
impregnada de escuridão e sofrimento. Ele tem apenas a
aparência de santidade e, no fundo, é apenas um monstro movido
pela ambição devoradora de sua escuridão interior.
encontro são vagos, porque apenas dois participantes sobreviveram,
Étienne,
terrivelmente abalado por este cara a cara: Artaud o Mentiroso, e
de Pontmolain.
Únicos sobreviventes da guilda original, eles formaram uma nova
organização cujo objetivo era convocar e lidar com demônios. Este
mergulho no inferno provou ser muito lucrativo.
Artaud de Pontmolain nunca se recuperou de sua única
invocação e morreu dois anos após a formação dos Ladrões do
Inferno. Étienne agora lidera a guilda sozinho. Apesar dos seus
noventa anos, é um chef dinâmico, carismático… e particularmente
jovem.
Embora um dos seis tomos tenha desaparecido logo após a
morte de Artaud, a guilda usa os outros para se envolver em um
comércio frutífero com os demônios. Em troca de informações e
servidores dedicados, eles obtêm a localização de tesouros
perdidos e plantas de edifícios considerados impenetráveis.
Stephen, o Mentiroso: o ladrão está espiritualmente ligado ao
demônio que ele convocou (um certo Ereptorus) cerca de
setenta anos atrás. O sexto volume perdido contém o verdadeiro
nome de seu mestre caído e devolvido ao Abismo. Ao ocultá-
lo, Etienne garante que nunca mais poderá ser invocado para
reivindicar o que lhe é devido: sua alma.
Os Seis Tomos Infernais: Esses tomos guardam muito mais
segredos do que os Ladrões do Inferno suspeitam. Alguns
demônios podem querer monopolizá-los para seu próprio uso
e, sem dúvida, seus servos não parariam por nada para
satisfazer seus mestres sombrios.
39
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permitindo-lhes deixar o Abismo para caminhar entre os mortais e
colher almas às centenas, alcançando poder para rivalizar com o
dos Cainitas mais antigos.
Uma alma ardente: em junho de 1241, Luís IX dubla seu irmão
Alphonse de Poitiers durante uma festa monumental (La Non
Pareille) dada em Saumur. Aproveitando a oportunidade, os Ladrões
do Inferno entram na residência do príncipe da cidade: Marguerite,
a Ardente (apelido
geração herdado
Ventrue havia de
se seus cabelos
afastado extravagantes).
completamente Estade
da corte 7ª
Avalon para jurar lealdade a Alexander, então Geoffrey, a quem ela
apoiou politicamente e com quem manteve um idílio de acordo com
as regras do amor cortês. Os infernalistas, usando sabiamente
informações fornecidas por um demônio da avareza, foram capazes
de destruir sem esforço o antigo príncipe e roubar uma joia de valor
inestimável: um anel merovíngio criado por magos das Vozes
Messiânicas. Este anel de ouro, cravejado de um enorme rubi, é na
verdade um receptáculo mágico queMarguerite,
agora contém a alma
capaz de suas
de usar
disciplinas de Dominação e Presença em quem colocar a joia em
seu dedo. Vendido a um rico comerciante, o anel passou rapidamente
de mão em mão pela vontade de Marguerite para acabar no dedo
de sua infanta, Gysèle d'Amboise. Pouco a pouco, o ancilla roliço
começa a ficar estranhamente parecido com sua dama, o cabelo
dela
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o preto assume reflexos de cobre, sua mente se aguça, sua beleza
continua a aumentar, assim como sua atração pelo príncipe da
Grande Corte de Paris, que ela nunca viu em outro lugar senão em
seus sonhos. Mas mais do que tudo, um desejo de vingança a
domina... e agora ela conhece seus inimigos. Só Deus (ou pior)
sabe o que bandidos infernais podem fazer em um canto e
potencialmente convocar e liberar uma coorte de demônios.
intrigas angevinas
• Um Lobo para a Rosa de Anjou. Rainha Isouda de Blaise
usa sua Corte do Amor como um verdadeiro campo de recrutamento.
Ela está procurando por Condenados com boas maneiras, experientes
na política Cainita, com mentes afiadas e não se envergonhando
sem ética ou moral. Mas, sobretudo, é um
candidato ao Abraço que deseja encontrar. Desesperado para
desenterrar a pérola rara, agora organiza uma “competição”, o
Rhodolycos (“lobo da rosa”), em que
mortais se chocam por meses, até anos, no
curso de várias provações, pensando em bajular um
formidável patrono ou aliado.
Se os primeiros eventos são mais clássicos, o
os seguintes tornam-se cada vez mais estranhos, até mesmo amorais
e cruel, à medida que as fileiras de candidatos diminuem
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mentiras e que Isouda transforma sua existência em uma provação,

empurrando-os para suas últimas trincheiras sem que eles saibam.
CAINITAS DA AQUITANIA
Não há dúvida de que quem desenterrar a pérola rara que triunfará
Austris (Nosferatu, 6ª geração) – príncipe de Dax.
sobre todos os seus concorrentes e os desafios impostos pela Rainha
Bradamante (Toreador, 7ª geração) – Príncipe de Limoges.
de Anjou, será recompensado como deve ser (embora essa
Brunehaut (Brujah, 8ª geração) – Príncipe de Angoulême.
recompensa possa ter um sabor amargo).
Dushyanta (curandeiro Salubri, 6ª geração) – eremita e protetor de
• Investigação inquisitorial. Já faz algum tempo que estamos contando
Pau.
cada vez mais vítimas sem derramamento de sangue entre a população do
Ecgwynn the Oathbound (Toreador, 7ª geração) - membro da
Mans e um grupo de inquisidores encomendados pela Sociedade
Triunvirato Avaloniano de Bayonne.
de Léopold lidera a investigação. Príncipe Mathilde/Bérengère,
Edmond d'Essex (Ventrue, 9ª geração) - membro do triu
inconsciente de ser responsável pelos massacres, pede a um
mvirato avaloniano de Bayonne.
grupo de cainitas para realizar a investigação a fim de cortar a grama
Fatidicus (Malkavian, 8ª geração) – O profeta de Auch.
sob os pés dos inquisidores. Eles podem evitar colidir
Caio Marcelo (Ventrue, 5ª geração, filho de Alexandre) – o Filósofo
aos membros da Sociedade Leopold? E quais serão seus
de Dax.
reação ao descobrir a verdade?
Gérard le Vieux (Toreador, 8ª geração) – Barão de Bordeaux a
• Sussurros na Escuridão. Galeirões de Beaulieu
serviço da corte de Avalon e do príncipe Mithras.
ainda é apenas um ancilla, mas seu poder é considerável. É
verdadeiramente com Deus que ele comunga em
Gondebald (malkavian, 8ª geração) - príncipe de
a escuridão ou uma força das trevas corrompe gradualmente
Perigueux.
a mente dele? O príncipe-cardeal poderia se tornar o brinquedo de um
Harold the Lion (Ventrue, 9ª geração) - membro triu
força que a observa há mais de dois séculos, enquanto
mvirato avaloniano de Bayonne.
ainda era apenas um mero mortal. Poderia ser o demônio de
Ranulph Longsword (Toreador, 7ª geração) – ex-bispo da Heresia
Inveja de Vassago ou de um de seus poderosos asseclas? Nisso
Cainita.
caso, a presença em Tours of the Tremere Viorica pode não ser uma
Victorien Loyola (Lasombra, 7ª geração) – Ex-cainita ligado aos
mera coincidência. Quem sabe o dano que um demônio ambicioso
Tal'Mahe'Ra e adversário secreto do Barão Gérard le Vieux e
com um peão poderia fazer
Ranulph Longsword (ver página 203).
tão influente quanto Fulk?
• O pecado da ambição. A presença do Príncipe-Cardeal em Tours é
uma pedra no sapato da Rainha de Anjou que encontrou em de sua avó Eleanor. Mas seu suserano, o rei da França Luís IX, deseja
Viorica, a Feiticeira Escarlate, uma poderosa aliada. Juntos, eliminar a influência de Plantageneta na região. No centro da estratégia
eles podem estar tramando a queda de Lasombra. A não ser que de Luís está Hugues de Lusignan, sogro do rei da Inglaterra, que reina no
que Viorica tem outros planos, jogando um jogo duplo condado de Angoulême no lugar de sua esposa, Isabelle. Em 1224, Luís
permitindo-lhe colocar Foulques de Beaulieu e Isouda de VIII convenceu Hugo a se juntar aos exércitos franceses no ataque a
Blaise sob o polegar de seu mestre das trevas... Poitou, este ataque garantindo o controle do rei sobre o condado,
• Um talento infernal. Embora talentosa, Viorica poderia rapidamente particularmente Poitiers e o porto fluvial de Limoges.
se tornar um aborrecimento para os Tremeres. Goratrix gostaria
exilá-la ainda mais, tentando convencê-la de que ela seria de uma Embora Hugo liderasse as tropas do rei da França através da Gasconha,
ajuda inestimável na Guerra dos Presságios (incluindo o regente de eles não conseguiram tomar Bordeaux e Bayonne, deixando o rei
Paris ri loucamente). Claro, a Feiticeira Escarlate Henrique III com uma base traseira para recuperar o controle de suas
não o ouve dessa maneira e se apega às suas posições. Mas posses. Ligadas à Inglaterra no contexto comercial (principalmente vinho),
talvez existam outras maneiras de se livrar dele… Depois as cidades portuárias da Aquitânia mantiveram-se fiéis aos Plantagenetas,
tudo, o príncipe-cardeal de Tours jamais aceitaria um infernalista em enquanto o campo não vê o interesse de um senhor estrangeiro e
seus domínios, quanto aos lobisomens, eles certamente apreciariam preferiria um senhor francês.
rasgar seu corpo com suas garras.
Embora não particularmente interessado na Aquitania, Matusalém

Aquitânia/ Mithras reconhece a mão de Salianna na virada dos acontecimentos,

explorando a situação entre os mortais para enfraquecer a posição dos
agentes do Príncipe de Londres enquanto fortalece a sua própria. As

Guyenne (ducado) autoridades mortais e Cainitas de Poitou estão agora mais intimamente
ligadas à corte do Rei Estêvão, que jurou oficialmente fidelidade à Grande
Corte (e Salianna) e não aos "bárbaros" dos barões de Avalon. Mithras
instruiu o Barão Toreador de Bordeaux, Gérard le Vieux, a fortalecer sua
tanto para os mortais como para os Cainitas da corte rede de informantes entre mortais e Cainitas. Matusalém não se preocupa
Os domínios do sul Oficialmente,
de Avalon. da França sãoasdicotômicos,
terras da Aquitânia pertencem a
Henrique II na qualidade de Duque da Aquitânia, herdado

41
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pelo equilíbrio de poder nesta fortaleza, mas ele apreendeu as
consequências econômicas que a perda de Bordeaux teria em
portos como Bristol e Exeter.
As crônicas que acontecem nesta região devem destacar os
conflitos entre o antigo baronato de Avalon (através de Gérard le
Vieux) e a corte de Etienne de Poitiers. Os personagens podem até
atuar como mensageiros ou espiões para qualquer uma das partes.
Os feudos da Aquitânia
As terras que Eleanor da Aquitânia trouxe incluíam três regiões
distintas. A parte mais setentrional é o condado de Poitou, dominado
por Poitiers, a sede ducal e o porto de La Rochelle (ver página
116). Mais ao sul fica o ducado da Aquitânia, compreendendo os
condados de Angoulême, Auvergne, Marche, Périgord e Saintonge,
bem como o visconde de Limoges. A parte mais ao sul representa
o Ducado da Gasconha, integrando as regiões de Bordeaux, Dax e
Armagnac. Poitou foi tomado de Henrique II e com ele todo o norte
da Aquitânia (incluindo os condados de Angoulême, Marche,
Auvergne, Angoulême, Saintonge e Périgord).
Bordeaux permanece sob o controle de Mithras, assim como as
cidades do Garonne e Dordogne. Mais além, o domínio da corte de
Avalon relaxa, as terras caindo sob a influência da corte de Poitiers.
Membros dos baronatos de Avalon permanecem ativos na região e
os condados de Angoulême e Périgord ainda são palco de
numerosos confrontos entre os Cainitas das duas cortes.
A IGREJA TROGLODITA DE AUBETERRE
Localizada na afronteira
Périgord, igreja doentre os concelhos
Visconde de Angoulême
de Aubeterre e
surpreende.
Escavado da rocha em uma cavidade que existia no século
VIII, foi ampliado no século XII pelo Visconde Pierre de
Castillon no seu retorno da segunda cruzada e monges
beneditinos se estabeleceram lá.
Provavelmente criado para abrigar relíquias (incluindo um
fragmento da Verdadeira Cruz que desapareceu no início do
século XIII), ninguém sabe a identidade de seu fundador
original. No entanto, alguns antigos Cainitas da região falam
de um vampiro sagrado, provavelmente um Capadócio, que
veio do Oriente com uma antiga relíquia. Desde então, o
cainita e a relíquia desapareceram.
Segredo: um antigo Capadócio de nome Eleazar instalou-se
nesta cavidade que ampliou e transformou em igreja, no
modelo das cidades trogloditas da Capadócia.
O Cainita carregava consigo o flagrum (chicote) usado para
a flagelação de Cristo durante o episódio da Paixão (cf.
página 243). O próprio Eleazar açoitou-se com este chicote,
meditando nos portões da Morte suprema e obtendo
poderosas visões e revelações. O Capadócio estaria neste
momento em torpor com a relíquia da Paixão, algures numa
galeria secreta da igreja de Aubeterre.
42
Age (bispado)
No século 12, aoheresia
na região, cátaraa se
que explica enraizou
forte presença de ordens
mendicantes no início do século XIII. A grande maioria da população
Cainita deixou a cidade, com exceção de alguns Nosferatus que
ainda assombram os porões de Agen, evitando confrontos com os
irmãos inquisidores. Agen é agora uma das fortalezas da Inquisição
das Sombras, um símbolo da erradicação do catarismo. Com quase
dez mil habitantes, a cidade se viu dividida entre os reis da França
e da Inglaterra.
A colegiada de Saint-Caprais foi um dos refúgios de Ranulph
Long Sword. A partir daqui, a influência do Bispo da Heresia Cainita
se estendeu pelo sul da França em torno de Agen, Bordeaux, Saint-
Yrieix-la-Perche e Cahors. Forçado a fugir para Bazas em 1209
após a chegada da Cruzada Albigense que queimou quase uma
centena de hereges cátaros, Ranulph reuniu as forças da antiga
Cúria Escarlate ao seu redor, independentemente de sua lealdade
ou visão de Heresia. No entanto, raros são os Cainistas que
escaparam dos fogos da Inquisição e das lâminas dos servos de
Esclarmonde.
O inquisidor e dominicano Bernard de Caux se encarrega neste
ano de 1242 de eliminar os últimos albigenses da região com o
discreto apoio dos membros da Sociedade de Leopoldo que
almejam um jogo completamente diferente. Bernard de Caux fundou
o famoso convento jacobino em Agen em 1249.
Angoulême (bispado)
Antigo oppidum
Bispado nogaulês,
séculodepois civitas galo-romana
IV, Angoulême e finalmente
foi edificado sobre um
promontório e rodeado por uma muralha que lhe valeu a fama
de inexpugnável. A sua localização geográfica, na fronteira
entre o norte e o sul da França, desperta muitos desejos. Em
508, ela caiu para Clóvis. A tomada da cidade é tão incrível
que dá origem a uma verdadeira lenda (na realidade, os
magos merovíngios não tiveram dificuldade em dobrar as
defesas da cidade fortificada). Ela caiu novamente no século
11 contra os vikings do chefe Hasting, mas resistiu aos
normandos pouco depois, graças em particular à coragem e
força extraordinária do conde de Angoulême, William I, carniçal
: do príncipe
ao monge do século
brujah
VI , do
Ville
Alarico
Saint da
Cybard,
Éparche
dit Eparchius,
( em referência
que
viveu como recluso por quase quarenta anos em uma caverna
sob Angoulême e mudou a visão de mundo de Alaric).
Em 1242, a cidade beneficia de um foral que data de Jean sans
Terre, tornando-se uma comuna independente.
O príncipe Alaric confiou as rédeas de Angoulême à sua infanta
Brunehaut em 1224, quando partiu para sitiar La Rochelle contra
os Ventrue Avalonians. Verdadeiro baluarte Brujah desde o século
V e domínio visigodo, Angoulême sempre foi uma pedra no sapato
dos barões barrigudos da corte de Avalon.
Embora supostamente pertencentes aos Plantagenetas e, por
extensão, à corte de Avalon de Matusalém Mitra, os Brujah nunca
abriram mão de um centímetro de terreno, humilhando o clã dos
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Reis na menor oportunidade sob a liderança de Alaric, o antigo
Brujah que jurou um ódio feroz aos Ventrue desde que
gangrenaram os povos góticos para derrubar a aliança romana
entre Lasombra, Malkavianos e Toreadors. Sendo o príncipe
Brunehaut feito da mesma madeira que seu senhor, é seguro
apostar que essa tradição continuará em uma cidade que trata
todos os clãs em pé de igualdade (desde que cumpram as
regras do príncipe, que visam antes de tudo proteger os
mortais ), o que não agrada a todos.
Como seu senhor, Brunhild é independente da Grande Corte
atormentada pelos Ventrue, mesmo que a chegada ao poder de
Geoffrey, visivelmente sob a influência de Salianna, sinalize
para ela o fim iminente da influência do clã dos Reis na França.
Consciente desse fato, o Príncipe de Angoulême tenta se
aproximar da matriarca toureiro, sem o conhecimento de Alaric,
para consolidar sua posição a longo prazo.
Auch (arquidiocese)
Arquidiocese
concílios desde o século
destinados IX, a cidade
a restaurar já recebeu
a disciplina várias
eclesiástica.
Dividida entre os condes de Armagnac e os arcebispos, é uma
das cidades cristãs mais importantes da França. No entanto,
sua catedral de Sainte-Marie, destruída por um incêndio em
1171, nunca será completamente reconstruída antes das obras
iniciadas no final do século XV .
Apesar da importância de Auch no início do século 13, a
cidade foi evitada pela maioria dos Cainitas que a acharam
pouco atraente. Um ex-malkaviano que se chama Fatidicus
plantou seu círculo lá, composto por ele e seus três filhos. Dizem
que seus poderes de clarividência são impressionantes, mas
que suas previsões são tão fatais quanto inevitáveis. Ninguém
sabe se ele é capaz de influenciar o destino ou se aqueles que
o consultam são sempre marcados pelo destino, mas apenas o
apelo mais desesperado às suas visões proféticas.
Baiona (bispado)
Portotanga,
inicialmente limitado
Bayonne abriu ànocabotagem
século 12 entre Bordéus
para as e Es
relações com a
Inglaterra e Flandres. Os marinheiros de Bayonne competem
com Bordeaux, Rochelais e Bretões, e as rivalidades comerciais
às vezes explodem em confrontos entre esses homens do mar,
especialmente porque Bordeaux e Bayonne pertencem às
possessões plantageneses, o que reforça a rivalidade com as
cidades portuárias "libertadas". » por Philippe Augusto no início do séc.
Na primeira parte do século XII, a cidade se expandiu sob
crescente pressão demográfica e os Cainitas se tornaram cada
vez mais numerosos. O reino de Navarra, que será anexado à
coroa francesa no final do século, luta ardentemente contra os
ingleses presentes na região. Os Nosferatus e Malkavianos
navarros e castelhanos começam a disputar o porto com os
Ventrue da corte de Avalon, que lutam para manter sua
autoridade, mesmo com o apoio dos Toreadors ingleses.
Atualmente, a autoridade Cainita não é representada por um
príncipe, mas por um triunvirato de dois Ventrue ancillae e um
ex-Toreador, todos servindo a corte de Avalon: Edmond de
Essex, Harold o Leão e Ecgwynn o Lealdade.
Bayonne foi libertada dos poderes feudais por uma carta
municipal de 1215. Ao mesmo tempo, acolheu muitas tropas
inglesas para manter a dominação plantagense na região. O
triunvirato espera ser atacado pelos Malkavianos e Nosferatus
da coalizão de Navarra (veja a página 45) e a paranóia é alta na
cidade. Além disso, Edmond e Harold teriam desempenhado um
papel importante durante a terceira cruzada, perpetrando um
verdadeiro massacre no Acre, executando mais de dois mil
homens da guarnição, mas também centenas de mulheres e
crianças. Vários membros do clã Assamita afiam suas lâminas,
ansiosos para tirar o sangue dos dois açougueiros de Akka.
Bordéus (arquidiocese)
O Ducado da Gasconha
de Henrique é o coração
III, centrado das possessões
em Bordeaux francesas
e economicamente
ligado à Inglaterra. Desde os eventos de 1223, muitos Cainitas
Gascones juraram lealdade ao Barão Gérard le Vieux e à corte
de Avalon, declarando-se vassalos leais e não perjuros infiéis
como os Poitevins.
A localização da cidade, no cruzamento das rotas fluviais do
Dordogne e do Garonne, e as vias terrestres do Loire e Espanha,
é excepcional. Seu porto era vital para os Plantagenetas,
negociando com Londres, Exeter, Hull e Bristol. Através do porto
de Bruges, Bordéus permite a exportação de vinhos do Médoc,
Garonne e Dordogne no Noroeste da Europa, garantindo assim
a sua fortuna e a da região.
Representante de Mithras, o barão Gérard le Vieux detém a
corte em uma mansão bem equipada com vista para o Garonne.
Seu principal rival era o bispo Ranulph Longsword, que vigiava
a Aquitânia e as Ilhas Britânicas em nome da Cúria Escarlate.
Por alguma razão que escapa a muitos, a influência de Ranulph
sobre a Aquitânia foi maior do que a do Barão antes das
Cruzadas Albigenses e depois da destruição da Cúria Escarlate.
A Catedral de Santo André era a sede da Heresia Cainita e
serviu como refúgio de Ranulfo quando ele estava na cidade.
Bordeaux é o reduto da corte de Avalon na França e
permanecerá nas mãos dos reis ingleses até meados do século XV .
Muitos Cainitas, notadamente Ventrue, encontraram refúgio na
região após a perda dos territórios Plantagenetas após as
reconquistas de Philippe Auguste. Isso tem o efeito de
enfraquecer o poder do Barão Gérard le Vieux, que teve que
enfrentar um influxo maciço de cainitas tão furiosos quanto
ambiciosos, forçando-o a se envolver em grandes demonstrações
de força e numerosos exílios forçados para a Inglaterra. O barão
pede o apoio de Matusalém Mitra para manter um status quo
em seu domínio, um verdadeiro barril de pólvora no qual a
rainha touradora Salianna pretende contar para reintegrar a
região dentro da Grande Corte e criar ali uma digna Corte do
Amor. da ex-duquesa Eleanor da Aquitânia.
43
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Dax (bispado) Limoges (bispado)

A antiga cidade
civitas pré-histórica
galo-romana, à beira
depois do uma
para lago cidade
deu lugar a umapor
cercada Localizado no cruzamento
Lyon, Orléans dasna
e Saintes, estradas que levam que
via Lemovicensis a Bordeaux,
leva Bourges,
formidáveis muralhas para a época ( século IV). É conhecida por suas em Compostela, o bispado de Limoges e seu visconde são
fontes termais (o próprio imperador Augusto teria vindo para lá), pro padres. Mas é a sua abadia de São Marcial que a tornou
contribuindo para a reputação do local. Tornou-se também um famosa (especialmente porque São Marcial, evangelista da
importante local de comércio, que atraiu o interesse dos povos Gália no século III e primeiro bispo da cidade, foi elevado à
conquistadores germânicos, escandinavos e sarracenos. categoria de apóstolo pelo Papa João XIX por volta de 1031).
Foi em Dax que Caio Marcelo, filho do ex-príncipe Dirigido por monges de Cluny desde o século XI, seu scriptorium
Alexandre, se estabeleceu definitivamente (após uma breve é conhecido em todo o Ocidente pela qualidade de suas cópias
estadia em Toulouse). Longe das ambições de seu senhor, e iluminuras. Além disso, a escola de Saint-Martial é uma das
Caio tem pior que a paz, permanecendo profundamente instituições mais importantes dedicadas à composição e canto
afetado pela queda de Cartago na qual participou como gregoriano, desenvolvendo notavelmente o canto polifônico do século XI.
legionário e mortal. Contribuindo ativamente para a formação É claro que a produção têxtil de Limoges (ou "limogiaturas"), feita de
do movimento Promethean, ele há muito se distanciou de seu tecidos bordados com ouro e prata, e seus esmaltes, também
senhor, cujas explosões de violência, crueldade e narcisismo contribuem para sua reputação.
exacerbado passaram a aterrorizá-lo. Embora nunca tenha Esta influência intelectual, artística e artesanal atrai muitos
assumido o papel de príncipe, Caio Marcelo é um dos cainitas Toreadores e não é de estranhar que o príncipe pertença a
mais respeitados da Aquitânia (e do sul da França). Ele se este clã. Embora não fosse rainha (posição que não
recusa a participar da Guerra dos Príncipes e quer que Dax invejava), Bradamante mantinha uma corte de amor que
permaneça um refúgio de paz nesta região altamente contestada. dava lugar de destaque aos trovadores Limousin desde o
Desde a destruição do Lasombra Clodauuiua em 1206 (vítima início do século XII. Conhecida por suas proezas marciais,
das maquinações do ex-príncipe barrigudo de Lescar), o príncipe espírito cavalheiresco, forte devoção e amor pelas artes,
de Dax tem sido um Nosferatu com o nome de Austris. Segundo Bradamante é um modelo do credo da Cavalaria e guiará
a lenda, ela era uma rainha ou princesa visigoda do século V qualquer aspirante a Paladino que ela considere merecedora
(durante a época do reino de Toulouse) e contraiu lepra. Isolada, de sua orientação. Cainitas mais jovens às vezes cometem
depois esquecida, ela foi abraçada por um poderoso Nosferatu o erro de zombar do príncipe quando ele está em armas, o
cujo nome é desconhecido (talvez Ophir-Abi, veja quadro “ O que não convém a uma dama, mas Bradamante tem audição
caso dos “crestias” ”, página 46). Seu pai desapareceu alguns aguçada e mais de uma vez infligiu uma surra pesada nesses pedantes.
anos depois, deixando-a sozinha novamente. Antes, sem dúvida, O Príncipe de Limoges também representou os interesses
muito bonito, Austris é prodigiosamente feio, mesmo para um de Salianna e da Grande Corte na região, graças à sua posição
Prior. Os estragos da lepra fizeram seu trabalho: seu corpo e seu estratégica nos limites do condado de La Marche. Muitos
rosto estão terrivelmente deformados, seu nariz é apenas uma espiões a seu serviço perguntaram sobre a situação no resto
ferida aberta e sua boca, além de suas duas presas, é do ducado e mais principalmente em Bordeaux, onde o Barão
desdentada. Está faltando vários dedos e os outros tomaram a Gérard le Vieux finalmente parecia mostrar sinais de fraqueza.
forma de garras com garras longas e pretas. Mas aquela que é
apelidada de “Rainha Pédauque” (com “pé de ganso”) é sem
dúvida uma das Cainitas mais sábias e iluminadas que existem.
Paulo
Estreitamente ligados a Caio Marcelo, que a acolheu e se
Localizado
estabeleceu com ela em Dax, eles formam um “casal” que é, no mínimo, na entre
estranho diocese
uma pequena osdeMalditos.
Lescar,
localidade que ocircunda
castelnau de Paudos
o castelo ainda não
Viscondes de
Ambos os modelos da via Humanitatis, eles querem fazer de Dax um Béarn, embora esta primeira metade do século XIII marque o início do
modelo desse tipo sem evocar a dolorosa memória de Cartago. Muitos seu desenvolvimento.
Pródigos e Prometheans viajam para a cidade para conversar com os Antiga fortaleza do barrigudo príncipe de Lescar, Henri
dois anciões e se beneficiar de suas sábias palavras. Beaucaire, Pau se viu livre de toda influência Cainita quando
este foi destruído em 1213, quando os Lasom Bras partidários
Atualmente, Caio Marcelo é compartilhado por seu desejo do rei de Aragão, que sonhavam com a expansão,
de ficar longe da política Cainita e de encontrar seu irmão de aproveitaram a intervenção do soberano para liquidar uma
sangue Geoffrey para, talvez, dar-lhe alguns bons conselhos, dívida antiga. Este foi provavelmente o ponto final de uma
especialmente no que diz respeito à maneira de conter esses longa briga que levou à destruição de seu inimigo jurado, o
profundos impulsos de violência incontrolável que afetam a príncipe Lasombra de Dax (Clodauuiua), em 1206. Infelizmente
prole. de Alexandre, uma verdadeira maldição que vem por para os aragoneses, a morte de seu rei durante a batalha de
cima da do clã. Muret em setembro 1213 os forçou a recuar e abandonar
seus objetivos expansionistas contra os Ventrue que
acompanhavam as tropas do rei da França e Simon de Montfort.

44
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A atividade vampírica sempre foi quase inexistente no castelnau, que
agora permanece sob a "proteção" de um salubriano muito antigo que
veio há muito tempo do Extremo Oriente e se estabeleceu secretamente
na região muito antes de Henri Beaucaire, escondido em uma rede de
cavernas próximas. O Pastor é sempre acompanhado por um estranho
Cainita mudo de poder prodigioso, inteiramente escondido sob amplas
vestes escuras e uma máscara de ébano desprovida de expressão. O
nome deste misterioso Salubrian, Dushyanta, provavelmente é apenas
emprestado da mitologia hindu e sua idade é desconhecida. O Cainita
que o segue é apenas o envelope de um misterioso Matusalém cuja
alma quebrada Dushyanta abrigou por mais de mil anos graças ao seu
poder de Valeren, Relieve the Bestial Soul. A relação entre os dois
Cainitas, bem como a identidade do mathusalem, são desconhecidas,
mas pode ser que o processo de cura esteja finalmente chegando ao
fim e que a alma uma vez esfarrapada possa em breve retornar ao seu
corpo. origem…
SUGESTÃO:
DUSHYANTA E A MÃE ESCURA
Dushyanta
Ravnosteria conhecido oKali
Marizhavashti Matusalém
(também conhecido como
da "Mãe Negra") vários séculos antes de nossa era na Índia,
quando ele também lutava contra os demônios asuratizayya.
Mais tarde, depois que a grande profetisa Ravnos fundou sua
linhagem na Europa Ocidental, ela teve que abandonar seu bebê
Fedime para desaparecer, seu espírito vacilante e pronto para
sucumbir à sua Besta após terríveis revelações das quais ela teve
a visão. Talvez guiado por sonhos enviados por Marizhavashti Kali,
Dushyanta a encontrou no sul da Gália no primeiro século e cuidou
de sua alma dilacerada.
Mas curar um espírito tão antigo e atormentado leva tempo, muito
tempo, pois certas profecias sombrias testam a vontade do
Salubrian que falhou em cair em seu Caminho uma e outra vez.
Depois de mais de um milênio de luta, tendo que salvar não apenas
uma alma, mas duas, Dushyanta está pronto para reintegrar o
espírito da Mãe Negra em seu corpo original. Assim que ela se
tornar ativa novamente, é muito provável que ela procure primeiro
seu filho Fedime, que caiu em torpor em algum lugar da Provença
(ver página 122).
Quanto às visões sombrias que mergulharam a Mãe Negra
neste estado, ela não guarda mais a menor lembrança delas,
apenas Dushyanta tendo que enfrentar os terríveis sonhos
recorrentes que afligem o Matusalém e que ele é incapaz de
interpretar. Mas é certo que essas imagens de destruição só podem
ser um vislumbre da Gehenna, um fim de mundo que se abre com
a destruição de uma criatura das profundezas do tempo,
desaparecendo no fogo celestial, depois no nada. , e finalmente na
loucura afogada no sangue de fratricídio.
Para mais informações sobre a Mãe Negra e Fedimo, cf. Bloody
Triptych 4: Thieves in the Night, página 27.
Périgueux (bispado)
a Cidade,
Périgueux é umano
localizada cidade
local dupla. Porcidade
da antiga um lado :
galo-romana de Vesunna; do
outro: Puy-Saint-Front.
gabinete e modesta,
são
Cadacompletamente
umaé das duasseparadas.
a cidade partes
do tem
bispo La
seuaristocracia
e da Cité,
próprio
mais
militar. É dominado pela catedral românica de Saint-Étienne-de-la-Cité.
Puy-Saint-Front se espalhou pelo castelo do conde e pela abadia de
Saint-Front. É uma cidade mercantil que cresce consideravelmente
durante o século XII, as relíquias do santo atraindo muitos peregrinos.
Por mais de um século, dois ex-príncipes Malkavianos (Bald e Gond)
disputaram o poder sobre as duas cidades do futuro Périgueux. As
piadas e violências mais duvidosas foram crescendo, custando a vida
de vários Cainitas e estendendo suas consequências até Bergerac no
sul e Brive no leste. Dois campos então se enfrentaram, a neutralidade
não estava em ordem: de um lado os Gondians da Cidade e do outro os
Baldians de Puy-Saint-Front. Paranóia,
piadas macabras,
golpes baixos,
vinganças
manipulações,
de mortais e
carniçais interpostos, tudo acontece enquanto os príncipes fazem das
duas cidades e da região seu playground. Quanto aos raros traidores
que ousam mudar de lado, eles desaparecem sem deixar o menor
vestígio . Quando a cidade e Puy-Saint-Front se reuniram em 1240, os
dois príncipes estranhos desapareceram por várias noites... apenas para
reaparecer estranhamente "mudados".
Gond e Careca são na verdade um e o mesmo Cainita: um
Malkaviano sofrendo de uma severa divisão de personalidade. De uma
forma completamente misteriosa, a reunificação das duas cidades
devolveu-lhe uma identidade própria. Assim, o príncipe Gondebald reina
sobre Périgueux, despido de seus capuzes e artifícios destinados a
ocultar sua identidade por trás de uma camada adicional de ocultação.
Infelizmente, ele ainda está louco, convencido de que os dois príncipes
anteriores que ele "matou" estão rondando nas sombras e tentando
eliminá-lo. Ele chega a suspeitar que os Cainitas de sua corte os
escondem, até mesmo de continuar jurando fidelidade a eles (o que não
é totalmente falso, já que Gondians e Baldians continuam a se odiar
depois de mais de um século de confrontos e continuam sua pequena
guerra).
intrigas da Aquitânia
• A coligação de Navarra. Esta coligação ibérica de
Malkavianos e Nosferatus lutam contra os Toreadors
querendo anexar Navarra à França. Colocada sob as ordens de um
ex-prior chamado Ezkerra, esta aliança busca
o apoio dos Cainitas da Corte de Avalon na região.
No entanto, os Malkavianos argumentando que Ezkerra é apenas um
peão movido por um cainita muito mais velho começou
desaparecendo a um ritmo alarmante, ameaçando a coalizão.
Enquanto os Nosferatu investigam esses desaparecimentos,
Eles também podem descobrir a mão de um poderoso Sant
Methuselah… ou um simples plano para quebrar sua aliança.
45
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O CASO DAS “CRESTIAS”

No occitano ocidental vivia

ditos portadores um povo
de lepra, quemenos
ou pelo agora inclinados
desapareceu e quePequenos
a sê-lo. era chamado de “crestias”.
em tamanho, eramEles inspirarampor
reconhecidos desconfiança e foram
suas orelhas, muitas vezes
desprovidas de lóbulos. Banidos da sociedade, podendo casar-se apenas entre si, aceitos nas igrejas, mas mantidos à parte de outros
rebanhos, foram recusados a serem enterrados em solo consagrado. Eles só tinham permissão para praticar certos ofícios, assim as mulheres
se destacavam na arte da tecelagem e os homens na arte da carpintaria e da alvenaria. Além disso, foram as crestias que montaram o quadro
de Notre-Dame de Paris, prova de sua fama incomparável no reino, apesar do medo que inspiram.

De onde eles vieram? Eles são os descendentes dos pedreiros que trabalharam para construir o templo de Salomão, os guardiões de
segredos há muito perdidos e exilados na Gália? Embora seu domínio das artes da construção seja de fato importante, nada confirma tal
suposição que parece ser uma fantasia. Além disso, os “pedreiros” de Marselha (cf. página 124) não parecem se interessar por ela fora da
mão de obra especializada que representam.
No entanto, um documento antigo menciona um Nosferatu Matusalém da Palestina conhecido como Ophir-Abi, que atravessou o “grande
mar” a oeste, logo após a construção do templo de Salomão.
Curiosamente, ele teria sido acompanhado pelos últimos membros da tribo de onde veio no momento de sua morte. Os cronistas cainitas
localizam o destino de sua jornada até o sudoeste da Gália, onde ele se estabeleceu com seu povo.
Uma teoria diria, portanto, que os crestias compartilham um vínculo estreito com um Nosferatu muito antigo e que o sangue deste último
transmitiu certos traços físicos comuns nestas linhagens: sua virtual ausência de lóbulos das orelhas, é claro, mas também uma aflição
semelhante à lepra e regularmente afetando certas crestias, consideradas com deferência por seus pares, mas estigmatizadas pelas
populações occitanas.
Se Ofir-Abi realmente existiu, não resta nenhum vestígio histórico disso além de um único documento, que caiu em pó há muito tempo e
sobrevive apenas na memória de raros historiadores e genealogistas Cainitas. Ele continuou sua jornada, ele está em algum lugar em torpor
com os descendentes de sua tribo, ou ele ainda está ativo na região, escondido da mente de todos e trabalhando nas sombras para algum
propósito secreto?

• A maldição de Fatidicus. Diz-se que o antigo Malkavian
visitado há mais de um milênio por um espírito estranho,
uma "Senhora do Destino" que o teria presenteado com presciência.
Infelizmente, ele vê apenas presságios terríveis e tudo
quem a consulta paga um preço amargo.
Na realidade, longe de ter recebido um presente, Fatidicus carrega consigo
de uma verdadeira maldição: todos os Cainitas que se aproximam
dele são afligidos com infortúnio e infortúnio. Apenas seus filhos
parecem ser poupados, mas todos eles são acometidos de cegueira
do Abraço e incapaz da menor visão ou revelação
repentina (mesmo através de sua disciplina Auspícios).
Apesar de estar ciente de sua condição, o Malkavian é empurrado
por uma força misteriosa, nunca se recusando a oferecer seus
serviços cainitas loucos o suficiente para consultá-lo. Ninguém
duvida da real extensão da maldição que atinge
Fatidicus, porque se o bispado de Auch acolhe tão poucos Cainitas,
é que todos eles foram vítimas de concursos infelizes
circunstância desde a chegada dos Malkavianos: incêndios
destruindo abrigos, vítimas em potencial acabando por ser
lobisomens, confrontos inesperados com inquisidores com uma fé
particularmente forte, desaparecimento súbito de
"preferências alimentares" dos barrigudos ex-senhores da
a cidade... Dois Cainitas até sucumbiram depois de serem
atingido por um raio.
Fatidicus acredita que ele foi amaldiçoado por uma criatura muito
poderosa e antiga com uma razão para odiar os descendentes de
Caim, mas não consegue lembrar o como e o porquê da coisa.
• O preço da paranóia. Os delírios paranóicos do príncipe
de Périgueux poderia ser realizado muito em breve,
seus súditos querendo mudança. Um carismático
ancilla toreador, Adalberon, o Jovem, atualmente reúne
muitos votos e poderia muito bem conseguir unir os gondianos
e Baldians contra o Príncipe Louco.
Mas Adalberon é um apóstata Baali atraído pelo caos reinante na
cidade e cujo único objetivo é satisfazer seu mestre:
um demônio da raiva. Assim que Gondebald foi eliminado, o apóstata
irá reacender o ódio entre os antigos Gondians e Baldians,
empurrando-os para matar uns aos outros até o último, servos incluídos.
Então seu mestre o recompensará permitindo que ele
ficar, ileso, no meio das chamas que vão devastar a cidade.
• Sangue chama sangue. Vários guerreiros Assamitas estão a caminho
de Bayonne para vingar as vítimas inocentes de Acre.
O triunvirato foi avisado da possível vinda dos Assassinos
por um mensageiro misterioso e estão em pé de guerra. o
Soldados ingleses estacionados na cidade são usados para reforçar
a segurança de Edmond e Harold, o melhor deles
transformados em ghouls. A tensão é palpável e a menor
incidente provoca reações desproporcionais de
da milícia.
Um círculo poderia ser contratado para proteger o triunvirato,
ser pego no meio de uma briga ou facilitar o trabalho

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Assamitas em nome dos Lasombras Ibéricos… antes de eliminar

os Assassinos, matando assim dois coelhos com uma cajadada só.
CAINITAS DE AUVERGNE
• Guerra Santa. Ranulph Longsword deseja retomar
Bernard de Montpensier (Lasombra, 8ª geração) – príncipe
poder na região mesmo que a Cúria Escarlate não exista
de Clairmont.
mais, aproveitando o fato de o Barão Gérard le Vieux estar isolado
Huon de Germigny (ou de Montferrand) (Ventrue 9ª geração) –
e enfraquecido. Ao fortalecer seu poder na Aquitânia, o bispo
oponente do Príncipe de Clairmont Bernard de Montpensier.
certeza de poder reinvestir no condado de Toulouse assim que
que Esclarmonde terá caído e que os catadores lutarão para tomar
O Vate (Capadocian, 6ª geração) – antigo Cainita do bosque
seu domínio.
sagrado (cf. página 198).
Mas o Barão de Bordeaux ficou sabendo das travessuras de
Vorocius (Gangrel, 5ª geração) – Cainita tão sábio quanto
Ranulph graças a um de seus espiões toreadores. Bordéus
sedento pelo sangue de seus inimigos, guardião do santuário
corre o risco de se encontrar no centro de uma verdadeira guerra santa
de Lugos, um antigo local sagrado nas montanhas de
enquanto Ranulph pretende ressuscitar a Heresia Cainita,
Auvergne (ver página 199).
convencido de que o Euagetaematikon estava errado e que o
Terceiro Caim voltou para destruir a Cúria Escarlate em
1211, o que colocaria a Gehenna em 1244. Ele tem pouco
tempo para provar que ele é um verdadeiro crente, pronto para
dar sua vida por Caim, e nenhum daqueles cainitas cegos
pelo poder.
Auvergne (condado)
Nas sombras, o Lasombra Victorien Loyola espera pacientemente,
pronto para derrubar o Barão de Bordeaux e trazer um Feudo móvel da coroa, mas geralmente ligado ao domínio real.
golpe fatal para os hereges Cainitas se eles não aniquilarem Liderado por Alphonse de Poitiers (1220-1271), irmão do rei Luís IX
mutuamente.

cercado pelo Maciço Central. O Loire e o Allier, estradas

Auvergne é uma rios,
grandes região montanhosa
têm escassamente
ali sua nascente. povoada,
Há ruínas romanas,
A PALAVRA DE DEUS
megálitos celtas, vulcões adormecidos e muitas cavernas inexploradas,
fontes de muitas lendas.
as cinzas
Ranulph da Cúria
Longsword criouEscarlate : o Verbum Dei. a
uma nova seita em
Toreador trocou seu título de bispo pelo de apóstolo, professando Auvergne é famosa pelo confronto entre Vercingetorix e as legiões
aos “verbatims” que a destruição da Sé de Nod é apenas o romanas de Júlio César durante a Batalha de Gergovie (para a
resultado da vaidade e auto-latria que animava os membros da vantagem do primeiro). Alguns Gangrel lutaram ao lado do líder
Arverni e continuam a liderar a luta contra os Lasombra romanos.
Cúria. O Terceiro Caim está a caminho e a falsa igreja de Roma,
a Babilônia do Apocalipse, em breve cairá, já privada de seu Esses Gangrel raramente saem de Auvergne, mas certamente
soberano pontífice. A Inquisição é apenas o instrumento da tentarão surpreender e matar qualquer Cainita "romano" que se
prostituta da Babilônia, que está embriagada com o sangue dos aventure em seu território.
verdadeiros santos e mártires: os Cainistas.
Crônicas baseadas em Auvergne provavelmente destacarão o
isolamento e as vastas extensões da natureza intocada.
A Verbum Dei prepara a chegada do Verbo de Deus, o
Terceiro Caim descrito no Apocalipse de João: “vestido de veste Os Cainitas ouvem regularmente os uivos dos tremoços e os contos
tingida de sangue”; “da sua boca saiu uma espada afiada”; de fadas são abundantes. É uma região perigosa para quem não é de
quanto aos pássaros devorando "a carne de todos os homens, lá ou não tem um poderoso protetor local. Muitos vampiros vivem nas
escravos, pequenos e grandes",
livres
os só
luvianos
podemcarregando
ser os antedi
o e os montanhas e seguem o caminho da Besta, produzindo alguns modelos
julgamento da Palavra de Deus (Apocalipse, capítulo 19) da Via Feritas (caminho derivado da Via Bestiae seguido pelos mais
precipitando a Geena. Então, os Cainitas, já mortos e selvagens Cainitas), encarando a civilização como uma ameaça a ser
ressuscitados, reinarão na terra por mil anos com o Terceiro erradicada.
Caim, sua alma libertada da Besta finalmente derrotada (isso
pode se referir ao estado mítico de Golconde?). Ao final desses
mil anos de reinado, Satanás será derrotado e os Cainistas
criarão um novo mundo na Terceira Cidade: a Jerusalém celestial.

47
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O IVA
Há rumores de que“oum
simplesmente Cainita
Vate”, de mil anos,
perpetuaria certaschamado
crenças celtas
antigas em um bosque sagrado perto de Aurillac (ver página 198).
Muito parecido com Vorocius, o Vate ainda incorpora as antigas
crenças da região, mas se contenta em morar em seu bosque
sagrado onde, diz-se, o antigo Gangrel às vezes vinha visitá-lo
para honrar certos rituais esquecidos por todos, se não. É uma
daquelas relíquias imortais de uma era para sempre extinta.
Desde que respeitem as regras estabelecidas pelo antigo
Capadócio, muitos Cainitas podem encontrar um refúgio seguro
com ele nesta região infestada por Garou e Cainitas selvagens,
mas terão que satisfazer a curiosidade de seu hospedeiro em
troca. Melhor então não ostentar uma fé cristã muito profunda…
Clairmont (bispado)
e Montferrand
Clairmont foi fundada
da Gergóvia, no século
um símbolo 1 , após o em
indesejável abandono do oppidum
uma Gália romana
agora se estabeleceu em paz.
Passada para as mãos dos visigodos no final do século V , a
cidade foi anexada ao reino franco em 507. Foi devastada pela
primeira vez por Pépin de Bref em 761, após a rebelião do duque
da Aquitânia Gaiffier , depois novamente pelos normandos no século IX. soluções extremas…
Em 535, um concílio reunindo quinze bispos se opôs ao rei
merovíngio Teodeberto I. Eles desejam reduzir a influência real nos
assuntos da Igreja, traçando uma linha clara entre o poder espiritual Localizado a meio caminho entre Clairmont e Mont Dore, este
e o poder temporal. Muitos são os Cainitas que vêem nela a
influência dos Lasombra, os primeiros senhores históricos da cidade,
desejando enfraquecer o poder brujah no local, já minado pelo
domínio dos Ventrue sobre os francos.
A manobra dá certo e os Preceptores colocam as mãos em Arvernis
(seu nome na época), mas serão expulsos de 761 até meados do
século X , novamente pelos Brujahs.
Atingidos, os Lasombra (que consideram a cidade como sua por
serem seus fundadores) se engajam em uma grande campanha de
reconquista, alternando manipulações políticas (colocando os
Brujahs uns contra os outros) e religiosas (reforçando a influência
dos bispos locais). Suas ações começaram a dar frutos sob o bispo
de Clairmont Etienne II na segunda metade do século X. A presença
da Igreja foi então reforçada na região e Estêvão II opôs-se
firmemente às exações dos senhores (personificadas pelos
confrontos entre facções brujah rivais), participando ativamente no
estabelecimento do que viria a ser "a Paz de Dieu" e trouxe ordem
de volta à França quando a dinastia carolíngia desapareceu em
favor dos capetianos.
48
Por um século, os Lasombra reinam novamente sobre Clairmont,
mas a situação se agrava novamente por volta de 1120, quando os
condes de Auvergne (apoiados por Brujah mais uma vez unidos)
encontraram perto da cidade livre de Montferrand, que não deixa de
lembrar as futuras bastides do sul.
A escalada foi tal que a Igreja apelou ao rei Luís VI, que subjugou
os condes de Auvergne e incendiou Montferrand em 1126.
A vitória dos preceptores sobre os Brujahs foi então total e, em
1202, o bispo de Clairmont, Robert de Auvergne, finalmente recebeu
todos os direitos de Clairmont das mãos do conde Guy II de
Auvergne. Essas posses são garantidas ao bispo, mesmo após a
conquista de Auvergne por Filipe II Augusto em 1221.
A única desvantagem: a cidade de Montferrand torna-se uma
fortaleza que acolhe os Templários e os Hospitalários, duas ordens
guerreiras sobre as quais os Lasombra têm pouca influência.
O príncipe Bernard de Montpensier manteve seu poder sobre
Clairmont desde 1126 e a destruição de seu antecessor sob as
garras de Vorocius, que se aproveitou das desordens decorrentes
dos confrontos entre representantes do rei e os condes de Auvergne.
Ele até escapou milagrosamente de um novo ataque de Matusalém
Gangrel e seus aliados em 1241, mas a situação se tornou
problemática e muitos Cainitas fugiram da cidade, alguns decidindo
encontrar refúgio em Montferrand e tomar a situação em suas
próprias mãos. Um ancilla barrigudo chamado Huon de Germigny,
fortemente estabelecido entre os Templários e ex-companheiro do
príncipe-regente Geoffrey, começou a reunir em torno de si um
verdadeiro contra-poder contra Bernard e a situação provavelmente
aumentará rapidamente, atraindo a atenção das ordens militares e
enfraquecendo a posição do príncipe de Clairmont, que sabe que é
o alvo de Vorocius. Bernard de Montpensier está agora considerando
O Santuário de Lugos
"santuário" foi estabelecido em uma clareira em torno de algumas
pedras elevadas, muito mais antigas que o próprio deus Lugos. Este
lugar tem um poder místico adormecido que atrairia Garou e magos
se eles descobrissem sobre isso (quando despertado, o nível do
cairn/cray seria •••).
Este é o lugar onde o Methuselah Gangrel Vorocius e alguns de
seus aliados "residiam", mesmo que ele apenas tolere sua presença.
A população de javalis e corvos é anormalmente alta ao redor do
santuário, seus animais sendo ligados ao deus Lugos e usados por
Vorocius para se tornarem seus olhos e ouvidos.
Qualquer um que se aventure perto do santuário certamente
incorrerá na ira dos inquestionáveis Gangrel, geralmente optando
por um rápido desmembramento dos intrusos.
intrigas de Auvergne
• A guerra pela civilização. Príncipe Bernardo de
Montpensier convocou uma caçada de sangue contra os Gangrel
Vorocius, responsável pela morte final de muitos de seus
predecessores. Claro, nenhum Cainita mostrou qualquer pressa
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intenção de se aventurar em território Gangrel. Ao mesmo tempo, ele
teve que enfrentar o Ventrue Huon de Germigny que ameaçou sua
autoridade.
A situação exige medidas excepcionais e Bernard pretende atacar em
duas frentes. A princípio, ele planeja montar os Garou contra o clã
bestial, matando dois pássaros com uma cajadada e protegendo as
estradas de Auvergne para os outros Cainitas. Tendo capturado um
dos aliados gangrel de Vorocius, ele conseguiu roubar a localização
do antigo santuário de Lugos (um túmulo adormecido) dele e está
tentando transmitir a informação aos lupins na área, sem saber como
chegar lá. revelando seu jogo. Qualquer um que lhe oferecesse uma
solução seria amplamente recompensado por sua ajuda.
Em segundo lugar, Bernard deve encontrar uma maneira de eliminar
a influência dos Ventrue que agora se chama – por desafio – Huon de
Montferrand e ameaça sua autoridade.
Na região. A Lasombra está considerando uma solução radical
e deseja ter Huon e seus aliados mais próximos assassinados.
Infelizmente, vários Brujah se juntaram aos Ventrue
em uma aliança improvável com a promessa de poder
recuperar o controle de Clairmont em caso de vitória. No
menor onda de violência, as ordens de combate de
Montferrand será imediatamente alertado e a situação
poderia escalar rapidamente. Bernard procura apresentar
espia com Huon e assim tirar vantagem de sua vantagem
para fazê-lo desaparecer com seus aliados mais próximos durante um
relâmpago entregue na calada da noite. Mas ele precisa
que encontrar cainitas acima de qualquer suspeita...
• O Pai da Noite. Se os Nosferatus são indubitavelmente
os mestres dos segredos, há um que eles não conseguem penetrar:
o de suas origens. Muitos Priores se debruçaram sobre a mitologia
do clã e sua genealogia, sem conseguir penetrar em seus mistérios.
No entanto, o antigo Nosferatu Ambrosius (8ª geração, Mnemachien,
cf. página 247) parece ter descoberto numerosos elementos que
lhe permitem rastrear a existência de um Matusalém muito antigo
para as terras montanhosas da França central, talvez sendo o
primeiro descendente de Caim a pisaram esta região há quase seis
milênios. Segundo Ambrósio, esse Matusalém teria vindo do
Oriente Médio ou da África, talvez após um exílio forçado. Diz-se
que ele se estabeleceu na atual Auvergne e criou um culto ao seu
redor, compartilhando muitos segredos que serão a fonte da
prosperidade do futuro povo de Arvernes. O Matusalém seria
conhecido por vários nomes: Chthonios (“nascido da terra” em
grego), Noxtater (“Pai da Noite” em gaulês) ou ainda Dis Pater (“Pai
das riquezas” em latim). Ele também é próximo do deus Teutates,
“Ele-da-tribo”.
Segundo Ambrosius, o desaparecimento do Pai da Noite coincide
com a chegada dos roliços Matusalém Antiórix e Ueruic. O Nosferatu
teria sido destruído pelos dois Ventrue ou teria caído em torpor,
apagando até mesmo sua memória permanecendo apenas através
dos ritos druídicos que ensinava aos homens. Mas Ambrósio vai mais
longe, argumentando que o
Nightfather é o pai de Drutalos e, portanto, o avô de Mnemach, a
matriarca nosferatu de Paris e fundadora de sua linhagem.
O historiador e genealogista nosferatu poderia colocar em sua cabeça
encontrar o lugar onde o Matusalém repousa, convencido de que ele
ainda está em torpor em algum lugar nas montanhas do Maciço
Central. Mas tal busca é perigosa e ele terá que se cercar de Cainitas
confiáveis, prontos para se aventurar em terras hostis varridas por
bandos de lupins e os selvagens Gangrel de Vorocius.
CAINITAS DE BLOIS
Chaigidel (Tzimisce, 8ª geração) – Ba'ham des Semeus
da Mãe Negra.
White Liutgarde (Toreador, 7ª geração) - príncipe de
Chartres.
Naamah (Nosferatu, 8ª Geração) – Ba'ham dos Semeadores
da Mãe Negra.
Nárkissos (Cappadocian, 6ª geração) – príncipe do submundo de
Châteaudun.
Sheireil (Malkavian, 9ª Geração) - Ba'ham de
Semeadores da Mãe Sombria.
Blois (condado)
Depende do Ducado de Champagne. Posse de Thibaut IV le Chansonnier
(1201-1253) através de seus vassalos
Loire. A casa dos condes de Blois é muito poderosa
O condado de Blois,
e muitas como
vezes Anjou,
entrou emestá localizado
confronto com ao
os longo da (Étienne
capetianos
de Blois chegou a ser rei da Inglaterra de 1135 a 1154). Eventualmente,
essa animosidade terminou quando Henrique I de Champagne deu a
mão de sua irmã Adèle de Champagne (ambos filhos do Conde de Blois
Thibaut IV) a Luís VII. De sua união nasceram Filipe II Augusto e Inês da
França, que se tornou imperatriz bizantina.
A região é povoada, fértil, relativamente próspera e altamente
"civilizada". Como Anjou, Blois é um importante centro cultural. Mas,
inversamente, onde Anjou prospera, o condado de Blois enfraquece; é
uma região em declínio, decadente e resolutamente nostálgica de sua
glória passada.
A cidade mais importante, Chartres, abriga uma importante catedral
construída sobre as ruínas de uma antiga catedral românica que foi
incendiada em 1194. Diz-se que contém um pedaço da camisa da
Santíssima Virgem (embora na realidade seja um véu). É também a
única catedral na França que não abriga nenhum túmulo. A Rainha
Isouda de Blaise tem muito orgulho de seu patrocínio, embora a
relíquia nela contida dificulte o acesso dos Cainitas. No entanto, os
mais fervorosos entre eles não hesitarão em explorar o labirinto traçado
no chão e localizado sob a nave principal, uma espécie de peregrinação
mística.
49
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cuja conclusão teria mergulhado alguns Condenados em um breve
mas poderoso estado de bem-aventurança, consolidando-os no
caminho para o Paraíso ou permitindo-lhes fortalecer sua fé.
As crônicas que acontecem nesta região poderiam destacar as
relações perversas que unem a rainha Isouda de Blaise à sua irmã de
sangue Liutgarde. Os mistérios e criaturas estranhas que se cruzam
no condado de Blois também são boas oportunidades para os Cainitas
se aventurarem nos caminhos arborizados ou perto de Châteaudun.
Blois
Feudofortaleza
dos condes de Blois,
construída poraThibaut
cidade organiza-se em(no
IV le Tricheur torno do X ), que
século
ainda está longe do castelo que seria uma das residências favoritas
dos reis da França nos séculos XV e XVI .
As grandes obras de modificação e embelezamento iniciaram-se por
volta de 1214, com a construção do magnífico salão gótico que mais
tarde viria a ser o “Salão do Estado” (sendo duas vezes sede dos
Estados Gerais no final do século XVI ).
A abadia agostiniana de Notre-Dame de Bourgmoyen e a abadia
beneditina de Saint-Laumer (antiga Saint-Martin-au-Val) garantem uma
importante presença religiosa.
A presença Cainita é fraca, sendo o castelnau ainda modesto
apesar da importância da prestigiosa casa dos condes de Blois. No
entanto, a rica floresta que se estende por todo o condado, em grande
parte poupada do desmatamento pelo êxodo rural limitado, abriga
alguns Garou organizados em torno de pequenos montes de pedras e
uma curiosa trindade…
o Semeadores de Escuro Mãe formam um estranho trio de
bruxas Cainitas Bahari (adoradores de Lilith), estabelecidas na região
:
há quase um século • Sheireil, a menina da máscara de gato e vestidos
azul meia-noite,
encarna intuição e rebelião (credo de Les Voiles).
• Chaigidel, a Mãe na máscara de cobra e mantos escarlates, encarna
sofrimento e transformação (credo do
Espinhos).
• Naamah, a Avó com a máscara de coruja e vestidos
preto, encarna escuridão e conhecimento (credo do
Criação).
Todos os três, através de seus rituais sombrios, mantêm um
“jardim” muito particular no meio de um bosque luxuriante, acolhendo
seu refúgio subterrâneo, cavado e magicamente moldado no meio das
raízes das árvores tornadas ainda mais majestosas por seus poderes
e seu sangue.
Neste lugar sagrado chamado "Clos de Lilith", eles "plantam" e
nutrem com sua vitae e sua magia os corpos dos mortais cuja forma e
espírito moldam graças às suas artes das trevas. No final de uma lua,
essa “semente” dá à luz uma criatura monstruosa que se extrai de
uma placenta imunda, um carniçal próximo ao szlachta tzimisces
dotado de um espírito bestial, pronto para fazer qualquer coisa para
proteger e servir seus três progenitores.
Le Clos é um experimento em pequena escala para os Semeadores
que em breve pretendem "cultivar" um campo real e assim derrubar os
filhos de Caim que traíram a Mãe Negra
50
e saqueou seu maravilhoso jardim. Enquanto isso, os Semeadores
expandem sua influência, limpando seu domínio da presença de Garou
e dos raros vampiros errantes.
(Para mais informações sobre o Bahari, veja Vampire: The Dark
Ages, páginas 128-130 e The Black Hand, Guide to the Tal'Mahe'Ra,
páginas 63-87.)
CLOS DE LILITH GHOULS
Aqui Semeadores da Mãe Sombria:
estão as características gerais de um ghoul do
Atributos: Força 5, Destreza 3, Vigor 5; Carisma 1,
Manipulação 1, Aparência 0; percepção 4,
Inteligência 1, Dica 3
Habilidades: Atletismo 2, Briga 4, Furtividade 4,
Sobrevivência 3, Vigilância 4
Disciplinas: Auspícios 1, Fortitude 1, Ocultação 2,
Potência 2
Virtudes: Convicção 2, Instinto 3, Coragem 5
Caminho: Besta 1; Força de vontade: 5
Chartres (bispado)
Carloman
O primeiro County
Conde em 882 antes
de Chartres de vendê-lo
foi o Viking por
Hasting dezrecebeu
que anos
mais tarde. O condado então caiu nas mãos dos Condes de Blois.
Chartres é um lugar estratégico de importância que valeu ao líder
normando Rollo, tentando conquistá-lo, uma derrota esmagadora que
o obrigou a aceitar em 911 a proposta (além disso muito vantajosa) do
rei franco Carlos III que o tornou o primeiro duque da Normandia .
Atualmente, a fama da cidade deve-se à sua catedral que alberga
a camisa da Santíssima Virgem, destino de muitas romarias, e ao
surgimento da devoção mariana (culto dedicado a Maria) no século
XII, contribuindo largamente para a sua influência. Os numerosos e
enormes vitrais da catedral de Notre-Dame de Chartres (executados
entre 1205 e 1240), são para alguns o trabalho dos melhores artesãos
toureiros encomendados por Isouda de Blaise. Diz-se mesmo que
estes vitrais representam a Santíssima Virgem disfarçada da Rainha
de Anjou.
A escola da catedral é, desde o século XII, um local elevado de
educação intelectual e filosofia. Renovando a tradição platônica, a
escola desenvolveu uma primeira forma de humanismo e racionalismo
imbuído de otimismo. Alguns o vêem como a discreta influência dos
magos da Ordem de Hermes, outros a de Promethean Brujahs. Seja
como for, ali se desenvolvem as bases da filosofia moderna.
A Rainha Isouda realizou sua segunda Corte de Amor em Chartres,
alternando com a de Angers. O príncipe da cidade é Liutgarde, a
Branca (referindo-se às suas vestes brancas imaculadas), irmã de
sangue de Isouda. Sua grande devoção é famosa entre os Cainitas e
ela governa com bondade, mostrando uma misericórdia que
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só raramente convém aos Cainitas, que são considerados fracos
demais para liderar. É claro que o apoio de que goza Liutgarde da
rainha de Anjou lhe permite estabelecer sua autoridade, mesmo que
os pretendentes ao título de príncipe sejam cada vez mais
numerosos, conspirando nas sombras. Recentemente, a aura pura
do Príncipe de Chartres começou a brilhar com um brilho mais forte,
Liutgarde começando a manifestar capacidades específicas da
Verdadeira Fé e tornando-se dia a dia a antítese perfeita de sua
"irmã", e um brinquedo de escolha para os cruéis Rainha de Anjou
que nunca deixa de colocar sua fé à prova, participando sem
suspeitar de fortalecê-la.
A BRANCO NAVE
Quando o navio
ao largo da chamado
NormandiaBlanche Nefnovembro
em 25 de naufragoudeem
1120,
mais de cento e cinquenta barões e damas ingleses de alto
nascimento morreram. Entre eles estava o herdeiro do trono
da Inglaterra, Guillaume Adelin, o único filho homem do rei Henrique I.permanecer assim): Nárkissos, o archegos katakhthÿn (“príncipe
Beauclerc. Este incidente desastroso permitiu que Etienne de
Blois ganhasse a sucessão ao trono em 1135, conquistando
assim Geoffroy V de Anjou.
Essa incrível reviravolta do destino não deixou de despertar
alguma suspeita na época, não tanto entre os vivos, mas na
sociedade dos Condenados. Alguns viram a mão da Condessa
Saviarre, muito descontente com a relação com a corte de
Avalon. Mas tal gesto seria um erro político excepcional e esta
teoria foi descartada em favor de uma intervenção da rainha
Salianna, que pretendia assim desestabilizar as relações entre
a corte de Mitra e a de Alexandre. Mas é muito provável que
nunca saberemos o final da história...
Segredo: a Blanche Nef também estava carregando um
enviado da rainha de Paris que deveria encontrar Mithras e
forjar uma aliança secreta que eventualmente lhe permitiria
expulsar o cada vez mais instável Alexandre e seu
conselheiro Saviarre que ameaçavam os interesses do clã
Toreador na França . Essa aliança seria o início de um
golpe que acabaria sendo adiado por mais de um século.
Se o naufrágio não for um acidente, é difícil saber
quem o causou. Claro, Mnemach desejou na época
manter um status quo entre os líderes Cainitas mais
antigos da França, mas ela teria ido tão longe a
ponto de matar quase duzentas pessoas para
alcançar seus objetivos? Parece improvável, mas se
assim for, se o fim realmente justificasse os meios,
poderia explicar sua atitude na época, mais irritável
e retraído do que de costume.
Chateaudun
SedeReims),
de um breve bispado
mas quase criado em 567
imediatamente por Sigebert
repudiado peloI Quarto
(rei de
Concílio de Paris em 573 por iniciativa de seu irmão Gontran (Rei
de Orléans), Châteaudun foi arrasado em 875 pelo chefe viking Rollo.
Sua abadia agostiniana de Sainte-Madeleine, fundada em
1131 por Thibaut IV de Blois, é objeto de uma lenda que a
teria fundado pessoalmente por Carlos Magno. Châteaudun,
um simples visconde incluído no condado de Dunois, corre
então atrás de um certo reconhecimento que lhe foge.
A fortaleza de Châteaudun e sua poderosa torre de menagem
dominam a região. A cerca de dois quilómetros encontra-se a
comenda Templária de Notre-Dame-de-la-Boissière, fundada em
1181. A igreja de Saint-Lubin, datada do século V ou VI , alberga
um convento muito respeitado.
É sob esta modesta cidade, em uma rede de cavernas
subterrâneas já habitadas no Paleolítico, que reside aquele
que provavelmente é o único Cainita da região (e que pretende
do submundo"). Este Capadócio milenar seria, segundo ele, o
verdadeiro autor do Apocalipse de João. Enlouquecido pelo
chamado de Cappadocius, ao qual ele resistiu depois de ter
uma visão do que o esperava, ele rapidamente desceu à
loucura total. Convencido de ser a encarnação de um deus do
submundo grego, ele considera que seu papel é fazer as almas
sofrerem, única forma de transcenderem a si mesmas.
NECROMÂNCIA CAPDÓCIO
Embora os Capadócios
Parcialmente se concentrem
nos caminhos principalmente
de Mortuus of Necromancy,
muitos deles também são capazes de interagir com fantasmas
além do Sudário, assim como os Giovanis. De fato, os
necromantes venezianos não são os únicos a perceber as
sombras dos mortos, os Impundulus e os Nagarajas também
podem fazê-lo. É altamente provável que o próprio Cappadocius,
após sua jornada no mundo dos mortos, tenha desenvolvido pelo
menos um caminho de Necromancia próximo ao caminho de
Ashes.
Assim, vários dos capadócios mais "curiosos" têm acesso aos
caminhos teoricamente praticados pelos Giovanis. É muito
provável que tenham procurado reproduzir a jornada “espiritual”
de seu fundador além do Sudário, com consequências às vezes
desastrosas. Muitos desses Cainitas sucumbiram às mãos de
fantasmas e os sortudos foram profundamente transformados, às
vezes caindo na loucura. Olhar para as Terras Sombrias pode ser
uma experiência traumática, mesmo para necromantes. Nisso, os
Giovanis, Nagarajas e Impundulus diferem: eles não se contentam
em "brincar" com alguns restos macabros como crianças, mas
foram abraçados com o conhecimento do Submundo, um
conhecimento que pode minar as convicções dos Capadócios. o
caminho para o Paraíso, e há muitos deles.
51
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Nas cavernas sob Châteaudun, estende-se um terrível cemitério
subterrâneo no qual ele enterra as vítimas que "julgou", aprisionando
suas almas em seus corpos, impedindo assim que os fantasmas passem
para o Outro Mundo, criando seu próprio Purgatório infernal. Ele então
se alimenta da Angústia de sua Sombra, prendendo-os em um ciclo
interminável de loucura, enquanto seu cadáver apodrecendo lentamente
na terra se torna seu único obstáculo.
A poderosa energia assim colhida permite que Nárkissos encadeie
espectros e torça seus segredos, desenvolvendo novos rituais de
Necromancia baseados nos poderes sombrios desses falecidos
maléficos.
O 'Príncipe do Submundo' representa uma ameaça tanto para os
vivos quanto para os fantasmas, com o último disposto a forjar uma
aliança com qualquer um que possa eliminar o demente Capadócio,
mas este último teria feito um pacto com os Dançarinos da Espiral
Negra. Garous que estabeleceram sua "colmeia" em uma parte mais
distante das cavernas subterrâneas. A natureza cruel de Nárkissos
deixa algumas dúvidas se é o mesmo Cainita que fez de Berengária de
Navarra o Príncipe de Le Mans (cf. página 37); a menos que ele também
tenha duas almas nele.
52
Blois intrigas
• O lento despertar da fé. Lentamente a fé despertou em
Liugarde. Mas ao contrário de todos os proprietários do
Verdadeira Fé, diante de eventos traumáticos desencadeantes, o
Príncipe de Chartres sentiu esse poder se manifestar
lentamente, de uma maneira um pouco diferente. Ali onde
A Verdadeira Fé é uma arma, a manifestação do poder celestial
avassalador diante de criaturas que desafiam o Criador e a ordem
natural, o de Liutgarde é um bálsamo, a manifestação de
Misericórdia divina.
Liutgarde ainda não tem seu primeiro ponto no Real
Fé embora sua aura seja branca brilhante, mas ela pode
despertar a qualquer momento, concedendo ao Toreador o traço
Verdadeira fé misericordiosa •• (cf. página 242). Assim que sua fé
é despertado, a aura imaculada de Liutgarde é reforçada com
ligeiros veios dourados.
Assistir ao despertar da fé em um Fiel Cainita é um momento
raro, especialmente em uma forma tão pura, calmante e benevolente.
Esta verdadeira Fé misericordiosa se manifestará por
a primeira vez em um momento de grande aflição ou
perigo ameaçando alguém que não seja o príncipe Liutgarde.
Um Cainita que já foi exposto ao poder do Verdadeiro
A fé reconhecerá imediatamente que esta manifestação de
poder divino é muito diferente. Um vampiro piedoso pode
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querer penetrar no mistério desta expressão única da Verdadeira Fé
que lembra os milagres de Cristo.
Mais informações sobre Liutgarde la Blanche estão disponíveis na
página 119, em “Le diptyque de Charles de Poitiers”.
• As duas faces de Nárkissos. O Monstruoso Capadócio
que reside sob Châteaudun é de fato aquele que interveio
com Berengária de Navarra em 1229. No entanto, desde
um confronto com outro Cainita Necromante cujo
ele sobreviveu milagrosamente, sua mente está fraturada ou,
mais precisamente, dividido em dois. Um fragmento do vazio
se uniu à Besta Cainita, criando uma dupla profundamente
mau e inteligente que só deseja espalhar o sofrimento, tanto entre os
vivos como entre os mortos. Cada
vezes que Nárkissos deve sucumbir ao frenesi, não é
a Besta assumindo o controle, mas sua psique sombria, e isso
por dias ou até meses. O Capadócio não se importa
não percebe, ele pensa que sua idade regularmente o mergulha em
estados cada vez mais freqüentes de torpor e
seu subconsciente faz o resto, manipulado por seu duplo mal, sempre
à espreita. Ele nem está ciente das almas
que ele tortura em um espaço remoto de seu refúgio subterrâneo
e de que se alimenta o seu "duplo".
O propósito da psique sombria de Nárkissos é abrir um Nihil
no mundo do pomo, um portal que leva ao Labirinto
e os horrores que ali residem. Isso de alguma forma volta
rasgar o Sudário que separa o mundo dos vivos daquele
dos mortos em um só lugar, abrindo caminho para os servos do
Malfeans que podem então encarnar no mundo mortal e
espalhar a morte, enviando mais e mais almas frescas
juntar-se às fileiras dos espectros e aniquilar a sociedade de
morto de Stygia.
Claro, alcançar tal "maravilha" requer colher
quantidades gigantescas de Angústia e para este Nárkissos
precisa de almas ainda mais frescas e, portanto, de mais vítimas.
O número de desaparecimentos está se tornando alarmante na região e
nenhuma das vítimas pode ser contatada, mesmo
do uso da Necromancia. A rainha Isouda encomendou um
investigação, mas ninguém ainda descobriu a causa desses
estranhos desaparecimentos.
Bretanha (ducado)
Posse de Jean I le Roux (1217-1286)
de origem celta e não franca. A maioria dos camponeses
A Bretanha é uma
falam terrauma
bretão, duralíngua
de pescadores e marinheiros
celta próxima da falada na Cornualha e
no País de Gales. Há mais santos locais nesta região do que em qualquer
outro lugar da França (principalmente os sete santos que fundaram as sete
cidades episcopais da Bretanha), mas poucos deles são reconhecidos pelo
papado e canonizados.
Por tradição, todo bretão deve fazer uma peregrinação às sete catedrais
da região: Saint-Étienne (em Saint-Brieuc), Saint-Corentin (em Quimper),
Saint-Vincent (em Saint-Malo),
Saint-Patern (igreja de Vennes), Saint-Paul-Aurélien (em Saint-Pol de-
Léon), Saint-Samson (em Dol-de-Bretagne) e Saint-Tugdual (em Tréguier).
Se ele não fizer essa peregrinação pelo menos uma vez na vida, estará
condenado a fazê-lo como um fantasma, podendo avançar apenas alguns
metros a cada sete anos. Os Cainitas Bretões costumam fazer ou completar
esta peregrinação logo após o Abraço, se não obtiverem permissão para
fazê-lo antes, apesar do risco de entrar em um edifício santificado.
A região é conhecida por sua vasta floresta Brécilien (Brocéliande ou
Paimpont), que se diz ser o refúgio de Merlin, Viviane e Morgane. Outras
lendas dizem que José de Arimatéia escondeu o Santo Graal na floresta e
que Tristão, herói de muitas caminhadas, retirou-se para um castelo no
meio da floresta. O litoral, Armor, é suave. A geada só aparece lá uma
dúzia de dias por ano (tanto quanto nas costas do Mediterrâneo). O interior,
o Argoat, é um planalto bastante árido e muitas vezes nebuloso. Tremoços
brutais vagam pela área e os moradores contam muitas histórias
protagonizadas por fadas muitas vezes aterrorizantes.
Ruínas celtas, especialmente aquelas próximas a Carnac, atraem estudiosos
Cainitas que suspeitam da existência de poderosos locais místicos
escondidos nas profundezas das florestas; e todos reconhecem que tais
lugares devem ser protegidos, talvez até pela linhagem de Lhiannan (e
mais certamente por tremoços unidos em sete poderosos).
Uma famosa história de amor bretã envolve a cidade submersa de Ys,
protegida por diques e eclusas. Conta-se que a filha do rei foi seduzida por
um demônio que a enganou, a fez
CAINITAS DA Bretanha
Alrun, o Sábio (Brujah, 6ª Geração) – Cainita em torpor
perto de São Malo.
Montado na Rosa Estrelada (Toreador, 7ª geração) – Príncipe de
Quimper.
Branca da Rosa Solar (Toreador, 9ª geração) – Príncipe de Saint-
Brieuc.
Ecgberth de Bath (Ventrue, 7ª geração) – príncipe de Rennes.
Even de Porhoët (Ventrue, 10ª geração) – Príncipe de Saint-Malo.
Gausselmus the Watcher (Gangrel, 10ª geração) – comman
dente da Cohors Interfectorum.
Heloísa da Rosa Lunar (Toreador, 9ª geração) – príncipe
de Saint-Paul-de-Leon.
Jean Ploërmel (Ventrue, 7ª geração) – ex-Templário, seguidor do
caminho de Sin (ver página 234).
Jehan de la Rose diurne (Toreador, 8ª geração) – Príncipe de Tréguier.
Judicaël de Ponent (Ventrue 6ª geração) – Príncipe de Vannes.
Maëlys (Lhiannan, 6ª geração) – druida da floresta de
Brasileiro.
Mathilde d'Ostergo (Ventrue, 7ª geração) – Príncipe de Dol.
Sinthgunt (Brujah, 6ª geração) – Príncipe de Nantes.
53
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roubar a chave das fechaduras mantidas por seu pai e abrir as
portas para o mar para provar seu amor. As águas subiram,
destruindo Ys. O rei conseguiu escapar e fundou, diz-se, a cidade
de Quimper. Quanto à princesa boba, ela se transformou em uma
sereia. A lenda diz que se a missa da Sexta-feira Santa for celebrada
em uma das igrejas submersas, as águas baixarão, Ys surgirá e a
princesa será libertada de sua maldição. A Bretanha é também o
berço das lendas do Bag Noz (o barco noturno) – um navio fantasma
que recolhe as almas dos afogados – e do Ankou.
Por muito tempo, os Gangrel consideraram este território como
seu. No entanto, as incursões vikings e as lutas fratricidas entre os
Gangrel locais e os vindos do norte permitiram que os Brujahs
escandinavos assumissem o controle desta região e se
estabelecessem profundamente graças à sua habilidade política.
Infelizmente, quando o Ducado da Bretanha caiu nas mãos dos
Plantagenetas no século 12, os Ventrue já começaram a chegar,
principalmente da Normandia e da Inglaterra, empurrados pelas
cortes rivais de Mitra e Alexandre. Toreadors de Angevin e Touraine
também são atraídos por esta Bretanha onde a influência religiosa
continua a crescer, especialmente porque a ponta do ducado está
claramente sob o domínio dos artesãos. Os Lasombra tentaram em
vão se estabelecer na região, mas sem sucesso.
E até a Heresia Cainita quebrou os dentes ali, enquanto o número
de santos adorados na península de Ponant permitiu, no entanto,
criar muitos cultos.
Uma crônica bretã deve incluir essa herança celta, o fervor
cristão da região, as diferenças linguísticas com o resto do reino da
França e as lendas de suas florestas (infestadas de Garous e outros
perigos mortais). As tensões políticas entre os Ventrue e os
Toreadors também oferecem um bom roteiro.
A ECONOMIA BRETÃ
Culturas de cereais (centeio e aveia
interior, trigo nas costas), têxteisna(cânhamo
Bretanhae linho) e
vegetais (nabo, couves), pecuária (porcos, gado) e pesca em
água doce ou na maré baixa (a pesca marítima não é tão
praticada na época) representam boa parte da economia local,
destinada principalmente ao consumo interno. As florestas ricas
fornecem muita madeira para a construção de navios e
habitações, as pedreiras (arenito, calcário, granito) também são
usadas para construções bretãs. O ofício é conhecido por seu
trabalho em couro e lona. A colheita de sal é comum em torno
de Vennes.
Os principais recursos externos do ducado provêm das
peregrinações realizadas nas sete catedrais dos santos
lendários (os circuitus Britanniae ou "tour da Bretanha"),
geralmente na Páscoa, durante o Pentecostes, em Saint-Michel
e no Natal, períodos muito próspero para os bispados da
Bretanha.
54
Dol (bispado)
A cidade é o tornou-se
Vennes local da coroação em 848ede
rei dos bretões paiNominoë, conde
da Bretanha de de
depois
se revoltar contra o rei dos francos Carlos, o Calvo. Ele e seu
segundo sucessor, Salomon, querem garantir a autonomia religiosa
da Bretanha, em conflito com a província eclesiástica de Tours, à
qual a Bretanha está ligada. Nominoë decide elevar a cidade à
categoria de arquidiocese antes de ser coroada, mas esta nunca
será reconhecida pelos arcebispos de Tours e o Papa Inocêncio III
o rebaixa à categoria de bispado em 1209, dando razão a Filipe
Augusto contra o rei de Inglaterra Henry II Plantagenet que queria
manter uma arquidiocese bretã. Esta decisão papal é um golpe para
Dol, que se ergueu como símbolo da independência religiosa da
Bretanha.
As revoltas da segunda metade do século XII, opondo o duque
da Bretanha Conrado IV aos senhores bretões e ao rei da Inglaterra,
na verdade escondem as lutas entre Ventrue das cortes de Mitra e
Alexandre. Os Brujahs que tomaram o controle político da região por
quase três séculos foram rapidamente expulsos pelo clã dos Reis
em uma sangrenta guerra da Noite que atingiu duramente o povo
vítima das depredações e fomes que dela resultam.
Por volta de 1203, os Ventrue da Grande Corte estabeleceram
seu domínio contra seus primos ingleses. Este respondeu
incendiando a antiga catedral românica e roubando as relíquias que
ali estavam abrigadas, desferindo um terrível golpe na cidade cujas
romarias forneceram parte da fortuna. Eles serão recuperados em
1223 pelo bispo da cidade, Jean VII de Lisanet. Na realidade, este
golpe de mestre é realizado pelo círculo de um ambicioso ancilla
Ventrue: Mathilde d'Ostergo (que afirma ter sido
há dois rainha Apesar
séculos). dos francos
de
sua aparente juventude que leva seus oponentes a subestimá-la, os
Ventrue sabiam se cercar de companheiros tão leais quanto sua
natureza cainita permitia, destacando-se em política, espionagem,
assassinato e intriga.
O golpe de mestre de Mathilde permitiu que ela derrubasse o
corpulento príncipe no cargo, Audebert le Preux, humilhando-o no
processo. Louco de raiva, Audeberto exigiu ajuda do príncipe
Alexandre em termos imprudentes, sucumbindo a uma das famosas
explosões de violência do Matusalém e ao mesmo tempo livrando
Mathilde de um inimigo mortal.
O príncipe governa Dol com mão de ferro, colocando seus
adversários uns contra os outros e usando a sutil arte do assassinato
quando a situação exige. A ambição dos Ventrue é tal que ela
planeja estender sua influência por todo o ducado, colocando os
membros de seu círculo em cidades-chave e arrogando-se o título
de Rainha da Bretanha. Estranhamente, nem Salianna nem Geoffrey
reagiram, provavelmente esperando para ver se o ancilla barrigudo
tem os meios para corresponder às suas ambições, particularmente
em relação à Rosae Crucis (ver caixa página 55).
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Nantes (bispado)
Passou dos romanos
e para os vikingspara os francos,
no século X , a depois
cidade para os bretões
era objeto de Nominoë
de muita cobiça.
Em 1203, a Bretanha deixou o seio Plantagenêt para passar ao domínio
capetiano. Pierre Mauclerc, que administrou o Ducado da Bretanha,
prestou homenagem ao rei da Inglaterra e participou das revoltas contra
o regente Blanche de Castela, contribuindo para o crescimento da cidade
que por algum tempo se tornou sua residência principal. Quando seu
filho, Jean Ier le Roux, verdadeiro duque da Bretanha, prestou homenagem
ao rei Luís IX em 1237, as tensões diminuíram (e Pierre Mauclerc,
despojado de seus títulos, tornou-se o cavaleiro Pierre de Braine que
consagraria os últimos anos de sua vida nas Cruzadas na Terra Santa).
O novo duque da Bretanha residiu no recente Château de Nantes, que
continuou a ampliar, e também desenvolveu as muralhas da cidade,
protegendo assim o acesso ao Loire.
A rivalidade entre Nantes e Rennes pelo título de "capital" bretã não
se deve apenas aos seus habitantes, mas também reflete a rivalidade
que existe entre o príncipe brujah de Nantes e o príncipe barrigudo de
Rennes.
O Príncipe de Nantes é um ex-Brujah chamado Sinthgunt.
Diz-se que ela era adorada como uma deusa entre os povos
germânicos já no século II, talvez até antes. Ela também é a
senhora de Alaric de l'Éparche, Príncipe de La Rochelle. O
ódio dos Ventrue corre em suas veias geladas e eles
regularmente unem forças com os Toreadors para enfraquecer
e derrotar seus inimigos, principalmente com o Rei Etienne de
Poitiers, embora ele tenha mostrado cada vez mais relutância
ultimamente. Uma vez regularmente confrontada pelos
agentes de Alexandre, Sinthgunt e sua linhagem se beneficiam
da clemência de Godofredo para com eles, o que não é do
gosto de muitos membros do clã dos reis que não hesitam em
criticar abertamente seu suserano.
A guerra aberta com o barrigudo príncipe de Rennes, também ex-
barão da corte de Avalon, poderia desestabilizar rapidamente a região.
Quimper (bispado)
Intrinsecamente ligada
foi fundada por aoCorentin
Saint mito da depois
cidade que
submersa de Ys,
o lendário rei aArmorican
cidade
Gradlon doou seu castelo para ele. Claro, tudo isso parece ser puro mito
e o verdadeiro fundamento de Quimper (sobre os restos do antigo Osisms
oppidum gaulês e uma provável aglomeração galo-romana) está envolto
em mistério, mesmo que o local tenha sido ocupado pelos carolíngios,
como evidenciada pela presença de uma necrópole.
A catedral românica de Saint-Corentin atrai muitos peregrinos e, a
partir de 1240, a construção de uma catedral gótica foi iniciada por
Rainaud, bispo de Cornouaille e ex-chanceler do conde deposto Pierre
Mauclerc. Infelizmente, só será concluída no século XIV, a construção
constantemente adiada pelas guerras de sucessão na Bretanha.
Quimper é uma das quatro cidades que formam a “Rosa Crucis” ou
“Rosa Cruz” (sem relação com a ordem criada no século XVII na
Alemanha).
Príncipe Astride da Rosa Estrelada afirma ter conhecido
Saint Corentin pessoalmente no século VI. À frente da cidade
por vários séculos, apesar da pressão exercida pelos Brujahs,
foi sob sua influência que seu círculo se estendeu
recentemente a Saint-Pol-de-Léon, Saint-Brieuc e Tréguier,
controlando assim os quatro bispados da ponta da Bretanha.
Astride é um modelo do credo de Cristo.
A ROSAE CRUCIS
Este Pol-de-Léon,
nome vem doSaint-Brieuc
fato de que eosTréguier
príncipes deToreadores
são Quimper, São
piedosos
pertencentes ao mesmo círculo e cujas localizações dos quatro
bispados formam uma cruz na ponta da Bretanha. O nome dos
quatro príncipes também se refere ao quarto dia da criação, quando
Deus criou o sol, a lua e as estrelas, marcando assim a passagem
dos dias.
Este círculo reúne quatro dos maiores devotos que trilham o
caminho do Paraíso. Apesar de suas funções como príncipes, eles
exercem uma orientação com os Cainitas que desejam tanto se
comprometer com o credo de Cristo, desde que estejam dispostos a
consentir com todos os sacrifícios necessários.
As cidades sob o controle da Rosae Crucis são agora conhecidas
por sediar a cada sete anos (na Páscoa e por sua vez) um importante
sínodo que reúne muitos devotos que vêm para a ocasião de toda a
Europa Ocidental.
Vários assuntos religiosos são então discutidos, o lugar dos Cainitas
na Grande Obra e os meios de servir a vontade divina.
Além disso, os quatro príncipes garantem que as rotas percorridas
pelos peregrinos que vão às sete catedrais da Bretanha sejam
limpas dos bandidos e bandidos geralmente desenfreados. Para
este fim, os príncipes organizaram "bandos" de guerreiros piedosos,
liderados por ghouls, a fim de manter a ordem. Estes últimos são
conhecidos pela extrema crueldade que demonstram para com
aqueles que tentam se aproveitar dos peregrinos, não hesitando em
exibir seus cadáveres desmembrados em certas estradas (um mal
infelizmente necessário segundo a Rosae Crucis).
Montado na Rosa Estrelada e na Rosa Crucis como um todo
sempre mantiveram relações distantes com a Grande Corte. No
entanto, desde que Geoffrey substituiu Alexandre, Astride fez uma
conexão, prestando uma homenagem superficial em nome de seu
círculo e se ligando mais a Salianna, a quem ela sabe puxar as
cordas.
Astride prevê que profundas reviravoltas ocorrerão na cena política
Cainita e ela está pronta para representar os interesses de seu clã.
55
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Rennes (bispado)
O condado
e 1085de
noRennes
Ducadoestá definitivamente
da Bretanha integrado
e tornou-se entreprincipais
uma das 1084
cidades ducais. Suas muralhas, reforçadas na segunda metade do
século XI, não impediram que Henrique II Plantageneta tomasse a
cidade e queimasse grande parte dela em 1183 (quando era
propriedade de seu próprio filho Geoffroy II da Bretanha, que se
dizia para ser secretamente aliado do rei da França, Philippe II
Auguste). Isso provocou forte insatisfação por parte do barão
cainita Ecgberth de Bath, que havia chegado recentemente à
cabeça da cidade para pressionar os interesses da corte de Avalon
na região e reprimir as revoltas locais por trás das quais a influência
de o Brujah paira.
Quando Philippe Auguste embarcou na grande reconquista dos
territórios Plantagenet no início do século 13, a tentação era forte
para os Ventrue da Grande Corte e seus vassalos para estender
seu domínio sobre o poderoso ducado. O barão Ecgberth de Bath,
embora vassalo de Mitra e da corte de Avalon, teve que jurar
fidelidade a Alexandre e à Grande Corte para manter seus
privilégios. Despojado de seu título de barão da corte de Avalon,
ele se tornou príncipe de Rennes e perdeu muito de sua influência
no ducado, participando até mesmo da expulsão dos Ventrue
ingleses e atraindo seu ódio eterno.
A posição de Ecgberth é muito precária. Alvo dos Ventrue
ingleses despojados de suas terras, considerado um traidor pelos
Ambitiones da Grande Corte, odiado pelos Brujahs por seu papel
na conquista do Rei da Inglaterra, ele teve que enfrentar inúmeras
tentativas políticas para desestabilizar e até destruir 'assassinato' .
Sua política de ferro e seu desejo de nunca se comprometer
(exceto quando se trata de proteger seus próprios interesses), não
o tornam uma figura Cainita muito popular na região. Após a perda
de seus vassalos, que em sua maioria permaneceram leais à corte
de Avalon, Ecgberth estendeu as prerrogativas dos clãs inferiores
em sua cidade em troca de sua lealdade total (e apoio mais ou
menos direto). Esta decisão manchou sua imagem dentro do Clã
dos Reis, mas ele não vai parar por nada para manter o poder que
lhe resta, incluindo unir forças com Mathilde, Príncipe de Dol.
Saint-Brieuc (bispado)
Desenvolvido em torno
pessoalmente do do
no final mosteiro
século fundado por desfruta
VI, a cidade Saint Brieuc
especialmente de sua catedral Saint-Étienne em construção, mas já
abrigando relíquias do piedoso fundador, transferidas da antiga catedral
de Saint-Brieuc, modesta, da qual já há muito mais.
O príncipe, Blanche da Rosa Solar, esteve à frente da Paul-Aurélien. Infelizmente, o edifício românico original foi destruído
sociedade Cainita local por um curto período de tempo, em 1170 pelos ingleses e a construção de um novo edifício em
quando caiu no capé tien fold. Sob sua influência, o trabalho estilo gótico só começou há quinze anos (por volta de 1227). A
para construir a nova catedral gótica de Saint-Étienne se fachada nascente foi, no entanto, concluída e uma ala da antiga
acelerou. No entanto, Blanche não compartilhando os gostos igreja românica, ainda quase intacta, foi reaproveitada como base
estéticos dos outros membros do clã Toreador, o prédio parece mais maciço,
para a parte norte do edifício. Nós
56
como uma referência às suas inclinações guerreiras,
representadas por sua busca implacável de membros
sobreviventes da Heresia Cainita, forças demoníacas e sua erradicação.
Saint-Malo (bispado)
O poder de Saint-Malo
a cidade vizinha defoiAlet,
construído sobre
devastada os restos
muitas vezesde
por
as invasões normandas. Em meados do século XII, a sede epis
copal foi transferida de Alet para o ilhéu de Saint-Malo, que, mais
fácil de defender, já se tinha desenvolvido no século anterior em
detrimento do seu vizinho, que foi gradualmente abandonado pelos
moradores em busca de segurança. Foi durante a mudança de
sede episcopal que começou a construção da catedral de Saint-
Vincent, junto ao mosteiro beneditino de Saint-Malo que, durante
séculos, foi o único edifício sobre a rocha.
Tendo se tornado um porto estratégico, a cidade se adornou
com um poderoso recinto no século XII. Ela agora se encontra no
centro dos conflitos entre o rei da França e os duques da Bretanha,
primeiro Pierre Mauclerc, depois Jean I. No centro de tanta atenção,
o bispado obteve certa independência de João I
que não quer arriscar uma revolta mesmo quando o rei da Inglaterra
Henrique III e seus vassalos estão tentando recuperar os antigos
territórios Plantagenetas (as batalhas de Taillebourg e Saintes, em
julho de 1242, porão fim às suas tentativas de reconquistar ).
O atual príncipe da cidade chama-se Even de Porhoët. Um
Ancilla barrigudo da família dos Viscondes de Porhoët, Even
experimentou como Cainita a derrota de sua família contra Henrique
II da Inglaterra, que assumiu o controle da Bretanha. Lutando por
várias décadas contra os Ventrue ingleses, é com alegria
indisfarçável que ele vê a reconquista do ducado pelo rei Filipe II,
a quem se junta. Tendo se distinguido em muitas ocasiões, o
cavaleiro Even de Porhoët optou por se estabelecer em Saint-Malo
depois de ter afugentado o príncipe barrigudo que teve que fugir para a Inglaterra.
Prince Even encarna o cavalheirismo barrigudo em todo o seu
esplendor. Dotado de um profundo sentido de justiça, não hesitou
em unir forças com a Rosae Crucis contra o Príncipe de Dol,
Mathilde d'Os tergo, e os seus desejos expansionistas que arriscam
mergulhar novamente a região no caos.
Saint-Pol-de-Léon (bispado)
A cidade foi evangelizadores
santos provavelmente criada no século
da Bretanha, VI porPol
o galês umAurélien.
dos sete
Ele fundou um mosteiro na ilha de Batz, ainda acessível por terra,
não sem derrotar um dragão que estava lá (segundo a lenda).
Saint-Pol-de-Léon se beneficia da aura da catedral de Saint
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Ainda estamos muito longe da atual catedral, mas isso não impede
que os peregrinos se aglomerem e mantenham a economia local à
tona.
O Príncipe Héloïse da Rosa Lunar desenvolveu fortemente a
imagem de matar monstros de Saint Pol, criando o Cohors Interfectorum,
ou "Coorte de Matadores", uma unidade de carniçais treinados,
equipados e liderados por alguns Cainitas que eram especialistas na
arte, combate e táticas , com o objetivo de superar várias ameaças
sobrenaturais muito específicas (cainitas sob a influência de uma caça
de sangue, lobisomens isolados, círculos de magos, etc.). Por mais
risível que possa parecer, suas técnicas altamente desenvolvidas
permitiram-lhes eliminar muitas ameaças com surpreendentemente
poucas baixas (e guerreiros que ficam incapacitados após tal encontro
podem contar com a extrema generosidade do Príncipe Héloïse, assim
como quaisquer dependentes de um Membro da Cohor). É claro que
um membro extremamente promissor da coorte pode ganhar o direito
de ser abraçado, mais uma razão para esses soldados de elite
buscarem a excelência. A Cohors Interfectorum é liderada por um
ancilla Gangrel seguindo o credo de Cristo: Gausselmus, o Vigilante.
Tréguier (bispado)
Às vezes
nomeainda chamado
do santo de Saint-Pabu
fundador no século
Tugdual, cuja 13 (outro
conotação pretende ser
afetuosa, paternal), a cidade teria deixado de existir se um homem (um
certo Gratien) não tivesse lançado a construção de uma nova catedral
em 950. Dedicada a São Tugdual, ele substitui o dedicado a Santo
André, destruído junto com toda a cidade circundante pelos normandos
do chefe Hasting quase um século antes. A catedral de Saint-Tugdual
é de estilo românico, sua atual arquitetura gótica só surgiu no século
XIV.
O Príncipe Jehan do Dia Rosa é o filho de Graciano Valério, o
misterioso personagem a quem devemos a reconstrução da catedral
de Tréguier no século X. Graciano, que diziam ser tocado pela
santidade, foi praticamente o único Cainita de Tréguier por duas
décadas, mesmo exercendo o ofício de bispo, que provavelmente foi
fatal para ele. Para lutar contra o cansaço que o assaltava, abraçou o
jovem Jehan, um filho camponês local a quem ensinara a ler e que
mostrava grandes predisposições e grande piedade.
Infelizmente, apenas alguns dias depois de seu Abraço, o jovem
toreador assistiu impotente enquanto seu senhor foi destruído por
mortais especialmente organizados que expulsaram e decapitaram o
ancião em plena luz do dia. O jovem Jehan só sobreviveu porque os
membros da Roda de Ferro e Prata (ver página 11) não sabiam de
sua existência e ele dormiu em um
outro cofre.
Incapaz de compreender sua natureza sem a ajuda de seu mentor,
Jehan vagou, sucumbindo mais de uma vez à sua Besta e massacrando
muitas pessoas inocentes por várias semanas. Quando o Príncipe de
Quimper, o Toreador Astride, o descobriu, seu dever ditava que ele o
executasse no local. Desembainhando sua espada, ela
parou seu gesto ao ver a cruz de prata que Jehan ainda usava, um
presente de seu pai. Esta cruz tinha pertencido a ela e ela a doou ao
Cainita que lhe mostrou o caminho para a fé quando sua alma vacilou:
Graciano Valério.
O sinal divino era evidente e ela tomou o recém-nascido sob sua asa,
levando-o década após década de volta ao caminho de Deus e,
eventualmente, integrando-o em seu círculo.
Quando a influência dos Ventrue diminuiu, Jehan não hesitou nem
por um segundo em afirmar seus direitos sobre a cidade que renasceu
das cinzas graças ao seu senhor. Apoiado por vários guerreiros da
Cohors Interfectorum, ele livrou Treguier dos membros do Clã dos
Reis, aliando-se aos Nosferatus e Malkavianos para acabar com seu
reinado na região e enviá-los de volta à sua corte de Avalon.
voluntariamente ou não.
Aquele que seus adversários apelidaram de "Cão de Astride"
considera a vida, mesmo a de um simples camponês, o presente mais
precioso, e só Deus pode decidir quem vive ou morre. Ele sabe que
tem um papel a desempenhar na Grande Obra e que sua maldição é
apenas um teste enviado pelo Criador.
Seu profundo respeito pela vida também se estende à não-vida,
mas ele é mais "flexível" em relação a esta última, recorrendo
regularmente ao julgamento de Deus, à provação, para julgar os
Cainitas culpados de crimes (inclusive contra humanos), se não se
arrependerem sinceramente e buscar indenização por seu assassinato.
No caso de uma provação, Jehan põe à prova o Cainita, que deve
resistir à sua Besta ou perecer (ele mesmo está bem posicionado para
saber que dano irreparável um Cainita incontrolável pode causar).
Claro, vampiros com Convicção e/ou Instinto como virtudes são menos
capazes de se arrepender ou manter controle suficiente de sua Besta
interior para escapar de um julgamento que nem sempre significa a
Morte final, mas pode fazer com que os criminosos queiram tratar a
vida com tão pouca consideração. .
Vannes (bispado)
Cidade real bretã
Vannes do século
(Vennes IX àMédia)
na Idade primeira metade
poderia terdo século X
afirmado ,
brilhar no
Ocidente se as incursões normandas não tivessem enfraquecido o
reino da Bretanha, transformado em ducado em 939. Mas é verdade
que Alain II da Bretanha, grande arquiteto do despejo do invasor
normando (que ocupava a Bretanha há quase vinte anos), queria
integrar-se na política do oeste da França e, portanto, abandonou suas
reivindicações de um título real em favor do duque, selando o destino
de um reino fugaz.
Local de peregrinação que abriga relíquias relativas a São Patrício,
um dos santos fundadores da Bretanha, Vennes é o local de forte
concorrência entre a igreja de São Patrício e a catedral românica de
São Pedro, que disputam o direito de expor as relíquias , fonte de
lucros e notoriedade considerável.
O Príncipe de Vennes é um ex-ventrue chamado Judicaël de
Ponent, filho de Caio Marcelo e neto de Alexandre.
O ex-príncipe-regente de Paris colocou-o no "trono" de Vennes para
criar uma "marcha barriguda da Bretanha" com Rennes
57
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e Dol, de alguma forma isolando os Toreadors da Rosae Crucis
cuja influência ameaçava tornar-se decisiva no ducado.
Longe de compartilhar as visões filosóficas e pacifistas de seu pai (o
sangue fervente de seu avô gritando muito alto nas veias geladas do jovem
poeta occitano que ele era), Judicaël rapidamente se aproximou de
Alexandre e foi treinado no Grande Corte, aproveitando os conselhos do
Matusalém, depois os da calculadora Condessa Saviarre de Auvergne.
Embora seja um político inteligente, Judicaël perde a paciência
rapidamente e sua raiva quase teve consequências dramáticas. Desde a
morte de Alexandre e o misterioso desaparecimento de Saviarre, o Príncipe
de Vennes sente mais do que nunca a necessidade de fortalecer a aliança
com Ecgberth de Bath e Mathilde de Ostergo. Ele também estaria em
contato com Éormenric, Príncipe de Angers, na tentativa de assumir o
controle de Nantes, derrubando o Brujah Sinthgunt. Uma perspectiva que
não deve desagradar ao Príncipe de Rennes, muito feliz em oferecer sua
concorrência.
intrigas bretãs
• Os amantes de Alet. A implacabilidade dos normandos na cidade
de Alet nos séculos IX e X esconde uma "guerra secreta".
Em 878, uma profetisa Malkaviana escandinava chamada
de Helga Parle-aux-Dieu se recusou a se submeter a Jarl Gangrel
Asulf cuja crueldade não tinha igual. obrigado a fugir,
ela devia sua sobrevivência apenas à intervenção de seu amante Alrun
"o Sábio", um Brujah que repetidamente se opôs
ao jarro. Infelizmente, os Brujah não podiam fazer nada contra
um rival que praticou diabolismo muitas vezes.
Helga, auxiliada pelos leais guerreiros de Alrun, conseguiu subtrair
corpo entorpecido de seu amante antes de Asulf saciar
sua sede de sangue e esconder com seu poder um barco que navegava
para o oeste.
Enfurecido, Asulf os perseguiu implacavelmente, liderando com
ele muitos guerreiros sob o comando do chefe
viking Alsting (ou Hasting). Ele acaba rastreando-os.
Alet e devastou a cidade. Incapaz de encontrá-los, ele prometeu
voltar e chover fogo e sangue enquanto Helga
não se entregaria a ele. Dando pouca fé a isso
promessa, a profetisa que estava condenada a nunca mais poder
perceber seu futuro ou o de seus entes queridos, enterrou o corpo de
sua amante perto de Alet e ajudou os habitantes a curar suas
feridas.
Quando Asulf voltou duas vezes no início do século X , Helga
permaneceu escondido, auxiliando com todo o poder de seus sentidos
exacerbado pelos sofrimentos dos mortais passados pela espada e
jogados nas chamas devorando suas casas. Mas quando
o Gangrel retornou novamente em 963, Helga teve que enfrentá-lo para
para acabar com este ciclo de destruição e morte. Claro,
ela sabia que não tinha escolha a não ser se expor e,
em seu frenesi destrutivo, Asulf arrancou seu corpo de sua
garras e presas. Como o poderoso Gangrel bebe do sangue de sua
vítima inocente, ainda consciente, para
atribuir a si mesma seus poderes que se diziam divinos, este trans
58
fará toda a maldição de sua alma, nutrida por tanto sofrimento, em seu
carrasco. Dizem que Asulf ficou horas sentado de joelhos, olhando
fixamente, até que as chamas do sol misturaram suas cinzas com as de
Helga. Finalmente, as incursões cessaram, mas a população já havia
investido em grande número na rocha de Saint-Malo.
Em 1242, Alrun está prestes a acordar, sozinho. Qual será a reação
dele? Que papel ele poderia ter em uma cidade que sua doce Helga
defendia sacrificando sua não-vida? Ele será de alguma ajuda para o
jovem príncipe barrigudo Mesmo em sua luta contra a cruel e ambiciosa
Mathilde d'Ostergo?
• O cetro e a rosa. A marcha barriguda da Bretanha está em
unindo e não é impossível que o Príncipe de Saint Malo, Even de
Porhoët, pague o preço. Sua aliança com o
Os Toreadores da Rosae Crucis poderiam lhe render seu principado
e talvez a morte final, uma perspectiva que não desagradaria
não ao príncipe Mathilde d'Ostergo. Mas Astrid de la Rose
estrelado e seu círculo de príncipes não têm intenção de
perdendo esta guerra das sombras. Já, os Brujah estão prontos para
fazer uma aliança com a Rosae Crucis, mas os Lasombra teriam
interesse em encontrar um terreno comum com os Ventrue
para finalmente se impor nestas terras piedosas.
• O dragão de Batz. Quando Pol Aurélien foi desenterrar o
dragão em seu buraco, ele estava acompanhado por um homem
chamando Nuz. Embora a lenda afirme que ele veio
do atual Finistère, seu nome sugere que ele era originalmente do Maine
e, portanto, era um franco e não um bretão.
Os contos descrevem como Pol tirou a fera de sua
buraco, cobriu sua cabeça e o levou para o mar onde o
dragão se afogou. Claro que a realidade é bem diferente…
Nuz era um poderoso lobisomem da tribo Roedor.
d'Os que decidiu viver como um eremita e dedicar sua
existência aos mais pobres. saber da existência de um
dragão na "ilha" de Batz, acompanhou o evangelista a
para expulsar a fera. Claro, era uma criatura do
Minhoca. Uma besta que escapou das garras e presas de um
sete de Fianna da Bretanha para lamber suas feridas purulentas
cujo icor profanou o chão de sua caverna e começou a
corromper o local, atraindo muitas pragas.
A luta foi dura, mas a criatura enfraquecida finalmente caiu
sob os golpes do lobisomem, não sem tomar este último
com ela na morte. Enquanto as poucas testemunhas fugiram para o
vista da terrível forma crinos de Nuz (e esqueci tudo sobre isso,
dominado por Delirium, exceto por esta besta escamosa
e supurando, com sangue ardente), Pol Aurélien, fortalecido pela
poder de sua fé, presenciou toda a cena. Quando o confronto terminou,
ele condenou a toca da besta e consagrou o
lugares antes de fundar um mosteiro lá, cuja tarefa era
garantir que os dois monstros nunca reapareçam.
Após este "milagre", Saint Pol foi considerado um saurocton ("matador
de dragões") na hagiografia cristã,
mas era de fato a um licantropo que ele ainda devia ser
impulso.
Quando em 882 o mosteiro foi destruído por uma invasão
viking, diz-se que a terra começou a tremer ligeiramente.
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Uma capela românica, Sainte-Anne, foi reconstruída em 950, sem
que a terra fosse novamente sagrada.
Desde então, a terra às vezes treme estranhamente sob a capela,
sinal de que a criatura corrompida não está morta e que está
esperando para poder se libertar de seu túmulo de pedra e terra,
alimentado por uma raiva destruidora.
• O comércio de relíquias bretãs. Durante as invasões
Normandos dos séculos IX e X , as relíquias dos santos devem
abrigados e, portanto, transferidos para outros lugares,
menos exposta. Este é o período que facilitou a furta sacra
(o "vôo sagrado") durante o qual muitas relíquias foram
"misteriosamente" desapareceu ou cujo retorno foi recusado.
Brittany foi uma das maiores vítimas, a culpa
sem dúvida para seus muitos santos locais. relíquias
são os bens mais preciosos desta idade das trevas quando a
religião é todo-poderosa e a adoração desses "remanescentes" sagrados
uma fonte de renda significativa de peregrinações.
Assim, era possível a quem tivesse meios para obter
muitas relíquias, estas últimas muitas vezes sendo divididas em
várias outras, uma mão tornando-se muitas
falanges, muito mais remunerador. Claro, outros têm
simplesmente foi substituído por restos humanos
exumado e apresentado como autêntico. Mesmo assim, se
esses golpes podem enganar um mortal, eles gastam mais
difícil inspecionar um cainita com um bom nível
em Auspícios, e é por isso que os Toreadors (e Malkavianos)
são muitas vezes “especializados” em relíquias.
Recentemente, uma relíquia acaba de reaparecer na corte do
Príncipe Blanche de Saint-Brieuc: a lanterna do santo fundador da
cidade. Segundo a lenda, foi com esta lanterna que
Saint Brieuc repeliu os lobos que vieram atacá-lo uma noite, ele e
Seus companheiros. Quando acesa, esta pequena lanterna
de bronze (que parece datar da antiguidade) teria a capacidade
para repelir feras e criaturas da noite,
como o poder da Verdadeira Fé •. Mas na realidade, quando
a lanterna está acesa, faz desaparecer aos olhos de todos
ao portador e um máximo de oito aliados localizados dentro
quatro metros dele. Este efeito é o resultado de uma combinação
disciplinas combinando Ocultação ••••• e Animalismo
•••• (os efeitos são os mesmos do poder Ocultar a Ocultação
Coletiva, exceto que também permite que você
desaparecer dos olhos dos animais), quanto à lanterna,
só pode ser obra de um poderoso Cainita, provavelmente
um Nosferatu.
Esta lanterna foi criada pelo Pai da Noite (cf. página 49) e pode
conduzir ao local onde permaneceu em torpor durante quase dois
milénios, dirigindo um raio de luz mais
viva e brilhante em sua direção assim que estiver dentro
quinze quilômetros de seu corpo.
• Algo dorme aqui... Não muito longe de Vennes, na corrente
Ilha de Gavrinis, uma vez anexada à terra, há um cairn
megalítico com mais de quatro mil anos. Um pequeno
igreja dirigida por Hospitalários se estabeleceram ali alguns
não Recentemente. Conta-se que o capelão da ordem recentemente
recebeu ali visões divinas que o enlouqueceram, plon
jogando sua pequena comunidade em profunda desordem e
forçando-a a sair, pelo menos por um tempo.
O cairn foi obviamente projetado para cercar algo ou alguém. Foi
condenado há milênios, coberto com pedras e depois com areia,
talvez para "escondê-lo".
Sugestão: o cairn abriga o torpor de um Matusalém Malkavian de
4ª geração muito antigo do antigo império de Akkad. A razão de
sua presença nesta parte do mundo é desconhecida, mas ele era
reverenciado como um deus pelo povo da região durante o período
neolítico. Quando ele caiu em torpor, dominado por milênios de
atividade, homens aterrorizados com seu "deus" selaram sua
tumba. O Malkavian pode ter sido Du'ÿzu, um dos amantes de Ishtar
(um dos nomes dados ao Toreador antediluviano). Aquele que
estava encarregado dos jardins e da "criação" dos humanos da
Segunda Cidade poderia ter sido caçado até a morte por ter ousado
abraçar, ou os poderosos antediluvianos proibiram seus filhos de
criar bebês. Se a jovem infanta foi provavelmente destruída no local,
o seu senhor conseguiu fugir para o outro lado do mundo, em
direção ao sol poente, para aí se instalar e fazer com que os
homens usufruíssem dos seus conhecimentos na agricultura e na
criação, não sem edificar a sua próprio vasto rebanho humano. Se
esta história for verdadeira, o Matusalém que consegue libertar-se
dos limites do seu corpo, mesmo em torpor, bem poderia ser esta
criatura chamada Ankou, destruindo os membros do "seu" clã,
resultante de um Abraço que lhe era proibido e projetando sobre
eles seu rancor em sua eterna loucura. Mas se sua infanta
finalmente sobreviveu e criou seus próprios descendentes, ele
saberia como reconhecê-los? E qual seria a reação dele então?
Se Helga (veja “Os Amantes de Alet”, página 58) tivesse sido uma
de suas descendentes, isso poderia explicar por que, como uma
Malkaviana, ela nunca sentiu a presença aterrorizante de Matusalém.
(Outra possível origem do Ankou é apresentada na página 183,
mas poderia facilmente ser uma das personalidades de Malkav ou
até mesmo sua suposta irmã gêmea: Malakai.)
• Um ódio antigo. O profundo ressentimento que Sinthgunt e seus
descendentes nutrem contra os Ventrue
parece ecoar em seu sangue. Diz-se que o Senhor de Sinthgunt,
Arioric, foi destruído por um poderoso Matusalém barrigudo no
Século VIII na Germânia (possivelmente Ueruic/Erik Eigermann).
Em um ato de extrema crueldade, o Matusalém usou um
magia negra para transferir todo o horror desta Morte
última aos descendentes de Arioric, que teve o efeito de
mergulhando-os na loucura e no frenesi, levando-os ao seu
própria destruição. De todos os descendentes de Ariorico, apenas
Sinthgunt sobreviveu, abrigando ódio incomparável
medida para os Ventrue (que obviamente não são os
bem-vindo aos domínios de Sinthgunt, Alaric e
Brunehaut). A maldição da qual Sinthgunt e seus
descendentes é tal que, a partir do seu Abraço, experimentam esta
Morte última, que teve como consequência
causar a destruição de vários bebês, apenas os mais
59
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fortes capazes de superar este estado e manter seu espírito mais ou
menos intacto. A linhagem do Príncipe de Nantes não pode gastar
Força de Vontade para acabar com um frenesi se pretende destruir
um membro do clã dos Reis. Esse ódio, no entanto, não faz com que
eles destruam um Ventrue à primeira vista, mas o menor desrespeito,
a menor brincadeira de um deles pode rapidamente fazer com que
os membros desta linha de brujah rolem para resistir ao frenesi.
(razão pela qual eles evitam se encontrar em tal situação). Além
disso, todos sofrem da deficiência mental Pesadelos durante os
quais revivem sua própria destruição.
• O Bugul-noz. Esta criatura, às vezes associada ao lobisomem,
assombra as noites bretãs. Diz-se que este pastor vestindo uma
chapéu de abas largas e um casaco comprido podem mudar
em lobo. Para alguns é um espírito de fada protetor,
para outros, um devorador de crianças. Mas na realidade é
um antigo Gangrel que uma vez possuía sangue de fada.
Sempre solitário, é o protetor dos viajantes e parece
vigiar locais antigos considerados sagrados para o
pessoas brilhantes. Sua natureza é estranha porque ele parece ser capaz
metamorfosear para alterar a aparência, talvez
uma habilidade decorrente de sua herança feérica. Parece
60
também que os tremoços da tribo Fianna são incapazes de detectá-
lo, ou mesmo vê-lo. Além disso, suas garras e presas causam danos
aos Garou equivalentes a armas de prata. Diz-se que é tão antigo
que pode ter participado da Guerra de Prata e Ferro contra os
tremoços, mas isso parece um grande exagero. Diz a lenda que ele
espera que um antigo portal de fadas se abra novamente para que
ele possa voltar para casa, renascer em seu verdadeiro eu e se livrar
da maldição de Caim.
• O “cavaleiro” amnésico: o Ventrue Jean Ploërmel (cf.
página 234) negou sua fé e, em sua busca pelo poder,
aproxima Mathilde d'Ostergo para combater a Rosae Crucis.
Claro, o Príncipe de Dol não teria nada a ver com um simples
recém-nascido para um aliado... exceto que ela suspeita que Jean
guarda um segredo que foi selado por seu senhor no momento de
o Abraço, que este obviamente teria "esquecido".
Além disso, sua família mortal parece nunca ter existido. o
motivações por trás da caçada lançada por Hoël de Nuz, senhor de
Jean, parece muito agressivo para eliminar um simples
" erro ". Mathilde está convencida disso: ele guarda um segredo que
permitirá que ele pressione Hoël, que não é outro senão o
próprio senhor de Mathilde. Um senhor do qual ela deseja se livrar...
mas por que desperdiçar um sangue tão precioso?
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CAINITAS DA BORGONHA
Alacrin, o Beato (Toreador, 6ª geração) – Príncipe de Besançon.
Ayr the Anvil (True Brujah, 6ª geração) – Príncipe de Auxerre (ver
página 190).
Benignus (Capadocian, 7ª geração) – "príncipe" de Dijon.
Diviciacos (Malkavian, 6ª geração) – príncipe de Autun.
Irmgard de Augsburg (Ventrue, 6ª Geração) - Príncipe de
Challon.
Werinus, o Jovem (Ventrue, 9ª geração) – príncipe de Mâcon.
Borgonha
(ducado)
Posse de Hugo IV (1213-1272)
França, na fronteira com o Sacro Império Romano.
A Borgonha é uma região
É conhecida pelosmontanhosa
seus vinhos,notransportados
nordeste da para Paris por
o Loire e até a Inglaterra pelo Saône.
O Condado da Borgonha foi separado do Ducado da Borgonha,
integrado ao futuro Sacro Império, durante o Tratado de Verdun em 843.
O Ducado da Borgonha abriga as abadias de Cluny (ordem de
Cluny fundada em 910) e Cîteaux (ordem de Cister fundada em 1098).
Essas duas ordens estão bem representadas, ricas e poderosas. Os
mosteiros trazem muita renda. Cluny é independente e sob a proteção
exclusiva do papado desde 998, é também a base da reforma
monástica gregoriana do século XI (que se diz ter sido realizada por
muitos capadócios). Cîteaux está no centro de um vinhedo e é
independente desde 1164. Os mosteiros dessas duas ordens não
estão, portanto, sujeitos ao controle dos bispos locais ou ao pagamento
de dízimos. Por 1242 Cluny Abbey estava em declínio, tendo sofrido
vários escândalos, incluindo nepotismo, luxúria, atos de sodomita e
má gestão. Por outro lado, Cîteaux está no auge de seu poder, mas
começa a ter problemas para conciliar ascetismo e espiritualidade com
sua riqueza e influência secular.
As crônicas que ocorrem na Borgonha podem incluir os princípios
do declínio do poder e corrupção moral (especialmente com a presença
dos Setitas). Cluny e Cîteaux desconfiam das ordens dominicanas e
franciscanas, cujos monges representam ferozes concorrentes quando
se trata de recuperar doações e dízimos.
Autun (bispado)
Fundada no século
Augusto romanoI aC (cerca
cujo nomedelevava
-15) pelo imperador
(Augustodunum),
ROBERT LE BOUGRE
Fradeencarnava
dominicano e ex-cátaro,
a Inquisição Robert
com le Bougre
o mais ardente fervor.
Em 1233, o Papa Gregório IX o nomeou inquisidor na Borgonha.
Ele queima cinquenta hereges lá e é suspenso por ter alienado
alguns arcebispos.
No ano seguinte, pode retomar sua atividade com o título de
inquisidor geral do reino da França. Sua brutalidade e completa
falta de compaixão lhe renderam o apelido de "Malleus
Haereticorum" (o Martelo dos Hereges). Ele queimou centenas
de hereges (e pessoas suspeitas de cumplicidade), incluindo
cento e oitenta e sete de uma só vez durante a batida organizada
na feira de Provins em 1239 (Eudes de Troyes, Brujah garantindo
a segurança das feiras de Champagne, não pôde impedir a
execução de uma dúzia de Cainitas que se mostraram pouco
cuidadosos).
Robert le Bougre parecia saber muito sobre a existência de
criaturas profanas e representava um perigo considerável para
vampiros, assim como para magos e lupins, estes últimos
contando muitas vítimas entre seus Membros. Após uma sutil
manipulação dos bispos, indignados com a atitude do inquisidor,
que desconsiderou sua opinião, surgiu uma cabala dentro da
própria Igreja. Um inquérito pontifício é confiado ao monge
beneditino Mathieu de Paris; o homem de fé (também um artista
consumado) é manipulado por Salianna que deseja acabar com
as ações do inquisidor que não reconhece mais nenhum mestre,
exceto o próprio Deus. A matriarca Toreador havia pensado em
usar o inquisidor para diminuir a influência da Heresia Cainita,
mas o risco era muito grande.
Robert le Bougre é considerado culpado e condenado à prisão
perpétua por ter demonstrado uma completa falta de humanidade
e ter se envolvido em atos de brutalidade excessiva em sua
cruzada cega contra a heresia. As crônicas não o mencionam
depois de sua prisão.
a cidade de Autun foi uma importante capital do cristianismo romano.
É aqui que o Malkavian Diviciacos, um antigo druida edui (e provável
carniçal malkaviano), foi abraçado para dirigir a primeira universidade
galo-romana que visava educar a nobreza gaulesa no espírito latino
(cf. “O Último Rei”, página 10). Foi também este último que desenvolveu
a arte da retórica latina na Gália e lhe deu suas cartas de nobreza,
tornando-se príncipe de Autun por volta de 220.
O impressionante recinto galo-romano (com seus quatro portões e
cinquenta e quatro torres), embora mantido, não impediu que a cidade
fosse saqueada por Marco Piavônio Vitorino (autoproclamado
imperador da Gália) em 270, pelos sarracenos em 725, então pelos
normandos em 888.
Foi durante o cerco e saques da cidade em 270 que o príncipe
Diviciacos teria encontrado a Morte Suprema, eliminada por
61
Machine Translated by Google
guerreiros brujah e gangrel das tropas germânicas misturados com os
soldados de Victorinus. A oportunidade era boa demais para destruir um
dos símbolos da dominação romana quando os gauleses queriam ser
um império independente do de Roma. Os restos do antigo druida Aedui
foram jogados sob a atual pirâmide de Couhard, cujo solo foi salgado e
a entrada selada com uma placa de chumbo amaldiçoando o local, uma
pequena vingança contra Cartago. Mas a revolta do Império Gálico
durou pouco (apenas quinze anos).
Em 879, com a adesão do Conde Boson à realeza da Borgonha,
Autun tornou-se, com Auxerre e Chalon, a base do futuro Ducado da
Borgonha (criado por volta de 919).
Em 888, quando os normandos saquearam a cidade, seus elementos
brujah, depois de terem assassinado o príncipe barrigudo, ficaram
desagradavelmente surpresos ao encontrar resistência inesperada de
um número estranhamente grande de malkavianos.
Oprimidos pela loucura e terror, os atacantes Brujah tiveram que fugir.
Esta noite marcou o regresso do legítimo príncipe: Diviciacos.
Após seis séculos de ausência, viajando pelo antigo Império Romano, o
Malkaviano finalmente recuperou seus direitos sobre a cidade.
Embora fosse um ex-druida, o príncipe Diviciacos abraçou a religião
católica sem ser um verdadeiro crente. A religião é para ele sobretudo
um instrumento formidável capaz de colocar os poderosos de joelhos e
controlar o povo. Ele também destruiu recentemente uma cela de Setitas
que tentaram se estabelecer em Autun (de seu templo estabelecido na
Abadia de Vézelay) e ameaçou sua influência.
Autun é um importante local de peregrinação com suas duas
catedrais: Saint-Nazaire, no estilo românico (mas nunca totalmente
concluída), e Saint-Lazare, no estilo gótico românico. Quatro abadias,
Saint-Symphorien e Saint-Martin (beneditinos), bem como Saint-Andoche
e Saint-Jean (beneditinos), testemunham a grande atividade religiosa da
cidade.
Auxerre (bispado)
Cidade localizada
importante naà via
beira do Yonne,
Agripa. A suaAuxerre foi um
localização (napalco
estrada entre Lyon
e o Mar do Norte) favorecendo as trocas, o comércio e as viagens
humanas, permitiu-lhe tornar-se uma cidade por direito próprio desde a
Antiguidade. Convertida muito cedo ao cristianismo ( século III), Auxerre
foi palco de alguns mártires e muitos santos que oficiaram como bispos,
como Pèlerin (primeiro bispo segundo a tradição), Romain e Urse. O
bispo de Auxerre em meados do século IV, Valeriano, bem como a fama
de Saint Germain d'Auxerre, bispo da cidade entre 418 e 448, deram à
cidade uma reputação que ultrapassou as fronteiras da Borgonha e da
Gália. Germain d'Auxerre foi um dos grandes protagonistas da
cristianização da Gália e contribuiu para a difusão do culto aos santos e
relíquias. Essa piedade fez de Auxerre uma terra virtualmente livre de
qualquer influência Cainita por muitos séculos, sendo a fé forte e forte
ali. A influência religiosa da cidade tornou-a obrigatória para muitos
peregrinos, especialmente aqueles que desejam meditar nas relíquias
de São Maurício e no túmulo de Saint Germain.
62
Durante o século XII, a cidade desenvolveu-se fortemente e adornou-
se com um formidável recinto, incluindo até as cidades de Saint-Eusèbe
e Saint-Pierre-en-Vallée (por volta de 1170). No coração de um grande
vinhedo cuja produção de vinho representa boa parte de suas
exportações, Auxerre torna-se a capital da Baixa Borgonha.
As obras da catedral gótica de Saint-Etienne, substituindo o antigo
edifício românico (mas mantendo sua cripta do século XI), só começaram
em 1215 e seu coro não seria concluído até 1245. Muitos mosteiros e
abadias são fundados, mas o mais importante é o mosteiro beneditino
de Saint-Germain, cujo scriptorium foi muito ativo do século IX ao XI .
Apesar de várias obras e reconstruções, sua cripta carolíngia do século
IX foi preservada.
A situação Cainita na cidade é relativamente recente.
Hermenold, Conde de Auxerre em 771, tornou-se naturalmente Príncipe
de Auxerre depois de passar pelo Abraço. Tendo mudado de nome, ele
agora se chama Ayr. As leis que ele estabeleceu e seu governo são, no
mínimo, progressistas. Ele é lógico, equilibrado e concede pedidos que
aumentam a segurança e o bem-estar dos mortais e Cainitas. Ele reprime
com mão de ferro qualquer ação que ameace a harmonia de Auxerre e
sua região. A cidade tem um conselho de anciãos cujos representantes
são eleitos uma vez por século. Ayr deu-lhes um poder muito importante:
a cada dez anos o conselho se reúne para decidir quem melhor cumprirá
a função de príncipe e mudá-la se necessário. Essa estratégia está
valendo a pena, pois Ayr está no cargo há quase quatrocentos anos e
conta com o apoio dos anciãos da cidade. O príncipe ouve os conselhos
dos anciãos e governa a cidade usando lógica e argumentação em vez
de força ou intimidação. A cidade tem cinco membros do conselho de
anciões, um tremere senescal e um reitor nosferatu. O Conde Ayr
também encoraja os recém-nascidos a se destacarem completando
missões ou provações difíceis, como encontrar um pedaço perdido da
história, uma relíquia ou conhecimento oculto antigo. Ele é generoso em
recompensas e as explica antes que as provações comecem. Embora o
príncipe sempre exponha claramente os riscos dos desafios propostos,
eles às vezes trazem a morte definitiva para jovens ambiciosos. Isso tem
a vantagem de dar aos mais velhos o privilégio de fazer bebês e validar
sua escolha se o bebê passar no teste ou eliminá-lo se for muito fraco.
Em geral, os testes são aplicados em grupos de recém-nascidos para
aumentar suas chances de sucesso. Esse método até levou alguns
príncipes a enviar seus filhotes a Auxerre para testá-los ou se livrar deles
sutilmente. O príncipe mantém uma forte influência sobre a cidade e sua
sociedade mortal através de sua própria descendência humana. Seu
filho é seu carniçal e seu representante entre os mortais. Ele o faz
envelhecer e rejuvenescer à vontade para simular seus descendentes
(especialmente porque ele é estéril) sem ter que reeducar seu aliado e
peão humano. Ayr usou sua influência para iniciar a construção de uma
escola monástica em torno da Abadia de Saint-Germain, o que fez de
Auxerre um dos mais importantes centros de ciência e conhecimento
natural e oculto da Europa.
Machine Translated by Google
O TORNEAMENTUM
Eventos organizados por Ayr para recém-nascidos
levam o nome Torneamentum (torneio). Eles são
realizados aproximadamente a cada sete anos e raramente
têm mais de meia dúzia de participantes.
As provas podem ser individuais e/ou coletivas e seu
número é quatro. Filhotes que vencerem pelo menos dois
eventos (o que não é tão comum) podem desfrutar de uma
certa “Fama” entre outros filhotes (somente). Claro, vencer
todos os quatro eventos traz o ganho imediato do histórico
Status 1 (e um Renome de 1 com os ancillae).
Eventos ganharam renome
2 1
3 2
4 3
Os raríssimos recém-nascidos que conseguem vencer as
quatro provas de Ayr obtêm, além das outras recompensas,
uma arma (desvinculada) especialmente forjada pelo próprio
“Conde” de Auxerre (ver página 243). Alguns lordes e damas
particularmente cruéis e gananciosos não hesitam em enviar
seus melhores filhos para competir, esperando poder roubá-
los desse dom excepcional após anos de treinamento para
esse fim... e melhor para eles se tiverem sucesso.
Apenas dois jovens Cainitas conseguiram esse feito até
agora e ambos foram "treinados" por uma misteriosa
Malkaviana que se autodenomina Mnemônides.
Chalon (bispado)
A antiga capital da
localização Borgonha
geográfica tem uma
inegável importante
desde a Antiguidade,
assegurando a ligação entre o comércio fluvial mediterrânico e o
tráfego rodoviário por terra a Norte e a Oeste. No século 13, suas parecem mais Nosferatus do que Capadócios.
feiras tiveram grande sucesso e havia produtos de boa parte da
França, Dauphiné e Provence.
A cidade foi destruída em 732 pelos sarracenos e reconstruída
por Carlos Magno no final do século VIII, apenas para ser
incendiada novamente por Lotário I em 834 e reconstruída novamente. considerados rebeldes ao clã e não confiando mais em seu
Chalon, um ponto estratégico para a defesa do reino franco
contra os invasores do Oriente, também sofreu a investida dos
magiares um século depois. Finalmente, em 1168, o conde de
Chalon, Guilherme II, foi chamado à ordem pelo rei da França
Luís VII que tomou Chalon (Guillaume II casou-se em 1173 com
Béatrice de Hohenstaufen, filha do imperador Frederico I
Barbarossa, reforçando os laços com o Santo Império e
lembrando de passagem que os reinos de Arles e Borgonha
estão sob a autoridade "honorária" do imperador).
Uma cidade rica em sua posição geográfica e suas feiras,
Chalon é também uma cidade piedosa, dominada por sua
catedral de São Vicente (principalmente no estilo românico, os
elementos góticos apenas começam a surgir). Além disso, a
cidade hospedou nada menos que doze concelhos e possui três
mosteiros: Saints Côme-et-Damien (Cluniac), Moutierneuf
(agostino) e Saint Pierre (Benedictine).
Príncipe Irmgard de Augsburg é a querida Infanta de Julia
Antasia, Príncipe de Frankfurt am Main. Irmgard foi abraçada no
início do século IX por uma senhora desorientada após o
desaparecimento do Império Romano do Ocidente e ela trilha o
caminho da Humanidade, como deve ser para todos os
Antasianos. Em 1173, ela foi a Chalon para aconselhar a jovem
Béatrice de Hohenstaufen, de dezesseis anos, e aliviar as
crescentes tensões entre os Ventrue da Grande Corte e a corte
da Cruz Negra. Alvo de uma tentativa de assassinato
incompreensível por parte do príncipe barrigudo no lugar (cavalo
suserano de Hardestadt se opõe a Julia Antasia e sua política
“igualitária”), ela volta seus enviados contra ele e estabelece um
ínterim que dura novamente . Rodeada por um conselho formado
por quatro ancillae barrigudos, ela agora deseja reunir o clã que
está dilacerado na França, aceitando abertamente o apoio do
príncipe-regente Geoffrey e dando-lhe conselhos, ao mesmo
tempo atraindo a ira de a Rainha Saliana.
Para Irmgard, o equilíbrio da Grande Corte, essencial para
manter o status quo entre os grandes príncipes da Europa
Ocidental, passa por um poderoso príncipe de Paris, que deve
evitar reproduzir os erros de seu senhor e antecessor.
Ela também manteria uma correspondência com Caio
MARGOT, A Cisterciense
Um pequeno círculo
estabelecido deos
entre Capadócios
monges dafoiabadia
recentemente
de Cîteaux.
Liderados por uma mulher simplesmente chamada Margot,
esses Capadócios parecem menos interessados em estudar
os segredos da morte do que em obter informações sobre
todos os Cainitas indo e vindo no reino. Nesse sentido, eles
Ninguém sabe o que eles pretendem fazer com todas essas
informações, mas eles ofereceram sua ajuda a várias
facções Cainitas, oferecendo informações sobre seus rivais.
Margot é uma Capadócio de 5ª geração abraçada há
quase um milênio por um dos Infitiores, estes Capadócios
fundador. Portanto, é muito provável que ela seja filha de
Matusalém Lázaro.
Os poucos outros Tomb Raiders que o acompanham são
provavelmente seus descendentes ou parentes, tornando-o
um poderoso círculo. Ela carrega sinais de decadência mais
avançados do que a maioria dos Capadócios, essa profunda
degradação física também afetando gradualmente sua prole
ao longo dos séculos.
63
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Marcellus, que ela gostaria de ver se envolver na política e apoiar
seu irmão de sangue como conselheiro no lugar de Salianna, cuja
influência ela considera prejudicial.
Dijon
A fortuna de Dijon deve-se
e a determinação principalmente
de seus à Embora
habitantes. sua posição
nãocomercial
seja
mais um bispado, a cidade se beneficiou muito com o saque de
Langres pelos vândalos no início do século V , os bispos se
refugiando em Dijon e iniciando a construção de muitos edifícios
religiosos. Em 1016, Roberto o Piedoso adquiriu a cidade das
mãos do bispo que a deixou. A catedral de Saint-Étienne tornou-
se abadia em 1113. A abadia cluniac de Saint-Bénigne foi
fundada em 865, a de Saint-Jean foi fundada por volta de 900
(latas benédicas). A igreja de Notre-Dame foi reconstruída de
1230 a 1250 no mais puro estilo gótico. Quanto à Sainte-
Chapelle, de arquitetura românica e construída a partir de 1172,
começará em breve sua lenta metamorfose em estilo gótico a
partir de 1244, graças ao Papa Inocêncio IV, a quem se reporta
diretamente, assim como seu colégio de cânones.
A antiga muralha romana não permitiu que os sarracenos
fossem repelidos em 725, mas os normandos não conseguiram
tomar a cidade em 887. Após o grande incêndio de 1137 que
devastou grande parte da cidade (assim como dois dos antigos
cainitas residentes lá), Dijon recebeu um novo recinto no século
XII, sendo a cidade velha encerrada dentro das muralhas galo-
romanas. Um subúrbio importante e muitas cidades estendem-se
ao redor da cidade (Dijon beneficia de uma carta de 1183 que lhe
permitiu ter muitos privilégios e liberdades).
Não há nenhum príncipe propriamente dito em Dijon, mas um
antigo Capadócio, ativo desde a Antiguidade, instalou-se na
necrópole (que desde então se tornou um cemitério) ao redor da
igreja de Saint-Philibert, construída no século XII. Este ex-cainita
é simplesmente chamado de Benignus, o "Benevolente", referindo-
se ao santo que deu seu nome à abadia (acomodando seus restos
mortais) e que foi martirizado no final do século II. Claro, ninguém
sabe se este é o verdadeiro santo, a quem o Abraço poupou a
morte, ou um simples impostor, mas sua profunda piedade e a
aura de Fé Verdadeira que o cerca tendem a credenciar sua
identidade. Verdadeiro protetor da cidade de Dijon, ele participou
mais ativamente da política cainita local e regional desde a partida
dos bispos em 1016.
Em virtude de sua antiguidade e sua santa presença, Benignus
estabeleceu-se como a figura de autoridade na cidade. No entanto,
ao contrário dos outros membros de seu clã, ele não parece
obcecado em buscar conhecimento de assuntos teológicos ou
necromânticos e passa a maior parte de seu tempo em oração e
contemplação, esperando pacientemente um sinal. Recentemente,
ele recebe visões de um próximo evento que afetará seu destino
e o de todos os seus irmãos. Ele vê a morte de um príncipe da
Igreja pacificador na colina de César, uma festa sombria além das
florestas na Páscoa e uma estranha Apoteose nos ventos gelados
de uma tempestade que parece ter a intenção de dilacerar almas.
64
Mâcon (bispado)
A Condessa
A cidade Alix
entrou no de Méranie
domínio vende-o
real em a Luís IX.
1239, quando o Isso acaba
à independência do condado de Mâcon que jogava sua posição
entre o reino da França e o Sacro Império.
Mâcon vive principalmente do transporte fluvial e do comércio
organizado em torno dele (será necessário esperar até o século
XVI para que a indústria têxtil ali se desenvolva). A Catedral de
São Vicente (principalmente românica antes do início das obras
em 1240) fica no local de muitos edifícios anteriores destruídos e
saqueados ao longo de cinco séculos, o que causou o
desaparecimento da túnica de São Vicente de Saragoça, oferecida
pelo rei Childebert em 543. A Abadia Beneditina de São Pedro,
fundada em 696, foi rebaixada à categoria de simples convento
agostiniano em 1212.
O príncipe ventrue Werinus, o Jovem, foi, em vida (no século
IX), uma das figuras emblemáticas da região e da cidade da qual
recebeu o título de conde por volta de 825. Estreitamente ligado à
corte do germânico Ventrue de da Cruz Negra, ele fica de olho em
Irmgard de Augsburg, Príncipe de Chalon, em nome do próprio
Har destadt.
O Ducado da Borgonha poderia rapidamente se tornar um
espelho das rivalidades entre o Príncipe Matusalém da Cruz Negra
e Julia Antasia. Os Setitas que estão tentando se estabelecer na
região adorariam atiçar as chamas da discórdia em um verdadeiro
inferno e certamente não demorará muito para que tenham
sucesso.
Nevers (bispado)
O condado
famíliasdeinfluentes
Nevers passou
desde opara as mãos
século de muitos
X. Sendo os herdeiros
muitas vezes mulheres, os casamentos permitiram arrogar o título
de conde de Nevers.
O convento de Saint-Étienne, passado aos cluniacs em
1087, beneficia de uma carta de franquia que permitirá o
desenvolvimento da cidade. Em 1196, um novo recinto
circunda a cidade e a vila. Quanto à catedral de Saint-Cyr-et-
Sainte-Julitte, ela se beneficiou de novas obras em estilo
gótico após o misterioso incêndio que destruiu parte dela em 1221.
As comunidades religiosas de Saint-Genest e Saint-Martin acolhem
os beneditinos e os Saint-Sauveur Cluniacs.
Desde uma noite em 1221 e o incêndio que devastou parte da
catedral, nenhum Cainita viveu em Nevers. Naquela noite, o frio
invadiu os corações e mentes dos habitantes que permaneceram
enclausurados em suas casas. Na manhã seguinte, tudo parecia
normal, mas parte da catedral foi incendiada... e todos os Cainitas
da cidade foram reduzidos a cinzas. Desde então, alguns grupos
de vampiros estiveram lá, mas nenhum retornou.
Enquanto os mortais parecem levar suas vidas normalmente,
tendo esquecido o que aconteceu naquela noite quando o medo
os dominou, qualquer um com o talento de Intuição (para não
mencionar Auspícios) pode sentir uma presença inquieta e difusa
na cidade ao redor da catedral.
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Borgonha a Igreja de Saint-Etienne considerando que deveria ser uma

catedral, tendo o primado (o que obviamente não era a opinião
do príncipe Alacrini). Em 1238, o capítulo de Saint-Étienne foi
(município) mesmo excomungado por sua teimosia (antes de ser
finalmente fundido com o de Saint-Jean em 1254). As duas
abadias mais importantes são Saint-Paul (agostinianos) e
Posse de Otão III da Borgonha (1208-1248), aliado à coroa da Saint-Vincent (beneditinos).
França O príncipe da cidade é um Toreador muito velho chamado
Alacrinis, conhecido como "o Abençoado". Segundo ela, teria
sido enfermeira de Alexandre o Grande e teria se suicidado ao
Império Romano Germânico. No entanto, os muitos saber da morte de seu irmão, Cleitos, pelas próprias mãos de
O condado de Borgonha
Cainitas permanece
que possuem independente
propriedades lá do Santo
geralmente seu amigo e general, o homem que ela havia amamentado.
juram fidelidade à corte da Cruz Negra ao invés da Grande Um ser resplandecente lhe teria aparecido para, com seu
Corte. sangue, fechar a ferida que havia infligido em seu coração.
Desde então, ela se congratula por não andar mais sob o

Besançon (arquidiocese) mesmo sol que banha as batalhas, mas apenas sob a noite que rege os sonh
Viajando pela Grécia por vários séculos em busca de
sabedoria, ela conheceu no século II dois diakonos
A cidade temprincipalmente
cidade, estado no centro de todas
devido à suaas atenções
posição desde
dentro de ouma
Anti Cristãos nos quais ela percebia esta luz tranquilizadora e
curva de terra cercada pelos Doubs e protegida em sua que lhe falavam de paz, perdão, redenção e amor entre os
extremidade por uma montanha. Júlio César a apreendeu no homens. Ela os seguiu até a Gália Sequanese no século II,
início das Guerras da Gália, oficialmente para protegê-la das acompanhando-os em sua missão de evangelizar a região.
opiniões dos suevos germânicos e de seu líder: Ariovistus. O Estabelecendo-se em uma caverna à parte para não revelar
oppidum manteve-se a capital dos Séquanes (sob o nome de a presença da criatura que os seguia e protegia, eles
Vesontio) e alargou a sua influência, principalmente no século I. iniciaram sua missão, mas foram presos, martirizados
A cidade declinou durante o século 4, após as invasões da (pregos cravados em suas cabeças) e decapitados. Seus
Borgonha e dos alamanos, mas sua situação melhorou sob os francoscorpos foram enterrados às pressas na caverna onde se
merovíngios.
Reconhecida como cidade imperial, Besançon procura instalaram e Alacrini os pranteou por sete dias e sete noites
regularmente assegurar a sua independência face ao arcebispo e sem nunca sucumbir ao torpor diurno. Ela então teve uma
epifania e Faith despertou nela, aquecendo seu corpo gelado
aos rebeldes, nomeadamente em 1224 (só se tornará município em 1290).
A Catedral de São João mistura arquitetura carolíngia, com seu calor suave. Usando seus poderes consideráveis,
românica e (recentemente) gótica, seguindo as muitas Alacrini participou ativamente do reconhecimento e
obras que sofreu. Também esteve no centro da famosa canonização de seus amigos que se tornaram os santos
querela dos capítulos por mais de meio século, padroeiros de Besançon (sob os nomes de Ferréol e Ferjeux).

ALACRINIS, O BEM-AVENTURADO

O Príncipe de ferro
coroa de Besançon temferrata,
(Corona altos níveis de Auspícios
cf. página e Presença.
243) possui um nívelAlém disso,
de Fé ela tem•••
Verdadeira o traço Fé Verdadeira
(aumentando o nível••••.
de Sua
Alacrini para
7, o que é bastante considerável). Finalmente, a caverna sagrada na qual ela medita regularmente tem o traço Fé Verdadeira •.

O PASTOR

O Prior que se chama

e juntou-se à cortesimplesmente “o Pastor”
do Príncipe Alacrin, é um Mnemachien
o Abençoado. Através (cf. página
de suas 247) quede
disciplinas abraçou a fé católica
Animalismo e Taumaturgia, ele
conseguiu criar uma "raça" particular de ovelhas cujo sangue é mais nutritivo para os Cainitas. Assim, os cordeiros têm uma
reserva de sangue de 4 em vez de 2 e "regeneram" 1 ponto de sangue por dia. Ovelhas adultas, que não são muito populares,
têm uma reserva de sangue de 4 em vez de 3 (o "poder" de seu sangue diminui quando a maturidade sexual é atingida).
Extremamente raras, essas bestas podem fornecer a um vampiro sua necessidade básica diária de sangue, embora geralmente
tenham dois ou três cordeiros (dos quais podem se alimentar por cerca de quatro a seis meses). Na Páscoa, um dos cordeiros é
ritualmente sacrificado e bebido por seu dono. Ele é extremamente desaprovado para um Paenitentis
matar um cordeiro fora desta festa sagrada; seria violar o nível 4 da hierarquia de pecados do credo de Cristo
(matar um inocente).

65
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O Príncipe de Besançon é uma mulher de uma beleza de tirar o
fôlego. Vestida com vestidos que misturam branco e azul, ela usa uma
coroa feita com os pregos que foram cravados nos crânios dos dois
mártires, fazendo com que o sangue pingasse em seu rosto. Quando
ela aparece em todo o seu esplendor, sua cabeça é coroada com uma
auréola dourada, como nas representações dos santos. Quando isso
acontece, é impossível sucumbir ao Frenzy ou Rötschreck enquanto
estiver à vista.
Alacrini considera que nada é mais importante do que a paz e o bem-
estar dos mortais, por isso é proibido alimentá-los em sua cidade (ou
seus arredores) sem arriscar grande penitência, sofrimentos inspirados
pela Verdadeira Fé, exílio ou, em casos extremos, um longo período de
torpor.
Mas o príncipe nunca tirará uma (não) vida. Claro, esta proibição torna
praticamente impossível para um Cainita comer sem se abaixar para
beber sangue animal (principalmente sangue de cordeiro) e o frenesi
rapidamente persegue aqueles que não conseguem resistir ao cheiro
doce do gado. É por isso que os muitos Cainitas de Besançon seguem
os caminhos da Humanidade e do Paraíso e se consideram penitentes
(daí o apelido de Paenitentis). A cidade, portanto, abriga a população
mais "santa" de vampiros da França.
O Príncipe Alacrini é independente da Grande Corte, das Cortes do
Amor e da Corte da Cruz Negra. Ela está entre
66
os devotos mais importantes da Europa Ocidental e brilha como um
farol para aqueles que seguem a via Caeli e buscam sua bênção. De
todos os clãs superiores, apenas os Lasombra (e alguns Tzimisce) não
são bem-vindos em seu domínio.
Ela critica abertamente a hipocrisia dos Preceptores em relação à Igreja
de Cristo e sabe que a escuridão que neles habita não tem nada de
“santo”; eles carregam o inferno dentro deles, e somente a Morte final
poderá libertá-los, assumindo que sua alma não está irreparavelmente
maculada.
intrigas da Borgonha
• Corpus Sancti. Abadia de Sainte-Marie-Madeleine em Vézelay
afirma possuir as relíquias do santo. Uma lenda popular conta que
Maria Madalena e São Maximino deixaram a Judéia logo após o
martírio de Cristo para se estabelecerem
no sul da França. Vézelay garante que essas relíquias
foi trazido aqui do local de sepultamento original para
salvá-los dos saqueadores sarracenos. Mas a abadia de São
Maximino na Provença refuta esta versão. Atualmente, o
os peregrinos estão mais inclinados a acreditar em Vézelay. Ricardo Coração
de Lion e Philippe Auguste pararam para rezar ali antes
para embarcar na cruzada. Francisco de Assis ali fundado
seu primeiro convento pouco antes de sua morte em 1226. A abadia
de Vézelay abriga um templo Setita (dos Madeleinians,
Machine Translated by Google
Vejo página 122) que usa as falsas relíquias de Maria Madalena para
atrair peregrinos e se envolver em atos de corrupção.
• Malleus Monstrorum. Chamado simplesmente de Malleus, este
sombra aparece vestindo um longo manto com capuz anteriormente
branco, mas que agora parece enegrecido pelo fogo do
fogueiras; seu rosto está coberto com uma máscara semelhante
um crânio carbonizado. Ela ronda atrás do Sudário que separa o
mundo dos mortos daquele dos vivos, uma distinção que
tem pouco significado para este fantasma, alguns sendo condenados a
junte-se aos outros, a menos que suas almas sejam varridas pela
Tempestade. Graças aos seus poderes que lhe permitem
sussurre no ouvido dos vivos e tome posse deles,
o “Martelo dos monstros” expulsa criaturas sobrenaturais e organiza
sua matança através de seus “irmãos”
inquisidores. Ele teria até mesmo matado vários Cainitas tomando
posse de um de seus servos ao abrigo do dia.
Não há dúvida de que Robert le Bougre (cf. página 61) e
Malleus são uma e a mesma "pessoa", embora ninguém
não posso explicar de onde vem o poder dessa sombra
se ela acaba sendo tão jovem, nem como ela dispensa
grilhões necessários para os fantasmas assombrarem o mundo de
vivo. Claro, ele geralmente evita se aproximar de criaturas que
possuam conhecimento de necromancia, mas se ele
o fato é que este já está condenado, seja qual for
ou seu conhecimento do mundo dos mortos.
• Quem é realmente Diviciacos? Se acreditarmos em suas palavras, o
Príncipe de Autun teria escapado da Morte final dando
sua aparição a um de seus discípulos Cainitas enquanto ao mesmo
tempo se escondia dos olhos de seus inimigos. Se o
coisa é possível (e até certo ponto credível), o
permanece a dúvida quanto à veracidade desta "história". O príncipe
atual é o antigo Druida Aedui ou é um impostor? O próprio Diviciacos
"histórico" parece ser um
personagem múltiplo (druida, político, guerreiro), possivelmente
até mesmo uma figura de proa para vários manipuladores habilidosos.
A habilidade do Cainita de atrair muitos Malkavianos quando
de seu retorno em 888 tende a provar que ele possui os poderes de
uma antiga e poderosa Cassandra. Mas ao contrário
ao que ele afirma, certas pistas parecem indicar que ele
atribui grande importância à religião cristã,
não como uma ferramenta, mas como uma mensagem divina, o
escritos sagrados que escondem grandes revelações que ele se esforça
perfurar. Alguns afirmam que seu retorno em 888 e vinculado,
não ao ataque dos normandos, mas ao fato de que a figura
oito representa o novo começo, o ciclo, a ressurreição,
no simbolismo cristão. Isso pode ser um verdadeiro
coincidência ou Diviciacos sonha em ser o novo Messias?
• O grande incêndio de Dijon. Quando a cidade é devastada por
um incêndio em 1137, testemunhas afirmam que o incêndio
parecia "vivo". O fogo se espalhou de forma estranha, poupando
certos prédios para atingir outros localizados
bem ao lado, causando estragos entre os Cainitas da cidade
dos quais praticamente nenhum refúgio foi poupado, além daqueles
localizado no subsolo.
Segundo Benignus, seria a consequência da guerra ter oposto o antigo
Ventrue Sigismond le Burgonde, que permaneceu mestre do castrum
de Dijon, a um antigo tremoço da tribo dos Guardiões das Cidades. O
lobisomem teria usado um de seus dons mais poderosos para
desencadear e direcionar um gigantesco inferno direcionado a seus
inimigos, destruindo assim quase todas as sanguessugas.
No entanto, a explosão de raiva do Garou foi tão violenta que se diz
que ele sucumbiu ao Verme e se tornou um puro e incandescente
espírito de destruição que também matou seus irmãos da matilha antes
de desaparecer. De acordo com Mekare Parle-aux-Ombres (cf. página
162), poderia ser o espírito imundo da pira agora chamado de “Morte
Ardente”. Desde então, seu poder e sua influência só teriam aumentado,
notadamente graças aos massacres perpetrados pelo inquisidor Robert
le Bougre, provavelmente servo do Verme e de seu aspecto destrutivo:
a Besta-de-Guerra.
Esse espírito, que em breve também será apelidado de “Flagelo da
Inquisição”, é a manifestação do fogo assassino, aquele que incinera
as vítimas inocentes do fanatismo religioso. Ele é o símbolo da
corrupção das fileiras da Igreja pela Besta-de-Guerra.
Sem surpresa, um bando de Garou corruptos servindo a Morte Ardente
e se passando por monges mendicantes reside perto de Dijon e
espalha morte e terror entre mortais e criaturas sobrenaturais.
• O Rei do Submundo (sugestão). Em 1221,
sacerdotes descobertos atrás de uma parede da cripta de
a catedral de Saint-Cyr-et-Sainte-Julitte de Nevers um poço
com vista para um antigo templo romano acima do qual o edifício (e
outros antes dele) havia sido construído. aventurar-se
na passagem estreita eles foram devorados pela escuridão
vivo que escapou no meio da noite.
Em 54 aC, o chefe Aedui Dumnorix, irmão do Druida
Diviciacos (ver página 61), foi preso e executado por ordem de
Júlio César por conspirar contra ele. Mas ele não morreu naquela noite
e foi abraçado secretamente por um Lasombra que,
também, estava conspirando contra César, tendo ficado do lado de Pompeu.
Um século depois, Dumnorix voltou para se vingar,
forte no sangue e alma de seu senhor agora fluindo
nele e de um pacto feito com forças infernais. fazendo
mostra poder aterrorizante para um vampiro também
jovem, ele massacrou muitos Cainitas em seu caminho, principalmente
Ventrue e Lasombra. Mobilizando todos
suas forças contra ele, eles, no entanto, conseguiram desferir golpes
suficientes para derrubá-lo, sacrificando
seus melhores ghouls de luta para enfraquecê-lo. Então
que eles iriam acabar com ele, um caixão de escuridão se formou
ao redor de seu corpo, mais duro que aço. Eles tentaram expô-lo ao
sol para destruí-lo, mas nada ajudou. Em última análise,
eles o enterraram no templo dedicado a Janus no local
da futura catedral de Nevers e condenou a entrada com a ajuda de
poderosa magia.
Mas Janus é o deus das passagens e portas, e o templo
consagrado fornece a ligação entre a escuridão de Dumnorix e
67
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o abismo. Lentamente, ao longo dos séculos, um Oubliette (cf.

Tome des secrets, página 32) de proporções gigantescas se
desenvolveu em torno do torpor do Cainita sob a cidade.
Em 1221, essa escuridão foi liberada. Os cainitas e seus
carniçais conseguiram incendiar a catedral e a passagem aberta
para a Oubliette, fechando-a momentaneamente, mas todos
pereceram sem exceção.
Desde então, a escuridão conseguiu se infiltrar em alguns
lugares, faminta pelo sangue que lentamente extrai dos mortais
adormecidos e mostrando sérios sinais de anemia. Claro, é a
vitae dos Cainitas que eles procuram sem parar, devorando
todos aqueles que têm a má ideia de entrar na cidade.
Essa escuridão parece ser uma extensão do próprio Abismo e
da vontade de Dumnorix, tendo se fundido em outra coisa, uma
entidade capaz de manipular a escuridão viva enquanto mantém
a população em alguma ignorância; como se cada tentáculo
negro, cada sombra, cada bolsão de névoa escura fosse capaz
de usar a disciplina Dominação para fazer as pessoas
esquecerem sua existência e manipularem os habitantes.
O que cresce abaixo de Nevers está destinado a aterrorizar até
mesmo os mais experientes Preceptores Arcanos do Abismo. E
o que a escuridão nutre noite após noite é mais do que apenas
um cainita adormecido, é a manifestação consciente do nada
destrutivo. Quem sabe quando o Rei do Submundo, o escolhido
do Abismo, despertará?
Nota: O Rei do Submundo (seja Dumnorix ou uma entidade
ainda mais antiga) representa uma ameaça enorme que não é
fácil de remover, mas certamente não é impossível. De fato, o
coração do Oubliette está sob a catedral de Saint-Cyr-et-Sainte-
Julitte, um lugar que, se reconsagrado com a ajuda de uma
poderosa relíquia por um ser dotado de uma alta pontuação de
Verdadeira Fé, poderia romper o vínculo com o Abismo e tornar
as coisas muito mais fáceis. Também é possível “apaziguar”
Dumnorix concedendo-lhe sua vingança, que se cristalizou
inteiramente em torno de seu irmão que se afastou dele (ainda
é necessário que os Diviciacos de Autun sejam o verdadeiro).
Os magos das Vozes Messiânicas ou da Cabala do Pensamento
Puro (ver página 180) também possuem poderes capazes de
fechar a porta do Abismo e dissolver o Esquecimento, e são
capazes de agir durante o dia, quando a escuridão é menos
poderosa.
Sistema: é inútil dar características para Dumnorix cujo poder
seria equivalente ao de um Matusalém se ele se beneficiasse do
poder total do Abismo. Mas se seu vínculo com o último for
quebrado, então ele seria um Lasombra "simples" de 6ª geração,
limitado apenas às disciplinas de seu clã.
CAINITAS DE CHAMPANHE
Acelin de Serventois (Toreador, 7ª geração) – príncipe de
Châlons e infante de Hélène la Juste.
Caecus (Nosferatu-Mnemachien, 7ª geração) - príncipe de
Províncias.
Eudes de Troyes (Brujah, 8ª geração) – Campeão da feira de
champanhe (ver página 192).
Hélène la Juste (Toreador, 6ª geração) – rainha de Champagne
(ver página 219).
Lucius Aelius (Lasombra, 5ª geração) – príncipe de Troyes.
Nahash, a Serpente do Éden (Setita, 7ª geração) – amante
por Nicodemos.
Néfesh (Cappadocian, 10ª geração) - "experimentador" do
Hôtel-Dieu em Châlons.
Nicodemos, o Simoniano, a Estrela da Manhã (Tzimisce, 6º
geração) – “prelado” de Reims, amante de Nahash.
Quentin de Senlis (Brujah, 9ª geração) – oficial de justiça da
propriedade real e de Champagne para o Grande Tribunal
(ver página 195).
champanhe
(município)
Posse de Thibaut IV le Chansonnier (1201-1253), Conde de
Champagne e Rei de Navarra, aliado inconstante da coroa francesa
planícies. As feiras internacionais de Champagne (cf.
Este concelho
página é um asseguram-lhe
169) país rico onde colinas
grande eprosperidade. A moeda
de prata cunhada em Provins, o denier provinois, é a moeda
correntemente utilizada durante as feiras, sendo mesmo aceite na
maior parte da Europa. O condado também acolhe muitos judeus
que Thibaut e seus sucessores protegem contra os reis capetianos,
seus impostos específicos e expulsões, reconhecendo que eles têm
um papel crucial na economia mercantil de Champagne.
Se a rainha de Champagne e filha da matriarca Salianna, Hélène
la Juste, realiza suas aulas de amor em Troyes, onde vive a maior
parte do tempo, não hesita em organizar algumas aulas excepcionais
em outros lugares, em particular em Provins (quando as rosas
florescem em junho) e em Châlons (em setembro).
As crónicas que se desenrolam neste concelho devem realçar a
sua riqueza e a efervescência que envolve as feiras.
Personagens que encontrassem inimigos ou rivais em uma feira
seriam forçados a confiar em trapaças ou correriam o risco de
quebrar as regras estabelecidas por Eudes. Se a ação se passar
em Troyes, os personagens poderão estar envolvidos nas tramas
entre Eudes e Hélène. A presença muito importante dos Templários
no concelho (o fundador da ordem sendo ele próprio

68
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Champenois) também pode causar fortes tensões, tanto com os Cainitas
quanto com as autoridades locais, os Templários se beneficiando de
inúmeras vantagens (isenção do dízimo, direito de mendigar nas igrejas,
impossibilidade de ser excomungado, não ter que prestar contas apenas
para ao Papa e a nenhum dos seus "ministros").
Feiras de champanhe
Os Cainitas vão às feiras de Champagne para conhecer, negociar e
negociar. As feiras são refúgios para vampiros dos clãs inferiores,
Prometheans (principalmente Brujahs nostálgicos de Cartago e que
desejam recriar essa harmonia utópica entre vampiros e mortais), furores
(jovens Cainitas opostos aos antigos) e aqueles que buscam poder e
riqueza decorrentes de troca.
Todos os anos, milhares de comerciantes de toda a Europa Ocidental
se reúnem em quatro cidades de Champagne desde 1108: Lagny (2 a
15 de janeiro), Bar-sur Aube (terça-feira antes de meados da Quaresma
ao Domingo da Paixão), Troyes (de 24 de junho a meados de -Julho e
de meados de outubro até a semana anterior ao Natal) e Provins (em
maio e setembro). Durante duas a oito semanas, negociamos
mercadorias, créditos e moedas. Milhares de pessoas anônimas enchem
as cidades, aumentando a população habitual em cerca de dez mil
almas. Essas feiras estão entre os poucos lugares na Europa onde um
rosto estranho não atrai comentários, onde os negócios podem ser
concluídos a qualquer momento e onde Cainitas de origens muito
diferentes podem se encontrar em terreno neutro.
Atualmente, é Eudes de Troyes, Brujah e líder de um grupo de
Prometheans, que protege as feiras desde a década de 1150 e garante
sua fiscalização. Eudes viaja com as feiras e fica de olho nas atividades
que acontecem por lá. Esses eventos formam territórios abertos dentro
dos quais os Cainitas que desprezam as cortes dos toureiros podem se
reunir em segurança. Eles devem se alimentar discretamente e é
proibido abraçar qualquer pessoa. Duelos e vários conflitos devem ser
resolvidos fora da feira. Eudes tem poucos meios para impor essas
regras fora das feiras, mas, por meio de seus aliados mortais, ele pode
colocar pressão fiscal suficiente sobre os comerciantes de um príncipe
para restringir severamente sua capacidade de comércio.
Quando está em Troyes, Eudes mantém-se discreto diante da corte
da rainha Hélène, que se encontra regularmente na cidade. Os interesses
de Helen abrangem tanto a política mortal quanto a política Cainita em
nível nacional. Os assuntos de Eudes e dos mercadores, portanto,
muitas vezes passam despercebidos, para grande satisfação dos Brujah.
Os guardiões Promethean da feira são de pouco interesse para
Helen, a Justa, mas são muito importantes para seu colega mortal, o
Conde Thibaut IV, pois representam uma receita colossal para seu
condado. Luís IX colocou os mercadores que viajavam de feira em feira
sob sua proteção.
Além disso, as autoridades mortais proíbem a entrada na feira a qualquer
comerciante de qualquer cidade que não tenha liquidado sua dívida na
feira, ou que tenha prejudicado injustamente outro comerciante, até que
a ofensa seja corrigida.
As feiras funcionam como estados independentes. Champagne
estabelece taxas e impostos muito baixos para os comerciantes.
Dois mestres de feiras, um chanceler, notários, tenentes e cem
sargentos mantêm a ordem. Contratos e cartas de crédito elaborados
em feiras são (teoricamente) válidos em toda a Europa cristã.
Os comerciantes que frequentam as feiras de champanhe geralmente
têm sua própria empresa, cujos membros viajam, moram e trabalham
juntos. Essas empresas também têm seus próprios oficiais, incluindo
capitães para orientá-los, cônsules para representar seus membros ao
falar com funcionários e "olheiros" para providenciar acomodação antes
da chegada.
Besteiros e piqueiros garantem a segurança das caravanas.
Viajar com uma caravana escoltada é um dos métodos mais seguros de
viagem para um Cainita.
As feiras de champanhe são as maiores e mais conhecidas da
França, mas não são as únicas. Praticamente todas as cidades realizam
pelo menos uma feira comercial, geralmente no dia do santo a quem
prestam homenagem ou no aniversário da consagração de sua igreja
matriz (principalmente em Languedoc com Montagnac e Pézenas que
sobrevivem da concorrência de Montpelier; entre as cidades de Metz,
Toul e Verdun no Ducado da Lorena; Bruges, Ypres, Thourout e
Antuérpia na Flandres e no Ducado de Brabante).
Paris tem duas grandes feiras, incluindo a poderosa feira Lendit,
realizada em junho em Saint-Denis, cada uma com duração de duas
semanas. Os príncipes locais podem tentar limitar a caça durante suas
feiras ou permitir que alguns alimentos sejam consumidos durante as
bebedeiras, brigas, licenciosidade e tumultos que inevitavelmente
acompanham esses eventos. Para a maioria dos Cainitas de
descendência nobre, pouco importa para eles o que os mercadores e
camponeses fazem.
The SeeLoups
“O lobo e o cordeiro pastarão juntos. »
- Isaías 65:25
Segundo as lendas, essas criaturas noturnas com almas amaldiçoadas
pode se transformar em lobo, raposa, javali ou
basicamente felino. Eles bebem o sangue do gado (e às vezes
humanos) e a simples visão desse líquido escarlate pode mergulhá-los
em um profundo. Claro, eles são praticamente invulneráveis, mas
temem a luz do dia. E se dermos fé
a certos testemunhos falando de olhos incandescentes capazes
para ver na escuridão mais total, quase não há dúvida
permitir; a região é tão rica em gangrel que os mortais lhes deram um
nome: o lobo-marinho.
De fato, se tantos mortais são capazes de ver os Gangrel depois de
escurecer, é porque eles caçam perto de cidades, vilas e vilarejos, pela
boa e simples razão de que eles residem lá. Esses ainda jovens
"Outlaws" seguem o caminho da Humanidade e não desejam deixar a
civilização (pelo menos ainda não).
Seu grande número nesta região é explicado pela presença dos
antigos Gangrel e Pródigo Arnegondis. este
69
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este último geralmente reside em Épernay, que ela participou de ter
reconstruído após o incêndio de 1229, devido a uma briga entre
Thibault IV e Hugues I de Lusignan.
Arnegondis toma sob sua asa todos os Gangrel que desejam
permanecer na via Humanitatis, a maioria tendo perdido seu senhor ou
tendo sido abandonado por eles (ou milagrosamente poupados) porque
foram considerados incapazes ou decepcionantes.
Como os antigos Gangrel reconciliam Alma e Besta é um mistério para
muitos Cainitas. Mas, na realidade, a base de seu ensinamento é muito
simples: “Aceite o animal que há em você para não se tornar um
animal”.
Ao reconciliar a humanidade e a animalidade, ao satisfazer os
instintos através da caça, ao favorecer os animais em vez dos homens
pela alimentação, ao manter um vínculo com a civilização, pode-se
encontrar um equilíbrio... por um tempo. Uma vez que o irreparável
acontece, é preciso pura força de vontade para permanecer no
caminho da Humanidade, mas os Gangrel possuem uma compreensão
da Besta muito além da dos outros Cainitas. Eles ainda precisam
aceitar o fato de que podem ser criaturas sociais e não apenas
solitárias, seguindo as dicas de lobos e morcegos, incapazes de
sobreviver por conta própria. É certo que os lobos dormem no aprisco,
muito quentes; mas enquanto o cordeiro pode balir em paz, quem se
importa?
Châlons (bispado)
A diocese de Châlons
dependência (como
voltada Reims)
para reivindica
o condado sua independência
de Champagne sob a
supervisão dos bispos-condes (este último reivindicando o título
vinculado a um senhorio de condado depois de ter absorvido o condado carolíngio).
amplamente poupada pelo Príncipe de Châlons, Acelin de Serventois,
Embora a supervisão tenha sido exercida pelos condes de Champagne
até 1064, foi o bispo que assumiu. Além do comércio fluvial (e comércio
com Paris), Châlons é uma cidade de tecelões e tecidos cuja
notoriedade se espalhou por todo o Mediterrâneo graças ao comércio
com os genoveses.
Como cidade eclesiástica, possui muitos edifícios sagrados: a
catedral de Saint-Étienne (românica) e seu Hôtel-Dieu, as igrejas de
Saint-Alpin, Saint-Jean e a colegiada de Notre Dame-en-Vaux (que
abriga uma venerável – e falsa – relíquia: o Santo Umbilical, que se
acredita ser um pedaço do cordão umbilical de Cristo). Duas grandes
abadias também se estendem: uma para o leste (Saint-Pierre-aux-
Monts, beneditinos) e outra para o norte (Toussaint-en-l'Île, Augustins).
Durante o século XII, os monges cistercienses e os templários
foram recebidos de braços abertos pelos bispos de Châlons. A
comenda templária de La Neuville é uma das primeiras de Champagne
e foi inaugurada pelo primeiro mestre e fundador da ordem, Hugues de
Payns, em 1132.
Fundado em 816 e anexo à catedral, o Hôtel-Dieu Saint Etienne
cresceu em tamanho e acolheu dezenas de doentes, mas também
crianças e cegos. Na verdade, reúne vários estabelecimentos dedicados
a santos ligados à cura, como Lazare ou Syre, cujo número foi
aumentando ao longo dos séculos. O Hôtel-Dieu é atualmente o
domínio de um
70
pequena cabala de Capadócios liderada por uma certa Nefesh.
Os experimentos da Cabala do Último Suspiro tentam acorrentar
uma alma ao seu corpo para evitar a morte. Seus experimentos
terminaram em fracassos horríveis, dando origem a criaturas, nem
mortas nem vivas, devoradas por um apetite furioso de destruição e
assassinato (que ameaçou a segurança dos Capadócios quando
uma de suas criações conseguiu escapar e semeou a morte em seu
rastro).
A comenda templária de La Neuville ainda goza de grande
importância e é uma das mais importantes do condado de Champagne
(terra templária por excelência). O comandante é um mago da Cabala
do Pensamento Puro (ver página 180) que acolhe guerreiros salubres
entre seus irmãos. De mãos dadas, eles trabalham contra as
travessuras dos Tremeres, das quais lutaram contra todas as tentativas
de estabelecer uma fundação na região, com sucesso até agora. É
claro que a riqueza do concelho, o seu comércio com o Oriente e o
facto de ser uma das principais vias de circulação dos tremer agentes
entre as fundações estabelecidas a leste (incluindo Ceoris), colocam
um grande problema. de Paris. Os outros membros do Conselho do
Interior esperam que ele resolva o problema o mais rápido possível e
ele pretende contar com o apoio do príncipe-regente Godofredo e
Salianna, que se beneficiaram de sua ajuda na demissão de Alexandre.
Infelizmente, Hélène a Justa, Rainha de Champagne e Infanta de
Salianna, não vê com bons olhos que a Ordem do Templo colocada
sob sua “proteção” está ameaçada. A situação é, portanto, no mínimo
tensa e a resolução desta crise pode levar mais tempo do que Goratrix
queria dar.
Para aumentar a impunidade da Comenda de La Neuville, foi
ancilla e infante da Rainha de Champagne.
Este ainda vê nos Templários essas figuras heróicas, braço armado
de Deus na Terra Santa, protetores dos peregrinos e de Saint-Jean-
d'Acre. Muitos poemas e canções de Acelin destacam a bravura e
piedade dos Cavaleiros Templários e ele mantém uma relação
privilegiada com o guerreiro salubriano e templário Acheus, o
Misericordioso, que se diz ser o irmão do fundador da Ordem do
Templo em pessoa e cuja obra sagrada ele continua a suportar.
A corte do Príncipe de Châlons acolheu muitos trou veres,
principalmente clérigos, cujas canções e poemas louvavam os
Cavaleiros de Cristo.
Meaux (bispado)
A cidade sofreu muitos
na segunda metadeassaltos dosIX
do século vikings
e até em
conseguiu resistir durante
o último ataque destes pagãos em 887, em particular graças ao seu
recinto fortificado, herança galo-romana reforçada após as primeiras
invasões, os saques e a sua ocupação em duas ocasiões. Infelizmente,
ela acabou cedendo e o bispo Segemond foi capturado e levado pelos
guerreiros vikings.
A recente Catedral de Santo Estêvão é um belo exemplo de arte
arquitetônica gótica, mas muitas obras pobres
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ao nível das fundações do coro ameaçou a sua durabilidade e a
década de 1230 marcou o início das obras de renovação.
Alguns não hesitam em dizer que a pessoa responsável seria a
própria rainha Hélène, esta última em desacordo com o príncipe-
bispo Segemond e desejando sabotar "sua" catedral. O príncipe-
bispo apelidou então a Rainha Helena, a Puerilis, alcunha que teve
algum sucesso e definiu alguém com um carácter infantil, baseado
na raiz latina que designa também um “menino”. Estranhamente,
isso divertiu Hélène, que achou a denominação de boa qualidade.
O príncipe-bispo de Meaux é, portanto, Segemond, o ex-bispo
da cidade. Capturado no século IX por invasores vikings, sua
grande sabedoria e temperamento forte o levaram a ser abraçado
por um Brujah escandinavo que mostrou algum interesse pela
religião de Cristo. Durante o século seguinte, Segemond foi um
dos grandes instigadores da conversão ao cristianismo dos homens
do Norte. Quando ele retornou às suas terras durante o século 12,
ele não teve problemas para tomar o poder em Meaux e agora é
seu governante cainita.
Católico convicto, Segemond teve que lidar com o surgimento
de um culto cátaro em suas terras no final da década de 1230.
Impulsionados pela heresia cainita, um grande grupo de mortais
começou a desenvolver a visão gnóstica dos albigenses e a
ameaçar a região de Meaux e Provins, atraindo a Inquisição na
pessoa de Robert le Bougre (cf. página 61) que queimou quase
dois cem hereges foram queimados na fogueira em 1239. Com a
situação ameaçando se deteriorar rapidamente se as ordens
mendicantes interferissem, Segemond conspirou contra Robert le
Bougre para condená-lo e aprisioná-lo.
Mas em vez de restaurar a situação, muitos Cainitas na Borgonha
e Champagne foram alvejados e eliminados pelos dominicanos e
franciscanos. A ameaça está crescendo e rumores falam de uma
criatura que viria em auxílio dos Inquisidores em sua busca pela
destruição.
Segemond está atualmente lutando, com outros príncipes de
Borgonha e Champagne, contra a proliferação de ordens
mendicantes que representam uma ameaça crescente.
Províncias
Residência favorita
organiza-se emdos condes
torno de Champagne,
do castelo a cidade
e da colegiada alta
de Saint
Quiriace (que acolhe mais de uma centena de cónegos seculares).
A cidade baixa, ao redor da abadia de Saint-Ayoul (Benedictine), é
o bairro dos comerciantes que abriga muitas feiras.
Provins tira uma imensa fortuna de suas feiras, mas acima de tudo
de seu negador provinois aceito em grande parte da Europa
Ocidental. Além disso, seus lençóis de lã são famosos em toda a
Europa (o preto é a cor mais representada, sua profundidade é
inigualável). A roupagem da província é, sem surpresa, altamente
valorizada pelos Lasombra que a comercializam. Diz-se que capas
e capas cortadas de tais folhas combinam estranhamente com os
poderes de Obte Nebration quando submetidas a eles repetidamente
e podem, com força, conceder um dado extra no uso de Jogo.
das sombras (Obtenebração •) e as Armas de Arhiman poderiam
ter sua fonte neste lençol de lã.
Mas Provins também é conhecida por seus jardins de rosas.
Em 1241, o conde Thibaud IV de Champagne trouxe de Damasco
uma rosa que havia cultivado em seus jardins: milagrosamente, e
para espanto de todos, ela floresceu e prosperou em seu hortus.
Diz-se que o Conde dedicou esta rosa, não à Rainha Mãe Branca,
mas à Rainha Helena, a Justa, celebrando assim a sua beleza.
Além disso, suas canções são agora dirigidas a Hélène “de Troyes”.
Quando as rosas florescem em junho, Hélène vai aos jardins
admirá-las e cheirar sua fragrância, organizando sua corte anual
mais famosa para a ocasião.
Surpreendentemente, o Príncipe de Provins pertence ao clã
inferior dos Nosferatus. Caecus é um dos filhos da bruxa de Paris,
Mnemach. Humilde praticante de antigos rituais druídicos
transmitidos por sua senhora, é a ele que devemos o tremendo
crescimento das rosas de Provins. Ninguém sabe o que une a
Rainha de Champagne tão intimamente ao antigo "Prieur", mas
eles parecem se apreciar (e Hélène se deleitar com as reações
produzidas pela presença de um príncipe nosferatu em uma cidade
tão rica).
A importante rede subterrânea que se desenvolve sob a cidade
permitiu que o clã Nosferatu se expandisse e prosperasse, tornando-
se mestres de Provins. Esta situação incomoda ao máximo os clãs
superiores que consideram a cidade fortificada como uma "jóia
arrastada na lama". As tensões são abundantes, mas Caecus está
sob a proteção da Rainha de Champagne e os planos para expulsá-
lo e livrar Provins de seus "ratos" devem ser mantidos em alcovas
muito isoladas.
O príncipe Caecus nasceu cego e seus olhos mortos deixam
qualquer um que os olhe desconfortável. O Nosferatu aprendeu a
desenvolver seus outros sentidos e pode usar os poderes
necessários para olhar seu alvo (nos olhos ou não) sem o menor
problema. Ele também pode assumir o controle de bandos de
pássaros ou pequenos mamíferos e ver através de seus muitos
olhos, mesmo conseguindo compartilhar sua consciência e seus
sentidos entre vários animais assim possuídos. Também conheceria
muitos rituais da Taumaturgia tendo ligação com os reinos animal,
vegetal e mineral, podendo manipulá-los, destruí-los ou expandir
sua consciência em cada flor, cada pedra, cada inseto. Mas a
extensão de seus poderes é, sem dúvida, muito exagerada.
Reims (arquidiocese)
Sedepulou
batismal de Clóvis
fortemente forapelo bispo
de seu Rémi,no
recinto a cidade
século se
10 desenvolve
.
Uma cidade foi criada em torno da basílica de Saint-Rémi, atraindo
comerciantes e viticultores que participam da atividade econômica.
Reims, uma cidade rica e poderosa, é caracterizada por numerosos
confrontos entre o arcebispo e a burguesia que não deseja se
submeter à sua autoridade.
A partir do século IX , Reims foi um dos centros intelectuais,
artísticos e espirituais da Francia Ocidental e de grandes
71
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manuscritos iluminados fic saíram das oficinas episcopais. A nova
catedral de Notre-Dame (ainda em construção em 1242) promete ser
uma das futuras joias da arquitetura gótica. É também o local da
coroação da maioria dos reis capetianos (que desejam se reconectar
com a herança Mero Vingiana), o que obviamente lhe valeu imenso
prestígio e dotou o Arcebispo de Reims de poder e influência
consideráveis. Em 1242, já ali se realizavam catorze concílios (incluindo
o de 1119 que tentou resolver a querela das Investiduras, opondo o
imperador ao papado).
Muitas abadias floresceram: Saint-Rémi (mosteiro fundado por
Clóvis e o próprio santo, tornou-se uma abadia beneditina em 790),
Saint-Nicaise, Saint-Pierre-le-Haut e Saints Timothée-et-Apollinaire
(Benedictine), Saint- Pierre-les-Dames (Benedictines) e Saint-Denis
(Agostinhos).
Uma Comenda Templária foi fundada em 1170 no local das
ruínas da Igreja da Trindade, sendo o espaço arrendado pela
poderosa Comenda de La Neuville (ver página 70).
Embora Reims seja uma importante sede episcopal e o local da
coroação de reis, uma cidade sagrada do cristianismo, seu príncipe
oferece uma visão um pouco diferente. Nicodemos, o Simão, um ex-
gnóstico Tzimisce, despreza a religião dos cristãos e seus ministros
que chafurdam na opulência e na auto-latria tomando-se por santos.
Este modelo de via Peccati e o credo do Prazer representa tudo o
que a Igreja de São Pedro abomina, encarnando sozinha os sete
pecados capitais, ora orgulhosos, gananciosos, ciumentos, lascivos,
irados, indolentes ou insaciáveis, ou todos ao mesmo tempo. Quem
despreza o título de príncipe pelo de "prelado" goza de considerável
influência e poder. Ele não é um inimigo da Igreja, da qual ele ri
loucamente, mas sim um adversário do que resta da Heresia Cainita,
cujos métodos hipócritas ele abomina (além disso, é seu papel
primordial na erradicação dos seguidores da Cúria Escarlate que lhe
valeu a posição de príncipe, com ordens formais da rainha Helena
para não interferir nos assuntos da Igreja e manter seus "adoradores"
sob controle). Em sua capela subterrânea, sentado em seu trono
composto por centenas de falsas relíquias outrora adoradas como
autênticas, diante de um retábulo onde uma dúzia de carniçais se
abraçam lascivamente, unidos e imersos em insondáveis prazeres
sem fim, o prelado de Reims incentiva a desfrutar de tudo e lidera
um culto do qual até seu amante, o ex-Setita Nahash, diz o quão
pervertido e depravado ele é.
Nicodemos é chamado por seus discípulos de "Grande e Gloriosa
Estrela da Manhã", nome dado a Lúcifer, mas referindo-se ao planeta
dos prazeres, Vênus, cujo símbolo representa, segundo ele, uma
serpente enrolada e uma cruz invertida, representando São Pedro. ,
aquele que negou a Cristo e fundou uma falsa Igreja, tornando-o o
maior dos blasfemos.
A relação entre Nicodemos e Nahash é tão estranha quanto
profunda e provavelmente ninguém jamais será capaz de entendê-la.
Os dois Cainitas trocaram seus corações, removidos pela feitiçaria
do sangue de Nahash e reimplantados pela Vicissitude de
Nicodemus. Eles também se fundem em um abraço que é tão
repulsivo quanto fascinante, misturando as habilidades de
72
metamorfose de suas duas disciplinas de clã. Seu profundo egoísmo
parece neutralizar um ao outro e a responsabilidade que carregam
dentro de si (o coração do outro) os tornaria adversários terríveis se
fossem ameaçados, sua destruição provavelmente sendo mútua.
A corte de Nicodemos (e Nahash) obviamente atrai alguns dos
cainitas mais depravados, que devem obedecer às regras estritas
estabelecidas pelo simoniano. Se o “príncipe” Tzimisce se deleita
em corromper uma cidade tão sagrada quanto Reims, ele sabe que
sua posição seria insustentável se ele não aplicasse estritamente a
Sexta Tradição. Muitos pecadores e hedonistas acreditaram
erroneamente que poderiam chafurdar livremente em seus prazeres
nocivos, desafiando o Silêncio do Sangue, descobrindo quão
doloroso (e muitas vezes mortal) pode ser gratificar os desejos
depravados de Nicodemos quando se trata de saber de seus
pecados. atividades (e em seu domínio, sua vigilância é infalível, sua vontade absolu
A posição de Nicodemos é apoiada pelo círculo de Kerberos que
vê no prelado de Reims "um ser fascinante".
Claro, as tensões com o Príncipe de Châlons, Acelin de Serventois,
são altas. A própria rainha Helena teve que intervir, exigindo que o
simoniano renovasse seus votos de fidelidade a ela ou sofresse sua
ira justa.
Parece que desde que encontraram um terreno comum, Nicodemus
e Nahash prestando algum serviço desconhecido à Rainha de
Champagne. O oficial de justiça da Grande Corte, Quentin de Senlis,
foi recentemente comissionado por Geoffrey para descobrir o que
poderia ligar Hélène a Nicodemus e explicar o importante apoio que
os Tzimisce desfrutam.
Troyes (bispado)
Capital do povo
Troyes gaulês
escapou da dos Tricassi,
destruição então
contra oscidade
hunos romana,
de Átila em 451,
supostamente graças à intervenção do bispo Saint Loup.
Não teve tanta sorte em 720, quando foi saqueada pelos sarracenos
da Espanha, nem em 889, quando os vikings a incendiaram,
causando a morte final de quase todos os cainitas que ali residiam.
Mas em 925, o bispo de Troyes, Ansegise, formou uma coalizão
para repelir e derrotar Ragenold, o rei viking de Nantes.
A cidade tira sua fortuna das feiras e da produção de lençóis de
linho e cânhamo. Também é conhecida pelos seus moinhos de
vento, que estão entre os primeiros da região e atraem muitos
curiosos.
Uma grande comunidade judaica reside em Troyes, atraída pela
escola talmúdica (yechivá) fundada na segunda metade do século
11 pelo rabino Salomon Ben Isaac ou Rashi (que seria um dos
primeiros autores a escrever em francês e não em latim ). Este ano
de 1242 é profundamente marcado por medidas discriminatórias
contra os judeus e pela queima do Talmude em Paris. Em 1244, o
Papa Inocêncio IV exortou Luís IX a destruir todas as cópias dessas
coleções. É claro que isso é acompanhado por numerosas
perseguições aos judeus em um reino que foi cada vez mais
submetido ao cristianismo por intermédio de seu soberano.
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Uma comenda templária está localizada no centro da cidade, não muito
longe da catedral de Saint-Pierre-et-Saint-Paul, cuja construção começou
por volta de 1200. Troyes também abriga uma abadia agostiniana (Saint-
Loup) e dois mosteiros: Notre Dame -aux-Nonnains (canonesas) e Saint-
Martin-ès-Aires (agostinianos).
A história da cidade está intimamente ligada ao seu príncipe, Lucius
Aelius Caesar. Este último, como seu “irmão” Lucius Aelius Sejanus (mais
conhecido como Marcus Vitel), poderia ter se tornado imperador de Roma.
Adotado pelo imperador Adriano, morreu envenenado no ano 138, poucos
meses antes deste, e nunca o sucederá, substituído pelo segundo filho
adotivo de Adriano: Antonin. Ninguém sabe o que levou a mathusalem
Sybil a abraçar dois mortais que haviam falhado nos portões do poder,
cruelmente atingidos pelo destino, mas talvez ela tenha visto um sinal nele.
Lucius Aelius teve que sobreviver com os rudimentos da educação
dado por sua senhora e deixou Roma. Deixando sua vida passada para
trás, ele nunca viu seu filho se tornar co-imperador ao lado de Marco
Aurélio. No entanto, após uma viagem de mais de dois séculos, seu
primeiro destino foi uma memória, Tricassium, a cidade onde já residia
com seu pai adotivo. Sua chegada coincidiu com a do imperador Juliano
que lutava contra os invasores germânicos. Ele também viu um sinal lá.
O poder de seu sangue e a pequena população cainita da cidade
permitiram que ele se estabelecesse como o governante natural de
Tricássio. Ele observa com interesse esta nova religião cuja influência
cresce enquanto a de Roma murcha. Em 451, quando os hunos ameaçaram
chegar às portas da cidade, ele tomou posse do corpo do bispo Loup que
estava escondido, aterrorizado pelos bárbaros do Oriente. Ele participa da
lenda deste último indo a Átila em troca da promessa de poupar a cidade.
Infelizmente, quando o sol nasce, tomado de susto, ele é incapaz de
manter sua posse e é ejetado incapaz de reentrar em seu corpo, vagando
cada vez mais fundo no plano astral... antes de reentrar em seu corpo
quase quatro séculos e meio depois, sem saber o que havia acontecido
com ele, sua sede saciada, seu corpo regenerado de seu longo torpor, em
uma cidade de cinzas, devastada por invasores vikings, seu refúgio
subterrâneo coberto por séculos de sucessivas reconstruções.
Incapaz de invocar suas sombras novamente, seu corpo parecia
estranho para ela. A Besta nele se foi, ele se sentiu purificado. Agora, seus
sentidos parecem ter aumentado dez vezes e ele pode deixar seu corpo e
voltar a ele quando quiser, seguindo este estranho fio de prata. Se a luz
do sol ainda queima seu corpo, não o assusta mais, e ele pode possuir os
corpos pelo tempo que desejar. Foi ele novamente quem tomou posse do
bispo Ansegise em 925 para instar os poderosos de Champagne a levantar
um exército contra o rei viking Ragenold.
Quando, no final do século XII, Hélène la Juste se tornou rainha de
Champagne e estabeleceu uma de suas Cortes de Amor em Troyes, ele
jurou fidelidade a ela e obteve o título oficial de Gloriosa Protetora de
Troyes. A cidade torna-se comum e fortificada. Em 1242, Troyes está no
auge.
intrigas de champanhe
• Os Imortuosos de Nefesh. Essas criaturas semelhantes a cadáveres
com olhos inteiramente negros são o resultado de um
tentativa patética de amarrar uma alma moribunda
ao seu corpo através de poderes necromânticos, em um
tentativa de veia para desenvolver os caminhos da Necromancia
dos Giovanni. Claro, essa magia acaba sendo incapaz de sustentar a
vida e o processo tem consequências.
incrível. A alma da vítima não pode escapar
sua prisão de carne morta para "renascer" nas Terras
de Shadow afunda na loucura e se torna quase
definitivamente um espectro ligado a um corpo e fortalecido pela magia
de Necromancia. A criatura então procura apenas um
coisa : destruir e matar.
A força, velocidade e resistência do mortal falecido são
aumentou muito. Considere que se beneficia
Disciplinas Velocidade 1, Fortitude 2 e Poder 2. Sua
ataques desarmados causam Força + 1 de dano letal com
à energia necrótica que emana da criatura. Além disso,
Ela pode absorver todos os tipos de dano (exceto agravado) com
seu Vigor + Fortitude; não sofre as penalidades devidas
feridas e tem uma reserva de 5 pontos "Ansiedade"
para ativar suas disciplinas. A criatura regenera 1 ponto
de Angústia por noite (à meia-noite) e cada vez que ela mata (sua
reserva não pode, no entanto, exceder 5); inversamente, ela
perde 1 ponto cada vez que o sol nasce. Se sua fonte de angústia
está vazio, colapsa e deixa de "funcionar" até
que ela recupera 1 ponto (à meia-noite). É possível exorcizá-lo, o que
envia a alma diretamente para o Vazio, ou
destruir pelo fogo ou reduzindo-o a pedaços, o que
o mesmo efeito para a alma aprisionada dentro. A coisa
não pode curar naturalmente, então ela deve gastar 1
ponto de Angústia para curar um nível de ferida - o que
deixá-lo ser - e pode fazê-lo em ação reflexa (mas apenas um
nível de dano por turno).
A condição de Immortuos é terrível, pois a alma original está ciente de
todos os horrores perpetrados pelo
coisa que controla seu corpo e que este terá como alvo em
prioridade quaisquer Obstruções do fantasma, destruindo e
massacrando tudo o que é querido para ele.
Se Nefesh parou seu trabalho sobre os Imortuos,
chegando a um fio de cabelo de destruição como resultado deste erro
lamentável, parece que alguém continuou sua
pesquisa para um propósito desconhecido. Quem poderia querer
assim desacreditar o clã dos Necromantes e semear a morte?
• A Igreja da Serpente de Vênus. A Estrela da Manhã (Nicodemus) e a
Serpente do Éden (Nahash) formaram um culto independente no
século passado. A Igreja da Serpente de Vênus
encoraja seus membros mortais (e carniçais) a tirar vantagem de todos
os prazeres da vida, sendo este seguido apenas do nada ao
a menos que eles se tornem "escolhidos", caso em que os portões
do Paraíso, o Jardim do Éden original guardado por Lúcifer, seu
estará aberto.
Atos de selvageria e libertinagem são a base da adoração,
inicia chafurdar no sangue de suas vítimas sacrificiais
73
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(muitas vezes muito jovem) entregando-se a orgias de sexo, bebida e
comida (sem excluir o canibalismo) a tal ponto que as piores bacanais
dionisíacas passam como atos de grande e casta piedade.
A hierarquia é composta da seguinte forma: os Squama (escala) são
iniciados no culto e, se sobreviverem e se provarem dignos, atingem o
status de Vermis (pequeno verme). Esses seguidores então recrutam
novos discípulos e os mais influentes no mundo dos vivos alcançam o
status supremo de Vírus (veneno/veneno).
Esses mestres então espalham o veneno da corrupção e dos prazeres
proibidos em sua comunidade. Quanto mais poderosos e influentes
eles são, mais eles merecem seu título. Os melhores deles podem
esperar pelo Abraço, mas na realidade, assim que entrarem nos
Descendentes, eles serão finalmente mortos por Nicodemus e Nahash
que beberão seu sangue e se apropriarão de suas riquezas. E assim
vai o ciclo na Igreja da Serpente de Vênus.
Os Cainitas são naturalmente aceitos. Eles também começam na
parte inferior da escada... e provavelmente terminarão no mesmo lugar
que os outros vírus (se tiverem a sorte de durar tanto tempo, o Sede
dos dois fundadores do culto ficará cada vez menos satisfeito com o
sangue dos mortais).
Claro, Baharis aprendendo de um culto que promete tanto como
recompensa o precioso jardim de Lilith (pois só pode ser isso),
destruído pela ninhada de Caim, poderia levar o assunto muito a sério
e trazer um pouco de tempero ao caso. . A menos que a rainha Helen
decida intervir, mas diz-se que ela tem um "grande interesse" em
Nicodemus e Nahash. Claro, resta o problema da Inquisição…
• O estranho Lucius Aelius. O Protetor de Troyes transcendeu
seu estado Cainita, alcançando aquele estado mítico chamado
Golconda. Como? Ele mesmo ignora. Assim como ele
ignora o que ele fez por mais de quatro séculos enquanto
sua mente estava presa nas profundezas da Umbra Superior. Quando
ele voltou ao seu corpo, parecia diferente. Aquela parte dele que
estava ligada ao Abismo não existia mais,
nem a fraqueza de seu clã. Ele não pode mais sucumbir a
frenesi nem no Rötschreck. Ele não pode mais criar bebês (mas ainda
pode criar carniçais e juramentos de sangue). Em termos
de regras, sua disciplina de Tenebrosidade foi substituída por
a de Auspícios como uma disciplina de clã. Lúcio Élio
não é mais um Lasombra, ele é... outra coisa.
O estranho Cainita nunca está realmente em torpor durante
o dia. Sua mente vagueia e vê tudo na cidade e
em seu entorno. Muitas vezes ele toma posse de um habitante
para ajudá-lo. Diz-se que ele pode fragmentar sua
espírito entre vários "receptáculos". Ele é o anjo da guarda de
a cidade, aquela a quem o incêndio de 1188 não causou
vítima nem entre os mortais, nem entre os Cainitas. Mas ele é
amarrado, incapaz de deixá-lo e afastar-se fisicamente dele
(embora ele possa fazê-lo através de posses ou
viagem astral).
Lucius Aelius foi tocado por uma forma de graça, mesmo
se ele não demonstrar a capacidade de apelar para a Verdadeira Fé
74
(que no entanto o afeta como se tivesse dois níveis a menos). A parte
amaldiçoada dele recuou e parece que ele continua evoluindo para
outra coisa, muitas vezes abandonando seu corpo por longas semanas
de “sono” para observar seus súditos e sentir o “dom da vida” através
de seus corpos.
• As rosas roxas de Ceco. Diz-se que o Príncipe de Provins teria criado
uma flor em homenagem à Rainha Hélène rosa com uma cor púrpura : uma
única no mundo. Se a beleza de
essas rosas às vezes podem mergulhar estetas olhando para elas em
um transe profundo, eles possuem uma qualidade muito mais
interessante para Caecus já que ele pode ouvir (mas não
ver) através deles, como através de um animal. Para isso,
a flor deve estar em sua roseira (ou ter sido cortada
menos de 12 horas) e estar num raio de 50 km
dele. Apenas rosas roxas cultivadas diretamente por
Caecus fornece-lhe essa habilidade.
Qualquer um que recebesse rosas tão raras suspeitaria
não que ele convide um antigo e poderoso Nosferatu para sua casa.
• Presente de Nicodemos para a Rainha Helena. Nicodemos o
Simonien e Nahash são dois contadores de histórias extraordinários.
Quando a Rainha Helena, a Justa, veio exigir de Nicodemos
que ele renove seu juramento de fidelidade a ele, a fim de apaziguar
os problemas entre o prelado de Reims e seu filho, o príncipe
de Châlons, os velhos Tzimisce e Setita teriam dito a ele
uma das maiores histórias que ela já tinha ouvido.
Nicodemos então lhe deu um presente: uma coroa de ouro,
de prata e ágata azul tendo "cingido a testa de um dos
maiores rainhas do mundo”, uma rainha cuja estátua recentemente
adornou a fachada da catedral de Reims em construção: Makéda, a
rainha de Sabá. Ninguém sabe se Nicodemos
e Nahash têm idade suficiente para conhecer a rainha
pessoalmente, mas a coroa parece genuína. Ela
até possuiria o dom de manter os demônios à distância
e sua visão seria dolorosa para os Cainitas seguindo o
credo dos Crees. Este presente selou um acordo entre Hélène e
Nicodemos, cujo conteúdo é conhecido apenas por eles (e
de Nahash).
Hélène só usa a coroa de Makeda em privado, sem
dúvida por respeito à grande Rainha de Sabá. Todos Cainitas
seguindo o credo dos Crees deve passar por um teste Rötschreck
(dificuldade 8) quando confrontado com ela. Os demônios fazendo isso
cabeças não podem gastar Força de Vontade e sofrer um
penalidade de -2 dados em todas as suas jogadas contra o portador do
coroa.
• Caça ao lobo. Os testemunhos sobre os voirloups
estão se tornando mais numerosos. Se Hélène não prestar atenção a
isso, Quentin de Senlis, na qualidade de oficial de justiça do Grande
Tribunal, deve fazer o que for necessário para salvaguardar o Silêncio do
Sangue. Parece que até os lobisomens começam
se interessar por esses rumores que ameaçam relançar o
caças de lobos que atingiram seus parentes com tanta força
tremoço. Os arredores de Epernay correm o risco de se tornar
particularmente hostis aos Cainitas no futuro, se o
situação não se resolve o mais rápido possível...
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seus verões quentes e secos e outonos suaves e ensolarados. O

DAUPHINE CAINITAS
Almodius (Lasombra, 7ª geração) – ex-bispo da Heresia
Cainita de Lyon e Dauphiné.
Blanche d'Alencourt (Ventrue, 7ª geração) - regente de
Lião.
Conrad d'Alencourt (Ventrue, 7ª geração) - príncipe de
Grenoble.
François d'Alencourt (Ventrue, 6ª geração) – Príncipe de Lyon
e Dauphiné.
Grisélidis (Gangrel 9ª geração) – reitor de Grenoble.
Philippe d'Alencourt (Ventrue, 7ª geração) - Príncipe de
Viena.
Philippe de Margaux (Ventrue, 7ª geração) – conselheiro de
François d'Alencourt.
Nurah (Ramanga, 9ª geração) – a “Madona Negra” do Bispo
Almodius de Lyon.
mistral, um vento frio e poderoso, sopra do Mont Ventoux através
do Dauphiné e até Provence. Os moradores dizem que o mistral
os deixa nervosos, irritados e lhes dá dores de cabeça. Com
rajadas de mais de 100 km/h, o vento pode dificultar o sono
enquanto ruge através dos telhados de ardósia e telhas, às vezes
tornando as pessoas irascíveis e erodindo sua paciência.
Geralmente dura de um a três dias, e às vezes uma semana, sem
interrupção.
O Dauphiné abriga o convento da Grande Chartreuse, casa-
mãe da ordem cartuxa. Esta ordem é de alguma forma “ideal” para
monges Cainitas sendo divididos entre monges do coro e monges
eremitas. Os monges do coro trabalham nos campos, recebem os
convidados e mantêm um contato mínimo com o mundo exterior.
Os monges eremitas vivem sozinhos em celas de pedra individuais
organizadas em torno de um claustro. Eles se reúnem em silêncio
três vezes ao dia para a missa, as vésperas e o ofício das matinas
cantadas no meio da noite. Eles preparam suas próprias refeições
e comem sozinhos em sua cela, exceto aos domingos e feriados.
Nesses dias, eles almoçam juntos e são permitidas conversas

Delfina curtas. Um Cainita prudente poderia permanecer enclausurado

entre os Cartuxos por anos antes de ser suspeito.

Posse de Guigues VII de Vienne (1225-1269) O Dauphiné é principalmente rural. As principais cidades são
Lyon, Grenoble e Vienne, todas as três construídas em
assentamentos romanos. A maioria dos dauphinois vive em vales
do Durance, estende-se até os Alpes e o Santo alpinos isolados e tem pouco contato com o mundo exterior.
Este condado
Impériomontanhoso, localizado
Romano Germânico. Asa regiões
oeste domontanhosas
Rhône e ao norte
são
conhecidas por seus invernos rigorosos e nevados, suas violentas A região é especial porque está sob o controle de um único ex-
inundações na primavera após o derretimento do gelo, cainita e sua "família": François d'Alencourt.

OS HEREGES DE LYON

Os “cátaros” (termoreferidos
muitas vezes usado pela Igreja
como Católica)
os "pobres denão sãoouum
Lyon" caso isolado
"Leonistas", de heresia
formaram umanaseita
França. Assim,
criada os valdenses,
por Pierre Valdo que pregou por
volta de 1160 em Lyon. Este rico e muito piedoso comerciante decidiu dedicar-se às Sagradas Escrituras e mandou fazer uma
tradução para a língua popular (Provençal) por um dos seus amigos que morreu pouco depois num acidente. Muito emocionado,
Pierre Valdo vendeu todos os seus bens e dedicou-se inteiramente a Deus. Logo seguidos por muitos discípulos, esses pregadores
mendicantes não hesitaram em ir às igrejas para fazer ouvir a boa palavra. Esta atitude escandalizou o Arcebispo de Lyon,
sobretudo porque se tratava de leigos pouco instruídos, sem mandato eclesiástico e incluindo mulheres nas suas fileiras.
Reconhecidos como hereges pelo Papa Lúcio III que os excomungou em 1184, foram perseguidos. Em oposição aos cátaros com
os quais se acotovelaram, eles anunciam as mudanças espirituais do final da Idade Média e muitos descendentes dos valdenses
se juntarão aos protestantes reformados no século XVI .
Um termo qualificando os valdenses, então os hereges e inimigos da Igreja em sentido amplo, apareceu então: Vauderie ou
Vaulderie. Diz-se que alguns hereges Cainitas já praticam este ritual que será um dos pilares do futuro Sabá.

O TRIBUNAL DE FRANÇOIS D'ALENCOURT

Assim como
indo Hardestadt, príncipe-regente
sucessivamente para Grenoble, da corte
Lyon da Cruzonde
e Vienne, Negra, Françoisficava
geralmente d'Alencourt tinha
de dois uma
a três cortede
meses itinerante
cada vez. Ele sempre
viaja acompanhado por seus melhores cavaleiros barrigudos, que garantem sua proteção, e seu conselheiro mais próximo: o ex-
ventrue Philippe de Margaux, uma potência em ascensão dentro do clã dos reis.

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Este conseguiu dominar a linha dos condes de Albon após
décadas de manipulação e manobras políticas. Os arcebispos
de Lyon e Viena também devem a ele grande parte de sua
influência, pois Francisco lhes permitiu se impor apesar dos
conflitos, tensões e rivalidades dentro da Igreja, mas também
com os nobres e burgueses.
As crônicas que acontecem neste município devem insistir no
isolamento e na paisagem selvagem, ainda mais do que a de
Auvergne. As montanhas são mais íngremes, os vales mais
profundos, os invernos mais rigorosos. O misterioso mistral pode
afetar o humor de mortais e vampiros. Cainitas que não são
nativos da região ou não têm um chefe local podem ter dificuldade
em sobreviver fora das poucas cidades. Além disso, a guerra
entre os Garou dos Sete da Glória do Sol (ver página 168) e os
Gangrel Arnulf e Wulfrick, aliados dos Tremeres, dificilmente
encoraja as pessoas a irem para os Alpes a leste de Grenoble.
Grenoble
Embora anteriormente
consegue decolar dependente
graças à suade Vienne,
posição naGrenoble
estrada que liga
Viena a Milão. Primeiro sob dominação borgonhesa, depois
franca, o bispo conseguiu estabelecer sua autoridade, reforçada
pelo imperador Frederico Barbarossa, antes de ter que
compartilhar o poder com os delfim de Viena que transferiram
sua capital de Viena para Grenoble no início do século XIII,
batendo a influência do bispo.
Em 1219, Grenoble foi violentamente inundada. Os habitantes,
como muitos comerciantes que vieram para a feira local,
encontram-se presos na cidade cujas portas são fechadas após
o anoitecer. Centenas de pessoas morreram, arrastadas por uma
torrente de violência incrível.
Em 1242, a cidade beneficiou de um importante foral municipal
concedido conjuntamente pelo Delfim e pelo bispo (o segundo
depois de 1226) que lhe conferiu certa autonomia.
Como a maioria das cidades importantes da região, Grenoble
é administrada por Conrad d'Alencourt, o filho mais novo do
Príncipe de Dauphiné. Conrad vive no palácio de seu senhor,
nas alturas da cidade. Cainita piedoso, como François, e senhor
da guerra emérito, colocou o mosteiro da Grande Cartuxa sob
sua proteção e exigiu conhecer todos os cainitas que se juntaram
à comunidade de monges e suas intenções. Pelo menos dois de
seus carniçais, condicionados com o maior cuidado, vigiam o
mosteiro e relatam a ele semanalmente a situação dos Cainitas
que se refugiaram em sua comunidade.
Consciente da responsabilidade que lhe foi confiada por seu
senhor, Conrad está obcecado com o controle e autoridade que
deve exercer sobre a cidade, especialmente porque a propriedade
também deve ser protegida de possíveis incursões de Lasombras
ou Giovanis do norte da Itália. A população, que caiu drasticamente
após a grande enchente, tem pouco mais de três mil habitantes,
o que é insuficiente. Um apelo foi então lançado às populações
rurais e muitos Cainitas
76
respondeu, certo de poder passar despercebido entre os milhares
de recém-chegados que repovoam o local. Infelizmente, a
população de Damned é muito grande e Conrad deve mantê-la
sob controle e demonstrar uma autoridade infalível, que é
administrada com força e violência por seu reitor, o Gangrel
Grisélidis, um ancilla sádico e bestial, apelidado por um tempo
Ysengrine antes de ela arranca a língua de alguns curingas.
Deve-se dizer que sendo possuída por um flaïel (espírito corrupto
e inimigo dos Garou), as feridas agravadas que ela causa com
suas garras só podem ser tratadas por um vampiro de uma
geração pelo menos igual à dela sem invocar uma forma de
sangue. magia ou disciplina apropriada.
Sem contar que ela também domina as Disciplinas Rapidez e
Ocultação, o que a torna uma adversária formidável.
Lyon (arquidiocese)
A antiga capital
durante da Gália
os três beneficiou
primeiros de da
séculos umnossa
forte desenvolvimento
era e acolheu
nessa altura mais de quarenta mil habitantes (incluindo uma
grande população de origem grega). Devido à sua localização
privilegiada, tanto nas estradas romanas como no Ródano e no
Saône, a capital atraiu muitos cultos e foi uma das primeiras
cidades cristianizadas da Gália.
Tornando-se brevemente a capital da Borgonha no século V ,
juntou-se ao reino franco no século VI. Brevemente ocupada
pelos muçulmanos ibéricos no século VIII, foi rapidamente
abandonada por estes que desejavam reforçar a sua presença
no sul contra os exércitos de Carlos Martel.
Lyon estava muito despovoada e tinha apenas alguns milhares
de habitantes na virada do ano mil. A população aumenta
consideravelmente no início do século 13 à medida que a
urbanização na península se desenvolve. Em 1242, Lyon tinha
cerca de doze mil habitantes, tornando-se uma metrópole
secundária, beneficiando de numerosos hospitais e conventos
pertencentes às novas ordens mendicantes.
O arcebispo de Lyon (beneficiando do título de primaz da
Gália desde 1079, devido à antiguidade de sua sede) detém um
poder considerável sobre a cidade e seus arredores, bem antes
dos condes e sob a suserania única do imperador.
No entanto, uma revolta de ricos latifundiários em 1208 pôs em
causa a omnipotência do arcebispo que se viu fragilizado e
deixou-lhe escapar a autoridade, passando gradualmente aos
cónegos (principalmente nobres) da cidade em meados do século.
No final do século XII, Lyon não era um lugar comercial
importante e sua economia era do tipo senhorial, sendo a
produção do campo drenada principalmente pelas potências
religiosas. A construção de uma ponte sobre o Ródano, várias
vezes reconstruída, viria, no entanto, a revitalizar o comércio e
as trocas no final do século XII e início do século XIII. Os dois
ofícios mais representados (depois do comércio de alimentos)
são tecidos e peleteiros.
Lyon tem muitos mosteiros, sendo os dois mais importantes
Saint-Martin d'Ainay (Benedictines, que hospeda as relíquias de
Saint Pothin, primeiro bispo da cidade, Marty
Machine Translated by Google
riu em 177) e Saint-Irénée (agostinianos, acolhendo as relíquias de Santa
Irénée, segundo bispo de Lyon, martirizado em 202). A catedral primacial
de Saint-Jean-Baptiste-Saint-Étienne (mais uma vez misturando estilos
românico e gótico) é a sede do príncipe-arcebispo Aimery (de 1236 a 1245;
o título de príncipe foi conferido ao arcebispo
imperador
pordesde
uma bula
Heráclio
de ouro
em do
1157).
O príncipe da cidade é François d'Alencourt, mas a regência é
regularmente assegurada por Blanche d'Alencourt, primeira criança desta
última e resultante de uma grande família da Borgonha. Ela foi, com seu
senhor, um dos grandes arquitetos do poder dos arcebispos de Lyon. É
também o revezamento de François d'Alencourt para a corte da Cruz
Negra de Ventrue Hardestadt. Sua fidelidade ainda é com o Grande
Tribunal de Paris, mas a situação precária deste último, com um príncipe-
regente não por unanimidade, sugere a possibilidade de uma potencial
tomada do poder nas próximas décadas e um peso aliado como Hardestadt
seria um ativo significativo . Mas Blanche e seu senhor estão cientes de
que será necessário desestabilizar as cortes de Love e Salianna para
alcançar o poder. A dissidente Esclarmonde la Noire representa uma
oportunidade formidável e a família Alencourt a apoia discretamente,
esperando assim enfraquecer a autoridade da rainha de Paris.
Desde o final do século XII, tensões significativas surgiram da oposição
entre o príncipe Francisco e o ex-bispo da heresia cainita Almodius.
Aproveitando os desentendimentos entre a diocese, a burguesia e os
cónegos, bem como o aparecimento de uma seita herética (os valdenses)
que ele apoiava amplamente, os Lasombra pretendem abalar a influência
da família Alencourt na região e apoderar-se potência. Ele é auxiliado em
sua tarefa por Nurah, sua "Virgem Negra", uma Ramanga eritreia que se
tornou um mestre na arte da manipulação e na criação de cultos que giram
em torno de sua pessoa. Depois de ter fundado vários cultos na Provença,
é agora no Dauphiné que desperta paixões, aliando-se a Almodius para
fundar uma nova heresia, uma mistura de Gnosticismo e Sophia: a Sancta
Mater. Para não serem confrontados com a concorrência, o bispo e Nurah
planejaram reduzir a nada o culto setita da Madalena Negra implantado
dentro do mosteiro das filhas de Saint-Pierre.
Viena (arquidiocese)
A antiga colônia, então
antiguidade cidade
de grande romana (Viena),
importância, é um por
permitindo, porto
suas trocas com
Marselha, negociar com todo o Mediterrâneo. Tornou-se uma das cidades
mais importantes da Gália e, como tal, beneficiou de um formidável recinto
do século I. Concorrendo com a vizinha Lugdunum, também teve um
bispado do século III.
Passando dos borgonheses aos merovíngios no século VI, esteve no
centro de muitas disputas entre os ramos austrásicos e neutrenses. Esta
dominação terminou com as invasões sarracenas das quais Viena escapou
graças ao seu muro ainda em boas condições (enquanto Lyon estava
sendo saqueado).
Durante o reinado carolíngio, as terras eclesiásticas foram confiscadas,
o que empobreceu muito a Igreja (e Lyon também não foi poupada). No
final do século IX, o bispo Adon obteve, no entanto, a restituição da
propriedade da Igreja.
Brevemente integrada no reino da Provença, a cidade junta-se à da
Borgonha e o rei Rodolphe III une o concelho à arche diocese. Em 1032,
Vienne tornou-se uma cidade imperial e o arcebispo conde obteve poder
significativo. Em 1225, o arcebispo e legado do papa Jehan de Bernin
concede uma carta municipal concedendo certa liberdade aos burgueses,
não sem reter algum poder. No mesmo ano, ele expulsou os judeus da
cidade e tomou posse de seus bens para investi-los em importantes
reformas e obras (incluindo a criação de um hospital e a construção do
Château de la Bâtie, residência dos arcebispos).
A catedral românica de Saint-Maurice está sendo reformada em estilo
gótico (beneficiando muito da espoliação da propriedade judaica em 1225).
As abadias mais importantes são Saint-André-le-Haut, Saints-Ferréol-et-
Julien e Saint-Pierre (beneditinos), bem como Saint-André-le-Bas
(beneditinos).
Philippe d'Alencourt, segundo filho de François d'Alencourt, é Príncipe
de Viena. Ele dificilmente é apreciado por seu senhor e seus irmãos, sua
natureza arrogante e desdenhosa (mesmo para um Ventrue) e seus
métodos o fazem pensar mais como um membro do clã das Sombras. No
entanto, ele se destaca na arte da manipulação e move seus peões com
paciência e meticulosidade, talvez esperando suplantar o Príncipe de
Dauphiné.
As intrigas do Delfim
• Sopro de Frenesi. O efeito do Mistral pode ter
consequências lamentáveis para os Cainitas que não estão
acostumados a isso, especialmente aqueles mais sensíveis às
emoções ou a essa “mentira sibilante” que se insinua em suas cabeças
e os torna mais suscetíveis ao frenesi.
A critério do contador de histórias, um vampiro exibe vários
horas no Mistral, não estando acostumado a isso e possuindo a
Disciplina Auspícios, pode ser forçado a rolar
Autocontrole/Instinto de não sucumbir ao frenesi
(dificuldade 6). Um Cainita que resista com sucesso a isso
vento irritante, tem a dificuldade de seu próximo teste reduzida em
-1. Quando a dificuldade atinge 3, ela nunca é afetada novamente
pelos efeitos do Mistral.
Desnecessário dizer que esses frenesi espontâneos
para dizer os efeitos menos dramáticos ao longo dos séculos e que
espera-se que os cainitos mais sensíveis se cerquem de uma
Tome precauções máximas ao se aventurar na área.
• O lobo da Grande Chartreuse. Ghouls de Conrad
d'Alencourt vigiando o mosteiro da Grande Chartreuse enviou uma
mensagem perturbadora. Um dos moradores Cainitas
desapareceu, eles encontraram o que restava dele em sua cela
e ocultou esta informação dos outros monges depois de ter
dispensou discretamente o "corpo". Eles pensam que um lobisomem
teria tomado o lugar como um monge cartuxo e
começaria a "purificar" o lugar.
E os ghouls estão certos. Um jovem Garou da tribo de
A Enfants de Gaïa assumiu a missão de limpar o
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mosteiros de qualquer presença do Verme e sua corrupção.
A cada semana, ele elimina silenciosamente um Condenado, tentando
não atrair atenção. Ele facilmente avistou os dois ghouls que vieram
esconder os restos mortais de sua vítima e planeja eliminá-los
rapidamente, mas a tarefa será menos discreta, este último não
vivendo em reclusão.
Conrad provavelmente enviará Grisélidis para lá e, mesmo com
instruções claras, a situação provavelmente degenerará rapidamente
e terá consequências infelizes.
• O Drac. A cobra e o dragão, esses são os apelidos dados
respectivamente ao Isère e ao Drac, seu afluente. Mas o que
o que a maioria das pessoas não sabe é que os dois rios, perto de
Grenoble, são na verdade habitados por um "dragão".
Uma criatura fada, um dos poderosos Inanimae relacionados ao
elemento aquático, “nasceu” espontaneamente em 1219 durante o
grande inundação, mas se viu imediatamente pervertida
pelo poder destruidor e pelo número de cadáveres levados pelas
águas. Seu poder não tinha nada para comparar com
os outros membros do povo das fadas e este conseguiram prendê-lo
graças a um ritual que devia ser repetido regularmente. Infelizmente,
por volta de 1230, as portas
reinos de fadas fecharam como seres
luminosos põem fim à sua trégua (cf. página 185).
Gradualmente, as correntes mágicas que prendem a criatura
adormecida se dissolvem e ela pode liberar sua fúria contida há muito
tempo (os efeitos seriam ainda mais devastadores do que
aqueles criados pela kraina da Transilvânia e Les Rives de la
Basca, cfr. IVA20 página 272).
Enquanto submersa, a criatura não tem
forma e é indescritível. Mas se ela se sentir ameaçada e sair
na margem, parece uma monstruosa cobra
quinze metros de material cristalino extremamente resistente. Apenas
seu coração, um grande cristal negro, pode ser
diferenciado por dentro.
Atributos: Força 6, Destreza 4, Vigor 7; Carisma 1,
Manipulação 1, Aparência 1; percepção 4,
Inteligência 2, Dica 4
Habilidades: Atletismo 2, Briga 3, Intimidar 3,
Insight 3, Prontidão 3; Animais 1, Furtividade 2,
Sobrevivência 2
Disciplinas (equivalentes): Aceleração 2, Fortitude 4,
Potência 4 (Fortitude e Potência não podem conceder
sucessos automáticos)
Virtudes: Convicção 4, Instinto 5, Coragem 5
Força de vontade: 9
Ataques: constrição (Força + 2 de dano de concussão
por turno), mordida (Força + 3 de dano letal)
Veneno Necrótico: Em uma mordida causando pelo
menos uma perda de nível de vitalidade, a vítima deve
ser bem sucedida em um teste de Fortitude (dificuldade
9, Fortitude não se aplica) ou sofrerá 2 dados de dano
não absorvível agravado (e o dobro em caso de falha
crítica em o teste de Vigor).
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Níveis de Saúde: o Drac não tem níveis de saúde; é o
cristal que constitui seu coração que deve ser destruído,
o que requer causar sete níveis de dano letal nele de
uma vez em um ataque direcionado com uma
dificuldade aumentada em +2 (a menos que você tenha
sido capaz de imobilizá-lo).
Fraqueza: Uma arma de ferro frio ignora Fortitude
do Drac.
• Bernarde, abadessa setita. A abadessa à frente do mosteiro de
filhas de Saint-Pierre de Lyon por quase cinco anos rapidamente
perverteram as instalações, as freiras se envolveram em atos de
libertinagem e prostituição. No entanto, diferentemente do
outros locais dedicados ao culto da Madeleine Noire, Bernarde
preferiu manter suas atividades em segredo e apenas
alguns representantes eleitos entre os burgueses mais influentes participam
às massas carnais noturnas.
A abadessa constrói sua influência a partir de baixo, acumulando uma
fortuna confortável manipulando pessoas ricas para agradar
e ainda carente de ambição, ao contrário dos nobres e
membros do clero de quem desconfia. A sua recusa em aderir
Dom Almodius, porém, arrisca-se a assinar o fim de sua
lucrativo negócio de corrupção.
• A Sancta Mater. O culto desenvolvido por Nurah em Lyon é pura
heresia. Partindo das mesmas bases gnósticas/dualistas
que o catarismo (na pessoa de um Cristo que não nasceu da carne,
mas é uma pura emanação divina), ela desenvolveu o conceito
estendendo essa divindade à Virgem Maria
ela própria. Ela também seria uma emanação divina carregando
a famosa sabedoria (a Sophia) e representaria o Espírito Santo
dentro da Trindade. Pela adoração da Sancta Mater,
o homem pode elevar seu espírito e sua alma para libertar-se
da mentira representada pelo mundo corrupto e pela Igreja para ter
acesso ao Paraíso.
Este culto não usa sangue Cainita, nem
entregue à devassidão, muito pelo contrário. O segredo do sucesso
reside na consistência e "honestidade" desta religião
para que sua mensagem possa ser transmitida facilmente e atrair
cada vez mais devotos.
“Que sentido haveria em criar um culto herético se consistisse
simplesmente em transformar alguns adoradores em monstros ou
fantoches famintos por nossa vitae? Isso tiraria toda a beleza
futuros martírios. Crentes assassinando outros crentes muito mais
"puros". Que ironia deliciosa. Chegará o momento em que a Igreja de
Roma explodirá e terá que enfrentar suas contradições e seu
sentimento de impunidade. A separação das igrejas orientais e ocidentais não foi
que doce prelúdio. »
— Nurah, a Madona Negra
• Jehan de Bernini. Arcebispo de longevidade impressionante
de 1218 a 1266, foi também legado do Papa, garantindo assim
a precedência da arquidiocese de Vienne sobre a de Arles,
sequela de brigas centenárias. É nesta qualidade que em 1235, ele
recupera a jurisdição da Inquisição para Provence, em
lugar e lugar do Arcebispo de Arles.
Jehan de Bernin está em contato direto com "a Inquisição de
sombra" de Léopold de Murnau (ver página 150) e fornece
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todo o apoio que precisa em Provence e Dauphiné.
Recentemente, circularam rumores sobre o surgimento de novos
cultos heréticos na região, especialmente perto de Lyon, onde o
arcebispo Aimery parece estranhamente passivo. Na qualidade
de legado, Jehan de Bernin poderia muito bem chamar a atenção
do Papa para o assunto, mas estando o assento papal vago
atualmente, ele poderia decidir assumir toda a responsabilidade
por uma intervenção inquisitorial na rival de Viena. Afinal,
nenhuma autoridade pode detê-lo... exceto o próprio Deus, é
claro. E como o arcebispo Jehan tantas vezes repete: “Deus Vult!
» feiras de Lille, Ypres, Torhout e Messines fazem muito sucesso. A
Philippe d'Alencourt ainda não sabe que as facções da sombra
da Inquisição estão se concentrando em Viena. A ordem das
Irmãs de São João assumiu o mosteiro de Saint-André-le-Bas,
enquanto os irmãos da Ordem Vermelha de São Teodósio estão
presentes em Saint-André-le-Haut. Além disso, Karl von Murnau
lidera um grupo destinado a expulsar e eliminar qualquer
presença herética e sobrenatural na arquidiocese, a pedido de
Jehan de Bernin. Karl é acompanhado por três membros
experientes dos Pauvres Chevaliers de la Passion et de la Croix
d'Acre e diz-se que vários membros do Oculi Dei estão
implantados há anos no Dauphiné, observando e preparando o
terreno para uma ação de excelente
Envergadura.
Se a Inquisição descobrisse os cultos heréticos de Lyon, já
enfraquecidos pelo caso valdês, poderia seguir-se uma cruzada
Dauphiné, cujas consequências seriam dramáticas para François
d'Alencourt e os Cainitas da região.
CAINITAS DA FLANDRES
Ælfthryth of Bruges (Ventrue, 10ª geração) - membro do
Triunvirato de Bruges.
Agnès de Bruges (Ventrue, 9ª geração) - membro do triunvirato
de Bruges.
Ansegisel, o Fervoroso (Brujah, 8ª geração) – Patriarca da
Lâmina Escarlate Mesnia de Ypres.
Ambrosinus (Tremere, 6ª geração) – regente da fundação
tremere em Bruges.
Carel vanden Driessche (Toreador, 6ª geração) – mestre da
Irmandade da Rosa da Areia.
Diederik Rechtvaardigen (Brujah, 6ª geração) – príncipe
Promethean de Ghent.
Irmão Julien (Toreador, 8ª geração) – membro do círculo
toreador de Lille (ver página 217).
Liutgarde de Bruges (Ventrue, 9ª geração) – membro do
Triunvirato de Bruges.
Vedastus (Malkavian, 5ª geração) – senhor-mestre de Arras-
Cambrai-Tournai.
Flandres (condado)
Posse da Condessa Jeanne de Hainaut (cerca de 1197-1244)
É uma terra de campos férteis, pântanos e
A Flandres ocupa
vinhas. Ema1242,
parte onorte da França.
condado mantinha prósperas trocas
comerciais com a Inglaterra e as feiras de Champagne, importando
principalmente lã inglesa de alta qualidade, sendo a região
reconhecida por sua excepcional tapeçaria que fez sua fortuna. As
Flandres atingiu o auge de seu poder político no século anterior sob
o conde Thierry da Alsácia (de 1128 a 1168) e seu filho Philippe (de
1168 a 1191). Agora, o poder dos condes está diminuindo à medida
que a coroa francesa expande seu domínio.
Os condes Thierry e Philippe concederam cartas a várias cidades
ricas. Os outros tentam se unir em comunas.
Ghent e Ypres são rivais políticos e econômicos. Bruges se beneficia
de suas relações diretas com os portos italianos e se torna um dos
centros financeiros mais importantes da Europa.
As crônicas flamengas ocorrem principalmente nas cidades dos
tecelões. Bruges, Ghent e Ypres continuam a crescer em riqueza e
influência. O poder das comunas aumenta à custa dos patrícios e
da nobreza. Esta mudança causa igual preocupação entre os
poderes Cainitas e mortais. Os Prometheans e Furores foram
particularmente ativos na Flandres e o conflito com os Patrícios
explodiu no início do século XIV, quando várias cidades se tornaram
palco de conflitos entre dois partidos políticos rivais: os Leliaerts
(que apoiaram Filipe IV, o Belo, e nome da flor-de-lis que apareceno
brasão francês) beneficiando do apoio dos Ventrue, e os Clauwaerts
(apoiantes dos Condes de Flandres que levam o nome das garras
do leão representado no brasão do condado) que representam as
classes trabalhadoras, apoiadas pelos Brujahs. Este último terá uma
vantagem decisiva, emancipando a Flandres.
Arras (bispado)
Bispado
em tardio
540 e (cerca
não foide 500), foi rapidamente
restaurada anexado
até 1093, início de umaperíodo
Cambrai
próspero para a cidade, atingindo seu auge em 1163 com a obtenção
de um foral que inspirou muitas cidades em Flandres.
Devastada pelos alemães por volta de 406, depois pelos
normandos em 880, beneficiou então do poder e da proteção dos
condes da Flandres, o que lhe permitiu recuperar rapidamente e
desenvolver-se a bom ritmo em torno da catedral de Notre Dame
(cidade) e da Basílica de São Pedro. - Abadia de Vaast (cidade).
Já conhecida pelo artesanato de cortinas desde a Antiguidade,
Arras possui uma florescente indústria têxtil e seus comerciantes
estão entre os primeiros a investir nas feiras de Champagne,
acumulando fortunas significativas. A prosperidade de Arras atrai um
79
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OS CAVALEIROS E IRMANDADE DA ROSA DA AREIA

A ordem dos por

apoiado Cavaleiros da Rosa
um poderoso de Sable
Toreador (“rosa negra”
(Alphonse na heráldica)
des Rosiers) evolui quase
e composto secretamente dentro dos
exclusivamente porHospitalários. Ele é
ghouls. A ordem
está ligada à irmandade da Rosa de Sabre, formada por Cainitas cujo principal objetivo é servir e proteger o Matusalém
André da Normandia, apelidado de "o Anjo André" (Toreador, 5ª geração), grão-mestre dos cavaleiros de la Rose de Sable,
ex-bispo de Nod (heresia cainita), das dioceses do norte da França, Escócia e Terra Santa (onde reside atualmente,
tentando manter o que resta da influência da Cúria Escarlate). Os membros da irmandade são facilmente reconhecidos por
suas armas e armaduras muito bem trabalhadas. A irmandade é liderada desde o Ducado de Brabante pelo Toreador Carel
vanden Driessche, um talentoso político e guerreiro que conseguiu criar laços poderosos com os membros muçulmanos do
clã da Rosa, permitindo que os Hospitalários não se tornassem o centro das atenções principais de os Assamitas.
A irmandade da Rosa de Sable terá um papel decisivo no início do século XIV, quando as comendas templárias (e suas
posses) serão confiadas aos Hospitalários, reforçando em muito o poder da ordem de São João de Jerusalém.

forte população que chega a mais de trinta mil habitantes em
meados do século XIII.
A Abadia de Saint-Vaast, uma antiga abadia real, possui
anais bem documentados do reino franco até o início do século
X. Seu scriptorium altamente reputado e particularmente ativo
contribuiu para sua fortuna. A catedral ainda beneficia de obras
de embelezamento para satisfazer a moda do estilo gótico.
Embora não reivindique esse título, o príncipe de fato de
Arras não é outro senão seu santo padroeiro: Vedastus (ou
Vaast). Aquele que teria sido em vida o instrutor religioso do
pagão Clóvis, antecedendo assim o seu batismo, estabeleceu-
se na região como bispo de Arras e depois de Cambrai, lutando
contra o paganismo cuja presença ainda era forte. Mas
Vedastus parecia perpetuamente vítima de visões estranhas e
enigmáticas que poderiam mergulhá-lo em transes profundos e, às vezes,

80
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crises de demência e terror. Quando um homem desconhecido foi enterrado
em seu lugar em 540, ele se abriu para o mundo da noite, objeto de um
senhor tão antigo quanto profundamente perturbado, um Matusalém que
moldou seu trabalho por décadas, moldando o espírito de Vedastus ,
fraturando-o, restaurando-o, quebrando-o novamente, antes de lhe devolver
um pouco de sua lucidez. Quando este cadinho estava pronto, ele derramou
sua alma nele enquanto sua vitae milenar passava pelas veias de seu filho.
O Cainita que emergiu daquela noite de loucura não era Vedastus nem seu
senhor, mas uma criatura talvez sã, ou talvez perdida para sempre na
loucura clarividente.
Por quase seis séculos, o Malkavian Vedastus procurou a "porta" que o
levará a Deus, cujas chaves residem nas mentes de suas criações mortais
e criptografadas. Em sua abadia de Saint-Vaast, ele tranca os espíritos dos
monges mais promissores em uma prisão espiritual, forçando-os a enegrecer
centenas de pergaminhos em estado de total alienação. Vedastus estuda
esses estranhos textos e símbolos, certo de encontrar neles as chaves que
conduzem ao Criador.
Mas o ex-malkaviano também é um político inteligente e cruel cuja
influência é exercida no triângulo Arras-Cambrai Tournai por intermédio de
seus vassalos (ou missi dominici), Toreadors em sua maioria. Muitas vezes
sob juramento de sangue com Vedastus, esses asseclas às vezes mostram
sinais de desequilíbrio mental e examinam com grande interesse formas e
padrões estranhos (estrelas, objetos caídos, bordados decorativos, respingos
certos de sangue, multidões em movimento, etc.) em um longo transe que
às vezes pode conceder-lhes uma premonição bastante precisa se eles
possuírem a disciplina Auspícios.
Bruges
Cidade de desenvolvimento tardio, Bruges tornou-se
assim queum
osporto no vikings
século 10 e começa a se desenvolver ataques
cessam. Mas a sua influência afirma-se consideravelmente quando o
maremoto de 1134 lhe abre um canal até ao mar do Norte e lhe permite
desenvolver o seu comércio e enriquecer-se rapidamente em detrimento
dos seus rivais (se tornará um contra-ataque hanseático Liga por volta de
1253). Há rumores de que este desastre natural estranhamente vantajoso
para Bruges poderia ser obra de Tremere LeDuc (ou outro membro do
Conselho Interno), para selar um novo pacto de aliança entre os Ventrue e
os Usurpadores na guerra contra os Tzimisces.
Bruges tem privilégios importantes e um mercado concedido pelo Conde
Balduíno IX em 1200, antes de sua partida em uma cruzada que o coroará
como o primeiro imperador latino de Constantinopla.
A cidade está nas mãos dos Ventrue desde o assassinato do Conde
Carlos I em 1127, rapidamente substituído pelo Conde Thierry da Alsácia,
um peão dos Patrícios que provou ser muito difícil de manipular.
Não há príncipe em Bruges, mas um triunvirato composto por três
ancillae barrigudos, vassalos de Julia Antasia e aliados do
Grande Corte de Paris, cujas opiniões não são compartilhadas pelos outros
membros do clã dos Reis que conspiraram para expulsar os Brujahs no
século anterior. Caminhando no caminho da Humanidade, Liutgarde, Agnès
e Ælfthryth of Bruges estão convencidos de que sua cidade só poderá brilhar
com mais liberdade. Embora eles possam não estar perto dos brujahs
Promethean, isso não impede que seus oponentes barrigudos ironizem que
Bruges pode, afinal, ainda estar nas mãos dos Filósofos. Os membros do
triunvirato, no entanto, permaneceram leais ao seu clã e seus objetivos,
trabalhando juntos para repelir a influência dos brujah e dos toureiros e
evitar conflitos entre burgueses, nobres e plebeus em uma cidade agora
com quase quarenta e cinco mil habitantes.
Uma importante fundação Tremere foi estabelecida já em 1135 e
continua sendo de longe uma das mais influentes no norte da Europa. No
entanto, o regente que se autodenominava Ambrosinus (e disse ter sido um
dos conselheiros do rei Eduardo, o Confessor da Inglaterra) era tão versado
em política quanto em ocultismo e começou a desenvolver uma "linha" de
diplomatas e manipuladores inteligentes. cuja única ambição é a de seu clã.
Segundo ele, se a Taumaturgia é um instrumento poderoso, ela não pode
ser suficiente por si só e precisa ser combinada com um verdadeiro “arsenal”
diplomático. Somente assim os Tremere conseguirão se impor de forma
duradoura entre os outros clãs e esta é a razão pela qual ele foi abraçado
fora do círculo dos Usurpadores embora ele já parecesse demonstrar sólidos
conhecimentos ocultos. . Ambrosinus teceu laços importantes com o
triunvirato barrigudo de Bruges, cuja política ele apoia oficialmente, mas,
extraoficialmente, ele os espiona em nome da corte da Cruz Negra e
Hardestadt, feroz adversário de Julia Antasia. Ambrosinus está convencido
de que poderia ser um excelente príncipe, pelo menos tão bom quanto
Lotharius, o poderoso príncipe Tremere de Viena.
Gante
Nesta poderoso
primeira metade
forte dedo século XIII,
sessenta Gante era uma
mil habitantes, o quecidade
faz dela a segunda
cidade da Europa (exceto península italiana). Abriga também o castelo dos
condes da Flandres (Gravensteen), confirmando o seu estatuto de capital
do condado.
A sua produção de lençóis de lã é impressionante, graças às suas
criações de ovinos que fornecem a matéria-prima que os seus concorrentes
têm para comprar e sobretudo importar, principalmente da Inglaterra e da
Escócia. No entanto, a qualidade da sua produção não rivaliza com a de
Ypres e Arras, verdadeiras joias neste campo.
A cidade, por sua grande população, abriga muitos Cainitas, incluindo
uma alta densidade de Prometheans e Furores aliados aos seus "irmãos de
sangue" de Ypres. Estes últimos isolam Bruges e seu triunvirato barrigudo,
que deve sua salvação apenas ao acesso ao mar recém-adquirido.
O príncipe da cidade é um antigo Brujah Promethean,
Diederik Rechtvaardigen, que espera fazer de Ghent o novo
Cartago, um gol certamente não muito original para um príncipe brujah, mas
81
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que teria uma boa chance de sucesso se a situação não
fosse tão explosiva. Embora apoiado pela maioria dos
Prometheans, lutou para manter os furores sob controle,
estes últimos ressentindo-se da imposição de um ancião e
ironizando o fato de Cartago ter se tornado uma república
onde o povo era soberano. Muitos incidentes, portanto,
opõem os rebeldes do furor aos Prometheans, para maior
benefício dos ventrue habitantes de Bruges.
Recentemente, Diederik encontrou um aliado na pessoa
de Layla, uma estranha Cainita do Ultramar, com beleza e
graça celestiais, e medida em tudo. Este compensa o
temperamento apaixonado do Brujah e o acalma
estranhamente; ela também lhe prometeu que juntos
fundariam Nova Cartago.
Lille
A cidade desenvolveu-se
castelo em meados
construído pelo do Flandres
conde de século XI em torno daV e
Baudouin
a abadia de Phalempin. A partir do século seguinte, tornou-se
uma próspera cidade industrial graças à fabricação de panos
de lã e sua feira extremamente movimentada que durou todo
o mês de agosto, sendo as duas primeiras semanas dedicadas
à instalação de comerciantes. No resto do ano, as cortinas
são vendidas no Cloth Hall. Lille tinha quase dez mil habitantes
em meados do século XIII.
A cidade foi saqueada e incendiada por Philippe Auguste em
1213 para puni-la por ter tomado o partido do conde de Flandres,
Ferrand, a quem esmagou no ano seguinte durante a batalha de
Bouvines. Foi sua esposa, a condessa Jeanne, que herdou os
condados de Flandres e Hainaut, bem como a cidade que ela
está trabalhando para reconstruir. Ela residia regularmente em
seu palácio em Lille e lá era muito apreciada, principalmente
quando fundou o hospital Saint-Sauveur (1215), promulgou uma
carta em favor da cidade em 1233 e ordenou a construção, em
seu próprio palácio, do Notre -Hospício Dame em 1237 (apelidado
de "hospício Condessa" em sua homenagem).
Durante a destruição da cidade em 1213, o príncipe barrigudo
e parte de sua corte foram dizimados. Oficialmente, isso foi visto
como uma consequência infeliz do ataque de Philippe Auguste.
Extra-oficialmente, o príncipe Ernaut de Vermandois acabara de
ouvir falar do encontro entre as Rainhas das Cortes do Amor e
sua decisão de expulsar Alexandre e Saviarre. Assim que ele
decidiu compartilhá-lo com os Ventrue de sua corte para se
preparar para as grandes convulsões que esta revelação causaria
em um príncipe Matusalém rápido a atos de violência, que os
assassinos enviados por Salianna atacaram, aproveitando o
pânico gerado por as tropas reais atacando Lille.
Desde então, não há autoridade cainita oficial na cidade.
Um círculo de Toreadors (todos encomendados por Salianna e
sob a supervisão do irmão Julien) garante que nada venha a
impedir o controle da bisneta de Aliénor d'Aquitaine em seu feudo,
especialmente desde o caso do falso Conde Balduíno (ver quadro
“O eremita e o imperador”).
82
Em 1244, em sua "morte", a Condessa Jeanne foi
abraçada por Salianna e rapidamente se tornou Rainha da
Flandres, levando a tensões significativas com os Ventrue
flamengos. A aliança Toreador-Brujah levará à queda dos
Cainitas de Bruges em 1302, marcando o início de relações
tensas entre Salianna e Godofredo. Este a acusará de tê-
lo manipulado para preparar a chegada de sua última
infanta, que ela observa desde que esta, ainda criança,
veio educá-la em Paris em 1208.
O EREMITA E O IMPERADOR
Depois que o Condecomo
Constantinopla Balduíno IX tornou-se
Balduíno Rei(a
I em 1204 dedesaparecer
em 1205 sem deixar vestígios), Filipe II Augusto tenta
influenciar a sucessão na Flandres.
Os senhores flamengos aliaram-se ao rei John Lackland
e ao imperador Otto IV, mas Filipe II conseguiu derrotar
a coligação na Batalha de Bouvines em 1214.
Dezessete anos atrás, em 1225, um eremita flamengo
posou como Baldwin IX (supostamente morto). Ele conseguiu
recuperar seus direitos de soberania, obtendo o apoio de Lille
e Valencienne e perseguindo sua filha Jeanne. Ele foi
finalmente desmascarado por Luís VIII, primeiro banido,
depois capturado na Borgonha e entregue à condessa
legítima, Jeanne, que o enforcou em Lille. Alguns camponeses
pensam que o rei Luís estava errado e que foi o conde que foi executado.
Na verdade, foi um esquema inteligente orquestrado por
alguns Ventrue que queriam rapidamente colocar Marguerite,
irmã de Jeanne, na liderança dos condados de Flandres e
Hainaut após uma sucessão oficial estabelecida pelo falso
Baudouin. Margarida, facilmente manipulável, poderia ter
permitido ao clã dos Reis estabelecer um domínio real sobre
Flandres e vingar o “massacre de Lille” que causou a morte
do príncipe Ernaut de Vermandois e grande parte de sua
corte.
Ypres
Verdadeira capital
a terceira da tapeçaria
maior cidade da(em frente a depois
Flandres Arras), Ypres torna-se
de Ghent e
Bruges. O seu mercado, conhecido desde a época carolíngia,
assumiu uma importância considerável entre as feiras da
Flandres. A sua indústria têxtil levou à construção, já no
início do século XIII, dos magníficos salões de pano em
estilo gótico habitualmente reservado às catedrais (construiu-
se o campanário e parte dos salões, mas estes foram
ampliados na sequência das obras realizadas até 1304). O
trabalho na catedral gótica de São Martinho só começou por
volta de 1230 e ainda está em construção.
A cidade está sob o controle do Mesnie of the Scarlet Blade.
Esta "casa" reúne seis cavaleiros brujah que se foram
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confiar ao seu senhor: Ansegisel, o Fervoroso. Durante sua vida, o ex-
Brujah teria sido filho de São Arnulfo e São Dode de Metz, e pai de
Pépin de Herstal, prefeito do palácio da Austrásia.
Se sua vida mortal era muito comum, seu "assassinato", após uma briga
política, permitiu que ele se juntasse ao mundo da noite e despertou
nele uma raiva insuspeita nutrida por seu senhor.
Embora seja relativamente piedoso, Ansegisel não hesita em recorrer
à violência para lutar contra a tirania. Sua cidade é um refúgio para todos
os Cainitas que fogem da perseguição. No início do século, ele acolheu
muitos refugiados de Constantinopla em sua corte, mas impondo-lhes
regras rígidas para fazer cumprir a Sexta Tradição, exilando os infratores.
Para ele, o bem de todos vem antes do de poucos e o egoísmo é pecado
mortal nestes tempos conturbados. Ele considera que a guerra dos
Príncipes é uma aberração, uma relíquia de uma época passada devido
aos ex-cainitas incapazes de ver que o mundo está mudando ao seu
redor e que a humanidade está a caminho de se tornar dona de seu
destino. Ansegisel não é um Prome Thean, mas ele respeita os mortais
e a morte de um humano por um Cainita e ainda é severamente punido
em sua cidade.
Ansegisel gosta de conflitos com príncipes que ele considera indignos
de trazer justiça ao seu domínio, e ele mais de uma vez concordou em
proteger um vampiro sob uma caça de sangue decretada por um motivo
que ele considera inaceitável. . Alguns furores, responsáveis pela morte
de vários ex-tiranos, até se beneficiaram da proteção da Mesnia of the
Scarlet Blade. Embora Ansegisel seja ele próprio um ancião, suas
posições entrincheiradas lhe rendem certo respeito dos furores
conscientes de que a destruição dos anciões é um ciclo sem fim e que
chegará um dia, não tão distante, em que eles se encontrarão. Lista.
Uma aliança entre Ansegisel e o Príncipe de Ghent é totalmente
improvável. Layla convenceu Diederik de que este seria apenas o fim
de ambos nas mãos dos furores e que o Scarlet Blade Mesnia é um
perigo que deve ser eliminado rapidamente.
intrigas flamengas
• Obsessão com Vedastus. Ultimamente Vedastus teve visões
de outro Malkaviano, também obcecado por símbolos e
que poderia guiá-lo em sua busca (ver "Pierre l'Imbécile",
página 205). Claro que ele terá que beber sua alma, talvez
uma das chaves que ele está procurando. Se isso acontecer, ele não vai parar
procurar o Infante de Pierre, Anatole, para consumir
também sua alma, receptáculo de uma das chaves preciosas que ele
cobiça.
• Layla, o instrumento de vingança. A estranha Layla não é
da linhagem de Caim. Na verdade, ela nem é uma vampira
(embora sua aura branca pálida a designe como uma
Cainita de alma pura). Na realidade, Layla é uma Lilim no sentido
o mais estrito do termo: um filho de Lilith, nascido de seu sangue
portadora da seiva da Árvore da Vida, que a torna imortal
e concede-lhe um poder equivalente ao de um antigo
vampiro. Ninguém sabe, no entanto, se ela realmente nasceu de
a vitae (ou útero) da primeira esposa de Adão ou se ela era uma
mortal que simplesmente bebeu seu sangue (e possivelmente o de
um Cainita assustadoramente poderoso aliado a Lilith).
Layla parece investida de uma missão: semear a discórdia dentro
dos Brujahs até que reste apenas uma memória patética do clã dos
reis-filósofos, insinuando neles um desejo de revolta e insubordinação
que perdurará e acabará por assinar seu declínio.
Natureza/atitude: Sádico/Idealista
Atributos: Força 3, Destreza 4, Vigor 4; Carisma 4,
Manipulação 5, Aparência 6; percepção 4,
Inteligência 5, Dica 4
Habilidades: Briga 1, Liderança 3, Empatia 4,
Expressão 4, Intimidação 3, Intuição 4, Subterfúgio 5,
Vigilância 3; Marca 3, Furtividade 2, Corpo a Corpo 2;
Enigmas 4, Bolsa 4, Investigação 2, Ocultismo 5,
Política 4, sabedoria popular 5, teologia 2
Disciplinas: Auspícios 2, Fortitude 4, Presença 3,
Poder 3, Temporis 3, Taumaturgia 5
Caminhos da Taumaturgia: Potestas tempestatum 4,
Potestas elementorum 4, Potestas exsecrabilis 5
Virtudes: Convicção 5, Instinto 4, Coragem 4
Percurso: Lilith 8; Força de vontade: 9
Desaceleração Vital: Através de uma combinação de
Disciplina (Força da Alma 2, Temporis 3), Layla pode
desacelerar seus batimentos cardíacos e até mesmo
todo o seu corpo, até o ponto em que ela realmente
parece morta. Seu coração não parece estar batendo,
sua pele está pálida e fria, suas feridas não sangram
(pelo menos não imediatamente), ela quase não precisa
de comida ou bebida, o que lhe permite passar
facilmente por uma Cainita. Ela também pode absorver
dano letal com seu Vigor.
Notas: Layla pode ser tratada como um carniçal com uma
reserva de 5 pontos de sangue regenerando a uma
taxa de 1 ponto por dia (ela pode, no entanto, absorver
vitae vampírica para preencher sua reserva mais
rapidamente). Ela é considerada relacionada ao sangue
de Lilith e é imune às disciplinas Dominação e Presença.
Sugestão: ao invés de Lilith, Layla pode ser relacionada
a Catû (cf. 192), o que significa que o Matusalém
decidiu acelerar sua agenda começando a semear
peões em vários pontos estratégicos. Neste caso, Layla
tem mais um papel de “juiz”, estimando quem, entre os
Zelotes, pode ser digno do perdão de Brujah.
• Sangue e fúria. Uma cabala de furores tentou a existência de
Vedastus, falhando miseravelmente e perdendo
metade de seus membros. Os sobreviventes recuaram
em Ypres, esperando se beneficiar da proteção do príncipe
Ansegisel. Vários missi dominici enviados pelo príncipe de
triângulo diocesano de Arras-Cambrai-Tournai procuram
83
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criminosos para infligir a morte final sobre eles. Qual será a posição
de Ansegisel? Ele pode realmente se dar ao luxo de alienar um dos
cainitas mais poderosos e influentes da região sem arriscar um
conflito em grande escala que provavelmente terminaria em um
expurgo maciço dos furores e seus simpatizantes?
pigmento azul que fará a sua fama. Considerado inicialmente como
uma cor reservada aos camponeses, o azul começou a ganhar
importância com o culto mariano (a cor está associada à Virgem) e se
impôs quando Luís IX o tornou a cor régia, garantindo em Amiens, cuja
indústria de tecidos também é muito forte , uma grande prosperidade.

Príncipe Suanhilde, o Púrpura, encarna a nobreza barriguda em

toda a sua glória. Seu gosto pela púrpura dos imperadores romanos,
CAINITAS DE VERMANDOIS fonte de seu apelido (e ao qual ela permanece fiel, considerando que é
a verdadeira cor da realeza), poderia sugerir que ela conhecia a
Aethia, a Velha (Desconhecida, 6ª geração) - príncipe de grandeza de Roma antes de sua queda. Apresentando-se como ex-
Soissons (coterie de Kerberos). aluna do patrício Titus Gaius, ela é a única criança da Condessa
Æthia the Younger (Desconhecido, 6ª geração) - Príncipe de Laon Saviarre de Auvergne (informação que ela sempre escondeu).
(colégio de Kerberos).
Godewin, o Radiante (Desconhecido, 6ª geração) – príncipe de Política tão hábil e adversária cruel como sua dama, exercendo o
Noyon (coterie de Kerberos). poder com a aprovação dos anciãos de Amiens, Suanhilde se
Melissende (Toreador, 9ª geração) – Abadessa Cainita de comunicava regularmente com Saviarre por meio de carniçais
Paráclito dos Campos. interpostos sem nunca ter se encontrado durante os últimos duzentos
Suanhilde the Purple (Ventrue, 7ª geração) – príncipe e cinquenta anos e a chegada da Condessa ao Grande Corte. Os
de Amiens.
rumores de que Saviarre teria fugido não valem para Suanhilde, que
não tem contato há quase duas décadas. O Príncipe de Amiens
pretende ir a Paris para saber mais, convencido de que sua dama não

Vermandois conheceu a Morte final, nem fugiu. Ela pretende revelar a verdade
sobre sua linhagem e assim causar comoção suficiente para trazer à
tona alguns segredos de suas caixas (sem dúvida o bispo Navarra

(Condado) aproveitará a oportunidade para se aproximar dela, assim como o setita

Jean-Baptiste de Montrond, em busca de aliados) .

domínio real

São Quintino
pequeno condado de Vermandois (localizado entre Flandres e
AnexadoChampagne)
por Thierry d'Alsace, então seu
foi parcialmente filho aPhilippe,
cedido PhilippeoAuguste em O mosteiro
nome dadecidade;
Saint-Quentin,
agora éfundado por volta
um colegiado deA497,
real. deucapital
cidade, sua de
1185. O condado finalmente entrou no domínio real por volta de 1213. Vermandois, deve sua riqueza recente à sua posição privilegiada entre
as feiras de Champagne e Flandres e sua carta comunal do final do
As crônicas vermandois poderiam ter como marco a luta contra os século XI, permitindo que seus burgueses se emancipassem e Saint-
furores que começam a se organizar, ou as cruéis maquinações do Quentin crescesse rapidamente. .
círculo de Kerberos. Suanhilde la Pourpre poderia até contratar Cainitas Do lado cainita, a cidade quer ser livre e é ocupada por um grande
de confiança para acompanhá-la em sua viagem a Paris. círculo de furores que assassinaram o príncipe Ventrue Ybert de
Clermont, que reinou com mão muito firme se acredita em seus antigos
vassalos e também tinha um gosto pronunciado pela vitae de recém-

Amiens
Samarobriva, a cidade dos
Após as invasões galo-romana, gozava dereforçou-se
povos germânicos, certo esplendor.
e serviu de
base de retaguarda pelos exércitos romanos antes de ser saqueada e
finalmente ocupada pelos francos no início do século V , marcando o
seu declínio culminando com a sua destruição pelos vikings no início
do século V. final do século IX. Levará quase dois séculos para
recuperar um pouco de seu brilho.
A destruição de sua catedral românica em 1218 permitiu que a
construção da nova catedral gótica começasse em 1220, que se
tornaria uma das maiores do mundo cristão. A fortuna da cidade no
século XIII vem principalmente de sua cultura do woad (ou waide),
produzindo uma
nascidos, muitos dos quais (de passagem) teriam desaparecido sem
deixar rastro.
O tirano caiu, mas a situação Cainita na cidade é insuportável, sem
autoridade real para impor tradições. Muitos mercadores que vão às
feiras tendem a desaparecer, a menos que seus corpos sem sangue
sejam encontrados em uma margem do Somme. A situação se agravou
tanto recentemente que a Grande Corte convocou o temível círculo de
Kerberos para intervir e restaurar a ordem na região antes que a
atenção da Igreja seja trazida para lá. Mas colocar cerca de vinte recém-
nascidos e ancillae na linha não é pouca coisa e a situação pode
rapidamente se transformar em tragédia (que foi brilhantemente
orquestrada desde o início pelo círculo de Kerberos).

84
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Reinos Kerberos
O círculo de Kerberos é liderado por três antigos Cainitas com desenhos
obscuros. Tomando o nome do cão de três cabeças Cerberus, esta
associação visa estabelecer o domínio total sobre os três bispados, cada
um liderado por um de seus membros.
• Laon: capital dos últimos reis carolíngios, a cidade cresceu
distinguido no século anterior por um movimento comunal
de uma rara violência que exigirá a intervenção de Luís VI
após o assassinato do bispo Gaudry em 1112; o rei restaura
não obstante o foral comunal em 1128, não sem ter
reprimiu duramente a burguesia com a ajuda de uma nobreza
excesso de zelo nesse sentido. Por enquanto cento e trinta
anos, a função de príncipe é ocupada pelos Ventrue Aethia, o
Jovem. Ela herdou o espírito inflexível de sua senhora, o príncipe
de Soissons, e gosta de colocar seus adversários uns contra os outros
outros até que eles se destruam.
• Noyon: também antiga capital dos reinos francos e
lugar das coroações de Carlos Magno e Hugues Capet, Noyon
goza muito do prestígio de seus bispos-duques, pares
da França. O príncipe chama-se Godewin, o Radiante. este
ex-Toreador com porte real dito ser descendente de reis
Merovíngios. Conhecido por ter impressionado com sua habilidade e
sua verve a matriarca Salianna pessoalmente, ele dirige
por mais de um século sua corte com uma inteligência e um
graça que esconde um terrível manipulador que não
deleita-se apenas em infligir o pior sofrimento, seja
física, psicológica ou espiritual.
• Soissons: antiga capital merovíngia e sede da coroação
de Pepino, o Breve, a autoridade Cainita da cidade é assegurada por
o príncipe barrigudo Aethia, o Velho. Por quase dois
séculos, ela governou a corte de Soissons com autoridade, expulsando
aqueles que não vão em sua direção e trazendo ao poder
aqueles que juram lealdade total a ele. Eles a chamam de cruel
por que ela foi recentemente alvo de um grupo
furores experientes que acabam se matando.
Lotes Vermandoise
• O Paráclito dos Campos. Em 1219, esta abadia de freiras
Cistercienses foi fundada a poucos quilómetros a sudeste
de Amiens. Abriga uma magnífica cruz de prata e ouro
em madeira (que se diz vir da Verdadeira Cruz), engastada com
pedras preciosas e semipreciosas. Um lado da relíquia
representa os quatro evangelistas e o Agnus Dei, enquanto
o outro representa Cristo na cruz com Adão a seus pés, o
dois personagens sendo separados pelo Graal.
Na realidade, não é Adão quem está representado, mas Caim. o
cruz sugere que ele é o herdeiro de Cristo na Terra e ela foi
comandada pela nova abadessa: a Toreador Mélissende.
Longe da cidade de Amiens, desenvolve um culto ligado à antiga
Heresia Cainita, tornando Caim o tão esperado salvador.
No entanto, enquanto o estudo do Euagetaematikon afirma que o
terceiro Caim deveria aparecer em 1206 e reinar por trinta e três anos
antes da Geena, Melissende, versado na leitura dos fenômenos
celestes, está convencido de que o "novo" Caim apareceu durante a
passagem do cometa de 1222 e que a Gehenna realmente ocorrerá
em 1255.
As fileiras das freiras são compostas por um quarto de Toreador e
Cainitas Malkavianos. O estudo dos signos celestes, símbolos, o
Euagetaematikon e a transcrição de fragmentos do Livro de Nod devem
permitir ao escatólogo Melissende confirmar a data da Geena, uma
obsessão que corre o risco de consumi-la e pela qual ela está disposta
a pagar caro pelo menor em formação.
• Kerberos ou a Arte da Tragédia. Os três membros desta
"coterie" não são realmente anciãos (exceto por
o poder de seu sangue) e não pertencem a nenhuma linhagem
conhecido até então. Durante o ano mil, um par de pequenos
Nobres Vermandois e sua filha foram atacados em seu
permanece e abraçado por uma criatura que passou para eles
mais do que a maldição de Caim. Sua vitae negra, grossa e
fétido, parecia trazer inúmeras calamidades.
Educado por seu pai monstruoso de acordo com o credo dos Crees,
forjando uma nova identidade, posando como mais
mais velhos do que eles, eles logo estavam prontos para se juntar ao
mundo da noite após uma revelação final.
Seu pai, chamando-se Nékys, foi escolhido para ser o
relicário que abriga o espírito de um poderoso demônio chamado
Ennamaru. O poder entrópico liberado pelo demônio é
tão grande que ele teve que dividir a alma demoníaca, usando
corpos de seus filhos como hospedeiros adicionais. Mas,
para sua surpresa, os fragmentos retêm uma grande
poder e continuar a desenvolver-se de forma independente,
potencialmente aumentando o poder de Ennamaru se eles
fossem recolhidos.
Enquanto Nékys se prepara para mergulhar em torpor enquanto espera
no tempo da Geena, seus filhos têm a missão de
prosperar, número cada vez maior de "fragmentos"
de Ennamaru. Um dia, todos os seus descendentes ouvirão sua
ligue e terá que encontrá-lo. Então Ennamaru renascerá em
nesta terra e será poderoso o suficiente para se estabelecer como o
Senhor do Próximo Mundo. Claro, seus "filhos" vão se sentar ao lado
dele.
Nékys está em torpor em algum lugar perto de Coucy, esperando
pacientemente a chegada da Gehenna, enquanto o círculo
de Kerberos cuida de seu descanso.
(Consulte a página 246 para obter mais detalhes sobre Crianças
de Ennamaru.)
85
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CAINS DE LE-DE-FRANCE
Adelsinde d'Amboise (Ventrue, 8ª geração) – harpia da Corte do
Amor em Paris.
Albi (malkaviano, 6ª geração) – dualista megalomaníaco
convencido a fazer a obra de Deus. (consulte a página 204).
Amadeo Di Venice (Toreador, 6ª geração) – crente devoto, artista,
ocultista e caçador de demônios (ver página 213).
Anthea (Malkavian, 9ª geração) – reclusa de Paris.
Arthaud de Nemours (Ventrue, 8ª geração) – Príncipe de Senlis.
Aymeric de Saintonge (Salubrien, 8ª geração) – príncipe de
Bourges fingindo ser um Toreador.
Catherine de Montpellier (Toreador, 7ª geração) – harpia da Corte
do Amor em Paris.
De Navarra (Lasombra, 7ª geração) – Bispo de Paris de
a Heresia Cainita (cf. página 202).
Dedra (Lasombra, 6ª geração) – príncipe de Sens.
Geoffrey du Temple (Ventrue, 5ª geração) – Príncipe-Regente de
Paris e da Grande Corte (ver página 233).
Goratrix (Tremere, 4ª geração) – regente da fundação de Paris
(ver página 224).
Guillaume (Nosferatu Mnemachien, 7ª geração) – criança
de Mnemach e reitor de Paris.
Hieronymus (Cappadocian, 7ª geração) – protetor de Saint-Denis.
Jean-Baptiste de Montrond (Setita, 9ª geração) – mora no Quartier
Latin (ver página 212).
Lucubratio (Tremere, 6ª geração) – castelão de Goratrix e da
fundação tremere de Paris.
Margaux de Courtenay (Brujah, 9ª geração) – harpia da Corte do
Amor de Paris.
Mnemach (Nosferatu, 6ª geração) – matriarca do clã Nosferatu
(ver página 208).
Nicodemus (Nosferatu, 9ª geração) – membro dos maçons e
arquiteto de Mnemach.
Oldéric (Ventrue, 8ª geração) – Príncipe de Orléans, Senechal
da Grande Corte.
Piotr le Rus' (malkaviano, 8ª geração) – dramaturgo e ator
conhecido pela sociedade mortal (ver página 206).
Quentin de Senlis (Brujah, 9ª geração) – oficial de justiça da
propriedade real e de Champagne para o Grande Tribunal (ver
página 195).
Salianna (Toreador, 5ª geração) – rainha da Corte do Amor de
Paris, co-regente da Grande Corte, matriarca do clã Toreador
(ver página 223).
Saviarre d'Auvergne (Ventrue, 6ª geração) – ex-conselheiro do
príncipe Alexandre, irmã mortal de Mnemach (ver página 235).
Sérvio, o Penitente (Toreador, 7ª geração) – Príncipe de Beauvais
e Grão-Mestre da Ordem da Rosa Vermeille.
Skiathos (Gangrel, 8ª geração) – flagelo de Paris.
Véronique d'Orléans (Brujah, 9ª geração) – Regente de Orléans
(ver página 197).
Versancia (Toreador, 7ª geração) – harpia da Corte do Amor de
Paris.
86
a-de-França,
Orleans
e Bourges
domínio real
e o domínio real que se expandiu muito depois
A bacia de Paris é o coração
as reconquistas da monarquia
de Filipe II Augustofrancesa
sobre as antigas
possessões plantageneses. É uma vasta bacia com solos arenosos ou
calcários em que muitas galerias e pedreiras foram cavadas, abrigando
criaturas ou comunidades estranhas. A região é atravessada por
grandes rios e dominada por Paris, uma cidade de quase cem mil
habitantes que abriga uma população cainita muito densa.
Paris também é o coração da política Cainita da França, já que a
cidade abriga a Grande Corte de Ventrue Geoffrey du Temple e
Salianna, sua rainha do amor. Os Cainitas são muito numerosos nesta
região e muitos deles têm sangue muito antigo. As chances são de
que todos os recém-nascidos Ventrue serão apresentados à Grande
Corte e os Toreadores à Corte do Amor da matriarca Salianna. Até os
Nosferatu podem querer conhecer a matriarca e "Bruxa de Paris"
Mnemach. Quanto aos Tremeres, é na capital do reino que eles podem
conhecer o regente da França e membro do Conselho do Interior:
Goratrix.
As crônicas que se passam na Île-de-France devem destacar a
complexa teia de intrigas e tramas que opõem poderosos e ex-cainitas
em um contexto político ainda frágil, com a autoridade do príncipe-
regente Godofredo sendo desafiada dentro de seu próprio clã. As
rivalidades entre Ventrue e Toreadors são ferozes, pois os Ambitiones
sentem o poder se esvaindo deles em favor dos Artisans. Os membros
dos clãs inferiores estão à espreita nas sombras, principalmente os
Nosferatus, verdadeiros mestres de Paris, assim como os Tremeres.
Beauvais (bispado)
A cidade atual pelos
arrasada foi reconstruída no séculoaIV
povos germânicos, depois
cidade de ser
agora beneficia de
um recinto e a vila desenvolve-se na periferia. Beauvais não pertence
propriamente ao domínio régio porque é dirigido por um bispo-conde
pertencente aos pares de França, o que confere grande prestígio à
cidade cujo fabrico de cortinados (comum às cidades do Norte) é
reputado. Desde o final do século XI, foi uma das primeiras comunas
juramentadas, status confirmado duas vezes pelos reis Luís VI e Luís
VII. É administrado por um ou dois prefeitos, bem como por doze
pares. No início do século XIII, a cidade começou a se levantar contra
o bispo-conde e grandes confrontos se opuseram a eles em 1233.
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Os dois edifícios religiosos mais importantes são a igreja de Saint-
Étienne (românica e gótica) e a catedral de Saint-Pierre (gótica, em
construção) que substitui a antiga igreja carolíngia de Notre-Dame, que
ainda está presente. Há também seis importantes abadias: Saint-Laurent
e Saint Quentin (agostinianos), Saint-Lucien e Saint-Symphorien
(beneditinos), Pentemont (cistercienses) e Saint-Michel (cânones
regulares).
A comuna de Beauvais é sede de uma ordem de cavalaria toreador
que conta com o apoio da rainha Salianna. Os Cavaleiros da Rosa
Vermeille levam o nome de uma lenda que afirma que, em vez do
martírio de São Luciano, roseiras teriam crescido onde seu sangue havia
derramado. O mestre desta ordem, Sérvio, o Penitente, também é
Príncipe de Beauvais.
Sérvio é um Cainita muito antigo. Durante sua vida, ele era filho de
um escravo liberto e conseguiu se destacar no exército romano lutando
contra os bárbaros germânicos no final do século III. Por volta de 290,
perto do recém destruído Cesaromago, acompanhou três dignitários
romanos em uma missão para eliminar um grupo de cristãos,
supostamente por ordem do imperador Diocleciano Augusto. O líder
cristão é martirizado e depois decapitado pela espada de Sérvio que,
com o braço trêmulo, teve que fazê-lo três vezes. Aquele que se tornaria
São Luciano encontrou forças para caminhar alguns metros, sua cabeça
parcialmente cortada, seu sangue jorrando no chão e nas poucas
testemunhas, antes que o último golpe de Sérvio fizesse sua cabeça
rolar vários metros.
Fosse ou não o romano Lúcio um verdadeiro santo (ou qualquer
outra coisa), a influência que sua morte teve sobre Sérvio foi
considerável. Às vezes o ex-cainita ainda sente o doce calor do sangue
do santo em seu rosto e aquele estranho cheiro floral que emanava
dele. Abandonando sua carreira militar, ele se dedicou a esta nova
religião e foi finalmente abraçado nela por volta de 310 por Eilam, um
ex-hagiógrafo Toreador que havia testemunhado as execuções dos
primeiros mártires cristãos em Roma.
Não foi até o final do século XII que Sérvio fundou a ordem da Rosa
Vermeille, cujo objetivo era combinar as regras da cavalaria e o respeito
pela palavra de Cristo. O ex-Toreador não considera os apelos dos
papas para que as cruzadas reflitam a visão de seu Senhor, assim como
a cruzada contra os "cátaros" não está certa. Para ele, os papas são
devorados pela ambição e querem se arrogar o poder temporal de
príncipes e reis (da mesma forma que os bispos-condes de Beauvais).
Sérvio, o Penitente, busca perpetuamente a redenção e se faz protetor
dos fracos que encontram sua salvação apenas na fé. Ele também lutou
ardorosamente contra a Heresia Cainita e recentemente entrou em
conflito com alguns membros da Ordem da Rosa de Areia (ver página
80).
Bourges (arquidiocese)
A antiga capital
o local e reduto
de um dos Bituriges
dos maiores gauleses
massacres foi
das Guerras da Gália pelos
exércitos romanos (junto com Cenabum/Orléans) em -52.
Várias dezenas de milhares de homens e mulheres (crianças e
anciões incluídos) foram atravessados com espadas e lanças em uma
matança sem sentido (embora o historiador barrigudo Caio Lúcio Crasso
tenha mencionado um truque cruel jogado por um antigo Malkaviano que
ele não queria nomear; este último teria profetizado a captura da cidade,
bem como "um dilúvio de fogo e sangue derramado em honra dos
deuses").
Reconstruído, o oppidum experimentou um imenso esplendor durante
o período galo-romano, mas as invasões bárbaras e, sobretudo, os
numerosos incêndios que o assolaram a intervalos regulares, levaram a
melhor sobre seu esplendor.
A partir do século IX , Bourges recuperou seu esplendor sob o
impulso de seu príncipe toureiro Éloi, que desenvolveu a arte sacra e
quis fazer da cidade um importante centro de fé, recusando-se a ceder
ao tráfico de relíquias com o único objetivo de fornecer a Bourges com
um local de peregrinação que, no entanto, era muito lucrativo. Foi por
sua instigação e em grande parte graças aos seus fundos pessoais,
através do arcebispo Henri de Sully, que a construção da nova catedral
de Saint-Étienne começou em 1195, a futura obra-prima da obra da
arquitetura gótica. Durante este período, Bourges também serviu de
campo de testes para a construção de um poderoso recinto que seria a
marca de Philippe Auguste.
No início do século 13, uma briga violenta eclodiu entre o príncipe
Éloi e membros do clã Tremere, a quem ele recusou a instalação de uma
fundação em seu domínio (alguns relatam a simpatia de Éloi pelos
salubrianos, até uma conexão profunda). A situação se agrava e o
príncipe é destruído pelos Usurpadores que o acusam de ser um
Devorador de Almas Salubrian e criam evidências falsas para apoiar
suas alegações e justificar seu assassinato. A afronta é lavada em seu
sangue por Aymeric de Saintonge, camareiro do príncipe Eloi e,
ironicamente, um verdadeiro salubriano (ver página 210).
O príncipe Aymeric reina sobre Bourges com mão de ferro e em
nome das regras decretadas por Deus. Aquele que é apelidado de "o
Confessor" não tolera nenhuma forma de heresia em seu domínio e
pronunciou inúmeras excomunhões e doações de sangue. Ele também
pronunciou o Bloody Anathema (Anathema cruenta) em todos os
membros do clã Tremere que são executados à vista em seu domínio;
quanto àqueles que tratam com
bensos Usurpadores,
confiscados eles
(este é osão banidos, seus
ex-comunicado).
Aymeric de Saintonge era um fervoroso aliado da Grande Corte.
Ele jurou fidelidade a Geoffrey, mas lamenta que o Príncipe-Regente
deposite sua confiança nos Tremeres e não o lembra que eles não são
confiáveis. Quanto à rainha Salianna, ela tem em alta estima o príncipe
de Bourges e aprecia sua retidão e implacável senso de justiça. As
relações entre Aymeric e Isouda de Blaise são tensas para dizer o
mínimo, a animosidade da Rainha de Anjou sendo provavelmente
aumentada pelo Tremere Viorica, enquanto o Príncipe de Bourges sente
toda a malignidade que emana de Isouda. Salianna, que desconfia da
rainha de Anjou, discretamente incentiva Aymeric a se opor a Isouda
assim que surgir a oportunidade.
O contexto religioso de Bourges sendo muito forte, tanto entre mortais
quanto cainitas, muitos vampiros
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não hesitou em investir, com o acordo e a benção do príncipe, os
mosteiros circundantes como Saint-Ambroise e Notre Dame-de-Salles
(agostinianos), Saint-Laurent-et-Jacques (Benedictines) e Saint-Sulpice
( beneditinos). Ai, porém, daquele que não mostra piedade perfeita.
O barrigudo príncipe Olderic, que durante sua vida teria executado o
rei da Borgonha Sigismond por ordem de Clodomir em 524, é um ex-
partidário de Alexandre. Ele havia imaginado que as tensões entre
Salianna e Alexander aumentariam rapidamente após a destruição de
Lorraine. Embora o Matusalém fosse um dos Cainitas mais poderosos
em atividade, ele não tinha chance de escapar da teia que estava

Orleans (bispado)
A região de Orléans
de Aureliano é povoada,
(em homenagemfértilao
e próspera.
imperadorAAureliano)
cidade sucede o
Cenabum gaulês (do qual boa parte da população foi massacrada pelos
exércitos romanos em -52). Em 451, ela se defende de Átila e o enfrenta.
Bispado, capital de um reino merovíngio, então condado carolíngio, os
saques normandos não diminuíram sua grandeza. Orléans é um dos
centros do domínio real e uma das cidades fortificadas do reino. O
bispado continua a ser uma posição estratégica (e comercial) entre Paris
e o antigo Ducado da Aquitânia (assim como Tours) e um local de
residência apreciado pelos reis francos.
No início do século 11, a cidade foi abalada por um movimento neo-
pelagiano herético que prefigurava os cátaros. Mas a repressão foi brutal
e rápida: o cantor, o mestre-escola e vários cônegos
vivos emforam
1022.queimados
Esta foi
talvez a primeira estaca levantada pela Igreja cristã medieval.
Aproveitando a crise na Universidade de Paris em 1229, Orléans
atraiu muitos mestres e estudantes que seguiram os ensinamentos do
direito romano (ainda proibidos em Paris) combinando lógica jurídica e
dialética platônica. O Papa Gregório IX aprovou oficialmente o ensino do
direito civil em Orléans em 1235 (em 1254, Inocêncio IV até concedeu o
status de universidade).
O mosteiro mais importante é, naturalmente, o de Saint Aignan
(salvador da cidade antes de Átila), fundado em meados do século V
e acolhendo uma comunidade de beneditinos.
lentamente se fechando ao seu redor. Foi então que a matriarca toreador,
as outras rainhas do Amor e seu próprio bebê lhe deram o golpe mortal,
injetando o amargo veneno da traição e eliminando no processo a
desajeitada Condessa Saviarre que não dava a ilusão de que o piscar de
olhos contra o poderosa Rainha Salianna.
A partir de então, Oldéric trabalhou em sua reaproximação com a
Corte do Amor em Paris e alguns até afirmam que ele estava em Chartres
em 1213 quando as rainhas julgaram Alexandre em segredo antes de
aplicar sua sentença dez anos depois. Embora ele tenha jurado fidelidade
a Geoffrey, é para Salianna que a lealdade secreta de Olderic vai. Ele
aproveitou sua posição como um influente príncipe barrigudo para
detectar os adversários mais virulentos de Salianna e Geoffrey, mas sua
recente nomeação para o posto de Senescal da Grande Corte (para o
sudoeste de Paris) despertou a suspeita de número deles.
Oldéric se envolve em um perigoso jogo de sedução com Isouda de
Blaise, a Rainha de Anjou, cujos domínios se sobrepõem àqueles pelos
quais ele é responsável como senescal, na esperança de que ela traia
suas verdadeiras intenções em relação à vida de a matriarca toureiro.
Véronique d'Orléans, uma influente Brujah que ajudou Geoffrey a
exilar Alexandre da Grande Corte, agora é Camareira de Orléans e
aconselha o Príncipe Oldéric. Cansada das cortes de Paris e de sua
trama de intrigas, ela decidiu se retirar para Orléans para se reconectar
com sua humanidade e ficar um pouco afastada da guerra dos príncipes.
Infelizmente, nenhum

ALEXANDRE, EX-PRÍNCIPE DE PARIS

Abraçado
anosem Atenas
com por
cabelo volta
loiro de -700 peloApesar
encaracolado. antediluviano
de sua barrigudo,
aparência Alexandre
jovem, seutinha
podera brilhava
aparência de um jovem
facilmente muito
e podia bonitoseus
prender de dezesseis anos.
interlocutores
ao local com êxtase ou terror. Embora frio e distante por natureza, suas lendárias mudanças de humor causaram a destruição de mais de um
Cainita incompetente, desajeitado ou abusivo.
Forjado por muitas provações, Alexandre se tornou um poder político inegável e um dos cainitas mais temidos da Europa. Foi
indiscutivelmente seu governo tirânico e ataques de ciúmes que lhe custaram sua influência sobre o Oriente Médio e Francia, com a morte de
Lorraine pesando fortemente em sua perda de poder e apatia repentina. Seu papel na formação do Sacro Império é inegável, mas o poder
sobre esta parte da Europa finalmente lhe escapou em favor dos Ventrue Hardestadt, embora muito mais jovem na cena Cainita.

A chegada da Condessa Saviarre no século 11 permitiu que os Ventrue da Grande Corte recuperassem as rédeas do poder por um tempo.
No entanto, desde a destruição de Lorraine e seu amante nas mãos de Alexandre, o Matusalém tinha a reputação de destruir tudo o que
importava... incluindo o reino da França.
As rainhas das Cortes do Amor conspiraram para derrubá-lo, aliando-se a Geoffrey, Infante de Alexandre, e vários outros Cainitas, incluindo
a Brujah Véronique de Orléans, a Tremere Goratrix e a Nosferatu Mnemach. Alexandre foi derrotado e exilado em 1223 quando o corpo da
Condessa Saviarre, seu coração perfurado com uma estaca por Véronique d'Orléans, foi entregue à sua irmã mortal Mnemach. :

Desde então, Geoffrey é o novo príncipe de Paris e senhor da Grande Corte, apoiado (alguns diriam “controlado”) por Salianna, matriarca
toureira e rainha da Corte do Amor de Paris.

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Caïnite não pode escapar de sua condição tão facilmente e ela não
teve escolha a não ser aceitar a regência oferecida pelo príncipe
Oldéric, cuja tarefa como senescal muitas vezes o leva a Paris, Blois,
Chartres, Bourges e Tours, constantemente em confronto com a rainha
de Anjou, Isouda de Blaise, que tem uma animosidade feroz em
relação a ele. Salianna, através de Geoffrey, usa o senescal para
amordaçar sua rival assim que surge a oportunidade. Além disso,
Oldéric respeita profundamente o intransigente príncipe cardeal de
Tours, também grande adversário de Isouda. Quem sabe do que a
Rainha de Anjou é capaz se ela se sente encurralada?
Paris (bispado)
Paris em
é dividida pelo Sena
seu centro. em duas
O Louvre margens
(ainda com
não é um a Île de
palácio la Cité
real, mas uma
simples fortaleza), o recinto do Templo (principal capítulo dos
Templários), a Place de Grève (porto e mercado), o Halles (mercado)
e o Châtelet (palácio dos reitores de Paris) estão localizados na
margem direita. A Île de la Cité abriga a Catedral de Notre-Dame (cuja
construção não está completamente acabada, mas é funcional), o
Paço Episcopal e o Palais de la Cité (residência do Rei da França e
atual Conciergerie). A margem esquerda abriga a universidade que se
estende ao redor da igreja de Saint-Julien-le-Pauvre. Para proteger
Paris, Philippe Auguste mandou construir em 1200 o Palácio do Louvre
(na época, uma grande torre de menagem cercada por um recinto e
um fosso, protegendo o acesso à cidade pela foz do Sena) e o recinto
em torno das margens direita e esquerda , concluído por volta de 1215.
Originalmente, embora a posição do antigo oppidum fosse
relativamente estratégica e comercial, permaneceu modesta e a tribo
Parisii, fraca, colocou-se sob a proteção dos poderosos Senonais
algum tempo antes da invasão romana. Inicialmente um povo de
barqueiros (os famosos nautes) e pescadores, os Parisii podiam montar
um pequeno exército de mil homens se a situação o exigisse. Uma
figura bastante insuficiente para combater as tropas latinas do general
Labieno, que não tiveram dificuldade em triunfar sobre o velho guerreiro
gaulês Camulogen e em tomar o lugar muito levemente fortificado.
O nome de Lutèce só aparece por volta de -53, quando Júlio César
convoca a assembléia dos gauleses para lá. Será preciso esperar
quase mais quatro séculos para que a cidade ganhe maior importância,
quando Flávio Cláudio Juliano, ou Juliano, o Apóstata, como foi
nomeado mais tarde, ali se fez coroar Imperador dos Romanos (evento
excepcional que o advento de um imperador, o que não aconteceria
novamente até quase um milênio e meio depois, durante a coroação
de Napoleão).
Foi durante o século IV que os Cainitas que formariam os clãs altos
começaram a se estabelecer em Lutèce, participando de seu
desenvolvimento, principalmente na margem esquerda que abrigava
notadamente o Palais des Thermes (residência do imperador Julianus)
e arenas. A Île de la Seine está ligada às margens com a reconstrução
de suas duas pontes, protegidas por grandes torres. A partir do século
V , a cidade começou a ser coberta por inúmeras igrejas, locais de
culto, escolas e refúgios. Isto é
90
dentro deles que acontecem as grandes mudanças trazidas pela nova
religião.
No início do século VI , Clóvis fez de Paris a capital do reino franco.
Ele mandou construir uma igreja dedicada a São Pedro no Monte
Lucotício (a futura montanha de Saint-Geneviève), onde foi sepultado
com sua esposa Clotilde. Santa Genoveva, que valentemente defendeu
Paris contra os hunos de Átila, também está enterrada lá e a igreja
leva seu nome.
Mas os merovíngios diferenciavam-se dos romanos pelo facto de
não quererem viver nas cidades e preferirem ficar separados, nos
campos circundantes, construindo quintas chamadas vilas, mas muito
longe do esplendor romano. A propriedade real mais imponente estava
então localizada em Clippiacum (Clichy).
Alexandre Matusalém estabeleceu-se em Paris na época de Clóvis,
fundando sua Grande Corte e exercendo sua autoridade sobre os clãs
Toreador, Lasombra e Ventrue, que começaram a se estabelecer aqui
com a ascensão de Juliano, o Apóstata.
Com o advento da dinastia carolíngia, Paris e sua região perderam
seu prestígio e seu papel de capital em favor de Aix-la-Chapelle, então
Laon. A Toreador Salianna, que chegou por volta de 843 à cidade com
seu infante Lorraine, estabeleceu-se como uma figura importante e,
sob sua influência, Paris começou lentamente a recuperar seu brilho.
Infelizmente, sua tentativa de reconciliação com Alexandre, por meio
de sua infanta, terminou em tragédia e no assassinato de Lorena pelas
mãos de um príncipe louco de raiva, depois devorado pelo remorso
(por volta de 900). A situação então se agrava entre os dois mais
poderosos Cainitas de Paris, agravada um século depois pela chegada
da misteriosa condessa Barrigudo Saviarre d'Auvergne, que se torna
a confidente e conselheira de Alexandre.
Humilhada, Salianna aproveitou a ascensão das Cortes do Amor
no século XII (sob o ímpeto de Eleanor da Aquitânia) para criar as
Cortes do Amor toreadores, ganhando com as demais rainhas colossal
influência e poder em menos de um século. Quando Philippe II Auguste
voltou a fazer de Paris o coração do domínio real no final do século
XII, a cidade definitivamente decolou.
O ano de 1223 foi marcado por dois acontecimentos importantes:
tância: o exílio de Alexandre, vítima da vingança de Salianna e das
outras rainhas das Cortes do Amor, e a morte do rei Filipe Augusto,
um dos maiores soberanos que reinaram sobre a França, sepultado
em Saint-Denis.
1223 foi também o ano em que os refugiados de Constantinopla
foram enviados de volta do domínio real e redirecionados para as
regiões do sul, onde muitos cainitas haviam perecido durante a cruzada
contra os albigenses, que deveria recomeçar com vigor renovado no
ano seguinte.
As crônicas parisienses podem se concentrar nas intrigas da
Grande Corte e da Corte do Amor de Salianna, mas há muitas outras
possibilidades. Os Nosferatus se refugiam sob a Ile de la Cité, entre as
muitas galerias escavadas pelos romanos. Eles coletam informações
sobre os clãs superiores e encontram sangue e informações nas
camadas mais carentes da população, entre mendigos e ladrões. A
casa do Templo é o capítulo principal do
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AS PONTES DA ILHA DA CIDADE
No século 13,por
apenas o coração de Paris
duas pontes: estava ligado
a Petit-Pont apenas esquerda
na margem aos seus bancos
ea
Grand-Pont na margem direita. Estas pontes (principalmente de madeira),
regularmente enfraquecidas pelas cheias do Sena, até arrastadas,
albergam várias casas e lojas (mais de uma centena só para o Grand-
Pont), bem como moinhos de água que aumentam ainda mais a sua
estrutura.
Esses pontos de passagem essenciais para a travessia do Sena por
terra são particularmente vigiados e nenhum cainita não pode mais se
refugiar ali, para evitar a tragédia que ocorreu durante a destruição do
Petit-Pont no século passado. Em 1196, o Petit-Pont foi varrido pela
enchente em plena luz do dia. Dois cainitas (um pai e seus filhotes) que
haviam estabelecido seu refúgio ali foram arrancados de seu torpor
diurno, mergulhados nas ondas e cuspidos na praia, sob um grande céu
azul de inverno, para se queimarem sob os olhos pasmos de vários
barqueiros e trabalhadores trabalhando para a expansão da cidade. Este
incidente não teria grandes consequências se o bispo Maurice de Sully
(aquele que encomendou a construção da Catedral de Notre Dame e
mandou reconstruir a Petit-Pont dez anos antes para fortalecê-la) não
estivesse presente também com o maior fruto da chance.
Felizmente, o caso foi abafado e o bispo optou por tirar sua
"aposentadoria" na abadia de Saint Victor para morrer alguns meses
depois, sem dúvida de sua velhice. Este ex-mestre da escola da catedral
de Paris, conselheiro dos reis Luís VII e Filipe II, foi um dos maiores
estudiosos e teólogos desta cidade que ele amava acima de tudo. Além
disso, muitas testemunhas afirmam ter visto o bispo após sua morte,
caminhando à noite entre o canteiro de obras de Notre-Dame e o Petit-
Pont...
Templários tanto quanto um banco. A Universidade de Paris é um grande
centro de conhecimento e um poderoso chamado para estudiosos Cainitas
de todos os clãs. Notre-Dame foi logo concluída e desde 1239 abriga a Coroa
de Espinhos, um fragmento da Verdadeira Cruz e várias outras relíquias da
Paixão adquiridas por Luís IX do imperador Balduíno II de Constantinopla por
uma soma colossal que representa mais da metade do renda anual da
propriedade real, ou seja, 135.000 libras Tournois (uma soma para a qual
alguns poderosos Cainitas, tão piedosos quanto ricos, poderiam ter
contribuído). O rei acaba de lançar a construção da Sainte-Chapelle, destinada
a abrigar as relíquias assim que estiver concluída em 1248. A matriarca
Salianna, que começava a ter ciúmes dos prédios erguidos por seus vassalos,
vê nela uma tremenda oportunidade e reúne os maiores artistas e arquitetos
para permitir a construção de uma das joias mais brilhantes do radiante estilo
gótico. Ela tem
confiou a supervisão do trabalho ao Toreador Jules de Toulouse, membro da
guilda maçônica.
A Grande Corte
Geoffrey du Temple realiza sua Grande Corte na Île de la Cité, não muito
longe da recente catedral de Notre-Dame.
A sucessão de Alexandre e Saviarre não foi das mais fáceis e o caos não
apoderou-se da sociedade cainita da cidade. O pior foi evitado graças ao
apoio da Rainha Salianna, mas também de Mnemach, cujos espiões nosferatus
conseguiram isolar os mais fervorosos detratores de Godofredo, preparando-
se para um possível retorno de Alexandre, auxiliados em sua tarefa por vários
Tremeres cujos rituais tornaram possível para controlar os adversários mais
ardentes do novo príncipe-regente. Até o bispo de Heresia, Navarra, teve o
cuidado de não colocar lenha na fogueira e manteve a discrição, apesar de
seu desejo ardente de encontrar a condessa Saviarre.
Vários Ventrue (e alguns Lasombra), alguns dos quais eram muito
influentes, foram banidos de Paris por se recusarem a jurar fidelidade a
Geoffrey, suas propriedades confiscadas. Esse "expurgo" não tornou
Godofredo popular, mas era necessária uma demonstração de força para
assegurar sua autoridade nascente, baseada no reconhecimento (graças à
intervenção de Salianna) de seu status de príncipe pelos poderosos Ventrue
Mithras. e Hardestadt, este último até recusando a hospitalidade a Alexandre,
a quem (com razão) considerava instável e potencialmente perigoso.
A situação poderia, no entanto, evoluir, Godofredo tendo ouvido Julia
Antasia e sua Infanta Irmgard de Augsburg, Príncipe de Chalon. Eles estão
procurando aliados para combater as fortalezas da corte da Cruz Negra de
Hardestadt, combater os remanescentes da Heresia Cainita e promover o
ideal Promethean.
Salianna, aliada de Hardestadt, não vê favoravelmente essa reaproximação
e teme perder sua influência sobre Geoffrey.
A Grande Corte exerce sua influência sobre os Cainitas e as
instituições humanas através dos príncipes que juraram fidelidade a
Godofredo, bem como através dos oficiais de justiça e senescais a
serviço direto do príncipe regente e cuja autoridade teoricamente
supera a dos príncipes locais (ver página 26). É claro que, se essa
"centralização" de poder era geralmente aceita no tempo de Alexandre,
é bem diferente e os príncipes muitas vezes relutam em ceder aos
desejos do príncipe-regente (especialmente quando sentem a influência
de Salianna por trás dessas decisões que às vezes parecem beneficiar
discretamente a posição dos príncipes Toreador).
Se na prática Geoffrey é o único mestre da Grande Corte, a influência de
Salianna é óbvia mesmo que ela tenha o cuidado de não intervir diretamente
sob o risco de minar um pouco mais a posição do príncipe-regente e causar
uma nova situação. serviria aos seus interesses de curto prazo.
A Trimarkisia
O trio de camareiros conhecido como Trimarkisia leva o nome de uma unidade
de cavalaria gaulesa composta por três cavaleiros. A matriarca nosferatu
Mnemach teria proposto este nome ao príncipe-regente Geoffrey quando este
pensava em
91
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de Véronique d'Orléans e perto de Geoffrey) é responsável pela margem

O GRANDE PALÁCIO DA TRIBUNAL esquerda e trimarkisian da cidade (Pierre Amaury, Ventrue 9ª geração,
também perto de Geoffrey) é responsável pela margem direita.

Geoffrey residelapidada
em pedra e detémoriginalmente
o tribunal em construída
uma rica mansão
sob a supervisão
Embora Mnemach quisesse ver um dos três postos ir para um
de Saviarre no início do século XI (logo após a construção do Palais
membro de seu clã, ela teve que se contentar com o posto de reitor,
de la Cité pelo rei Roberto II, o Piedoso). O edifício é cercado por
confiado a seu filho Guillaume, apoiado por seu flagelo Skiathos (um
um recinto de seis metros de altura e jardins. A arquitetura interior
estranho Gangrel aliado aos Nosferatus e vindo de uma linhagem grega
deste pequeno palácio é inspirada na Roma antiga e na arte
antiga que desenvolveu a disciplina Ocultação no lugar da Fortaleza). A
carolíngia, sendo os tetos cobertos com pinturas e mosaicos
Trimarkisia permitiu que Geoffrey abandonasse grande parte da
sublimes e coloridos para a glória de Alexandre (e Saviarre), feitos
administração da cidade para se concentrar nos assuntos da Grande
pelos maiores artistas mortais e cainitas.
Corte.

Nisto, a grande sala do rés-do-chão é um modelo de esplendor Antrusões

onde explodem o azul, o roxo e o dourado dos mosaicos, rivalizando
Esses Cainitas juraram lealdade ao Príncipe-Regente Geoffrey e realizam
com as mais belas obras bizantinas e realçado pelos enormes
muitas missões em seu nome. Eles geralmente se reúnem em círculos
candelabros suspensos cujas velas parecem arder indefinidamente
de acordo com as afinidades e o tipo de missões que lhes são confiadas.
sem nunca serem consumidas. (uma magia regularmente renovada
Os mais respeitados, aqueles que demonstraram sua dedicação e
pelo Nosferatu Mnemach que nunca deixa de parar em frente a
competência, formam a guarda pessoal do Príncipe de Paris e também
uma das performances de Saviarre, agora escondida atrás de uma
atuam como conselheiros extraordinários. Salianna apelidou esta última
cortina preta).
de “damas de companhia de Geoffrey” (enquanto o termo “damas de
companhia” era usado na época, apresentando um aspecto menos
Embora Salianna tenha se ofendido com isso, alegando – com
pejorativo).
razão – que tem os melhores artistas e artesãos e que seria melhor
“repensar a decoração”, Geoffrey recusou-se a fazer qualquer
alteração, se é por ter as representações da Condessa Saviarre Os seguranças
escondido atrás de pesadas cortinas pretas. Alguns pensam que
As vigílias (em latim), ou “guardas noturnos”, formam um corpo de elite
ele não queria ofender os Cainitas que respeitavam Alexandre,
formado por cavaleiros toreadores e carniçais, inspirados nas vigílias
outros afirmam que ele não se sente suficientemente legítimo,
urbanas romanas. Criado por Salianna para zelar por Paris e sua própria
inconscientemente (ou não) se considerando um usurpador. Na
pessoa (assim como secretamente sobre sua filha Hélène), reúne
realidade, Geoffrey deseja preservar a memória de seu senhor, não
lutadores tão formidáveis quanto rápidos, capazes de intervir prontamente
porque ele foi um dos maiores príncipes da Europa, mas para
em caso de necessidade (e têm olho e ouvido em toda parte). O
lembrar todos os dias o que custa, mesmo para os poderosos,
comandante, ou "prefeito" segundo o nome antigo, das vigílias chama-
mostrar arrogância.
se Antoine de Montlhéry (Toreador, 8ª geração). Os Cainitas deste corpo
têm o título de "tribunos" e os carniçais são simples soldados. As vigílias
reúnem meia dúzia de tribunos toureiros e cerca de vinte carniçais (sem
O palácio também abriga grandes apartamentos (distribuídos
contar os três Cainitas na Corte do Amor de Champagne, vigiando a
pelos dois andares superiores) para Geoffrey e seus convidados.
Rainha Hélène, a Justa).
Outros apartamentos apertados acomodam os servos do príncipe
regente no andar térreo.
A cave abriga banhos termais de estilo romano, incluindo um
Os membros deste corpo normalmente respondem apenas a
grande banho, ou natatio, cuja água é aquecida por um sistema de
Salianna, mas o reitor nosferatu de Paris, Guillaume, obteve de Geoffrey
aquecimento que também abastece o resto do edifício.
que eles se reportassem a ele e se colocassem a seu serviço.
Geoffrey gosta de relaxar lá, cercado por seus ghouls mais se necessário.
próximos, principalmente ex-templars.
A Corte do Amor em Paris
Se Salianna faz a corte em sua residência localizada não muito longe do
dividindo o trabalho de camareiro entre três diferentes Cainitas (a maioria Grande Tribunal de Geoffrey, na Île de la Cité, ela gosta de organizar
dos Ventrue ficaram ofendidos que o termo Triunvirato eventos excepcionais em outros lugares de prestígio da capital,
não é retido, embora seja inadequado). especialmente aqueles que têm ligação com a cidade. como o Palais
O trimarkisian do Palácio (Gauthier de Nemours, Toreador 8ª geração des Thermes e as arenas nas noites amenas de verão.
perto de Salianna) é responsável pela Île de la Paris e pelas duas pontes Estas noites têm um esplendor inigualável e são palco de feitos
que a ligam a cada uma das margens (em 1242, das duas ilhas, apenas intelectuais (e às vezes marciais) cujo único objetivo é entreter a Rainha
a Île de la Cité é habitada), o trimar Kisian da Universidade (Valeria, 9ª de Paris na esperança de obter seus favores.
geração Brujah, amiga Nas noites de inverno, sua corte é realizada em sua casa e a atmosfera

92
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é mais propício aos segredos das alcovas e manipulações,
enquanto grandes braseiros cobertos, semelhantes a imensos
relicários, aquecem os corpos gelados dos Cainitas que, mais do
que nunca, se deleitam com o sangue morno dos mortais.
O amor sendo raro no casal, sendo os casamentos sempre
arranjados entre as famílias dos esposos, é, na melhor das
hipóteses, substituído por uma forma de respeito e visa apenas a
procriação e a transmissão da herança dentro de uma linha que
esperamos que prospere. Além disso, uma das questões mais
debatidas nos tribunais é: “Pode existir amor entre cônjuges? ".
Mesmo que o amor queira ser cortês, os idílios nascem e morrem,
às vezes causando drama quando se abrem. Mas não podemos
vencer no jogo de fin'amor
do que superando o rito do assag (ou julgamento) que consiste
para os amantes em deitar nus um ao lado do outro sem se tocar
por uma noite. Infelizmente, há muitos mortais que se submetem
à tentação e consumam sua paixão (uma falha difícil de esconder
de árbitros "afiados" como os Toreador). Alguns Cainitas se
envolvem em assag, tanto com mortais quanto com outros
vampiros, mas são muito raros (provavelmente porque sabem no
que incorrerão se não puderem conter seus desejos quando muitas
vezes são levados à beira do frenesi para tornar o rito mais
"interessante". "). O trouvère toureiro Gautier d'Arras (11ª geração)
é o juiz de assag no Tribunal do Amor em Paris e é ele quem
aplica as sanções decididas por Salianna em caso de culpa por
parte dos amantes que não respeitaram o voto de amor cortês que
eles prometeram um ao outro. Melhor então para eles que estejam
prontos para enfrentar as humilhações, às vezes mortais, que os
aguardam. A rainha Salianna não brinca com a pureza e a virtude
inerentes ao amor cortês.
Claro, a Cour d'Amour era também o local de jogos políticos
realizados nas margens da Grande Cour e permitindo que Salianna
afirmasse seu status e sua autoridade sobre os Cainitas de Paris,
uma situação que Godofredo detestava muito. certa paranóia por
algum tempo. Portanto, o príncipe envia Cainitas de confiança
para observar discretamente o que pode estar acontecendo por
trás de suas costas.
As belas damas impiedosas
Sob este nome escondem-se as formidáveis harpias da Corte do
Amor de Paris. Quatro em número: dois Toreadors (Catherine de
Montpellier, que mantém uma profunda rivalidade com o rei Etienne
de Poitiers, e Versancia), um Brujah (Margaux de Courtenay) e um
Ventrue (Adelsinde d'Amboise), esses Cainitas gostam de
menosprezar seus semelhantes humanos. seres ao menor erro,
destruindo uma reputação com uma palavra, um gesto ou um olhar.
Todos têm um alto nível de Presença e se deleitam em inspirar
amor e admiração entre os mortais que freqüentam a Corte do
Amor de Paris. Recentemente, a pedido de Salianna, eles
concordaram em treinar alguns "discípulos" para enviá-los aos
vários tribunais tauromáquicos, atuando como embaixadores (e
espiões).
ARTES
Paris nas
se beneficia da ação
artes, qualquer deseja
que muitos
suaCainitas
forma. envolvidos
Claro, Salianna dirige em grande parte a ação dos
Toreadors, participando da influência da capital real dos
francos. Entre os outros artesãos envolvidos, podemos citar a
harpia Catarina de Montpellier e especialmente Amadeo de
Veneza, muito envolvido nas artes religiosas (arquitetura e
mistérios).
Outros clãs também estão envolvidos, principalmente os
Malkavianos que podem se misturar facilmente com as trupes
itinerantes de comediantes e malabaristas. Entre estes
últimos, Piotr le Rus' forjou uma sólida reputação, tanto entre
os mortais quanto entre os condenados, Geoffrey apreciando
as performances de sua trupe (ao contrário de Salianna e,
sem surpresa, outros Toreadors que os consideram "big
sières" e duvidam que seu clã possa engendraram tal
"palhaço", especialmente durante seus costumeiros excessos
por ocasião da festa dos tolos).
A fundação tremere em Paris
Localizada no bairro universitário, a fundação tremere esconde
sua verdadeira natureza sob o disfarce de um estabelecimento
educacional com uma fachada em ruínas, cuidando para não atrair
a atenção dos irmãos mendigos. Os únicos alunos aceitos são,
claro, aqueles com conhecimento da natureza oculta do lugar,
futuros recrutas da Casa Goratrix, tanto como ghouls quanto
futuros membros do clã por direito próprio.
A fundação de quatro andares também abriga um sistema de
túneis que levam a várias salas subterrâneas, antigas catacumbas,
nas quais são realizados os experimentos e pesquisas mais
“sensíveis”. Ghouls escaneiam as idas e vindas nas proximidades
durante o dia, retransmitidas por gárgulas fiéis à noite. Diferentes
proteções místicas defendem os acessos.
O Regente Goratrix, um membro do Círculo Interno Tremere, é
um dos Usurpadores mais poderosos. Embora ele seja "jovem",
sua geração e seu conhecimento taumatúrgico fazem dele um
adversário formidável que é melhor evitar.
Felizmente, ele se dedica quase exclusivamente a encontrar seu
lugar dentro da fundação de Ceoris, aquele que se considera
exilado por Tremere em pessoa e nutre um profundo ressentimento
que o devora como um inferno. Goratrix, portanto, confia as rédeas
da política a seu escudeiro, Lucubratio, um Cainita conhecido por
seu paladar excepcional e sua grande paixão pelo sangue humano,
principalmente o de sua carniçal Isabella, cujo sabor ele afirma
não ter igual.
Politicamente, a participação de Goratrix na derrota de
Alexandre permitiu-lhe obter vários favores de Salianna, Geoffrey
e até – em menor grau – Mnemach, abandonando definitivamente
a fundação de Rouen
93
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para se estabelecer em Paris. No auge das Cruzadas Albigenses,
ele foi um dos arquitetos da destruição da fundação dos magos
herméticos de Mist Ridge e muitos Salubrianos da casta dos
curandeiros escondidos entre as fileiras dos hereges. Seu
objetivo agora é eliminar a ordem do Templo, cuja poderosa
comenda de Paris acolhe magos temíveis para os Cainitas, mas
também alguns Salubrianos da casta guerreira e Brujahs
Prometeus.
Ao mesmo tempo, ele procura completar seu trabalho e
melhorar suas gárgulas, decepcionado com sua ex-aprendiz
Virstania, que permaneceu em Ceoris. Seu último objeto de
estudo é uma gárgula criada a partir de um salubriano que veio
do reino de Aragão para apoiar os albigenses. Esta parece
guardar uma formidável vontade e a memória do que foi e das
suas disciplinas. Goratrix procura quebrar seu espírito, submete-
a tanto a longas sessões de tortura nas quais se deleita,
convencido de que ela é a chave que lhe permitirá criar gárgulas
ainda mais poderosas. Mas quem diz o nome dela é Rocia (7ª
geração) mostra resistência e determinação inabaláveis,
esperando o momento em que possa finalmente escapar da
vigilância de seus carcereiros e participar da libertação de seus
novos companheiros.
De Ruão a Paris. Um espelho encantado pela magia do
sangue de Goratrix permitiu que este chegasse à fundação de
Rouen em um instante e voltasse com a mesma rapidez. Embora
ele não tenha usado por várias décadas, ainda funciona.
A vitae alquímica. Desejando abraçar massivamente para
fortalecer sua casa, Goratrix se deparou com um grande
problema: impossível
atenção, como foialimentar tantos
o caso em 1135cainitas sem
e muitos chamarrecém-
tremeres
nascidos pagaram o preço. , rendendo a Goratrix um aviso de
uma delegação de Ventrue e Lasombra obrigando-o a respeitar
a relação presa/predador. O tremere regente, portanto, confiou
a Lectora, o alquimista da fundação, a tarefa de criar um sangue
artificial. Em 1141, Lectora conseguiu desenvolver um processo
alquímico extraindo a vitae de um cainita ("vivo") através de toda
uma rede de tubos, cubas e alambiques, misturando-a com
certos órgãos de criaturas exóticas, oligoelementos e uma
pequena quantidade de vis. (a energia mística que os magos
chamam de quintessência). O resultado foi espetacular com uma
proporção de um para dez entre a vitae tomada e a vitae
alquímica assim obtida. Embora esta vitae artificial seja inútil na
prática da magia do sangue e seu sabor seja desagradável, ela
pode ser armazenada por um mês e é resistente a temperaturas
extremas. Infelizmente, essa vitae alquímica tem efeitos colaterais
terríveis em cainitas (apenas filhotes de tremere) que consumiram
grandes quantidades dela: eles se tornam instáveis e facilmente
entram em frenesi. Para seu desgosto, Goratrix teve que incumbir
seu tenente Frondator de eliminar os recém-nascidos que
representam uma ameaça à reputação da fundação, uma tarefa
que ela realiza com
zelo e uma dose saudável de sadismo. Eventualmente, o que
deveria ter sido um avanço fundamental para os Tremeres,
permitindo-lhes ganhar status importante entre os clãs superiores,
se transformou em um fiasco.
94
O Labirinto Nosferatu
Abaixo da Ile de la Cité estendem-se os nosferatus subterrâneos,
o domínio de Mnemach e seus "filhos", cuja população continua
a aumentar. Novos caminhos foram escavados e os túneis
formam um labirinto que mistura passagens secretas e
engenhosas armadilhas, obras de Nicodemus, um gênio
nosferatu arquiteto pertencente à guilda maçônica, assim como
o artesão Jules de Toulouse que supervisiona o trabalho de
Notre-Dame. Os dois Cainitas também estão competindo pelo
controle da guilda, secretamente esperando que o Mestre
Jacques (veja a página 124) não sofra o Abraço quando estiver próximo da mor
Os principais refúgios dos Priores estão em um orfe linato ao
pé de Notre-Dame e em um dos edifícios do Hôtel-Dieu em
processo de reconstrução e ampliação em frente à catedral. A
Matriarca Nosferatu parece dar grande importância aos órfãos,
indigentes e doentes, não poupando esforços para melhorar sua
condição e protegê-los se necessário.
Embora vários Nosferatu em Paris sejam Mnemachians (cf.
página 247), a maioria deles são fascinados pelo trabalho de
Nicodemus, arquitetura e cantaria, aprendendo e desenvolvendo
técnicas que formam a base de uma escola de artesãos
Nosferatus que se destacam na arte de criar e adaptação de
espaços subterrâneos. Esses Filhos de Pedra (às vezes
chamados de "Dedalianos") desenvolveram um poder de
Ocultação que lhes permite assumir a aparência de uma estátua,
alguns até sendo capazes de usá-lo durante seu torpor diurno
para assumir a aparência de uma mentira.
Heresia e Cainitas
Desde a destruição do bispo da Heresia Cainita Antoine de Saint
Lys em 1223, vítima de sua loucura e cremado pelo poder da
Verdadeira Fé, Navarra tornou-se bispo de Paris.
Mas Navarra está muito longe de Saint Lys, contra a qual ele se
voltou pouco antes de encontrar a Morte final. O novo bispo não
acredita nesta doutrina e dificilmente é afetado pela destruição
da Cúria Escarlate. Na verdade, ele adora o Abismo que
representa o verdadeiro poder.
Navarra participa da destruição do que resta da Heresia para
permanecer nas boas graças de Godofredo, ciente de que ele
não tem nada a ganhar, e talvez tudo a perder, se o frágil
equilíbrio da política Cainita acaba de se romper.
Ele tem uma relação tensa com os Nosferatus, com os
Oubliettes de Lasombra começando a se expandir em certas
passagens subterrâneas dos Priores, um de cujos membros
mais jovens se diz ter desaparecido sem deixar rastro, talvez
arrebatado pela escuridão viva que desce. perigosamente sob
Notre Dame e seus arredores, formando "bolsões" que
desaparecem tão rapidamente quanto aparecem, como se
procurassem algo.
O Vínculo das Trevas: Na realidade, Navarra teceu um
estranho vínculo com as trevas que atua como uma extensão de
seus desejos profundos. Agindo por tentativa e erro, eles buscam
a fonte da obsessão do bispo Lasombra cuja presença próxima
eles sentem: Saviarre. Pragas da escuridão viva
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manifestam-se cada vez mais nos labirintos dos nosferatus,
estendendo seus longos e finos apêndices para sentir cada canto,
antes de desaparecer para reaparecer em outro lugar, desaparecendo
com a aproximação de um Prior. Em breve, um desses apêndices
acariciará o corpo de Saviarre e Navarre saberá instintivamente onde
ela está, a menos que a escuridão a leve diretamente para ele...
Albi e o Opus dei : o Malkavian Albi reuniu ao seu redor um
pequeno grupo de fiéis, mortais como Cainitas, compartilhando suas
idéias dualistas. Entre eles estão ex-membros da Heresia Cainita
que odeiam o Bispo Navarra que só quer sua destruição. Albi
explicou a eles que eles poderiam fazer o trabalho de Deus na terra
libertando a catedral da influência maligna de Navarra e arrancando
o poder das mãos dos Toreadors e Ventrue. Se o Malkaviano ainda
não sabe como derrubar a Grande Corte e as Cortes do Amor, ele
conhece alguém que certamente poderia ajudá-lo: a Condessa
Saviarre. Obcecado pela ex-aliada de Alexandre, Albi recentemente
teve uma visão confirmando suas suspeitas: a condessa ainda está
em Paris, presa em algum lugar, e ele sabe que o bispo Navarre
pode levá-lo até ela, mesmo que os Lasombra que eu ainda ignore...
O santo recluso dos Inocentes
Paris é o lar de alguns dos Malkavianos mais devotos. Primeiramente
organizados em torno de Pedro, o Imbecil, outros foram tocados pelo
encontro com seu filho, Anatole, quando ele veio e seu confronto
teológico com o bispo Antoine de Saint Lys em 1223.
Mas um dos Malkavianos mais famosos da cidade é Anthea, a
reclusa dos Santos Inocentes. Trancada por vontade própria por
quase uma década em uma pequena cela ao lado da igreja, um
ventilador estreito equipado com grades como única abertura para a
rua e o mundo exterior, ela permanece em contemplação, agachada
em um canto onde o sol não pode alcançá-lo mesmo em plena luz
do dia.
Os mortais respeitam os reclusos e lhes oferecem comida e água
pelo ventilador, mas todos sabem que Althea continua um longo
jejum que lhe permite alcançar um estado de total bem-aventurança
e conversar, dizem, com Deus. E todos sabem que, como Cristo no
domínio do Getsêmani, ela só reza e conversa com o Divino durante
a noite. Nenhum membro da igreja, nem mesmo os irmãos
pregadores, ousa interromper seu longo jejum contemplativo. Quem
ousaria questionar a natureza de um futuro santo?
Os Cainitas sabem que em troca de um pouco de sangue de um
mortal devoto, tomado sem violência ou livremente concedido sem
qualquer forma de coerção sobrenatural, Althea concordará em
responder a uma de suas perguntas (e apenas uma). Neste caso, o
Malkaviano usa uma combinação das disciplinas Insanidade ••• e
Auspícios •••• para projetar uma visãocomo
na mente de seu
acontece comalvo. Tal
o poder
dos Olhos do Caos, esta "revelação" é muito enigmática e requer
interpretação, mas ainda é verdadeira e útil. Althea só usa esse
poder uma vez por noite e nunca duas vezes na mesma pessoa.
a Universidade
A margem esquerda abriga a universidade e os muitos lugares de
deboche em que os estudantes passam suas noites (e suas noites).
Os incidentes são numerosos por causa dos ânimos superaquecidos
pelo álcool, assaltos comuns e a prostituição, vista com muito
escrúpulo pelo rei, tomou conta dos balneários, muitas vezes abertos
à noite ao contrário de todos os outros. influência do setita Jean-
Baptiste de Montrond, que também possuía um bom número de
estabelecimentos de bebida e prostituição reservados para os mais
ricos e satisfazendo os gostos mais exóticos... ou abertamente
desviantes). A proteção de que gozavam as crianças em idade
escolar e estudantes sob Philippe Auguste contra os oficiais reais
(incluindo o reitor da cidade) foi felizmente levantada por Luís IX
após a famosa greve de 1229 e o confronto que se seguiu. Note-se
que a Universidade de Paris reúne, entre mestres e alunos, cerca de
dez mil pessoas, ou seja, a população de uma pequena cidade.
Neste meio do século, uma briga animada opõe os Brujahs e os
Capadócios. Os primeiros apoiando os mestres seculares (padres e
cónegos que convivem com os leigos), os segundos alinhando-se
atrás dos mestres regulares (pertencentes a uma ordem religiosa e
sujeitos a uma regra, principalmente os beneditinos
OS RAVNOS
FEDIMITAS DE PARIS
Longamente
que tinharemovido
um ódio de Paris
feroz porsob o reinado
esses de Alexandre
“andarilhos e carros
latinos” de acordo com suas próprias palavras, os Ravnos são
mais uma vez aceitos na cidade, Godofredo gostando
particularmente dos fedimitas seguindo o caminho da Cavalaria.
Ele até pensa que teria um relacionamento com um deles, um
certo Malaquita (Ravnos, 7ª geração) cuja beleza, graça,
inteligência e destreza marcial seriam impressionantes,
especialmente porque seu domínio da Quiméria lhe permite
realizar ações de combate imprevisíveis, enquanto permite que
ele evite ataques inimigos (consulte a página 240). Salianna
fecha os olhos para esta "passagem" que tem o mérito de
afastar Geoffrey um pouco mais dos assuntos políticos e dar-
lhe um pouco de liberdade. Claro que, se a influência de
Malaquita sobre o príncipe regente se fortalecesse, ela seria
apenas mais uma vítima colateral das ambições da rainha de
Paris.
ARISTÓTELES DE LAWRENCE
O famoso Nodista,
em Paris senhor
em 1101 adotivo dos
e abraçado Gangrel Beckett,
na segunda metade donascido
século XII, provavelmente não está mais ativo na França de
1242. Grande viajante, é altamente plausível que estivesse na
Itália nessa época. Talvez ele esteja prestes a ir para a Terra
Santa de Veneza…
95
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e Cistercienses). Os regulares venceram, mas em 1242 existiam
tensões entre os dois modos de vida, apesar do significativo
apoio dado por Luís IX aos regulares dominicanos e franciscanos.
São essas duas ordens mendicantes que, em última análise,
terão precedência.
O estabelecimento dos dominicanos e franciscanos em Paris
está diretamente ligado à universidade e levará a um aumento da
presença da sombra da Inquisição representada pela Société de
Léopold, principalmente na margem esquerda e perto do Château
de Vauvert. .
St Denis
Localsoberanos
do último local
desdedeo descanso
século VI,do santo homônimo,
a abadia bemteria
de Saint-Denis como
hospedado muitos milagres, dando a impressão de que os reis
francos estavam sob a proteção de Deus.
A abadia foi embelezada sob Carlos Magno e provida de um
recinto para protegê-la dos ataques vikings, mas em grande parte
reconstruída por instigação do abade Suger na primeira parte do
século XII. A necrópole real foi ampliada por volta de 1231, por
ordem de Luís IX e Branca de Castela, a fim de reorganizar os
túmulos dos soberanos merovíngios, carolíngios e capetianos.
96
Saint-Denis está no coração do domínio real e nele se guardam
as insígnias (as coroas reais – a da coroação e a dos banquetes
– e Joyeuse, a espada de Carlos Magno), assim como a auriflama.
Desde 1223 e Luís VIII, a coroação organizada em Reims é
seguida de uma missa em Saint-Denis onde o rei usa a coroa e
abre a cerimônia ritual da primeira entrada em Paris.
A partir do século X , Saint-Denis sediou uma das feiras mais
importantes da França: a feira Lendit.
na cidade,
Estadurante
é realizada
as três
emsemanas
junho
anteriores a Saint-Jean, quando nenhuma das seis feiras de
champanhe é realizada. A feira Lendit é um importante ponto
econômico onde se encontram comerciantes flamengos,
brabantes, normandos, champanhe e até italianos, graças à
posição da feira de Saint-Denis na estrada que leva às feiras de
Flandres.
Desde 1215, é proibido aos comerciantes vender no Halles de
Paris durante a feira para promover o último.
Mas a feira Lendit é também um local de festa e a rainha
Salianna tradicionalmente realiza uma corte privada lá no dia de
São Vito, o segundo dia da feira. Saint-Denis abrigou as relíquias
de Saint Guy até o século IX e sua transferência para a Saxônia,
sendo seu deslocamento acompanhado de inúmeros milagres.
Desde então, Saint Guy tornou-se o protetor de pessoas com
coreia e epilépticos, que, sentindo um agravamento de seus
sintomas com a aproximação do
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festa do santo, vão a uma igreja que lhe é consagrada dançar ali
e, pensam eles, libertam-se do seu mal. Durante a corte
extraordinária de Salianna, chamada de “Caroleira Noturna”,
muitas danças são realizadas reunindo mortais, carniçais e
cainitas. Tradicionalmente, esta noite é destinada a quebrar as
barreiras sociais enquanto os vampiros se misturam com os
mortais, mas apenas os mais jovens seguem essa tradição, às
vezes unidos por alguns ancillae. Os anciãos consideram este
feriado degradante e desonroso. Salianna considera esta noite
de São Vito como sua versão da Saturnália romana.
No século XIII, a cidade de Saint-Denis expandiu-se para se
tornar uma pequena cidade com vários milhares de habitantes,
aproveitando seu porto no Sena e seu afluente: o Croult.
A Abadia de Saint-Denis é agora o coração da Sociedade de
Leopoldo e mais principalmente da Ordem Vermelha de São
Teodósio (ver página 151). Desde a morte “milagrosa” do padre
Gervèse le Fèvre e sua substituição pelo padre Pierre le Blême,
idoso e de saúde frágil, a ação da sombra da Inquisição
enfraqueceu na região. Mas um protagonista age nas sombras...
Um estranho Capadócio que se chama Hieronymus mora na
cidade de Saint-Denis e teria suas entradas dentro da abadia e
da necrópole real. Pouco se sabe sobre ele, mas ele parece
bastante antigo e sua presença em plena luz do dia implica que
ele pelo menos dominou o caminho da Necromancia do Cadáver
no monstro.
Na realidade, Hieronymus foi um dos companheiros do futuro
Saint Denis no século III, mas fugiu quando os homens do
governador romano da província vieram procurar o santo para
executá-lo. Consumido pelo remorso, pela covardia e pela falta
de fé, tentou expiar por todos os meios e se dedicou inteiramente
a Deus, atraindo a atenção de um poderoso capadócio itinerante
recém-convertido ao cristianismo.
Durante séculos, Hieronymus viajou com seu pai, primeiro
para a Itália e depois para a Terra Santa, traçando e estudando a
história do cristianismo. Seu domínio do caminho das Cinzas
permanece enigmático, sendo este considerado propriedade dos
Giovanis. No entanto, alguns rumores afirmam que Hieronymus
conheceu Cappadocius pessoalmente e bebeu seu sangue, o
que lhe deu visão do que acontece além da vida e da morte, bem
como conhecimentos e poderes que superam os dos outros
Cainitas de sua geração e antiguidade.
No início do século XIII, quando regressou ao local onde se
diz que Saint Denis desmoronou depois de ter percorrido vários
quilómetros com a cabeça decapitada nas mãos, Hieronymus
ficou feliz por descobrir uma prestigiosa abadia e uma necrópole
onde os reis francos descanse ao lado do santo. No entanto, ele
ficou muito triste ao descobrir que este lugar foi “pervertido” pelos
monges vermelhos cujas práticas e arrogância ele julga serem
contrárias aos preceitos do santo cuja residência eles ocupam.
Vendo na Ordem Vermelha um obstáculo, mas também uma
oportunidade, ele primeiro cuidou de eliminar Gervèse le Fèvre.
Hieronymus usou o chicote com que o abade às vezes se açoitava
para amarrar seu corpo ao de um homem recém-falecido.
Então, aproveitando o fato de poder agir em plena luz do dia
graças ao poder Benedictio vitae (e assim limitar as suspeitas em
relação a forças demoníacas agindo na calada da noite), ele
atingiu esse cadáver no local onde desejava ferir Gervese, abrindo
grandes feridas em seu corpo enquanto caminhava pelos jardins
da abadia. Ninguém sabe, no entanto, como Hieronymus
conseguiu enganar os poderes dos membros da Sociedade
Leopold para que eles não descobrissem a origem sobrenatural
dessa morte, mas talvez a magia simpática que ele usou esteja
além da percepção dos monges vermelhos…
O ESTRANHO MENSAGEIRO
DE HIERÔNIMO
Alguns Cainitas
fantasma ficaram
capaz surpresospara
de aparecer ao serem
eles evisitados
entregar por um
mensagens de um certo Hieronymus. A peculiaridade desse
espírito é que ele segura a cabeça decapitada nas mãos,
como as representações de Saint Denis. Chamando a si
mesmo simplesmente de "o Cefalóforo", eleCainitas
dá avisos
queaos
provavelmente serão o alvo dos monges vermelhos da
abadia de Saint-Denis, se seu mestre os julgar dignos de
serem salvos da vingança da Inquisição das Sombras.
Senlis (bispado)
A antiga cidade romana
d'Auguste"), que se chamada Augustomagus
tornou bispado durante o("mercado
século 4,
entrou para a história em junho de 987, quando o duque da
França Hugues Capeto foi eleito rei dos francos lá. Desde o
século XI , a família dos senhores de Senlis (incluindo Chantilly e
Ermenonville) detém o título de Bouteiller de France e é
responsável pela administração das vinhas do domínio real em
troca da remuneração cobrada em certas abadias reais.
Uma das residências dos reis da França desde Hugues Capet,
Senlis tem um castelo real, uma catedral (Notre-Dame), várias
igrejas e abadias importantes, incluindo duas fundadas na
segunda metade do século XI: Saint-Vincent (Agostinhos
Remy ) e Saint-
(beneditinos). Em 1170, a ordem dos Hospitalários ali fundou uma
comenda e um hospital, detendo também importantes posses
imobiliárias resultando em terras, mas também numerosas
habitações, o que a tornou uma das grandes potências da
diocese, à frente até dos senhores de Senlis .
Neste século 13, a cidade está no auge (ela experimentará
seu declínio no século seguinte, desmoronando-se em dívidas).
Beneficia de um foral municipal (1173) que lhe permite ser
independente do rei e assim ter muitas vantagens que criam no
seu interior um verdadeiro êxodo rural, fazendo explodir a sua
área em poucos anos, a ponto de atingir ou supera a de Paris
(sem no entanto possuir o denso
97
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população). Em 1242, um novo recinto, legado da obsessão de
Philippe Auguste pelo assunto, ainda está em construção e será
concluído no final do século.
Os salões da cidade acolhem principalmente comerciantes de
peles, couro e lã, bem como de vinho, que a região produz em
grande quantidade.
Embora o Brujah Quentin de Senlis tenha sido uma figura
importante na cidade desde o final do século 11, seu papel como
oficial de justiça da Grande Corte não lhe permite residir com a
frequência que gostaria em Senlis e Geoffrey colocou um parente
como um príncipe: Ventrue Arthaud
muito do
deconhecimento
Nemours, quesenescal
se beneficiou
de
Quentin e não toma nenhuma decisão importante sem informar os
Brujah. Arthaud também está próximo dos Ventrue Poitevin Ebles,
o Cruzado, a quem ele discretamente apoia em sua tentativa de
tomar o poder sobre Poitiers, transferindo para ele parte dos
importantes recursos de Senlis, com o acordo de Quentin (sem
saber que os dois Cainitas forjaram uma aliança com Esclarmonde
la Noire, a rainha pária de Toulouse).
A explosão populacional da cidade também atraiu muitos
Cainitas, incluindo alguns furores cuja influência e atividades estão
começando a desestabilizar a política Cainita local. A proximidade
de Senlis à capital recentemente decidiu Geoffrey a tomar medidas
drásticas e a situação na cidade pode degenerar rapidamente entre
furores e representantes do príncipe-regente.
Significado (arquidiocese)
A antiga capitaluma
tornou-se da tribo gaulesacidade
importante dos Senones
romana ésob o nome de Age
dincum (ou Agendicum). O nome atual de Sens é derivado dos
Senones, então o chefe Brennos saqueou Roma em -390.
Primeiro bispado do século III, Sens provavelmente se tornou
uma arquidiocese no final do século VII. O Arcebispo de Sens, feito
primaz da Gália pelo Papa no final do século IX, exerceu sua
influência sobre os bispados de Auxerre, Chartres, Meaux, Nevers,
Orléans, Paris e Troyes. Os arcebispos da cidade também coroaram
muitos reis da França, principalmente do século IX ao X ,
definitivamente suplantados posteriormente pelos arcebispos de
Reims.
Prova da importância da cidade, foi alvo: dos omíadas em 732,
talvez com o objetivo de dividir o exército franco. O papa Alexandre
III também se estabeleceu ali por quase três anos, de 1163 a 1165,
quando foi forçado ao exílio sob pressão do imperador Frederico I
Barbarossa, que não o reconheceu como papa e acaba de ser
excomungado.
Na segunda parte do século 11, a cidade tornou-se parte do
domínio real. O rei da França ficava lá ocasionalmente, possuindo
um palácio lá. Sens perde este papel de residência real com
Philippe Auguste, mas depois beneficia de uma carta municipal que
garante uma certa independência.
Em 27 de maio de 1234, o arcebispo de Sens celebrou em sua
catedral o casamento de Luís IX e Margarida de Provence (ela
tinha treze anos, ele vinte). Marguerite é coroada rainha no dia seguinte.de Tours, Foulques de Beaulieu, que
98
A Catedral de Saint-Étienne, cuja construção começou em 1135,
é a primeira obra em estilo gótico, caracterizada por uma silhueta
mais maciça e menos esbelta do que os edifícios que florescerão
mais tarde. No entanto, continua a ser um monumento notável e
imponente. Um palácio arquiepiscopal recente (1230) fica ao lado
da catedral e abriga o arcebispo.
Entre os muitos mosteiros de Sens, podemos destacar Saint-
Jean-l'Évangéliste (agostinianos), Saint-Pierre-le-Vif e Saint-Remy
(beneditinos).
Sens tem um importante passado oculto. Desde a antiguidade,
a adoração de Saturno é atestada lá por um templo, cujos restos
agora estão sob a cidade. Sens também hospedou durante séculos
uma poderosa cabala de magos dos Caminhos Messiânicos (ver
página 180). Os confrontos regulares que os opunham aos cainitas
da cidade degeneraram em guerra aberta que terminou com a
destruição da fundação dos magos durante o saque omíada de 732.
Foi graças a esta vitória que dois antigos Lasombra, Prima e
Secundus, tomaram o poder, ambos dirigindo sua corte da Noite,
demonstrando uma crueldade que fez sua reputação e caracterizou
seu “reinado”.
Em 966, uma cabala de magos conhecida como Filhos de
Saturno (ver página 175) se estabeleceu secretamente em Sens.
No ano seguinte, eles descobriram as ruínas subterrâneas de um
antigo templo dedicado a Saturno, que eles sabiam que existiam
em textos antigos. Mas o templo não estava vazio, um ex-cainita
estava lá, paralisado por uma estaca de madeira de teixo de dureza
incomparável. O vampiro, visivelmente ligado ao culto de Saturno
por suas joias e o que restava de suas roupas, foi libertado das
garras do torpor e nutrido com o sangue dos magos.
Este Lasombra milenar, que se chamava Dedra, rapidamente
descobriu que os responsáveis por sua longa "prisão", seus dois
filhos Prima e Secundus, reinavam sobre o antigo Agendicum. Sua
fúria foi total e encontrou eco nos Filhos de Saturno que incendiaram
a cidade (o bairro do arcebispo e seus edifícios religiosos) e
expulsaram os dois príncipes Lasombra. Como Saturno que devorou
seus filhos, Dedra fez o mesmo com sua prole, bebendo seu
sangue e suas almas.
Desde 967, Dedra é príncipe de Sens. Ele zomba da Igreja,
zombando dos outros membros de seu clã, mas tomando cuidado
para não interferir em seus assuntos, preferindo ressuscitar o culto
orgiástico e sanguinário de Saturno. Em cada festa dos tolos, os
Cainitas (e alguns outros seres sobrenaturais) que frustraram o
príncipe ou a cabala, são eliminados. Seu sangue é magicamente
preservado pelos magos que o consomem para prolongar sua
existência e alimentá-lo a Dedra, cuja antiguidade não lhe permite
mais se contentar com o sangue dos mortais.
Dedra considera ridícula esta "guerra dos príncipes" que animou
a Europa recentemente. Embora ele mostrasse respeito por
Alexandre, reconhecendo seu poder e até emprestando-lhe uma
fidelidade de conveniência, ele se recusou a fazer o mesmo por
Godofredo. A irritação do príncipe-regente encontrou eco entre a
"igreja" Lasombra e mais particularmente entre o príncipe-cardeal
Machine Translated by Google
deseja fervorosamente integrar a arquidiocese em seu rebanho antes
que as ações do Príncipe de Sens atraiam a atenção da Inquisição.
Um confronto direto é impensável, Dedra possuindo recursos mágicos
dos quais é difícil entender a extensão. Se ao menos alguém pudesse
investigar discretamente as mentiras no local…
DIA DA MENTIRA
Surgida no século
acontece XII,a esta
de 26 28 defesta típica dodia
dezembro, Norte
dos Santos
Inocentes. Nesta ocasião, diáconos, clérigos e cônegos invertem
a hierarquia e parodiam os ritos e cerimônias sagradas por um
dia.
Claro, a própria natureza deste festival e sua origem religiosa
designam os Malkavianos como seus instigadores. No entanto,
a cabala dos Filhos de Saturno e os Lasombra Dedra arrogam a
paternidade deste festival, inspirado na Saturnália romana.
Feridos ao extremo, alguns Cassandres pretendem eliminar
esses presunçosos que fizeram da cidade de Sens seu domínio.
floresta de cerveja
Antigo
é nome daalojamentos
um dos floresta de Fontainebleau, estados
de caça preferidos floresta real em
capetianos
de Filipe II Augusto.
Após a queda de Constantinopla em 1204, muitos refugiados
Cainitas que desejavam ir para Paris foram impedidos de entrar por
Alexandre e Saviarre e tiveram que se estabelecer na floresta de
Bière. O campo de refugiados rapidamente se tornou um inferno, não
oferecendo nenhum refúgio seguro, além disso, estava deserto por
mortais assustados com os bandidos que vagavam pela área. A
alimentação logo se tornou uma luta diária e a evacuação dos Cainitas
para outras regiões, principalmente as do sul, foi vista como um alívio
por esses vampiros do leste... que rapidamente se desiludiram.
Quase vinte anos após a evacuação dos refugiados Cainitas, a
floresta ainda mantém uma triste reputação para os habitantes da
área circundante que ainda evitam se aventurar lá, até mesmo para
caçar (especialmente porque a morte os espera se forem pegos
caçando em uma propriedade real de caça) .
É aqui, perto de Milly-la-Forêt, que se estabeleceram os Tzimisce
Theophilos, bem como vários servos pertencentes à família de
fantasmas Obertus. Esses Filhos do Dracon, que permaneceram em
Constantinopla muito depois da partida do "Espírito Santo", não tiveram
escolha a não ser fugir quando a cidade foi saqueada pelos cruzados.
Foi nesse momento que Teófilo teria uma visão que o levaria à França,
seguindo os refugiados e se instalando na floresta de Bière… por
apenas uma noite.
Perseguindo suas visões, o Tzimisce rapidamente descobre um
antigo eremitério que se tornou um convento, Notre-Dame de
Franchard, e se estabelece lá. Desde então, esta comunidade auto-suficiente Usando sua maestria de Chimeria, alimentando-se de sua
investiga os textos antigos que ela conseguiu salvar da destruição,
preservando o legado do Dracon. A posição muito excêntrica do
mosteiro de Obertus permite que ele não caia sob o controle dos
Tzimisces da Transilvânia, servos cegos do demônio Kupala.
Intrigas de Ile-de-France
• Rei Ladre. Um grande número de maladreries é fundado
na diocese de Beauvais, sendo a mais importante a de Saint-
Lazare, situada a sudeste, nos arredores da cidade.
Recentemente, muitos Nosferatus começaram a conhecer e
investir nos vários leprosários ao redor de Beauvais. Há rumores
de um certo Rei Ladre ter criado uma corte nosferatu, cuja
localização exata ninguém sabe. Quanto às motivações do
"soberano", elas são para
o menos obscuro, embora não haja dúvida de que ele procura
acumular muitos segredos, enquanto zomba abertamente das
cortes dos altos clãs que despreza.
Segundo alguns, o Rei Ladre teria um conhecimento significativo
em Taumaturgia, bem como em Necromancia. E se ninguém
encontra sua corte, é porque ela está nas Terras Sombrias, entre
os fantasmas, alguns dos quais também parecem adorá-la.
A verdade: o Rei Ladre é o primeiro mortal abraçado por Drutalos, o
senhor da matriarca nosferatu de Paris: Mnemach (ver página
208). Desapontado com essa criança que corrompeu os rituais
sagrados dos druidas, Drutalos tentou destruí-la e acreditou ter conseguido.
Mas seu discípulo dominou uma magia terrível, venerando as
divindades ctônicas sombrias, e ele conseguiu escapar da Morte
final, refugiando-se nas Terras das Sombras. Durante séculos ele
esperou e observou pacientemente. Enquanto seu senhor deve
sair em breve de seu torpor milenar, ele pretende se vingar e
eliminá-lo ao mesmo tempo que Mnemach, este querido infante a
quem Drutalos confiou a guarda de seu corpo em torpor. O Rei
Ladre tem uma importante rede de Nosferatus que são leais a ele,
mas também de fantasmas que o ajudam fervorosamente. Ele
também é conhecido por possuir um alto nível de Dominação, que
ele usa para manipular inconscientemente muitos peões Cainitas.
• Eilam, o hagiógrafo. O ex-Toreador, senhor do Príncipe Servius, o
Penitente, é conhecido por ter acumulado muitos
informações sobre centenas de santos cristãos; a vida deles
(vita), seu martírio (passio) e até seus milagres (miracula).
É muito provável que seus escritos sejam usados para
Giacomo da Varazze, dominicano e futuro arcebispo de
Génova, quando escreveu a sua Legenda aurea (Lenda Dourada)
na segunda metade do século XIII. Mas como ele poderia colocar
as mãos em documentos tão preciosos?
Sugestão: Eilam, o Martirizador – O antigo Toreador ficou tão
fascinado com as mortes dos primeiros mártires cristãos de
Roma e as lendas que dela brotaram, que ele decidiu escrever
seus próprios épicos. Por vários séculos, ele teria colocado
encenar a morte de muitas figuras da jovem Igreja.
99
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vitae as futuras vítimas para torná-las mais resistentes às torturas,
transferindo um pouco de sua majestade para o espaço de alguns
momentos, forjou os mitos dos séculos vindouros.
Mas Eilam não deseja simplesmente embelezar as coisas, agora deseja
criar seus verdadeiros mártires.
Seu bebê Sérvio parece a primeira escolha ideal e seu martírio será
lendário.
• O sonho de Julia Antasia. Recentemente, a Ventrue Julia Antasia
novamente começa uma correspondência com Véronique que
servira-lhe tão bem no passado. Ela gostaria disso
a última vai para sua velha amiga Esclarmonde
para lhe oferecer uma saída e trazê-la de volta à segurança em
Frankfurt. Juntos eles poderiam
reformar o Senado Romano Eterno e frustrar Hardestadt.
Esclarmonde concordará em abandonar sua fortaleza preservada? E
quais seriam as consequências de uma
tal aliança? Além de exfiltrar a rainha de Toulouse
exigiria recursos consideráveis e aliados Cainitas
dispostos a arriscar sua não-vida.
• As relíquias sagradas de Luís IX. Obtenção da coroa
espinhos, fragmentos da Verdadeira Cruz e relíquias da
A paixão pelo rei Luís IX foi provavelmente facilitada por
membros da Ordem das Cinzas Amargas que viram ali
uma boa oportunidade para assegurá-los tendo a certeza
que estão em boas mãos.
É bem possível que um membro poderoso desta ordem,
provavelmente um Toreador, vigia as relíquias sagradas em
escondendo sua identidade. Ele mesmo deve ter a guarda de
várias relíquias de menor importância, mas com poderes
inegável. Talvez até tenha sofrido o Abraço do Graal
praticado por alguns raros membros da Ordem das Cinzas
amargo, cujos efeitos combinam certas vantagens do Estado
da Golconda e uma resistência à Verdadeira Fé concedida a esses
vampiros “santos”.
• O diabo de Vauvert. No início do século XI , Roberto II, o
Pious queria ter uma residência "fora dos muros"
de Paris e construiu o Château de Vauvert ou Val Vert (na
a localização dos atuais Jardins de Luxemburgo). Será
o único ocupante e o castelo é rapidamente abandonado após sua
morte, transformando-se em um lugar perturbador, sujeito a rumores
o mais assustador.
No século 12, dizia-se que era um covil de bandidos. outros
juro que é a morada de espectros e demônios se entregando
a danças ímpias pontuadas pelos gritos de terror e uivos de sofrimento
de suas vítimas sacrificiais, cujas
devorar carne e alma enquanto sacia sua sede com seu sangue.
Como muitas vezes, a verdade está em algum lugar no meio.
Os veneficti ou feiticeiros do Círculo Vermelho (ver página 161)
investiu as instalações, bem como as pedreiras subterrâneas localizadas
não muito longe (assim mesmo ameaçando um homem-monte). Seus
experimentos e invocações exigem muitos sacrifícios
alguns dos piores criminosos da região estão prontos
contribuir contra uma justa remuneração. Esses canalhas
abduzir alvos muito específicos, os sacrifícios de magos infernais não
se contentando com qualquer vítima
100
e isso deve ser particularmente adequado para a descendência do
inferno invocada; pode ser uma
gordo jovem virgem
(ganância (luxúria),um
ou preguiça), umburguês
monge
ganancioso (ganância ou inveja), um artista orgulhoso (orgulho) ou
mesmo um assassino apaixonado (raiva).
A cabala do Círculo Vermelho de Vauvert está particularmente ligada
a servir ao demônio da inveja, Vassago, que lhe fornece os muitos
poderes que o tornam um oponente formidável. Os magos também são
aliados dos Garou corrompidos, os Dançarinos da Espiral Negra, alguns
dos quais se ligam ao seu serviço.
Nota: em 1257, a terra de Vauvert será entregue aos monges cartuxos
por Luís IX, livres de toda influência maligna, talvez graças à intervenção
de Amadeo Di Venice (ver página 213) e de alguns aliados de confiança.
A menos que os Infernalistas tenham finalmente sucumbido a um
ataque combinado dos Garou ou da Sociedade de Leopold.
• A Guerra dos Presságios. Na Europa Oriental, a guerra está em fúria
entre os Tzimisces e os Tremeres e certos Demônios
decidiu levar o conflito para a França atacando
às fundações dos Usurpadores. Eles procuram ativamente
aliados, mas entrou em confronto com o príncipe-regente Geoffrey (que
apoia seu clã guerreiro contra os Tzimisces) e Goratrix,
alvo favorito dos Tzimisce como membro do Conselho Interno dos Sete.
Com a Grande Corte temendo uma escalada, Geoffrey baniu
o acesso da capital do reino aos Demônios. Ábalo
Dracontos, um koldun de 7ª geração que se infiltrou na capital sob o
disfarce e identidade de um toureiro recém-nascido,
planejava usar seus imensos poderes para atacar a cidade
com todo o seu poder, soltando os elementos, trazendo à tona
o Sena de seu leito e derrubando a fundação tremer provocando o
colapso das inúmeras galerias subterrâneas
corrente abaixo.
• Para um bocado de sangue. Lucubratio, o castelão da fundação
tremere em Paris, estaria disposto a pagar caro para provar
sangue humano de alta qualidade, mas, até agora,
nenhuma seiva vermelha foi capaz de destronar o sangue de sua ghoul
Isabella, a quem ele se recusa a abraçar por esse motivo. Se alguém
forneceu a Lucubratio um mortal de sangue comparável, Isabella
poderia finalmente acessar o Abraço. Mas na ausência de um
sangue tão requintado, e se Isabella desaparecesse e
que sacrifícios seu mestre estaria disposto a fazer para recuperá-la?
• Fé quebrada. Pierre le Blême, o novo abade de Saint Denis, tem pavor
da morte, apesar de sua fé em Deus. Dentro
Além disso, ele sofre de anemia por deficiência de ferro há anos.
Felizmente, o elixir feito de ervas e "sangue de cordeiro"
que o boticário inventa e o traz toda semana
Hieronymus, parece devolver-lhe um pouco do seu vigor. Pequena
pouco a pouco, o abade sente-se cada vez mais próximo do boticário,
confidenciando a ele suas dúvidas e medos durante suas reuniões
semanalmente. Mas ele não percebe que o amigo e
confidente com quem anda pelos jardins quando o sol
aquece seu corpo antigo é na verdade um ex-cainita que
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em breve assumirá o controle dos inquisidores de Saint Denis
através de seu abade.
Os motivos de Hieronymus são obscuros, mas ele sempre aproveita
sua visita diurna ao abade para rezar e conversar sozinho na
necrópole real; a menos que algum espírito do lugar lhe responda.
Além disso, ele parece gostar do abade atual, apesar de sua
(reconhecidamente vacilante) fidelidade à Ordem Vermelha. Ele
teme que os outros membros da Sociedade de Leopold descubram
que ele agora é um ghoul e considera abraçar o velho, certificando-
se de que abri-lo para o mundo da noite não abale seu espírito.
• Sacrifícios saturnianos. Embora os saturnianos de Sens
falar de "expurgo", os Cainitas sucumbindo durante a festa
os loucos geralmente não são muito numerosos, como
a população geral Cainita. Vampiros potencialmente incorrendo em
uma Caçada de Sangue são arrastados antes de Dedra,
empalado e sacrificado durante a festa. Nós também contamos
entre as vítimas alguns Malkavianos que desejavam
esfregar com os Filhos de Saturno ou os Cainitas (jovens para o
maioria) sucumbindo a um frenesi durante as festividades. Mas
no entanto, há uma baixa anual. Durante cada
festa dos tolos, Dedra escolhe um mortal, abraça-o e guarda-o
separado. Por um ano, ele a ensinou, como recluso, o
mínimo sobre o mundo da noite enquanto o instrui no culto de
Saturno. Ele então o demoniza na primeira noite de
na festa seguinte, antes de nos abraçarmos novamente na terceira
e última noite, repetindo o ciclo. Claro que o novo
criança não tem conhecimento de seu destino. Somente filhos de
Saturno estão cientes deste infanticídio, as marcas do
diabólicas do príncipe sendo mascarado por um talismã criado por
os magos da cabala.
Dedra vê no mito dos antediluvianos, suposto despertar
e devorar sua prole na Gehenna como Saturno, o final perfeito de
um ciclo. Ele sabe que sua devoção a esses seres
quase divina vai assegurar-lhe de ser poupado e de participar do
renascimento de um novo mundo.
CAINITAS DE LORRAINE E ALSÁCIA
Adalgis von Mainz (Ventrue, 7ª geração) – príncipe-cavaleiro de
Metz, Toul e Verdun.
Friedrich Kräftig (Ventrue, 8ª geração) – Margrave de Metz.
Geneviève d'Orseau (Toreador, 8ª geração) - aliado do Príncipe de
Estrasburgo Marconius.
Gregor (Nosferatu, 7ª geração) - chefe da Schwarze Rudel
da Floresta Negra (ver página 207).
Hrotsvita von Northeim (Ventrue, 9ª geração) – margrave
de Verdun.
Loris (Gangrel, 8ª geração) - tenente de Gregor.
Malchus (Toreador, 9ª geração) – marquês de Toul.
Marconius (Kiasyde, 5ª geração) – príncipe de Estrasburgo.
Lorena (ducado)
e Alsácia (ducado)
Liderado por Mathieu II de Lorraine, aliado ao imperador Frederico II
(Lorena); Família Hohenstaufen (Alsácia)
matrizes, então uma região estratégica para os romanos, a
Primeiro futura
ocupado pelosfoipovos
Lorena Leuci eatingida
duramente Medio Gallic
pelas invasões bárbaras
dos séculos III a V. Sob os merovíngios, Metz (anteriormente Mettis) era
a capital da Austrásia. A família Pépinides era poderosa lá e Pépin le
Bref e Carlos Magno fizeram de Thionville uma de suas residências
favoritas, enquanto a abadia de Saint-Arnoul de Metz se tornou a
necrópole familiar de Carlos Magno. E foi em Verdun, em 843, que se
decidiu a divisão do reino franco entre os filhos do imperador carolíngio.
Agitada por um tempo entre a Germânia e a Frância Ocidental, a
Lotaríngia finalmente se juntou ao Império Romano Germânico. No
século XI , a antiga Lotaríngia era representada pelo ducado de Lorena,
o condado de Bar e os bispados de Metz, Toul e Verdun.
Durante o Grande Interregno onde o trono do Sacro Império
permanecerá vago (de 1250 a 1273), Lorena passará para o lado dos
reis da França (embora oficialmente filiada ao Império). Foi então que
violentos confrontos eclodiram entre os Cainitas aliados à corte da Cruz
Negra e aqueles aliados à Grande Corte, azedando ainda mais as
relações entre Geoffrey e Hardestadt.
Metz, Toul e Verdun sediavam grandes feiras e muitos comerciantes
se estabeleceram lá permanentemente. A região é conhecida pela sua
produção de sal, trabalho em ferro, depois cortinas (principalmente em
Metz). A burguesia é forte ali e as instituições municipais aparecem
desde o início do século XII. Com um declínio que começou no início do
século XIII (a culpa em particular das poderosas feiras de Champagne
e a abertura de novos caminhos na margem do Reno), os bispos
tentaram recuperar o poder antes de ter que se conformar com o
comunidades comerciais e os poderosos burgueses.
O Ducado da Alsácia está dividido entre muitos condes que têm
pouco poder fora de seus domínios restritos, com exceção do conde de
Ferrette. Para limitar ainda mais a influência dessas contagens, o
imperador tem dois Landgraves que compartilham a Alta e a Baixa
Alsácia.
Esta região tem apenas uma aparência de unidade e a suserania
exercida pela corte da Cruz Negra pode ser questionada a qualquer
momento. Os Cainitas ligados à Igreja poderiam ficar do lado dos bispos
enquanto os Prometeus, principalmente os Brujah, deveriam ficar do
lado dos burgueses, principalmente nas cidades que sediavam as feiras.
Os perigos e mistérios da Floresta Negra também aguardam os viajantes
incautos. E o estranho Estrasburgo?
101
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A catedral de Saint-Étienne acaba de ser reconstruída no estilo

ADALGIS VON MAINZ gótico específico da época. A cidade, muito religiosa, tem muitas
igrejas e principalmente abadias, como Saint-Arnoul (antiga abadia
dos Santos-Apóstolos, Beneditinos) que abriga os restos mortais do
O velho
umaVentrue, perto
figura em do poderoso
ascensão Hardestadt,
nas fortalezas é
da Cruz Negra.
Imperador Luís o Piedoso e Saint-Martin-des-Champs (Benedictines
Feroz adversário do Pródigo barrigudo e Príncipe de Frankfurt
também) onde repousa o rei Sigebert II.
Julia Antasia (e de sua Infanta Irmgard de Augsburg, Príncipe de
Chalon), ele é um Paladino que encarna perfeitamente o ideal
Como Toul e Verdun, Metz pertence aos feudos da Cruz Negra e
do credo da Cavalaria. Para ele, a humanidade precisa de líderes
está sob a autoridade do barrigudo príncipe-cavaleiro Adalgis von
fortes para evitar que afunde na mediocridade ou no caos, e o
Mainz (cf. caixa "Adalgis von Mainz", página 102), fervoroso defensor
mesmo vale para os Cainitas. Adalgis vê em Hardestadt esse
de Hardestadt e membro do Ordem da Cruz Negra (uma ordem
líder carismático que saberá como acabar com a guerra dos
Cainita dentro dos Cavaleiros Teutônicos). Adalgis confiou aos
príncipes e o segue cegamente.
marquês a administração diária de suas propriedades.
Friedrich Kräftig, filho de Adalgis von Mainz, é o Margrave de Metz.
O príncipe-cavaleiro dos Trois-Évêchés está encarregado de
Este ex-companheiro de Heinrich Walpot, primeiro Grão-Mestre da
um domínio modesto dentro dos feudos da Cruz Negra (incluindo
Ordem Teutônica, foi abraçado em 1192. Ele ainda é jovem, mas sua
os bispados de Metz, Toul e Verdun), mas cumpre a tarefa que
lealdade, força e perícia em combate o tornam um tenente perfeito
lhe foi confiada. um século, esperando obter o respeito que julga
para seu senhor. Claro, não é fácil manter uma aparência de
merecer e assim aceder aos mais altos escalões da hierarquia
autoridade em uma cidade onde o clã Brujah está fortemente
do clã dos Reis. Mas não é a ambição que o motiva, apenas o
representado e bem estabelecido entre os burgueses de Metz.
desejo de servir o mais apto entre eles, aquele que colocará
todos os outros clãs sob seu controle, incapaz de entender o que Os confrontos são numerosos e Friedrich muitas vezes é criticado
está em jogo quando a humanidade progride de século em
por adversários políticos duros agrupados atrás do ancilla brujah Otto
século e que os jovens Os descendentes de Caim são cada vez
von Speyer (9ª geração), feroz adversário dos Ventrue e defensor da
mais propensos a desejar a perda de seus anciões, o início de
autonomia da região, que deseja ser independente. Feudos cruzados.
uma revolta que deve ser sufocada pela raiz.
Embora o Marquês de Metz possua uma autoridade natural, as
intervenções recorrentes de seu senhor só provocam a zombaria dos
Zelotes. Friedrich deseja provar a Adalgis que ele é digno de sua
confiança e totalmente capaz de lidar com a situação.

Metz (bispado) Mas seu orgulho poderia levar a uma guerra aberta com os Brujah,
que os Lasombra locais já acolhem, na esperança de enfraquecer os
Ventrue, mas também os burgueses, e assim colocar as mãos na
A importante cidade
dispositivo galo-romana
militar do Império (lugar
Romano)estratégico naa capital da
tornou-se cidade através do bispo Jacques. de Lorraine, um de seus peões.
Austrásia de 511 a 751 sob os merovíngios. Perde este título sob os
carolíngios, pois a Austrásia também desaparece.
No entanto, continua a ser a cidade mais importante do reino franco,
depois da Lotaríngia. Metz expandiu-se consideravelmente a partir do
Toul (bispado)
século VIII graças aos portos do Mosela e seus subúrbios.
O bispado do século III goza de grande prestígio, pois a sua sede Tendo bispo
se tornado um bispado
antes no século
de passar para4,as
Toul foi governado
mãos pela primeira
dos condes vez IX),
( século por seus

episcopal foi ocupada pelo antepassado dos carolíngios (bispo Arnoul)
e por um dos filhos de Carlos Magno, Drogon (que durante algum
tempo gozou do título de arcebispo, que abandonou para não para
criar um cisma dentro do clero franco).
No século XIII, a cidade de mais de trinta mil habitantes ainda era
um poderoso local comercial com sua feira, mantendo relações com
a Lombardia, Holanda e Alemanha.
O poder do bispo não existe mais, os burgueses se libertaram de sua
influência pela revolta e pela obtenção de uma carta comunal para
criar uma “República de Messina”. As tensões com os bispos da
comuna são numerosas e estes últimos às vezes devem deixar a
cidade no auge dos confrontos, como durante a Guerra dos Amigos
(1228-1234) que vê a vitória da burguesia sobre as tropas do bispo
Jean I de Apremont (cf. “Deskuryos, infernal Senescal”, página 104).
voltando depois para as mãos dos bispos sob o impulso do rei
Henrique I da Saxônia a partir de 928.
Assim como em Metz, os burgueses exigiram sua autonomia.
Infelizmente, o imperador Henrique VI "o Cruel" não ouviu dessa
forma e pôs fim a qualquer indício de independência em 1192, ansioso
por preservar o domínio do capítulo da catedral na cidade (o status
de comuna foi finalmente concedido pelo bispo ele mesmo em 1271).
Em 1242, Toul tinha quase sete mil habitantes. A reconstrução da
catedral de Saint-Étienne em estilo gótico mal começou, mas o coro
foi concluído em 1235. A catedral será uma das mais belas jóias da
arte gótica assim que for concluída no século XV . A cidade também
abriga em sua região (cerca de seis quilômetros a nordeste) o primeiro
comando templário da Lorena: a comenda de Libdeau.

102
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O marquês de Toul é um toreador ancilla que se autodenomina Malchus.
Este ex-monge beneditino da abadia de Saint-Epvre (ou Saint-Èvre) ainda
tem uma língua afiada que fez a desgraça de mais de um cainita
desrespeitoso e alguns suspeitam que ele seja o autor de vários fabliaux
minando grandes figuras da noite .
A relação entre Malchus e o Príncipe-Cavaleiro Adalgis é bastante
ambígua e às vezes tempestuosa, mas os Ventrue continuam a depositar
sua confiança no Marquês de Toul. O Toreador parece bastante próximo
do povo e a favor da independência vis-à-vis a sé episcopal, posição que
não deixa de surpreender Capadócios, Lasombras e Ventrue, um tanto
alérgicos ao marquês Esteta. No entanto, Malchus mantém relações cordiais
com os clãs Brujah, Malkavian e Nosferatu.
Essa situação atípica tenderia a provar que Adalgis precisa dele para atuar
como mediador com os Cainitas que não carregam o clã dos Reis em seus
corações.
Verdun (bispado)
Embora localizado
a cidade no realmente
não foi local de um antigo oppidum
fundada gaulês,
até o século 3 e cercada por
muros para protegê-la de ameaças crescentes. Tornou-se um bispado no
início do século IV. Desde 977, por decisão do imperador Otão I, o poder
pertencia principalmente ao bispo, mas a partir de 1126 a burguesia
assumiu os poderes do bispo e dos viscondes. Revoltaram-se duas vezes,
em 1195 e 1208, esta última insurreição causando a morte do bispo de
Verdun e selando o domínio da grande burguesia sobre a cidade.
Em 1242, Verdun tinha cerca de treze mil habitantes. Continua a ser um
importante local comercial, especializado em tapeçaria, vinho, serralharia
e, mais particularmente, ouro fèvrerie, arte em que se destaca Pierre de
Joinville (Capadocian, 10ª geração), cujos raros e excepcionais relicários
constituem os mais magníficos estojos criados para albergar restos
humanos (ver quadro “O ourives dos santos”).
A catedral de Notre-Dame, reconstruída várias vezes, ainda mantém o
estilo românico, os elementos góticos só serão acrescentados no século
seguinte. Entre as muitas abadias da região de Verdun, a de Saint-Paul
(cânones premonstratenses) acaba de ser reconstruída (ver “Deskuryos,
Sénéchal infernal”, página 104) e a abadia de Saint-Nicolas-des-Pres
(Agostinhos) é de fundação recente (1219).
O ancilla barrigudo Hrotsvita von Northeim atua em nome de Adalgis
como Margrave de Verdun. Vinda de uma família poderosa da Baixa
Saxônia, ela soube aproveitar o Abraço para se libertar de sua condição
feminina e se vingar. Hrotsvita nasceu para liderar e não é por acaso que
um membro do clã dos Reis fez dela sua filha, vendo nela uma hábil política
capaz de detectar a mais ínfima fraqueza para quebrar estratégias
diplomáticas e manipulações políticas contrárias aos seus interesses. O
príncipe-cavaleiro Adalgis a tem em muito alta consideração e eles até
compartilhariam um juramento de sangue (este último não percebendo que,
embora ela o aprecie, ele continua sendo acima de tudo uma ferramenta
para ela).
Estrasburgo (bispado)
Primeiro uma pequena
guarnição cidade celta,
e finalmente depois
cidade um acampamento
romana, romano,
Estrasburgo uma cidade
beneficiou de
de sua
posição estratégica e comercial no Reno.
Totalmente destruída pelas hordas de Átila em 451, foi reconstruída
pelos francos no final do século V sob o reinado de Clóvis que,
convertido ao cristianismo, viu em um dos raros bispados da região
uma cidade a ser desenvolvida . Tendo se tornado bispado no século
IV, a cidade passou para o controle do bispo, mas os habitantes
obtiveram certa autonomia a partir de 1201, que passaria a vigorar em
1262, após a derrota do bispo que tentou recuperar o poder.
Em 1242, Estrasburgo tinha mais de dez mil habitantes. Também está
fortificada e um grande projeto defensivo está prestes a ser concluído:
quatro pontes fortificadas protegendo a cidade em cada braço do Reno.
A economia da cidade é sustentada pela produção de vinho, têxtil, grãos
e madeira, abundante com a vizinha Floresta Negra. O tráfego fluvial
também é muito importante e muitas mercadorias passam por Estrasburgo.
A catedral românica de Notre-Dame está sendo modificada para
corresponder aos padrões góticos em voga, mas esta obra durará dois
séculos durante os quais os mestres construtores se sucederão. A região
possui vários mosteiros (principalmente beneditinos), mas a cidade abriga
os conventos das recentes ordens mendicantes dominicanas e franciscanas.
A cidade medieval do Mundo Sombrio de Estrasburgo tem uma
ligação muito forte com o povo das fadas desde os tempos antigos,
quando ainda era uma pequena cidade mercantil habitada por celtas.
Alguns acham que tem algo a ver com a Guerra de Prata e Ferro (veja
a página 11), mas é improvável que tenha se estendido tanto. No
entanto, uma lenda antiga contaria um pacto entre uma rainha das
fadas, chamada Sirania, e os humanos que viviam no antigo
Argentorate celta. De acordo com este pacto, as crianças humanas
foram confiadas às fadas, enquanto os filhos das fadas foram confiados
aos mortais para um propósito desconhecido. É possível que este
pacto tenha sido descoberto por uma tribo de Garou hostil às pessoas
e humanos radiantes e que uma guerra em pequena escala tenha
ocorrido à margem da Guerra de Prata e Ferro. As consequências
foram desastrosas para os lupinos que foram banidos da região por
uma magia de fadas de um poder até então desconhecido. A zona
proibida de acesso aos Garous (cf. página 165) foi consideravelmente
reduzida em dois milênios e ocupa um espaço pouco maior que
Estrasburgo, abrangendo a cidade (mas não seus subúrbios). O pacto
entre fadas e humanos foi retomado no início do século VI , quando a
cidade foi reconstruída. Infelizmente, a chegada da religião cristã teve
um efeito desastroso sobre os changelings: assim que são batizados,
eles perdem sua conexão com o mundo mortal e se tornam muito mais
vulneráveis, principalmente à expressão de superstições e crenças, o
que pode até causar sua morte. Um grupo de mortais em segredo (os
"Filhos da Sirânia") então tomou a decisão
103
Machine Translated by Google
não batizar as crianças, o que acaba levantando muitas dúvidas,
principalmente porque essas crianças não batizadas sobreviveram à
alta mortalidade infantil e se tornaram jovens carismáticos. Embora os
poderes dos changelings burgueses estrasburgueses tenham até
agora servido para desviar a atenção, o recente estabelecimento das
ordens mendicantes poderia complicar muito sua tarefa, mesmo com
o apoio do misterioso príncipe da cidade.
Marconius é um príncipe enigmático, sem dúvida, abraçado pelo
Clã Lasombra, embora o sangue feérico correndo em suas veias o
tenha tornado um Cainita à parte: um Kiasyde. Sua presença em
Estrasburgo e seu interesse pela cidade podem derivar de sua
ascendência e é altamente provável que ele tenha nascido entre os
changelings locais. No final do século XII, Marconius teria feito pactos
com o povo das fadas para eliminar à força a presença barriguda,
obrigando os membros do clã dos Reis a exilar-se em direção a Colmar
e Mulhouse que, portanto, evoluirá rapidamente para tornam-se
cidades imperiais.
O príncipe tolera a presença da maioria dos clãs (Malkavien e
Toreador à frente) com exceção dos Ventrue, é claro, mas também
dos Lasombra para os quais ele parece ter várias queixas. De todos
os Caïnitas de Estrasburgo, é com a Toreador Geneviève Orseau que
ele mantém as relações mais íntimas. A Esteta, a dona das artes da
cidade encarregada de supervisionar os trabalhos da catedral, também
teria sido uma fada antes do Abraço. No entanto, Marconius parece
secretamente se entregar a alguns experimentos estranhos com certos
lençóis trocados, que Geneviève desaprova fortemente.
A QUEDA DE MARCÔNIO
As razões
váriospara o desaparecimento
séculos do príncipe
até o final do século XIII sãoMarconius
borrados.durante
Parece que as fadas se juntaram a ele e os Lasombra ficaram
sabendo de seus experimentos, aprisionando-o em um Oubliette
no Castelo de Ombro depois de julgá-lo. A existência de Marconius
é uma mancha indelével no Clã das Sombras como um todo e a
descoberta de suas atividades pelas Cortes do Amor
(provavelmente alertada por Geneviève Orseau) obrigou os
Lasombra a agir com firmeza, especialmente que os Ventrue
exigiram reparação pelos danos e perdas sofridas quando o
Kiasyde tomou Estrasburgo.
Floresta Negra
A Floresta Negra
temores é o lar
de toda de um dos mais
a cristandade. fortes pacotes
O Schwarze Rudel de Autarcistas
(o Black Pack)
é liderado pelo Nosferatu Gregor, um feroz caçador e guerreiro, à
frente de Gangrels e Nosferatus hostis à humanidade e aos muitos
lobisomens que infestam as florestas. O Schwarze Rudel recebe de
braços abertos as matilhas que desejam se juntar a ele... desde que
enfrentem um Garou primeiro e sobrevivam a ele.
104
Gregor é um Cainita de tamanho impressionante e um ex-Cavaleiro
Teutônico. Seu poder e o de seus subordinados são tais que a guerra
contra os lupins virou vantagem.
Ele rapidamente reuniu ao seu redor um bando de guerreiros que
compartilhavam suas convicções. Seu tenente, Loris, é um Gangrel da
Sardenha que foi expulso de sua casa depois de atirar acidentalmente
no cavalo favorito de seu príncipe com uma flecha durante uma
caçada. Loris é o perseguidor da matilha e um metamorfo formidável
que pode correr com lobos e até (segundo as lendas) tremoços, sem
ser reconhecido.
Ninguém sabe por que ele se juntou a Gregor, sendo a Sardenha rica
em minério de prata e Loris tendo fugido com uma fortuna grande o
suficiente para posar como um grande senhor, se assim o desejasse.
Talvez ele só gosta de caçar?
Ninguém sabe o tamanho da mochila de Gregor; alguns argumentam
que inclui apenas três Cainitas, outros mais de vinte. Todos eles vivem
separados, buscando a presença dos Garou e se unindo para se
preparar para a batalha. Não há dúvida de que o dinheiro trazido da
Sardenha por Loris tornou possível forjar armas mortais com as quais
derrotar os poderosos tremoços.
Se o objetivo de Gregor permanece desconhecido (mas talvez ele
tenha uma ligação com a Dama dos Espinhos, cf. página 105), parece
óbvio que ele deseja apropriar-se de todo o território da Floresta
Negra. , tarefa que poderia esbarrar no poderoso sete dos Punhos
Sangrentos, mantidos principalmente por lobisomens da tribo Filhos
de Fenris (veja a página 164 para mais informações).
Lorena intriga
e alsaciano
• Deskuryos, Senescal Infernal. No início do século XIII,
um culto infernal desenvolveu-se rapidamente dentro dos cónegos
regulares da abadia de Saint-Paul de Verdun. Os irmãos feiticeiros
sacrificaram seus irmãos piedosos em um ritual de invocação que
atraiu o demônio chamado Deskuryos, Senescal Infernal. Esse
demônio da acedia, ou preguiça espiritual, exercia seu poder sobre
ex-crentes que nunca tiveram suas orações respondidas e que
queriam desfrutar os prazeres da vida, sem se submeter às
restrições impostas pela Igreja e pela moral.
Por quase uma década, esses cânones secretamente engordaram
e chafurdaram em estupor, massacrando os irmãos enviados a
eles em rituais sombrios que reforçavam o poder de Deskuryos. O
culto foi descoberto pelos magos da Cabala do Pensamento Puro
(ver página 180) que não entraram em detalhes, destruindo os
cânones corruptos e a abadia. Este foi reconstruído longe de sua
antiga localização e de seu solo salgado. Os Magos também
fundaram a Abadia de Saint-Nicolas-des-Prés com o apoio do Bispo
de Verdun, então Bispo de Metz, Jean I de Apremont, ele próprio
membro da Cabala.
No entanto Deskuryos não foi destruído. Sua essência, embora
dispersa pela poderosa magia dos magos, permaneceu.
Pouco a pouco, ela se infiltrou entre os habitantes de uma pequena
cidade perto de Verdun, começando com seu vigário.
O demônio não é mais uma entidade única, mas um ser que tem
Machine Translated by Google
tomou posse de várias dezenas de aldeões, capturando e sacrificando
viajantes e comerciantes de passagem para fortalecer Deskuryos e,
talvez, permitir que ele reunisse sua essência e mais uma vez se
tornasse um ser único. Quando isso acontecer, os aldeões matarão uns
aos outros, tomados por um frenesi sanguinário que será uma
reminiscência da Besta Desencadeada dos Cainitas.
• O ourives dos santos. Pierre de Joinville foi um dos mais
grandes ourives do século 11 e cada uma de suas criações (forte
raro) foi até admirado pelos maiores artistas de Toréa Dors. Mas,
embora deva logicamente ser abraçado dentro de
do clã dos Artesãos, juntou-se ao dos Tomb Raiders,
dedicando sua arte à sua maior paixão: fazer
relicários dignos de albergar os restos mortais dos mais ilustres santos.
As poucas pessoas poderosas o suficiente para possuir
um relicário feito pelo Capadócio jura que
sente-se muito mais fortemente a presença do santo cuja
as relíquias repousam em tal objeto (possivelmente, estes
relicários têm um nível de Fé Verdadeira igual a metade
– arredondadas – daquela do santo de quem elas contêm
sobras).
Um de seus relicários está na posse de Aymeric de
Saintonge, o Príncipe de Bourges, que colocou as cinzas de
seu amigo, o ex-príncipe toureiro Éloi. Outro, vazio, seria
na posse da própria Salianna e diz-se que esteve lá
teve o nome de Esclarmonde gravado. Pierre de Joinville afirma
mesmo tendo feito um relicário destinado a abrigar um
bela rosa escarlate esculpida, mas já não consegue
lembre-se de seu patrocinador.
• A Senhora dos Espinhos. Bem no meio da Floresta Negra estaria uma
alta torre de pedra perdida no meio de gigantescos arbustos de
espinheiro alimentando-se do sangue dos perdidos.
A população local simplesmente chama isso de
Dornenturm (a Torre de Espinhos), mas nenhum mortal
não poderia chegar lá e voltar vivo. Segundo a lenda, um
mulher de beleza estonteante e mais pálida que a lua repousa sobre
uma camada feita de ouro, prata e joias, no topo
de uma torre escondida no meio de uma floresta de espinheiros
sedentos de sangue. Corvos com uma envergadura impressionante e
capazes de circular livremente entre as plantas hematófagas, alimentam-
se de cadáveres de loucos atraídos pelo tesouro que a torre conteria.
Uma fábula conta que aquela que é apelidada de Senhora da
Espinhos teriam despertado o ciúme de um ser de fada, um poderoso
primogênito da corte de inverno que a condenou a dormir
eterno há quase cinco séculos por recusar seus avanços.
Ninguém conhece a natureza da Dama de Espinhos, mas seu
beleza que supera em muito os mais altos padrões humanos
e a aura fascinante que a envolve poderia atestar sua
natureza vampírica ou feérica (pode até ser uma
poderoso espírito encarnado). Qualquer pessoa dentro
de cinco metros da Rainha é automaticamente afetado por
um juramento de sangue total contra ele (quebrando qualquer outro
juramento). Este efeito dura um mês no final do qual
o personagem terá apenas um desejo: retornar ao seu
Senhora tanto a dor de não vê-la é grande. Este desejo quase
irreprimível persiste por (12 – Força de Vontade) semanas onde o
personagem sofre uma penalidade de –2 dados em todos os testes
sociais e mentais até que ele encontre o objeto de sua afeição ou até
que o período de “retirada termine.
Quando sob o efeito do “encanto” da Dama, a personagem sente-se
investida de uma grande busca a seu respeito. Ele pode ter que
encontrar uma maneira de acordá-la, ou então aumentar seu tesouro,
a menos que eles tenham que vingá-la por alguma ofensa ou regra em
seu nome.
A natureza exata da Senhora é deixada ao critério exclusivo do contador
de histórias, assim como o meio de despertá-la. Mas em qualquer caso,
as consequências devem ser espetaculares.
The Wall of Brambles: É impossível atravessar esta parede por meios
sobrenaturais, seja mudando de forma ou voando/pulando sobre ela.
Qualquer tentativa só terá o efeito de jogar o descarado nos arbustos.
Atravessar esta parede espessa de várias dezenas de metros requer
passar um teste prolongado de Força + Atletismo (dificuldade 9) e
acumular dez sucessos. Em cada teste (bem sucedido ou não), o
incauto sofre 2 níveis de dano letal, mas considerado agravado com o
propósito de absorvê-lo (ou infligido por prata no caso de Garou). Em
uma falha crítica, o dano infligido é dobrado. Este dano não pode ser
regenerado ou curado enquanto estiver preso dentro da parede de
silvas. Ficar parado no meio dos arbustos reduz o dano causado pela
metade, ou um nível por turno. É bastante óbvio que você não pode
voltar atrás depois de começar, é uma rua de mão única. As amoreiras
regeneram-se imediatamente se arrancadas ou cortadas e crescem
ainda mais espessas; não são afetados pelo fogo e podem até atacar
se atacados – alcance: 3 m;
níveis de saúde: OK, OK, OK, destruído; Atributos: Força 3, Destreza
3, Vigor 4 (podem absorver todos os tipos de dano); habilidade: Briga
3; Dano: Força + 2 de dano letal (estes podem ser absorvidos
normalmente). A presença de silvas também se estende além do Goulet
e do Sudário.
Quem conseguir atravessar o muro que cerca a torre de espinhos
nunca mais será prejudicado por ela e pode ir e vir à vontade, desde
que esteja sob a influência da Senhora. Um antigo ritual ensinado pelas
fadas tornaria possível atravessar esses arbustos amaldiçoados, mas
é apenas um boato.
• O preço da hospitalidade. No final de 1223, quando Alexandre foi
exilado de Paris, ele primeiro buscou refúgio com Mitra
quem o rejeita. Louco de raiva, Alexandre dirige-se então para o
Sacro Império e pretende buscar asilo em Hardestadt.
Durante sua viagem a Heidelberg, Alexander e sua comitiva
parada em Ditdenhof (futura Thionville) e são bem-vindos
pelo príncipe barrigudo Wideric que lhes oferece sua hospitalidade.
Wideric é um ancião "jovem" e fascinado pela personalidade de
Alexandre, seu incrível carisma e sua beleza.
jovem, em contraste com seu pai, um antigo guerreiro gótico.
Wideric se pergunta sobre a criança de Ventrue de quem ele descende,
Mitra, e aproveita um momento de intimidade para perguntar
para Alexandre se ele conheceu o "glorioso Príncipe de Londres".
105
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Ninguém nunca soube exatamente o que aconteceu nos apartamentos

de Wideric. Quando a comitiva de Alexandre deixou Ditdenhof na
noite seguinte, o anfitrião não disse uma palavra. E quando o
Matusalém se afastou na estrada, os ghouls e a Infanta de Wideric
se jogaram sobre o príncipe para despedaçá-lo antes de incendiar
sua residência. Até o ghoul eqüino de Wideric enlouqueceu, assim
como todos os que possuíam a vitae do ancião em seus corpos.

No final desta noite desastrosa, a descendência do príncipe executou

todos os ghouls ainda vivos e ofereceu seus corpos ao fogo libertador
do sol, devorado pelo remorso e desespero.
Quando Hilderic (Ventrue, 6ª geração), senhor de Wideric, descobriu
a coisa, ele reconheceu o uso de uma poderosa magia de sangue
que só poderia ser o fato de Alexander. Embora ele tenha considerado
por um tempo exercer sua vingança contra Matusalém, este caiu em
1232 contra Gangrel Qarakh. Satisfeito com a destruição de
Alexandre, Hilderic finalmente se juntou ao seu senhor Cretheus
dentro do Desconhecido.

Dica: a maldição do sangue combinada com a Dominação usada

por Alexandre pode muito bem ter afetado outro bebê de Wideric,
mesmo que ele estivesse a centenas de léguas de distância. Que
consequências poderiam ter tal frenesi que não pode ser apaziguado
no momento? Seria transportado para outro Cainita? Ou no próprio
bebê?

CAINITAS DA NORMANDIA
Adelphe le Germain (Ventrue, 8ª geração) – príncipe
de Evreux.
Arngrim, o Orgulhoso (Brujah, 7ª Geração) – um ex-cainita
escandinavo liderando a luta em nome dos Brujah na Normandia.
Mestre de Caen.
Aymeric de Sées (Ventrue, 8ª geração) – membro do Tesouro de
Rouen.
Constance de Lusignan (Ventrue, 9ª geração) – príncipe
de Bayeux.
Eudes de Saint-Gilles (Lasombra, 7ª geração) – Angellis Ater e
corruptor, membro do Tesouro de Rouen (ver página 200).

Maître Benoît (Tremere, 6ª geração) – regente da fundação

tremere e membro do Tesouro de Rouen.
Runi, o Lobo Cinzento (Gangrel, 6ª geração) - ex-Outlaw, aliado de
Brujah Arngrim, o Orgulhoso, em sua reconquista da Normandia.

Théodran de Savara (Toreador, 9ª geração) – Oficial de justiça da

Grande Corte enviado ao Tesouro Cainita de
Rouen.
Thomas de Cherbourg (Tremere, 6ª geração) – espião mestre
Tremere, aliado secreto de Esclarmonde la Noire (ver página
225).

106
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Normandia
(ducado)
Propriedade real (embora o rei Ricardo III da Inglaterra ainda
fosse oficialmente duque da Normandia até 1259)
Hrólfr Rögnvaldrsson (ou Rollon) em 911 para proteger
Carlos III
asdeu o norte
terras da Normandia
do interior ao chefeaviking
e principalmente foz do Sena (Hrólfr
tornando-se vassalo do rei da França, converteu-se ao cristianismo
e defendeu o acesso ao Sena de outras incursões escandinavas).
O jarl, que ainda não tinha o título de duque, conquistou e "pacificou"
o restante do atual território normando e restabeleceu a vida
monástica quando muitos monges fugiram da região, levando
consigo suas relíquias para removê-las. vikings “bárbaros”. Ele até
aproveitou a fraqueza do rei para avançar até Flandres, mas foi
repelido. Os cainitas que chegaram com Rollo não queriam se
contentar com o norte da atual Normandia e viram ali um meio de
estender seus domínios. Pode ser que Roald Olhos de Serpente e
o barrigudo Triunvirato da Normandia (cf. página 109) já estivessem
trabalhando nessa época, discretamente empurrando os Brujahs
para a culpa e atraindo sobre eles a ira de Alexandre e da Grande
Corte. .
Em 1066, Guilherme II, o Conquistador, invadiu a Inglaterra,
tornando seus herdeiros duques franceses e reis ingleses.
Philippe Auguste tomou posse da Normandia em 1204.
Henrique III da Inglaterra contestou a coisa, mas não pôde se opor
militarmente.
Os senhores normandos foram convocados pelo duque da
Normandia e pelo rei da França para escolher sua lealdade; ou eles
juraram a Filipe Augusto e perderam seus domínios insulares
ingleses, ou juraram fidelidade a Ricardo III e perderam seu
continente normando. Metade dos grandes barões optou pela
Inglaterra e se exilou entre 1205 e 1206. Atualmente, a justiça é
administrada pelo Tesouro, mantido por Filipe Augusto, mas cuja
presidência é confiada a parentes do rei. Quanto à administração
do ducado, foi confiada aos oficiais de justiça do rei, nenhum dos
quais era normando.
A Normandia é conhecida pelos seus pomares de macieiras
(que começam a substituir a vinha neste século XIII), pelos seus
criadores de cavalos, pela sua produção de ferro e cereais e pelas
suas vastas florestas (apesar de significativas clareiras). Rouen, no
curso do Sena, acolhe mais de vinte e cinco mil habitantes. O Monte
Saint-Michel abriga uma impressionante abadia beneditina (bastião
da Sociedade de Leopoldo), uma verdadeira proeza arquitetônica e
um importante local de peregrinação.
Os últimos cainitas leais à Inglaterra, apesar do abandono que
sofreram do príncipe Mitra, tentaram manter seus domínios contra
seus homólogos franceses que sentiram que a conquista de Filipe
II os autorizava a tomar posse dessas terras normandas. Os Brujahs
aparecem
também muito empreendedor recentemente, aproveitando os
problemas que se opunham aos membros do clã dos Reis. Se os
Ventrue (e em menor grau, os Toreador e Lasombra) têm uma visão
obscura do interesse renovado dos Zelotes na região, os muitos
Gangrel os veem como aliados em potencial em sua luta pela
sobrevivência em uma área ainda fortemente infestada de Garou,
principalmente Filhos de Fenris, alguns Fianna e muitos senhores
Presa de Prata estendendo seus domínios para o campo ao redor.
Em 1204, uma reunião informal reúne Gangrels e Brujahs da
Normandia na floresta de Roumare, perto de Rouen. Este evento
excepcional, pela dificuldade que representou em termos de
organização e motivação, foi obra de dois respeitados anciões
desses clãs: Runi, o Gangrel Lobo Cinzento, e Arngrim, o Orgulhoso,
um Brujah que teria pertencido à família de que o próprio Rollo
desceu e, portanto, William, o Conquistador.
Este encontro resultou em um pacto unindo os dois clãs dentro do
ducado e denominado Aliança do Olmo (os dois anciões selaram
seu acordo derramando seu sangue ao pé de uma dessas árvores
simbolizando a justiça, esta mesma árvore onde, segundo lenda, o
conde Hrólfr Rögnvaldrsson pendurou um anel de ouro por três
anos para provar que não havia mais ladrões em sua propriedade).
Os Ventrue e Tremeres do Tesouro Cainita de Rouen tentam
restaurar a situação a seu favor, mas as dissensões são numerosas
e os desejos de cada clã são difíceis de conciliar.
As crônicas da Normandia devem destacar os muitos conflitos
que pontuam a região: conflitos entre vampiros ingleses e franceses,
conflitos entre a Alliance de l'Orme e o Tesouro Cainita, conflitos
dentro da nobreza entre vampiros e lobisomens da profundamente
enraizada tribo Silver Fang.
Avranches (bispado)
O bispado (que
"guerra" brilhouinglês
opondo no século XI ) está
e francês no centro
no início de uma
do século 13 até a
redenção do visconde de Avranches em 1236.
Os confrontos entre as facções opostas barrigudas eram importantes
ali e a cidade era um troféu para cada um dos dois campos.
É claro que a ambiciosa Príncipe de Dol, Mathilde d'Ostergo,
tentou estender sua influência sobre essa região por meio de
vários membros dedicados de seu círculo. Se o caso parecia
resolvido, o irmão de sangue de Mathilde, Brunon, assumindo o
título de Príncipe de Avranches, a situação não demorou a
degenerar em 1241. Graças ao solstício de verão, a Inquisição
do ombre golpeia com precisão mortal os cainitas de Avranches ,
impossibilitados de se defender durante os ataques em plena
luz do dia por inquisidores muito bem informados da localização
dos vários refúgios e das forças de seus adversários. Se o
príncipe “milagrosamente” consegue fugir da cidade enquanto o
sol ainda avermelhava o horizonte, é melhor cair nas garras de
um predador que reservou para si essa presa escolhida (cf.
Niktuku?, página 113), destruindo de passagem o círculo de
Nosferatus que pensava ter sido poupado por este expurgo.
107
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OS FERRONS NORMANDOS

A produção significativa
sados na de ferro
floresta, eles forame arapidamente
abundânciaagrupados
de madeiraem
levaram
aldeiasaoe estabelecimento de forjas
se organizaram em a partir
uma “liga”. do séculometalúrgica,
A produção XII. Primeiromuito
disperso
importante desde a antiguidade, é agora estimulada pelo aparecimento do moinho.
É um recurso excepcional para a região e as forjas foram alvo dos Lupin Red Claws antes de se organizarem e reagruparem sob a
proteção de mercenários particularmente treinados, sem dúvida pertencentes à Roda de Ferro e 'Prata (ver página 11). Não é incomum
ver armas feitas de minério de chumbo argentífero extraído na vizinha Bretanha, mas cuja produção permanece limitada devido à alta
toxicidade do chumbo que corrompeu muitos espíritos, principalmente a água, e irritou ainda mais os Garou, criando um verdadeiro círculo
vicioso entre os lupinos. assassinos e licantropos.

TOREADORES E LIÇÕES DE AMOR

Embora os Toreadors
Normandia, sejam muito
prerrogativa poderosos
dos Ventrue porna França,
vários seusAlém
séculos. números são
disso, excepcionalmente
a instabilidade baixos
"política" no Ducado
da região, tantode
no nível mortal quanto Cainita,
dificilmente inspira os Estetas, com exceção talvez dos mais belicosos entre eles, os cavaleiros prontos para lutar contra os Brujahs, Gangrels e
Lobisomens que infestam o Ducado. Claro, seus serviços não são gratuitos.

Avranches está atualmente livre de qualquer influência Cainita e o evento
de 1241 não encoraja as pessoas a se estabelecerem lá permanentemente.
No entanto, a cidade é de grande interesse e Mathilde d'Ostergo poderia
ignorá-la. A menos que ela se torne o próximo alvo daquela coisa que
assombra a noite para se alimentar do sangue dos Cainitas.
Irmãs lideradas pelo chefe Hrólfr Rögnvaldrsson (Rollon), os Jarls Brujah (e
seus aliados gangrel ocasionais) estabeleceram-se localmente e levaram
Hrólfr ao verdadeiro poder quando ele foi reconhecido pelo rei Carlos III
como "Mestre da Normandia", com a condição de ser batizado ( os Brujahs
então não sabem que são os brinquedos de um Viking Ventrue, Roald Yeux-
de-Serpent, associado a dois Norman Ventrue). O reinado de Hrólfr foi
marcado principalmente por relativa paz, Rollo defendendo seu território

Bayeux (bispado) contra invasões vikings e aplicando a lei mais rigorosa em seu domínio.

cidade galo-romana
Desde o séculofundada no século
4, a região 1 aC,tem
de Bayeux bispado
sido palco de um formidável
expurgo que atingiu os Garou e o clã Gangrel no início do século 6. Esta
"cruzada" é organizada por iniciativa do barrigudo senhor Volusianus, o
Apostólico, lutando contra os invasores germânicos (como os saxões) e as
hordas de criaturas bárbaras surgindo em seu rastro. Esta guerra local ainda
existe através da lenda de São Vigor, ex-bispo de Bayeux, que derrotou um
dragão (é claro, o dragão aqui simboliza bárbaros pagãos e outras criaturas
ímpias).
Infelizmente para Volusianus, suas iniciativas só tiveram impacto na
população dos Gangrel, embora tenham sido dizimados principalmente pelos
lupinos que viram nisso uma boa maneira de acabar com essa "cruzada". O
lorde barrigudo foi morto pelos Garou logo depois, a caminho de uma
embaixada.
Espalhou-se na época um rumor ignominioso de que o responsável por sua
morte final era sua própria infanta (Minerva) que teria transmitido a notícia
de sua viagem e teria providenciado para que sua escolta fugisse
imediatamente quando os tremoços se aproximassem.
Minerva reinou sobre a cidade por mais de três séculos, mas por sua vez
conheceu a Morte Suprema por volta de 890, caindo para o nórdico Brujah
Gudbjörn Hrafnsson, que arrasou a cidade. Embora o rei da Bretanha Alain I
tenha conseguido repelir os invasores
Gudbjörn Hrafnsson reinou sobre Bayeux (da qual ele participou da
reconstrução) por mais de um século antes que a situação finalmente
escapasse dos zelotes na primeira parte do século XI. O triunvirato barrigudo
apagou a maior parte da influência brujah durante o reinado do duque
Roberto I da Normandia, tomando o poder sobre o ducado com velocidade
implacável, sob o nariz e a barba da Grande Corte.
Gudbjörn se recusa a se submeter e é destruído. Alguns afirmam que
ele foi empalado e que jaz em torpor nas mãos do novo príncipe de Bayeux:
o barrigudo Constance de Lusignan (que sabia
jaqueta
tão bem
apóscomo
a destruição
virar suado
triunvirato barrigudo, prontamente jurando fidelidade à Grande Corte).
Arngrim, o Orgulhoso, filho de Gudbjörn e iniciador da Aliança do Elm, está
procurando o corpo de seu senhor, o Lobo Cinzento lhe disse - através das
runas - que Gudbjörn não encontrou a morte final.
Constance de Lusignan tem uma ambição excessiva, sem dúvida
herdada de sua mentora, a condessa Liseult de Taine, membro do triunvirato
normando (a quem quase nunca se refere). Segundo suas próprias palavras,
ela seria descendente da própria Mélusine d'Anjou (o que o ex-Toreador
nunca confirmou ou contestou, sua vida mortal pertencendo a um passado
distante). Hábil política, ela não compartilha o desgosto de sua

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linhagem para os clãs inferiores, em particular os Nosferatus em quem
ela vê aliados poderosos, os únicos capazes de permitir que ela
mantenha sua posição de forma duradoura tecendo uma formidável
teia de informações. Ela também recrutou os serviços de dois cavaleiros
fedimitas Ravnos dedicados à sua proteção e às vezes atuando como
mensageiros, para desgosto de cavaleiros barrigudos que consideram
este passo uma afronta (mas quem se importa com a opinião de lacaios
que preferem servir do que reinado?). Esse excesso de confiança nela
pode ser fatal para ela quando Arngrim vier procurar seu senhor, uma
perspectiva muito certa.
O TRIUNVIRADO DE PEITO
Quando em 1066 Guilherme II da Normandia desembarcou
na Inglaterra, ele não está sozinho. Um poderoso círculo
composto por três Ventrue e se autodenominando "o Triunvirato"
o acompanha sem seu conhecimento.
Profundamente infiltrado na nobreza normanda desde a
Mathilde em 1059 (Benedictines) e Saint-Étienne, fundada por Guillaume
em 1064 (Benedictines). Cada um agora descansando na “sua” abadia.
A atividade portuária desenvolveu-se rapidamente neste momento.
A cidade, embora modesta, é um verdadeiro símbolo do clã dos
Reis. Aqui estão enterrados Guillaume e Mathilde, um grande casal
real e símbolo do poder dos Ventrue do Triunvirato sobre seus primos
ingleses... até a reação após o despertar de Mitras e sua destruição
total em meados do século XII (cf. box O Triunvirato Barrigudo,
página 109). Mitra instalou lá por volta de 1160 um de seus barões e
netos, Æthelbert, como prova de seu poder sobre os Ventrue da região.
Quando Æthelbert vem prestar seus respeitos e trazer uma mensagem
de Mithras para Alexander, este último não tem nada a ver com isso e
é uma corte barulhenta Saviarre e à beira do frenesi que sofre o
desprezo quando o enviado dos baronatos de Avalon se recusa para
dirigir-se a um simples "conselheiro". Provavelmente foi antes de seu
retorno a Caen que ele conheceu a rainha Salianna, que se ofereceu
para formar uma aliança com ele, garantindo o apoio silencioso de
Mitra quando ela pôs em prática seu plano de demissão.

criação do ducado, o Triunvirato jogou seu próprio jogo, opondo

os zelotes à Grande Corte, estabelecendo-se então como únicos
Mas em 1200, quando João Lackland, então rei da Inglaterra,
senhores da Normandia sob o reinado de Roberto, o Magnífico,
casou-se com Isabelle Taillefer, ainda assim prometida ao conde
que esmagou as revoltas dos Senhores normandos trabalhando
Hugues IX de Lusignan, este recorreu à justiça do rei da França, Filipe
para os Brujah, pegos de surpresa pelo poder até então
II, de quem era vassalo. Vendo isso como uma oportunidade perfeita,
"adormecido" do Triunvirato.
Philippe Auguste aproveitou o fato de John Lackland também ser seu
Seu objetivo é levar Guilherme ao poder e dominar os Cainitas
vassalo em suas terras na Normandia para confiscar o ducado dele.
ingleses enquanto o Matusalém Mitra ainda está em torpor.
Uma guerra irrompe na Normandia entre os dois reis. É muito provável
Aproveitando os problemas, eles alcançam algum sucesso, mas
que Constance de Lusignan, Príncipe de Bayeux, tenha influenciado
o retorno de Mitra a Londres em 1085 marca o fim de seu curto
Hugo IX através dos laços que ela mantém com sua família mortal e,
reinado.
assim, precipitou o conflito. Quanto à Condessa Saviarre, ela só podia
Finalmente, o Matusalém varreu os últimos vestígios de seu poder
regozijar-se com tal espetáculo.
em 1154, ano da coroação de Henrique II.
Os membros do Triunvirato eram Roald Serpent-Eyes A guerra se opôs aos Ventrue ingleses e franceses nas terras da
Normandia. O barão Æthelbert teve que deixar Caen para o Château
(presumivelmente assassinado por seu aliado, Malkavian Baronesa
Gaillard, uma fortaleza nas mãos dos ingleses, mas as consequências
Seren de Gloucester), Condessa Liseult de Taine (morto por
foram desastrosas. Encurralado, não conseguiu escapar quando as
tremoços, provavelmente Presas de Prata da Casa do Uivo
tropas do rei da França tomaram a fortaleza de As Saut no meio da
Austero) e Geoffroy de Calais (morto pouco antes madrugada por
noite. Certo do poder de seu sangue, ele se assustou quando uma
soldados que, diz-se, sacrificaram um touro durante a noite; prova,
estaca perfurou seu coração, perfurando sua formidável resistência
se necessário, da intervenção de Mitra).
com desconcertante facilidade. Seus últimos pensamentos foram se
perguntar por que o Cainita que bebeu sua vitae e sua alma derramou
Destes três Cainitas, apenas uma vaga lembrança permanece.
abundantes lágrimas de sangue e parecia dilacerado de remorso e
Seu fracasso manchou sua reputação para sempre dentro do clã
vergonha.
dos Reis e, se ainda têm descendentes ativos, evitam compartilhá-
Æthelbert caído, as tropas de Philippe Auguste tomam Caen dois
los ao máximo, às vezes muito infelizes por ter que recitar sua
meses depois. Os Ventrue franceses então acham que o jogo ganhou,
linhagem.
os túmulos de Guillaume e Mathilde finalmente salvos. Mas quando
eles começam a recuperar o controle da cidade e as tropas de Filipe II
partem para sitiar Rouen, um terrível ataque dizima os Ventrue de

Caen ambos os lados e seus aliados. Esta é uma das noites mais sangrentas
para os Cainitas da França antes do início das Cruzadas Albigenses.

A cidade só se desenvolveu
Guilherme, em meados
o Conquistador, fez delado século de
a capital XI seu
, quando
ducado,
abandonando Bayeux e construindo uma fortaleza em torno da qual a Aproveitando-se do tumulto entre os Ventrue da cidade, os Brujah
cidade cresceu rapidamente. Com sua esposa Mathilde de Flandre, Arngrim e os Gangrel Runi, à frente dos membros da Aliança do Olmo,
fundaram ali duas abadias: La Trinité, fundada por dão um golpe tão deslumbrante quanto decisivo.

109
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O ataque é tão perfeito que suspeitamos que os Nosferatus tenham
participado dele, não sem aproveitar este evento para enviar uma mensagem
discreta a Constance de Lusignan sobre a fragilidade de seu "principado" na
ausência de seu apoio.
Por quase quarenta anos, Caen e seus arredores permaneceram como
domínio exclusivo da Alliance de l'Orme. Arngrim tem saboreado sua
vingança desde então e está olhando para Bayeux, quando um Prior acaba
de confirmar a ele que o corpo de seu senhor ainda está em torpor em
algum lugar sob a cidade. Quanto ao Lobo Cinzento, naquela noite ela se
empanturrou com a vitae de tantos Blue Bloods quanto pôde, pensando no
massacre de seu pai durante a cruzada de Volusianus, o Apostólico, no
século VI... e lá está ela. tomou gosto.
Évreux (bispado)
Em maio decontra
Terra 1194, o bispado
Filipe estava O
II Augusto. noex-usurpador
centro de uma traição
inglês, pormostrar
para Jean Sans
sua
renovada lealdade a seu irmão Ricardo Coração de Leão quando este voltou
da prisão, mandou matar várias centenas de cavaleiros franceses em
Évreux, uma cidade cujo rei da França lhe havia confiado a custódia de
acordo com seu pacto. É assim que cerca de trezentos cavaleiros leais ao
rei da França são convidados para um banquete, uma verdadeira emboscada
cujo único objetivo é o seu massacre. Jean decide ocupar a Normandia em
nome de Ricardo, Duque da Normandia, mas Filipe espera garantir sua
autoridade sobre o ducado em uma "guerra" que durará dez anos e terminará
com a vitória do rei da França.
Em resposta ao massacre de seus cavaleiros suseranos, Philippe
Auguste destruiu Évreux e seus arredores, incendiou a abadia beneditina de
Saint-Taurin e entregou os soldados e burgueses ingleses à espada sem
distinção de idade ou sexo. Ele saqueou e queimou a cidade pela segunda
vez em 1298.
A população Cainita é duramente atingida e vários cavaleiros
Ventrue aliados da Grande Corte pagam caro por sua aliança com
os Ventrue apoiando Jean Sans Terre contra seu irmão Richard. A
“traição de Évreux” ainda está fresca na memória dos Ambitiones
franceses e ainda se referirão a ela durante a Guerra dos Cem Anos,
um século e meio depois. Escusado será dizer que a resposta
implacável de Philippe Auguste esconde um expurgo de cainitas pró-
ingleses.
Em 1242, Évreux assumiu um papel especial para os Ventrue da Grande
Corte, a cidade era o símbolo de um cisma dentro do clã dos Reis, uma
dissensão que duraria séculos. Os vencedores de hoje são os perdedores
de amanhã. Desunidos, os Ventrue franceses estão isolados e veem o
poder escapar rapidamente deles em favor dos Toreadors.
O príncipe Adelphe le Germain é um cavaleiro barrigudo da primeira
hora, um ex-cainita que participou da criação da cavalaria moderna. Ele fez
dela uma casta social por direito próprio, enfatizando a excelência marcial e
fornecendo aos senhores guerreiros de elite, rápidos para virar a maré no
campo de batalha.
Adelphe é apelidado de "o Fratricídio" por seu envolvimento na guerra
de dez anos que trouxe a Normandia de volta ao redil do rei da França. Ele
é o grande responsável pela
110
massacre de soldados ingleses, burgueses e cainitas de Évreux, em
resposta à traição sofrida pela cavalaria francesa, incluindo seu próprio filho,
Thibald.
O príncipe de Évreux era próximo de Aymeric de Sées e sua influência
no Tesouro foi significativa, embora ele não se sentasse lá pessoalmente. É
também um importante apoio de Geoffrey du Temple, ao qual ele jurou
fidelidade.
Adelphe provavelmente liderará a luta contra a Aliança
de l'Orme quando chegar a hora.
Monte Saint Michel
No século XI , o Monte
Normandia foi um
e viu sua dos principais
reputação santuários
se espalhar de o reino, mas foi
por todo
na segunda metade do século XII que atingiu seu apogeu sob a direção do
abade e historiador beneditino Roberto de Thorigny, ambos próximos do
duque da Normandia e do rei da França. Diz-se até que é conselheiro do
papa e de vários príncipes.
Foi por volta de 1204, após um incêndio causado por cavaleiros bretões,
que a construção da “Maravilha” começou (de 1211 a 1228) graças a um
grande financiamento de Philippe Auguste.
Desde 1238, os inquisidores da Sociedade de Leopoldo fizeram dela
seu reduto, desalojando os remanescentes da Heresia Cainita que ainda
estavam lá, eliminando assim a influência de André de Normandie e da
irmandade da Rosa de Sable. (ver página 80). na região. Infelizmente, o
padre Turstin, encarregado do Monte, está longe de ser um modelo de
santidade e humildade.
Chafurdando no luxo, foi-lhe concedido pelo papa o direito de usar as vestes
episcopais, bem como o de exercer as funções próprias de um bispo, o que
irritou ao ponto mais alto o bispo de Avranches que exercia sua autoridade.
Em 1242, as tensões estavam no auge.
Baudouin le Breton, Grão-Mestre da Ordem dos Pobres Cavaleiros da
Paixão e da Cruz do Acre (ver página 150), estabeleceu regularmente seus
aposentos no Monte. Ele se aproveita da cegueira do padre Turstin – muito
ocupado desfrutando de sua posição para administrar a abadia (ou mesmo
se preocupar com o que acontece lá) – para organizar reuniões regulares e
discutir os problemas da Ordem e da Sociedade de Leopoldo como um todo,
desde que que pelo menos um membro da família Murnau e três membros
de cada outra facção estejam presentes (exceto os Oculi Dei, é claro).
As abadias da diocese de Avranches acolhem os membros da Ordem
Vermelha e o recente Hôtel-Dieu de Coutances acolhe as Irmãs de São
João. Diz-se que membros da Oculi Dei também vagam pela região, mas o
culto ao sigilo em torno dessa facção da Sociedade torna impossível ter
certeza.
A forte presença da Inquisição das Sombras nesta região é conhecida
pela maioria dos Cainitas que geralmente preferem se estabelecer em outro
lugar, incluindo os Nosferatu que dizem que "se sentem vigiados" e cujos
vários membros desapareceram recentemente (como em Avranches).
Quanto aos Cainitas que não desejavam deixar seu domínio, digamos que
seu número tenha diminuído misteriosamente nos últimos anos...
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O FIM DO MONTE HEREGE

Por várias
Tuary,décadas,
André deMont-Saint-Michel
Normandie sempre foi se
umrecusou
viveiro da
a irHeresia Cainita. Mas apesar
até lá, considerando da importância
um absurdo deste
isolar-se em san potencialmente
tal lugar,
preso pela maré alta durante boa parte da noite (e do dia).
O ex-bispo toreador da Heresia, Charles de Lisieux, pagou o preço em 1238. Orgulhoso de sua influência no Monte, ele cuidou
pessoalmente para que Richard Turstin se tornasse seu abade em 1236. Este ambicioso mortal, facilmente manipulável e negligente
foi o garantia de não ver florescer um forte fervor entre os monges da abadia, permitindo o controle total de Carlos, preparando o pós
Cúria Escarlate em nome do "arcanjo" André.
A surpresa do bispo foi, portanto, total quando ele se viu preso na rocha, cercado pelos membros mais devotos da Inquisição das
Sombras liderada pelo próprio Baudouin le Breton. A pequena comunidade de Cainitas foi rapidamente eliminada e os monges
caíram sob sua influência, trazidos de volta ao caminho de Deus (voluntariamente ou pela força).

GUARDIÃO DE MONTAGEM

De acordo com
derrotou umuma antiga
dragão lenda, muito
ou criatura antes daperseguindo-o
demoníaca, abadia de Mont
atéeasua aldeia
rocha paraexistirem,
matá-lo láo eArcanjo
jogandoSão
seuMiguel
corpo teria
em um poço sem
fundo. Saint Aubert, bispo de Avranches no início do século VIII, teria então recebido uma visão que o obrigava a erguer um edifício
dedicado a Saint Michel no local da futura abadia, a fim de santificar o local. Se a lenda perdurou, ninguém jamais encontrou qualquer
vestígio de tal poço sob a abadia... até recentemente.
Há não muito tempo, um monge da Ordem Vermelha de São Teodósio teria encontrado acesso a uma escadaria que penetrava
profundamente no monte e conduzia a uma grande sala, vazia, exceto por um "poço" no centro, uma verdadeira cicatriz que se abre
no rocha preta, semelhante ao mármore. Depois de jogar uma tocha nesse abismo de escuridão, o monge a viu desaparecer nas
profundezas do poço depois de cair dezenas de metros. Ele ouvia, mas só ouvia queixas que pareciam vir das entranhas da terra.

Ao saber da existência de tal lugar, os outros monges quiseram saber com certeza, mas nenhum deles
encontrei as escadas que levam a este lugar estranho e perturbador.

Saint-Ouen (Benedictines), desenvolvido com base no mosteiro

Rouen (arquidiocese)
Capital romana
o século III da Segunda Lyonnaise,
, arquidiocese no séculobispado de capital
VIII, então
normanda, Rollo estabeleceu o Tesouro lá em 911 (o tribunal
soberano da Normandia, que também é realizado em Caen). Rouen
é verdadeiramente a capital religiosa e comercial do ducado, mesmo
que Guillaume preferisse Caen a ele. A cidade, no entanto, perdeu
sua influência quando caiu em 1204 para Philippe Auguste em plena
reconquista de seu reino.
O seu porto proporciona-lhe receitas significativas do comércio
com Paris (peixe e sal) e Inglaterra (vinho). Um alvará de 1150,
modificado em 1174, dá uma aparência de autonomia à burguesia
local, mas na realidade a maior parte do governo municipal
permanece nas mãos do duque e seus representantes.
Com quase vinte e cinco mil habitantes e uma demografia em rápida
expansão em seus subúrbios, Rouen era em 1242 uma das cidades
mais importantes da França.
Quatro feiras são realizadas no ano em Rouen ou na região: em
Saint-Gervais, em Saint-Gilles, em Saint-Ouen (que geralmente
durava um dia) e, a mais importante, em Pardon Saint-Romain.
A Catedral de Notre-Dame acaba de ser reconstruída neste
estilo gótico moderno. A abadia mais importante é a de
dedicado a Saint-Pierre e fundado em 536 por Clotário Ier , então
rei dos francos de Soisson e Orléans.
A posição estratégica de Rouen no Sena e sua importância na
Gália romana naturalmente atraíram os Ventrue, mas também os
Garous da tribo Crocs d'Argent. Os ataques vikings do século 9
colocaram o Clã dos Reis contra os Brujahs, Gangrels e Filhos de
Fenris em um combate particularmente sangrento e mortal, com
nenhum dos lados obviamente desejando se aliar. Por mais de dois
séculos, esta situação persistiu para o controle de Rouen e sua
região até a intervenção do Tremere Goratrix que então desejava
estabelecer uma aliança com os Ventrue (e o Barão Æthelbert se
recusando a intervir nessas querelas assassinas, o Usurpador
rapidamente viu uma vergonha aí). A instalação da tremer fundação
de Rouen em meados do século 12 gradualmente inclinará a balança
em favor dos cainitas barrigudos, empurrando os Presas de Prata
de volta para seus domínios rurais e eliminando os remanescentes
de ameaça ainda representados por vampiros e Garou. veio com os
invasores vikings (assim como o Barão Æthelbert ao mesmo tempo).
Mais uma vez mestres de Rouen, os Ventrue ficaram desiludidos
quando os Tremeres afirmaram seu direito de participar ativamente
da política Cainita da cidade. Cada parte estando ciente de que
nenhum terreno comum poderia ser encontrado,

111
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decidiu-se montar um sistema judiciário inspirado no criado por Rollo
e manteve-se o nome de Tesouro, perfeitamente adequado ao jogo
político passivo-agressivo dos dois clãs. O Tesouro é composto por
três Ventrue, três Tremeres e um sétimo membro pertencente a outro
clã e atuando como árbitro (uma posição delicada para dizer o mínimo).
Este sétimo membro é escolhido entre os altos clãs Toreador ou
Lasombra, uma concessão obtida pelos Ventrue que o vêem como
uma disposição a seu favor.
O líder dos Ventrue é Aymeric de Sées, um ancião fortemente
envolvido na política local e lutando contra os Garou e os "bárbaros".
Mestre Benoît, regente da fundação de Rouen, lidera os debates para
os Tremeres. Quanto ao papel de árbitro, atualmente é endossado
pelo ex-Lasombra Eudes de Saint-Gilles, que se diz ser muito piedoso
e que representa os interesses de seu clã em uma região muito cristã.
Em 1242, embora o Tesouro Cainita tivesse tentado manter sua
independência da Grande Corte, o momento de ir sozinho não era
mais o momento em que a ameaça representada pela Aliança de
Orme era mais premente. Atendendo ao chamado de Aymeric de
Sées, Geoffrey criou um novo cargo de oficial de justiça dentro da
Grande Corte, confiado a um amigo íntimo da rainha Salianna por bom
conselho desta última, o ancilla e cavaleiro toreador Théodran
: Savara,
de
que assume uma posição neutra. postura em relação aos Ventrue e
Tremere. Apesar de ter jurado fidelidade ao príncipe-regente, Théodran
só atua em nome da matriarca toreador que considera que é mais do
que tempo para o clã da Rosa se impor no ducado da Normandia,
graças às tensões que certamente rasgarão o Tesouro à parte. Quanto
à Aliança do Elm, representa tanto um perigo quanto um poderoso
aliado das circunstâncias, até mesmo uma ferramenta. Salianna sabe
disso, a influência do Clã dos Reis está definhando na Normandia e
agora é hora de fazer florescer algumas magníficas rosas toureiro lá.
O Tesouro Cainita de Rouen
Este corpo político, cujas origens encontram suas origens no triunvirato
barrigudo, visa ajudar no governo de Rouen e sua região, e fazer
justiça lá. Por seu prestígio e seu poder, o Tesouro tornou-se o lugar
essencial onde se decide o destino das noites da Normandia, para
grande desgosto daqueles que não são convidados a sentar-se lá.
Sua operação tem a vantagem de não colocar todos os poderes
nas mãos de um único Cainita, mas as decisões às vezes são
demoradas, o que prejudica a capacidade de resposta que o Tesouro
deve mostrar diante da ameaça que representa a Aliança de Elm, mais
rápido em sua tomada de decisão.
Os diferentes cargos dentro do Tesouro são: membro do Avental
Branco, membro do Avental Preto e Audiência (ou Chanceler). É
durante as suas reuniões que são designados os cargos a preencher
para garantir a gestão e segurança da cidade, que mudam de mãos
regularmente para evitar qualquer forma de nepotismo.
As sessões do Tesouro são divididas em “sessões plenárias” e
“sessões soberanas”. Sessões soberanas
112
acontecem duas vezes por ano, paralelamente às montagens do
tabuleiro de xadrez mortal durante suas sessões em Rouen, ou seja,
na primavera e no outono, durante duas a três semanas. Isso oculta a
chegada de muitos Cainitas que vieram para o evento enquanto os
nobres e prelados vêm assistir à assembléia mortal no castelo. Essas
sessões geralmente são ocasião de grandes celebrações e posições
de poder são feitas e desfeitas ali. Ser convidado é uma marca de
reconhecimento muito apreciada pelos Cainitas mais versados em
política.
As sessões plenárias, por outro lado, são realizadas uma vez por
semana (ou a cada duas semanas), para gerenciar os negócios do dia-
a-dia e receber reclamações. Para essas sessões, é necessário
apenas um integrante de cada Avental, além do Diretor de Audiência.
A polidez é sempre necessária lá, a última brincadeira séria resulta
no cavaleiro barrigudo Enguerrand, ainda designado membro do
Avental Branco na época, sendo arrastado e jogado no Sena. Isso
marcou o fim das relações entre Enguerrand e o Tesouro Cainita,
precipitando a queda do senhor barrigudo.
O equilíbrio de poder é precário dentro do Tesouro. Os membros
do Avental Branco são Ventrue, incluindo Aymeric de Sées,
representando os Blue Bloods de Rouen, mas pouco apoiados por
alguns ventrue porque são muito próximos de Adelphe "o Fratricídio".
Além disso, sua honra lhe dá respeito pelos Tremeres que ajudaram
na reconquista de Rouen. Esse temperamento “organizador” fez com
que muitos Ventrue esperassem impacientemente pelo oficial de
justiça enviado pela Grande Corte, esperando encontrar um líder com
mão mais firme. Sua decepção é igual à sua raiva e as relações entre
os membros do clã dos reis pioram a cada dia. Os outros dois lugares
do Avental Branco são ocupados por um emissário de Constança de
Lusignan, Príncipe de Bayeux, e um representante de Adelphe le
Germain, senhor de Évreux, perto da Grande Corte.
Os membros do Avental Negro são Tremeres, reconhecidos como
um clã alto na Normandia, incluindo Maître Benoît, que só se envolve
de verdade quando as questões envolvem diretamente a cidade de
Rouen ou durante sessões soberanas.
Quando não lhe interessa, manda para lá o castelão da sua fundação.
A segunda cadeira é ocupada por um enviado de Goratrix,
representando os interesses do ex-regente da fundação de Rouen,
muitas vezes a favor de uma política agressiva e expansionista. O
ocupante do terceiro assento do Avental Preto depende do conteúdo
da sessão, ele é designado por Maître Benoît e Thomas de Cherbourg.
Eles podem ser enviados de outras fundações que vieram a conviver
com os meandros da política de Rouen, ou mesmo um membro de
outro clã se este contrair uma dívida de sangue com os Tremeres, que
tem o dom de irritar os Ventrue dos Brancos. Avental ao mais alto
grau. Thomas de Cherbourg senta-se pessoalmente quando necessário,
geralmente com o propósito de interferir sutilmente nos planos de
Goratrix e seu enviado. Mas na maioria das vezes, Thomas prefere
atuar nos bastidores, lubrificando ou travando as engrenagens durante
as negociações.
O último lugar vai para a Audiência, responsável pela condução
dos debates, uma posição por vezes perigosa mas no centro de todas as
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atenções e reclamações. Este posto é nomeado por uma assembléia dos
antigos Toreadors, Lasombras e Capadócios da cidade.
Atualmente, esta cadeira é ocupada pelo muito eloquente Eudes de Saint-
Gilles, que nunca se abstém de citar os Evangelhos quando faz
julgamentos.
Originalmente localizado no subsolo protegido e disposto sob a colina
onde fica o novo castelo construído por Philippe-Auguste, os membros do
Tesouro Cainita planejam transferir suas reuniões para um local menos
escuro e úmido, agora que as invasões bárbaras não representam um
maior ameaça à cidade. Mas a segurança ainda permanece quando
esses personagens ilustres estão todos reunidos em um só lugar, com a
Elm Alliance representando uma ameaça constante.
intrigas normandas
• Cavaleiros Gangrel. Godfrey d'Auffey é um Gangrel
Norman tendo obtido do Príncipe Mitra a criação de um
: os Cavaleiros de Avalon. Inspirado nos paladinos de
ordenar
Carlos Magno e os escritos de Chrétien de Troyes, Godfrey
abriu a ordem para Cainitas de outros clãs, embora os Gangrel
continuassem sendo os mais numerosos. Os Cavaleiros de Avalon têm por
padroeira Austreberthe, uma freira do século VIII
estabelecido na Normandia que treinou um lobo e o obrigou a realizar
as tarefas anteriormente delegadas ao burro que acabara de matar.
O Tesouro Cainita de Rouen, enfrentando a crescente ameaça
da Aliança do Elm, apelou à ordem dos Cavaleiros
de Avalon contando com o amor que Godfrey carrega
ainda para a Normandia e sua grande piedade. Apesar dos confrontos
novamente se opondo aos Malditos Ingleses e Franceses, os cavaleiros
gangrel respondeu, não desejando ver a região cair nas mãos de
cainitas pagãos, mesmo Gangrel.
Godfrey d'Auffey enviou doze de seus melhores cavaleiros
para ajudar o Tesouro a recuperar o controle de Caen e
eliminar permanentemente a ameaça representada pela Aliança
de Elmo. No entanto, ele pretende ampliar a presença de seus
ordem na região e para obter um lugar no Tesouro, duas demandas
que poderiam colocar suas costas contra a parede
Aymeric de Sées, mesmo que esses Gangrel pareçam mais
"civilizados" que seus irmãos de clã.
• O segredo de Runi. Gudbjörn, atualmente em torpor em
Bayeux, poderia ser aquele que roubou a pedra rúnica
que Völuspá está procurando (cf. página 179) e dos quais apenas os Brujah
conhece a localização atual. Quanto a Runi, o Lobo Cinzento,
pode ser o próprio mago ou um de seus
aliados. O objetivo de Völuspá é recuperar a pedra, então ex-terminar
Gudbjörn e sua progênie começando com
Arngrim assim que seu objetivo for alcançado.
• Niktuku? Na região de Avranches, um cainita atua em
a sombra da Inquisição. Aquela que se chama Belato
poderia ser muito antigo (seu nome vem da palavra gaulesa
que significa "morte") e sua atividade recente devido a uma longa
período de torpor.
A partir do estabelecimento da Société de Léopold na região,
Belato observou os membros da Inquisição das sombras. Ela até
descobriu um membro proeminente do Oculi Dei a quem
ela arrebatou os segredos bebendo sua alma e memórias através de
seu alto nível de Auspícios. Assumindo seu papel (os membros dos
Oculi não se conhecendo e evitando qualquer contato direto), ela
passou informações sobre inúmeros Cainitas na região, levando ao
sucesso considerável da Inquisição.
Claro, se ela reserva os pequenos alevinos para eles, ela guarda os
melhores pedaços para si mesma, usando a Inquisição para expulsar
suas presas, forçá-las a se mover, a se expor. E é aí que ela entra,
surpreendida; enquanto seu alvo observa os cães em seus
elacalcanhares,
não
consegue ver a ameaça parada na frente dela (e, se ela estiver de
bom humor, ela dá a seu alvo um pouco de vantagem pelo prazer de
persegui-la). Se você quiser tirar uma fera de seu buraco, apenas
fume-a; e é isso que os inquisidores são para ele.
Belato se infiltrou mesmo na ordem dos Pobres Cavaleiros da Paixão
e da Cruz do Acre, ligando Guillaume de Laval, o braço direito de
Baudouin le Breton, pelo sangue. Quem suspeitaria que o membro
mais zeloso da ordem, aquele cujos muitos sucessos refletem em
seus companheiros, na verdade serve a um Maldito?
Linhagem: Niktuku
senhor: desconhecido
Natureza/atitude: Autocrata/Monstro
Geração: 6ª (vários demônios)
Abraço: cerca de -150
Idade Aparente: Indefinível
Atributos: Força 6, Destreza 4, Vigor 5; Carisma 3,
Manipulação 5, Aparência 0; percepção 6,
Inteligência 4, Dica 4
Habilidades: Atletismo 1, Briga 4, Comando 3,
Empatia 2, Intimidação 4, Intuição 4, Lábia 3,
Vigilância 5; Animais 2, Furtividade 3, Corpo a Corpo 3,
Sobrevivência 2; Enigmas 2, Bolsa 2, Investigação 5, Medicina 1,
Ocultismo 3, Sabedoria popular 3, Teologia 1
Disciplinas: Animalismo 2, Auspícios 6, Aceleração 4,
Dominação 3, Fortitude 2, Ocultação 4,
Presença 1, Proteísmo 2, Poder 4
Registros: 4 contatos, 2 recursos
Virtudes: Convicção 3, Instinto 4, Coragem 4
Caminho: Besta (Caçador) 5 / Força de Vontade: 8
• Saint Romain e a Feira do Perdão. Desde o século 11
e por um mês, de 23 de outubro a 23 de novembro, no
alturas chamadas Champ du Pardon, nos subúrbios de
Rouen realiza uma das maiores feiras da França. Nós
vende tudo lá (roupas, cortinas, peles, bijuterias, móveis
e diversos acessórios, vinhos locais e diversos gêneros alimentícios) e o
dia de abertura é dedicado a um mercado extraordinário para
gado onde burros, cavalos, porcos, bois, vacas e
ovelha. É também um mês de festa e muitos
artistas e trupes itinerantes vêm para surpreender a multidão
shows e performances de todos os tipos, facilitando a
trabalho de bolseiros.
113
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A feira também abre com uma cerimónia liderada pelo bispo que
consiste no perdão de um condenado (origem do seu nome), em
memória do serviço prestado por um deles ao bispo romano no século
VII na sua luta contra um dragão que aterrorizava a região. No entanto,
os textos que mencionam este evento são inexistentes e o próprio nome
de "gárgula" dado à criatura é muito tardio (no final do século XII). Se a
luta vitoriosa de São Romano contra os cultos pagãos, mesmo os
demônios lascivos, parece atestada, o "milagre da gárgula" é muito
misterioso. É uma invenção ou um acontecimento apagado dos textos,
mas que persiste graças à transmissão oral?
Sugestão: por volta de 630, um antigo Gangrel (a menos que fosse um
Nosferatu) aterrorizou a região, espalhando a morte sempre que a
oportunidade se apresentava, provavelmente sucumbindo à bacanal.
Esta criatura era poderosa demais para o bispo romano, mas armada
com a força da Verdadeira Fé. Pedindo ajuda aos senhores da região,
todos lhe fecharam as portas, apavorados com a fera que rondava as
florestas. Foi então que o bispo conheceu um condenado que, sob o
pretexto de expiar seus crimes, quis ajudá-lo em sua tarefa. Este
homem, cujo nome a história esqueceu, era um Parente da tribo Garou
dos Presas de Prata, mas também o carniçal do Cainita enlouquecido.
Rejeitado por seus pares e manchado com o sangue do monstro, mas
livre do juramento de sangue quebrado pelo último frenesi de seu
dominador, ele viu isso como uma oportunidade de se redimir aos olhos
de sua nobre família. No entanto, ele se entregou a um último ato
abominável antes do confronto, deixando um espírito vil do Verme
entrar nele, a única maneira de esperar igualar seu mestre. Ele
conseguiu isso após uma batalha de rara selvageria, consumindo-se
com o monstro e o espírito corrupto nas chamas da Verdadeira Fé
invocada pelo bispo.
Embora o povo de Rouen estivesse ciente desse novo milagre, o futuro
santo nunca falou dele e se recusou a registrá-lo. Quanto ao Parente
Garou, que morreu limpo de toda corrupção, ele seria homenageado
como um ancestral por certos infames Presas de Prata da casa de Uivo
Austero (ver página 162), para quem o fim justifica os meios (é claro,
eles afirmam ele era um Garou e não apenas um Parente). Acredita-se
que foram os Blue Bloods que estabeleceram a tradição do perdão e
nomearam a criatura "gárgula", uma clara referência aos seus inimigos
Tremere cuja influência se espalhou pela região desde o final do século
XII.
Estando esta lenda próxima da de São Pol e do dragão de Batz (cf.
página 58), alguns Garou (principalmente Roedores de Ossos) não
hesitam em dizer que é um "pano de absurdo" inventado pelos membros
normandos do Austero Howl house que foram inspirados no herói Nuz.
• Enguerrand, o último senhor da Normandia. Este Ventrue
vários centenários passaram sua não-vida vigiando o
fortuna de sua família mortal, uma espécie de anjo da guarda Cainita
ajudando seus descendentes, eliminando seus inimigos,
114
aumentando sua fortuna e forjando laços políticos poderosos por meio
de alianças e casamentos. De fato, a fraqueza do clã de Enguerrand o
força a se alimentar do sangue de seus próprios descendentes. Ele,
portanto, não teve escolha a não ser garantir sua posteridade e sua
expansão, porque se a família morresse, ele faria o mesmo. E esse dia
chegou.
Enguerrando e seus descendentes prosperaram na Normandia, mas
desde que Filipe II Augusto arrebatou o ducado das mãos dos
Plantagenetas em 1204, Enguerrando e sua família tiveram que
enfrentar a ambição excessiva dos cainitas franceses que queriam
monopolizar novos domínios. As perdas foram muitas e Enguerrand viu
toda a sua linhagem mortal desaparecer, eliminada por seus inimigos.
Agora ele só tem um descendente direto: seu ghoul Adhemar. Retirado
para a casa de sua família em Falaise, Enguerrand aguarda o fim,
cercado por alguns vassalos leais.
Mas uma coisa é certa, quando a Morte Suprema vier para ceifá-lo, ele
estará esperando por ele, espada na mão, pronto para fazê-lo pagar o
caro dinheiro de sangue.
• As Irmãs Lutadoras. Um pequeno grupo de Ahrimans
instalado perto de Verneuil (agora Verneuil-sur-Avre).
Liderados por Ragnhild (9ª geração), estariam prontos
juntar-se à Elm Alliance, mesmo que apenas para
contra os famosos cavaleiros gangrel de Godfrey d'Auffey.
No entanto, os Ahrimans não sabem que eles incitaram o
fúria de sete lobisomens locais enquanto se alimentavam
de espíritos. Eles poderiam então trazer consigo a ira de
tremoços e, assim, provocar um confronto direto entre eles e
a Aliança, enfraquecendo-a consideravelmente.
• Shemiazel, flagelo dos séculos vindouros. Por volta de -300, o explorador
Pytheas grego, originário de Massalia, empreende uma longa
viagem além dos pilares do Atlas, em direção aos mares do norte de
Europa, até a Islândia. Segundo um dos marinheiros que o tinha
acompanhados, teriam deixado a antiga Marselha com
um estranho sarcófago de pedra negra (talvez obsidiana ou ônix)
gravado com estranhas inscrições e circulado
de cadeias. Ainda de acordo com este marinheiro, a coisa tinha que ser
cais bem ao norte, além de terras conhecidas, onde o mar
encontra gelo e fogo. Mas durante uma tempestade que
subiu tão abruptamente que foi atribuído à ira dos deuses,
o sarcófago foi jogado nas ondas furiosas e perdido.
Nada explica como um sarcófago tão grande poderia
encalhou numa praia no sopé das falésias não muito longe do
futura cidade de Dieppe. Não há mais explicação para a atitude dos
gauleses dos Calètes que levaram a coisa em
uma caverna profunda afundando no penhasco para desaparecer lá
para sempre, a entrada da cripta natural escondendo-se de
os olhos de todos.
Um milênio e meio depois, ninguém veio perturbar o
resto da criatura cativa deste caixão obscuro e seu
guardiões, esses seres entre dois mundos, nem mortos nem vivos,
existente em ambos os lados do Sudário. Mas o que é essa criatura
exatamente?
Sugestão: a coisa chamada Rabasa é um Baali de
7ª geração abraçada pouco antes do final da Segunda Guerra Mundial
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baali, talvez na cidade amaldiçoada de Chorazin. Ninguém colossal na Normandia. Documentos mais recentes falam de
se lembra do seu verdadeiro nome, mas este detalhe é de uma força prodigiosa que teria despertado por um momento
pouca importância, pois não se trata realmente de uma em setembro de 1066, quando Guilherme II da Normandia
pessoa: é uma porta ou, mais precisamente, um Poço de partiu para a Inglaterra com seu exército.
sacrifício único no mundo (cf. A Mão Negra, Guia para o Intrigado, Mestre Benoît busca mais informações, entrando
Tal'Mahe'Ra, página 101). Esse mortal discreto teria sido em contato com Goratrix que não quis dar atenção.
abraçado por ordem de Nergal, que realizou um terrível Por despeito, o regente de Rouen compartilhou essa
experimento com o pobre recém-nascido. Ligado à Escuridão informação durante suas trocas com sua irmã de sangue
Exterior, Rabasa é um portal vivo para um dos Adormecidos: Viorica, a Feiticeira Escarlate. Fascinada pela natureza da
um duque demoníaco chamado Shemiazel, ligado ao Arquiduque Belial.
criatura que Mestre Benoit pinta a partir dos poucos
Quando a Segunda Guerra Baali terminou, o torpor de elementos à sua disposição – e impulsionada por Vassago,
Rabasa foi selado em um sarcófago e levado embora. o demônio da inveja – Viorica deseja ardentemente descobrir
Alguns dizem que ele foi jogado no Abismo ou Malfeas, a localização do demônio, auxiliando Mestre Benoit em sua
outros no Labirinto das Terras Sombrias levando direto para pesquisa com o projeto de traindo-o assim que surge a
o Vazio. E, no entanto, ele reaparece de novo e de novo, oportunidade, apropriando-se do poder do demônio (sem
muitas vezes após grandes massacres, como se uma porta prever as consequências desastrosas de seu ato). Claro, o
(um nihil?) lhe permitisse ingressar no mundo dos vivos. Foi Angellis Ater Eudes de Saint Gilles está ciente da presença
assim que o sarcófago apareceu em -332 em Tiro, quando a de Shemiazel e pretende encontrar seu sarcófago
cidade caiu diante de Alexandre, o Grande. Rothriel, rapidamente para despertar o Duque do Orgulho durante
descendente do lendário guerreiro salubriano Samiel, não uma noite de sacrifícios de proporções gigantescas.
conseguindo destruí-lo, teria transportado o corpo de Rabasa Destino: libertado em 1248 pelos Angellis Ater Eudes de
para a colônia grega de Massalia. Como parecia provável Saint Gilles (cf. página 200), Shemiazel seria em parte
que o sarcófago voltasse dos reinos mais profundos da responsável por muitos males como a guerra na Flandres, a
Umbra, e talvez do próprio Vazio, Rothriel decidiu levá-lo Guerra dos Cem Anos (da qual teria plantado uma das
para os limites do mundo material, longe de toda civilização. sementes com a vitória de William), o renascimento da
E isso também falhou. Inquisição (sussurrando o conteúdo do Malleus Maleficarum
Se o corpo de Rabasa fosse liberado e nutrido pelo sacrifício aos dominicanos Heinrich Kramer e Jacob Sprenger) e, por
de dezenas de almas, ele seria imediatamente destruído extensão, a Revolta Anarquista levando à criação do Sabbat
abrindo uma passagem para as Trevas externas e Shemiazel, dentro do qual esconderia infernalistas em seu pagamento
que então encarnaria imediatamente no corpo mais poderoso (incluindo o anti-tribo Toreador Isouda de Blaise).
em seu arranjo. Shemiazel tomará posse do corpo e da mente de Eudes de
Shemiazel, Duque do Orgulho, Profeta das Vaidades, Saint-Gilles, libertando-o dessas terríveis fraquezas que são
Pontífice da Arrogância e Desdém, não é uma criatura tão a vulnerabilidade ao fogo e ao sol. Suas estatísticas são
poderosa quanto os grandes demônios (chamados então as seguintes, libertando-se em grande parte dos limites
"arquiduques") como Abaddon, Asmodeus, Azrael, Belial impostos pela geração de seu corpo hospedeiro:
(seu mestre), Dagon ou mesmo Mammon . Mas ele é, no
entanto, uma entidade extraordinária a ser reconhecida, um Atributos: Força 6, Destreza 5, Vigor 7; Carisma 7,
ser incrivelmente poderoso, vicioso e manipulador que é Manuseio 8, Aparência 5; Percepção 5, Inteligência
amplamente capaz de enfrentar os Matusalém mais velhos 8, Astúcia 6
Habilidades:
em seu próprio jogo (mesmo que ele não seja páreo para um ataque). . Briga 2, Liderança 6, Empatia 6, Expressão
Afinal, ele é muito mais velho que eles. 6, Intimidação 5, Intuição 4, Lábia 8, Vigilância 4;
Shemiazel é capaz de manipular sua aparência à vontade, Montando 1, Etiqueta 3, Furtivo 2, Corpo a Corpo 2;
bem como emoções. Ele também pode comandar os Enigmas 4, Erudição 5, Investigação 4, Ocultismo 7,
elementos (água e fogo) e provocar tempestades reais. Política 7, Sabedoria Popular 6, Senescal 5, Teologia
Conta-se que a ambição e orgulho de Guilherme o 4
Conquistador eram tão grandes que chamaram a atenção de Disciplinas (ou equivalentes): Alienação 1, Animalismo
Shemiazel e por um momento ele acordou e usou Rabasa 2, Auspícios 6, Demônio 8, Dominação 4, Fortitude
para liberar uma fração de seu poder, impedindo que os 5, Tenebrosidade 6, Presença 8, Força 4, Taumaturgia
exércitos de Guilherme fossem para o mar, até Harald 5, Vicissitude 3, Vôo 5
Hardrada, outro pretendente ao trono da Inglaterra, foi morto Caminhos da Taumaturgia: Creatio Ignis 5, Potestas
por Haroldo e os exércitos deste último enfraquecidos, Exsecrabilis 5, Potestas Tempestarum 5, Rego
permitindo uma vitória total para William. Calatio 5 (cf. O Tomo dos Segredos, página 109)
Teaser: Mestre Benoît, regente da fundação tremere em Virtudes: Convicção 8, Instinto 7, Coragem 7
Rouen, teria encontrado documentos muito antigos Força de vontade: 12

mencionando a existência de uma criatura ímpia de grande poder.

115
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Investiduras Infernais: Asas Infernais (retráteis), Imunidade ao Fogo
(cor da pele inalterada), Besta Acorrentada.
Especial: Shemiazel é imune aos efeitos da luz solar (assim como
torpor diurno) e empalamento. Ele pode ignorar qualquer poder que
afete seus sentimentos e/ou sua mente gastando 1 ponto de Força
de Vontade (ele fica imune por 24 horas contra o mesmo usuário).
Não pode ser ligado ao sangue (mas pode ligar ao sangue em
apenas dois goles). Ele pode mudar a aparência de sua aura à
vontade.
Fraqueza: Se Shemiazel for atingido por uma relíquia poderosa (Fé
Verdadeira •••••) relacionada a um mortal que desinteressadamente
deu sua vida (e que é instrumental nesse sacrifício ou martírio, como
a arma que permitiu a execução), ele só pode tentar absorver o dano
com seu Vigor sozinho. Se um único nível de dano for infligido, seu
corpo é imediatamente destruído e seu espírito retorna à Escuridão
Exterior. O Flagro da Paixão (cf. página 243) é uma das raras
relíquias capazes deste prodígio.
Nota: Se seu corpo for destruído, Shemiazel perde contato com o
mundo material e é devolvido à escuridão exterior.
CAINITAS DE POITOU
Alaric de l'Éparche (Brujah, 7ª geração) – príncipe de La Rochelle.
Angelus the Harbinger (Cappadocian, 7ª geração) –
“Príncipe” de Saintes.
Charles de Poitiers (Toreador, 6ª geração) - ex
Poitiers.
Ebles, o Cruzado (Ventrue, 6ª geração) – adversário político de
Étienne de Poitiers, aliado secreto de Esclarmonde la Noire (ver
página 230).
Étienne de Poitiers (Toreador, 5ª geração) – Rei de Poitou (ver
página 216).
Poitou (condado)
Confiado a Alphonse de Poitiers (1220-1271), irmão do rei Luís IX
latas da Niort estão tentando secá-las há mais de um
A costa de Poitou
século. Aséterras
pantanosa e os monges
do interior beneditinos
estendem-se por um fértil planalto
calcário. Poitiers, a maior cidade do condado, vigia o que é chamado de
"os portões de Poitou": uma abertura de setenta quilômetros de largura
entre o sul montanhoso do Loire e o Maciço Central, ligando a borda e
o sul da França.
Como a Normandia, Poitou ainda tem fortes laços com a Inglaterra
e muitos nobres se ressentem de serem colocados sob a autoridade do
rei da França. A cidade portuária de La Rochelle é uma exceção, pois o
líder local ofendeu a população. A cidade se aliou à França, sua perda
116
infligindo um duro golpe nas inclinações do rei da Inglaterra.
Apesar de dois assaltos, a questão permaneceu sem solução até o
Tratado de Paris em 1259. Os outros se rebelaram contra os
Plantagenetas durante o reinado de Henrique II. Leonor da Aquitânia
favoreceu Poitiers sobre suas outras propriedades e estabeleceu sua
corte lá de 1189 a 1199.
Uma das características mais surpreendentes de Poitou, que o
concelho partilha com a Aquitânia, Provença e Toulouse, é a
preponderância de igrejas fortificadas nas zonas rurais, a maioria
construída no século XII. Serviam de refúgio para os camponeses em
tempos de dificuldade e seus campanários eram usados como torres de
vigia. Poitou, Aquitaine, Provence e Toulouse também têm muitas
bastides, cidades fortificadas cuja fundação se baseia no sistema de
racionalidade geométrica. Começamos a construir as bastides em 1220
para fortalecer as possessões francesas nos condados de Poitou e
Toulouse. Em seguida, foram concedidos alvarás favoráveis para
encorajar as pessoas a se estabelecerem ali, isentando-as do serviço
militar e de certos impostos. Mas eles podem ser multados se não
crescerem rápido o suficiente.
Os cristãos em peregrinação a Santiago de Compostela costumam
atravessar Poitou para ir para o sul. Milhares de peregrinos fazem esta
longa viagem todos os anos, parando em vários locais sagrados ao
longo do caminho. Os peregrinos cainitas costumam fazer uma visita de
cortesia à corte do rei Stephen em Poitiers. Entre seus muitos deveres,
o rei Etienne garante que as estradas de Poitou sejam seguras. Ele
também desencoraja fortemente os vampiros de se alimentarem de
peregrinos, preferindo que os Cainitas cacem mariscos: aqueles falsos
peregrinos que roubam e enganam os verdadeiros crentes.
As crônicas de Poitevin podem tomar como estrutura o conflito que
ainda se opõe aos cainitas ingleses e franceses, bem como a ascensão
ao poder do rei Etienne e as maquinações de seu inimigo íntimo, Ebles,
o cruzado. Personagens também podem ser recrutados para livrar as
estradas dos bandidos atacados, pois os muitos peregrinos representam
um alvo fácil.
La Rochelle
O porto e sua
século XIcidade desenvolveram-se
e tornou-se rapidamente
um ponto estratégico a partir considerável
e comercial do
para os Plantagenetas que dominaram a Aquitânia na segunda metade
do século XII. Concorrendo com o porto de Bordeaux, que exporta
vinhos gascões de grande prestígio para a Inglaterra, La Rochelle
exporta grandes quantidades de vinho regional e sal para a Inglaterra e
os países do Norte.
Fortificada na década de 1130, La Rochelle estabeleceu-se como um
dos portos mais importantes do Atlântico e o privilegiado pela Ordem do
Templo, o que contribuiu para o seu crescimento e fortuna, fundando ali
uma importante comenda logo após a construção das fortificações. A
influência dos Templários no comércio desta região é tão importante
que eles gozam de um tempo de apoio e proteção do rei da Inglaterra
para poderem continuar suas atividades de exportação para o norte
após a reconquista de Luís VIII.
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Recentemente, a cidade foi sitiada duas vezes. A primeira
vez em 1219 por Philippe Auguste durante as cruzadas
albigenses e a segunda vez em 1224 quando foi tomada. Em
dezembro de 1241, Henrique III Plantagenêt pretendia reafirmar
seu domínio sobre a região e desembarcou em Royan para
apoiar o conde de La Marche, Hugues X de Lusignan, e o conde
de Toulouse, Raymond VII, contra o rei da França. Avisado desta
“conspiração” por um comerciante de La Rochelle, Blanche de
Castille interveio e a revolta foi rapidamente reprimida por Luís
IX. Se as revoltas continuarem por instigação dos vassalos
rebeldes, estes serão definitivamente subjugados em 21 de julho
de 1242 durante a batalha de Taillebourg. A região vive em relativa paz desdeatacando
Os Ventrue e Lasombras rapidamente colocaram as mãos no
porto assim que ele se expandiu no final do século 11. O Clã das
Sombras foi deposto quando a Aquitânia caiu nas mãos dos
Plantagenetas e substituída pelos Toreador, muito poderosos na
região, enquanto se impunha uma aliança entre os Ventrue
ingleses e os occitanos. Quando em 1224 as tropas de Luís VIII
sitiaram a cidade, o antigo Brujah Alaric de l'Éparche (então
Príncipe de Angoulême) distinguiu-se com os seus vassalos e
teve um papel importante na tomada do porto, infligindo uma
amarga derrota a os Ambitiones aos quais ele dedica um ódio
tenaz. Propondo uma aliança aos Toreadors, ele agora reina
como príncipe e tem considerável influência na luta contra os
condes de Toulouse e La Marche.
Alaric de l'Éparche é agora um ator importante na política
Cainita na região. Consciente de precisar de um apoio
significativo, ele prometeu fidelidade ao rei Etienne de Poitiers,
sem saber que está indiretamente jogando o jogo do Matusalém
Mitra, uma revelação que pode levá-lo a rever rapidamente sua
fidelidade ao rei de Poitou e até para aliar-se a Esclarmonde.
Embora o ódio de Alaric pelos Ventrue seja de conhecimento
geral, ele não interrompeu o comércio com Bruges, não por
razões pecuniárias, mas porque o triunvirato governante parece
intrigá-lo. Também em contato com o príncipe brujah de Ghent,
Diederik Rechtvaardigen, ele tenta manter um status quo à
distância, curioso para ver como a situação pode se desenvolver
com esses Ventrue inconformados, embora tenha pouca
esperança contra eles. Mas um árbitro de mudança e liberdade
não pode ficar cego a uma situação que constrange os patrícios
ao ponto mais alto e contribui para alimentar a rivalidade entre
dois de seus representantes mais poderosos: Julia Antasia e
Hardestadt.
Poitiers (bispado)
O bispado fundado
do reino franco,no século IV é uma
principalmente das
após maiores
a vitória decidades
Clóvis
sobre o rei visigodo Alarico em 507. Também tem uma importante
influência religiosa que atraiu muitos clãs, principalmente os
Lasombra e Toreadors (assim como alguns Capadócios).
Embora não tenha sido poupada as campanhas de pilhagem
dos exércitos omíadas do general Abd al-Rahman, a batalha
de 732 que selou o destino das "conquistas" muçulmanas na
região foi realizada mais ao norte da cidade, o objetivo do Duque
de Aquitânia Eudon e seu aliado Charles (logo apelidado de
"Martel") é proteger Tours e sua Basílica. Claro, os Lasombras
muçulmanos, recentemente estabelecidos na Península Ibérica,
aproveitaram sua vantagem antes de encontrar a resistência dos
cainitas locais, em particular seus irmãos de clã já bem
estabelecidos dentro da Igreja, bem como a futura rainha de
toulouse : Esclarmonde la Noire.
As invasões normandas no final do século IX não pouparam
Poitiers, que sofreu saques e incêndios. A ameaça de bárbaros
pagãos
então. até agora fortalece a população em sua fé e
determinação. Este é o momento em que Zéfiro de Dirráquio,
antigo e respeitado Lasombra, modelo da Via Caeli, alcança o
status de príncipe. Sob sua liderança, muitas igrejas em Poitiers
foram reconstruídas durante o século 11, incluindo a dedicada à
padroeira da cidade e ex-rainha dos francos, Radegonde, com
quem Zéfiro teria convivido e até apresentado a Clotário para
que ela se tornaria sua nova esposa, esperando assim fortalecer
os laços entre os poderes temporais e espirituais.
Mas, em meados do século 12, Zéfiro foi acometido de visões
e desceu a uma loucura que alguns chamaram de "santo", o
príncipe começando a manifestar sua verdadeira fé. Em sua
última noite, ele foi à Abadia de Sainte-Croix e exigiu de sua
abadessa que visse o fragmento da Verdadeira Cruz que estava
em seu poder. Quando ele abriu a estauroteca que continha o
fragmento, ele foi consumido em um instante por uma chama
branca ofuscante, não deixando nem a menor cinza atrás dele.
No entanto, Justin, seu ghoul mais antigo que o acompanhou
naquela noite, jurou que quando seu mestre viu o fragmento da
Verdadeira Cruz, ele caiu de joelhos e toda a sua escuridão
interior irrompeu de seu corpo para desaparecer nas sombras. ,
deixando Zéfiro. todos aureolados em uma luz suave. Ficou ali
em contemplação até o amanhecer, depositou a preciosa relíquia,
depois saiu para contemplar o sol. Foi só quando a estrela já
estava em seu zênite que o corpo do príncipe pegou fogo e o
vento espalhou suas cinzas. Justin afirma que pouco antes de
encontrar a Morte Suprema, seu mestre teria sussurrado “Et fui
mortuus et ecce sum vivens” (“Estou morto, e eis que estou vivo”).
Sua fé, por um momento, permitiu que ele recuperasse uma
breve mortalidade? Alguns Cainitas piedosos pensam assim e
consideram Zéfiro de Dirráquio um santo, prova de que o perdão
divino não está além do alcance dos Condenados.
O desaparecimento do príncipe mergulhou a sociedade
Cainita de Poitiers no caos. Enquanto eles discutiam sobre a
natureza de Zéfiro e sua herança, um jovem Toreador com
sangue
para evitar um conflito, Sant na briga,
saiu da época:deixou
Stephen. Ansioso
a religião de
lado e tomou o lugar vago de príncipe, apoiado por um influente
ancião da cidade, Carlos de Poitiers (pai da rainha de Anjou,
Isouda de Blaise e do príncipe de Chartres, Liutgarde la Blanche),
bem como por Angelus l'Annon ciateur, Príncipe de Saintes
(altamente respeitado pelos devotos). Embora muitos vampiros
o considerem um "jovem pirralho inexperiente", inclusive dentro
de seu clã, Etienne de
117
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Poitiers mostra uma certa coragem, obtendo da matriarca Salianna o
título de rei de Poitou. Se não lhe foi demonstrado o respeito que
tinha o direito de esperar, a situação mudou rapidamente quando
apresentou provas da traição de Esclar monde la Noire, rainha de
Toulouse, em relação ao Grande Tribunal e Salianna. Sua presença
natural e sua verve assassina rapidamente convenceram seus
detratores de que ele merecia sua posição. Sua ambição agora não
está mais em dúvida, muitos Cainitas suspeitam dele.
Suspeitado de encontrar agentes de Mitra, o rei Etienne poderia
trabalhar para assumir o controle do condado de Toulouse, então de
todo o sudeste do reino. Para fazer isso, ele se beneficia da ajuda de
uma rede de espiões formada por cainitas que permaneceram
secretamente leais à corte de Avalon. Carlos de Poitiers, na origem
das suspeitas contra Étienne, está em contacto com Beatriz, Príncipe
de Foix (cf. página 133), para se opor aos projectos do Rei de Poitou.
Para Beatrix, é hora de derrubar sua "amiga" Esclarmonde e tomar
seu lugar, um movimento lógico para se aproximar e ganhar a
confiança de seu verdadeiro alvo: Salianna. É claro que Carlos
desconhece
ambição oe
perigo
visãorepresentado pelo
de longo prazo príncipeem
superam demuito
Foix, as
cuja
de
Étienne.
Charles e Beatrix desconhecem no momento a inesperada aliança
entre Ebles, o Cruzado (filho de Caio Marcelo e Promethean
convencido) e Esclarmonde. Ebles e Étienne alimentando uma
verdadeira hostilidade um com o outro, a "rainha" de Poitier poderia
usar essa informação a seu favor. Se ele não for cuidadoso, o jovem
Promethean Ventrue, embora poderoso e respeitado, pode ser
sacrificado pelos dois manipuladores toreadores, mais experientes
que ele na arte mortal da política Cainita. Mas se Ebles descobrisse
a conexão de Stephen com Mithras e contasse ao príncipe regente
Geoffrey, a situação também poderia se transformar em vantagem
em um piscar de olhos. Quem pode dizer para que lado o vento vai
virar?
Saintes (bispado)
A capital
Gáliaromana da época
e bispado do finalda
domaior província
século de
III, a próspera cidade quase
desapareceu durante os séculos IX e X , atingida pelas invasões
muçulmanas e normandas, pela ausência de um bispo por mais de
um século e pelo desaparecimento de sua linha de concelho.
Felizmente, o túmulo de São Eutrópio, evangelizador da cidade, no
século XI atraiu muitos peregrinos do norte a caminho de Santiago
de Compostela, o que lhe permitiu renascer praticamente das cinzas,
uma verdadeira ressurreição. Saintes é agora uma comuna (desde
1199) que goza de certa autonomia e acolhe duas poderosas abadias:
Saint-Eutrope (fundada no século VI pelas bênçãos, mas passada à
ordem de Cluny em 1081, que construiu a famosa basílica de Saint-
Eutrope) e a Abbaye-aux-Dames (fundada em 1047 para os
beneditinos).
O Príncipe de Saintes, como o antigo Príncipe Lasombra de
Poitiers, é um modelo do caminho para o Paraíso e sabemos que os
dois Cainitas eram próximos. Este Capadócio que
118
Chamado de Angelus, o Precursor, tem um passado envolto em
mistério, mas não há dúvida de que a cidade deve sua "ressurreição"
a ele. Chegando no ano 1000, quando Saintes afundava
inexoravelmente, o Angelus anunciou, como Cristo Salvador, que a
cidade renasceria e experimentaria a grandeza novamente se a fé
enchesse o coração de seus habitantes. Ele é o autor de vários
milagres que nunca foram registrados, a começar por sua aparição
entre os santos, um verdadeiro prodígio, quando peregrinos de quem
sabe de onde apresentavam o corpo de um santo chamado Angelus.
Vestido com roupas de bispo, o corpo do santo estava muito
decomposto e parecia à multidão reunida que ele ia se desfazer em
pó ao menor toque. Mas quando chegou a hora do angelus e o sol
se pôs nesta suave tarde de outono, o corpo do santo ganhou vida,
embora ainda muito pálido, diante dos crentes que se prostravam em
oração diante desse grande milagre. . Mesmo que as aparições
diurnas do Angelus permanecessem raras, foram suficientes para
silenciar os poucos malfeitores que duvidavam de sua santidade e
humanidade. Certa vez, ele extorquiu uma mulher visivelmente
habitada pelo demônio; dormiu uma semana inteira e voltou,
certamente mudada e amnésica, mas livre da influência do Maligno.
Em certa ocasião, como Cristo ressuscitando Lázaro, ele trouxe de
volta à vida o pobre filho de um ferreiro que acabara de sucumbir a
um golpe de casco que lhe partiu o crânio; Certamente, Angelus teve
que usar uma ampola sagrada contendo um vinho carmim espesso e
xaroposo, e por um momento pareceu que foi o sangue do próprio
Cristo que ressuscitou o infeliz e curou sua terrível ferida. Quanto à
longevidade do santo retornado dos mortos, explicava-se pelo dom
que Deus lhe dera, o mesmo que ele havia concedido aos primeiros
homens antes do dilúvio, que viveram por séculos.
Sob a sua liderança, a cidade voltou a prosperar e o Angelus
retirou-se quando os peregrinos começaram a afluir ao túmulo de
Santo Eutrópio, mas também com a notícia dos milagres deste outro
santo ressuscitado. Atuando nos bastidores através dos bispos de
Saintes, o "príncipe"
Angelus (ele nunca reivindicou este título que lhe caiu naturalmente)
torna-se mais envolvido na política Cainita, especialmente desde a
morte de Zéfiro de Dirráquio, seu "querido amigo" cuja memória ele
perpetua e a quem ele reverencia como um verdadeiro Santo entre
os Malditos (embora alguns Tomb Raiders vejam sua morte como
uma falha em dominar o caminho da Necromancia do Cadáver no
Monstro supostamente ensinado a ele por Angelus).
Claro, Angelus, o Precursor, é indiscutivelmente mais louco do
que santo e às vezes é apelidado de Angelus, o Impostor. Mas talvez
seja essa loucura que lhe permite chegar a um acordo com sua
natureza Cainita e permanecer no caminho para o Paraíso.
intrigas de Poitevin
• O Corvi de Mitras. Esses mensageiros e espiões (não tendo
nada a ver com homens-corvos) serviram o mathu salem Mithras
por mais de um milênio. A Ordem do Corvi
teria sido fundada logo após a chegada de Mitra em terras celtas,
durante as invasões romanas, e composta por alguns celtas
Bretões (os Silures), favoráveis aos romanos.
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A estrutura da ordem é secreta, mas sabe-se que seus agentes
possuem proficiência significativa em Auspícios e/ou Ocultação. Eles
também saberiam uma maneira de romper laços de sangue,
garantindo assim os serviços de súditos sem o conhecimento de
seus dominadores, o que sugere a traição de Thomas de Cherbourg
(cf. página 225) em relação ao triunvirato normando, este que não
falta sal quando você sabe que suas duas redes de espionagem se
opõem regularmente.
Uma importante célula da ordem Corvi exerce seus talentos em
Poitou, Aquitaine e no condado de Toulouse.
Seu mestre, um enigmático Malkavian muito antigo chamado
Brannos, vive em uma remota spoulga (caverna natural) nos Pirineus,
um verdadeiro templo troglodita dedicado aos mistérios e sua
resolução. Devorado pelo desejo de desvendar todos os segredos, o
corvus-dominus está ligado a todos os seus agentes e compartilha
seus sentidos, podendo dividir sua mente entre vários alvos ao
mesmo tempo, desde que estejam ligados a ele por um ritual.
É dessa formidável rede de espiões que o rei Etienne de Poitiers se
beneficia, embora ninguém saiba o que isso lhe custou. Provavelmente
um preço muito alto...
• Os Zefiristas. Este culto desenvolve-se no Poitou e nas suas
arredores entre os Cainitas seguindo a via Caeli e o credo de
Cristo. Apoiados por Angelus, o Prenúncio, esses Malditos
saiba agora que eles podem transcender sua condição vampírica e
que os portões do paraíso não são deles.
fechado para sempre. Ninguém está além da redenção e
testando a fé em tristeza, dor e sede leva
libertar-se de seu envoltório amaldiçoado negando o corpo,
fortalecendo sua alma e restaurando o elo quebrado
o reino de Deus. Para eles, a natureza do vampiro é
triplo: por um lado, o corpo está irremediavelmente ligado ao mundo
física, uma prisão longe do divino, é a terra da
Aceno com a cabeça; do outro, sua alma ainda pura; e, ligando os dois,
há a Besta, uma emanação da descrita no Apocalipse
e cujo objetivo é lutar contra Deus e se opor
todos os meios para a ascensão da alma, mesmo após a morte
final.
O Príncipe-Cardeal de Tours, Foulques de Beaulieu, por
sua proximidade com Poitou, soube recentemente do que
considera uma verdadeira heresia cujas consequências poderiam
ser alimentar a Besta mais do que subjugá-la.
Para outros, o corpo imortal dos Cainitas é um presente de
Deus permitindo que você aperfeiçoe seu conhecimento do sagrado durante
séculos e sempre se questionando, até
que a mente é tão aguçada, tão cheia do divino, que entra na luz de
Deus na Terra, o que levaria ao controverso estado de Golconda
(que também constitui heresia).
• O díptico de Charles de Poitiers. A profunda piedade de
príncipe de Chartres, Liutgarde, sobreviveu quase três séculos
como um ghoul, então em seu Abraço no final do século 11
quando ela estava prestes a sucumbir a um ataque de raiva de Isouda
da qual ela era a serva, colocada ao lado da jovem noviça
toureiro por seu dominador Charles de Poitiers. o velho
Toreador a beijou quando ela estava prestes a
expirar, não querendo separar-se daquele que nunca conseguira
abraçar, por medo de sufocar essa bela luz em seus olhos. Mas
Liutgarde era bem digna de se juntar ao clã dos estetas, porque ela
tem uma grande inteligência, uma certa habilidade em política e um
dom para as letras, dominando o grego e o latim sem dificuldade. Diz-
se que ela não seria outra senão Liutgarde d'Ala mannia, última
esposa de Carlos Magno, que Carlos de Poitiers teria tirado do rei
dos francos e futuro imperador.
Mas é certamente tão falso quanto o boato que afirma que Charles
de Poitiers seria na verdade Charles Martel, que teria obtido o Abraço
de Salianna em troca de uma consideração desconhecida.
Mesmo depois de sua chegada ao mundo da noite, Liutgarde sempre
foi vítima do ciúme de Isouda que a colocou à frente de sua fortaleza
de Chartres, testando continuamente sua fé e sua humanidade,
lembrando-lhe que ela é apenas um erro resultante de um momento
de fraqueza de seu senhor e que é ela, a rainha de Anjou, que é a
mais velha. No entanto, Charles nunca interveio, sem dúvida porque
sabe que Liutgarde é muito mais forte do que parece e que essa
relação transforma seus infantes em duas forças opostas que o
fascinam e o inspiram: obsessor, duas visões da política e do mundo.
Juntos, eles são sua obra-prima, seu díptico da Paixão... literalmente.
Quando ele drenou suas duas Infantas antes de Abraçá-las, Charles
reteve muito de seu sangue em vez de bebê-lo. Com esse sangue
mortal e um pouco de sua vitae, ele fez com que a jovem pintora
toureira Catherine de Montpellier criasse um díptico representando
cada uma de suas infantas em tamanho natural. Enquanto o painel
esquerdo (representando Isouda) torna-se cada vez mais escuro e
profundo, o painel direito (representando Liutgarde) torna-se mais
claro e brilhante. Além disso, os dois painéis podem ganhar vida pela
vontade de Charles, permitindo-lhe ver e ouvir suas duas infantesas
sem que elas possam estar cientes disso.
Se este díptico fosse roubado, Charles faria qualquer coisa para
recuperá-lo, porque ele é considerado parente de sangue com ele.
Destruir o díptico não tem efeito sobre Isouda e Liutgarde, mas pode
mergulhar Charles em um frenesi de violência incrível que ele não
pode resistir, entregando-se inteiramente à sua Besta.
Provença (condado)
Posse de Raymond-Bérenger V (1198-1245); volta para a filha
Béatrice, casada em 1246 com Charles d'Anjou (1227-1285), irmão de Louis
IX, que se torna Conde de Provence por casamento
Dauphiné, Poitou e parte de Auvergne, faz
O condado dede
parte Provence, como
Languedoc ou Aquitaine, Toulouse,
Occitânia (de acordoocom o idioma
occitano, ou langue d'oc).
119
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CAINITAS DA PROVENCE
Alaric, o Jovem (Brujah, 9ª geração) – príncipe de Toulon;
destruir.
Almodis de Aragão (Lasombra, 8ª geração) – príncipe católico de
Arles, aliado dos Nosferatu.
Armand de Senez (Toreador, 9ª geração) – badour hole príncipe
de Baux.
Aurelius the Elder (Capadocian, 7ª geração) – arquivista de
Alyscamps (necrópole de Arles).
Guillaume des Épines (Toreador, 8ª geração) – Príncipe de Aix,
líder da Centurie des Épines.
Iago Castille (Ravnos, 7ª Geração) – príncipe dos Piratas Sybarite.
Jules de Toulouse (Toreador, 8ª geração) – membro do
Guilda Maçônica de Marselha.
Lasanis (Brujah, 10ª geração) – aspirante a líder de
Furores de Provence (ver página 193).
Marcia Felicia Licinia (Ravnos, 6ª Geração) – líder dos Phaedymite
Ravnos.
Ogier Fouinon (Ventrue, 9ª geração) – Príncipe de Avignon,
vassalo de François d'Alencourt.
Saint Regis (Toreador, 8ª geração) – Príncipe de Marselha (ver
página 222).
Syagrius (Lasombra, 7ª geração) – príncipe de Nice.
Zirlány (Tzimisce, 6ª geração) – sacerdotisa do Dragão Negro.
A região é mais marcada pela cultura romana do que franca, tanto
na sua língua como na sua cultura ou costumes. Mas a diferença
fundamental está na gestão das sucessões. No Norte, as terras de uma
família nobre passam de pai para filho único, geralmente o mais velho.
Outras crianças podem herdar, mas cada feudo tem apenas um senhor.
No Sul, a terra ainda é frequentemente dividida entre herdeiros. Na
prática, muitos feudos são administrados por famílias reunidas em
comitês e administrados nominalmente por aquele que detém o título.
As decisões são, portanto, muitas vezes muito difíceis de tomar em tais
condições. Felizmente, essa prática tende a desaparecer, a fim de
garantir a estabilidade dos domínios.
Castelos e fortificações são comuns, mas a rede de laços militares
feudais é mais fraca no sul.
Os nobres occitanos confiam mais nos mercenários do que nos seus
cavaleiros vassalos e no alistamento de camponeses.
Da mesma forma, o sistema senhorial não era comum no Sul, onde os
camponeses pagavam a seus senhores o direito de alugar em dinheiro
vivo em vez de mão de obra. As aldeias são também mais dispersas e
menos povoadas, sobretudo nos Pirenéus, no Maciço Central e nos
Alpes.
As cidades são divididas entre vários governantes. O bispo governa
a parte da cidade em torno de sua catedral (a cidade).
Muitas aldeias não são governadas por um prefeito ou um senescal,
como no Norte, mas por um conselho eleito. As cidades dos condados
de Provence e Toulouse são parceiras
120
importância comercial para Génova e Pisa. Os cidadãos judeus têm
mais privilégios e gozam de melhor proteção contra as leis antissemitas
do que dentro da propriedade real. Os Templários e os Hospitalários
também são muito ativos nestes dois condados. Há mais cavaleiros
dessas duas ordens em Languedoc do que em Outremer. Les Baux,
uma cidade fortificada nos Alpes, abriga um refúgio da Ordem das
Cinzas Amargas (o outro refúgio provençal fica em Tarascon, uma
cidade no Rhône).
Os occitanos vêem os francos como gananciosos, sádicos e
tirânicos. Os francos vêem os occitanos como efeminados e impróprios
para a guerra. Um nobre de Languedoc é reconhecido por seus talentos
na política, sua poesia e sua sagacidade. Um nobre do norte é conhecido
por suas proezas marciais. Um ditado popular da época do primeiro
casamento de Aliénor d'Aquitaine: “Os francos na batalha, os provençais
na comida”.
Conde Raymond-Bérenger está no centro de um confronto com seu
primo Raymond VII de Toulouse sobre a parte ocidental da Provence.
Em 1230, Marselha pediu ajuda a Raymond VII após uma disputa com
Raymond-Bérenger.
O conde de Toulouse aceita e recebe em troca uma parte da cidade.
Raymond-Bérenger então buscou a proteção de Luís IX, casando sua
filha mais velha, Margueritte, com o rei da França em 1234. As outras
três filhas do conde de Provence também se tornariam rainhas: Éléonore
casou-se com o rei da Inglaterra Henrique III, Sancie casou-se com o
irmão do rei Henrique III, Ricardo da Cornualha, que se tornará rei dos
romanos após a morte de Conrado IV de Hohenstaufen e Beatrice se
casa com Carlos I de Anjou, que se tornará rei da Sicília.
Os peregrinos viajam para a Provença para visitar o maciço de
Sainte-Baume e Saintes-Maries-de-la-Mer.
As lendas provençais contam que, treze anos após a crucificação, Marie
Madeleine, Marie mãe de Jacques, Marthe e seu irmão Lazare, além de
outros notáveis personagens dos Evangelhos, deixaram a Judéia para
vir para a Provence, desembarcando em Saintes-Maries- do mar. Vários
deles se estabeleceram aqui e um convento fortificado protege seus
túmulos contra roubo e depredação. Marie Madeleine separou-se de
seus companheiros e retirou-se para uma caverna no maciço mais alto
da Provence por trinta e três anos para expiar seus pecados.
Quando ela estava perto da morte, ela encontrou Saint-Maximin que lhe
deu a última comunhão e a enterrou.
No século XI , as relíquias de Sainte-Marie-Madeleine teriam sido
transferidas da abadia de Saint-Maximin-la-Sainte-Baume para a igreja
da abadia de Vézelay na Borgonha (mentira orquestrada pelos Setitas
estabelecidos em Vézelay, cf. página 66). Em 1279, Carlos d'Anjou dirá
ter encontrado as verdadeiras relíquias na abadia de Saint-Maximin;
quando o Papa Bonifácio VII os reconhecer como autênticos em 1295,
os peregrinos se reunirão novamente, abandonando Vézelay.
As crônicas provençais podem envolver crentes que chegam a locais
de peregrinação ou embarcam para Constantinopla ou para o exterior
de Marselha. Os cainitas que passam por Marselha podem encontrar-
se presos entre o "santo" príncipe Régis e os furores liderados por
numerosos Brujahs; e os vindos da Itália, entre os portos provençais e
os mercadores
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genovês. Há rumores de que Esclarmonde la Noire poderia fugir
para Provence se sua posição em Toulouse fosse comprometida
(presumivelmente para seus aliados Lasombra em Arles, embora
seu apoio aos hereges cátaros possa lhe render a inimizade do
príncipe Almodis). Enquanto isso, ela ainda procura aliados entre
os cainitas occitanos, aragoneses e italianos (especialmente no
norte da península, onde a heresia ainda é forte com os patarins,
valdenses e últimos cátaros).
Aix (arquidiocese)
Colônia romana
capital fundada por Aix
de Narbonnaise, volta de -120,
muito cedoentão cidade
tornou-se umromana
bispadoe
( século III). Destruída várias vezes pelos visigodos, francos e
lombardos, foi ocupada de 731 a 737 pelos sarracenos.
Tendo-se tornado a "capital" do concelho no final do século XII
após a escolha dos condes da Provença para o tornarem a sua
nova residência, Aix é uma poderosa arquidiocese (desde 794)
onde boa parte da é decidida a política do Sul. da França, mas a
competição entre os bispados de Aix e Arles sempre foi forte,
tanto religiosa como politicamente.
A catedral de Saint-Sauveur (construída no século V ) foi
destruída várias vezes após as invasões sarracenas e novamente
reconstruída duas vezes durante o século XII.
Ao contrário de outras catedrais reconstruídas na época, Saint
Sauveur mantém elementos românicos e as obras mais recentes
são uma homenagem ao estilo arquitetônico da antiguidade
Romano.
O príncipe toureiro Guillaume des Épines, é um poeta,
guerreiro e hábil político que se veria eliminando a influência da
traiçoeira Esclarmonde e tornando-se o rei de Toulouse e Provence
(lugar do qual apenas o título lhe importa, o princípio da corte amo
ser insuportável para ele). Se a matriarca Salianna o conforta com
essa ideia (na esperança de se livrar da incômoda rainha de
Toulouse), é bastante óbvio que ela o trairá para poupar-se de um
adversário com considerável influência, capaz de desafiar sua
autoridade. na França.
William conta com seu poderoso círculo de cavaleiros toureiros,
auxiliados por carniçais e mercenários mortais, conhecidos como
a Centúria de Espinhos. O Centurie foi fundado no início do século
X para lutar contra uma nova invasão sarracena na Provença e
permaneceu desde então como uma força militar e política
particularmente virulenta. Em 1244, será a intervenção de
Guillaume e sua Centúria que permitirá tomar o castelo de
Montségur e acabar com a heresia cátara no sul da França.
Guillaume então seguirá para Toulouse para enfrentar Esclarmonde
e tentar roubar sua “coroa”.
121
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A IGREJA DA MADELEINA NEGRA

Esta para
seitaseduzir
funciona como umaos
e corromper “igreja dentro
crentes, da igreja”.
usando métodos Madeleinians viajamaos
e rituais próximos por da
toda a Europa
Heresia a partir
Cainita, comodeaMarselha
eucaristia do sangue. A
diferença teológica fundamental é a aproximação entre Santa Maria Madalena e Ísis, ambas identificadas com a Sofia gnóstica. Os
conventos de Madalena costumam servir como casas dedicadas à “prostituição sagrada” que lembra os antigos cultos de fertilidade do
Levante (enquanto ocultam os rituais de castração e canibalismo dos mistérios mais sombrios de Cibele e Átis).

Tal atividade, no entanto, não é bem escondida. Escândalos que afetam esses conventos não são incomuns. Qualquer
padre lascivo sabe onde pode satisfazer seus desejos carnais mais bárbaros, enquanto o povo começa a identificar
Santa Maria Madalena com a mulher sem nome "condenada por adultério" por causa dos excessos do culto. Os
espectáculos relativos à Paixão de Cristo, realizados todos os dias 22 de julho durante a Festa da Madeleine, assumem
um rumo quase pornográfico que revolta muitos sacerdotes em toda a França.
Mas, para dizer a verdade, essa demonstração descarada de luxúria faz parte de um plano. Os Setitas enviam seus membros
mais impetuosos e menos sutis para fundar seitas Magdalenianas. Seu objetivo é levar a humanidade além dos limites da decência e
forçar a Igreja a retaliar contra todos os vampiros europeus enquanto as Serpentes permanecem seguras no Egito muçulmano.

OS RAVNOS FEDIMITAS

Este França.
jati descende do Methuselah
Todos Phaedyme
os phaedymite de 5ªseguem
Ravnos geração, o
atualmente
credo daem torpor emealgum
cavalaria lutamlugar do Sul
contra do primos sibaritas que
seus
perverteu o caminho do Paradoxo e só visa corromper o mundo.
Os fedimitas muitas vezes cumprem o papel de mensageiros e arautos para poderosos Cainitas como Montano e
Mitra, aliados de seu fundador Matusalém. Atualmente, sua luta mais importante é na Provença e mais particularmente
no lado de Marselha, onde o caos semeado pelos sibaritas ameaça romper o equilíbrio precário da região enquanto
o príncipe Régis afunda gradualmente na loucura.
Aderindo aos princípios de honra, dever e honestidade, os fedimitas estão entre os cainitas mais estimados e servem como
embaixadores entre os poderosos príncipes e os outros jati, principalmente os Alexandrinos Ravnos do Egito e os Ravnos bashiritas,
escatologistas e cristãos ultramarinos.
A um tempo afastado de Paris, Godofredo suspendeu essa proibição e recebeu a Infanta de Fédimo, Marcia Felicia Licinia, na
Grande Corte. O historiador do clã Ravnos e figura de autoridade entre os fedimitas poderia forjar uma aliança com o príncipe-regente
para estender a luta contra os sibaritas a todo o território.
Os fedimites gostam de estar em constante movimento e raramente se limitam a servir o mesmo principal por mais
de alguns meses, a menos que haja uma situação excepcional. Há muitos que caçam o sibarita Ravnos para fazê-los
desaparecer de uma vez por todas.

OS RAVNOS SIBARITES

Esses decadentes
aflige Ravnos,
os Shapers, tendocujas origenso remontam
pervertido à Roma
caminho original doantiga, são responsáveis
Paradoxo. pela
Muito presente no má reputação que
Mediterrâneo, muitas vezes entregando-se
à pirataria em nome dos Lasombras sicilianos, eles representam um espinho no lado dos fedimitas.
Entre os rumores mais sombrios em torno dos sibaritas estão exemplos notáveis de infernalismo e diabolismo.

Durante os primeiros séculos nas mãos dos Brujahs de

Arles (arquidiocese) Marselha, depois dos Ventrue, novamente dos Brujahs
durante o período gótico, voltou ao seio do clã dos Reis que
se impôs dentro do povo visigodo e manteve sua autoridade
Arles,Nosferatus
uma antiga e
cidade romana, é umestes
os Capadócios, reduto de
últimos residindo ( excepto durante a curta ocupação sarracena) até à
principalmente na necrópole de Alyscamps, enquanto os intervenção dos Lasombras de Itália e Espanha que tomaram
Priores investiram os porões da cidade. a cidade na segunda metade do século XII. Esta perde então
o seu papel de capital da Provença em favor de Aix, considerada mais estáv

122
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Entre 1230 e 1240, os Ventrue tentaram recuperar o controle
da cidade e da região, contando com as forças do Sacro Império
(possuindo autoridade "honorária" sobre o reino de Arles) e o
Conde de Toulouse, ansioso para se expandir na Provença. O
Conde de Provence, apoiado indiretamente pela Igreja (o papa
Gregório IX excomungou pela segunda vez o imperador Frederico
II, a quem apelidou de "o Anticristo", em 1239), conseguiu resistir
e o cerco de Arles (1240) terminou em fracasso apesar a ajuda
fornecida pela cidade rival e ressentida de Marselha. A situação
então se estabilizou por alguns anos.
Arles deve parte da sua prosperidade ao seu porto (e ao seu
comércio com Génova e Pisa), que lhe permitiu obter privilégios
municipais a partir do início do século XII. A influência eclesiástica
da cidade é significativa e sua catedral de Saint Trophime é uma
das obras-primas da arte românica. Numerosos mosteiros também
pontilham a área, celebrando a importância da fé.
Ogier, um ex-apoiador de Alexandre, viu Godofredo como
uma ameaça à Grande Corte, assim como muitos membros do
clã dos reis que consideraram a demissão de Alexandre e os
métodos empregados como indignos e perigosos, especialmente
em vista de sua aliança com os Toreador influência está
crescendo. O príncipe de Avignon, portanto, exigiu total
fidelidade dos cainitas de sua corte, não hesitando em exilar
vários Toreadores, bem como os Ventrue que haviam feito voto
de obediência ao príncipe-regente de Paris.
É apenas uma questão de tempo até que Salianna e Geoffrey
decidam colocar esse príncipe insolente em seu lugar. Claro, a
situação tensa entre as facções pró barrigudos e anti-Geoffrey torna
difícil agir de ânimo leve, pois o menor incidente pode rapidamente
incendiar as coisas. Esta situação coloca o príncipe barrigudo de
Dauphiné, François d'Alencourt, em desacordo, sendo Ogier um de
seus vassalos.

O Clã das Sombras atualmente governa a cidade através

Os arrendamentos
do novo Príncipe Almodis de Aragão, um Cainita de punho de
aço e católico devoto que se provou nos primeiros dias da
Reconquista das Sombras e colocado na cabeça da cidade Les Baux, umapoetas,
por seus poderosa fortaleza
cantores, e senhorio,
músicos são conhecidos
e cavaleiros, bem como
pelo Amici Noctis ao qual pertence. (para grande desgosto do por sua Corte de Amor mantida pelos mortais. Os Toreadores às
príncipe anterior, considerado incompetente e discretamente vezes vão lá para ouvir trovadores talentosos, considerando a
executado pelos Amigos Negros durante o fervor do cerco de 1240).língua provençal como a única digna de cantar amor. O príncipe
Almodis, reconhecida tanto por sua grande inteligência quanto local, Armand de Senez, é um renomado Toreador e trovador que
por seu espírito prático, começou por forjar uma aliança com convida os artistas mais talentosos da Provença para sua corte.
os Nosferatus de Arles, ciente de que com seu milênio de Ele, no entanto, não pratica a arte do amor cortês, deixando isso
presença no local é melhor torná-los os melhores aliados do para os mortais.
que os piores inimigos. . Por causa dessa estranha aliança, os A Ordem das Cinzas Amargas tem um novo refúgio na cidade,
Priores gozam do status de um clã superior dentro da cidade o antigo foi destruído durante as Cruzadas Albigenses, muitos dos
de Arles e são bem-vindos na corte da Cruz das Sombras do Príncipe.
cavaleiros da ordem preferindo fugir para sua fortaleza na Escócia.
Os poucos membros restantes procuram as relíquias sagradas

Avinhão (bispado)
A princípio umuma
torna-se simples posto
colônia, comercial
depois em Marselha,
uma cidade romana.o Bispado
lugar
no século 4, sua posição estratégica (sobre a estrada do Ródano)
foi um problema para os francos, ostrogodos e burgúndios antes
de serem desalojados pelos sarracenos em 735, que foram
expulsos dois anos depois, não sem causar estragos entre os
cainitas população que preferiu ir para o exílio.
A cidade é uma fortaleza barriguda governada pelo príncipe
Ogier Fouinon desde o final do século XII. Importante cidade do
Ródano, teve que capitular durante as cruzadas albigenses
contra Luís VIII (em 1226) e foi obrigada a destruir suas
muralhas e pagar uma pesada multa. Esta situação enfureceu
o príncipe que acusou a Grande Corte de ter ajudado a prolongar
desnecessariamente o cerco quando os cruzados deveriam ter
visado Toulouse. A saída de Thibaud IV de Champagne logo
após a captura de Avignon, por iniciativa da rainha Hélène la
Juste, conforta Ogier na ideia de que o objetivo era realmente
humilhá-lo e não enfraquecer a rainha. Na realidade, Hélène
queria ajudar Esclarmonde fazendo com que Thibaud IV e suas
tropas se retirassem e de forma alguma visava o príncipe
barrigudo cuja paranóia só piorou desde esse evento.
que estavam sob sua custódia e foram roubadas pelos cruzados,
principalmente aqueles guiados pelos Tremeres cujas fundações
floresceram recentemente na Provença e no condado de Toulouse.
Em menor número e contra a poderosa magia de sangue
dos Usurpadores, os Cavaleiros da Ordem das Cinzas
Amargas devem agir com a máxima cautela e buscar
aliados, principalmente entre os guerreiros Salubrianos,
para recuperar as relíquias e devolvê-las à custódia.
Marselha (bispado)
A colônia fundada
da cultura pelos
grega Phocaeans
e oriental por voltasobre
irradiando de -620 é oda
o sul lar
França. A cidade perdeu sua influência durante a ocupação
visigoda e borgonhesa, mas recuperou seu prestígio sob o
reinado dos francos. As relações comerciais com os outros
países do Mediterrâneo estão florescendo, principalmente
graças aos sírios e judeus, mas as incursões dos sarracenos
praticamente reduzem o comércio marítimo a nada no século
VIII. Marselha só recuperou sua prosperidade no século 12 e
rivalizou com Gênova por um tempo.
A implantação do cristianismo foi feita muito cedo em Marselha
( século II) e a cidade tornou-se bispado a partir do início do século III.

123
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Sua catedral, chamada "a Maior", foi construída no século 11
no local de muitos prédios antigos sucessivos (algumas criptas
permaneceriam no entanto) e reconstruída no século 12.
Representa então um magnífico exemplar da arquitetura
românica de inspiração provençal. Duas grandes abadias estão
presentes na região: Saint-Sauveur (Benedictines), mas
especialmente Saint Victor (Benedictines).
A abadia de Saint-Victor foi construída em antigas pedreiras,
que mais tarde se tornaram uma necrópole grega e depois
romana. Primeiro coroado com grande fama, afundou entre os
séculos VII e X e foi mesmo destruído várias vezes,
nomeadamente pelos sarracenos. Saint-Victor recuperou a sua
influência no século XI e inúmeras obras a transformaram numa
verdadeira fortaleza. No entanto, sofreu a partir de meados do
século seguinte o retrocesso da instabilidade reinante na região
e voltou a declinar apesar de sua congregação muito forte. A
abadia é proprietária da colina de "la Garde" sobre a qual
construiu uma capela dedicada à Virgem Maria, concluída em
1218, rodeada de jardins e vinhas.
O Príncipe de Marselha, o Toreador “Santo” Régis, está envolvido
em uma luta contra os furores que estão presentes em grande número
na cidade. Os governantes mortais desta cidade de cerca de vinte e
cinco mil habitantes tentam contrabalançar as reivindicações do bispo,
conde Raymond VI e do Sacro Império Romano para manter a
independência da antiga cidade foceia (ela falhará em 1252 e deve
reconhecer a autoridade do Conde de Provence). Marselha é um
importante porto de abastecimento para os cruzados que vão para
Constantinopla e além-mar. É um rival importante para Génova, Pisa e
Veneza. É também o ponto de embarque da trágica cruzada das
crianças de 1212, onde dois mercadores de Marselha venderam
centenas de crianças ingênuas que pensavam estar libertando a Terra
Santa e acabaram escravas dos sarracenos. Algumas dessas crianças
foram feridas e até mortas pelas mãos do Príncipe Régis, dominado
por suas paixões e pela Besta (e que guarda profundas cicatrizes
psicológicas). Alguns pensam que um grupo de sibaritas Ravnos
(conhecidos por sua extrema decadência e seus excessos de todos os
tipos), presentes em Marselha, poderiam ter desempenhado um papel
nesse caso.
Atualmente, o Mare Nostra, um círculo de Ventrues
(representando a Grande Corte), Capadócios (representando a
Igreja) e Lasombra (representando os interesses da família
Agostino de Gênova), está lutando para recuperar o controle de
Marselha e chegar a um acordo mutuamente benéfico. . Eles
consideram que o príncipe Régis não tem mais legitimidade e
que está manchando a reputação dos Cainitas Católicos. Por
alguma razão desconhecida, parece que um Setita se juntou
oficialmente ao círculo, indicando que a Mare Nostra pretende
assumir o controle total do Mediterrâneo e se preparar para
enfrentar muitos adversários reforjando alianças questionáveis.
Isso poderia levar a uma Guerra da Noite entre os diferentes
clãs Cainitas com interesses na bacia do Mediterrâneo, um
conflito que poderia se espalhar até mesmo dentro de cada um
dos clãs e criar profundas cismas.
124
Abadia de Saint-Victor
Esta abadia é um dos lugares favoritos de "férias" dos Cainitas do sul
da França. Suas antigas necrópoles (assim como os restos dos prédios
anteriores em que está estabelecida) foram compartilhadas por uma
aliança de Capadócios e Nosferatus por séculos. É também aos
Priores que devemos a fortificação da abadia, para evitar que voltem
a acontecer as sucessivas destruições dos séculos IX e X. Ai de quem
se aventurar sem ser convidado nas antigas criptas, pois dizem que os
ratos são enormes e famintos lá, e até os mortos se levantam de seus
túmulos para proteger o local.
A Loja Maçônica de Marselha
Foi em meados da Idade Média que comerciantes e artesãos
começaram a ocupar um lugar importante na sociedade. A era
das catedrais permitiu que os melhores arquitetos e artesãos
adquirissem um certo poder. Portanto, não é surpresa que eles
tenham se unido como uma guilda.
Em um grande porto como Marselha, uma verdadeira porta
de entrada para o Oriente, muitos viajantes retornam com o
conhecimento herdado da observação de grandes locais como
os templos, fortificações e palácios de Jerusalém. Mas outros
foram para a Grécia, Egito, Roma ou Cartago.
Alguns Cainitas têm um grande interesse em técnicas ancestrais
de construção que poderiam desaparecer se não houvesse
uma guilda para preservá-las.
Os Toreadors e Nosferatus procuram aumentar sua influência
dentro das guildas maçônicas. Os primeiros interessados na
fusão da arte e do artesanato, os segundos fascinados pelo
esoterismo escondido na arquitetura de certos edifícios (como
o templo de Salomão) e interessados na construção de
passagens subterrâneas e passagens labirínticas que permitem
passear sem ser visto.
A Loja Maçônica de Marselha é chefiada pelo mestre (e
mortal) Jacques Remillard, um erudito e artesão de imenso
talento. Como todos os membros da loja, ele é um verdadeiro
crente para quem Deus não é outro senão o Grande Arquiteto
da Criação. Ele sabe que alguns membros da loja não são
humanos e está dividido entre o medo que eles inspiram nele e
o que eles têm a oferecer. Mestre Jacques tem agora oitenta
anos, uma idade canônica, e sua saúde está declinando
rapidamente. Se Toreador e Nosferatus manobram discretamente
para que ele se junte às fileiras de seu clã, os Setitas são ativos
nas sombras, portadores de segredos que datam do antigo
Egito e capazes de converter o velho artesão, já depositário de
muitos segredos. Com tal conhecimento herdado de Hiram e
Salomão, grandes arquitetos do "primeiro templo de Jerusalém",
as Serpentes puderam construir um edifício ctônico capaz de
atrair a atenção de seu antediluviano e digno de acolhê-lo.
Nice (bispado)
O antigo
J.-C.posto comercial
torna-se bispadoPhocaean
no séculodo
IV.século
Apesar3 aC
de ter sofrido
muito com as invasões sarracenas, como seus vizinhos, Nice
Machine Translated by Google

O CONTROLE DE MASSALIA

A posição privilegiada
este título), atraiu do antigo
muita portoOde
cobiça. Marselha,
confronto a primeira
mais cidade
importante da França
se opôs a dois (embora
Ventrue Béziers também pudesse reivindicar
de 5ª geração:
Demétrio de Massalia (bebê de Alexandre) e Caio Fabricio de Ravena.
Demétrio era príncipe de Massalia desde sua anexação pelos romanos por volta de -120, depois de ter dado um golpe decisivo
aos Brujahs, logo após a perda de Cartago. Massalia ainda goza do status de cidade livre, mas as legiões romanas de Júlio César
cercam a cidade e a submetem por ter ousado receber a frota de Pompeu (-49). Enlouquecido de raiva, Demétrio acusa o patrício
Caio Fabricio, inocente nesse caso, de não ter conseguido controlar as ações de Júlio César. Caio Fabricius reagiu fortemente a
essas acusações e essa briga tomou proporções enormes, peculiares aos cainitas tão antigos. Por séculos, essa luta entre os dois
Ventrue ainda é perpetuada através de suas respectivas linhas.
O príncipe Demétrio foge de Marselha em 838, quando é demitido pelos sarracenos e quase sofre a morte final nas mãos dos
Assamitas, provavelmente encomendados por Caio Fabricio. Vários de seus descendentes agora desejam recuperar a antiga cidade
de Marselha, destronando o príncipe Régis e erradicando a ameaça representada pelos furores, os Setitas e os Ravnos. Mas eles
correm o risco de enfrentar o poderoso círculo da Mare Nostra, que é um bom augúrio para uma guerra fratricida dentro do clã dos
Reis.
Após sua fuga, Demetrius tentou alcançar seu senhor Alexandre. Mas o Matusalém mal tendo percebido a fraqueza demonstrada
por seu filho, ele o exilou. Refugiado por um tempo na Itália (talvez com o príncipe barrigudo de Aquileia: Titus Brutus Caesar),
Demetrius poderia aproveitar o desaparecimento de seu pai para desafiar o poder de Godofredo. Mas ele precisa de um forte apoio...

UM DEUS NA CIDADE

Em 1213, uma criatura com

seu aparecimento poder equivalente
em Marselha e devastouaoum
de bairro
um Matusalém,
em plena mas não
luz do temendo
dia. a mordidaao
Ele desapareceu doanoitecer
sol, fez sem nunca reaparecer.
Esta criatura, nomeada com terror Her-nedi-itef pelos Setitas, destruiu o antigo templo dedicado ao seu deus morto, construído nos
porões da cidade há quase mil e quinhentos anos. Este golpe abalou fortemente as Serpentes que ainda não fundaram um templo
importante na cidade de Marselha.
De acordo com alguns rumores, Her-nedi-itef não é outro senão Hórus, uma múmia muito antiga dedicada à destruição de Set e
sua prole. O “deus”, cuja presença é atestada em 1212 em Londres, onde enfrentou o príncipe Mitra, procurava uma antiga relíquia
que não teria encontrado (cf. “O Uraeus de Osíris”, página 243).

se expande (principalmente após a destruição de seu rival Cimiez)
e joga em sua aliança com Gênova para defender seus direitos
contra o Conde de Provence; no entanto,
primeira vez emteve queAs
1176. serevoltas
submeter pela
populares contra a autoridade do conde foram numerosas e, mesmo
que o conde conseguisse estabelecer sua autoridade em 1229, o
povo de Nice nunca foi dócil com ele.
Nice (ou melhor, Nissa) é uma cidade modesta de pouco menos
de quatro mil habitantes em 1242, o que não a impede de ter um
mosteiro muito importante: Saint-Pons (Benedictine).
O Príncipe de Nice é um ex-Lasombra chamado Syagrius.
Segundo a lenda, ele foi bispo de Nice no século VIII e teria fundado
a abadia de Saint-Pons em Cimiez com o apoio do próprio Carlos
Magno, impondo assim sua influência no bispado "competidor".
Durante a invasão de 813 liderada por uma aliança de Lasombra
e Assamitas sarracenos, Syagrius teve que recuar para o sistema
de cavernas próximo (agora Caverna do Lazaretto), o difícil acesso
ao qual isolou os atacantes e eliminá-los limitando as perdas. Mas,
na realidade, Syagrius havia liderado o en
nemi para o refúgio de um círculo de Nosferatus que não teve
escolha a não ser lutar e pagou um alto preço. Este evento marcou
o início de uma longa hostilidade alimentada pelos Priores contra o
Príncipe de Nice.
Desde então, Syagrius vem monitorando as ações dos Nosferatus,
a quem ele proíbe o acesso à sua cidade. Em resposta, eles
tomaram posse de uma colônia de leprosos recentemente
estabelecida a uma distância respeitável de Nice. Se não é da
natureza dos Priores serem tão diretamente "ameaçadores",
especialmente em relação a um príncipe, essa atitude pode refletir
a chegada de um poderoso ancião com uma amarga lembrança do
ano 813. ele fazia parte do Nosferatus presente ou era há uma criança amada entre
Ninguém sabe. Mas o príncipe permanece mais do que nunca em
guarda, certo de que as sombras o protegerão da ira de seus
inimigos.
Tarascon
A cidade de Tarascon
de Bethany abriga
(que se o túmulo
diz ter de Santa
dominado Marta monstro
o conhecido

125
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sob o nome de Tarasque) e a igreja que leva seu nome. O tamanho
modesto da aldeia não permite que os Cainitas se estabeleçam ali, estes
preferindo a cidade de Beaucaire que se estende do outro lado do
Ródano, também localizada na via Domiciana.
Tarascon foi o lar de um refúgio da Ordem das Cinzas Amargas que
foi varrida durante os primeiros dias das Cruzadas Albigenses.
No entanto, as relíquias mantidas lá não acabaram nas mãos dos
Tremeres, como em Les Baux, mas entre os Ventrue e o atual Príncipe
de Béziers Éon de l'Étoile.
Toulon (bispado)
O bispado
porto de
queToulon (ou Touloun
foi saqueado váriasnavezes
época) é um
pelos pequeno no final do
sarracenos
século XII. O príncipe brujah Alaric, o Jovem (que seria um dos
descendentes diretos do rei visigodo Alaric II, ainda controlado pelos
Ventrue) luta contra a pirataria que atinge duramente a região, muitos
toulonnais não hesitando em se tornar piratas para ganhar a vida. O que
os poucos Cainitas da cidade não sabem é que Alaric morreu há um ano,
morto pelos piratas Ravnos cujo porto de origem é Toulon. As aparições
episódicas do príncipe são, na verdade, apenas ilusões inteligentes
criadas pelos Ravnos para distrair de suas atividades. Se a super cherie
fosse descoberta, eles imediatamente sofreriam a ira dos fedimitas e dos
Brujahs, sendo Alaric considerado um dos mais nobres de seus membros.
Mas as ilusões de Iago Castille, o príncipe dos Piratas Sybarite, são tão
poderosas quanto sua inteligência é grande, e ele mantém extensa
correspondência com o clã Brujah em nome de Alaric para manter a
ilusão e manipulá-los a fim de desestabilizar seus oponentes. .
Córsega
A Córsega
estão édistribuídos
uma ilha montanhosa.
ao longo da A maioria
costa. das casasde Gênova
A República
assumiu o controle da ilha em 1121, quando a cidade subornou o papa
Calixtus II para revogar os direitos do arcebispo de Pisa de consagrar
bispos da Córsega. Calixto II entregou uma bula confirmando os direitos
de Gênova à ilha em 1123. O Papa Inocêncio II então concedeu a
Córsega a Gênova como um feudo papal no norte de Gênova e
1133. Na realidade, a ilha foi cortada em dois :
sul em Pisa. Os genoveses, no entanto, ganharam vantagem sobre os
pisanos no final do século XII, fundando duas fortalezas: ao sul (Bonifacio)
e ao norte (Calvi).
As colônias localizadas nas costas são muito pequenas para suportar
a presença de mais de um ou dois Cainitas entre eles e servem mais
como reserva de comida para os piratas Ravnos e Lasombra que
trabalham para os D'Agostinos de Gênova e escondem seus navios nas
muitos riachos.
As terras do interior sendo particularmente hostis devido à forte
presença de lobisomens e Gangrel selvagens, nenhum Cainita sensato
arriscaria, especialmente porque eventos estranhos recentemente
ocorreram na ilha. Os mortais acordam no meio da noite (conscientes,
mas incapazes de controlar seus corpos) e matam um ou mais entes
queridos com as mãos.
126
Em uma ocasião, um Cainita matou seu senhor enquanto ele ainda
estava relacionado com ele pelo sangue. Algo movido pelo ódio e pela
vingança exerce sua poderosa vontade sobre as vítimas cuja escolha
parece ser aleatória. Ninguém sabe se essa coisa surgiu recentemente
ou se está despertando lentamente de um sono milenar do qual essas
"posses" seriam os primeiros sinais. Os lobisomens suspeitam que um
poderoso espírito de ódio está em ação. Os Cainitas consideram que um
mathu salem poderia ter se refugiado aqui há muito tempo e que emerge
de seu torpor. Mas também poderia ser um antigo mago demente,
fantasmas se apossando de corpos adormecidos e enfraquecidos, ou
magia antiga colocada aqui por uma fada poderosa cujo pacto foi
quebrado junto com o tabu que lhe estava vinculado, devolvendo-lhe todo
o seu poder. força.
Intrigas provençais • Les Alyscamps. Os
Capadócios de Arles vivem na
Alyscamps (que significa “Champs Élysées” em provençal), um
grande necrópole antiga localizada nos arredores da
Cidade. Os Alyscamps foram construídos ao longo da antiga
maneira Aureliana. Eles contêm muitos túmulos,
mausoléus, igrejas e capelas (cuja presença se explica
pelo grande número de santos sepultados nesses locais).
As pessoas que vivem a montante do Ródano enviam seus mortos
em Alyscamps através de um caixão de madeira flutuando no rio,
uma moeda pregada do lado de fora para pagar os coveiros. o
caixões são capturados usando uma rede esticada sob uma ponte e
levado para a necrópole para sepultamento.
Um cemitério de tal magnitude representa um quadro
idílica para o clã da Morte, presente desde a época
Roman, razão pela qual a cidade uniu forças com Roma contra
Massalia. Uma das antigas igrejas românicas serve de refúgio para
um círculo de capadócios (os Elísios) colocados sob a tutela
do arquivista, codicólogo e psicagogo Aurélio, o Velho,
chegou no momento em que Arles se tornou um bispado no século III.
Sua biblioteca subterrânea contém um grande número de
manuscritos e códices coletados ao longo de mais de um milênio.
O conhecimento de Aurelius sobre Necromancia é extraordinário,
assim como seu domínio de
próximo aos do Sepulcro e das Cinzas. mais incrível
ainda é o uso feito pelo antigo Cainita, posando
como juiz de almas, destruindo os fantasmas que considera indignos
para assombrar os Alyscamps e reforçando os obstáculos dos mais
merecedores, que atuam como espiões em seu pagamento. Entre o
Nosferatus e os Elyos, provavelmente nenhum segredo
não seja impenetrável.
Segredo: O verdadeiro nome de Aurelius, o Velho, é Aurelius
Flavius Iovianus (este é da família Iovianus – ou Ioveanus
– de onde veio a família necromante Giovani). Para
razão esquecida, o mortal Aurelius colidiu violentamente com o
Iovianus, levando consigo um grande segredo ( cf.
Códice mortis , página 242). Consciente de que, não importa onde
ele se esconda, se ele morresse, sua família poderia invocar sua
alma e forçá-lo a falar antes
destruir. Seu abraço dentro do clã da Capadócia foi, portanto,
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uma bênção, concedendo-lhe a imortalidade e protegendo sua alma
do Iovianus. Até agora Aurelius está ciente de que o abraço de
Cappadocius de Augustus Giovani está escondendo algo, e ele é
extremamente suspeito de sua antiga família. Se um Giovani se
aventurasse na região, bem poderia pagar o preço da paranóia de
Aurelius.
• As vítimas da ponte Saint-Bénézet. Segundo a lenda, esta ponte
(que os não-Avignonnais chamam simplesmente de "pont d'Avi
ignon") teria sido construído por um pastor chamado Bénézet
obedecer às vozes celestiais. Se uma versão mítica de
esta lenda afirma que ele magicamente moveu blocos
de pedra para iniciar a construção da ponte, a verdade é que
outro.
Longe de ser um pastor, "Bénézet" (nome real Benoît le
Young) foi o carismático ghoul do recente príncipe Ogier.
Este último tendo decidido aumentar a renda de Avignon,
compreendeu rapidamente que a construção de uma ponte monumental
(com quase um quilómetro de extensão) seria uma verdadeira mais-valia
e a única maneira de atravessar o Ródano por dezenas de quilômetros
ao redor (Arles perdeu sua antiga ponte, a única
d'Avignon é então a única maneira de atravessar o Rhône entre
Lyon e a costa, sem arriscar um barco lá em correntes perigosas). As
taxas de trânsito destinadas às mercadorias assim cobradas encheram
os cofres da cidade e ofereceram-lhe uma nova influência. Embora
destruído em 1226 pelas tropas de
Luís VIII, foi rapidamente reconstruída pelos habitantes que
deviam sua prosperidade. Quanto ao seu ghoul, Ogier o sacrificou para
criar uma lenda reforçando o prestígio da ponte e gerando ainda mais
renda na forma de esmolas
oferecido a "Santo" Bénézet, enterrado em uma capela integrada
na ponte, sob a supervisão da ordem dos irmãos pontífices.
Há rumores de que o príncipe mandou enterrar os corpos em
torpor de muitos de seus adversários durante o trabalho de
alvenaria da década de 1230. Se for verdade, as cavidades
pode estar na origem dos defeitos estruturais que causarão os
sucessivos colapsos dos arcos durante a
séculos seguintes, rejeitando ao mesmo tempo vários corpos de
Cainitas no Ródano.
• O “barril de pólvora” de Marselha. Aproveitando a fraqueza
do Príncipe Regis, os Tremeres avançaram seus peões e
obteve autorização para criar uma fundação no
Cidade. Desde então, uma aliança une o príncipe e os Usurpadores
que têm todo o interesse em ver Régis manter sua posição.
No entanto, a chegada dos Tremeres não agrada a todos.
o mundo, principalmente da família de bruxos revenant
: Como
da Manus Nigrum ocidental, os Rafatios.
os Tal'Mahe'Ra, os Rafatios vêem com um olho muito ruim
a proliferação de Cainitas e trabalham nos bastidores para
reduzir drasticamente seu número ao seu nível humilde.
Atualmente, a melhor opção é acionar um
guerra em seu bastião de Provence, montando os furores
contra o príncipe e a Mare Nostra. Uma simples faísca poderia
acender a pólvora, o que é bom, pois os Rafatios colocaram as mãos
nas técnicas para criar o misterioso pó preto, aperfeiçoando seu poder
destrutivo através da purificação do salitre com cinzas, de acordo com
uma técnica árabe recente trazida de volta das cruzadas por espiões
da Mão Negra.
• O Jardim dos Assassinos. Os Cainitas da Abadia de Saint-Victor em
Marselha tem forte apoio do príncipe Régis
que ia lá regularmente para orar. Também frequenta os jardins do
morro da Guarda que, ainda que sejam
não competir com os seus, permitem que ele se sinta "mais
perto do Senhor”. Os Capadócios da abadia sentados em
dentro do Mare Nostra pode se beneficiar da confiança
do príncipe para assassiná-lo durante sua meditação e assim
assumir o controle da cidade.
• O Dragão Negro: a presença de Zirlány, sacerdotisa das trevas
deus-demônio Zirnitra, representa uma ameaça potencial
letal para todas as criaturas sobrenaturais da região,
cainitas incluídos, se o espírito do Dragão Negro despertasse
nela (cf. “Zirlány, Sacerdotisa do Dragão Negro”, página 229).
• O espião Giovani: recentemente enviado da família
Giovani se infiltrou em Marselha sob a identidade de um jovem
Capadócio graças à sua tez pálida herdada diretamente
do clã dos Mortos. Ele representa os interesses dos venezianos
e procura integrar o Mare Nostrum para impedir o
Lasombras genovesas. É bem possível que avise o príncipe Régis da
grave ameaça que paira sobre ele, em troca
de uma aliança com a família Giovani, claro.
• As “Mãos Sujas”: este antigo grupo de furores, liderado por
o Brujah Lasanis, era um espinho sério no lado de
muitos príncipes, principalmente ao redor do Vale do Loire, o
Val Noir, aproveitando as lutas entre os apoiadores dos Plantagenetas
de um lado e os capetianos do outro. Sua "política" particularmente
agressiva causou estragos por várias décadas antes dos Ventrue (e
dos Nosferatu a seu serviço)
eliminar esses recém-nascidos presunçosos.
Lasanis sobreviveu a este expurgo brutal e se refugiou em
Provence, uma região tumultuada onde os furores ainda são
numerosos e muito ativos. Ele está atualmente tentando reunir ao seu
redor alguns dos furos mais inteligentes, não desejando
já não recorrem aos “velhos métodos” que infelizmente provaram a
sua ineficácia no passado. luta de lasanis
para se tornar o novo líder de um movimento em
mutação completa, enfrentando adversários difíceis que
não compartilham suas idéias "modernas" e ainda recorrem a
a ações tão diretas quanto insatisfatórias em termos
de resultado.
Se ele conseguiu unificar recém-nascidos e jovens ancillae
com fome de revolta atrás dele, quem sabe até onde eles podem
ir todos juntos?
127
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CAINITAS DO CONDADO DE TOULOUSE Toulouse (condado)

Abélard “le Fol” (Ventrue, 8ª geração) – príncipe demente do Castrum de
Posse de Raimundo VII
Nîmes.
Agoston, o Jovem (Tzimisce, 6ª geração) – senhor de Rouergue.
Aimeric de Cabaret (Toreador, 9ª geração) – neto e
de Toulouse, os viscondes de Carcassonne, Montpellier
conselheiro de Esclarmonde la Noire.
Como região, Toulousee inclui
e Narbonne outrasospossessões
condados de
queFoix e
se estendem dos Pireneus à
Alfons Esteban de Figueres (Lasombra, 8ª geração) – príncipe de
Aquitânia, entre o curso médio do Garona, o Ródano e o Mediterrâneo. A
Montpelier.
região foi fortemente marcada pela civilização latina, sem dúvida por causa da
Aolïs de Déols (Tremere, 8ª geração) – regente da fundação de Narbonne.
cristianização precoce. A atividade intelectual e artística é muito forte por lá,
principalmente através de seus trovadores. As feiras de Montagnac, Nîmes e
Beatrix (Toreador, 6ª geração) – Príncipe de Foix.
Pézenas atraem muitos comerciantes e contribuem para o dinamismo do
Bertrand de Provence (Toreador, 7ª geração) – príncipe de
Languedoc.
Cahors.
Chlodion (Gangrel, 9ª geração) – príncipe devoto de Albi.
O condado de Toulouse foi dilacerado pelas cruzadas de Albi geoises.
Colombe de Hainaut (Ventrue, 9ª geração) – Príncipe de Carcassonne.
Aldeias, castelos e campos estão em ruínas, os habitantes massacrados.
Atualmente, o tratado de paz assinado entre Raimundo VII e Luís IX é
Enselmar (Toreador, 8ª geração) – Príncipe de Narbonne.
respeitado, mas a Igreja ainda nutre fortes suspeitas contra o conde de
Éon de l'Étoile (Ventrue, 8ª geração) – Príncipe de Béziers (ver página
Toulouse e está procurando ativamente os últimos cátaros ainda reunidos nos
231). porões de alguns simpatizantes ou nas muitas spoulga
Esclarmonde la Noire (Toreador, 7ª geração) – Rainha de Toulouse (ver
página 215).
(grutas e subterrâneos fortificados) empoleirados nos Pirenéus.
Jean Furneaux (Tremere, 11ª geração) – um mago que parece ter uma As ligações entre Toulouse e Overseas são fortes. O Conde Raymond IV
conexão especial com a magia do sangue (veja a página 226).
foi um poderoso participante da Primeira Cruzada, liderando muitos cavaleiros.
Tornou-se Conde de Trípoli, título passado aos seus descendentes que
Jehan du Pleaux (Tzimisce, 7ª geração) – o “treinador” de homens (cf.
também participaram de várias cruzadas. Alguns cruzados podem ter sido
página 228).
abraçados por clãs orientais e orientais (Assamitas, Setitas e Tzimisces) e
Lissandre de Béraud (Toreador, 9ª geração) – Chamberlain de Toulouse.
retornaram às suas terras depois. Os Cainitas às vezes sentem a necessidade
de participar de uma cruzada. Eles podem ter contatos entre os mortais de
Lozois da Montanha Negra (Toreador, 9ª geração) – neto de Esclarmonde,
Toulouse e até descendentes. Esses vampiros podem, portanto, retornar para
o Negro, e líder do círculo de Pecadores conhecido como Irmandade
ajudar suas famílias, erradicar a heresia cátara (e cainita) ou punir os
da Montanha Negra.
cavaleiros responsáveis por atos desumanos na Terra Santa.

Margot-au-Shroud (Nosferatu, 9ª geração) – príncipe dos

Cidade de Nîmes.
Mathieu, o irmão lutador (Brujah, 7ª geração) – Cainita vasculhando o
Languedoc em busca de membros da Heresia Cainita (cf. página 194).
Temístocles (Brujah, 6ª geração) – estudioso e aliado dos cátaros,
encontrando-se no conceito de um Cristo de origem divina (legado da
heresia monofisita).
Urraca Sanxes de Lérida (Lasombra, 9ª geração) – Reitor de Toulouse,
inimigo da Heresia Cainita.
Salim Al-Ahzan (vizir assamita, 8ª geração) – médico, filósofo e assassino
(ver página 189).
O condado de Toulouse está se recuperando lentamente das cruzadas
de Albi. Está prevista a construção de uma nova catedral-fortaleza e de um
palácio episcopal em Albi (a antiga catedral foi destruída durante as cruzadas).
O trabalho na nova catedral de Béziers começou em 1215. Blanche de Castille
tinha um palácio construído em Carcassonne desde 1226.
A Catedral de Nîmes, danificada durante as Cruzadas, ainda está sendo
reconstruída.
Os Cainitas deste condado devem ser discretos. Os irmãos inquisidores
e o clero ainda procuram os últimos hereges.
A população ainda é muito marcada e desconfiada de estranhos, recusando-
se a conceder sua hospitalidade a quem possa causar problemas. As tensões
ainda são altas em certas regiões que podem ajudar os poucos cátaros que
tentam escapar da fogueira. Em 1229, o povo de Cordes lançou um grupo de
inquisidores no poço Halle, a mais de cem metros de profundidade, a fim de
salvar os refugiados Perfeitos e integrados à cidade e trabalhando em uma
oficina de tecelões.

Os cainitas da região podem ter chegado com as cruzadas albigenses

para se concederem terras depois de terem expulsado os

129
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donos legítimos (um fato que também é encontrado entre a tribo
Garou dos Presas de Prata, a Casa do Olho Brilhante no norte
tendo despojado muitos domínios da Casa do Lar Indomável no
sul). Os acadêmicos podem vir estudar na escola de medicina de
Montpellier ou na Universidade de Toulouse.
Outros pertencem à antiga Heresia Cainita e lutam contra a
Inquisição, atitude que terá profundas repercussões no século
vindouro. A presença dos Brujahs é forte na região, principalmente
dentro da recente Universidade de Toulouse onde desenvolvem o
estudo da filosofia, não hesitando em ensinar as obras de Aristóteles
para grande desgosto da Igreja.
Muitos Cainitas importantes, incluindo príncipes, caíram.
Alguns executados pelos Cainitas que vieram do norte para
tomar seu domínio, outros eliminados pela Inquisição, outros
ainda partiram para terras menos hostis. Recentemente,
Esclarmonde, aliada aos Ventrue Éon de l'Étoile, começou a
recuperar a posse de sua fortaleza, contando com os clãs baixos
e os Cainitas que se refugiaram em Constantinopla, exilados de
Paris pela Grande Corte e distribuídos por toda a região. Esta
aliança desorganizada conseguiu repelir o invasor "nórdico"
antes que pudesse criar raízes, permitindo que Esclarmonde
recuperasse alguma aparência de autoridade e se levantasse,
mais forte do que nunca, contra a matriarca Salianna.
As crônicas de Toulouse podem tomar como marco a luta pela
sobrevivência de Esclarmonde, bem como a ascensão ao poder
das ordens mendicantes e da Inquisição. O mapa político foi
profundamente alterado e os príncipes podem cair tão rapidamente
quanto chegaram ao poder. Além disso, assim como na Provença,
muitos cruzados voltaram do além-mar, profundamente alterados
pela vida de algum senhor ou dama assamita, setita ou tzimisce, e
é muito difícil conhecer seus
motivos.
Agde (bispado)
Primeira colônia
Romano, o grega ( século VII
porto tornou-se aC), então
bispado cidade
no século IV. Ocupada
pelos sarracenos de 525 a 737, saqueada pelos vikings no século
seguinte, Agde é a sede de um visconde que remonta ao período
carolíngio, adquirida em 1187 pelo bispo, depois entregue a Simão
de Montfort antes de ser finalmente cedida por seu filho ao rei da
França em 1224.
A catedral românica de Saint-Étienne é, sem dúvida, o
representante mais impressionante das igrejas fortificadas
occitanas, após o trabalho realizado em 1173.
Agde é inteiramente dependente do Ventrue Éon de l'Étoile,
Príncipe de Béziers, que usa seu porto para realizar suas
atividades comerciais, tão misteriosas quanto secretas, que
podem ter uma ligação com o tráfico de relíquias em que se envolve. muito ousado (ou arrogante) ter permitido que os cruzados
Albi (bispado)
Apesar não
do que seu nome
o epicentro dopossa sugerir,
movimento Albi não foi
cátaro/albigense, mas um
lugar secundário em seu desenvolvimento. Ela paga no entanto
130
na sua reputação de cidade pró-herética, tendo aprisionado (sob a
influência do Malkavian Albi, cf. página 204) em 1178 o bispo que
lutou contra o catarismo, sendo ali pregado abertamente desde a
primeira metade do século XII. O visconde foi definitivamente
confiscado aos Trencavels pelo rei em 1226 que, com a sua posição
agora moderada em relação aos cátaros, o salvou de sofrer a
intervenção dos exércitos cruzados em 1227. Foi finalmente
integrado no domínio real em 1247.
O príncipe Gangrel Chlodion é um católico convicto, adotado na
época da Primeira Cruzada. Sua influência na cidade lhe permitiu
evitar o pior ao lidar com os Cainitas da Igreja e da Grande Corte,
protegendo a cidade durante as cruzadas albigenses. Ele venera
muitos mártires e, para provar sua devoção no início de cada
Quaresma, Chlodion oferece seu corpo condenado à carícia
devoradora do sol antes de mergulhar nas profundezas
reconfortantes da terra para renascer quarenta dias depois,
purificado de todo pecado. . Durante este período, ele nomeia três
Cainitas entre os mais piedosos para administrar a cidade em sua
ausência, tendo o cuidado de escolher os membros de três clãs
diferentes, geralmente Capadócio, Malkaviano e Nosferatu, Cainitas
menos devorados por ambição pessoal.
Chlodion não reconhece a distinção entre clãs baixos e clãs
altos. Segundo ele, nenhuma herança pode impor uma marca na
importância social de um Cainita, porque só as ações falam, não o
sangue. Mas não se engane sobre isso, sua Corte de Misericórdia
não tolerará nenhum herege e os Cainitas ainda reivindicando
afiliação com a Cúria Escarlate não podem esperar nenhuma
compaixão dela.
Béziers (bispado)
Béziers é uma oppidum
no antigo das cidades
dosmais antigas
Volques da França.
Tectosages fundado
porque, tal como
Nîmes, situada na passagem da via Domitia que liga Roma à
Espanha, a cidade de Béziers foi sucessivamente ocupada pelos
romanos Ventrue e Malkaviens, pelos visigodos Brujahs, pelos
Assamitas e pelos muçulmanos Lasombras, depois pelos Ventrue francos.
A cidade caiu recentemente sob o domínio dos Lasombras Ibéricos
dedicados à Cúria Escarlate e que tiveram de fugir do concelho de
Barcelona na sequência das caçadas de sangue organizadas por
Ambrosio Luis Monçada. Rapidamente infestada pela Heresia
Cainita da qual se tornou sede, beneficiando-se de uma aliança
com o anterior príncipe barrigudo e fortemente implantada na
heresia cátara, a cidade pagou um alto preço durante o saque e o
espantoso expurgo a que foi submetida . Foco do catarismo,
Béziers foi tomada e devastada por Simão de Montfort em 22 de
julho de 1209, um grave erro de julgamento por parte de Biterrois
entrassem na cidade, que estava, no entanto, protegida por
formidáveis muralhas. Béziers está unido ao domínio real desde
1229 e o poder dos capitéis (cônsules) da cidade diminuiu, mesmo que mantenha u
O visconde será finalmente cedido ao rei por Roger Trencavel em
1247. A catedral românica de Saint-Nazaire, incendiada em 1209,
está em reconstrução desde 1215.
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O príncipe Éon de l'Étoile reina sobre Béziers e sua região
com seu pequeno círculo composto por Souris (espião nosferatu,
10ª geração), Crépin de Beaumont (reitor barrigudo, 9ª geração)
e Isarn de Voisins (cavaleiro barrigudo, 8ª geração).
Chegou ao poder após o saque da cidade e o massacre dos Éons
Caïnitas durante a "Noite de Braises e Cinzas",
demonstram prudência extraordinária na reconstrução de
Béziers, curam as feridas de corpos e mentes, e repatriam os
raros Cainitas que conseguiram fugir naquela noite (e não
sucumbir sob as garras dos Garou, muito atuante na região).
Apesar de sua chegada como conquistador por ordem da Grande
Corte, Éon se mostra justo e relativamente protetor, mesmo que
não hesite em usar a força e a intimidação, se necessário. Ele
sabe que a estabilidade política do condado de Toulouse deve
ser mantida a todo custo e, para isso, é preciso eliminar a maior
ameaça que existe: a Heresia Cainita, ainda viva na região,
mesmo depois de exterminada. a sua cabeça. Para este fim, sua
aliança com Esclarmonde la Noire é uma evidência que Salianna
e Geoffrey dificilmente apreciam, imaginando as sementes de
uma coalizão ameaçando sua autoridade. Mas o novo Príncipe
de Béziers não vê as coisas dessa maneira: ele sente que a
aliança Toreador/Ventrue de Paris está fadada ao colapso em
um futuro próximo e quer sair do jogo dando um passo atrás e
garantindo uma certa autonomia. No entanto, Éon agora parece
estar jogando em duas frentes, mantendo uma correspondência
abundante com Beatrix, Príncipe Toreador de Foix. A posição de
Esclarmonde cada vez mais precária apesar da resistência
A postura feroz que exibe, o Príncipe de Béziers encontrou em
Beatrix uma aliada de escolha e uma futura Rainha de Toulouse
que saberá ser generosa com aqueles que a apoiaram.
Cahors (bispado)
A antiga capital privilegiada,
localização do Arverniano Cadurcina
situando-se goza de uma
primeira passagem entre
o Oeste e o Leste a sul do Maciço Central, o que faz dele o seu poder
desde a Antiguidade. É um importante ator econômico, na junção de
várias rotas comerciais que ligam Lyon, Toulouse, Montpellier,
Bordeaux, Saintes e La Rochelle.
Cahors é o centro nevrálgico do comércio entre a Aquitânia e o
Languedoc, o Norte e o Sul. A sua posição estratégica na rota
de peregrinação a Santiago de Compostela só aumentou a sua
importância a partir do século X.
Os mercadores de Cahors, os Cahorsins, comercializam por
toda a França, de Marselha às feiras de Champagne, oferecendo
suas belas cortinas e especiarias do além-mar. Eles também
praticam o empréstimo de usura que contribui para sua fortuna.
Por causa de suas freqüentes viagens, eles eram perfeitos
espiões, informantes e mensageiros para o Príncipe de Cahors,
que assim gozava de considerável poder.
A monumental catedral de Saint-Etienne é um local de
passagem obrigatório para muitos peregrinos, especialmente
porque você pode meditar no Santo Cocar que teria coberto a
cabeça de Cristo durante seu enterro. A importância também
131
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A IRMANDADE DE
A MONTANHA NEGRA
Este de
importante círculo
la Montagne de (neto
Noire pescadores, liderado pordesferiu
de Esclarmonde), Lozois
duros golpes nos interesses dos invasores Cainitas do Norte.
Lozois não entende (e não perdoa) a aliança entre Esclarmonde
e Éon de l'Étoile, assim como a atitude de seu "irmão", Aimeric
de Cabaret.
Embora a Irmandade não seja falada há vários anos, não
há indicação de que tenha sido derrotada ou que tenha
abandonado seus objetivos (incluindo o assassinato dos
príncipes de Béziers e Carcassonne). Alguns suspeitam de
uma aliança com o ex-bispo da Heresia Cainita, Ranulph
Longsword, embora isso seja altamente improvável. Outros
acreditam que o círculo foi aniquilado por Mathieu, o irmão
lutador que vasculhava a área, mas os Brujah negam qualquer
envolvimento.
Se a Irmandade da Montanha Negra ainda está ativa, é
bem possível que tenha optado por uma abordagem menos
frontal no conflito que a opõe aos seus adversários da Grande
Corte.
A verdade: Lozois caiu sob a influência de Beatrix, o Príncipe
de Foix. Isso o obrigou a encarar os fatos
: Esclarmonde se tornou um obstáculo, ela só tem
seus interesses no coração e a bela cultura do país occitano
desaparecerá. Mas Beatrix pode colocar tudo em ordem,
Lozois só precisa tomar a decisão certa...
comercial do que religioso de Cahors leva a muitos conflitos entre
os cônsules, bispos e senescais, bem como entre o rei da França e
a Inglaterra.
A situação Cainita foi profundamente perturbada duas vezes
recentemente. O príncipe Toreador Bertrand de Provence foi
derrubado nos primeiros dias das Cruzadas Albigenses por outro
Toreador: Flavien, o Jovem, servo leal de Salianna e da Corte do
Amor em Paris. O objetivo declarado era, claro, assumir o controle
da cidade e sua riqueza, enquanto isolava Esclarmonde um pouco
mais.
Exilado de sua cidade, Bertrand se juntou a Esclarmonde,
apoiando-a em sua luta contra os invasores do norte e esperando
seu apoio em troca quando for a hora certa. E a oportunidade se
apresentou em 1240, quando as forças do norte enfrentaram as
revoltas do Languedoc. Aproveitando-se de uma lei que podia ser
invocada por uma rainha e regendo as regras da cavalaria cainita,
Bertrand conseguiu provocar um duelo de Flaviano, sob a autoridade
daquela que ainda permanecia rainha de Toulouse. Este duelo legal
era para determinar quem teria o cargo de Príncipe de Cahors, pois
o lugar de Flavien era ilegítimo e obtido de uma forma que não
satisfez as regras de honra. Bertrand, que ao contrário de Flavien
não era apenas um cavaleiro da “corte”, não teve problemas para
superar seu adversário e lavar a humilhação que sofrera em seu
sangue, infligindo-lhe a Morte final.
132
Assim que seu trono foi recuperado, o novo Príncipe de Cahors
mandou executar todos os servos do usurpador, bem como sua
jovem Infanta Isabelle. Ele então exilou todos os Cainitas que não
juraram lealdade completa e imediata a ele. Foi o golpe de
misericórdia para Salianna, que ficou tão furiosa que se diz que ela
matou uma dúzia de seus factotums submetendo-se à sua Besta,
algo que não acontecia há séculos.
No auge do insulto, Bertrand renomeou sua corte de Cahors.
Talion". sangue por sangue.
Agora, eles
A coalizão
iriam golpe
sulista
porestá
golpe,
sendo
"corte
posta
de
gradualmente em prática enquanto as cruzadas albigenses e as
lutas contra o conde de Toulouse logo terminarão e o rei se prepara
para partir em uma cruzada (1248).
Carcassonne (bispado)
Esta apenas
antiga sede da Septimania
tardiamente no finalvisigótica
do séculosó
VI.seUma
tornou um sujeita
época bispado
ao Conde de Barcelona (final do século XI ao início do século XII),
a cidade viu sua população Lasombra aumentar nesse período. O
catarismo (encorajado pelo Visconde Raymond Bernard) e a Heresia
Cainita se desenvolveram ali. Alvo dos exércitos cruzados,
Carcassonne tornou-se a capital de uma das senescais após a
vitória real de 1226.
A cidade sofreu durante os primórdios das Cruzadas Albigenses.
Embora suas paredes sólidas nunca pudessem ser penetradas, foi
o calor e a falta de água (o visconde Raimond-Roger Trencavel não
pensou em proteger os pontos de água localizados fora do edifício).
Mas foi em 1240, após uma tentativa de revolta dos Carcassonnais
sob a influência de Raimond Trencavel, que Luís IX tomou medidas
drásticas expulsando parte da população da cidade do outro lado
do Aude, o que deu origem ao fundação de uma bastide alguns
anos depois, dividindo a cidade em duas. A mão do rei se fortaleceu
ainda mais na cidade nesta ocasião e Luís IX fez dela o símbolo de
seu poder sobre Bas-Languedoc, dotando Carcassonne de um
formidável recinto fortificado, desenvolvido sobre as bases do já
extraordinário, do quinto e séculos XII .
A presença da Inquisição era muito forte na cidade e a Sociedade
de Leopoldo instalou ali sua primeira corte inquisitorial assim que foi
reconhecida pelo papa. O perigo representado por esses caçadores,
alguns dos quais possuem a Verdadeira Fé, mas também relíquias
poderosas, obrigou os Cainitas a reforçar a tradição do Silêncio de
Sangue e executar o responsável pelo menor incidente, ou exilá-lo se
for um membro muito proeminente dos descendentes de Caim. O
senhor-inquisidor Urbano, o Piedoso (dominicano, True Faith ••••) é um
fanático que jura pelas apostas. Felizmente, ele viaja por toda a
Occitânia para expulsar os últimos bastiões da heresia e raramente
está em Carcassonne. No entanto, parece que ele descobriu a
existência de uma "igreja da meia-noite" pertencente a um grupo da
Heresia Cainita localizada em Lodève. É provável que, se ele se
deparar com este ninho de "demônios sugadores de sangue", as coisas
acelerem muito rapidamente na área, colocando
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perigo para todos os Cainitas e causando o que alguns temem: o

Êxodo das Cinzas, uma partida em massa de vampiros fugindo para
terras mais seguras para escapar das chamas das piras e "banhos de
Fé
sol". A cidade nasceu
no início doem torno de
século IX um mosteiro
(agora beneditino fundado
Agostinho).
O barrigudo Príncipe Colombe de Hainaut está no cargo Desenvolveu-se durante o século XI , quando o Conde de
desde 1240. Ela é emblemática do desejo da Grande Corte Carcassonne dividiu os seus domínios para dar Foix a um dos
de manter uma aparência de poder na região cercando seus filhos. A cidade beneficia de uma certa independência face
(sem muito sucesso, especialmente desde sua aliança com ao reino de França graças à sua posição fronteiriça e à sua
o Príncipe de Béziers ) o domínio de Esclarmonde, antigo aliança com o condado de Barcelona. Os albigenses fizeram do
príncipe de Carcassonne, agora estabelecido em Toulouse. castelo do poderoso conde uma das suas fortalezas, várias
A missão de Colombe é ficar de olho na Inquisição e evitar vezes assediado por Simão de Montfort sem nunca ter sido tomado.
qualquer tentativa de usá-la para desestabilizar a região e O Príncipe de Foix, o Toreador Beatrix, é um aliado de
potenciais rivais. O risco é grande demais para ver a longa data de Esclarmonde. Quando a rainha touradora teve
situação escapar deles com consequências incontroláveis que fugir de Toulouse, foi em Foix que se refugiou, sob a
e o príncipe teve o cuidado de colocar espiões dentro da proteção da sólida fortaleza e de seu poderoso amigo que
instituição católica, evitando torná-los ghouls, mas usando nunca escondeu seu profundo desacordo com as posições
seu alto nível de Dominação para condicionar seus peões da Grande Corte em relação às Cruzadas Albigenses. Como
e, com grande cautela, tomar posse de seu corpo conforme necessário.
uma boa política, Beatrix teve o cuidado de não pedir ou
A tradição do Silêncio de Sangue é particularmente assumir o título de rainha para manter sua independência.
forte na cidade e o menor desvio é uma passagem só de No entanto, ela apoiou Esclarmonde para se tornar rainha de
ida para a Morte final. Alguns Cainitas servem como Toulouse, usando-a como um pára-raios para atrair a ira de
informantes do príncipe e alguns não hesitam em prender Salianna. Ela ainda a apoia, convencida de que o reinado da
seus rivais tentando expô-los aos olhos da Inquisição, matriarca toureiro está chegando ao fim, enfraquecida como
criando um clima perpétuo de desconfiança e paranóia na está por sua aliança com o jovem Geoffrey. Mas este apoio
cidade. Claro, Colombe não sendo ingênuo, ai de quem não pretende fazer de Esclarmonde a nova matriarca; não,
tentar desviar a situação a seu favor para se livrar de este é um privilégio que ela reserva para si mesma... depois
algum adversário político, o príncipe não hesitando em de ter traído pela primeira vez sua "velha amiga" Esclarmonde durante sua
chamar seu carrasco Petrus (Nosferatu, 10ª geração) e subida.
seu enorme machado carinhosamente apelidado de "Tranche-Morts". Este desejo de não se expor reflecte-se na sua intervenção
Esclarmonde considera Colombe um mal necessário e o em 1242 junto do Conde de Foix para que reúna as tropas do
símbolo do fracasso da Grande Corte (e Salianna) em derrubá- rei e abandone o acampamento do Conde de Toulouse.
la. Além disso, bastaria uma palavra para fazer desaparecer o
príncipe de Carcassonne, muitos cainitas da cidade sendo
secretamente vassalos da rainha de Toulouse e poucos
seguidores dos costumes de Colombe.
DESTINO: BEATRIX, RAINHA DA FRANÇA

Em apenas um século
Toulouse, e meio,da
então rainha Beatrix tornou-se
França. rainhaprimeiro
Ao derrubar de
Salianna, depois Geoffrey, ela se arroga os poderes
SENHORA CARCAS combinados das antigas Cortes do Amor e de uma Grande
Corte em declínio, ocupada demais fugindo dos fogos da Inquisição.
Enquanto os primórdios da Revolta Anarquista fazem tremer
Um estranho
antes do espírito urbano,
tempo (cf. Rageuma espécie
Across thede "Mãe da
World, cidade"
página 54),
os velhos Cainitas, ninguém ousa se opor abertamente a ela,
lidera uma curiosa corte de espíritos em Carcassonne.
temendo perder um poderoso aliado na luta contra esses
Graças a ela, a cidade prosperou até 1240 quando a
recém-nascidos sedentos pelo sangue de seus anciões e
separação da cidade em duas partes Cidade/Bastide
ávidos de independência.
começou a atenuar muito seus poderes. Os lobisomens
da tribo dos Guardiões das Cidades estabelecidos em
Carcassonne fizeram dele seu totem (Sabedoria),
aproveitando sua astúcia, sua proteção e seus benefícios.
Também permite que eles não sejam identificados como
Garou por outras criaturas sobrenaturais, principalmente
Montpellier (bispado)
vampiros, mesmo quando estes usam poderes como Surgiu no século
duas cidadesIXdesenvolvidas
em torno de uma feitoria eonde
(Montpellier Montpelliéret), a
Leitura de Almas (Auspícios ••).
cidade deve sua rápida prosperidade ao comércio com a Catalunha,
a Itália (o porto dependente de Montpellier comercializa principalmente
com Gênova) e o Oriente. Passado por casamento em 1204 para o rei

133
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Pierre II de Aragão (morto em Muret em 1213), o senhorio foi
passado para seu filho Jacques I. A forte desaprovação dos
habitantes, bem como a posição do rei da França, fizeram de
Montpellier um assunto de discórdia até 1258, quando Luís IX
reconheceu os direitos do rei de Aragão sobre a senhoria em troca
de renunciar aos seus direitos no Languedoc. Além disso, como
senhor de Montpellier, Jacques I tornou-se vassalo do bispo de
Maguelone, ele próprio vassalo do rei da França.
Há muito apoiados pelos poderosos mercadores de Gênova e
italianos, estes não pretendem abrir mão de sua posição em um
dos maiores centros comerciais do Languedoc mediterrâneo. A
forte população italiana e os comerciantes judeus que representavam
os interesses genoveses (e os da família Lasombra d'Agostino)
resistiram ferozmente. O "príncipe dos piratas", o Ravnos Iago
Castile, representa oficialmente os interesses dos d'Agostinos e
tem a mesma voz na corte do príncipe Alfons Esteban de Figueres,
que não tem interesse em alienar uma das famílias mais poderosas
de seu próprio clã (embora também defenda os interesses da coroa
de Aragão como vassalo de Lucita de Aragão, filha do rei Pedro I
de Aragão e filho do todo-poderoso Arcebispo Lasombra Ambrosio
Luis Moncada).
Montpellier também é reconhecida desde o século XII por
sua escola de medicina, cuja fama está ligada à comunidade muito
forte e ativa de judeus de Montpellier, a quem devemos as inúmeras
traduções de obras sobre filosofia e medicina árabes (recebeu
seus primeiros estatutos oficiais em 1220, das mãos do legado de
o Papa). A faculdade de direito não ficou para trás e o bispo de
Maguelone conferiu-lhe oficialmente seus primeiros estatutos em
1242. Portanto, não surpreende que ela fosse objeto de feroz
oposição entre Ventrue e Lasombra quanto ao seu "controle").
O príncipe Alfons Esteban de Figueres é um político muito
hábil, mas também um negociador e mediador extraordinário.
Ninguém se surpreendeu que ele se encontrasse à frente da
população cainita da cidade em 1204, apoiado tanto por Lucita
quanto pelos d'Agos tinos, e garantidor de um equilíbrio essencial
ao bom andamento dos negócios. Mas apesar de todas as suas
qualidades, de Figueres deve se engajar em um constante ato de
equilíbrio, pressionado por Iago Castille e Lucita de Aragon de um
lado, e pelos enviados da Grande Corte e Esclarmonde la Noire do
outro. Sob essas condições, permanecer neutro logo se tornará
impossível e ele teme que sua queda inevitável seja muito
desagradável. Oficialmente, sua posição é apoiar Esclarmonde,
uma aliada de Lucita. Extra-oficialmente, a situação da rainha de
Toulouse, encurralada, é mais do que preocupante e o príncipe de
Montpellier contenta-se com uma posição de frente, correspondendo-
se com Godofredo e Salianna na esperança de permanecer no
local quando se reza a missa. genoveses) serão varridos da região.
Narbonne (bispado)
Antiga capital da
Narbonne provínciabispado
tornou-se romanano
deséculo
Narbonnaise,
III, fundado por São
Paulo, um dos sete apóstolos da Gália. A cidade torna-se a capital do
134
Septimania sob os visigodos, não sem ter sido entretanto ocupada
pelos árabes e depois devastada pelos vikings. Devastado várias
vezes ao longo de um século, só se ergueu de suas ruínas no
século IX. Confiscada do conde Raymond VI de Toulouse em 1214
e entregue a Simon de Montfort, Narbonne juntou-se à senescalia
real de Carcassonne-Béziers em 1224. Foi tomada em 1242 pelo
conde Raymond VII que a manteve em troca do reconhecimento
da suserania do Rei Luís IX sobre o Condado de Foix (Tratado de
Lorris, 1243). A cidade permanece sob governança compartilhada
entre o arcebispo e o visconde.
Narbonne é um importante centro religioso da região, graças à
abadia cisterciense de Fontfroide, e torna-se a "sede" da luta contra
os cátaros durante a cruzada contra os Albi geois. Mas é também
um importante centro econômico e cultural. A Viscondessa
Ermengarde de Narbonne foi uma figura admirada do século XII
em Narbonne, participando ativamente no desenvolvimento da
cidade, concedendo-lhe foral em 1148 e mantendo fortes parcerias
comerciais com Génova e Pisa. A viscondessa também é benfeitora
da abadia de Fontfroide e protetora das artes, sua corte acolhe a
trouba dours que ela coloca sob sua asa.
O legado de Ermengarde continua vivo através do príncipe
toureiro Enselmar e sua corte. Apoio incondicional da viscondessa,
teria gostado de lhe dar o Beijo, mas sabia que esta decisão ia
contra tudo em que Ermengarde acreditava. Em vez disso, ele
tenta mostrar tanta devoção quanto ela e mantém viva a tradição
dos trovadores e a bela langue d'oc.
E com a inversão da Rainha Esclarmonde, constantemente em pé
de guerra, a mais bela Corte Occitana do Amor está agora em
Narbonne.
Enselmar deseja, tanto quanto possível, permanecer neutro nos
conflitos que dilaceram a região, ainda que participe ativamente da
luta contra os "resíduos" da Heresia Cainita, juntando suas forças
nisso com a de Éon de l'Étoile, o Príncipe de Béziers. Ele também
tem o cuidado de eliminar qualquer presença albigense e manter a
tradição do Silêncio de Sangue para não chamar a atenção da
Igreja para sua corte. É sem dúvida por esta razão que ele aceitou
o estabelecimento em Narbonne de uma das mais poderosas
fundações tremer no sul da França.
Os Tremeres de Narbonne estão sob a autoridade do regente
Aolïs de Déols que repetidamente provou seu valor para Goratrix.
Ela está encarregada da luta contra os magos e salubrianos que
se refugiaram na região e nos Pirineus, tarefa que ela mesma
cumpriu com formidável eficiência (especialmente após o
assassinato de seu senhor, o regente anterior, que caiu de cara de
uma cabala Hermetic Magi em 1213). Aolïs representa o braço
armado do clã em Languedoc. À frente de espiões particularmente
eficazes (treinados por Thomas de Cherbourg, cf. página 225), ela
desenvolveu dentro da fundação todos os aspectos mais destrutivos
da Taumaturgia, beneficiando-se das descobertas de Ceoris
imersas na guerra dos presságios, mas também desenvolvendo
seu próprio arsenal místico e alquímico com a ajuda dos jovens
membros mais promissores do clã (incluindo Jean Furneaux, cf.
página 226). Ciente do potencial de Aolïs, Goratrix a autorizou a
praticar diabólica para aumentar o poder
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ança de seu sangue e ela considera muito naturalmente que só um
Salubri é capaz de satisfazer esse desejo. se apenas ela
poderia encontrar um bem antigo...
Nîmes (bispado)
Fundada pelo Arécomiques,
Volques imperador Augusto
Nîmesnadeve
antiga capital
o seu de
crescimento à sua
localização privilegiada na estrada romana Domiciana. Como Béziers,
a cidade de Nîmes passou das mãos dos godos para as dos
sarracenos. Arrasada por estes e depois pelos francos que a
retomaram em 737, concentra-se no seu antigo anfiteatro romano
transformado em cidadela. Tomado pelos muçulmanos, foi
definitivamente libertado por Pepino, o Breve, em 754. Caindo no colo
dos condes de Toulouse, foi novamente saqueado pelos normandos
no início do século X. Submetendo-se voluntariamente à autoridade
de Luís VIII em 1226 durante as Cruzadas Albigenses, Nîmes juntou-
se à coroa três anos depois.
Desde o final do século XII, a cidade foi dividida em duas tendo de
um lado a fortaleza do anfiteatro (o castrum arenarum), administrada
por quatro cônsules nobres, e do outro a cidade, administrada por
quatro cônsules burgueses. O Castrum é uma cidade fortificada em
miniatura que abriga várias igrejas, um forte e quase duzentas
habitações. As condições de higiene lá são obviamente deploráveis.
A cidade desenvolve-se e organiza-se em torno do bispo e da catedral
românica Notre-Dame-et-Saint-Castor.
Nîmes abriga três importantes abadias: Saint-Baudile, fundada pelos
beneditinos no século VIII; Saint-Sauveur-de-la-Fontaine,
pelos beneditinos nofundada
final do
século X ; e Sainte-Claire, fundada em 1240 pelas Clarissas.
A cidade é o domínio de dois príncipes Cainitas. Por um lado :
Abelardo, conhecido como "le Fol", um cavaleiro barrigudo afundando
na loucura, príncipe de Castrum; do outro: Margot-au-Shroud, uma
piedosa ex-Nosferatu
sempre vestida com roupas de cama imaculadas e assumindo a
aparência de uma jovem, príncipe da Cidade.
A oposição entre os dois príncipes é apenas ilusória. Abelardo
reina sobre alguns carniçais e cainitas que permaneceram fiéis apesar
da loucura que o corrói, enquanto Margot realmente administra a
cidade e recebe vampiros que passam, surpresos (ou horrorizados)
ao ver uma prioresa neste posto. Margot é cercada por um conselho
restrito formado por três devotas ancillae: Anastasie (Capadociana; 10ª
geração), Bonifácio (malkaviano, 9ª geração) e Childebert (Brujah, 10ª
geração). Este Consilio civitatis nemausus (“Conselho da cidade de
Nîmes”, segundo o seu antigo nome latino) visa promover o
desenvolvimento da cidade, para que recupere a sua antiga glória.
Margot vê uma oportunidade com um reino que deseja se afastar da
influência italiana de Montpellier no comércio, mas também de
Marselha e Agde no transporte das forças cruzadas para o exterior.
Sendo o porto de Aigues Mortes uma abertura perfeita para todo o
mundo mediterrânico, a posição de Nîmes (situada no caminho)
certamente lhe proporcionaria enormes benefícios económicos.
É improvável, no entanto, que os Lasombras de Arles vejam com bons
olhos a concorrência de um porto tão próximo, então Margot busca o
apoio dos Nosferatus de Arles,
aliados dispostos a fornecer a ela as informações necessárias para
impedir os ataques do Clã das Sombras que certamente surgirão.
Rodez (bispado)
Este ao
bispado
longo do
do século
século VIXdesenvolveu-se particularmente
entre sua cidade episcopal e sua cidade
de condado construída em torno da abadia de Saint-Amans. A cidade
é dupla, cada uma das suas duas aglomerações tendo o seu próprio
recinto e o seu consulado, a cidade sob a autoridade do bispo e a
freguesia sob a dos condes. Mas esta divisão da cidade não foi isenta
de problemas para os habitantes, bem como para a atividade
económica, homenageando o Conde de Rodez ao bispo cuja
autoridade se estendeu a todos em 1195.
A riqueza de Rodez se deve ao comércio de cavalos e trigo, além
do artesanato em couro. A abadia de Saint-Amans, passada dos
agostinianos para os beneditinos, foi anexada à abadia de Saint-Victor
de Marselha no final do século XI, aumentando a influência desta
última que ordenou a construção de uma igreja e um claustro para
Saint-Amans. A partir de 1232, um convento de franciscanos foi
estabelecido permanentemente.
A população Cainita da região é bastante pequena e está sob a
autoridade da Ventrue Garsinde de Rouergue, filha do Conde de
Rouergue Ermangaud (início do século X ). Como um verdadeiro
senhor medieval, Garsinde mantém a corte em uma casa de família
fortificada longe da cidade e, uma vez por ano, organiza uma "grande
corte" no castelo de Brousse, mais ao sul de Rodez e passada para a
família. que ela exerce uma grande influência. Conhecida por seu
temperamento forte e pela tirania que ocasionalmente pode exercer
sobre seu domínio, parece que ela endureceu ainda mais seu tom nos
últimos anos.
Toulouse (bispado)
A prosperidade de Toulouse
a sua posição desde
privilegiada oo
entre século II a.C. deve-se
Mediterrâneo e o Atlântico,
bem como o seu porto fluvial no Garonne. A cidade tornou-se um
bispado por volta de 260.
Em 418, Toulouse, tomada pelo rei Athaulf, tornou-se a capital do
reino visigodo e o centro de uma notável e brilhante civilização.
Reconquistada pelos francos em 507, tornou-se a capital de um breve
reino da Aquitânia, então sede de um condado.
A partir do século XI , a cidade atraiu uma forte comunidade de
comerciantes em torno de Saint-Sernin, beneficiando-se do tráfego
fluvial para Bordeaux e do mercado de redistribuição de sal e vinho.
A partir do século XIII , os mercadores de Toulouse estavam muito
presentes nas feiras de Champagne com suas especiarias, suas peles
e sobretudo suas cortinas e a cultura do pastel de Lauragais, que era
exportado até a Itália e a Espanha.
Em meados do século XII, um recinto uniu a vila e a cidade, que
então tinha privilégios comerciais concedidos pelo Conde de Toulouse.
O Capítulo reunindo seis capitéis e quatro juízes encarregados de
administrar a cidade para o conde surgiu ao mesmo tempo e ganhou
sua independência em 1189 (
135
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é então administrado por vinte e quatro capitéis designados por eleição).
Após as Cruzadas Albigenses, Toulouse ficou sob o controle de Simon
de Montfort. O conde Raymond VII restaurou sua autoridade em 1240,
mas ele mesmo designou os capitéis que não foram mais eleitos.
Toulouse abriga uma grande comunidade judaica (aumentada por
famílias recentemente exiladas do norte da França), com um status
privilegiado que contrasta com a época. Isso contribui muito para seu
sucesso comercial e seu desenvolvimento cultural.
A partir de 1229, a cidade se estendia para além das muralhas. O
recinto do século anterior foi parcialmente demolido e as suas valas
preenchidas para permitir a sua urbanização e o desenvolvimento de
novas aglomerações no seu perímetro. Em meados do século XIII,
Toulouse tinha quase trinta mil habitantes.
No mesmo ano, o Papa Gregório IX fundou a Universidade de
Toulouse. A dialética e a teologia são os principais assuntos ali, com o
objetivo de trazer esses países heréticos de volta ao seio da Igreja. A
formação em direito civil está surgindo graças aos muitos advogados
formados em Montpellier e permite que Toulouse brilhe nos campos
administrativo e jurídico francês.
A Catedral de Santo Estêvão, de estilo românico, está sendo
modificada à medida que a famosa nave toma forma. A cidade também
abriga um grande número de estabelecimentos eclesiásticos, incluindo
Saint-Sernin e sua basílica (agostinianos), que abriga os restos mortais
dos condes de Toulouse dos séculos XI e XII , bem como Notre Dame-
de-la-Daurade (Clunisians) que é sem dúvida o primeiro santuário
dedicado à Virgem na Gália romana (talvez porque foi construído no
lugar de um templo pagão dedicado a uma deusa enigmática e não a
Apolo como se pensa).
Dominique de Guzman estabeleceu o primeiro estabelecimento de
sua ordem em 1215 e a Inquisição foi organizada lá a partir de 1229
pelo Conselho de Toulouse. Em breve estarão em voga na cidade os
conventos das ordens mendicantes das flores (quer sejam designados
pelos nomes de dominicanos e franciscanos, frades pregadores e frades
menores ou jacobinos e cordeliers).
Cidade de grande importância desde a Antiguidade, Toulouse passou
dos Ventrue romanos aos visigodos Brujah Athalaric (ou Athalareiks na
língua gótica, que significaria "nobre então santo"). O reconhecimento
de Roma dos visigodos da Aquitânia como um povo (e reino) federado
enfurece os Ventrue e Lasombra que se opõem a Atalarico e tentam
desestabilizá-lo manipulando os crentes desta nova religião que
considera as divindades góticas como pagãs. Seguiram-se inúmeras
perseguições aos cristãos e a destruição de vários locais de culto pelos
agentes da Atalárica. No entanto, sob o reinado dos Brujah, Toulouse
decolou consideravelmente e a cultura já era homenageada lá, assim
como as artes.
Quando as tropas de Clovis repelem os visigodos na Península
Ibérica, Athalaric se retira com eles. Por mais de um século, ele tentou
recuperar o controle da Aquitânia e Toulouse, sem nunca conseguir, e
desapareceu misteriosamente no início do século VIII (talvez assassinado
por membros do clã Assamita que acompanhavam os muçulmanos que
pisavam na península).
136
Transformada em cidade militar para lutar contra as incursões
visigodas, Toulouse perdeu sua influência e seu brilho.
Por dois séculos, os Ventrue deixaram a cidade murchar e fizeram
muitos Cainitas se arrependerem do período visigodo, principalmente
os Toreadores que se organizaram para tomá-la.
O cerco da cidade em 731 pelos exércitos omíadas proporcionou
uma oportunidade para desferir um golpe contra o poder barrigudo no
local. Um influente Toreador da Aquitânia, Michaelis (Sire of Es
clarmonde abraçado dois anos antes), pega os Patrícios de surpresa
através de seu peão mortal Eudes, Duque da Aquitânia, e convoca
aliados da Borgonha e Nêustria sob a influência do clã Rose. A derrota
do governador omíada é dolorosa. Enquanto o cerco de Toulouse é
levantado, os exércitos aliados servem como meio de pressão contra
os Ventrue que são forçados a entregar o controle da cidade aos
Toreadors e mais particularmente aos Michaelis.
O ex-Toreador participou durante vários séculos da influência da
cultura occitana, particularmente influenciada pelo mundo latino de onde
se originou. Fortemente independente, ele logo se tornou um dos
principais rivais de Salianna, participando amplamente do conflito
cultural entre o Norte e o Sul da França. No entanto, Michaelis cometeu
três erros de julgamento que rapidamente levaram ao seu declínio na
segunda metade do século XII.
Completamente impermeáveis ao princípio das Cortes do Amor,
estas se desenvolveriam principalmente na Provença, Poitou e
Champagne, permitindo a Salianna impor uma nova forma de poder
político e em poucos anos assumir a ascendência sobre Michaelis. É
nesse momento que surgem fortes tensões entre o Toreador e sua
infanta, já príncipe de Carcassonne. Rejeitando a opinião de Esclar
monde e seu conselho, ele teria entrado em um acesso de raiva e teria
humilhado e até golpeado seu descendente. Salianna, percebendo a
importância e a gravidade do evento, aproximou-se do príncipe de
Carcassonne para oferecer-lhe para se tornar a Rainha do Amor, não
apenas do condado de Foix, mas também de Toulouse. Esclarmonde
aceitou a oferta e Salianna já estava saboreando sua vitória iminente
sobre sua rival. Mas o erro mais importante de Michaelis foi subestimar
o fato religioso e mais particularmente a importância da heresia cátara
em suas terras. Claro, o problema não eram tanto esses homens
piedosos e honestos e boas mulheres, mas sim os membros da Heresia
Cainita cuja influência começou a se enraizar na região sob a supervisão
do Toreador Ranulph Longue Épée, Bispo do Scarlet Cúria (ver página
47).
Ninguém jamais soube se a loucura que tomou conta da mente de
Michaelis era o produto de uma rápida degeneração moral, um ato
deliberado por parte de um mestre da Alienação, ou alguma combinação
dos dois. Uma paranóia violenta tomou conta do príncipe de Toulouse
que, dizia-se, trocou palavras maldosas com sua infanta, censurando-a
por não tê-lo apoiado e por tê-lo entregue à "cachorra de Paris",
destruindo tudo o que ele havia construído. ... mas ele falava sozinho e
parecia estar lutando contra sombras, ilusões.
Machine Translated by Google
Numa manhã de inverno de 1191, alguns habitantes que se
levantaram pouco antes do amanhecer disseram ter encontrado um
homem que atravessava a cidade escura sem sequer carregar uma
lanterna. Ao passar por eles, sua luz revelou um homem de inegável
nobreza e carisma daqueles que imediatamente
, respeito, inspiramestavam
mas suas bochechas o maior
cobertas de lágrimas escarlates. Quando o sol se pôs naquela noite,
suas cinzas já haviam sido sopradas, deixando para trás apenas o
longo fio de contas de marfim que nunca deixou.
A trágica morte de Michaelis também foi uma libertação para muitos
Cainitas em sua corte, sua loucura ameaçando derrubar muitos
condenados inocentes. Mas a importância do ex-príncipe, sua herança
política e cultural, bem como a influência de sua infanta na região,
dificultaram sua sucessão.
Uma assembléia de anciãos foi formada, arbitrada pelo Toreador e
camareiro Lissandre de Béraud. Foi também nomeado um novo reitor,
a pedido de Esclarmonde Urraca Sanxes de Lérida. Este Lasombra
Aragonês, que se destacou durante os primeiros dias da Reconquista
das Sombras, desde então voltou sua atenção para a Heresia Cainita
que persiste em sobreviver apesar da destruição da Sede de Nod. É
então uma verdadeira cruzada das sombras que se engajará contra a
Cúria Escarlate, alternando sucessos mistos e fracassos amargos.
Quando a cruzada contra os albigenses chegou em 1209,
Esclarmonde retirou-se para Foix, sob a proteção do príncipe Beatriz.
Impotente, a rainha de Toulouse vê seu país ser devastado, os
inocentes massacrados, as terras ocupadas pelos invasores invasores
do Norte.
Em 1211, Esclarmonde e Beatrix pressionaram o conde de Foix
para socorrer Toulouse, sitiada.
A cidade resiste, mas o concelho de Foix é devastado pelas tropas de
Simão de Montfort em represália. Em 1218, Esclarmonde foi
pessoalmente a Toulouse para sofrer um novo cerco. Desta vez, ela
usou os quase dez anos que a separam do início da cruzada para se
preparar para a guerra, encontrando muitos aliados entre os clãs
inferiores. O cerco é um fracasso, Simon de Montfort é morto e os
cruzados devem se retirar. No ano seguinte, Amaury de Montfort,
apoiado pelas tropas do futuro Luís VIII, falhou mais uma vez às portas
de Toulouse. Esclarmonde juntou-se a Carcassonne por um tempo,
mas teve que voltar a Toulouse novamente em 1226, deixando as
tropas de Luís VIII para devastar "sua" cidade novamente.
Se uma relativa paz voltasse à região, o rei da França Luís IX
imprimia seu domínio sobre a região e o conde Raimundo VII deveria
se submeter após uma última tentativa de revolta em 1242. Por sua
vez, Esclarmonde provou em várias ocasiões que era uma força a ser
reconhecida e um estrategista e político formidável. Ela forjou alianças
com Éon de l'Étoile, príncipe barrigudo de Béziers, muitos anciões
pertencentes aos clãs inferiores, os Lasombra do reino de Aragão,
bem como com o ex-Brujah Thémistocle que defende ferozmente a
causa e s cátaros. está pessoalmente envolvido em várias batalhas
para salvar Perfects. A rainha de Toulouse ganhou até o respeito do
vizir assamita Salim Al-Ahzan e conta com a proteção de dois membros
do
A CAPELA DE MICHAELIS
Este religião,
longo rosário
desdede
osquase um metro
primórdios não tem conotação
do cristianismo. Tem cento e
seis contas de marfim unidas por um fio de prata tão fino que
parece invisível, embora tenha uma resistência incrível. A natureza
do marfim é desconhecida, mas Michaelis disse que as pérolas
vieram da mesma presa colossal que permitiu que Pigmalião
esculpisse sua Galatéia.
A origem do rosário é desconhecida, assim como o simbolismo
das cento e seis pérolas ou a identidade do artesão que o fez. No
entanto, com Michaelis tendo sido abraçado (assim ele diz) em
Roma no ano 131, cada conta poderia representar uma década
de sua existência como Cainita, de alguma forma profetizando
: seu fim. Talvez tenha sido sua morte final que manchou sua
brancura, mais do que o fogo efêmero que a consumiu? Outra
coincidência, parece segundo alguns historiadores que o oppidum
de Tolosa caiu nas mãos dos romanos cento e seis anos antes
do nascimento de Cristo. Mas, sem dúvida, não há nenhum
simbolismo particular.
O rosário de Michaelis agora é propriedade de Esclarmonde,
que o usa permanentemente, entrelaçado com sua longa trança.
Cada uma das pérolas contém uma das memórias mais vívidas
de seu senhor, claramente acessível através do poder da
Psicometria (a critério do contador de histórias, certos eventos
secretos podem ser registrados lá).
Mas, de todas estas pérolas, apenas uma conservou a sua
brancura e o seu brilho: a que contém a memória do abraço de
Esclarmonde.
Consumida pelo remorso, a Rainha de Toulouse prometeu
derrubar Salianna de seu trono e erradicar a Heresia Cainita,
responsável, segundo ela, pela morte de seu pai e a ruína de seu
belo país occitano.
casta de guerreiros em troca de acolher e proteger filósofos, poetas e
médicos muçulmanos em Montpellier e Toulouse.
Toulouse é rica em cultura e diversidade, aberta ao mundo. Ela
provou seu valor na adversidade, levantando-se de novo e de novo,
orgulhosa e corajosa, como sua rainha que sabe que um dia a luta
terminará para ela. Mas ela nunca vai abaixar os braços para seus
adversários do norte ou dobrar os joelhos, sem saber que a lâmina da
traição está tão próxima.
seu coração.
O pátio da Cruz Dourada
Esclarmonde não reina mais sobre uma simples Corte de Amor, mas
sobre uma corte que homenageia a beleza e a paixão occitana.
Renomeado "cour de la Croix d'Or", refere-se à cruz occitana, emblema
da região e da causa cátara, mas também um símbolo de resistência.
137
Machine Translated by Google
Cercada por uma assembléia de anciãos (reunindo clãs altos e
baixos), bem como seu camareiro Lissandre de Béraud, seu reitor
Urraca Sanxes de Lérida e seu neto Aimeric de Cabaret, Esclarmonde
conseguiu, contra todas as probabilidades, fortalecer sua posição.
Acolheu refugiados de Constantinopla expulsos de Paris, concedendo-
lhes os mesmos privilégios que os Cainitas aqui estabelecidos durante
séculos. Se tal atitude teria causado a queda de qualquer príncipe, por
mais poderoso que fosse, a adversidade uniu estranhamente em uma
frágil harmonia seres tão egoístas e rápidos para trair quanto os
vampiros. Pouco a pouco, os domínios confiscados pelos cainitas do
norte durante as cruzadas albigenses são retomados, estes últimos
sofrendo o destino que reservaram para suas vítimas. A divisão é
profunda entre o norte e o sul da França. Se Luís IX é incontestavelmente formidável desejo de vingança. Usado na Reconquista das Sombras
vencedor do conde de Toulouse, não é o mesmo para a Grande Corte
e Salianna, que ainda não entendem todas as razões de seu fracasso.
Esclarmonde continua seu impasse à distância com Salianna e
Godofredo, embora este último tenha se afastado um pouco desse
conflito e tenha dado um apoio discreto a Éon de l'Étoile, um influente
representante barrigudo nas terras da rainha de Toulouse.
O MISTERIOSO STEFANO
Entre aasdofacções que Stefano
Malkavian lutavam intriga
por Roma
parano século XII,
restaurar a cidade à sua
antiga glória. O método consiste em facilitar a ascensão ao poder
da Sé de Saint-Pierre, instrumento do poder internacional. Stefano
triunfou com a eleição de Inocêncio III em 1198. Em 1208, ele
deixou Roma para organizar no ano seguinte a captura de
Languedoc, que serviria de exemplo para todos os inimigos de
Roma. A cruzada contra os albigenses é seu filho... Após o
sucesso, mudou-se para Toulouse, onde se juntou à assembléia
de anciãos, forte em sua influência na Igreja. Atualmente [1242],
vive no bispado e ali goza de uma preocupante imunidade às
investigações da Inquisição.
Você poderá saber mais sobre Stefano na campanha L'Hérésie
Cathare, que será publicada juntamente com o suplemento France
by Night.
Os cavaleiros faydit
Com o nome dado aos senhores e cavaleiros languedocianos
despojados de seus domínios pelos cruzados, esses guerreiros
(principalmente Toreadors, embora alguns Lasombras e Brujahs
aragoneses tenham se juntado às suas fileiras) estão vestidos com a
túnica de amaranto, simbolizando o sangue derramado pelos "
cruzados" e os assassinatos dos cainitas occitanos, bem como a
cornija de lareira correspondente estampada com a cruz dourada
occitana. Juntos, eles formam o braço armado de Esclarmonde, trazendo a morte
como aos seus inimigos.
138
Inusitada para uma “ordem” de cavalaria, mesmo entre os Cainitas,
é liderada por duas mulheres do clã da Rosa, também irmãs de
sangue: Bellisenda e Ermisenda (ambas
apelidadas
de 8ª geração).
de “as harpias
Às vezes
do
campo de batalha”, elas mostram tão pouca misericórdia quanto suas
contrapartes mitológicas quando se trata de punir merecidamente.
Êxodo e retorno dos cainitas
Durante os primeiros dias da Cruzada Albigense, muitos Cainitas de
Languedoc fugiram para o Reino de Aragão. Sua situação, pouco mais
invejável que a dos refugiados de Constantinopla, deu origem a um
pelos Cainitas de ambos os lados, muitos encontraram a Morte
Suprema. Agora, os sobreviventes que não conseguiram se estabelecer
no reino de Aragão pretendem recuperar a posse de seus domínios e
saciar sua sede de sangue, tanto para com aqueles que os expulsaram
de suas terras quanto para os "homens de Deus". Se
Languedoc agora parece relativamente em paz, uma guerra ainda
acontecendo noite após noite, ameaçando a sexta tradição.
Assim, a 28 de Maio de 1242, a meio da noite e com a aprovação
do Conde Raimundo VII e do seu Bayle Raimundo d'Alfaro que os
acolheu, uma dezena de inquisidores foram assassinados no castelo
do Conde de Avignonet por cavaleiros que diziam vir de Montségur.
Mas, ao contrário do que foi dito, os homens de Deus não se deixaram
abater e lutaram com a força de sua fé, como o irmão dominicano
Guillaume Arnaud.
Alguns de seus assassinos foram consumidos no fogo sagrado que
incendiou seus corpos, outros fugiram gritando, correndo mais rápido
que um cavalo galopando, mas basta um desses cavaleiros para
quebrar ossos e rasgar corpos de inquisidores.
Este evento marca o início de uma revolta do Conde Raymond VII,
que será rapidamente derrubada e selará o destino da fortaleza de
Montségur.
A Heresia Cainita
Esse mal, tão enraizado que levou um século para desalojá-lo,
enfraqueceu consideravelmente o poder da Igreja occitana e permitiu
que as crenças albigenses florescessem, levando à mais terrível
repressão contra os hereges na França, que foi apenas um pretexto
para os senhores do norte que desejavam apoderar-se das terras do
sul, ricas e exuberantes.
Tendo que lutar em duas frentes, por um lado os servos da Cúria
Escarlate e por outro os cruzados respondendo à ordem do papa, os
Cainitas de Languedoc foram rapidamente subjugados e massacrados,
capturados ou postos em fuga.
Rapidamente, Esclarmonde, a Negra, dirigiu parte de seu ódio
contra os hereges Cainitas, responsáveis por tantos horrores e,
indiretamente, pela criação da Inquisição. Para expulsá-los, ela teve
que fazer uma aliança com os Nosferatus, encantada por entregar os
últimos membros da Cúria Escarlate às lâminas vingativas dos
cavaleiros faydit da rainha de Toulouse e de aliados das circunstâncias,
os Brujah e combatente irmão Mathieu (cf. página 194), o que,
no entanto, se opõe à visão pró-albigense de Temístocles.
Machine Translated by Google
Agora sob a dupla ameaça da Inquisição e Esclar monde, os últimos
membros da Heresia Cainita estão partindo para terras mais favoráveis aos
seus negócios, como o norte da França e a Itália.
A Universidade de Toulouse
Como Paris, Toulouse tem uma universidade. Mesmo que tenha sido
reconhecido pelo Papa Gregório IX sobretudo por lutar contra o flagelo da
heresia e que a maioria dos professores pertence às fileiras dos
dominicanos, contribui para a influência da região e não hesita em distanciar-
se de seus parisienses. contrapartida, ensinando filósofos ali considerados
“perigosos” pela Igreja, sinal de um certo desejo de transgressão.
As aulas são realizadas principalmente em conventos recentes de
ordens mendicantes e exercer influência externa (e Cainita) lá é complicado,
para dizer o mínimo. Temístocles tenta, sem sucesso, integrar nele
fundamentos teológicos próximos ao dualismo cátaro na esperança de
mudar gradualmente a visão de seus detratores. Mas o mal é profundo e a
apatia aguarda o ex-Brujah que logo se aposentará da vida mortal após a
queda da última fortaleza cátara, o Château de Quéribus, em 1255.
Presença assamítica
Alguns Filhos de Haquim viajaram para as terras do sudoeste da França
durante o século XII para julgar os mortais e Cainitas responsáveis pelos
massacres de muçulmanos, sob o comando do Conde de Toulouse
Raymond de Saint-Gilles. Outros fugiram da Península Ibérica logo após o
ponto de virada da Batalha de Las Navas de Tolosa em 1212 (marcando o
início da queda de Al-Andalus e a reconquista dos Lasombras) e se
estabeleceram do outro lado dos Pirineus, principalmente em antiga
Septimania (região de Narbonne).
Enquanto alguns deles decidiram permanecer neutros durante as
Cruzadas Albigenses, a maioria ficou do lado dos oprimidos e se levantou
contra a Inquisição e seus tribunais, indignos de exercer qualquer
julgamento sobre pessoas piedosas e pacifistas, pouco importa que sua fé
não vá para Islamismo.
A corte da rainha de Toulouse acolhe os Assamitas com um propósito
pragmático. Mesmo que a presença desses aliados ocasionais enfureça os
Cainitas Cristãos, eles provam ser úteis demais para uma Esclarmonde
tentando manter seus inimigos à distância. Além disso, também acolhe
muitos Toreadors e Lasombras muçulmanos, o que não deixa de criar
alguma tensão com os magistrados aragoneses profundamente investidos
na Reconquista das sombras. Este frágil ato de equilíbrio destinado a
manter a abertura a todas as culturas pode rapidamente se transformar em
desastre em uma sociedade onde as divisões religiosas estão se tornando
cada vez mais fortes.
Montségur
Em 1242, a fortaleza
colocado sob a de Montségur
proteção era um
do antigo refúgio
senhor decátaro
Mirepoix,
Pierre-Roger IX, e seu primo Raymond de Péreille, Lord
lugares. Acolhe vários cavaleiros faydit occitanos despojados de suas
terras, bem como muitos albigenses reunidos em uma pequena aldeia
defendida pelas poderosas muralhas do castrum, localizada em um pico de
calcário a mais de mil metros acima do nível do mar. Esta “sede” da igreja
cátara abrigou permanentemente quase seiscentas pessoas, vivendo em
condições difíceis e fortemente dependentes dos suprimentos fornecidos
por Lord Pierre-Roger.
Já sitiada três vezes sem sucesso (em 1212, 1213 e 1241), finalmente
caiu em março de 1244 após quase dez meses de cerco onde apenas
cento e cinquenta homens de armas resistiram contra vários milhares de
cruzados. Mais de duzentos albigenses, recusando-se a renunciar à sua fé,
serão queimados.
Se Montségur foi transformada em fortaleza salubriana, nada poderia
estar mais longe da verdade: a promiscuidade,
crentes, a presença
bem como o pequeno de verdadeiros
número de
moradores, dificilmente permitindo que mais de um ou dois Cainitas ali se
entrincheirassem. Se assim for, é muito provável que sua natureza não
pudesse ter permanecido secreta e que eles se beneficiassem de um status
particular, embora estar entre os Perfeitos fosse proibido a eles, por causa
de sua necessidade de sangue. Mas talvez possuir a Fé Verdadeira lhes
permitisse repelir a Sede e jejuar por semanas ou até meses sem cair em
torpor.
O OUTRO ESCLARMONDE:
A SENHORA NEGRA DE MONTSÉGUR
Entre um perfeito:
a figura mais famosa dos Esclarmonde
hereges albigenses
a grande de Foix. Viúva em 1200,
ela se voltou para a religião, espalhando o pensamento espiritual
cátaro e multiplicando os benefícios. Ela também está na origem da
reconstrução da fortaleza de Montségur desde o início das cruzadas
albigenses.
Quando ela morre em 1215, sua fé é testada quando ela desperta
do outro lado do Sudário. Ela se recusa a acreditar que não há
reencarnação nem salvação e se convence de que Deus lhe confiou
uma missão. Diz-se que ela assombra do castrum de Montségur, às
vezes aparecendo aos olhos dos verdadeiros crentes na forma de
uma mulher vestindo as típicas vestes pretas dos Parfaits.
Intrigas de Toulouse
• O sarcófago de Alexandria. Não muito tempo atrás, sob o manto da noite,
um sarcófago do Egito que parecia ser feito de ouro e
vidro polido foi desembarcado no maior sigilo no
porto de Agde, na presença do príncipe Éon de l'Etoile e
seus mais fiéis cavaleiros barrigudos. Ele estava carregado com o mais
grande reverência em uma carruagem especialmente preparada para
ocasião e levado para um local secreto.
A especulação abunda entre os poucos Cainitas
presente ou ciente do assunto quanto ao conteúdo do
sarcófago. A maioria pensa que é o sarcófago
139
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de Alexandre, o Grande, que teria desaparecido séculos atrás.
O interesse do príncipe de Béziers pelo conquistador poderia dar
credibilidade a essa afirmação, mas alguns usuários de Auspícios
conseguiram detectar uma aura imaculada e brilhante vinda do
sarcófago que não corresponde de forma alguma ao fundador de
Alexandria. Correm rumores de que poderia ser o corpo de um santo,
talvez Santo Antônio ou São Marcos, embora tal coisa pareça
impossível.
Claro, se a aura visualizada pode corresponder a um ser "santo" ou
"puro", também pode corresponder a um ser virtuoso muito mais
antigo que o próprio cristianismo, seja humano, vampiro... ou outra
coisa.
Embora toda a memória do sarcófago tenha sido apagada das
memórias dos mortais que o transportaram, um dos marinheiros
Alexan Drins foi acometido de febre alta e morreu em Agde em
quarentena. Segundo a mulher que havia concordado em vigiá-lo, ele
repetia apenas uma coisa em seus sonhos febris e delirantes:
“Abrasax”.
Abrasax. Esta palavra, gravada em língua copta no sarcófago trazido
de Alexandria, não é um nome, mas um termo referente ao
pensamento do Deus Verdadeiro, aquele que se opõe ao Demiurgo
na tradição gnóstica específica das crenças
140
Albigenses. É uma palavra que, gravada em um amuleto, poderia
proteger seu portador de influências malignas.
Os restos sagrados no sarcófago são os de Basilides (um discípulo
de Simão, o Mago), que ensinou sua própria doutrina em Alexandria
no século II e diz-se que escreveu uma versão pessoal dos Evangelhos.
O fato de ele ser considerado herege pela Igreja não o torna menos
um ser santo e seu corpo em grande parte poupado de mais de um
milênio de decadência, assim como a aura de verdadeira fé que
emana dele, atesta.
O que o príncipe de Béziers poderia fazer com os restos reais de um
santo? Ela tem algum poder especial? É uma moeda de troca? Ou
simplesmente a peça central de sua coleção? E Basilides está
realmente morto?
• Interfector em tenebris. Quando Álvaro Inês Dolores de
Santiago, o bispo herético Lasombra de Béziers, foi
expulso, arrancado de seu refúgio (durante um confronto
que levou à loucura os ghouls cruzados acusados de
captura) e finalmente arrastado para uma pira especialmente
elaborado para ele por Éon de l'Etoile, ele pronunciou um
terrível maldição sobre seu carrasco.
Esta maldição nascida da fé ímpia, sofrimento,
de terror e ódio, foi ouvido por um espírito de
o Abismo que lhe deu corpo em forma de sombra
Machine Translated by Google
mortal: o Interfector in tenebris (o assassino no escuro).
Esta criatura de aparência monstruosa semeou a morte entre os servos
de Éon antes de finalmente ser derrotada na primeira luz do amanhecer.
Mas essa entidade sombria, talvez a alma do próprio Santiago, só foi
mergulhada em uma espécie de torpor, no canto mais escuro da periferia
da cidade: nas profundezas dos labirintos subterrâneos dos restos da
arena romana. Lá, por mais de duas
cresceu,
décadas,
extraindo
a sombra
novas
se forças
regenerou
de e
dentro do próprio Abismo, formando um refúgio de escuridão.
• O segredo do Príncipe de Rodez. Garsinde foi diabolizado por
Agora o Interfector está totalmente desperto e mais poderoso do que era
em 1209. Qualquer um que entrasse em seu santuário profano se
encontraria em uma área sob o efeito perpétuo do poder Obter Evocação.
por cada turno passado nesta zona, os intrusos sofrem um ataque
(reserva de 10 dados,
Abismodificuldade 6) e desaparecem
se não puderem esquivar-sedurante sete dias
ou aparar-se (cf. no
VAT20, página 269).
Interfector em tenebris
Atributos: Força 7, Destreza 4, Vigor 7; Carisma 1,
Manipulação 2, Aparência 0; percepção 4,
Inteligência 1, Dica 4
Habilidades: Briga 5, Furtividade 6, Intimidar 4,
Intuição 1, Vigilância 3
Disciplinas (equivalentes): Aceleração 2, Fortitude 4,
Tenebrosidade 7, Poder 4
Virtudes (equivalentes): Convicção 4, Instinto 4,
Coragem 5 (Interfector não está sujeito a frenesi ou
Rötschreck)
Força de vontade: 9
Níveis de saúde: OK x 10, dissolvendo
Ataques: Garras das Sombras (Força +2, dano letal,
ignora sentinelas que não sejam mágicas ou imbuídas
do poder da Verdadeira Fé)
Reserva de Sangue: 20 (uso semelhante aos Cainitas)
Especial: O Interfector recebe o dobro do dano agravado do fogo e do
sol (ainda pode tentar reduzir esse dano com sua Fortitude). A menos
que seja destruído pelo fogo ou pelo sol (ou uma arma com o traço Fé
Verdadeira), ele se dissipa para renascer sete dias depois em seu refúgio.
Aniquilar seu refúgio e suas sombras pelo fogo quando o Inter fector está
se regenerando o destrói permanentemente. Além disso, ele é imune a
todas as disciplinas mentais e sociais (ou poderes).
• Haquim Ibn Hafsa, o Cainicídio. Este ex- Assamita da 5ª série
geração está em torpor sob a cidade de Nîmes. duro
atingido pela maldição lançada sobre a casta guerreira
Assamitas durante a Segunda Guerra Baali, Haquim Ibn Hafsa
lutou contra seus demônios e se empanturrou com o sangue dos antigos
Cainitas, constantemente se tornando mais poderosos, sua última vítima
sendo um visigodo Gangrel Matusalém, diabolizado do lado de
Béziers durante as conquistas árabes do início do século VIII.
Durante as guerras contra os francos, a crueldade que demonstrou, assim
como sua incapacidade de derrotar seus inimigos para a glória de Alá, o
fizeram cair em seu Caminho, aproximando-o cada vez mais da Besta
que devora. Se esse guerreiro implacável, mais rápido que a própria
morte e virtualmente evasivo, despertasse, ele poderia continuar sua
antiga luta e possivelmente queimar a cidade em cinzas em uma única
noite.
o Tzimisce Agoston o Jovem em 1229 e desde então o poderoso
Demon reina em seu lugar, tendo tomado sua aparência.
De seu nome verdadeiro Agos, Agoston "o Jovem" é um
ex-magiar e camarada de armas do Grão-Príncipe
Quase. Abraçado em 895 quando estava prestes a ser executado por seu
próprios homens após as derrotas contra os búlgaros,
ele se tornou o peão perfeito do voivode Ayakul, para a crueldade
incomparável.
Durante as invasões húngaras da primeira parte do
século IX , o Tzimisce encontra-se à frente dos exércitos
magiares, saqueando a Alemanha e a Itália, até mesmo empurrando
para Languedoc (de 924 a 932). Finalmente rejeitado por
o Conde de Toulouse Raymond-Pons, Agos volta a
seu senhor. No entanto, depois de quase um século e meio de humilhação
e sofrimento, Agos liderou uma revolta contra sua
senhor, mas falhou em sua tentativa de destruir e teve que fugir
distante a oeste com alguns ghouls tendo milagrosamente
sobreviveu.
Depois de uma década vagando, Agos se lembra da bela
região do franco sudoeste e se estabeleceu no lado de Turenne,
no Ducado da Aquitânia, assumindo o controle de uma pequena
família nobre local. Consciente de ter que construir
seu próprio domínio, ele abraça seu primeiro filho, Jehan du
Pleaux, um simples criador de cavalos em que detecta
um talento especial para a seleção e cruzamento de
espécies.
Durante um século, Agoston escondeu sua presença e procurou um
senhor para derrubar, a fim de tomar seu lugar e começar
construir "sua" voivodia sem que ninguém saiba. Em 1229, sua escolha
refere-se a um Ventrue de Rouergue, Garsinde, cujo
métodos de governança concordam com os dele.
Eliminá-lo foi brincadeira de criança, e beber suas memórias uma vez
formalidade simples graças ao seu alto nível de Auspícios.
Controlando o domínio de Garsinde com mão de ferro, impondo sua
vontade à família Arpajon, quebrando seu condicionamento para impor a
sua e poder contar com
ghouls particularmente eficientes graças ao trabalho paciente
de Jehan, Agoston está prestes a ver seu sonho se tornar realidade.
Construindo pacientemente sua voivodia, gradualmente se infectando
pequeno o clã Ventrue que passa a considerar "Garsinde"
como um de seus elementos mais brilhantes marchando no
caminho dos Kings, Agoston sente-se quase em casa, mesmo
ainda ouve o chamado das terras orientais.
Nota: Agoston domina a disciplina Dominação (3), mas não
não tem Presença, felizmente, Príncipe Garsinde
jamais recorreria a essa disciplina, pelo menos não em público.
141
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• Ghouls de Jehan. Criar uma linha de fantasmas leva
séculos, mas Jehan é muito talentoso. O início foi difícil,
pois mesmo com os melhores súditos, o sangue amaldiçoado dos Cainitas
causou muitos abortos e muitas vezes deu à luz seres deformados.
Felizmente, a mortalidade
afeta menos as "fêmeas" mais promissoras, reforçadas por sua
vitae e capazes de procriar por décadas
com os rituais apropriados.
O primeiro assunto promissor finalmente nasceu e mostra
todos os sinais de um híbrido entre humano e Cainita. Jehan
só espero que a vitae não altere sua mente em vez de
seu corpo, como pode ter acontecido em várias ocasiões
anteriormente; mas ele está esperançoso.
No entanto, sucessivas gerações de ghouls se mostram
cada vez mais receptivo aos poderes da vitae. Elas
tem dois pontos de disciplina na criação e pode aumentá-los até o
nível 3, independentemente da geração
de seu dominador. Além disso, eles podem aprender as Disciplinas
Auspícios, Poder e Vicissitude por um custo reduzido.
(15 pontos de experiência para o primeiro nível, depois 10 x o
nível atual em pontos de experiência para aumentá-los).
Quanto aos frutos de seus experimentos fracassados, essas
criaturas patéticas e deformadas, Jehan as usa como trabalho e
assassinos. Curiosamente, ele gosta mais deles do que dos outros
e não hesita em amplificar suas deformidades, transformando-os em
criaturas "magníficas e mortais". Número de pessoas
afirmação supersticiosa de que certas deformidades são
um sinal de possessão demoníaca ou ancestralidade. Eles não
não sei até que ponto eles estão certos.
• As relíquias de Éon de l'Etoile. O Príncipe de Béziers acumulou
um número prodigioso de relíquias, sejam
comprados, roubados da ordem das Cinzas Amargas ou doados
por Esclarmonde la Noire. Atualmente, ele negociaria com
os Tremeres occitanos para recuperar aqueles que estão em sua
posse. A razão para esta busca compulsiva de objetos
142
A VISÃO DE JEAN LE FOL
Este de
Malkaviano, "bufão"
Blaise onde acompanhando
quer que a Rainha
ela vá, contou-lhe Isouda
uma visão que
ele teve, enquanto este se deleitava com os fracassos de Salianna
contra Esclarmonde "Minha Senhora, neste dia tive
: um sonho
estranho quando geralmente sou prisioneiro do sono sem
sonhos que nos aflige.
Eu vi uma meada formidável feita de fios escarlates, entrelaçados
sem nunca se emaranhar. Ao desatar essa bola, cujos fios
pareciam não querer sair do abraço lascivo e sedutor da tia,
descobri ali o que estava preso em seu coração: eram cinco
coroas. Um deles era de ouro, outro de alabastro e púrpura, o
terceiro era solar e sua vista dolorosa, o quarto de aço e o último
tinha a cor das moedas de prata.
Quando escorregaram de minhas mãos, dois se partiram, os de
ouro e alabastro. Dessas coroas estilhaçadas, o sangue jorrou,
formando uma sexta coroa que se espalhou pelo chão, absorvendo
o aço. Então, o sangue acendeu e das cinzas cresceu uma
formidável rosa vermelhão, que se elevou sobre mim com seu
tamanho e sua presença imponente. Foi então que fugi e, ao fazê-
lo, deparei-me com um lobo preso num arbusto de rosas negras
com espinhos afiados. E o lobo riu... ele riu e foi sua risada, minha
senhora. »
sagrado permanece misterioso; ele é apenas um colecionador ou
tem um plano em mente? Se muitas relíquias aparecerem
falso, alguns exalam um fraco poder divino
importante (True Faith • para ••••) nas mãos dos crentes.
Oficialmente, o objetivo é roubar ferramentas potencialmente
mortais, mesmo usadas por meros humanos.
Extraoficialmente, ele montaria um arsenal capaz de derrubar
os mais poderosos Cainitas.
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“Ad hæc infelicissimi omnium miserorum gubernantem cœlestia pollutis labiis blasphemantes, asserunt delirando
cœlorum Dominum violar, contra justitiam et dolose Luciferum in inferos detrusisse. »
— Bula do Papa Gregório IX dirigida a Henrique, filho do imperador romano Frederico II (por volta de 1233)

As Cruzadas O condado de Toulouse e o vizinho visconde de Carcassonne

albigense
show. Esta é a primeira cruzada convocada pelo papa
Essas cruzadas
na Europareúnem
contra várias guerras
os hereges travadas
cristãos. de
Cavaleiros e
Soldados podem obter todos os benefícios de cruzar caminhos
sem precisar viajar para o exterior. Além disso, muitos
cavaleiros vampiros se misturam com a cruzada para
desenterrar os cátaros, mas especialmente os membros da heresia muitos
Essas cruzadas também são guerras civis territoriais.
O norte da França espera apoderar-se das terras e riquezas do
sul. Da mesma forma, os jovens Cainitas vêem isso como um
meio de atribuir domínios a si mesmos, expulsando os aliados de então enviou monges, legados e pregadores cistercienses
Esclar monde de seus domínios.
Os Irmãos-Inquisidores observam a população em busca de
práticas religiosas pouco ortodoxas, apreendem os bens dos
hereges e mandam para a fogueira aqueles que se recusam a
se arrepender e voltar ao rebanho da Igreja. Sacerdotes das
cinzas viajam entre eles para erradicar os hereges Cainitas
sobreviventes, desafiando a cautela mais básica.
formam o coração da heresia. Os cátaros, chamados "Albigeois" na
França por causa de sua proximidade com a cidade de Albi, são dualistas.
Defendem a ideia de que o mundo material é fundamentalmente
mau e que a redenção passa pela separação da alma e da
carne. Eles condenam o casamento e a sexualidade, são
vegetarianos (não comem nem carne, nem leite, nem ovos) e
rejeitam os ensinamentos da Igreja sobre os sacramentos. Em
geral, os cátaros se apresentam como verdadeiros cristãos,
onde o clero serve à Igreja de Satanás. O voto de pobreza e a
vida simples dos pregadores cátaros oferecem um contraste
marcante com a exibição de riqueza e o mundanismo a que
cainita.bispos e abades estão acostumados.
O Papa Inocêncio III promulgou várias bulas contra os
hereges, depois substituiu todos os bispos e arcebispos
incapazes de lutar contra a proliferação de hereges. Ele
para pregar pelo exemplo, debater com os cátaros e elaborar
vários relatórios sobre o movimento. Entre os agentes de
Inocêncio III estavam Arnaud Amaury, ex-abade de Cîteaux,
Pierre de Castelnau, cisterciense e ex-arquidiácono de
Maguelonne, e Domingo de Guzmán, fundador da ordem
dominicana que alertou o papa sobre a presença de forças
demoníacas trabalhando nas sombras occitanas.

145
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A grande maioria dos Cainitas deu pouca atenção a este

súbito influxo de monges e pregadores. Surgiram algumas
suspeitas entre os Lasombras de ser a fonte desse súbito
interesse do papado pelo condado de Toulouse, talvez para
contrariar os Lasombras aragoneses. Alguns vampiros
albigenses compartilhavam as crenças cátaras, outros se
juntaram a eles em suas críticas ao clero local. O terreno fértil
para a heresia era fértil. Os Pirineus estão repletos de vales
isolados nos quais os Cainitas podem esconder suas atividades
dos olhos dos mortais... e dos imortais. A Heresia Cainita
aproveitou esta situação geográfica para fundar mosteiros.
Quanto aos magos, seu estabelecimento remonta a muito mais
tempo, o que não deixou de atrair a atenção dos Tremeres que
se aproveitaram das cruzadas albigenses para trazer a Guerra de Massasa a

A CIDADE DE DEUS

Este mosteiro,
escarlate,fundado em 1120 pelo
permaneceu Bispo Hugo
escondido pore pela
muitoCúria
tempo
nas
montanhas dos Pireneus, vivendo de seus importantes
recursos financeiros provenientes das terras que lhe eram
subservientes. Caindo nas mãos de três Lasombra
pertencentes a outro ramo da Heresia Cainita, a Tentação
Vermelha, seus membros foram convertidos a uma doutrina
um tanto diferente. Para eles, a vinda de Cristo, o segundo
Caim, marca o início da rebelião contra Ialdabaôth, o
Demiurgo responsável pela criação do mundo material
corrupto que aprisiona as almas puras criadas por Deus
(visão muito mais próxima que a dos albigenses). ). A
Tentação Vermelha, portanto, representa um cisma dentro
da Heresia Cainita, a Cúria Escarlate desejando apenas
uma coisa: livrar-se dessa crosta imunda. Sem surpresa, as
Cruzadas Albigenses forneceriam uma oportunidade única
para a “verdadeira heresia Cainita” arrasar esta “Cidade de Deus”.
O mosteiro abrigou cerca de vinte Lasombras e
mais de duzentos monges-carniçais e os cruzados só
devem a sua vitória à traição do Bispo Arnaud, um dos
três “fundadores”. O Bispo Josefo, encarnação da
Verdadeira Fé e Mestre da Cidade de Deus, não caiu
até a primeira luz do amanhecer, levando consigo
vários cruzados humanos, Cainitas e carniçais.
De acordo com os poucos sobreviventes, as cinzas de Josefo
foram levadas por um vento poderoso que parecia levar consigo
as canções comoventes de um coro celestial invisível.

A heresia cátara
Onde há dogma, há heresia. É inevitável.

dental está se recuperando lentamente e a Igreja se torna um refúgio,

Após as primeiras invasõesrespeitada...
sua autoridade do século VI, aaparentemente.
Europa Ocidental Na realidade, o

146
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antigas crenças ainda são fortes e algumas correntes
permanecem, como o arianismo (principalmente entre os povos
germânicos) e o maniqueísmo. Se os antigos ritos celtas ainda
são amplamente praticados no campo, a heresia pode se aninhar
em qualquer lugar, até mesmo na reflexão teológica ou na
interpretação “errônea” de certos textos dentro dos próprios
mosteiros.
Mas o catarismo não é apenas um caso isolado. É uma
verdadeira religião que se desenvolve no norte da Itália e no sul
da França. Não se trata mais aqui de movimentos isolados, mas
sim de um adversário como a Igreja nunca conheceu em "suas"
terras. Esses pregadores talentosos, movidos por uma paixão
que faltava nas pessoas da igreja, tiveram grande sucesso e
suas palavras foram levadas longe.
Para medir adequadamente a extensão da heresia cátara
para a Igreja, é importante expressar suas crenças em tudo o
que eram mais blasfemos para o católico convicto da época:
O mundo material não é obra do Deus Bom, mas de um
Demiurgo maligno apresentado como o deus da Bíblia.
Incapaz de “dar à luz”, este Demiurgo (às vezes chamado de
Satanás, às vezes Sabaoth, às vezes Iadalbaoth novamente),
pede ajuda a Deus, que lhe permite criar dois seres de barro.
Pelo ato da carne, o Demiurgo encerra essas novas criaturas em
seu mundo material e cada nascimento transfere para este novo
corpo uma das muitas almas arrancadas do mundo divino e sua
bem-aventurança por um anjo caído. Este "reservatório" de almas
habita os corpos dos homens e sofre um ciclo incessante de
morte e reencarnação em um mundo corrupto, para sempre
separado do Bom Deus. Entendemos, portanto, a repulsa dos
albigenses pelo ato da carne que atrai e aprisiona uma alma à
força no mundo material, o reino mais distante do verdadeiro
Deus. Para eles, não há salvação... até a chegada do Espírito
Santo e de um mensageiro enviado pelo Altíssimo ao mundo
terreno para restabelecer o contato com as almas que lhe foram
arrebatadas por duplicidade.
Este mensageiro, Jesus, é uma emanação de Deus que
desceu ao mundo material. Não se encarna num corpo humano
por intervenção da Santíssima Virgem, como atestam as Sagradas
Escrituras, porque só tem a aparência de um homem, feito de
pura energia divina. No entanto, os homens, enganados por
Iadalbaoth, sacrificam sua emanação e ele retorna ao Bom Deus,
sem sofrer nenhum sofrimento, sem assumir as faltas dos
homens, mas deixando atrás de si uma igreja depositária do
Espírito Santo. , promessa de salvação: é “a igreja cátara”. A
igreja cristã é apenas uma criação do Demiurgo professando o
contrário da doutrina do mensageiro divino, é a igreja do diabo.
Seus santos sacramentos nada mais são do que mentiras, e nem
a água do batismo nem o pão da Eucaristia podem, como
elementos materiais, transmitir qualquer Espírito Santo. A cruz
deve ser vista com horror, pois representa a humilhação que
Jesus sofreu nas mãos dos servos cegos de Yadalbaoth; ícones
são apenas ídolos impuros; as relíquias, restos apodrecidos e
abjetos de servi
tors do demônio; as igrejas, templos dedicados ao diabo. Quanto
ao inferno, é aqui na terra.
Isto é o que a heresia cátara representa para a Igreja Católica:
um insulto e uma blasfêmia de proporções gigantescas, uma
doutrina professada por lunáticos que deve trazer à razão... ou
eliminar.
CAINITA “CATARISMOS”
Existem duas visões
complementar totalmente
às crenças opostas eentre
albigenses aindaos
malditos que o reivindicam.
Por um lado, alguns Cainitas apreciam o horror de se
encontrarem presos em um corpo imortal devorando
lentamente suas almas até que não haja mais nada.
Eles querem como prova de que praticamente nenhum
Cainita, mesmo aqueles que demonstraram grande piedade,
passa para a vida após a morte para reencarnar em um novo
corpo mortal. Estes se encerram na maior piedade, infligem-
se a endura, sofrem o consolamentum, para fortalecer sua
alma e libertá-la quando chegar a hora de continuar o ciclo
ou se juntar ao Bom Deus. Para esses Cainitas, abraçar é
um crime abominável que condena duplamente uma alma já
prisioneira do mundo material.
Do outro estão os vampiros que consideram seu dever
sagrado infligir os piores tormentos e humilhações aos
mortais, a fim de testá-los em sua carne e incutir neles o fato
de que o mundo material é apenas sofrimento e desespero.
Eles abraçam totalmente sua condenação eterna e se vêem
como mártires, sacrificando suas almas com a "satisfação"
de que sua morte final terminará o ciclo de reencarnações,
sendo a salvação negada para sempre. Eles raramente se
abraçam, apenas em raras ocasiões encontram um mortal
com o auto-sacrifício necessário para seu santo sacrifício.
Claro que existem outras interpretações. Um deles está
próximo do segundo na prática, mas, de fato, esses Cainitas
se consideram servos de Yadalbaoth cujo papel é infligir
sofrimento aos homens, ferindo seu corpo e sua alma em
nome do Demiurgo a quem devem sua existência imortal. ,
Caim sendo seu primeiro profeta. No final dos tempos,
quando a Gehenna chegar, os mais devotos entre eles
poderão se banquetear com inúmeras almas humanas nas
trevas do reino de Iadalbaoth.
Outra visão, professada pela Tentação Vermelha, quer
que Caim retorne para derrubar o Demiurgo e derrubar a
esclerosada sociedade Cainita e seus anciãos, tornando-se
o instrumento do Bom Deus. Nisso, eles também são
assimilados ao movimento representado pelos furores.
147
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Sinais de heresia
A palidez é um dos
dificilmente sinais
ajuda tradicionais
os assuntos dosdeCainitas.
heresia,Oque
Papa Gregório
IX promulga uma bula em 1223 que lista, entre os sinais heréticos,
o aparecimento de um “homem pálido e frio”. Ele também
escreve que quando um iniciado beija esse homem frio e pálido,
Parece
"tudo o que resta de fé nele para a Igreja Católica desaparece".
óbvio que o Santo Padre sabe alguma coisa sobre vampiros,
mesmo que não se refira a eles assim.
Os irmãos inquisidores do condado de Toulouse provocam
revoltas populares exumando e incinerando os corpos dos cátaros
falecidos. Talvez isso seja uma coincidência, ou um testemunho
de um conhecimento íntimo dos segredos e fraquezas de seus
inimigos...
Ser acusado de herege no início do século XIII não é difícil. Os
padres da aldeia, semi-alfabetizados, às vezes têm dificuldade em
compreender os detalhes e sutilezas dos textos sagrados e
transmitem, sem perceber, uma versão errônea dentro de sua
paróquia. Esses erros podem condenar todas as suas paróquias,
então consideradas heréticas. Um número significativo de bispos
sente-se mais preocupado com os jogos políticos, a caça (embora
condenada pela Igreja) e a construção de catedrais notáveis, do
que com a sua fé. Inocêncio III depôs dois arcebispos e seis bispos
da região de Toulouse ao mesmo tempo por sua incapacidade de
conter o progresso do catarismo no sul da França. O Papa fala
deles, e principalmente de Béranger II, Arcebispo de Narbonne,
nestes termos: “Cegos, cachorros mudos que não sabem mais
latir, simônicos que vendem a justiça, absolvem os ricos e
condenam os pobres. (…) Daí a insolência dos hereges, daí o
desprezo dos senhores e do povo por Deus e pela sua Igreja. (…)
Mas a causa de todo este mal está no Arcebispo de Narbonne:
este homem não conhece outro Deus além do dinheiro, e ele só
tem uma bolsa em vez de seu coração. »
A caça aos hereges se concentra naqueles que não frequentam
os cultos da igreja, comem em público, ficam pálidos ou agem de
forma estranha. Os bens de um herege são confiscados pela Igreja
e uma parte é frequentemente devolvida àqueles que revelam
esses dissidentes da fé ou testemunham contra eles.
Rapidamente se torna interessante, e acima de tudo muito
lucrativo, denunciar o próximo como herege. Por outro lado,
proteger alguém suspeito de heresia é arriscado. Ocultar os infiéis
ou não denunciá-los torna-se um pecado. Os arcebispos devem
realizar um sínodo anual para revisar os padres em busca de
sinais de heresia.
Todas essas medidas estão convergindo lentamente para uma
saída de Cainitas de muitos segmentos da Igreja. Caçadas de
hereges, piras coletivas e a destruição de corpos levam à morte
final de muitos vampiros que não tomam o cuidado de esconder
sua verdadeira natureza ou se consideram intocáveis.
aguentou
Este termo occitano, que poderia ser traduzido tanto por "privação"
quanto por "resistência", designa entre os albigenses uma rápida
148
visando purificar o corpo e o espírito, permitindo atingir um nível
espiritual superior. Entre os Cainitas Cátaros, tem um significado
um pouco diferente.
O vampiro que decide praticar endura deixa-se lentamente
"morrer" de fome (e às vezes de frio), mergulhando em um
profundo torpor durante o qual pode empreender uma jornada
espiritual que o aproxima de Deus e lhe permite fortalecer sua fé e
seu Caminho. . Ao negar sua eterna prisão corporal, ele se
aproxima do Todo-Poderoso. Alguns testemunhos relatam corpos
de Cainitas, tendo praticado endura, caindo repentinamente em
cinzas. Os teólogos vampiros afirmam que eles poderiam ter
transcendido o longo sono sem sonhos para encontrar a redenção
e alcançar a salvação, libertando-se da corrupção terrena da qual
eles eram a encarnação "mais pura".
consolação
O consolament (em occitano, ou consolamentum em latim) é sem
dúvida a prática ritual mais importante e fundamental dos cátaros.
Embora reminiscência do batismo, o consolamentum tem
implicações muito maiores e não é empreendido levianamente.
Por uma "simples" imposição de mãos por um Perfeito e pela
recitação da primeira parte do Evangelho de São João, este ritual
despido de decoro cristão (retornando-o ao mundo material
corrupto) torna o homem bom ou o bom esposa uma Perfeita por
sua vez. Ao fazê-lo, o destinatário se constrange a uma vida de
ascetismo, de renúncia às coisas materiais criadas pelo maligno
Demiurgo.
A existência da pessoa "consolada" é tão penosa, tão exigente,
que pouquíssimos podem se tornar Perfeitos. Assim, a consolação
é dada principalmente aos moribundos, para libertá-los deste
mundo e permitir-lhes, talvez, juntar-se ao Altíssimo. Quem recebe
a consolação deve estar consciente, pois deve ser capaz de recitar
o Pai Nosso. Uma versão deste consolamentum, chamada
convenenza (“acordo”), permite “consolar” uma pessoa inconsciente.
Mas é uma evolução “prática” do rito original, um arranjo da prática
inicial, desenvolvida no início do século XIII, durante as
perseguições que acompanharam as cruzadas albigenses.
Entre os cainitas albigenses, a consolação é a negação total
de sua natureza maldita e invariavelmente leva à en dura, pois
agora eles estão proibidos de consumir sangue, seja qual for a
fonte. Se o Perfeito praticante de consolação tiver um alto nível de
Fé Verdadeira, ele pode criar um "milagre" e libertar o espírito do
Cainita aceitando ser consolado, destruindo seu corpo e libertando
sua alma que, ao invés de ser projetada no mundo das sombras
(ou mais seguramente devorado pelo Nada), transcende-se para
desaparecer na luz.
Pregadores não católicos
No século 13, não era incomum ver monges pregadores
intercalando seus sermões com anedotas sobre criaturas
extraordinárias, até mesmo diabólicas. Combinando o folclore local
com as mensagens dos textos sagrados, contribuem para a
perpetuação de antigas crenças supersticiosas que não são
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ao gosto da Igreja. Rapidamente, as lutas travadas contra os movimentos
heréticos logo se interessaram pelos casos desses homens de Deus
que, longe de pensar no mal, tinham apenas a missão de transmitir a
mensagem divina, mesmo que isso significasse entrar em acordo com
antigos crenças ainda fortemente enraizadas. Infelizmente para eles, a
Igreja pretende limpar suas fileiras e os irmãos inquisidores mostram um
certo zelo no assunto.
A Heresia Cainita
dualistas cátaros apontando para um mundo material
Esta heresia é amplamente
corruptos dos quais inspirada
devemos por
noscrenças
libertar para libertar a alma e
entrar no reino de Deus. Vampiros tendo (de um certo ponto de vista)
transcendido o mundo material e suas leis, os cátaros poderiam considerá-
los como seres mais próximos do divino. Alguns Cainitas, portanto,
optaram por explorar essa crença, apresentando-se como os enviados
de Deus e criando cultos de sangue. Esses cultos são baseados em
cerimônias que parodiam as práticas cristãs, usando a vitae vampírica
durante a Eucaristia ou impondo terríveis penitências por pequenas
transgressões, que visam apenas derramar sangue. Mortais então se
tornam rebanhos, carniçais e às vezes vampiros, servindo a Heresia
Cainita.
O culto existia em toda a Europa, mas foi estabelecido principalmente
no sul da França e no norte da Itália.
O antigo centro nervoso localizado em Veneza e chamado Cúria
Escarlate (ou Sede de Nod), era liderado pelo Tzimisce e Arcebispo de
Nod Nikita de Sredetz e era composto quase exclusivamente por ghouls.
Nessas regiões, muitos membros dos clãs superiores foram atraídos
pelas vantagens que a Heresia trouxe. Graças ao culto, esses "cainistas"
podiam manter uma base sólida de seguidores sem sequer recorrer ao
juramento de sangue. A alimentação também se tornou muito mais fácil,
com os discípulos fornecendo uma importante fonte de vitae. Quanto ao
mais cruel dos Cainitas, eles poderiam satisfazer seus impulsos mais
sombrios ali.
Os Lasombra e Toreador predominam dentro do que resta da Heresia,
mas não é incomum encontrar membros de outros clãs superiores por lá.
Embora os não-hereges tenham acusado a Cúria Escarlate de idolatria e
crimes contra Deus, a maioria dos membros da seita ainda se consideram
cristãos, com uma notável diferença: para eles, Caim é abençoado e não
maldito.
O Euagetaematikon
O Euagetaematikon ou "Livro Cintilante de Sangue" era a obra sagrada
da Heresia Cainita. Previa o retorno do Terceiro Caim em 1206 e a
Geena trinta e três anos depois, em 1239. Segundo o Livro, o mundo
material é uma prisão criada pelo Demiurgo Iadalbaoth. Para libertar
Adão, uma criatura celestial, Sophia, desceu ao mundo material, tornando-
se tanto Eva
(encarnação material) e Lilith (encarnação espiritual). Então Eva deu à
luz Abel e Lilith deu à luz Caim.
Ciumento da natureza espiritual de Caim, o Demiurgo se afastou
dele. Caim então matou seu irmão Abel e foi recompensado pelo Deus
Verdadeiro que lhe deu sua marca e o sopro divino.
Mas o mundo rejeitou Caim e Sofia implorou a Deus que enviasse um
Segundo Caim, na pessoa de Cristo. Mas este último foi sacrificado por
Pôncio Pilatos, verdadeiro "pai" da Igreja de Roma.
Para a Cúria Escarlate, a salvação só pode ser alcançada seguindo os
verdadeiros preceitos de Caim e destruindo a falsa Igreja cuja Verdadeira
Fé ameaça a existência dos Descendentes.
Seis princípios básicos são seguidos pelos seguidores da Cúria
Escarlate • Tu deves
: acalentar os descendentes de Caim, pois eles
encarnam a salvação.
• Você nunca colocará sua mão em um descendente de Caim e você
você sacrificará sua vida para salvá-los.
• O segredo da presença de Caim deve permanecer inviolado; você não
levar outros à presença de um descendente de Caim a quem
se você for solicitado.
• Você pagará com sua vida se algum de seus servos, seu rebanho ou
seus lacaios atacam um descendente de Caim.
• Você sempre terá que estender o domínio dos descendentes de
Caim e trabalham para seu próprio benefício.
• Você não revelará a presença dos descendentes de Caim a ninguém
e sacrificará sua vida para preservar o segredo deles.
O fim da Cúria Escarlate
A Sé de Nod, sob seu arcebispo Lasombra Narses, é responsável pelo
saque de Constantinopla em 1204 e o fim do Sonho do Toreador
Matusalém Michael. A fim de vingar o Sonho de Michael, por volta de
1210, o Dracon tomou o lugar de seu pequeno bebê Nikita de Sredetz,
um membro da Heresia, com o objetivo de se tornar o novo Arcebispo
de Nod e destruir a seita por dentro.
Em 1242, se o Cerco de Nod não existe mais e a vinda do Terceiro
Caim prevista para 1239 não ocorreu, muitos membros da Heresia
persistem em suas crenças ou fundam novos cultos. Alguns negaram
sua “fé” e mergulharam em seu Caminho, cedendo ao torpor ou dirigindo-
se ao seu frenesi final, cedendo assim à bacanal ou Wassail.
A inquisição
1233, os Cainitas de Toulouse se encontram
Durante aossegunda partedominicanos
inquisidores das Cruzadas Albigenses,
e descobrir por volta de
adversários muito mais
perigosos do que os cruzados. Massacrar esses monges é obviamente
muito arriscado. Em primeiro lugar, contam com o apoio de Raimundo
VII, que não deseja enfrentar uma nova excomunhão, símbolo de morte
social e política para um senhor tão poderoso. Então, é difícil corromper
esses monges: muitos dominicanos estão confiantes em sua fé, sendo a
ordem muito jovem para
149
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que a frouxidão e a depravação poderiam ter germinado ali. Os
inquisidores são meticulosos e tenazes, investigando aldeias
para coletar os nomes daqueles que agem de forma estranha ou
mostram sinais de heresia. E eles são muito persuasivos.
Mas a eficácia da Inquisição encontra sua fonte na Société de
Léopold, fundada por Léopold de Murnau e reconhecida pelo
papa em 1231. Esta “Inquisição das sombras” luta especificamente
contra as criaturas sobrenaturais que infestam o mundo e foi
criada quase espontaneamente nos primeiros dias das Cruzadas
Albigenses. Já em 1207, Dominique de Guzmán advertiu o papa
que estranhos poderes das trevas pareciam estender sua sombra
sobre Languedoc. Preocupado, Inocêncio III convocou o cardeal
Battista Marzone que, como ele, havia estudado na Universidade
de Paris. Em 1209, Marzone chegou a Languedoc para investigar
e testemunhou o cerco de Carcassonne. Lá ele conhece o
cavaleiro Gauthier de Dampière, cuja luta não é diretamente
contra os albigenses, mas contra criaturas muito mais
perturbadoras. Quando a população é evacuada, sem seus bens,
Gauthier e Marzone entram na cidade supostamente deserta. Lá,
com a ajuda de vários cavaleiros, eles matam três Cainitas,
incluindo uma monstruosa criatura deformada de força prodigiosa.
Uma quarta criatura consegue escapar, mas suas perdas já são
pesadas e eles não a perseguem. Após este evento, o Cardeal
Marzone foi rapidamente nomeado inquisidor-geral (na época, o
termo "inquisidor" ainda designava apenas investigadores) e
assumiu as roupas de um simples padre para cumprir sua missão,
viajando pela Europa e pelo 'Almar em busca de do mal.
Foi durante uma viagem a Paris, perto de sua antiga
universidade, que Marzone conheceu o abade de Saint Denis:
Gervèse de Fèvre. Este homem, tão piedoso quanto determinado,
já enfrentou e matou várias criaturas da noite graças à sua rede
de monges e leigos. A "maldição Cainita", como ele a chama,
tomou posse da cidade real e ele jurou erradicar sua corrupção.
Na Toscana, ele conhece Léopold de Murnau, um estranho
monge dominicano que diz poder “sentir” o mal, a presença das
criaturas do Maligno provocando nele reações alérgicas às vezes
violentas. Esse dom, que ele sempre considerou uma maldição,
finalmente se mostraria útil.
E é lógico que ele ganhou um lugar predominante na sombra da
Inquisição ao criar a Sociedade de Leopoldo em 1231. Mais
tarde, ele assumiu o título de inquisidor-geral com a morte do
cardeal Marzone.
Agora, Leopold de Murnau quer unir todas as facções que
fazem parte da Inquisição das Sombras dentro da Sociedade, a
fim de melhorar sua eficácia. Para isso, aproveitou a ausência
do papa em 1242. De fato, Celestino IV morreu em novembro de
1241, duas semanas após sua entronização, e Inocêncio IV não
foi eleito até junho de 1243. a responsabilidade de Léopold de
Murnau na morte de Celestino IV, tendo o Papa se mostrado
desde o início muito curioso sobre os assuntos da misteriosa
Société de Léopold reconhecida por seu antecessor.
150
O Oculi Dei: os Olhos de Deus formam a ordem mais
impenetrável da Sociedade de Leopold. Mestres dos segredos
e da comunicação criptografada, nenhum de seus membros
se conhece verdadeiramente, garantindo que nunca sejam
capazes de trair os outros, mesmo sob tortura ou coação.
Muitas vezes paranóico, como seu fundador Rodrigue de
Navarre, seu credo é “Credit Nimini” (“Não confie em
ninguém”). Praticam todos os tipos de ofícios (artesão,
escriturário, criado e até prostituta), misturando-se às cidades,
observando, fazendo relatórios. Não é incomum que eles se
infiltrem nas outras ordens para avaliá-los e se colocar à
prova. O membro mais influente da ordem na França foi
Aignen, conhecido como "o Livreiro". De Toulouse, dirigia
seus Oculi trocando mensagens em lugares previamente
determinados, sem nunca encontrar ninguém. Mas, em 1231,
ele admite sob tortura ser realmente um Albigense Perfeito e é executado.
Claro, esse sacrifício foi para proteger a existência do Oculi
Dei, que deve permanecer em segredo fora da sombra da
Inquisição, mesmo dentro da Igreja. Seu corpo foi transferido
para a propriedade de sua família perto de Toulouse e serve
como local secreto de peregrinação para os membros dos
Oculi, símbolo dos sacrifícios que os "Olhos de Deus" às
vezes devem fazer, sempre sozinhos e desconhecidos de
todos os seus irmãos. irmãs, agindo à sombra da Igreja. O
Oculi Dei dá acesso à Psicometria (cf. The Hunters Hunted
II, páginas 87-88; ou VAT20, páginas 199-200).
A Ordem dos Pobres Cavaleiros da Paixão e da Cruz do
Acre: a Espada da Inquisição das Sombras une cavaleiros
inteiramente dedicados à Igreja. Um postulante deve ter pelo
menos quatorze anos, ser livre de dívidas, solteiro e de
ascendência nobre ou cavalheiresca. Aos excomungados e
apóstatas é obviamente negado o acesso à ordem. O grão-
mestre da ordem era Gauthier Dampière, mas sucumbiu em
1240 em Toulon, aos oitenta anos e espada na mão, diante
de um misterioso e evasivo vampiro. Ele foi substituído à
frente da ordem por seu ex-companheiro Baudouin, conhecido
como "o Bretão".
Membros desta ordem de combatentes podem adquirir o
equivalente a um nível de Rapidez, Fortitude e/ou Força.
A ordem das Irmãs de São João: esta ordem tão secreta, que
cuida dos enfermos e dos loucos, é composta por eruditos
que se beneficiam do dom da segunda visão e da clarividência.
Raramente saem de seus conventos, a não ser para ingressar
em grupos inquisitoriais formados exclusivamente por
mulheres, acompanhando as Irmãs Vermelhas, assim como
as mulheres dos Olhos de Deus (disfarçadas, é claro) e da
família Murnau. ” como Leopoldo). Muitas irmãs são
proficientes em exorcismo, e não é incomum que os doentes
mentais sob seus cuidados de repente recuperem seus
sentidos depois de receberem seus cuidados. A ordem das
Irmãs de São João dá acesso aos Caminhos da adivinhação
e da cura (cf. The Hunters Hunted II, páginas 80-83; ou
VAT20, páginas 190-191: Olhos do caos; e páginas 255: Mãos
do curador) .
Machine Translated by Google

A IRMÃ GALLENDIS E O TOLO ERrante

Umacomnoite, Gallendis,
fome e a irmãuma jovem irmã
lhe ofereceu da ordem
alguns de São
de seus João, alimentos.
escassos encontrou Mas
um louco errante
o homem se em trapos. Este
alimentava último
apenas foi
de sangue e de
Gallendis exalou tal perfume que ela podia ver aquela sede profana e assassina acendendo seu olhar.
A irmã, embora não tenha medo da morte, perguntou ao louco se ele poderia poupar sua vida em troca de um favor que ela
lhe faria de boa vontade. O Maldito então respondeu que se ela conseguisse libertá-lo de sua loucura, ele a deixaria em paz.
Gallendis, em seguida, derramou palavras calmantes sobre ela, segurando suas mãos nas dele. E foi certamente um milagre
porque, no final daquela noite, tão certo quanto o Malkaviano havia se tornado perfeitamente são, seu corpo se desfez em cinzas
antes mesmo que o sol lançasse seus raios sobre ele.
Esta história é contada entre os Cassandres, mas ninguém sabe se é verdade. O Louco Errante realmente sofreu a Morte
tornando-se perfeitamente são ou ele foi realmente consumido pelas chamas purificadoras da Verdadeira Fé?

PODERES DOS MEMBROS DA SOCIEDADE LEOPOLD

Vocêinsights
pode consultar
sobre asohabilidades
suplementoextraordinárias
The Hunters Hunted
da elite IIdae Inquisição
mais particularmente seuVocê
das Sombras. capítulo IV, para
também podeterusar
umaas disciplinas
descritas no VAT20 ; neste caso, o possível gasto de pontos de sangue é substituído por um gasto de pontos de Força de
Vontade.

ALERGIA DE MURNAU

Alguns membros
cheiro da família
de podridão Murnau
e enxofre são sensíveis
agarrando ao sobrenatural
a garganta e queimandoe isso podeenxaqueca
o peito, se manifestar de diferentes
violenta, maneiras: forte
coceira excruciante, ataque
de alergia (espirros, irritação nos olhos, coriza e dificuldades respiratórias). Em todos os casos, esta sensibilidade inflige uma
penalidade de -1 dado em todos os testes de habilidade enquanto é estimulada pela presença do sobrenatural. A critério do
narrador, uma presença fraca do sobrenatural pode ter apenas efeitos “cosméticos”, enquanto uma presença forte pode aumentar
a penalidade infligida para -2 dados.

A Ordem Vermelha de São Teodósio: as irmãs e irmãos
vermelhos viviam em mosteiros mistos (sendo comuns os
locais de trabalho, reunião e oração) dirigidos por uma
abadessa, mas, por pressão da Igreja, as comunidades foram
separadas, enfraquecendo a ordem como um todo. Além disso,
eles são mal vistos por outras ordens religiosas: seu orgulho,
rumores de comportamento licencioso e suas vestes vermelhas
(cores vivas proibidas dentro das ordens pelo papa)
provavelmente não são desvinculadas. Mas seus membros
praticam uma forma de teurgia (magia divina) particularmente
eficaz contra seus inimigos noturnos.
O nome da ordem deriva em parte de seus membros
experimentarem regularmente estigmas, partes de seus
corpos começando a sangrar sem serem machucadas.
A abadia de Saint-Denis acolhe os membros mais combativos da
ordem que se beneficiam do enorme conhecimento contido na
biblioteca do mosteiro, a maior do reino. À noite, irmãos vermelhos,
cavaleiros pobres e pelo menos um membro itinerante dos Oculi,
caçavam os demônios de Paris sob as ordens do abade Gervèse
le Fèvre. Mas, numa noite de setembro de 1241, os irmãos
descobriram o corpo do abade nos jardins da abadia, encostado a
uma árvore e banhado em seu próprio sangue, ainda fluindo
suavemente dos muitos estigmas que cobriam seu corpo. Apesar
do
pesquisas realizadas pelas várias ordens, suas visões e
sua magia, nenhuma evidência de um ato de origem
maligna pôde ser descoberta. Beatificado e elevado à
categoria de beato, seu corpo repousa em Roma, próximo
ao do ex-inquisidor-geral Marzone e do ex-grão-mestre
Gauthier Dampière. Desde a morte de seu abade, os
sucessos da Ordem Vermelha tornaram-se mais raros em
Paris e as perdas mais numerosas. O novo abade, Pierre,
conhecido como "o Pálido", está preocupado com sua
velhice e saúde frágil e, mesmo que sua fé seja forte, mal
consegue sair da biblioteca em que passa a maior parte do
tempo. A Ordem Vermelha concede acesso ao Caminho
das Maldições, bem como à Pirocinese e Telecinese (cf.
The Hunters Hunted II, páginas 78-80 e 88-90; ou VAT20,
páginas 291-292 e 295-296: Creatio ignis, Potestas motus e Potestas exs
A Família Murnau: Embora não seja uma ordem por si só,
muitos membros da família de Leopold têm o mesmo
dom (a menos que seja uma maldição) que o fundador
da Inquisição das Sombras e muitos de seus ancestrais
antes dele. Apelidados de “cães de caça do inferno” por
L'Oculi Dei, eles têm um papel importante dentro da
Sociedade de Leopoldo, mesmo sem possuir o “dom”,
muitos deles cuidando de tarefas administrativas.

151
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Excomunhão
cainita
Na Idade Média,
"Estado" ou aum
excomunhão não se reduzia
banimento simbólico a um
da sociedade católica.
Trata-se de uma autorização oficial (e de origem divina) que permite
deixar de estar em dívida com o excomungado, enquanto este já não
beneficia da protecção dos seus bens, que pode ser contestada por
qualquer pessoa que possa legitimamente reivindicar a sua
propriedade. Claro, o excomungado sendo repudiado pela Igreja, ele
não pode mais participar de rituais e missas, nem ser enterrado em
solo consagrado.
Este estado raramente é permanente, as vítimas de excomunhão
geralmente se alinham rapidamente.
A importância dos ritos sagrados na Idade Média torna impossível
alienar a Igreja, e um homem poderoso pode ser deposto rapidamente
se seus súditos não mais lhe derem o respeito que ele deveria receber.
Dentro da sociedade Cainita, acontece que as excomunhões são
pronunciadas em áreas onde os príncipes mostram grande piedade
ou influência religiosa (como Tours). A sanção é à primeira vista
menos importante do que uma caçada de sangue; mas, na prática,
os efeitos podem ser devastadores, mesmo que geralmente se
apliquem apenas a uma área geográfica restrita (a menos que a
autoridade de quem pronunciou o ex-comunicare seja reconhecida
em uma região inteira, até mesmo em um país).
Um Cainita vítima de excomunhão é privado de seu histórico
Domínio, Influência e Status na zona dependendo do controle do
excomungador. Os aliados e contatos históricos são frequentemente
reduzidos como resultado da excomunhão. E até mesmo Servos e
Rebanhos podem ser afetados.
O Cainita não é banido por tudo isso e pode permanecer no domínio,
mas ele tem interesse em recuperar os favores do príncipe ou da alta
autoridade que ele enfureceu para que essa punição fosse suspensa.
Nos casos mais extremos, um anátema é pronunciado e o vampiro é
banido. Geralmente é impossível levantar um anátema que condena
um crime muito grave, mas não punível com um apelo à caça ao
sangue.
Excomunhões e anátemas não são pronunciados levianamente e
o Cainita que abusar desse poder para "eliminar" adversários políticos
faria bem em proteger suas costas.
A (difícil) vida
Monástico Cainita
Ao contrário do que
dentro das se poderiamonásticas
comunidades pensar, os não
cainitas integravam
são legião.
Mesmo que certos serviços ocorram à noite, a maioria é feita
durante o dia e a presença dos monges raramente é opcional. O
mesmo se aplica às refeições tomadas em conjunto e
trabalho interno ou externo.
152
Na Idade Média, qualquer atividade realizada à noite era suspeita
(cf. “Noite”, página 155), com exceção da oração, que poderia ser
acompanhada de mortificações, sendo as trevas propícias à luta da
alma contra as trevas e a prova de sua fé. Um monge copista
trabalhando sozinho à noite, à luz de velas, seria no mínimo suspeito.
De fato, é estritamente proibido usar velas no scriptorium, com
exceção de dias de inverno muito escuros. Mas mesmo neste caso,
os copistas estão sob a supervisão de outros monges para evitar
qualquer incidente lamentável e, portanto, a atividade ocorre durante
o período diurno.
É improvável, mesmo aceitando o fato de que um mosteiro pode
ser mal iluminado, que um Cainita andasse pelas paredes lutando
para ficar acordado e participar das atividades da vida monástica com
seus irmãos. Quanto às saídas noturnas, elas são estritamente
proibidas.
Além disso, tenha em mente que os monges são seres humanos.
Eles passam o tempo julgando uns aos outros em silêncio e muitas
vezes gostam de fofocas. A menor atividade suspeita ou questionável
em um lugar fechado como o recinto de um mosteiro, sem dúvida,
faria as gargantas de todo o mosteiro aquecerem (e os votos de
silêncio raramente impedem missas baixas em monges poucos
devotos).
Um Cainita motivado poderia viver como um recluso,
permanentemente isolado em sua cela. Neste caso, ele provavelmente
teria que fazer um voto de jejum, caso contrário seus irmãos lhe
trarão comida que ele terá que ter disponível para não acabar em
uma pilha de lixo podre (é claro, alguns vermes podem se banquetear
esses alimentos, talvez atraídos por um uso moderado da disciplina
Animalismo). Mas então como explicar a ausência de resíduos
orgânicos do irmão recluso, que são retirados por seus atenciosos
irmãos trazendo-lhe um balde limpo? Ah sim, jejum. Só que meses
passados sem comida poderiam atrair mais suspeitas do que
admiração dos outros monges, que relutam em reconhecer nos outros
tal devoção e resistência decorrentes de um estado de quase-
santidade.
Claro, alguns tentaram, através de uma mistura sutil de juramentos
de sangue e condicionamento mental, fazer seu ninho no coração de
uma comunidade influente, subindo à sua cabeça muito rapidamente...
e caindo ainda mais rapidamente depois de pôr em perigo a tradição
do Silêncio de Sangue após uma investigação das autoridades
religiosas sobre este novo prior ou abade. E isso sem levar em conta
os efeitos da vitae Cainita sobre os monges, exacerbando seus
impulsos a um nível difícil de sustentar, tornando-os alvos principais
dos pecados mortais da luxúria e da raiva. A disciplina da Presença
pode forjar laços artificiais de amizade ao longo do tempo, mas não
cega monges que podem muito bem expressar alguma preocupação
com seu “irmão muito pálido e recluso”.
Da mesma forma, Dominação é útil, mas um Cainita muito piedoso
quebrará um possível voto de silêncio? Sem falar que afetar o livre
arbítrio de um ser humano é totalmente contra os preceitos divinos.
Machine Translated by Google

Obviamente, a presença de monges, relíquias, lugares ou

túmulos de santos dos quais emerge uma aura de Verdadeira Fé,
é uma dificuldade adicional. Como explicar que esse monge
reservado e taciturno evite essas coisas sagradas em vez de
aproveitar seu brilho divino e abraçá-las durante a festa dedicada
ao(s) padroeiro(s) do mosteiro?
Cainitas tão devotos, portanto, geralmente estabeleceram seu
refúgio em pequenas comunidades monásticas com apenas cerca de
vinte irmãos (alguns conventos e os menores mosteiros, abrigavam
menos de dez monges), a maioria dos quais são vampiros e carniçais.
Os abraços acontecem neste pequeno círculo que necessariamente
não é muito aberto para o exterior. O prior ou abade é muitas vezes o
senhor dos outros Cainitas e várias gerações podem viver lá. É claro
que tal concentração de vampiros representa um perigo, não apenas
porque eles poderiam assim se tornar alvos fáceis, mas porque seu
instinto predatório, muito forte e profundamente enraizado neles,
dificulta essa promiscuidade por muito tempo. E então, há pouca
dúvida de que muito rapidamente seriam alvo de investigações
destinadas a verificar que não se trata de um ninho persistente da
Heresia Cainita... ou pior.
Finalmente, é importante lembrar que a maioria dos mosteiros
da época foram estabelecidos em áreas bastante remotas. Os
primeiros conventos tipicamente urbanos surgiram no início do
século XIII com as ordens mendicantes dos dominicanos e dos
franciscanos. No entanto, esses lugares não são necessariamente
ideais para um Cainita piedoso que gostaria de realizar certos
negócios na cidade, simplesmente porque essas duas ordens
estão intimamente ligadas à Inquisição. Tentar interferir nessas
comunidades seria uma violação flagrante da Sexta Tradição.
MAS?!! ESTE É O
MUNDO DAS TREVAS!
Então, sim, o corrupto,
escuro, mundo deobsoleto.
Vampire: Age of Darkness
Os mosteiros é
podem
ressoar durante a noite com os gritos das orgias
organizadas com as prostitutas benevolentes da cidade
vizinha, em busca de indulgências de monges que
permanecem homens acima de tudo. Os Cainitas podem
dormir à vontade durante o dia e só aparecer à noite,
sem que nenhum irmão encontre do que reclamar, muito
ocupado chafurdando em estupor e luxúria.
Mas se esta descrição combina perfeitamente com os
monges vampiros viciados na Heresia Cainita (assim como
os Setitas e outros Amaldiçoados caminhando nos Caminhos
mais sombrios), é difícil imaginar um Cainita seguindo o
caminho do Paraíso para tolerar tais atos. Além disso, a
Igreja “apertou os parafusos” com muita força ao longo do
século passado e agora está perseguindo a heresia de dentro
com um zelo assustador. Grandes comunidades que agora
se entregam à devassidão não teriam quase nenhuma
chance de escapar pelas rachaduras, e isso representa um
perigo mortal para os Cainitas escondidos lá.
Este início do século 13, sem dúvida, marca o fim de curto
prazo da presença Cainita dentro das comunidades religiosas.
A Igreja fez um exame de consciência e agora está lutando
contra seus próprios demônios. E mesmo o mais santo dos
Cainitas descobrirá rapidamente que ele não é nada mais do
que um monstro sanguinário para os devotados servos da
Inquisição.

Alquimia sensação simbólica da vitae Cainita, aquele líquido vermelho

profundo capaz de conferir a vida eterna. Encontramos este

e cainitas simbolismo no mito do Graal e do sangue de Cristo, a quem

e que passou pela Grécia e Bizâncio começa a
Esta "ciência"
chamar que se dizde
a atenção termuitos
vindoestudiosos
do antigo que
Egito
buscam
do culminar da Grande Obra que daria origem à famosa
pedra filosofal, conceito ainda pouco conhecido no início
do século XIII.
Se muitas fantasias cercam a pedra filosofal que
transformaria chumbo em ouro, seu verdadeiro poder reside
no fato de que ela concederia a vida eterna. A sucessão
das quatro fases da Grande Obra, o ponto culminante do
alquimista ao final de uma década de estudo, pesquisa e
experimentação, passa pela obra preta, pela obra branca,
pela obra amarela e pela obra em vermelho. Este último
passo permite obter a cobiçada pedra escarlate.
Se para os alquimistas esses estágios de transformações
sucessivas são muito reais, alguns deles, versados nas artes
mais ocultas, pensam que a Grande Obra é apenas uma representação
damos o poder de curar todos os males e, claro, de conceder
uma longevidade excepcional.
O cadinho místico no qual ocorrem as transmutações
específicas da alquimia seria na realidade apenas o corpo
humano, transformado durante as várias etapas do Abraço para
se tornar um cainita. Nisso, a Grande Obra seria de fato um "dom"
de Deus, embora esse dom seja na realidade uma maldição.
O objetivo real dos raros adeptos Cainitas seria, portanto,
conseguir praticar o "Abraço Alquímico", um ritual de transformação
tão puro que livraria o sangue dos Amaldiçoados de sua maldição
ao mesmo tempo em que conferia os poderes de imortalidade e
poder. . Popular entre alguns membros do Clã Tremere, esta
teoria seria adotada, mantendo os benefícios da verdadeira magia
despojada dos Usurpadores Fundadores. A descoberta de tal
processo permitiria, segundo eles, purificar o sangue de um
vampiro pelo uso metódico de rituais, do caminho Potestas Vitae
e da "calcinação" solar, a fim de eliminar os elementos impuros,
abandonando as fileiras dos Condenados para se juntar a esses

153
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magos imortais. Criaturas tão poderosas que poderiam segurar o mundo
em suas mãos.
Se a maioria dos Tremere rir dessas teorias ridículas, quem sabe
quais limites sua magia de sangue pode ter? Eles já podem aumentar a
força de sua vitae e até quebrar os poderosos juramentos de sangue,
aquele vínculo místico que vem até dos sangues mais fracos e pode
esmagar a vontade dos seres mais resistentes e teimosos. O Abraço
Alquímico é realmente uma quimera? Não seria o mito de Golconde um
dos caminhos iniciáticos que levam ao seu segredo?
Bruxaria e
superstições
conhecido, medo das diferenças...
Medo da noite, medo das dizer
Seria impreciso florestas
que profundas, medo do
o povo da França de meia-idade vive
em medo perpétuo, mas no Mundo das Trevas medieval há algumas
razões para ser cauteloso, especialmente se a Igreja for acreditada.
aproveitando-se das fraquezas dos pobres pecadores (e os cátaros
reforçam ainda mais esse sentimento ao considerar que o mundo como
um todo é criação de um Demiurgo maligno). Os perfis dos servos
demoníacos (cf. VAT20, página 214) dão uma boa visão geral das
criaturas com as quais os humanos da época eram confrontados.
Poucas regiões não têm uma lenda contando sobre um misterioso
bicho-papão arrancando mortais para arrancar suas almas em troca de
algum contrato, ou lugares remotos supostamente assombrados, onde
sons e luzes estranhos rasgam o véu da noite.
Se essas lendas têm alguma base na realidade (denotando as
atividades de demônios, lobisomens, fadas, magos, espíritos ou vampiros),
se são meramente o produto da imaginação fértil de pessoas simplesmente
supersticiosas vendo sinais de condenação em todos os lugares, ou
habilmente disfarçadas advertências, elas mantêm, no entanto, uma
grande influência, consciente ou não, principalmente nas áreas rurais.
Este início do século XIII ainda está longe da caça às bruxas que só
começará a desenvolver-se no início do século XIV, para conhecer o seu
apogeu do final do século XV ao início do século XVI .
Quase não há referência a cabras pretas, danças
sabáticas ou bruxas voando em suas vassouras. Não, este início de
século foi especialmente marcado pela persistência de antigos cultos e
crenças, sobrevivendo à cristianização da Europa Ocidental. Claro, as
práticas antigas ainda em uso estão longe de sacrifícios humanos ou
maldições, e muitas vezes são agrupadas sob o conhecimento da
sabedoria popular. Essa pequena decocção de ervas aumentará a
fertilidade, curará essa indigestão, curará esse mal desagradável que
parece espalhar seu fogo no peito de algum informante.
154
sintonizado, ou para aliviar esta pobre mulher removendo a evidência de
seu adultério crescendo em seu ventre. Obviamente, o conhecimento de
plantas, cogumelos e raízes com propriedades psicotrópicas ou mortíferas
também faz parte da bagagem dos "curandeiros", e uma morte misteriosa
ou um súbito ataque de loucura poderia despertar as suspeitas de
intolerantes.
Mas isso não significa que a bruxaria não exista, longe disso. Aqui
estão alguns rituais sombrios conhecidos por alguns adoradores das
forças das trevas. Você também pode consultar as regras sobre
encantamentos no Tome of Secrets, página 70 e seguintes.
Os voults: essas figuras de cera têm um grande poder profano.
Feita com uma "amostra" do alvo (cabelo, unhas, pele, sangue, saliva),
algumas gotas de sangue do feiticeiro, asas de mosca, cabelo de rato
e cera de uma vela roubada de uma igreja, essa miniatura pode infligir
tormentos terríveis . O ritualista gasta 1 ponto de Força de Vontade e
testa Inteligência + Ocultismo, dificuldade 8. Sucessos são adicionados
ao seu teste de Força de Vontade em oposição à vítima (dificuldade 7
para ambos). Para cada sucesso adicional obtido pelo mago, o alvo
fica gravemente doente por 24 horas e sofre um nível de dano letal
que ele pode tentar absorver com um teste de Fortitude (dificuldade
9). Esta doença, acompanhada de febre, tosse e alucinações, impõe
uma penalidade de +2 na dificuldade de todos os testes da vítima
(máximo 9). Mortos-vivos (como Cainitas) são imunes aos efeitos de
volts.
A figura de cera é destruída quando usada, quer o mago consiga ou
não afetar seu alvo.
Poções do amor: isso parece muito inocente, certo?
Afinal, qual é o mal em forçar alguém que não te ama em seus braços
e realizar todos os seus desejos lascivos? As poções de “amor” são
de fato o fruto da magia negra. Tal como acontece com os voults, você
precisa de uma amostra do alvo e daquele por quem ela deve se
apaixonar loucamente e que deve, é claro, consentir.
Essas amostras são trituradas e misturadas com ervas psicotrópicas,
uma orquídea chamada chinelo de Vênus e as sementes de uma
maçã (homenagem a Eva). O feiticeiro gasta 1 ponto de Força de
Vontade e testa Inteligência + Ocultismo, dificuldade 7. A substância
(um pó ou pasta) deve ser absorvida pelo alvo que deve então passar
em um teste de Força de Vontade (dificuldade 6) e obter tantos
sucessos quanto o feiticeiro. em seu jato, ou sucumbir a um desejo
ardente pela pessoa definida pela poção. Esta paixão devoradora
próxima da loucura (o que não deixa de causar alguns problemas para
quem encomendou a "poção do amor") dura um número de dias igual
a 8 - Vontade permanente da vítima (com um mínimo de 'um dia). Diz-
se que uma criança concebida sob a influência de tal poção se torna
automaticamente um demônio (incubus ou succubus) na puberdade.
A Marca da Presa: Este ritual encanta um pequeno osso, transformando
o usuário em um alvo de escolha para animais selvagens,
especialmente lobos. O mago sacrifica um pequeno mamífero,
geralmente um coelho, e extrai
Machine Translated by Google
um osso (não é possível fazer várias marcas da presa
com o mesmo sacrifício). O osso é banhado em água
fervente sob a luz da lua cheia por duas horas.
Em seguida, é envolto em lã de ovelha, preso por um
fio feito de pêlo de cabra trançado. Tudo é então
colocado em uma pequena bolsa de pele de porco. O
ritualista gasta 1 ponto de Força de Vontade e testa
governo Inteligência + Ocultismo (dificuldade 7), cada
sucesso encantando a marca da presa por 24 horas.
Qualquer um que use o talismã enquanto ele funciona
atrai predadores em um raio de 1 km. Os animais
selvagens permanecerão cautelosos, mas sentirão um
forte desejo de afundar suas presas na carne tenra e
suculenta da infeliz vítima. Claro, Garou e seus Membros
não são afetados pela marca da presa, apenas lobos e
predadores "comuns" sentem seus efeitos.
A noite
“Deus viu que a luz era boa; e Deus separou a luz das
trevas. »
—Gênesis 1:4
o bem só pode acontecer uma vez que seu véu de
A noiteescuridão
na Idade Média
dominaé oo mundo.
domínioAlém
do mal e nada
disso, qualquer
ato criminoso perpetrado à noite é julgado com mais
severidade, sendo as circunstâncias consideradas
agravantes. Junto com bêbados saindo da taberna,
cambaleando para casa, misturam-se criminosos que
perambulam pela cidade, evitando o mirante, a fim de
assaltar alguma vítima ou amante alcoólatra com pressa
para se juntar à sua amante. Todas as barracas de artesãos
estão fechadas, exceto aquelas com autorização especial
para trabalhar à noite. As tavernas não deveriam ficar
abertas a noite toda, mas muitas ficam... até que o vigia
expulsa todos. A menos que a lua esteja cheia e o céu
claro, as noites são escuras como breu. Algumas lanternas
são acesas em pontos precisos (mas raros) e não é a fraca
iluminação vinda das casas (assumindo que as persianas
ainda estão abertas) que permite orientar-se facilmente nas
vielas. A obrigação é, portanto, de se mover com sua própria fonte de luz
Esse brilho rasgando a noite indica aos bandidos seus alvos em
potencial, visíveis a várias ruas de distância. Claro, se as pessoas
da guarda encontrassem alguém se movendo sem uma lanterna,
ele teria que se explicar e provavelmente acabaria na masmorra.
155
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O medo das trevas é tão grande que chega a influenciar a
construção de lugares dedicados ao Senhor, favorecendo a
construção de igrejas e catedrais ditas "góticas", elevando-se
aos céus e adornadas com vitrais monumentais que deixam
entrar a luz anteriormente edifícios muito escuros da época da
arte românica. Até a moda do vestuário combate a escuridão à
sua maneira, enfatizando as cores brilhantes, sendo o vermelho
e o azul (associados à realeza e à Santíssima Virgem) as cores
mais populares.
Na noite escura da Idade Média, poderes como Sentidos
Aguçados (Auspícios) e Olhos da Besta (Proteísmo) são muito
úteis, mesmo indispensáveis fora das cidades. Da mesma
forma, Obte nebration ganha em poder. Assim, extinguir tochas
ou lanternas difíceis de reacender usando o poder Nocturne
oferece uma enorme vantagem. Manipular sombras com o
poder Shadow Play pode, a critério do narrador, ter um efeito
ainda mais aterrorizante no Dark World medieval e aumentar a
dificuldade do teste de Coragem para 8, ou até 9 em casos
extremos. Quanto à Taumaturgia, o caminho menor Potestas
Tempestatum (no nível dois) pode facilmente cobrir o céu com
nuvens e escurecer o luar, permitindo assim ocultar algumas
atividades secretas, que os Tremere podem descansar bem
em seus Sentidos Aguçados.
Lepra
século 13 , no auge da doença, mais de sessenta
Esta doença aterroriza
mil pessoas são aafetadas
Idade Média. Estima-se
na França. que em não
As cruzadas
lhe são estranhas e a doença não atinge apenas os pobres,
mas também os antigos cruzados e suas famílias. Os
"ladres" (ou "mezel" em occitano) são excluídos da sociedade,
vivem uma verdadeira morte social e estão isolados nas
leprosarias, ladreries ou maladreries, instaladas fora das
cidades e longe das aldeias rurais. Há quase dois mil na França uma lepra e alimentar-se de doentes se isso não representasse
por volta de 1242.
Quando um malandro é identificado, ele é socialmente
“morto” durante uma cerimônia macabra que antecede sua
exclusão. Ele está escondido sob os panos mortuários e assiste do fato de as ladreries estarem distantes das cidades e centros
ao seu próprio funeral simbólico antes de receber, entre outras de atividade vampírica, o que dificilmente é prático para os
coisas, suas roupas de leproso (marcadas com pés de galinha
ou um disco amarelo nas costas ou no peito), as luvas que
deve usar sempre e o chocalho cujo barulho deve precedê-lo.
Se o paciente era casado, sua união é imediatamente
considerada nula e sua herança é imediatamente distribuída
aos beneficiários. Ele não pode mais buscar a justiça, porque
está privado de todos os seus direitos. O medo do contágio é
tanto que as pessoas geralmente queimam seus bens, até mesmo sua
A maior parte das ladreiras está sob a proteção de São
Lazaro, outras, mais raras, sob a proteção de Santa Madeleine. sobre a corrupção. de charcos, a fricotage com os demônios e
Esses lugares dependem dos bispos que foram instruídos
desde o quinto concílio de Orleans em 549 a vigiar os leprosos.
156
Estes últimos só podem viver da caridade e da mendicidade e são
aceitos nas cidades em determinados dias. É claro que o acesso a
edifícios (mesmo religiosos) é estritamente proibido a eles, assim
como as feiras, mesmo aquelas estabelecidas fora das cidades.
Um leproso raramente acomoda mais de uma dúzia de
leprosos e é colocado sob a direção de um “prior” assistido por
alguns monges. Fica a pelo menos um quilômetro de qualquer
grande assentamento, de preferência do outro lado de um rio,
uma fronteira simbólica que supostamente mantém as doenças
afastadas. O leprosário é uma pequena comunidade encerrada
em um recinto de pedra e vários edifícios cercam a capela e o
poço (ou um simples lago no pior dos casos).
É claro que nenhum malandro pode ir ao poço ou ao prédio onde estão
armazenadas as reservas de alimentos, sob pena de contaminar os
monges saudáveis. Um pequeno cemitério também está no recinto, os
corpos dos leprosos não sendo geralmente permitidos nos locais de
descanso habituais (a menos que privilegiados).
Como se não bastasse a morte social, a lepra também é
considerada uma maldição divina. Diz-se que afeta aqueles
que se entregam ao pecado da carne ou ao comércio com o
diabo, e pode ser curado tomando banhos de sangue humano,
o que reforça a origem sobrenatural e maligna dessa doença.
Portanto, não é de surpreender que os ladres sejam
responsabilizados por todos os males quando eventos
excepcionais ocorrem perto de uma colônia de leprosos. Além
disso, há rumores regulares (muitas vezes infundados) de
grupos de leprosos subornando poços para espalhar sua doença.
Uma pessoa afetada pela hanseníase provavelmente tentará
esconder os sintomas pelo maior tempo possível, às vezes
indo para o autoexílio para evitar a humilhação pública.
É de conhecimento geral que o hábito da ladre combina
perfeitamente com os membros do clã Nosferatu e que seu apelido de
Priores seria em parte devido aos monges encarregados dos leprosários.
Assim, um círculo de Nosferatus poderia perfeitamente conduzir
dois grandes problemas: o primeiro fato de os Priores serem
portadores de lepra, o que é bastante desaprovado na
sociedade Cainita; quanto ao segundo, decorre simplesmente
espiões que gostam de navegar no coração das conspirações,
desvendando o menor segredo para monetizá-lo contra os
outros . Assim, apenas os Nosferatu mais ascéticos se
beneficiam da proteção das casas lascivas que nenhum bando
de bandidos ousaria se aproximar. Quanto aos Garou, eles
geralmente preferem ficar a uma distância respeitável, a menos
que a comunidade de maladrery se torne tão grande que
casa.a atrair espíritos corruptores ligados à doença, pragas
comece
insidiosas transformando leprosos em fomori à fonte das lendas
os banhos de sangue.
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OS ABADONIANOS E OS SANTOS IMPOSOS

O demônio
Lúcifer Abaddon, arquiduque,
usa seus "santos senhor
impuros" daespalhar
para corrupção e general
doenças da Legiãofísica.
e corrupção de Ébano que se
Seu culto opôs a Deus aoforte
é particularmente lado entre os
ladrões a quem seus malditos servos ensinam que a lepra, longe de ser um castigo divino, na verdade torna todos os
homens iguais.
Abaddon também mostra grande interesse pelos Cainitas a quem deseja integrar em seu "exército". Assim, ele altera o
sangue de seus factotums para que se torne viciante para o paladar dos Cainitas, enquanto transmite a eles doenças
particularmente infecciosas, então transmitidas por sua mordida. Várias cabalas Baalis, que se autodenominam Filhos de
Abaddon (ou Apolo), servem ao poderoso demônio diretamente, espalhando aflições e destruindo aldeias inteiras.
É muito provável que Abaddon desempenhe um papel de liderança na grande epidemia da Peste Negra que dizimará a Europa no
século XIV, em particular através dos homens-rato (que espalharão a doença) e do Nosferatu Rabat, usado sem o seu conhecimento.
transmitir uma versão virulenta e sobrenatural da praga ao gado, afetando então os próprios Cainitas. Esta epidemia será conhecida como
o Flagelo.

157
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“Garulf, ceo est beste salvage;

tanto cum está nessa raiva,
humes devure, concessão mal feita,
es granz drill converse e vaait. »
- Extrato de leite Bisclavret por Maria da França

Lobisomens
Pré-história
Se as lendas forem
primeiras verdadeiras,
criaturas os metamorfos
sobrenaturais foram os
a pisar as terras da
atual França, muito antes do homem ficar em pé.
Os escolhidos de Gaia viram chegar esses novos homens
do Oriente, muito diferentes daqueles que conhecem há
milênios. Esses recém-chegados eram mais adaptados, mais
“evoluídos”. Eles foram, sem dúvida, o trabalho da Weaver.
Não é, portanto, surpreendente que seus escolhidos, os
homens-aranha conhecidos sob o nome de Ananasi,
Antiguidade
precipitaram o fim dos homens anteriores, aqueles que
seriam chamados muito mais tarde de "neandertais" e que
viviam em paz com os filhos de Gaia. , possivelmente
desencadeando a Guerra da Fúria por suas ações.
Rapidamente, esses homens até então nômades, vivendo da
caça e da coleta, estabeleceram-se permanentemente. Eles
dominaram a natureza e os animais, cultivando e praticando a
criação de animais. Logo, comunidades estáveis emergiram do solo
e as sanguessugas se reuniram, cada vez mais numerosas, felizes
demais para aproveitar esse gado pronto para adorá-los, servi-los e alimentá-los.
Ainda era a era do Impergium, uma época em que os Garou
controlavam estritamente a expansão humana, tirando quantas
vidas fossem necessárias para evitar sua proliferação, eles que
serviam ao Webspinner e sucumbiam regularmente às sereias
do Worm. Alguns magos praticavam magias terríveis que eram
tão sangrentas quanto corruptoras, buscando aumentar seu
poder e satisfazer seus desejos sombrios, e mais de uma vez os
bravos Garou enfrentaram esses servos do Destruidor e as
criaturas do pesadelo que eles convocaram.
Então os tempos mudaram e alguns Garou ficaram do lado
desses homens com quem já tinham relações mais próximas,
desenvolvendo um Parentesco humano. Este foi, claro, o caso
dos Bone Gnails, os Filhos de Gaia e os Guardiões da
Humanidade (futuros Andarilhos do Asfalto) que rapidamente
suplantaram os Garras Vermelhas, anteriormente a única tribo
a evoluir nessas terras, exceto os Uivadores Brancos que
fugiram do Grande Inverno. e o Fianna então conhecido como
Meute du Grand Cornu. O homem foi libertado do jugo dos
Garou e os povos gauleses seriam capazes de se desenvolver,
assim como o Parentesco.
ComPhocaeans,
a fundação as
de primeiras
Massalia por volta
Fúrias de -600
Negras pelos gregos
pisaram no sul
da França, fundando várias seitas que foram em grande
parte perdidas durante as conquistas romanas do século II
aC. seus hábitos e costumes muito diferentes, instalando-
se no lado dos Pirinéus.
Por volta de -390, o senhor da guerra Senon (pessoas
localizadas na atual Borgonha-Franche-Comté) conhecido
como Brennos conseguiu a façanha de saquear Roma. Mas o
título de Brennos na verdade se refere a um senhor da guerra
e seu nome verdadeiro era Carnuros, um membro da Família
da Matilha Grande Cornu (Fianna). Este ato de bravura
traumatizou o povo romano durante séculos e levou-o a atacar
os povos gauleses com a maior força durante as conquistas
iniciadas no final do século II aC, precipitando a queda da
cultura celta e permitindo que os Presas de Prata se
estabelecessem permanentemente no território em detrimento
das outras tribos. Os filhos de Faucon misturaram-se com a
antiga nobreza gaulesa romanizada que formou a base de uma nova elite, rap

159
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A GUERRA DA RAIVA

Não o
foifato
a destruição
de que osdohomens-aranhas
homem "neandertal" pelospara
vieram Ananasi que
servir o causou
Verme apara
Guerra da Fúria,
proteger suamas sim mãe Ananasa, uma prisioneira do
rainha
Anéis de Corrupção.
Os Ananasi afirmam que os lobisomens os usaram como pretexto para atacar todas as outras Ferae.
Desde então, um ódio feroz e recíproco anima as duas espécies de metamorfos, reforçado pelas muitas semelhanças entre
as sanguessugas Ananasi e Cainitas.

O REALIZADOR DE SONHOS

Por volta de 7000

espíritos aC. J.-C., corrompidos
poderosos provavelmentepelo
chamado por um
Verme, um círculo de xamãs(cf.
Dreammaker queLobisomem:
desejam satisfazer ambições sombrias,
o Apocalipse, página um dos mais
444),
tentou perfurar a Ravina e se manifestar. Os Garou de um sete local (cujo nome há muito desapareceu) então
sacrificaram sua Gnose e suas vidas para aprisioná-lo. O cataclismo resultante criou Lac Pavin no Monts Dore do
Maciço Central. O Dreammaker está adormecido há milênios, aprisionado com os espíritos dos bravos lupins.
Infelizmente, uma cabala de magos corruptos descobriu a existência dessa criatura com a capacidade de alterar a
realidade e vê nela uma maneira de superar permanentemente os efeitos do Flagelo que impedem seus poderes.
É improvável que alguém se lembre dessa criatura aterrorizante, mas o Lago Pavin leva o nome do latim e pode ser traduzido como
"lago terrível/assustador"; sem dúvida uma consequência da estranha impressão que emerge da lei, cuja beleza não consegue mascarar
completamente o turbilhão de corrupção devastadora que jaz adormecida abaixo.
Sugestão: os sete que se sacrificaram eram conhecidos como os sete de Mont Verdoyant. Era composta exclusivamente por
membros da tribo Uivador Branco que fugiram do Grande Inverno de suas terras nativas e se estabeleceram na região em
torno de um poderoso marco que foi completamente drenado durante o grande ritual que possibilitou aprisionar o Criador de sonhos.
Se os Garou derrotassem ou repelissem permanentemente a poderosa criatura Verme Adormecido, eles também poderiam
libertar os espíritos dos Uivadores Brancos e assim restaurar um elo perdido, até mesmo permitindo que eles contatassem
os ancestrais históricos.

os povos germânicos como os borgonheses e os francos, aumentar consideravelmente com a explosão demográfica.
de onde veio parte do Parentesco dos Filhos de Fenris, que Os Guardiões da Humanidade, que se tornaram Guardiões das
lutariam contra a cristianização da Gália no século IV. Cidades, travam uma luta feroz contra as sanguessugas que
infestam as cidades, mas sua luta é particularmente desigual e
A Alta Idade Média eles devem ser discretos e agir com cautela em um momento em
que os Cainitas são muitas vezes velhos e os Matusalém ainda ativos.
Fora das cidades, o imenso desmatamento e a caça ao
Com aa do
conversão ao cristianismo
líder viking de Clóvis
Rollon em 912, em 496,
a influência dosentão
Filhos de Fenris lobo são um golpe terrível para os Garras Vermelhas que
na França está derretendo como neve ao sol enquanto os Presas de viram seu parentesco exclusivamente lupino prosperar até
Prata já investiram nas fileiras da Igreja, entendendo que essa nova agora. Sua reação resulta em um retorno ao Impergium
religião representava um caminho direto para o poder . Os filhos de enquanto eles massacram indiscriminadamente todos os
Faucon estabeleceram-se, assim, como a tribo mais importante da humanos que se aventuram nas florestas e vão, para os
França, mas perdendo sua influência dentro da Igreja de Roma em mais cruéis, devorar os aldeões durante a noite, após serem
favor dos Filhos de Gaia (que desenvolveram o papel da Santíssima arrastados de suas camas, inspirando terror sem igual e
Virgem, fazendo uma figura de Gaia), os negros Fúrias (que estão na chamando a atenção. de uma Inquisição crescente para todas as tribos.
origem dos mosteiros reservados às mulheres), depois Guardiões
das Cidades, implantados nas ordens mendicantes dominicanas e
franciscanas do século XIII.
As Cruzadas Albigenses
O horror do massacre
devoção dos bonsdehomens
Bézierseeboas
o respeito imposto
mulheres, pela
levou os Filhos de
A idade média Gaïa e as Fúrias Negras a apoiá-los, procurando influenciar o expurgo
desejado pela Igreja, infelizmente sem sucesso e expondo-se a
demasiadas vezes, o que levou a investigações internas pelos
Esseentre
período foi profundamente
Garous e Cainitasmarcado pelas lutase influência
cuja população dominicanos.

160
Machine Translated by Google
Felizmente, os Guardiões das Cidades fortemente estabelecidos na
ordem mendicante conseguem evitar suspeitas em muitas ocasiões
e evitar o pior por um tempo.
Apesar de tudo, os Garous encontram-se envolvidos nas
cruzadas contra os albigenses quando a rainha cainita de Toulouse,
Esclarmonde la Noire, decide liderar os cruzados em direção a seus
sete para enfraquecer seus inimigos, matando dois coelhos com
uma cajadada só. que uma aliança foi de fato forjada entre a rainha
vampira e os Garou, mas tal coisa parece altamente improvável,
mesmo em uma situação tão desesperadora). Mas outros, como os
Arpenteurs Silencieux presentes perto de Béziers, optam por se
envolver diretamente. Desde então, os Sete da Vigilância vêm
caçando vampiros e se comunicando com os espíritos das vítimas
de Béziers, tentando trazê-los ao descanso, enquanto confrontam
os magos infernais do Círculo Vermelho que estão aproveitando a
situação para expandir sua influência sobre o região.
A PRAGA FANGRENOSA
Também chamada
foi criado pelosdemagos
"pragado
knacker", esta doença
Círculo Vermelho
apenas os Garou e seus Membros (embora os humanos
para afetar
possam ser portadores, assim como os Cainitas se beberem o
sangue de uma pessoa infectada).
Usado pela primeira vez na Lituânia em 1229, rapidamente se
espalhou para a França, matando centenas de Garou em seu
caminho.
Esta doença se espalha de forma semelhante à peste
bubônica através de vermes, como ratos e pulgas, embora
alguns Dançarinos da Espiral Negra possam transmiti-la
através de sua mordida sem serem afetados por ela. Seus
sintomas se assemelham a uma versão extrema do ergotismo
(chamado "doença ardente", "praga do fogo" ou "perseguição
ígnea" na Idade Média) em sua forma gangrenosa. O enfermo
parece ser consumido por dentro enquanto úlceras cobrem
seu corpo e sua carne se desprende de seus ossos, tornando-
se necrótica, infligindo uma morte tão lenta quanto dolorosa e
horripilante de testemunhar.
Claro, esta doença ignora a regeneração de Garou que só
pode usar dons poderosos para curar, embora banhar-se em
um dos rios de prata derretida do Reino Umbral de Erebus
possa "purificar" um lupino. , não terá chance de sobreviver a
um tratamento de choque).
Há rumores de que Viorica, a tremere Feiticeira Escarlate
(veja a página 227), pode ter desempenhado um papel na
criação desta doença, um dos efeitos colaterais é reduzir a
resistência do Garou ao Abraço. Pode ser que o poderoso
demônio Abaddon também tenha sua parcela de
responsabilidade na criação dessa aflição (cf. página 157).
O Círculo Vermelho
Magos do Círculo
apelido) Vermelho (ou
são dedicados veneficti,
ao Verme e aocomo elesde onde
Abismo
invocam os demônios mais vis. Seu objetivo é libertar os homens
do medo do pecado, livrando-os da apreensão esmagadora do
castigo divino, levando assim ao desaparecimento dos conceitos
de bem e mal, vício e virtude, libertando o espírito de qualquer
constrangimento e permitindo assim uma total controle de seu
destino em um mundo que é apenas uma prisão física aprisionando
os corações.
Os veneficti erradicaram muitas seitas Garou nas últimas
décadas, particularmente em torno de Paris por volta de 1210.
Juntamente com os Dançarinos da Espiral Negra e certos Baalis e
Setitas, eles representam uma das ameaças mais importantes que
os oficiais eleitos de Gaïa devem enfrentar neste primeira metade
do século XIII.
Tribos
da França
Os agrimensores
Tranquilo
Chegou
çãoinicialmente
de Massalia,noalguns
séculomembros
6 aC, após
do a fundação
Oriente também
acompanharam as invasões hunicas no século V , instalando-se na
Gália romana/merovíngia. A maioria dos topógrafos está estabelecida
nos condados de Provence e Toulouse, bem como na Aquitânia,
favorecendo as montanhas dos Pirinéus.
O sept de la Vigilance (monte 4 da Gnosis: o Bosque Silencioso)
perto de Béziers é sem dúvida o mais conhecido, mas os sete dos
Dois Ventos nos Pirinéus (monte 3 de Vigor:
le Roc gris) também é famosa, especialmente porque quase foi
descoberta pela expedição de magos que destruíram a Crête des
Brumes, a poderosa fundação pirenaica da Ordem de Hermes, em 1210.
Os Magos não teriam sido privados de sugar toda a essência
espiritual dela para alimentar seus projetos.
Se certos filhos de Chouette desempenharam o papel de
mensageiros entre as seitas do sul da França no auge das cruzadas
albigenses, coordenando suas ações contra os invasores do norte,
sua luta mais feroz atualmente é contra os Setitas e sua Igreja da
Madeleine Noire (veja a página 122) graças aos membros do
acampamento Night Swords.
Os planswalkers sabem que a melhor maneira de combater a
Inquisição ainda é não atrair sua atenção.
161
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MORTE INCANDESCENTE

Recentemente,
(enviado porMekare Parle-aux-Ombres
Chouette) em que ele viu(ancião e grau 5em
piras subindo Teurgista dos que
tal número Setesua
da fumaça
Vigilância) teve umosonho
escureceu céu. profético
À medida que a cena tomava forma, ele viu que as criaturas fumegantes em meio às chamas eram nada mais nada menos que totens
tribais lobisomens. Então, sua visão foi abruptamente interrompida pelo aparecimento de um enorme espírito da Pira que conseguiu
feri-lo física e espiritualmente através do sonho, infligindo uma terrível cicatriz de batalha nele quando um fogo ardente começou a
devorar seu corpo e sua Gnose.
O espírito de fogo, fumaça e destruição foi chamado de "Morte Ardente". Mekare sabe que sua visão prenuncia um perigo que
pode ameaçar todos os Garou no futuro, e ele não tem dúvidas de que a Inquisição será parcialmente responsável por essa
calamidade futura. Os Guardiões da Cidade infiltrados na organização ignoraram tais acusações, confiantes de que poderiam
manter o controle sobre os Irmãos Inquisidores.

NOVO TOTEM: MORTE ARDENTE

Custo Histórico: 8
A Morte Cauterizante, logo também conhecida como "Flagelo da Inquisição", é uma praga cujo poder só aumentou nos últimos
anos e que corrompe os inquisidores mais fanáticos, transformando-os em agentes do Verme e de seu aspecto Besta de Guerra. .
Aparece como um gigantesco inferno em que formas humanóides lutam gritando. Os Dançarinos da Espiral Negra se infiltraram
no chamado da Inquisição neste totem de guerra para infligir dor e espalhar destruição e morte.

Bônus Individual: Cada Garou adiciona dois dados à sua reserva para absorver o dano infligido pelo fogo (incluindo fumaça
substância nociva ou o metal incandescente), mesmo que este dano seja de origem sobrenatural.
Bônus de Pacote: Pacotes afiliados à Morte Cauterizante ganham acesso a 3 Intimidate e 4 Rage.
Proibido: Searing Death se alimenta das cinzas dos inocentes que aumentam seu poder. Qualquer outra morte de um condenado que
não seja queimada é uma violação séria do totem de guerra que priva o Garou da matilha de todos os seus bônus durante uma fase
lunar. É possível recuperar os bônus mais cedo imolando pelo menos três criaturas sobrenaturais durante a mesma execução.

Os Astrólogos Claro, os Presas de Prata têm apenas a aparência de unidade

enquanto há muitas dissensões dentro deles.
A Casa do Olho Brilhante domina o norte do território e está muito
Os membros desta tribonão
Europa Ocidental, sãodesejando
virtualmente desconhecidos
deixar em no
seus territórios representada no domínio real, especialmente em Paris e Orléans.
Himalaia e se misturar com outros Garou. Mas talvez um deles Eles garantem que os lacaios do Verme, representados pelos
tenha seguido a Rota da Seda e atravessado o Mediterrâneo para vampiros, não interfiram nos assuntos reais, que também são
chegar à Provença, depois ao condado de Toulouse, carregado de deles. Além disso, eles têm muito a ver com o Círculo Vermelho
conhecimentos que iluminariam, sem dúvida, a Universidade de que atingiu duramente as fileiras dos Garou dez anos antes,
Toulouse e a faculdade de medicina de Montpellier. infelizmente eles não suspeitam que os magos se beneficiem de
um aliado particularmente motivado na pessoa de Viorica, a
Feiticeira. veja a página 227), um ex-parente que nutre um ódio
As presas de prata ilimitado por tremoços, servindo ao Verme através do demônio da
inveja Vassago.
A casa Foyer Indompté reina na parte sul com uma forte
Alcançou os de
depois mais
teraltos escalões
se infiltrado nada nobreza
Igreja francae participado
de Roma presença em Toulouse e Agde. Eles não perdoaram seus "irmãos"
de sua evangelização, os filhos de Faucon representam a tribo do Olho Brilhante por terem apoiado as cruzadas albigenses com
mais poderosa da França. Em perpétua luta com os Cainitas, eles o objetivo de enfraquecê-los e se firmar na região, concedendo-se
acolhem os rumores de santidade em torno do novo rei: a garantia terras occitanas que não lhes pertenciam. Desde então, as brigas
de manter as sanguessugas à distância de seus negócios. Eles explodem em atos de violência entre as duas casas dos Presas de
temem, no entanto, os desejos cruzados de Luís IX e um Prata, colocando em risco o precário equilíbrio reinante na tribo.
afastamento prolongado de seu reino, o que poderia levantar
temores de um rápido aumento na política invasiva da ninhada de A House of Hurlement Austère está firmemente estabelecida
Caim. na Normandia e mais precisamente em Rouen. Ela tem muito tempo

162
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o tempo silenciou seus rivais dos Filhos de Fenris e garantiu Lilith; e quando os Filhos de Gaia e Lamies se encontram,
seu domínio sobre o condado, apoiando o rei Filipe II Augusto o confronto é tão inevitável quanto violento.
em sua política de reconquistar territórios das mãos dos Algumas crianças Unicórnios também prestam cuidados e
Plantagenetas. Depois de se expandir para os condados de palavras de conforto aos leprosos, ostracizados da sociedade, e
Maine, Anjou e Touraine, eles agora desejam expandir para a caçam implacavelmente sanguessugas deformadas que se
Bretanha; uma tarefa que se mostra difícil, pois os Fianna são escondem entre elas para se alimentar delas.
tão apegados a este território, sem mencionar a presença A corrupção do Verme é insidiosa, aninha-se nas mentes
ocasional das fadas que forjaram uma aliança com os filhos de Cerf.e perverte as almas. Os Filhos de Gaia consideram seu
dever proteger os fracos e lutar contra a corrupção
representada pelas seitas heréticas e enganosas lideradas
OS ASSASSINO DAS GÁRGULAS pelos vampiros. Os mais cavalheirescos e piedosos destes
Garous até integram as fileiras dos Hospitalários, protegendo
as estradas que levam a Santiago de Compostela ou os
Essas
UivoPresas derepresenta
Austero Prata Normandas da Casa
um espinho de dos
no lado crentes que iniciam a peregrinação dos sete santos da
Cainitas da região, mas também um segredo obscuro Bretanha, onde os Filhos de Gaia estão entre os mais
dentro de sua própria tribo. numerosos. , por vezes, formando seitas com os Fianna nas florestas místi
Para atingir seus objetivos, eles não hesitam em usar
flaïels, até mesmo para fazer um pacto com alguns deles.
A humilhação sofrida em Rouen após a intervenção dos A AETHERA INAMORATA
Tremeres (ver página 111) é uma mancha muito pior em
sua honra do que o fato de usar mentes corruptas para
seus fins. Eles juraram livrar a região das sanguessugas Estafísica
facção dos Filhos
e espiritual de Gaia,
através defendendo
do sexo, a cura
desenvolve-se em
e estão prestes a sucumbir às garras do Verme. Se assim certas comunidades religiosas não monásticas por
fosse, é contra seus ex-irmãos lupinos que eles iniciativa de Garous perigosamente imprudentes.
direcionariam seu ódio, julgando-os incapazes de retomar Já certos inimigos dos Setitas confundem esses
o que é deles por direito. conventos com os locais de culto da Igreja da Madeleine
Noire, confusão tanto mais fácil quanto esses filhos de
Unicórnio tendem a insistir na importância das figuras
femininas dos Evangelhos, em referência a Gaia. E
Os filhos de Gaia quem melhor do que a santa padroeira das prostitutas
para ocupar tais lugares sob sua asa?
Os representantes eleitos da
famílias nobres Licorne aos
aliadas e suaPlantagenetas,
Parentele são estabelecidos
ainda dentro de
presentes nos territórios recentemente reconquistados por
Filipe II e na Aquitânia. As tensões são altas com os Presas
de Prata que pretendem impor sua dominação nestas terras ocidentais. O Fianna
Nostálgicos das cortes de Eleanor da Aquitânia e sua filha
Marie de France, eles se revoltam com essas imundas réplicas Muito ativo du
Fianna na sept
Bretanha
du Valesans
no sudoeste dadúvida,
retour, sem Normandia,
guardao
Cainitas onde os malditos se divertem brincando com os o túmulo mais poderoso da França (nível 5 de Will: the
sentimentos dos mortais, fazendo e desfazendo casais, Enchanted Clos). Localizado em uma clareira inacessível
arruinando famílias e esmagando profundamente pessoas aos mortais comuns na floresta de Brécilien (associada ao
puras e ingênuas. acreditando no amor cortês. Infelizmente, o mito de Brocéliande), o Clos Encantado é uma modesta
poder das Cortes do Amor é tal que muitas vezes são aldeia cercada por jardins, pomares e hortas, beneficiando-
impotentes, especialmente porque se viram apoiando se de temperaturas amenas em todos os momentos. Este
indiretamente a Rainha de Toulouse, Esclarmonde la Noire, em lugar não tem apenas um aspecto mágico, pois, segundo as
lendas arturianas, é um lugar criado magicamente pela fada
sua luta contra os cruzados que vieram espalhar a morte na Occitânia.
Alguns Filhos de Gaia se juntaram às fileiras da Igreja Morgane. Tudo isso provavelmente são apenas fábulas, mas
para ajudar o próximo e lutar contra a corrupção que a natureza mágica do lugar não está em dúvida, pois é
invade suas fileiras, seja de origem humana ou Cainita. impossível acessá-lo sem sangue de fada, como os Fianna
Eles costumam pregar uma versão pagã da religião e seus Membros. Qualquer outra criatura poderia vagar por
através da Virgem Maria, a representação piedosa e dias sem nunca encontrar este lugar enquanto está
misericordiosa de Gaia, uma posição que lhes rendeu a constantemente desorientado e os caminhos que levam a ele estão escond
atenção de sacerdotes sensíveis à heresia dentro da Casa de Deus.
Um monte de pedras "gêmeo" existia nas proximidades,
Alguns Cainitas da linhagem Lamia também favorecem o ao redor da fonte de Barenton, e possuía grande poder.
culto da Virgem Maria, emprestando-lhe muitos traços de Infelizmente, foi destruído por vampiros da linhagem
Lhiannan e seus aliados há duas décadas. Magda, a fundadora da

163
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linhagem, teria até intervindo pessoalmente. Vindo da Irlanda, ela
estava muito feliz em dar um golpe terrível no Fianna da Bretanha
e se alimentar da energia mística do monte de pedras. Os sete da
Fonte Clara foram destruídos neste confronto e os poucos
sobreviventes se juntaram aos sete do Vale do Sem Retorno.
A Infanta de Magda, Maëlys (Lhiannan, 6ª geração), governa
com seu círculo de druidas de sangue sobre toda a floresta do
norte e fez um pacto surpreendente com os Gangrel que se opõem
ferozmente à civilização, mais do que felizes com o sacrifício
perpetrado pelas bruxas. Os poucos Garou que cometem o erro de
se aventurar em seu território fornecem a matéria-prima para seus
ritos profanos.
Os Fianna aceitam os Filhos de Gaïa entre eles, inclusive dentro
do Enchanted Clos. Eles não compartilham a religiosidade de
algumas das crianças do Unicórnio, longe disso, mas seu inimigo é
muito perigoso para eles lutarem sozinhos e protegerem o marco.
Recentemente, os rumores sombrios sobre o que está acontecendo
na floresta chegaram aos ouvidos de alguns membros do clero que
começaram a investigar. Os múltiplos desaparecimentos nas
aldeias vizinhas, as luzes estranhas e os uivos ressoando na noite,
são todos sinais de uma presença demoníaca que corre o risco de
atrair a Inquisição a muito curto prazo.
É claro que, em um lugar onde as fadas são tão poderosas (mesmo
que tenham se isolado do mundo novamente), os Fianna devem ter
uma vantagem devido às antigas alianças forjadas com os seres de
luz. Este infelizmente não é o caso, sendo o Clos enchanté considerado
um lugar sagrado para as fadas da corte da Primavera, sua anexação
pelos Garou comprometeu qualquer possibilidade de aliança. Claro, a
ameaça que o círculo de Maëlys representa para a floresta pode levar
a uma trégua... e a uma guerra particularmente destrutiva.
PLANO MAËLYS
O poderoso
knackerLhiannan descobriu
e pretende a existência
usá-lo para da praga
enfraquecer seus inimigos.
Cainitas sendo imunes a esta terrível doença, mas sendo
capazes de carregá-la, ela infectou muitos Gangrel que
transmitiram a doença a seus adversários Garou, enfraquecendo
perigosamente seu número.
Maëlys também domina um poder superior de Ogham que
lhe permite invocar uma criatura mística aterrorizante ao custo
de muitos sacrifícios, uma besta descendente dos pesadelos
e atraída por locais de poder, como cairns. Ela pretende usá-
lo para alcançar o Clos Encantado e desferir um golpe decisivo
nos sete do Val sem retorno.
A Abominação de Maëlys: a criatura que a Bruxa pode
invocar é na verdade uma Rastejante do Nexus (cf. Loup
Garou: l'Apocalypse, página 448), uma criatura incontrolável
que a destruirá tão seguramente quanto os sete do Vale de
não retornar, a menos que a marca de Wormmark dos
Lhiannans os proteja. Ninguém pode dizer.
164
Os Filhos de Fenris
Os Fenrir
Garousestão entre osChegados
da França. grandes perdedores das germânicos
com os povos tribos
francos, alamanos, suevos, alanos, borgonheses, vândalos e godos
que povoaram a Gália romana, depois com os invasores normandos,
nada resta do considerável poder político do seu parentesco,
rapidamente suplantado pelos Crocs d'mais ambiciosos. e bons
políticos.
Os últimos Filhos de Fenris têm alguns marcos na Normandia,
se possível longe dos territórios dos filhos de Falcão que mal os
toleram. A frustração dos orgulhosos Fenrir é tanta que eles
mostram uma raiva sem limites quando se trata de se opor aos
lacaios do Verme, começando com os cainitas tendo a má ideia de
se aventurar fora das cidades. . Mas eles também guardam um
profundo ressentimento contra a Igreja e seus representantes e
tentam promover por todos os meios um retorno às antigas crenças,
uma missão fadada ao fracasso enquanto a pressão contra os
pagãos e hereges se torna cada vez mais forte, culminando um
século e meio mais tarde e cobrando um pesado tributo aos Filhos.
O Sete da Vingança Gloriosa (monte 3 da Fúria: o Tumulus
Negro) está localizado não muito longe de Argentan (na Normandia)
e representa tanto uma promessa quanto um dever. O dever de se
vingar daqueles que os humilharam e seus Membros, e a promessa
de que eles realizarão essa vingança. Claro, os Norman Silverfangs
vêem os Filhos, sua honra equivocada e incapacidade de aceitar a
derrota, com profundo desdém e ainda mais desprezo (uma
ilustração verdadeira da parábola de palha e viga de Cristo). Os
orgulhosos Presas estão errados em subestimar seu adversário,
no entanto, especialmente porque alguns dos membros mais
proeminentes do Sorriso de Loki, um acampamento inteiramente
dedicado a derrubar os nobres Garou, entraram na briga.
Os Fenrir também lideram o poderoso Septo do Punho
Sangrento (Rank 4 Cairn of Force: The Standing Stone) na Floresta
das Trevas, fazendo incursões regulares na Alsácia e até Lorraine.
Sob a liderança de muitos membros do acampamento Punho
Glorioso de Wotan, eles enfrentam bandos de Gangrel dominados
por sua selvageria, se opõem às fadas sombrias que ainda
assombram o lugar e matam humanos com o mesmo fervor que as
Garras Vermelhas. A cidade de Estrasburgo, localizada não muito
longe, há muito tempo foi proibida aos Garous, talvez por causa de
um antigo pacto feito com seres mágicos e não respeitado pelos
servos de Gaia. O nome latino da cidade, que tem suas origens na
língua celta, é Argentoratum (o "Fortin d'Argent"); isso implicaria
que a poderosa magia que ainda protege a área poderia ser muito
mais antiga do que as conquistas romanas do século I aC.
Machine Translated by Google

ESTRASBURGO, A CIDADE DA PRATA

Quando
fairyse aproximam
gin, dos arredores
e uma barreira daimpede
invisível os cidade, de
os entrar
Garouna sentem umcidade
própria grande poder mágico,
(inclusive provavelmente
passando de ori.Este
pela Penumbra).
recinto místico também funciona contra membros da Família.
Além disso, qualquer efeito destinado a perfurar a Ravina, comunicar-se com espíritos ou fazer contato com eles (como a
disciplina Spiritus dos Ahrimans, certos poderes de feitiçaria de sangue e as habilidades de magos) tem sua dificuldade
aumentada. de +3 ou impõe a passe um teste de Força de Vontade de dificuldade 10 se nenhum teste for normalmente necessário.
Dentro dessa barreira sobrenatural, os changelings (fadas que tomaram o lugar de um humano desde o nascimento)
são particularmente numerosos, o que é surpreendente em uma área urbana tão densa, especialmente porque a maioria
dos seres luminosos se retirou para seus reinos de onde raramente saem. Além disso, Estrasburgo está sob o controle de
Marconius, um poderoso príncipe vampiro da linhagem de Kiasydes (cf. página 104), uma raça Cainita que teria o sangue
das fadas em si.
Não é impossível que um membro da tribo Fianna possa fazer um pacto para ir temporariamente à cidade, mas
nada é menos certo e o preço a ser pago pode ser alto.
Sistema: se for impossível para um Garou ou um Pai cruzar a barreira que isola Estrasburgo, insistir pode ter
consequências desastrosas. Cada vez que o Garou (ou Parente) tenta invadir o recinto mágico, ele sofre cinco dados
de dano agravado que também conta como infligido por prata.

165
Machine Translated by Google
As Fúrias Negras
Chegadas com
fundou umos gregos
septo quePhocaean em
continua a torno
ser de -600,
o mais as Fúrias
importante Negras
e mais
antigo da França do século XIII. Le sept des Néréides (rank 4 Healing
cairn: Azure Basin)
para um
estápequeno
localizado
riacho
em uma
inacessível
cavernaa rasa
cercacom
de vinte
vista
quilômetros a leste de Marselha. Mesmo do mar o acesso é difícil, pois
a passagem tem pouco mais de um metro de largura, encerrando
assim o que parece ser uma grande bacia cujas águas brilham de um
azul misturado com prata sob a lua cheia. Outros sete, muito remotos,
estão localizados na ilha da Córsega, nas alturas do atual Mont Cinto.
O sete do Coração de Afrodite guarda ali o marco da Montanha de
Âmbar (Vigor, linha 4), que deve seu nome à cor que assume quando
o sol está baixo, mas também por causa dos importantes veios de
cobre, um metal associado para a deusa Afrodite, corra na rocha.
É somente a partir do século X que as Fúrias se tornam mais
numerosas, investindo ordens através dos kuklos
da Ordem de Nossa Mãe de Misericórdia. Os mosteiros acolhem muitas
comunidades de mulheres durante este período, algumas das quais
muitas vezes só ficam lá por um curto período de tempo enquanto
esperam a idade do casamento. As mulheres recebem ali uma verdadeira
educação e, nos mosteiros investidos pelas Fúrias Negras, a instrução
é ainda mais avançada, incutindo certo desejo de independência e
liberdade das normas da época.
Também é muito provável que Eleanor da Aquitânia, uma das mulheres
mais influentes do século XII, tenha se beneficiado de tal educação, o
que explicaria o temperamento da mulher que foi duas vezes rainha. A
partir do final do século XII, a obra da Beata Hildegard de Bingen
assumiu grande importância na educação proporcionada pelas Fúrias.
De fato, suas obras médicas, místicas, musicais e literárias contêm
muitas mensagens para quem sabe decifrá-las. Além disso, a misteriosa
linguagem criada por Hildegard - a Lingua Ignota ("língua desconhecida")
- e seu alfabeto composto por vinte e três caracteres, são ensinados ali,
para que essas mulheres possam se comunicar secretamente umas
com as outras, tentando assim estabelecer o fundamentos de uma
revolução social através das jovens da nobreza educadas nestes
mosteiros.
A partir de 1207 e do massacre de Béziers, as Fúrias Negras da
Occitânia começaram a se preocupar seriamente com o destino
reservado aos "bons cristãos" (referidos pela Igreja como "hereges
albigenses"), mas especialmente às "boas mulheres". tipos de exações
dos cruzados (estupros, assassinatos) e da Inquisição (torturas,
execuções e até profanações:
os cátaros não podem ser enterrados em solo consagrado, os corpos
são imolados). As filhas de Pégaso, incapazes de escapar da proibição
imposta por seu totem tribal, lançaram-se em uma batalha perdida para
proteger os hereges albigenses.
Os guardiões das cidades
Presente desde os primórdios
os Guardiões entre os
da Humanidade, homens,
agora Guardiões da
166
Cidades, abraçaram totalmente a civilização. No Mundo das Trevas
medieval, eles são investidos da futura burguesia representada pelos
mercadores cuja influência e fortuna estão crescendo neste século XIII.
Muitos também aderiram às ordens, mas não dentro dos mosteiros como
os Filhos de Gaia e as Fúrias Negras, mas sim nas igrejas paroquiais
que serviam de âncoras para aldeias e vilas que se tornaram comuns
depois de terem beneficiado de uma forma de autonomia face a face.
seu senhor, concedido por uma carta. Este desenvolvimento de aldeias
e cidades causou um êxodo rural maciço do século 11 ao 13 e os
Guardiões das Cidades não estavam totalmente familiarizados com isso.
Onde os Filhos de Gaia e as Fúrias Negras se infiltram nas
comunidades religiosas reunidas nos mosteiros (abadias, conventos e
conventos), os Guardiões são muitas vezes mais solitários e assumem
o papel de sacerdotes e velam pelos seus paroquianos, celebrando
missas, baptizados e casamentos, organização de festas religiosas e
realização de ritos fúnebres no cemitério da paróquia de Sial. Eles
estavam, portanto, no centro da comunidade, trabalhando para o seu
desenvolvimento.
Com a criação das ordens mendicantes dominicanas e franciscanas,
as ordens investiram as cidades instalando ali numerosos conventos a
partir da primeira metade do século XIII. Os Guardiões rapidamente se
juntam a essas comunidades religiosas implantadas nas cidades e
subúrbios, começando a se reagrupar em células mais numerosas.
Outros Guardiões aproveitam o boom do comércio para acumular
fortunas assumindo o papel de mercadores. Eles estão em parte na
origem da criação de muitas guildas com o objetivo de proteger os
interesses dos ofícios. Finalmente, alguns filhos de Cafard frequentam
regularmente universidades recentes, principalmente ensinando direito
ou teologia.
Cairns perto das cidades são muito raros e a expansão dos subúrbios
muitas vezes teve o efeito de reduzir seu poder.
Assim, os Guardiões de Paris formaram um sete com Roedores de
Ossos e alguns Filhos de Gaia e Fúrias Negras. O monte de pedras de
sept de la Roche Immaculée (monte de pedras de Vigor de nível 3: a
Barriga Branca) está localizado em uma pedreira de calcário fora da
capital real (no local do atual 14º arrondissement, essas pedreiras se
tornarão as futuras catacumbas). O calcário extraído dessas antigas
galerias tem sido usado para construir muitos edifícios em Paris desde
o século anterior e esta caverna artificial subterrânea agora abandonada
está espiritualmente ligada à cidade. Infelizmente, magos do Círculo
Vermelho tomaram conhecimento deste marco e planejam controlá-lo.
Em Lyon, os Guardiões formaram as sete multitribos da Colina
Radiante (monte da Sabedoria de nível 3: a chuva subterrânea do
Fórum). Está localizado sob a colina de Fourvière, onde ficava a antiga
cidade de Lugdunum, deserta na Idade Média e cujos edifícios milenares
fornecem a pedra necessária para a construção de novos edifícios. O
cairn está escondido nos porões do antigo fórum latino, parte do qual
desabou após um deslizamento de terra no século IX, dando acesso a
uma parte subterrânea onde convergem várias energias espirituais
telúricas.
Machine Translated by Google
As garras vermelhas
Primeiro Garou
Garras a ocuparsão
Vermelhas as terras da França,
confrontados como um terrível
desmatamento que reduziu seus territórios e levou à caça de lobos,
forçados a deixar suas matas para encontrar comida, muitas vezes
perto de aldeias. E como se isso não bastasse, a praga gangrenosa
parece causar mais estragos em suas fileiras e nas de seus Membros,
como se essa doença sobrenatural fosse particularmente adequada
para o extermínio de sua tribo.
Os filhos de Griffon possuem muitas seitas nas áreas mais
selvagens, remotas e inacessíveis da França, tornando-os relativamente
seguros da expansão demográfica humana e de suas depredações
contra Gaia. Le sept du Nid du Griffon (rank 4 de Will: the Stone Tooth)
está localizado no sopé do Monte Aiguille, no maciço de Vercors.
septLe
des
Murmures (Rank 3 Cairn of Visions: Shady Cradle) está localizado nas
profundezas das florestas a leste de Blois. Finalmente, as Sete
Lágrimas de Gaïa (Cairn of Healing of the Veiled Cascade) está
localizada a nordeste de Aurillac (Massif rank 4: central), em um
pequeno
águas puras. desfiladeiro
A presença isolado
de Griffes formado
Rouges por uma cachoeira
é significativa em todode
o outras tribos de Garou, como os Guardiões da Cidade. Cairns da
Maciço Central, onde túmulos muito antigos, muitas vezes ligados a
cultos antigos, foram abandonados. Seu objetivo é despertá-los e se
eles descobrirem a existência do antigo santuário de Lugos (guardado
pelos Gangrel Vorocius, veja a página 199), não há dúvida de que os
Garou farão qualquer coisa para tomá-lo. , é um marco da Força de
nível 3; no entanto, se o confronto entre os lupins e Vorocius ocorrer
no próprio santuário, ele se tornará um marco de Raiva de nível 4).
Ainda convencidos de que o fim do Impergium foi um erro, os
Garras Vermelhas protegem ferozmente seu território e especialmente
seu Parentesco cujo declínio é anunciado, raramente, ou nunca,
participando dos assuntos de outros Garou. O acampamento Agony
Cubs viu seu número de membros crescer exponencialmente com a
destruição das florestas.
Desde então, essas Garras Vermelhas têm torturado e massacrado
humanos para restaurar a força da terra machucada e reduzir o
número desses bípedes arrogantes.
Roedores ósseos
Os filhos de Ratte,
investiu embora presentes
massivamente desde
as cidades a antiguidade,
graças à explosão demográfica
que começou no final do século XI. Vivendo entre os marginalizados,
nas periferias da sociedade, são tanto odiados quanto tolerados, a
Igreja impondo um dever de caridade para com os necessitados e
enfermos que, por sua grande miséria (reconhecidamente forçada),
encarnam uma forma de cristão ideal. Sobrevive de esmolas (em
forma de moedas, alimentos ou mesmo roupas) e os enfermos podem
se beneficiar de um leito em hospitais, embora devam ter um alto
padrão moral para obter esse direito. Quanto ao furto, é severamente
punido, sendo o necessitado
aceitável apenas quando ele demonstra auto-sacrifício ao abraçar sua
condição miserável.
Evoluindo dentro desta comunidade (e às vezes no campesinato),
os Roedores de Ossos cuidam de um Parentesco afligido pela miséria,
bem como das poucas pessoas miseráveis que consideram dignas de
receber sua ajuda. Sendo os Garou mais expostos aos sangues dos
quais muitos têm o hábito de caçar nos distritos mais pobres,
alimentando-se sem restrição ou restrição de "aqueles que não farão
falta", os Roedores muitas vezes têm que lutar. Felizmente para eles,
são especialmente os cainitas mais jovens que optam pelo gado pobre,
com a notável exceção dos Nosferatus que entenderam o perigo de
se alimentar indiscriminadamente entre os marginalizados,
especialmente se estes últimos adotarem subitamente a forma crinos.
Mas os filhos de Ratte também possuem alguns recursos
insuspeitos entre seus parentes que podem exercer profissões
remuneradas como banqueiro ou comerciante. Estes são muito mais
generosos quando se trata de dar esmolas.
Os Espreitadores da Cidade frequentemente se juntam a seitas de
cidade (ou perto da cidade) são geralmente subterrâneos, mas longe
o suficiente para não entrar em conflito com os vampiros do clã
Nosferatu que parecem respeitar
O PACOTE DE VIAGEM
Alguns roedores
mento, ósseosassumindo
geralmente preferem se
o mover continuamente
papel de peregrinos.
Este é o caso da matilha dos Powderfeet, composta por seis
Bone Crawlers e liderada por seu alfa, Dents-Qui-risent (lupus
rank 4 e Philodox). Este pacote é especializado em explorar
colméias de Dançarinos da Espiral Negra, transmitindo
informações aos setes locais e indo para a batalha ao lado deles,
se for dada a oportunidade.
Infelizmente, a comunicação entre Bone-Roggers e lupins mais
"rurais" é muitas vezes difícil e muitos dos Sete não prestam
atenção às palavras e avisos de Tooth-Broken, mostrando um
certo desprezo. Claro, uma vez que os Powderfeet se foram,
esses sete se apressam em erradicar a ameaça representada
pelos servos do Worm, muito felizes por não ter que agradecer
aos filhos de Ratte que continuam, imperturbáveis, sua missão
em Gaia.
Em numerosas ocasiões, os Pieds-Poudreux eliminaram os
Cainitas “selvagens” ou viajantes. Também lhes aconteceu, em
uma ou duas ocasiões, erradicar um velho sanguessuga que
cometeu o erro de se entrincheirar em uma área muito isolada,
acreditando-se abrigado atrás de um cercado fraco e lacaios
corruptos.
Talvez um dia eles tropecem em um osso muito difícil de roer,
mas as táticas aperfeiçoadas por Dentes-que-Quebra permitem
que sua matilha elimine adversários poderosos, especialmente
porque é fácil subestimar esses "homens" com um aspecto
miserável, mas com fetiches poderosos.
167
Machine Translated by Google
uma espécie de pacto tácito de não agressão na maioria das
cidades. Alguns roedores se juntaram às fileiras dos dominicanos
e franciscanos, encarnando com força o conceito de miséria;
e há até quem afirme que a tribo está na origem da criação das
ordens mendicantes e que os Guardiões das Cidades são os
responsáveis por tê-los desviado de seu verdadeiro papel.
Os senhores
sombra
Os filhos do avô
França Tonnerre
longe de suassão rarosenuma
terras dominada pelos Presas de
Prata e pela Igreja que eles odeiam. Os Senhores das
Sombras vieram há muito tempo, acompanhando os hunos
em sua tentativa de invasão no século 5 , mas a rápida derrota
sofrida pelos exércitos de Átila nunca permitiu que eles
ganhassem uma posição na região, mesmo causando pesadas
perdas em suas fileiras. Alguns membros da tribo estão
presentes no Oriente, mas sua influência é muito limitada e
seu parentesco quase inexistente.
Em 1242, este território não representava nenhum atrativo para
os Lordes que concentravam sua influência principalmente na
Europa Oriental e no Império Romano do Oriente.
Os dançarinos de
a espiral negra
O terrível
WormGarou
estãomanchado pelopresentes
naturalmente toque corruptor do Embora não
na França.
tenham colmeias nas cidades, seus espiões são particularmente
ativos, especialmente nas grandes cidades como Paris, Ghent,
Toulouse e Montpellier.
Eles geralmente investem em aldeias remotas nos quatro
cantos do país (e às vezes comunidades muito isoladas, como em
Auvergne), corrompendo a população, transformando-a em fomori
e se reproduzindo com ela. Suas colméias são instaladas em
túneis cavados sob essas aldeias e contaminam sistematicamente
o poço cuja água transmite o poder maligno do Verme.
Os dançarinos também estão estabelecidos em muitas
comunidades de leprosos (a França tem quase dois mil). Esses
"lazaritas" abrigam dentro de si manguais que lhes concedem
poderes corruptores, como tumores venenosos, bubões cobrindo
seus corpos e estourando durante o combate corpo a corpo,
causando três dados de dano agravado (quatro se o lazarita for
mordido). Além disso, as pragas da fertilização se apoderam dos
lazaritas, retardando os efeitos da lepra durante a gravidez (para
mulheres) ou o ato de procriação (para homens) e permitindo-lhes
gerar filhos poupados da doença, mas particularmente propensos
a se tornarem Dançarinos e engrossar suas fileiras. Há muitos que
servem ao demônio Abaddon (ver página 157), mesmo que este
não aprecie sua falta de sutileza e seus métodos grosseiros.
168
NOVO TOTEM: TARASQUE
Custo Histórico: 7
Tarasque ou “Faramine Beast” é um poderoso flaïel
associado ao Green Dragon (cf. Book of the Worm, página
128). Este dragão tem seis pernas curtas, uma cauda
terminando em um ferrão venenoso e uma carapaça grossa.
Os Dançarinos da Espiral Negra da Provença frequentemente
invocam este totem de guerra para tentar esmagar seus
inimigos, tanto os outros Garou quanto a sacerdotisa Cainita
que vivem nas altas montanhas dos Alpes (cf. Zirlány, página 229).
Bônus individual: cada Garou aumenta seu Vigor em +1
(quando a matilha é aceita pelo totem).
Além disso, as mordidas venenosas de Lobis afiliados a
Tarasque reduz a parada de dados de absorção em -1
de seu alvo em termos de reduzir o dano desses
mordidas.
Bônus de pacote: Pacotes afiliados ao Tarasque ganham
acesso a 3 pontos de Briga e 2 pontos de Intimidação.
Proibido: Tarasque exige que suas matilhas espalhem
destruição entre seus inimigos, não poupando vida nem
construção. Tudo deve ser destruído, por chamas ou
qualquer outro meio. A devastação deve ser total. Caso
contrário, os Garou perdem todos os bônus de matilha
durante uma fase da lua.
O Sete da Glória
do sol
Este seu
seteseio.
é o único a receber
Foi fundada porGarou de cada
Guillaume tribo
Gloire duem
Soleil (Silver
Fang, Rank 5 Theurge) depois que sua matilha foi destruída nas
mãos de poderosos sanguessugas liderados por Arnulf the Beast
(Gangrel, 6ª Geração). Inicialmente chamado Seven of the High
Mountains, foi renomeado por volta de 1230 em homenagem a
William, algo que sua humildade sempre o impediu de aceitar plenamente.
O Lago Escondido (Cairn d'Honneur rank 4, sob a proteção de
Hélios) é um lago perpetuamente congelado no coração de um
vale localizado nas alturas dos Alpes a leste de Grenoble, no
condado de Savoie. Segundo a lenda, uma poderosa fada foi
acometida de desespero, congelando o lago enquanto dava seu
último suspiro. De qualquer forma, os restos do poder mágico
residual significam que o vale permanece escondido dos olhos
mortais.
As atividades do Le Sept se estendem por um imenso território,
da Borgonha ao Dauphiné. Sua guerra contra o poderoso senhor
da guerra Arnulf e seu filho Wulfrick, não se transforma em
vantagem para os Garou. Os Gangrel criaram um círculo de
Cainitas dedicado inteiramente à destruição dos sete, e seus
números estão crescendo. Arnulfo também podia contar com o
apoio inesperado e desconcertante de um pequeno grupo
Machine Translated by Google

Fenris, Aquele-que-ri-na-cara-do-Worm, que não conseguiu arrancar

ESPESSURA DA RANHURA o poder das mãos de William e agora deseja que o Theurge
desapareça. Uma pesada derrota dos sete contra os sanguessugas
NA IDADE MÉDIA poderia levar a melhor sobre o alfa.
Hoje, Guillaume é muito velho e o Ceifador está em sua
sombra, embora sua constituição Garou ainda lhe permita
A dificuldade emno
mais fácil atravessar o Goulet
Mundo das é geralmente
Trevas medieval. O tempo
defender sua posição até certo ponto.
de avanço é o mesmo listado na página 309 de
Os Presas de Prata se aglomeram ao redor dele, esperando
Werewolf: The Apocalypse, 20th Anniversary Edition.
apoderar-se dos sete e do legado do Theurge.
Local Dificuldade
Cidade grande 8 A inquisição
Subúrbios de uma cidade grande 7

Cidade média 6 Se entendermos facilmente

para representar como apara
uma ameaça Inquisição administra
os vampiros (eliminando-
5 os com o favor do dia), não é o mesmo quando os confrontamos
Vila
com os poderosos Garou.
natureza profunda 4
É claro que a Verdadeira Fé é uma arma poderosa, mas poucos
Cairn ativo 3 inquisidores a possuem. Diante da ameaça representada pelos Garou,
Poderoso cairn 2 eles, portanto, atuam com guerreiros devotados ao Todo-Poderoso e
equipados com armas de prata (punhais, virotes de besta), usam
lendário cairn Não precisa de rolo
relíquias que lhes conferem alguns poderes sobrenaturais e às vezes
até contam com ajuda externa, seja dos magos. (desejando monopolizar
o poder dos cairns) ou dos cainitas e especialmente de seus carniçais.
de Tremeres cuja fundação não está longe. Além disso, ele Além disso, eles atacam tremoços isolados, razão pela qual os lobos
poderia se beneficiar da ajuda indireta de um Ragabash dos Filhos de

169
Machine Translated by Google

Os lobisomens evitam viajar sozinhos e tomam muitas medidas

para esconder sua natureza quando se deslocam pela cidade. Os Coraxes
Exemplo de relíquia: a Cruz de São Ermentrude. Esta cruz
de prata montada como pingente teria pertencido a um Esses
emmetamorfos estãoeles
particular porque entre os mais
mantêm numerosos
relações na França,
"cordiais" com os
santo bretão que morreu como mártir no século XI, Garou, aproveitando a oportunidade para jogar em duas frentes e
devorado por lobos segundo a lenda. Qualquer Garou que ajudar seus primos faire. Eles acumulam o máximo de informações
esteja sob a influência da Cruz de São Ermentrude, possíveis sobre a comunidade Garou, mas os segredos que eles
quando é brandida contra ele, retorna à sua forma de guardam muitas vezes provam ser a causa de sua morte, os
nascimento, é incapaz de mudar de forma e não pode lupinos não hesitando em arrancá-los deles à força, se necessário.
gastar mais pontos de Fúria (o efeito dura uma cena). Se
os Garou temem este tipo de relíquias, os mestiços são
felizmente menos afetados por estas. (Fé verdadeira ••••) Os Gurahls
Apósnas
a Guerra damais
cavernas Raiva, os homens-urso
remotas encontraram
dos Alpes e dos refúgio
Pirineus, mergulhando
em um longo sono. Às vezes um deles desperta e dispensa a cura que

Outros possui, então, uma vez muito corrompido pelo mundo, ele desperta
outro Gurahl e volta ao sono da hibernação para purgar sua mente

metamorfos contaminada. É improvável que mais de um Gurahl esteja ativo durante

o mesmo período. A raiva do Urso Incarna é tão grande após o
massacre de seus filhos, que ele se recusa a ser o totem dos Garou.
O simples fato de aprender um dom de um espírito de urso requer
diminuiu significativamente na França. A maioria não aparece mais grande humildade e ainda mais paciência, pois os lobisomens o
Após a do
Guerra daalguns
que em Fúria, contos
o número de Ferae
populares, aumentou
lendas e superstições inspiram com desprezo.
ções, embora estas possam ter algum núcleo de verdade.

Os abacaxis
Apósretirados
a Guerrapara
da Fúria,
Os homens-rato
seus os homens-aranha
territórios africanos para evitar a
destruição. A abertura do comércio no Mediterrâneo permitiu Bata abatido
duro na Guerrauma
exalando da Fúria, seus
maldição finalbardos
dentro
que eles se expandissem novamente, primeiro investindo contra os lupins, os homens-rato têm um ódio profundo pelos
no sul da França antes de implantar sua teia no norte do reino. Garou. Depois de milênios passados na Umbra se
Eles fixaram residência em cidades, menos expostas aos reproduzindo repetidamente, eles estão voltando com força
Garou e repletas de presas humanas; não é incomum para às cidades, onde podem se alimentar facilmente e limitar seu
eles se passarem por vampiros, embora tal engano seja contato com os tremoços. Os filhos de Ratte se alegram com
rapidamente exposto. a praga vil que dizima seus inimigos, mas evitam espalhá-la
mais amplamente nas cidades, não por respeito aos
Guardiões da Cidade e seus Membros, mas sim aos
Os Bastets Espreitadores de Ossos que compartilham seu totem e com
quem mantêm algumas relações (os Roedores sendo
Apenas os faire
Estes ceilicanos têm uma presença
têm conexões real com
importantes na França.
fadas e totalmente inconscientes de que o grande plano dos Homens-Rato é elimin
sua aparência como grandes felinos selvagens permite que eles Os ninhos dos homens-rato estão localizados nas masmorras
passem relativamente despercebidos. Mas seu relacionamento da cidade e ligados à Umbra, permitindo que eles se movam
com o povo das fadas se deteriorou e agora eles evitam o contato, rapidamente e se escondam em um piscar de olhos. Ai daquele
que se perder neste labirinto sob a influência do mundo espiritual,
por medo de serem escravizados por um dos poderosos seres luminosos.
Eles agora se escondem nas profundezas das florestas especialmente porque não é incomum que um espírito rabugento
enquanto tentam evitar os Garou e Gangrel que desejam da Weaver, ou pior, encontre seu caminho para o mundo real.
sua destruição. Esses complexos subterrâneos que se estendem pela Umbra não
Alguns Bubasti do norte da África, e em particular do Egito, se sobrepõem aos domínios dos Nosferatus, mas os confrontos
vagam pelo reino da França. Um de seus seis antigos imortais continuam comuns, assim como as alianças de conveniência.
(chamado khepur), capaz de mudar de corpo após a morte,
pode estar presente na Provence.
Ele estaria procurando o Uraeus de Osíris (cf. página 243).

170
Machine Translated by Google
As profecias
sombra
chamado Shadowsong emergiu da Umbra e
No final do século
viajou 12,Ásia
pela um eTheurge
Europa,das Garras sempre
parando Vermelhas
que encontrava
um sete para compartilhar suas visões com as dez tribos.
Estes profetizam grandes catástrofes, um prelúdio para o apocalipse, que
abalará tanto a "Nação Garou" que poderá não sobreviver a ela.
Por enquanto, apenas um deles se concretizou com a queda de
Constantinopla em 1204, a profecia ligada aos Guardiões das Cidades.
As dez profecias
Agrimensores Silenciosos: “Vi uma terra pura se abrindo diante dos
chacais, cedendo sob seus pés errantes. Eles o exploraram como
fazem todas as estradas, percorrendo caminhos de poeira e pedra,
obsidiana e turquesa. Em suas mãos caíram metais ao luar e fetiches
de prata. Seus sorrisos se transformaram em cinzas. Eles estavam
cruzando novas estradas de aço. Eles viram coisas que cegaram os
filhos de seus filhos. Eles andaram em linhas de poeira brilhante e
pisaram em conchas pintadas. Então, sombras nauseantes se ergueram
do chão e uma onda branca veio do oceano para lavar a pureza da
terra. A forma do mundo foi alterada para sempre. »
Silver Fang: “Eu vi Hawk e ouvi sua voz em minha mente.
Ele estava me alertando sobre uma faca brilhando na barriga de um
rei. Atrás de Falcon havia uma poça pálida de sangue, e ele deixou
pegadas escarlates no chão frio e fumegante. As forças se uniram e
se enfrentaram em pequenas ofensivas de poeira rodopiante e pêlo
prateado. Eles rasgaram a escuridão com suas espadas e garras,
escudos estilhaçando homens dando suas vidas por uma causa nobre,
mas sem sentido.
Então uma coroa se ergueu sobre o campo de batalha e toda a luta
cessou, até que a escuridão consumiu a lua e a coroa afundou na
escuridão. »
Filhos de Gaia: “Eu vi um Garou lutando com roupas humanas, tentando
colocar as armadilhas dos sacerdotes. Mas as vestes sacerdotais não
eram o ajuste certo, ela deixou sua Fúria explodir, arrancando-as de
seu corpo, apenas para finalmente recuperar a compostura e tentar
novamente. Ela lutou com roupas de cores diferentes e de cidades
diferentes, mas não conseguiu encontrar nenhuma que lhe servisse.
Todo o tempo, um unicórnio corcoveou atrás dela, tentando chamar
sua atenção, mas ela não se afastou de sua tarefa.
E durante todo esse tempo, os humanos ao seu redor usavam as
roupas que ela tentava vestir, sem nunca trocá-las. Eles usavam suas
roupas com o passar dos anos, até que os Garou finalmente
encontraram roupas que serviam e os humanos se viram praticamente
nus. »
Fianna: “Eu vi um lobo vermelho e um lobo preto, ambos correndo pela
névoa. Eles chamaram e cantaram um para o outro, então eles se
afastaram. Enquanto eles corriam em pânico, cada um tentando
encontrar o outro gritando e farejando o ar, eu podia ver outras coisas
se movendo na névoa com eles, mas não conseguia vê-los inteiramente.
Essas coisas se jogaram sobre os dois lobos e estes enfrentaram
esses inimigos que não viram, rasgando suas gargantas e espalhando
seus corpos. Então a névoa se dispersou.
Os dois lobos estavam sozinhos em um grande vale, cercados pelos
cadáveres daqueles que haviam matado, alguns deles inimigos, mas
principalmente lobos, com pelos vermelhos e pretos. Então os lobos
uivaram juntos em uníssono, envergonhados e cheios de arrependimento
pelo que tinham acabado de fazer. »
Filho de Fenris: "Eu vi as terras do Norte banhadas na bile da besta negra
e os humanos que partiram banqueteando-se com sangue, dilacerando
uns aos outros de raiva ou medo. Então, do céu escuro e ameaçador,
um homem enforcado riu; e vi seus bandidos vestidos de vermelho
rondando caminhos sinistros. Vi o sangue de um inocente fervendo e
a fumaça deslizando na neve. Eu vi uma legião renascer das cinzas e
poeira, e o destino dos lobos de Fenris foi lentamente selado em pedra.
»
Fúrias Negras: “Vi uma mãe moribunda dar à luz seu filho em terras que
choravam lágrimas negras. A Donzela, a Mãe e a Anciã ficaram ao
lado dela e a viram sucumbir às garras da escuridão gelada. A escolha
deles ecoou pelos corredores como passos no mármore.
Quando o sangue no chão secou, a tragédia terminou, deixando
apenas as crianças e suas irmãs para pegar os ossos e ligamentos
para tecer juntos em uma aparência de vida. A Senhora dos Ossos e
tendões deixaram as Fúrias, deixando-as trocar de rostos umas com
as outras. Tudo deve mudar antes que a grande noite caia. »
Guardiões das Cidades: “Vi um lobo em um enorme labirinto de pedra e
vidro, mas ele não sentiu medo. Ele conhecia o labirinto perfeitamente,
esteve lá durante sua construção e não tinha medo das aranhas que
escalavam as paredes e bebiam o sangue dos humanos que ali
residiam. O lobo caminhou orgulhosamente pelas ruas, certo de que
os aracnídeos não podiam vê-lo, ignorando-os e suas teias. Foi então
que uma sombra colossal em forma de cruz caiu no labirinto. O chão
tremeu e as aranhas se jogaram umas nas outras para desmembrar.
Os humanos também estavam lutando, o labirinto explodiu em chamas
e desmoronou, e o lobo não podia fazer nada além de sentar e uivar. »
Garras Vermelhas: “Eu vi humanos adoecendo, segurando suas gargantas
e coçando suas feridas. Mesmo em sua dor, eles encontraram forças
para amaldiçoar os lobos. Mas os lobos corriam e caçavam na floresta
e superavam os humanos.
Eu vi tantos pacotes; e grandes lobos vermelhos na orla da floresta
que incitavam seus companheiros a massacrar os humanos agora
enfraquecidos. Mas os lobos vermelhos os convidaram tão gentilmente
que ninguém prestou atenção, mesmo quando a doença dos homens
desapareceu. E, enquanto os humanos recuperavam suas forças, eu
os vi afiando lâminas reluzentes e olhando avidamente para as
florestas. Ouvi um grito como o de uma grande ave de rapina e soube
que tudo estava perdido. »
171
Machine Translated by Google
Bone Rodents: “Vi um homem estendendo a mão para pedir comida. E
com essa mesma mão, ele ofereceu sua ajuda. Ele estende a mão a
todos os que vivem entre os invisíveis, os destituídos e os aflitos. Ele
estende a mão para os outros sem pedir nada em troca, mas esquece
que sua cauda é visível e as pessoas vêm buscá-lo à noite, com
chamas nos olhos. Mas o homem mantém a outra mão atrás das
costas, e nesta mão segura um rato preto que acaricia e mantém
aquecido e abrigado. E quando as pessoas que carregam fogo vêm
atrás dele, ele solta o rato e corre por lugares escuros, machucado e
furioso. »
Shadow Lords: “Eu vi uma mão se estendendo e agarrando o céu
noturno. Eu vi cada estrela prateada sair uma por uma. O trovão
retumbou e o relâmpago brilhou. Exércitos sombrios se reuniram nas
montanhas nevadas e ameaçaram o mundo com sua raiva até que o
luar perfurou as nuvens e acalmou até o trovão. Luna arrancou a
escuridão contorcida no
coração de relâmpago e os virou contra ela, deixando os exércitos
para enfrentar. No entanto, uma sombra estava atrasada para a hora
da coleta e não caiu na armadilha. Ela continuou seu caminho para
completar a missão de seus companheiros. »
Os Magos
da Europa Ocidental que se tornaria a França, os Reis Magos
Muito antes do primeiro
já convivia com vampiro andar naeterra
Garou, espíritos fadas. Tão muito diferente
entes de seres infinitamente poderosos capazes de alterar a realidade,
seus poderes foram exercidos mais no domínio espiritual, evoluindo e
progredindo ao mesmo tempo que os conceitos, as filosofias e as
ciências... a menos que os conceitos, filosofias e ciências não tenham
evoluído graças aos magos. Afinal, quem melhor do que eles para
encarnar o paradoxo da galinha e do ovo?
Nos primórdios, homens e mulheres demonstrando habilidades
extraordinárias, devido ao seu avatar ou daemon, desenvolviam suas
habilidades de dominar sonhos e transes para obter o conhecimento
necessário na progressão de sua arte, conversando com seu avatar-guia.
Mas logo outras fontes de conhecimento foram necessárias, então eles
começaram a conversar e negociar com os espíritos. Esses seres
estimados em suas comunidades ainda nômades faziam oferendas aos
espíritos, logo imitados por mortais sem habilidades pensando que
poderiam atrair os benefícios dessas criaturas extraordinárias (o que às
vezes acontecia). A adoração dos espíritos da natureza, sejam animais,
fenômenos celestiais ou naturais, torna-se a forma primária de
espiritualidade. Algumas dezenas de milênios depois, os espíritos
reverenciados assumem formas e atributos mais humanos. O conceito
da deusa mãe está surgindo, definitivamente uma manifestação da
própria Gaia. Então, os deuses e deusas aparecem, humanos, cruéis,
ávidos de adoração e oferendas, às vezes sangrentos. Se essas figuras
nasceram da imaginação ou suas lendas se originaram de alguma
criatura sobrenatural, esses muitos cultos serviram aos magos primordiais
para aumentar sua autoridade e poder.
172
Finalmente, o que é o sangue dos sacrifícios humanos senão uma
poderosa fonte de Quintessência? Quanto aos locais de devoção, estão
a transformar-se gradualmente em fonte de Quintessência, estes lugares
místicos chamados “crays”, depois “nodes” na era moderna.
PODER CRAY
Esses lugares
forma de chamada
sólida poder atraem a Quintessência
"tass". sobgritos
Pode ser uma de taxa
aparecendo em lugares ou pequenas piscinas de pura Quintessência,
mas o tass também pode ser armazenado nas plantas que devem
ser infundidas e bebidas para extrair a Quintessência, ou raízes e
tubérculos que ele tem que cozinhar. Assim como os cairns, os
crays têm um nível que varia de • a •••••:
• Cray marginal: uma fonte ou fonte conhecida
por seus poderes místicos; local de peeling secundário
(Marie Madeleine e Lazare
teria aparecido em tal lugar).
•• Minor Cray: um bosque assombrado; um mosteiro.
••• Importante Cray: um bosque sagrado reverenciado pelos
druidas durante séculos; o túmulo de um santo importante.
•••• Major Cray: o templo principal de uma antiga divindade; um
lugar santificado por relíquia
importante um milagre,
ou o aenterro
presença de santo
de um uma
maior (as basílicas são bons exemplos).
••••• Legendary Cray: a cidade de Ys?
Se omitirmos os “confrontos” regulares entre magos e Garou pela
posse de locais de poder, os Despertos da Gália nunca tiveram que
enfrentar um inimigo comum... até o início do século II. Durante as
invasões romanas, os magos gauleses já haviam sofrido com a
erradicação dos mitos druídicos. Mas, de 118 a 121, durante a guerra
chamada "Praga do Raio", os herméticos romanos (a Ordem de Hermes)
enfrentaram e dizimaram em grande parte os magos celtas do norte da
Gália e do sul da Grã-Bretanha. Todas as criaturas mágicas invocadas
pelos magos são destruídas e a aliança com os Garou do Grand Cornu
Pack (os Fianna) termina em uma retirada apressada para as terras do
norte da Caledônia. Eles são então encurralados lá, além da Muralha de
Adriano.
O devastador Flagelo teve o efeito de despovoar o norte da Gália
com um bom número de magos (e Garou ao mesmo tempo), permitindo
que a Ordem de Hermes estendesse seu domínio sobre todo o território,
em detrimento dos Magos seguindo as crenças antigas. Mas essa
dominação durou pouco, pois as hordas germânicas varreram a Gália,
acompanhadas por seus magos que veneravam as religiões antigas.
Depois foram os vikings e seus magos sombrios Valdaermen, e os
muçulmanos com seus Batini Awakened.
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Das seis maiores comunidades de Magos existentes no
início do século XIII, nenhuma é mais poderosa que a das
Vozes Messiânicas, que chegaram ao poder com os
merovíngios e consolidaram sua predominância por séculos
através da religião católica.
A Guerra da Massa
um relâmpago e quase todos os seus magos herméticos mortos.
Esta data também marca o suposto início da Guerra da
Ascensão entre os Magos.
É bastante óbvio que as Cruzadas Albigenses forneceram cobertura
perfeita para um ataque de tal magnitude, os magos das Vozes
Messiânicas (e especialmente a poderosa facção da Cabala do
Pensamento Puro) tendo o cuidado de não intervir, muito felizes em
ver a fortaleza da queda hermética.

e a perda da crista
das névoas Os Seis Grandes
A Fundação
fundadaHermética de Mistridge
em 1067 nos Pirenéus (Mistridge) é A Ordem de
da Aquitânia.
Hermes está então no auge de sua glória, mas uma serpente
comunidades
cresce dentro dela. Por volta de 1022, magos herméticos da Casa
Tremere encontraram o segredo da imortalidade, tornando-se dos Magos
vampiros no processo e perdendo seu avatar e poderes de Despertar.
O segredo é mantido até 1199 e os Tremeres excluídos
da Ordem de Hermes em 1201 pelo grande tribunal realizado
em Doissetep (a poderosa fundação hermética então muitas vezes reúnem outros com foco em aspectos
localizada nos Pireneus Ibéricos). Este ano marca o início As seis indivíduos
grandes comunidades descritas
(as Irmãs de abaixo
Hipólito) ou àsemvezes dissidentes
da Guerra Massasa entre os vampiros tremer e os magos (Maçons, Doutrina Interior/Cabala do Pensamento Puro).
da Ordem de Hermes. Isso culminou em 1210, quando a
fundação de Mist Ridge foi destruída por uma associação
de humanos e magos conhecida como Convenção Maçônica O Ahl-i-Batin
(ex-membros da Ordem de Hermes para quem a magia não
deveria ser reservada para uma elite, mas oferecida a As origens
perdidodesta
nascomunidade
brumas dode magosOs
tempo. muçulmanos são eles se
'Sutis', como
todos). Os maçons reúnem em torno de si muitas profissões chamam, acreditam que a verdade está em seu livro mais
de artesãos e prefiguram o que será a Ordem da Razão nos tempos antigo e sagrado, o Mus'haf al-Isra (Grande Livro da Jornada
modernos.
Com sua mistura de magia real, alta tecnologia (eles usam Noturna). Esses textos contam que os Batini são fragmentos
canhões) e apoio silencioso dos Tremeres (e Grimgroth, um de um ser chamado Kamil, ou “Perfeito”. Mas foi durante a
traidor em seu pagamento que será abraçado como Noite de Fana em -514 que o Ahl-i-Batin que conhecemos
apareceu.
recompensa por seus atos pelo próprio Tremere), a fundação é raspada em Um grupo de magos do Himalaia perseguidos por seus

MAGIA ARCAICA
No Dark World medieval,
Ascensão e cadaacomunidade
magia funcionadedemagos
maneiratem
muito
umadiferente. É mais
Fundação flexível
que do queaem
equivale Mago:
Arete e quatro pilares
campo de influência variável que substituem as esferas.
Não é possível desenvolver aqui o sistema de regras em torno da magia arcaica, mas você pode consultar o Tomo
Segredos, páginas 73-75, para saber mais.

HIERARQUIA / GRAU DE ILUMINAÇÃO

Antiguidades Ordem Oradores de espíritos de Valdaermen Vozes
Ahl-i-Batin
crenças de Hermes Messiânicas
Mutasawwif Iniciado Aprendiz Aprendiz Thane Catecúmeno

murmúrio Mistério Discípulo Xamã Carlos Discípulo

Murshid – – Padre
Hierofante seguidor
Qutb Epopt Mestre Mestre KonungrGenericName Exarca

173
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os inimigos encontraram refúgio com outros seguidores, os Darwishim,
e se misturaram em suas danças sagradas que tiveram o efeito de
invocar uma entidade conhecida como Khwaja al-Akbar, a fusão de
dois magos alcançando a Unidade. O Kamil apareceu novamente e se
manifestou em cada mago presente, mais uma vez dividindo o Khwaja
al-Akbar em dois seres. Este momento consumado de Unidade os
mudou profundamente e os Ahl-i-Batin nasceram. Durante os séculos
seguintes, eles se estabeleceram na China, Índia e Pérsia, fundando
escolas chamadas khanaqas e ensinando os princípios da Unidade e
seus múltiplos aspectos.
Os Batini quase desapareceram no início de nossa era após um
avanço do infernalismo entre eles e juízes treinados (Qutbs) e assassinos
para extrair a corrupção do coração de sua comunidade. Essas duas
funções ainda estão amplamente presentes entre os Ahl-i-Batin e sua
luta contra qualquer forma de corrupção demoníaca e ameaça à Unidade
é conhecida.
Pouco depois, o Islã apareceu. A influência do Ahl-i Batin parece
então inegável (embora discutida), pois esta religião transmite
maravilhosamente a Doutrina da Unidade às massas. A partir de então,
os Sutil incentivaram a difusão do Islã e de sua mensagem, entrando
em conflito com os Magos de outras comunidades, principalmente os
das Vozes Messiânicas que lutaram ferozmente contra os Batini.
Claro, nem todos os Batini são muçulmanos, esta religião oferece
apenas uma fração do que a Doutrina da Unidade realmente é.
Encontram-se no princípio da unidade de um único Deus e condenam o
cristianismo e sua Santíssima Trindade, incompatível com a ideia do
verdadeiro monoteísmo. No entanto, sua visão também é um tanto
heterodoxa em relação ao Islã.
Para eles, Deus encarna o princípio cósmico fundamental e criou o
Kamil para servir de canal entre o mundo divino e o mundo mortal. Os
humanos são uma extensão do Kamil e, através da experiência e do
estudo, podem acessar a sabedoria contida nele. Apenas a parte da
alma em contato com o Kamil tem uma centelha divina e pode esperar
alcançar a imortalidade, o resto é apenas uma casca, um envoltório
carnal destinado a desaparecer. Este envelope é a sede das emoções
e memórias, que não podem ser transcendidas com a alma quando ela
retorna a Deus. Essa busca pela iluminação pessoal e pela alma
transcender seu envoltório é uma reminiscência das crenças cátaras,
que também se opunham ao conceito da Santíssima Trindade e
consideravam Cristo como um canal divino entre Deus e os homens.
Alguns assassinos Qutbs e Ahl-i-Batin, que vieram da Terra Santa para
castigar cruzados excessivamente zelosos, ficaram do lado dos
albigenses e entraram em confronto com a Cabala do Pensamento
Puro. Por um tempo, os cruzados sussurraram histórias de assassinos
surgindo das sombras para serem executados. Claro, a alta frequência
desses assassinatos deve-se tanto aos Batini quanto aos vampiros
Assamitas e Setitas perseguindo sua busca por julgamento e vingança.
A maioria dos Batini são espiões e diplomatas notáveis, as duas
funções muitas vezes ligadas. Muitos deles também ensinam,
compartilhando seus conhecimentos e a Doutrina da Unidade, que, sob
um verniz aristotélico, é ensinada na Universidade de Toulouse, mas
também, e mais discretamente,
174
em Paris (onde o ensino de Aristóteles ainda é proibido). Esses magos-
filósofos recrutam ativamente em terras francas para estender sua
doutrina, até mesmo “convertendo” certos jovens albigenses capazes
de Despertar e compreender os próprios fundamentos da Unidade.
Aura: distância. O egocentrismo do Ahl-i-Batin irradia uma aura distante,
uma forma de desapego e às vezes de arrogância.
O modificador de aura se aplica a qualquer teste que represente
essa atitude. O mago nunca parece realmente prestar atenção ao
seu entorno (o que obviamente é incorreto).
Fundação: al-Ikhlas (Consciência da Unidade)
Pilares: Ubbadan (fé) – al-Anbiya (domínio do destino, profecia), al-
Fatihah (domínio da mente, manipulação), al-Hajj (domínio do
espaço, deslocamento), al-Layl (domínio do sigilo, discrição) )
Focos correntes: orações, canções, danças, o Alcorão
AHL-I-BATIN E ALQUIMIA
Meditação, ascetismo,
cens são canto
a base das e uso Batini.
práticas de No entanto, é a geometria
sagrada, a psicologia e especialmente a alquimia que incorporam
a parte mais importante de seus rituais mágicos. Assim, a alquimia
representa a parte prática da Doutrina da Unidade. Transformar
um material em uma versão superior e mais pura, como chumbo
em ouro, representa a versão física do aprimoramento da alma.
Nesse sentido, muitos Ahl-i-Batin estão entre os maiores alquimistas
da época e alguns transmitem através da Doutrina, da filosofia e
do Islã os conceitos próprios da alquimia, buscando aprendizes e
assistentes capazes de auxiliá-los em suas pesquisas. A
Universidade de Toulouse recebe pelo menos um mago ahl-i-batin
cujo conhecimento sobre o assunto é quase enciclopédico.
Crenças Antigas
A comunidade de magos
A Croyances é muitoreunida sob o nome
diversificada de Anciões
e menos representada na
França do que na Europa Oriental, por exemplo. Assim, podem ser os
adoradores de cultos antigos como os mistérios de Elêusis (a hierarquia
apresentada na página 173 está ligada a este culto), a adoração de
antigos panteões egípcios, gregos ou celtas, e até mesmo de panteões
mais obscuros ou datados de tempos prehistoricos. Os primeiros
representantes entre esses Magos foram chamados Aeduna
(um termo ainda usado para designar os magos das Antigas Crenças
ou futuros Verbenae) e muitas figuras lendárias teriam estado entre
suas fileiras; tal seria o caso de Circe, Morgana ou mesmo Medeia. Por
milênios eles prosperaram, mas a chegada do Culto de Mercúrio (que
mais tarde se tornaria a Ordem de Hermes) rapidamente erodiu sua
influência na Grécia e
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na península italiana. Resistentes à sua maneira, estão na origem dos
fragmentos de festas pagãs ainda existentes na religião católica.
Essa “coalizão” pagã, de fato, não é muito antiga e decorre da
necessidade de células restritas se unirem diante das ameaças da Igreja,
outros magos (principalmente os das Vozes Messiânicas) e criaturas
sobrenaturais. Mas o ressurgimento de numerosas heresias desde o
século 12 deu-lhes uma influência renovada.
intimidar ou evitar recuar (física e mentalmente). A aura se manifesta
como o cheiro de sangue ou um olhar ameaçador no mago,
independentemente de sua postura.
Base: Espontaneidade
Pilares: As Estações – Primavera (vida e criação), Verão (fogo e paixão),
Outono (sabedoria, conquista, envelhecimento), Inverno (morte e
desespero)
Focos correntes: canções, sangue, torturas

As células aeduna raramente estão em contato umas com as outras

e são mais pequenas "famílias" (mesmo linhagens reais) do que
organizações reais. Não há autoridade central e muitas cabalas com
crenças opostas se chocam regularmente.
Atualmente, dois "ramos" colidem na França: de um lado os druidas
celtas ainda praticando sacrifícios humanos (muito presentes no norte
da França) e do outro os greco-romanos, estabelecidos desde as
conquistas latinas e seguidores de divindades romanas (mais
estabelecido no sul do reino). Muitos confrontos, muitas vezes fatais, se
opõem a esses dois campos. A vantagem, no entanto, vai para os
"invasores" latinos, muitas vezes mais organizados e mais capazes de
dirigir a Inquisição das sombras para os magos mais "primitivos", cuja
natureza pagã é inquestionável.
Aura: brutalidade. A vida é dura e você tem que estar pronto para lutar
para sobreviver. O modificador de aura se aplica a qualquer teste
A Ordem de Hermes
Esta saudável
tradição dos Magos é uma
e orgulhoso. Paradas mais antigas,outras
os Herméticos, entãocomunidades de
magos são meros ilusionistas na melhor das hipóteses e charlatães na
pior. Esta complacência e cegueira lhes custou caro, e agora eles têm
que lidar com as Vozes Messiânicas e os Tremeres, um clã de vampiros
que cresceu dentro dele.
A origem da Ordem de Hermes remonta a dois mil anos antes de
Jesus Cristo, no Egito. Os padres tinham então acesso à escrita, o que
lhes permitia aprender muito conhecimento. Djehuty e Sesheti, um casal
de padres, subiram acima da briga e agora são considerados os
fundadores da Ordem. Mais tarde, Djhowtey foi adorado como uma
divindade sob o nome de Thoth, mais tarde equiparado a Hermes pelos
gregos, explicando a origem de seu nome.

OS FILHOS DE SATURNO

Umacidade
cabalade
deSens.
magos, seguidores
Segundo eles,do culto descendentes
seriam de Saturno, possui um Saturno,
do deus cray (•••) reencarnado
em um antigocomo
templo romano
mortal apósescondido sobcontra
sua derrota o Júpiter.
Eles também estariam na origem da festa dos tolos, muito popular no norte da França e inspirada nas Saturnálias. Nesta ocasião, eles podem
liberar sua magia diminuindo bastante os efeitos da Praga, acertando contas e reduzindo seletivamente a população sobrenatural da cidade,
ao mesmo tempo aumentando o poder de seu cray que quase deixou de existir quando o descobriu no final do século XI. A festa dos loucos
que marca o dia dos Santos Inocentes (em memória do massacre de crianças perpetrado por Herodes e narrado no Evangelho de Mateus),
os Filhos de Saturno vêem em seu expurgo anual uma festa justa, poupando os mortais do sofrimento, em particular, os assaltos de criaturas
noturnas. Para mais informações sobre os Filhos de Saturno, veja as páginas 98 e 101.

AQUELES-QUE-DANÇAM-NA-LUA

Ao norte do Ducado
Muitos de de
nas noites Lorena há um
lua cheia antigo
perto megálito,
deste o rochedo
lugar juram de mulheres
ter visto Wieselstein. Aquelesnuas
dançando ousados
sob aoestrela
suficiente para vir
noturna, o ar cheio do cheiro de
sangue fresco e daquele perfume que assombra o ar depois de uma tempestade. Intrigados, um grupo de aldeões, acompanhados por seu
padre, foi até lá numa noite de lua cheia, carregando forcados e tochas. Eles voltaram com boa saúde, mas acometidos de senilidade
avançada, tornando suas palavras incoerentes. Desde então, ninguém se aventura perto da rocha.
É um círculo de "bruxas" adorando a antiga deusa celta da lua e da abóbada celeste, Sirona. Um grande encontro
acontece durante a lua cheia, mas também durante a lua nova, quando as estrelas são claramente visíveis no céu. Nesta
ocasião, a colheita de Quintessência é excepcional. O tass se acumula na forma de cristais que captam os raios da lua
quando a lua está cheia, e na forma de uma chuva fina que parece cair das estrelas e forma pequenas poças
luminescentes quando a lua está invisível.
A rocha de Wieselstein é um cray de nível ••• (•••• durante a lua cheia e a lua nova).

175
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Quando Alexandre o Grande uniu o mundo conhecido em seu
império, ele indiretamente permitiu a criação da futura Ordem de
Hermes. Todas as tradições assim reunidas podiam trocar ideias,
reunindo um conhecimento místico impressionante. É por isso que os
herméticos veem Alexandre como um herói, prova de que você pode
trazer sua própria grandeza ao mundo.
Sob o Império Romano, a Ordem tornou-se ainda mais poderosa,
graças em particular a um de seus membros mais ilustres: o filósofo
neoplatônico Plotino. O conhecimento supostamente perdido de
Pitágoras e Platão é incorporado, juntamente com muitos elementos
da Cabala. O Corpus Hermeticum, composto por dezessete rolos e
atribuído ao mítico Hermes Trismegisto, permite transmitir o
pensamento e a filosofia da Ordem (então chamada de culto a
Mercúrio) por todo o mundo mediterrâneo. Ironicamente, o Corpus
marca o declínio da Ordem, que começa a se entregar às suas
doutrinas, abandonando sua busca por novos conhecimentos.
Os confrontos entre herméticos e cristãos das vozes messiânicas
tornaram-se então mais numerosos, culminando na destruição da
Biblioteca de Alexandria e no massacre dos Magos da Ordem e de um
de seus membros mais eminentes: a matemática e filósofa Hipácia.
No início do século VIII, a Ordem quase desapareceu. Mas graças
à intervenção do mago Bonisagus, doze mestres herméticos aceitam
o Código de Hermes e a Ordem é oficialmente fundada em 767 com
um objetivo comum: despertar a centelha divina na humanidade. A
criação dos certámen, permitindo que os magos resolvam suas
diferenças sem colocar suas vidas em perigo, prova ser de grande
ajuda na resolução de disputas internas dentro da Ordem.
Infelizmente, as últimas décadas viram magos herméticos e
vampiros trêmulos dilacerados durante a Guerra de Massasa, cujo
dilúvio de violência e magia atraiu a atenção da futura Inquisição,
colocando a Ordem em uma posição ruim e forçando-a a se envolver
em uma guerra sombria contra seus inimigos Cainitas, os magos da
Cabala do Pensamento Puro e a Inquisição em ascensão. Além disso,
o desdém demonstrado pela Ordem para com os não-magos os cegou
e eles só perceberam muito mais tarde a grande ameaça que meros
humanos potencialmente representam, por seu número, mas também
por sua simples presença diante da magia e do Flagelo que ela
engendra.
A Ordem de Hermes tem tradições seculares e uma organização
rígida. Isso permitiu manter sua coesão apesar do grande número de
casas dentro dela, mas também reduziu sua influência e influência.
Existem dois níveis de organização entre os herméticos.
Primeiro, há as casas: escolas de pensamento cuja filosofia, práticas
mágicas e relacionamento com o mundo são diferentes. Então,
encontramos os níveis de iniciação na Ordem, compartilhados por
todas as casas (aprendiz, discípulo, adepto e mestre). Os aprendizes
são integrados na Ordem (muito poucos entram por direito) e a sua
formação é confiada a um pater ou a um mater. Sobreviver às
provações de iniciação (que podem levar à morte do jovem aspirante),
permite ao ap
176
fingiu ser discípulo. Ele pode então integrar as mi'as (termo árabe que
significa "areia movediça"), nome dado à política e aos conflitos
internos que animam a Ordem. Aqueles que se destacam em seus
deveres acumulam favores chamados sa, "energia vital" da teologia
egípcia. A obtenção de favores suficientes (ou seus) permite alcançar
o grau de adepto. Seguindo uma segunda iniciação, ainda mais
perigosa que a primeira, é finalmente possível alcançar o grau de
mestre.
Os Primi ("Primeiro"), são os governantes das doze casas (com o
nome de seu fundador) que criaram a Ordem de Hermes como a
conhecemos. Essas casas são escolas que ensinam as tradições
gerais da Ordem, mas também a própria visão de magia e visão de
mundo de seu fundador.
As universidades são o “campo de batalha” onde a filosofia dos
membros da Ordem de Hermes se opõe à teologia dos magos das
Vozes Messiânicas entre as massas não despertas. Se os Cantores
são vitoriosos neste campo por enquanto, a ascensão gradual do
ocultismo e da alquimia entre os poderosos logo fortalecerá a influência
dos herméticos em certos círculos, aumentando muito sua influência
nos séculos vindouros.
Filosofia da Ordem de Hermes
Os herméticos são baseados em uma tríade estabelecida por Platão e
os neoplatônicos. Eles dividem o universo em três reinos: fé, razão e
noesis. O reino da fé (ou emoção, sentidos) é a realidade na qual os
humanos coexistem. O reino da razão está reservado aos filósofos,
cientistas e grandes pensadores: é o reino dos magos da Ordem que
se libertaram do mundo sensorial para elevar seu espírito e iniciar sua
transcendência. O reino da noesis existe além da razão, é o reino do
alto se acreditarmos em Hermes Trismegisto. O mago se liberta então
dos limites humanos: é o reino dos reis-filósofos, o lugar onde é
possível, graças a uma longa iniciação, contemplar a realidade como
ela realmente é. Mas muito poucos são capazes de alcançar o terceiro
reino.
A prática da magia pelos magos herméticos também se baseia
nessa tríade filosófica. O nível mais fraco, goetia, está relacionado ao
reino da fé e permite a manipulação da substância do mundo. O
segundo nível é chamado de teurgia
e corresponde ao reino da razão. Diferentemente da teurgia das Vozes
Messiânicas, a teurgia está ligada aos conceitos neoplatônicos e
permite que se entre em contato e se submeta à vontade com os
espíritos. O nível mais alto, magia (ou "verdadeira magia") está ligado
ao reino da noesis. Os membros da Ordem, em sua arrogância,
pensam que são os únicos que praticam magia real.
Este nível permite libertar-se de focos, elementos rituais e até gestos
para praticar a Arte pelas Palavras, permitindo alterar a realidade pela
simples vontade.
Apesar de sua influência neoplatônica, a Ordem de Hermes não
acredita que o mundo material seja ruim, muito pelo contrário.
Para eles, a matéria pode ser fonte de poder e prazer (um legado do
pensamento epicurista). Somente aquele que domina a matéria pode
se erguer e esperar um dia dominar os poderes cósmicos.
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As doze casas
da Ordem de Hermes
Bjornaer: Esses magos são metamorfos que se concentram no
autocontrole.
Bonisagus: Os buscadores são os teóricos da magia; eles
fornecem uma parte importante dos professores e mestres da
Ordem.
Criamon: Esses praticantes de adivinhação buscam a solução do
grande enigma. Cantar, dançar e usar drogas são a base de
seus rituais.
Díedne: esses magos eram os druidas da Ordem, descendentes
dos povos celtas. A Casa Díedne foi enfraquecida pela Casa
Tremere, depois destruída pelas Casas Quaesitor e Flambeau
no início do século XI durante a Guerra do Cisma interna da
Ordem (eles foram acusados de praticar sacrifício humano).
Flambeau: são magos guerreiros. Ao contrário de outros magos da
Ordem, sua filosofia de ascendência zoroastrista os faz ver o
mundo material como uma fonte de dor e corrupção. Eles
tentaram proteger os Albi geois (alguns dos quais pertenciam à
casa Flambeau), mas tiveram que se retirar depois de sofrer
grandes perdas.
Jerbiton: Esses Herméticos são responsáveis pela diplomacia
dentro e fora da Ordem.
Mercere: Esses mestres da política e espionagem também são os
mensageiros da Ordem. Eles são os mais fracos praticantes de
magia entre os herméticos.
Merinita: Esta casa desenvolveu uma profunda afinidade com a
natureza e contato com o povo das fadas e suas cortes.
Quesitor: esta casa encarna a lei em toda a sua absolutidade. Eles
são os juízes e árbitros da Ordem.
Tremere: Organizada em torno de um verdadeiro culto à
personalidade de seu fundador, esta casa se especializou na
arte da intriga e duelos mágicos. A busca dos Tremere pela
imortalidade marcou o fim desta casa, que se tornou um clã de
vampiros e os mais amargos adversários da Ordem de Hermes.
Tytalus: Esta casa acredita apenas no poder da vontade e sua
elevação através de muitos desafios e conflitos. No século X ,
seu Primus foi convencido a praticar a demonologia e enviado
para a fogueira com alguns de seus seguidores.
Tendo defendido a Casa Tremere quando seu juiz mente, ela
chegou a um acordo com os Tzimisce. Por enquanto, a Ordem
tem apenas suspeitas sobre a Casa Tytalus.
Verditius: A Forja de Hermes é o lar dos mestres encantadores e
fabricantes de artefatos da Ordem.
A casa Ex Miscelânea
Esta "décima terceira casa" não é bem uma. Após a criação da
Ordem de Hermes, Ex Miscellanea foi fundada para acomodar
várias tradições mágicas, incluindo não-herméticas, a fim de dar-
lhes uma estrutura dentro da qual se desenvolvessem. Esta casa
serve como campo de experimentação para magos da Ordem que
desejam testar suas teorias e práticas.
magia antes de integrá-los em grandes casas herméticas. As várias
tradições menores de Ex Miscellanea são relativamente livres,
desde que respeitem o Código de Hermes. Existem muitas práticas
mágicas que vão do xamanismo ao taoísmo, passando pelos ritos
pagãos ou pelo estudo da geometria sagrada.
Aura: poder. Hermetic Mages emitem uma aura poderosa que
parece crepitar com energia quando usam seus poderes. O
modificador de aura se aplica a todas as rolagens afetadas por
esse poder mágico puro. Essa aura se manifesta como o cheiro
de enxofre ou ozônio e não é incomum que surjam faíscas
elétricas quando o mago toca alguém ou alguma coisa.
Fundação: Modus
Pilares: Forma – Anima (vida), Corona (espírito), Primus (quintos
sentido), Vires (forças elementares)
Focos Atuais: Numerologia, Língua Enoquiana (músicas, leituras),
Conjunções Astrais e outros Fenômenos Celestiais
MAÇONS
Vindos do Collegium
posteriormente Praecepti de
incorporada Roma,
à casa Ex eram mais após a
Miscellanea
queda do Império Latino. Em 1200, eles deixaram a Ordem
após um desentendimento sobre o uso da magia. De fato, os
maçons estão convencidos de que a magia deve ser
disponibilizada às massas, por exemplo, na forma de novas
ciências e tecnologias. Em 1210, eles atacaram e destruíram
(com a ajuda de meros humanos e canhões) a fundação
hermética da Crête des Brumes nos Pirineus, desferindo um
golpe terrível na Ordem de Hermes. Em 1242, eles se
aproximam da Cabala do Pensamento Puro em um esforço
para proteger a humanidade das depredações de outros magos
e criaturas sobrenaturais.
SIM, O LENDÁRIO
Muitas lendas por
engolido correm sobrea acasa
Ys, mas cidade misteriosa
Merinita sabe muito mais.
No século IX, uma seguidora da Ordem (Gisela “Canta às
Fadas”) descobriu um poderoso cray (••••) no arquipélago ao
sul de Quimper (atual arquipélago Glénan). Usando magia, ela
descobre que um link liga este local místico, e principalmente
um poço antigo, a um reino de fadas semelhante a uma cidade
cuja abóbada celeste é feita de água cf. (“A Cidade Submersa”,
página 186).
Infelizmente, a abadia de Saint-Gildas de Rhuys, que
reivindicou a propriedade do arquipélago desde o século IV,
agora deseja estabelecer ali um convento, o que a casa
Merinita não está disposta a aceitar.
177
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Os Oradores Espirituais
Esta capaz
comunidade de magos, com
de se comunicar seguidores do xamanismo
os espíritos, e
está em declínio à
medida que os velhos costumes desaparecem.
Não tendo estrutura própria, os Oradores dos Espíritos são
semelhantes aos magos das Crenças Antigas. Alguns aprendizes
podem se beneficiar da ajuda de um mentor, mas muitas vezes esses
magos despertados para os mundos além do mundo descobrem sua
natureza por conta própria, incorrendo em sérios perigos, tanto diante
de "caçadores de bruxas" quanto contra espíritos. Na França, esses
místicos são muitas vezes solitários e percebidos na melhor das
hipóteses como pessoas iluminadas, na pior como infernalistas ou
necromantes (o que nem sempre é falso, mesmo que sejam sobretudo
os espíritos de Gaia que atraem sua atenção). Conversar com
espíritos, embora não seja muito diferente de conversar com Deus e
seus santos, é muito desaprovado pela Igreja e seus fiéis.
Os Oradores dos Espíritos sabem que existem mundos além do
mundo real. Nisto eles não diferem dos crentes. No entanto, ao
contrário de um reino divino (ou infernal) inacessível durante sua vida,
os xamãs sabem que outros mundos podem ser visitados e têm uma
realidade física para aqueles que podem viajar para lá. São as pontes
entre dois mundos, vivendo em um e outro ao mesmo tempo,
mostrando um estranho distanciamento.
Os falantes de espíritos têm uma visão quase holística do cosmos:
todas as coisas têm qualidades espirituais, e mesmo uma pedra não
é um objeto inanimado para quem sabe olhar e se comunicar. Essas
crenças são a base das antigas crenças animistas, há muito
esquecidas em face dos novos deuses mais humanos, então o deus
único.
Uma aldeia remota poderia se beneficiar muito com a presença de
um falante de Espíritos capaz de acalmar os espíritos e fazer os
homens se beneficiarem de seus benefícios invocando-os, seja
promovendo colheitas, purificando pontos de água, atraindo caça
miúda e peixes para armadilhas e redes ou despertando habilidades
extraordinárias em um objeto comum. Por meio de pactos, esses
magos podem manter relações duradouras com determinados
espíritos, podendo convocá-los com mais facilidade e solicitar-lhes
serviços mais exigentes em termos de tempo e investimento.
Os Oradores dos Espíritos evitam os Garou a todo custo. Como
criaturas parcialmente espirituais, os licantropos acreditam que esses
magos corrompem o equilíbrio de Gaia. Eles estão intimamente
convencidos de que muitos deles fazem um pacto com flaïels e
servem, mesmo indiretamente, ao Verme. Se certas tribos puderem
fechar os olhos, as Garras Vermelhas não hesitarão nem por um
segundo em dar o exemplo decorando algumas árvores com as
entranhas do infeliz mago... alianças.
Aura: perturbadora. Os falantes de espíritos nunca estão realmente
sozinhos, seus companheiros invisíveis os seguem quase
constantemente. O modificador de aura se aplica a qualquer teste
com essa impressão sombria de arrepiar.
178
Pode se manifestar como murmúrios desencarnados ou a
sensação de um dedo gelado na parte de trás do pescoço.
Fundação: Sensibilidade
Pilares: Totens – O Líder (comando), O Facetious (engano, ilusão),
O Guerreiro (combate, fúria), O Sábio (espíritos, maldições)
Focos correntes: danças, orações dirigidas aos deuses ou totens,
vocais, instrumentos de percussão
Os Valdaermen
Esses mestres
com rúnicos vikings.
os invasores e adivinhos chegaram
Muito ao número,
poucos em território eles
franco
vivem
principalmente no Norte, na Normandia e na Bretanha.
Obviamente, eles têm uma visão muito obscura da religião do único
deus que varreu suas terras nativas no século 11, mesmo que evitem
confrontar seus fiéis, sabendo muito bem que seu pequeno número
trabalharia contra eles. incorrer na ira da cristandade.
Os Valdaermen (Valdaerman singular) veem o sacrifício de Odin
em sua busca pelo conhecimento como a base de suas ações e
crenças, sendo o exercício da magia uma homenagem ao Pai de
Todos e não uma prática de covardes, como pensam os guerreiros
nórdicos que consideram com uma mistura de medo, hostilidade e
desdém.
Durante séculos, as fileiras dos Valdaermen eram compostas
principalmente por mulheres, adeptas da leitura de runas e
adivinhação, enquanto os homens tinham que se dedicar à guerra.
Mas a situação mudou e os magos masculinos são cada vez mais
numerosos, chegando a engrossar as escassas fileiras desta
comunidade mística.
Enquanto a grande maioria dos Valdaermen vivem em reclusão,
alguns ocupam posições de poder com poderosos senhores,
desempenhando seu papel com os jarls da Escandinávia. Na França,
um certo Völuspá serviu como conselheiro especial do jovem duque
da Bretanha, Jean I le Roux. A presença de uma mulher, aliás muito
velha e feia, não agrada à comitiva do duque, que também mantém
relações tensas com a Igreja.
Dois conceitos estão firmemente enraizados entre os Valdaermen.
A primeira é que o destino (ou estranho) é imutável e ninguém pode
escapar dele. A segunda é que, como Odin, seu poder deriva deles e
somente deles. Este último ponto, portanto, os aproxima dos deuses,
uma visão que poderia ter sido considerada blasfema entre os povos
nórdicos, mas que, em última análise, é apenas o resultado de um
poder místico e muito real.
Cada Valdaerman deve, para despertar, fazer um sacrifício em
homenagem ao Pai-de-Todos, pendurado por nove dias e nove noites
em um freixo (alguns chegando a esfaquear seus corpos ou arrancar
seus olhos, pensando em atingir um nível superior de conhecimento
– o que talvez seja o caso). Muitos perecem sem atingir a iluminação,
mas a busca do conhecimento não conhece limites para esses magos.
Durante a sua vida, recorrem regularmente à escarificação ou em
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infligir feridas para praticar sua Arte, regularmente usando runas, em Base: Blot (sangue)
particular para ler o futuro. Pilares: Runas – Fara (viagem), Forlog (sorte), Galdrar (adivinhação,
Aura: vazio. Os Valdaermen muitas vezes parecem desesperados, segredos, energias místicas), Hjaldar (combate, metamorfose)
frios e solitários, mesmo quando celebram um evento.
O modificador de aura se aplica a todos os testes afetados por Focos comuns: oferendas, sangue, escarificação
esses sentimentos. Manifesta-se na forma de uma luminosidade
que parece diminuir ao redor do mago ou nos uivos distantes dos
lobos.

VÖLUSPÁ

O velho
SeuValdaerman é provavelmente
nome verdadeiro muitoemais
é desconhecido velho dooque
ela recebeu suadoaparência
nome muito antiga
poema nórdico sugere.
do século 11 que significa "profecia do vidente". Seus
propósitos são desconhecidos, mas diz-se que ela serviu a muitos senhores, um ex-cainita sendo persuadido a tê-la visto ao lado de Rollo,
o primeiro duque da Normandia, mais de trezentos anos atrás (ela então tinha o nome de Hrafn), então com William I, conhecido como o
Conquistador, no século 11.
Völuspá é indiscutivelmente um dos magos mais poderosos da França, bem como um dos primeiros Valdaerman. Alguns outros
Valdaermen que se dirigem a ela respeitosamente a chamam de Odinsdóttir (filha de Odin), mas isso é mais uma marca de respeito do
que verdade genealógica.
Segredo: O que todo mundo não sabe é que Völuspá nasceu no século 6 como um homem na Suécia, durante a era de Vendel. Ao longo
de sua infância, ele foi ridicularizado e humilhado por sua constituição frágil e sua fraqueza. Despertado para a magia, ele aprendeu a
Arte com três adivinhos e mostrou disposições excepcionais. Ele então adotou a aparência de uma velha em homenagem a seus
guardiões e mentores. Völuspá pode mudar sua aparência, tanto pode retomar sua forma masculina (e jovem) quanto adotar a
aparência de um corvo (que ele gosta particularmente de mover e espionar). Diz-se que o Valdaerman está procurando uma antiga
relíquia confiada a seus três guardiões quatro séculos atrás, roubada por um lorde viking que então foi para Nêustria (que também
massacrou os três magos com a ajuda de seus homens). Völuspá está convencido de que as almas das três mulheres estão encerradas
na relíquia e procura libertá-las, até mesmo reencarná-las (cf. “A pedra rúnica”, página 243).

PRESENTE DO BERSERKER

Este mudar
feitiço éa um dosdefavoritos
forma de Völuspá,
um mortal atuando como
para transformá-lo um besta
em uma presente e uma maldição:
de combate permite
semelhante que ela
a Garou na forma crinos. No caso de um
talento, o alvo é investido com o poder do espírito bestial que o habita e ele fica sujeito ao frenesi. No caso de uma maldição, o espírito
original da vítima é suplantado pelo de uma fera sanguinária e ela testemunha a carnificina impotente que fará até sua morte.

Para humanos e vampiros, não há dúvida de que é um lobisomem. Para os tremoços é uma abominação
sem dúvida nascido do poder corruptor de um poderoso servo do Verme (mesmo que ele não cheire assim).
Sistema: Völuspá tem uma reserva de dez dados para lançar este feitiço (dificuldade 7). O alvo se transforma em um híbrido homem-fera
(lobo ou urso) com quase dois metros e meio de altura e ganha um bônus de +2 em Força e Vigor (ele pode absorver dano letal com
seu Vigor e infligir dano letal com suas garras e presas). A duração depende do número de sucessos atribuídos a ele (mínimo um
sucesso):
Conquistas Duração Conquistas Duração Conquistas Duração

Um sucesso Uma volta Três sucessos Um dia Cinco sucessos seis meses

Seis ou mais
Dois sucessos Uma cena Quatro sucessos Um mês Permanente
sucessos
Para cada sucesso restante após determinar a duração do feitiço, o alvo ganha 2 pontos a serem distribuídos, conforme desejado, em
seus atributos de Força e Vigor (com um máximo de 8 em cada atributo em questão). É possível "gastar" um sucesso para permitir que o
alvo absorva dano agravado com seu Vigor ou inflija dano agravado com suas garras
e suas presas.

Quando Völuspá usa este feitiço como uma maldição, ele só gasta seus sucessos para aumentar a duração.

179
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As vozes messiânicas e
a cabala do pensamento puro
Fundada por volta do ano 25 por São Delius segundo os preceitos
cristãos, a comunidade das Vozes Messiânicas tem sua origem na
Terra Santa. Rapidamente, os Cantores (ou mesmo Cantores
– cantores – e Concentradores – coristas – em latim) conseguem
converter muitos seguidores, não sem se opor violentamente
a outros magos como os da Ordem de Hermes, mas sobretudo
os Cantores Mitraístas, seus maiores rivais dentro
Império Romano. De 313 a 320, as duas comunidades dos Magos
os monoteístas se chocam, mas o reconhecimento do cristianismo e a
conversão do imperador Constantino I põem fim à
para entrar em conflito e marcar o início da Terceira Idade,
assim como a ascensão do cristianismo.
No entanto, a heterodoxia atinge os membros das Vozes Messiânicas
que se afastam da doutrina original, formando rapidamente um cisma
dentro dela com o surgimento da Doutrina Interior que deseja unificar a
humanidade sob uma Igreja. No início do século IV, Cláudio Dedítico,
um
mago apoiando Constantino, escreve as Revelações do puro
Pensamento de Deus, conforme revelado por Seu mensageiro, o Arcanjo Gabriel.
sua devoção é evidente. O modificador
Pouco depois, ele formou a Cabala do Pensamento Puro (ou Gabrielites,
futura Ordem da Razão, então União Tecnocrática e Nova Ordem
Mundial). Com a coroação de Carlos Magno como Imperador do
Ocidente, a oportunidade de converter toda a Europa finalmente se
apresentou e a Cabala desempenhou um papel preponderante antes
de estar na origem das Cruzadas na Terra Santa, depois das Cruzadas
Albigenses. Em 1265, um evento chamado Cisma Misericordioso atingiu
as Vozes Messiânicas de heresia, que se tornará o Coro Celestial em
meados do século XV .
Em 1242, o cisma é profundo. Os membros das Vozes Messiânicas
se veem como agentes divinos, praticando não a magia, mas a teurgia
("ação de Deus"), que resume como eles se veem. Os primeiros cristãos
viam a teurgia como um caminho narcisista que inevitavelmente levava
ao comércio com o Maligno e seus capangas... que também é a visão
da Cabala do Pensamento Puro.
Aura: glória. A luz divina emana dos magos das Vozes Messiânicas e

PALATO DE CAVALEIROS

Às vezes
reis chamados de "paladinos",
da França desde a ascensãoos Cavaleiros Palatinos
de Carlos Magno. Emsão membros
1214, durantedaa Cabala
batalhado Pensamento
decisiva Puro dedicados
de Bouvines, eles forama proteger
cial à proteção de Filipe II Augusto (que quase sucumbiu aos soldados germânicos) e à vitória.
Em 1242, eles formaram a guarda-costas de Luís IX e garantiram que nenhuma influência sobrenatural ímpia chegasse ao soberano, o
primeiro senhor do cristianismo ocidental. Eles então o acompanharão durante as cruzadas, pagando um alto preço.

OS ENCLOS DU TEMPLE EM PARIS

Este Place
terreno,
dedado em substituição
l'Hôtel-de-Ville), do Antigo
permite Templo que
aos Templários ficava
ter um junto à praia
verdadeiro bairroe fortificado.
ao porto daLocalizado
margem direita (actual
fora do recinto de Philippe Auguste,
numa área que mistura campos e pântanos, este terreno é rapidamente seco e um recinto construído para delimitar o domínio do Templo.
Chamado de Ville-Neuve du Temple, este distrito inclui vários conjuntos habitacionais, uma poderosa torre quadrada (a torre de César) e
uma capela rotunda (como o Santo Sepulcro de Jerusalém). Em 1240, a Grande Torre, ou Torre do Templo, foi construída e o tesouro real
foi transferido para lá da Torre César. A fortaleza impõe respeito e as suas defesas asseguram ao rei que os seus fundos, resultantes da
exploração do domínio real, estão seguros.
Seu domínio se beneficia das mesmas vantagens que os próprios Cavaleiros Templários: é intocável. De fato, apenas o papa pode
julgar os Templários e ele cuida bem disso (pelo menos até a queda de Saint-Jean d'Acre em 1291). É também o centro da ordem, onde
se celebram os capítulos gerais e dela dependem todas as províncias da Europa.
A torre do Templo, ou melhor, seu subsolo, abriga um dos crays mais poderosos (••••) da França, mas, excepcionalmente, é artificial.
Por um século, os Templários (e a Cabala do Pensamento Puro) acumularam relíquias poderosas para armazená-las na torre e aumentar
o poder de seus crays. Assim, o fragmento da Verdadeira Cruz, supostamente perdido durante a derrota de Hattin em 1187, foi salvo pelos
Templários e trazido de volta à torre do Templo. Atualmente, vários mestres da cabala estão considerando trocar a Coroa de Espinhos,
outro fragmento da Verdadeira Cruz e algumas outras relíquias importantes, recentemente adquiridas por Luís IX (e colocadas em Notre-
Dame), por cópias emprestadas de "magia divina" para aumentar o poder de seu cray que então atingiria o nível •••••.

O segundo cray mais importante da ordem (nível •••) está localizado não muito longe de Troyes, nas terras do fundador Hugues de
Payns. Os Templários davam grande importância ao condado de Champagne e queriam se expandir para lá, para desgosto do poderoso
Thibaud IV. O próprio rei teve que intervir em 1241 para arbitrar a questão, decidindo que qualquer aquisição pelo Templo deveria obter a
aprovação do conde de Champagne e rei de Navarra.

180
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aura se aplica a todos os testes que seriam afetados por sua
natureza devota e fé profunda. Manifesta-se por uma estranha
sensação de exaltação ou cheiro de incenso.
Fundação: Divindade
Pilares: Arcanjos – Gavri-El (fogo, cura, movimento e razão),
Mikha-El (comando, luz e guerra), Repha-El (criatividade, paz e
água), Uri-El (escuridão, morte, medo e terra)
Focos atuais: orações, instrumentos de sopro, velas e incensos,
pergaminhos de conhecimento
Outros
As irmãs de Hipólito
Esta facção, considerada pertencente às Crenças Antigas, tem
sua história desde a Rainha Amazonas e foi criada após a secessão
resultante da Guerra de Tróia, os Hipólitos optando por não
participar com as outras Amazonas neste conflito de egos
masculinos.
Fortemente estabelecidas na Provence, essas magas mantêm
relacionamentos com as Fúrias Negras locais, mantendo uma certa
distância. Como as filhas de Pégaso, elas vêm em socorro das
mulheres e não hesitam em proteger os mais pobres e prover o
ensino dos mais promissores (Despertos ou não) nas artes da
mente e da guerra.
A sua concepção da magia é instintiva, mesmo holística, mais
do que intelectual, concepção bastante rara entre artistas sem
magia real porque, para eles, a Arte deriva das coisas e dos seres
e da relação que mantêm com os universos. Sua magia se
concentra principalmente na cura e no combate, embora a arte da
adivinhação (que eles praticam observando fenômenos naturais
como o vôo dos pássaros) esteja longe de ser desconhecida para
eles.
O Círculo Vermelho
Esses magos infernais (ver página 161) podem descender de
sobreviventes da Casa Díedne da Ordem de Hermes, destruída
em 1003 por conspirar com forças demoníacas. Se assim fosse,
os Garou não seriam seu único alvo e eles poderiam muito bem
exercer suas artes das trevas nas Casas Flambeau e Tytalus, mas
também nos Tremere. Alguns magos do Círculo Vermelho
abordaram membros poderosos do clã Usurpador para exibir os
inegáveis benefícios dos poderes infernais, tentando corromper os
Tremere por dentro. Viorica (ver página 227) já sucumbiu à atração
das artes das trevas.
A Ordem de Talião
Os magos independentes desta ordem, cujas origens remontam
aos primórdios da Ordem de Hermes, são místicos judeus errantes.
O seu conhecimento da geometria sagrada (herdada do tempo do
Rei Salomão), mas sobretudo da Cabala e da Gematria, dá-lhes
um poder significativo sobre os números e as palavras, permitindo-
lhes realizar maravilhas usando pergaminhos nos quais estão
inscritas palavras de poder apelando ao poder divino .
182
Em 1242, após a queima do Talmude decidida por Luís IX em
Paris, um deles, sem dúvida acometido de loucura, decidiu aplicar
a lei da retaliação, criando e liberando uma poderosa criatura
artificial feita de barro: um golem. Este monstro, desprovido de
alma e consciência, pode sentir todos aqueles que trabalharam
para destruir seu livro sagrado, derrubando suas portas e
esmagando suas gargantas com seu aperto mortal, sob o manto
da noite. O terror começa a invadir as ruas de Paris e Nicolas Donin de La Rochell
O GOLEM
EstaEle
criatura é doseu
esconde tamanho
corpo de
de um homem
barro alto.
sob um casaco comprido
e um capuz. Seu rosto é apenas uma caricatura, com dois
buracos em vez de olhos, uma linha para a boca e uma
protuberância vaga representando um nariz. Ele é incapaz de
produzir qualquer som, mas pode ver e ouvir perfeitamente
(no entanto, ele não tem olfato, paladar ou tato).
Atributos: Força 8, Destreza 2, Vigor 7; Carisma 0,
Manipulação 0, Aparência 1; Percepção 3, Inteligência
1, Truque 2
Habilidades: Briga 4, Intimidar 4, Intuição 3, Vigilância
2; Furtividade 2; Investigação 1
Disciplinas (equivalentes): Auspícios 1, Fortitude 3,
Ocultação 2, Força 3
Força de vontade: 10
Saúde: OK x 10, " destruído"
Notas: O golem é imune a qualquer efeito que tente influenciar
sua mente ou emoções (exceto aquelas de seu criador), o
que também se aplica a Manto e Juramentos de Sangue.
Ele pode gastar pontos de Força de Vontade em vez de
pontos de sangue para ativar suas “disciplinas” se
necessário. Ele regenera automaticamente um nível de
saúde por turno enquanto estiver em contato com o solo
(terra ou pedra). Todo dano causado a ele é considerado
concussão (incluindo dano agravado) e ele pode absorvê-lo
com seu Vigor e Fortitude. Se todos os seus níveis de
saúde forem perdidos, o pergaminho que o traz à vida é
expelido de seu corpo e imediatamente desmorona. O
golem então se torna um simples monte de argila disforme.
Se o criador do golem for morto, é possível usar seu sangue
para escrever em um pergaminho a palavra "METH" ("morte"
em hebraico). Este pergaminho torna-se então uma "arma"
mortal cujo simples contato é suficiente para destruir os
golens do mesmo criador.
Se uma pessoa mistura seu sangue com o do criador morto,
também é possível escrever com essa mistura a palavra
EMETH (“lealdade”) em um pergaminho. Em vez de destruir
o golem, o pergaminho será reduzido a cinzas e o golem
vinculado a quem misturou seu sangue com o de seu
criador original.
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Judeu convertido ao cristianismo e primeiro responsável por este
julgamento do Talmude, espalha o boato de poderes infernais em
ação, atraindo imediatamente a atenção da Igreja e do rei.
As consequências podem ser terríveis e essa vingança
só vai criar mais miséria para os judeus de Paris, que
provavelmente serão responsabilizados... a menos que
alguém intervenha rapidamente para ajudá-los e encobrir
o caso. Afinal, quem iria querer um monstro assombrando
as noites da capital real?
Os fantasmas
numa Idade Média ainda marcada pela superstição.
As histórias
Mas,em
na torno de fantasmas
verdade, sãoéinúmeras
seu número pouco importante e a
peste negra (que estará na origem do Segundo Grande Turbilhão) Sugestão: por volta de -900, um Matusalém Malkaviano de 5ª
ainda está longe.
A crença firme em uma vida após a morte, e o choque
de descobrir uma existência pós-morte, muitas vezes leva
as almas ao coração da Tempestade, onde são então
mergulhadas no Vazio ou ascendem a um nível espiritual.
Durante os primeiros dias das Cruzadas Albigenses, a
violência e os massacres geraram uma grande população
de fantasmas no Sudoeste, mas rapidamente desapareceram
das Terras Sombrias, seus grilhões rapidamente mortos
ou destruídos (a menos que alguns necromantes tenham
criado obstáculos para eles, garantindo assim servos fiéis
e dedicados).
Embora alguns fantasmas cruzados tenham conseguido
retornar às suas terras nativas, seu número é muito baixo e
muitas vezes estão ligados a relíquias que lhes pertenceram
e voltaram para sua família, trazidas de volta por um "irmão"
cruzado. Não é raro ouvir falar de uma família que se diz
assombrada após o retorno da Terra Santa de uma espada
passada de geração em geração, a pedido do falecido, ou de
uma relíquia contendo um pedaço do patriarca, também
enterrado no local, e destinado a repousar na capela ou na cripta da família.
O Ankou
Muitas lendas daas
recolhendo Bretanha mencionam
almas dos uma criatura
mortos, jogando-os em seu carrinho.
Mas esse espírito fantasmagórico, que é chamado de Ankou,
pode ter uma origem completamente diferente. Ninguém
conhece a verdadeira natureza dos Ankou, mas a visão de uma
forma puxando sua carroça ou o simples ranger de seus eixos
ao anoitecer é suficiente para inspirar o maior terror nos
mortais, bem como nos Malkavianos que cuidam deles. área.
De acordo com os Malkavianos, o Ankou é o Ceifador
encarnado, uma coisa aterrorizante que lembra o cheiro de
tumbas, ferrugem e podridão. Ele é retratado como um
assassino implacável e sem vida que percorre as estradas escurastestemunhas
carroça e sua foice, cortando vidas em seu caminho e jogando
almas colhidas em sua carroça; e é nesta
nosforma queeele
sonhos aparece
visões dos
Malkavianos. Alguns membros do clã Fools acreditam que ele
seja o primeiro assassino em massa, outros que ele é seu santo
padroeiro. As visões mais precisas sugerem que seria um
Matusalém de 5ª geração. Se as visões são verdadeiras, ele
teria nascido nos dias em que a agricultura ainda estava em sua
infância e possivelmente foi assassinado e depois abraçado
como um sacrifício oferecido a uma deusa telúrica.
Seus poderes seriam tão grandes que ele poderia cruzar os
territórios Garou sem ser molestado, desaparecer apenas para
reaparecer a quilômetros de distância e se tornar invisível e
intangível com sua carroça. Ele também é creditado com os
desaparecimentos inexplicáveis de Malkavianos na região, o que
explica por que os membros deste clã são raros, embora alguns
Cassanders muito religiosos enfrentem o medo que este bicho-
papão inspira neles para ir para esta região tão piedosa.
geração entrou em conflito com a poderosa rainha de uma
corte de fadas no atual condado de Penthièvre (Côtes d'Armor).
Essa rainha, venerada como uma deusa pelo povo dos
Osismos, ressentiu-se da interferência do Cainita e as duas
criaturas formidáveis vieram se enfrentar. Infelizmente para os
Malkavianos, a magia das fadas era muito poderosa na época
e a luta se arrastou. Eventualmente, quando ela estava prestes
a perecer, a Rainha dissipou algumas das espessas Névoas
das Fadas ao redor deles e o vampiro foi atingido pelos
primeiros raios do sol, perdendo sua vantagem e encontrando a Morte Suprem
Mas se a rainha e seu reino de fadas desapareceram desde
então, este não é bem o caso do Matusalém cujo espírito
se fundiu com as brumas. Essa "memória" do cainita se
manifesta à noite, quando a bruma se levanta, permanecendo
na forma de uma criatura quimérica de poder desproporcional.
Motivada exclusivamente pela fome, ela destrói todos os
seres que cruzam seu caminho, adotando diferentes
formas, a partir da imagem que suas futuras vítimas têm
dela. Claro, ela tem preferência pelos Cassandres, o que
resta de seu espírito estar convencido de que suas almas
contêm o poder de restaurar suas memórias e seu corpo,
libertando-a das brumas que a aprisionam. (Outra possível
origem do Ankou é apresentada na página 59.)
Bolsa Noz
Segundo
barcoasfantasmagórico
superstições bretãs, o "barco
coletando asnoturno" é umafogados.
almas dos
Se alguns vêem nele uma transposição marítima do mito de Ankou
(ou de Caronte, o barqueiro de Aqueronte na Grécia antiga),
parece que vários testemunhos corroboram sua existência. Se a
Igreja coloca essas declarações por conta de alucinações,
fenômenos naturais ou consumo excessivo de álcool, o fato é que
permanece o mito do Bag Noz com a pele dura.
Os poucos marinheiros ainda no mar depois de escurecer e
com seu localizadas nas falésias juram ter visto um estranho
183
Machine Translated by Google
barco luminescente flutuando alguns centímetros acima das águas,
guiado por um ser fantasmagórico e sobre o qual se acumulou um
amontoado de corpos cujo peso deveria ter feito o frágil barco
afundar. E de repente, quando o Bag Noz está a poucos metros do
continente, um redemoinho se abre sob ele para engoli-lo nas ondas.
Claro, essa aparição sempre ocorre antes de sabermos que um
barco foi danificado no mar, tornando-se um mau presságio para
aqueles cujas famílias vivem da pesca.
Quem lidera o barco noturno é um Ferryman, um fantasma de
poder formidável que conduz as almas dos afogados da Bretanha
através da Tempestade até Anaon (o mundo dos mortos entre os
bretões). É bastante óbvio que se um necromante cien tentasse
escravizá-lo, os contos que relatam seu destino sombrio encontrariam
seu lugar ao lado das lendas mais aterrorizantes, aquelas que
imediatamente o encorajam a fazer o sinal da cruz e colocar suas
pernas em volta do pescoço. .
La Mesnie Hellequin
Se Ankou e Bag Noz
A Normandia nãopertencem ao folclore
deve ser superada bretão,
com o aterrorizante Mesnie
184
Hellequin, cortejo fúnebre de cavaleiros mortos vindo para pedir
contas aos vivos. Diz-se que seu toque é capaz de queimar a carne
dos vivos e que eles podem rasgar as almas dos incrédulos e jogá-
los diretamente no Vazio.
Ninguém sabe se são vingadores sagrados ou demônios, mas sua
natureza fantasmagórica é inconfundível. Para a Igreja do século
XIII, essas almas errantes sem dúvida vinham do purgatório recente
para responsabilizar os vivos e lembrá-los de seus deveres para com
Deus.
Enquanto os muitos espíritos que se misturam em La Mesnie são
geralmente bastante fracos, os cavaleiros mortos que os guiam em
noites sem lua são excepcionalmente poderosos para sombras. Eles
são capazes de materializar e afetar o mundo dos vivos. Seu aperto
é tão gelado que queima a carne, assim como um ferro em brasa.
Suas lâminas de aço negro e gritante cortam até mesmo a pedra.
Quanto à armadura do mesmo metal, eles parecem impenetráveis.
Mas seu poder mais aterrorizante é arrancar a alma de um
pecador e lançá-la em um vórtice tempestuoso que leva direto ao
Vazio, sem esperança de salvação ou retorno, mesmo como uma
sombra. O Chevalier de la Mesnie Hellequin agarra sua vítima e olha
em seus olhos com uma cor verde inca. Ele então faz um teste de
Força de Vontade (dificuldade
Machine Translated by Google

A MORTALHA PRIMOGÊNITO,
CHANGELINS E INANIMAE
Na Idade Média,eofantasmas
modernos Sudário é podem
mais fino docom
agir quemais
no mundo
facilidade no mundo
do pomo. Existem basicamente três tipos de seres feéricos :
primogênito, gerado pela magia das Brumas; chan gelins, crianças
Local Nível humanas sequestradas e criadas como fadas; os inanimae, nascidos
de fenômenos naturais e, portanto, ligados ao mundo dos homens.
Grande cidade à noite 7

Pequena cidade à noite 6 Se é raro encontrar um primogênito ou mesmo um changelin

aldeia remota à noite
Estrada rural em uma noite sem lua
Cemitério deserto à meia-noite
O nível do Sudário local é aumentado em +1 (manhã,
noite) ou +2 (meio-dia) durante o dia.
6) e deve obter tantos sucessos quanto a Vontade Permanente
do alvo. Se for bem sucedido, o mortal morre imediatamente.
e sua alma é lançada no Nada para ser rasgada lá e
devorado. Em uma falha na resistência, seu alvo é imune a essa habilidade.
até a próxima lua nova (mas nada diz que o cavalo helequim salvará sua
vida por tudo isso).
5 desde 1230 (exceto em Estrasburgo), os inanimae ainda estão
presentes.
4
3
OS QUATRO CURSOS
A Corte da Primavera: essas fadas procuram entender o que poderia
ter separado as pessoas luminosas da humanidade.
Eles são lutadores ágeis e rápidos que desejam virar as coisas
a seu favor e recuperar o respeito devido a eles no mundo
mortal. Área de influência (amanhecer): cuidado, sono,
presságios, clima, terra, fertilidade, ilusão, fenômenos naturais,
clima, metamorfose (herbívoros, pequenos pássaros e plantas).
A Corte do Verão: Essas fadas tradicionais têm dificuldade em
entender a humanidade e não desejam mudar por isso. Que os
humanos tenham esquecido os antigos juramentos é uma coisa,

As fadas mas isso não é motivo para aliviar suas punições por transgressão.
Área de influência (dia): luz, fogo, aparência humana, metamorfose
(animais diurnos, árvores), comando, manipulação da mente.

"brilhante", "cintilante" ou "luminoso", retirou-se do

A Corte do Outono: Essas fadas se escondem constantemente
As fadas,mundo
que também são chamadas
dos homens de pessoas
para escapar de sua crescente banalidade,
dos olhos humanos, agindo por meio de misteriosos benfeitores.
mas as lendas perduram. Se os homens praticamente não são mais capazes
Eles perceberam que os homens os substituíram por uma
de ver esses seres, seus olhos e mentes velados pelas Névoas, isso não
divindade distante a quem eles dirigem suas orações. Eles
significa que eles não existam mais.
assistem em silêncio ou invocam antigos juramentos para usar
Por vários milhares de anos, as fadas têm travado uma guerra fratricida.
humanos em sua guerra das estações. Área de influência
No século XII , uma trégua foi concluída, mas o grande eclipse de 14 de
(crepúsculo): espíritos, fantasmas, levitação, teletransporte,
maio de 1230, há muito profetizado, marcou a retomada das hostilidades.
ar, metamorfose (animais carnívoros, arbustos espinhosos).
Mais uma vez, as pessoas luminosas se dobraram sobre si mesmas e os
baluartes dos quatro pátios (Primavera, Verão, Outono, Inverno) fecharam,
A Corte Invernal: esses são os monstros das lendas. Eles vivem
protegidos pelas Névoas.
apenas para inspirar medo e têm um profundo desprezo pela
guerra das estações. Incapaz de entender os humanos, os
No entanto, alguns reinos de fadas ainda abrem suas portas de tempos
changelings são especialmente raros entre suas fileiras. Área
em tempos, e os seres luminosos pisam a terra dos homens por breves
de influência (noite): escuridão, frio, água, pesadelo,
momentos. Aqui estão algumas cortes, reinos e personagens da França.
desespero, resistência mental, metamorfose (animais noturnos).

montes,
círculos e ilhas (menir, dólmen) que são apelidados de "montículos de fadas".
Outros aparecem no meio de uma clareira como círculos de cogumelos ou
vegetação, ou em uma pequena ilha que só aparece nas brumas da manhã.
Pequenos reinos
as partes de fadas
mais estão
remotas da espalhados
civilização. Apelas áreas
encruzilhada
que levam a esses lugares são muitas vezes anexados a um antigo megálito

185
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É claro que esses lugares são cuidadosamente evitados pelas
populações humanas locais, algumas das quais são até obrigadas por
um juramento que os impede de entrar ou se aproximar deles… sob
pena de pagar um preço muito alto.
O Pátio da Maçã
intoxicante
Este uma
tribunal leva localizada
aldeia o nome de um juramento
a poucas muitoao
léguas antigo feito com
sul de
Bordeaux. O príncipe Grale assegurava todos os anos
excelentes colheitas aos camponeses locais, cujos pomares
eram famosos em toda a região. Em troca, os aldeões
deixavam as maçãs mais pequenas nas árvores, até que
caíssem e as fadas as apanhassem para fazer uma bebida
alcoólica, uma sidra da qual só eles têm o segredo e que fez que seu reino se foi para sempre com os milênios, perdidos nas Brumas.
a notoriedade desta corte da Primavera. O Príncipe Grale é
profundamente humanista, como a maioria das Fadas da
Primavera, e agora deseja vencer a Guerra das Estações
para ganhar a aceitação de que seu povo pode viver em harmoniadelimitando
A promessa do poço
aos desejos
A Dama Branca
de pele deéalabastro
uma Fada da Primavera esbeltos,
e membros muito honrada,
tendo
passado vários juramentos com aldeias remotas na Europa
Ocidental. Ela ofereceu sua ajuda em troca da proteção de
certos bosques e florestas (a entrada é proibida), permitindo
o acesso a um de seus muitos tribunais menores. Todos os
súditos da Senhora deviam cuidar das crianças ou aplacar
seus últimos momentos.
Para atrair a atenção da Senhora, bastava dobrar um
prego ao meio, jogá-lo no poço no centro da aldeia e
pronunciar em voz alta o nome da criança a ser cuidada.
Na madrugada seguinte, a criança estava curada de suas
feridas ou doença, ou, se isso não fosse possível, concedida
uma morte rápida, poupada das dores da dor.
Com a retomada da Guerra das Estações, as crianças estão
morrendo novamente e o desespero atingiu os aldeões. Alguns
estão convencidos de terem provocado a ira dos espíritos
benevolentes e procuram redimir-se defendendo com ainda
mais ardor os lugares de que tinham a guarda, chegando a
sacrificar os inocentes que passavam, oferecendo seus
corações como oferendas no esperança de reconquistar o
favor de seus benfeitores. Se a Dama Branca ficasse sabendo
desses fatos, provavelmente ficaria horrorizada e sua fé nos
seres humanos poderia ser abalada.
Ponte Sombria
A maioria das pontes,
relacionado especialmente
ao reino das fadas as
do mais escurasShadowbridge.
Winteryard: e remotas, são
186
Esta terra mergulhada em uma perpétua noite sem estrelas
é iluminada apenas pela luz de tochas e sinistros fogos-
fátuos.
As Fadas da Noite usam essa rede para se mover
rapidamente através de suas "encruzilhadas" na Guerra das
Estações, alimentando rumores de criaturas aterrorizantes
morando abaixo do convés.
A Floresta Perdida
Alguns
da reinos foram
Floresta perdidos ao longo do tempo; é o caso
Perdida.
Quando a Guerra das Estações começou, algumas fadas se
recusaram a participar do conflito. Um ex-inanima da corte da
primavera chamado Verdoren decidiu se afastar daqueles que
compartilhavam de sua opinião. As pessoas luminosas pensam
Lorde Verdoren, uma vez adorado como uma divindade
como Homem Verdejante, havia feito muitos juramentos com
as comunidades humanas que cercavam a floresta,
o acesso ao seu reino particularmente famoso
com a humanidade.
entre as quatro cortes. Algumas fadas da primavera estão
procurando ativamente por ele, esperando mudar de ideia
sobre participar da Guerra das Estações. A única coisa que
eles sabem com certeza é que a floresta que abriga o Beco
Diagonal está em uma floresta profunda na França. Mas com
os muitos desmatamentos, eles temem que o acesso seja perdido para sem
O lago congelado
Este Eram
lago é seitas
aquele (cf.
perto“Os
do qual
SeteédaumGlória
dos mais
dopoderosos
Sol”, página 168).
Os espíritos de dois inanimae da primavera e do verão foram
aprisionados lá por seus inimigos das cortes de outono e inverno há
mais de um milênio. Eles foram nomeados Davidian e Kapherah. Em
1215, ex-aliados tentaram libertar os dois renomados guerreiros e
estrategistas em antecipação à retomada da Guerra Sazonal. As
fadas substituíram os pais garous por changelings, mas os lupins
perceberam isso muito rapidamente e os confrontos dizimaram as
fileiras dos dois campos.
Embora as negociações tenham finalmente sido iniciadas
recentemente para tentar resolver este assunto sem derramamento
de sangue, a Corte Winter não pretende permanecer inativa e age nas sombras.
Isso poderia desencadear um novo confronto que poderia
beneficiar os vampiros Arnulf e Wulfrick, observando de
emboscada.
A Cidade Submersa
Esta uma
cidade mágica,
ligação comqueose pensava
mundo ter desaparecido,
mortal: ainda
um poço, localizado no
meio de uma pequena ilha ao sul de Quimper, permite chegar lá.
Magos da Ordem de Hermes estabeleceram contato, renovando
laços com as fadas que estiveram reclusas por séculos (ver “Ys,
o mítico”, página 177).
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Claro, a lenda de Ys está longe da realidade, obscurecida
pelo poder das Brumas. Esta cidade nunca existiu fora do seu
reino das fadas, mas quando o nível do mar estava mais baixo e
o arquipélago ainda estava ligado ao continente, uma comunidade
de marinheiros se estabeleceu e forjou um pacto com o povo de Ys.
Desses humanos, resta apenas um poço que sobreviveu aos
milênios e ao clima graças à magia residual que ainda o liga à
cidade submersa, embora a porta estivesse fechada do outro
lado há muito tempo. .
Durante a Guerra das Estações, a Corte Estival sitiou a cidade
nas mãos da Corte Invernal. As lutas foram mortais e as fadas
do verão conseguiram vencer. Infelizmente, o
O rei Mormwann selou a passagem antes de cair nas mãos da
princesa Gwennlenaig, que liderou o ataque. Por milhares de
anos, as fadas da Corte Estival permaneceram prisioneiras da
cidade e de sua abóbada marítima, gradualmente afundando no
esquecimento enquanto as Brumas apagavam suas memórias.
Quando a maga Gisela "Sing-to-the-Fairies", membro da Casa
Merinita da Ordem de Hermes, descobriu o poço e o poder que
escondia, ela conseguiu reabrir a passagem e fez um juramento
com Gwennlenaig: proteger o único portal para Ys em troca do
tass que se forma ao seu redor. Mas a Igreja tem vistas sobre a
ilha e pretende ali instalar um convento, descobrindo assim a
presença de magos e fadas.

IRMÃO EVRARD LE GASCON

Evrard erairmãos
seus membro da Ordem
e irmãs Vermelha
em sua abadia de
nosSão Teodósio
Pirineus. (ver página 151).
As consequências No início
foram do século
catastróficas, XII a, participou
pois abadia foi de um ritual com
destruída
por uma imensa explosão que incendiou o céu e sacudiu a terra por várias léguas ao redor.
Um grupo de fadas pertencentes aos quatro tribunais investigaram para entender o que havia acontecido, sendo a
ressonância mágica semelhante à de seu povo. Eles descobriram que Évrard havia descoberto um bastião esquecido da corte
da Primavera e trouxe de volta uma pedra gravada. Para sua surpresa, ele conseguiu traduzir as inscrições e pronunciar em
voz alta o nome nelas. Ao fazer isso, ele violou um poderoso e antigo juramento feito com os habitantes da região, que nunca
deveriam falar o nome do senhor desta fortaleza das fadas, ou um dilúvio de fogo cairia sobre eles.
Este incidente não teve importância para as fadas, pois os humanos quebravam juramentos regularmente, mas o fato de
que sua linguagem poderia ser traduzida para uma linguagem tão vulgar quanto a dos humanos abalou as fundações das
quatro cortes. Os humanos poderiam se juntar aos reinos das fadas? O perigo era muito grande.
O evento levou à trégua de um século que terminou em 1230, período este para descobrir se os humanos
representava uma séria ameaça.

187
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"Mout feoisient ele conceder los

pequeno e grande, e granizo e grande;
tuit premia seu cavalheirismo,
não há cavaleiro que não morra:
"Dex, que vassalo, soz o céu tem um." »
— eretoe Enid ,
Chrétien de Troyes

Assamita
Salim Al-Ahzan, Aquele que ouve o grito de sangue

Há muitos rumores
teria caminhado sobre eSalim
no deserto ficado Al-Ahzan. Ele
na caverna de
Hira, local onde Maomé recebeu suas primeiras
revelações. Seria um mago da tradição do Ahl-i-Batin,
tendo vendido seus irmãos pelo segredo da imortalidade.
Ele poderia ler os fios do destino no sangue e possuiria
o olho de Al Ashrad. A verdade está na fronteira de tudo isso.
Salim Al-Ahzan nasceu em uma família visigoda convertida
ao islamismo, perto de Toledo. Inicialmente aprendiz de
ferreiro, ele foi notado por sua habilidade manual e seu
raciocínio rápido por um médico da escola de Córdoba.
Trabalhou como aprendiz e demonstrou certo talento em farmacopeia e cirurgia.
Trabalha com figuras árabes e judias em Córdoba e se
interessa pelos escritos de Abu Al-Qasim, mais particularmente
o tratado de hematologia no livro Al-Tasrif. Salim aperfeiçoa
seus conhecimentos e fica famoso ao realizar uma primeira
infusão no filho do emir da taifa de Sevilha. A pesquisa de
Salim atrai a curiosidade de um Assamita que o observa das
sombras. Ele realizou a maior parte de seu trabalho nas várias
patologias em Toledo, mas teve que fugir quando a cidade foi
tomada em 1085. Ele foi para o Cairo, a primeira etapa de uma
longa peregrinação no Oriente Médio. Salim é abraçado por um ÿurÿsÿnian em
a cidade de Ma'arrat al-Nu'mân quando os cruzados a tomaram e

189
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cometer atos de canibalismo lá em 1098, exações Habilidades: Briga 2, Empatia 4, Expressão 2,

abomináveis cujas visões ainda o assombram.
Salim mostra um talento extraordinário no aprendizado
de Assami e sua ascensão é rápida, seu dom para discernir
o cheiro do sangue dos mortos-vivos é um trunfo para os
vizires Assami. Salim serve o clã como diplomata e, a
pedido de seu senhor e do grão-vizir, constrói uma rede de
conhecidos e agentes através de madrasas e hospitais de
Damasco a Al-Andalus. Durante todo esse tempo, Salim
não esquece e coleta informações e rumores em busca de
Intimidar 3, Subterfúgio 4, Vigilância 3; Artesanato 3,
Equitação 2, Etiqueta 2, Furtividade 3, Corpo a Corpo 3; erudição 4,
Investigação 3, Medicina 5, Ocultismo 3, Teologia 4
Disciplinas: Auspícios 3, Ocultação 2, Presença 3, Quietus
(Hemato) 5
Antecedentes: Aliados 3, Contatos 5, Recursos 3, Servos 1,
Rebanho 1
Virtudes: Convicção 4, Autocontrole 3, Coragem 4
Caminho: Sangue 6; Força de vontade: 7

todos os responsáveis entre os descendentes do Conde

de Toulouse Raymond IV e seus aliados Cainitas para puni-
los, em particular um chefe armênio do Taurus, Yaruqtas
Brujah
al- Armani, apelidado de "Monge da Montanha Negra". Ayr The Anvil (True Brujah)
A pedido de Salim, o clã o encarregou de estudar e consolidar
o poder de Assami. Ele se alimenta dos muçulmanos da nova
universidade médica de Montpellier, na qual às vezes leciona.
Desgostoso com o destino reservado aos "perfeitos" cátaros,
depois de ter testemunhado atos de violência e humilhação contra
eles que trazem lembranças sombrias, ele agora enfrenta os
exércitos do rei da França, apoiando a rainha de Toulouse. ,
Esclarmonde la Noire, em sua luta contra o Príncipe de Paris e
seu conselheiro toreador (assim como contra a Heresia Cainita
que estende sua sombra sobre a região). Salim alimenta os
conflitos entre as diferentes facções. Ele transmite informações
para a taifa lasombra ibérica e especialmente para Nazirah, uma
bruxa Assami de Granada. Salim oferece sua ajuda aos cátaros
perseguidos e, sob o manto da propaganda e da guerra de
desgaste, espera expulsar os partidários do conde de Toulouse
Raymond IV e fazê-los pagar por seus crimes.
Recentemente, Salim conheceu um al-Amin (“virtuoso”), um
Salubri do mundo islâmico que se refugiou no porão da escola
de medicina de Montpellier. Mas um segredo obscuro atormenta
Salim: ele está em correspondência com um membro do clã
Tremere através de um mensageiro nosfe ratu sobre o
conhecimento proibido de sangue que ele deseja mais do que
tudo. Sua fé em Allah ainda o impede de entregar o Salubri em
troca de um conhecimento tremendo.
Salim tem um temperamento sutil e medido, ele acha
que pode realizar mais coisas com uma mistura inteligente
de paciência e manipulação. Ele também desenvolveu uma
rede que se estende a Bagdá por meio de universidades e
madrassas. Ele é um crente cuja fé é forte e que aplica
religiosamente os cinco pilares do Islã (com alguns ajustes
devido à sua natureza Cainita).
Clã: Assamita (vizir) Nascido em Auxerre,
aprendeu Hermenold,
o ofício de ferreiro terceiro filho de
ainda jovem, um ferreiro,
embora também
Pai: Malik al-Din Mas'ud tivesse uma paixão por aprender a ler, o que irritou seu pai. Sua
Natureza/atitude: Juiz/Pedagogo habilidade excepcional permitiu que ele fosse rapidamente notado
Geração: 8ª pelo exército ao qual se juntou como artesão. Aos dezesseis
Abraço: 1098 anos, passava o máximo de tempo possível nas tendas dos
Idade aparente: trinta e poucos anos generais, aprendendo em segredo sempre que estavam
Atributos: Força 2, Destreza 4, Vigor 3; Carisma 3, desocupadas. A necessidade de homens cresceu e Hermanold
Manipulação 4, Aparência 3; Percepção 4, Inteligência 4, tornou-se um soldado. Seu conhecimento tático lhe rendeu o
Raciocínio 3 reconhecimento de seus superiores e foi colocado à frente de
uma pequena tropa. Durante uma luta em 769 na Aquitânia, ele levou uma flecha

190
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Carlos Magno. Uma amizade nasceu entre esses dois homens e o
rei o enobreceu, concedendo-lhe o condado de Auxerre em 771.
Carlos Magno, impressionado com a cultura e o engenho deste
homem simples, fez dele um de seus principais conselheiros e generais. o necessário. Um idealista de coração, Ayr acredita que pode ajudar
Como oficial, era apreciado por seus homens, privilegiando
estratégias defensivas minimizando perdas humanas, o que lhe
rendeu muitas vitórias, mesmo em inferioridade numérica. Alguns
anos depois, ele invadiu a cidade de Siegburg, que havia caído nas
mãos dos rebeldes saxões. Através de um ato heróico, esta batalha
terminou em vitória e incitou os saxões à submissão, mas Hermenold
foi gravemente ferido. Enquanto ele se prepara para se abrir para o
mundo da noite, dezesseis anos de guerra deram origem a um
ressentimento teimoso contra os povos saxões e seus ancestrais.
Hermenold passou suas primeiras décadas com sua dama,
Catû, primeiro como um carniçal antes de receber o Abraço no
exato momento em que, sem que ele soubesse, o imperador Carlos
Magno morreu. No século IX, ele usou sua influência para que
Auxerre se tornasse a sede de uma escola monástica desenvolvida
em torno da abadia de Saint-Germain que irradiava por todo o
Ocidente cristão. Sua obsessão com o verdadeiro fundador de seu
clã descrito por sua senhora o obriga a descobrir o que aconteceu
e se Brujah realmente desapareceu. Ele desenvolve seu primeiro
alter ego, um Promethean Brujah chamado Ayrmenold, o Sábio,
permitindo que ele se infiltre no inimigo por dentro. Ele é muito ativo
em guerras e fortemente envolvido na vida política vampírica como
conselheiro, tornando-se uma espécie de discreto "poder por trás
do trono". Muito intrigado com o surgimento dos Tremeres, ele
rapidamente se torna um poderoso aliado de LeDuc, o ex-regente
da fundação de Paris, fornecendo-lhe muito conhecimento em troca
dos segredos da magia do sangue. Ele eventualmente se torna um
mestre Promethean e desenvolve um segundo alter ego: o Brujah
Ayr. Depois de algumas décadas, ele naturalmente se tornou o
Príncipe de Auxerre, chamando a si mesmo de "Conde de Auxerre"
por seus pares.Ele evoluiu para Ayr L'Enclume quando foi nomeado
mestre ferreiro e conselheiro do príncipe regente Alexandre, para
desgosto da condessa Saviarre. Sua habilidade de usar seu poder
para criar armas e armaduras provavelmente o torna o maior ferreiro
cainita da Europa.
Por volta de 1165, um grupo de Cainitas pede ajuda a ele e ele
descobre que eles têm em sua posse, e sem seu conhecimento, um
fragmento da estaca que teria empalado Brujah. Ele aceita todos os
seus pedidos e os ajuda em troca desse fragmento. Apesar de sua
aparente apatia, ele não pode deixar de sentir algumas emoções
irracionais há muito extintas ao conhecer a primeira do grupo,
Aileanor Dragonslayer, uma Gangrel celta de temperamento
selvagem cem anos mais jovem. Uma vez que o acordo é feito em
troca de alguns bastões de chamada (veja Notas, abaixo) e a
promessa de conceder a eles um favor por vareta, ele recebe o
fragmento da aposta.
A sua análise parece confirmar a sua proveniência e ele então
empreende o estudo deste fragmento e da vitae que o mancha.
Atualmente, Ayr serve regularmente como mestre de armas e
conselheiro tático do príncipe regente Geoffrey, permanecendo
próximo ao poder, mas tomando cuidado para não intervir abertamente em Mas se considerarmos que sua senhora possui o poder
Política Cainita em grande escala. Sua obsessão com o Fundador
Brujah e magia de sangue muitas vezes o leva a atos imprudentes,
forjando alianças questionáveis e às vezes se expondo mais do que
a criar um mundo melhor, influenciando silenciosamente os
poderosos e avançando seus peões com a paciência infinita que só
um Brujah Verdadeiro pode.
Clã: True Brujah
Senhora: Catubodua
Natureza/atitude: Idealista/Arquiteto
Geração: 6ª
Abraço: 814
Idade aparente: 30 anos
Atributos: Força 7, Destreza 7, Vigor 6; Carisma 3, Manipulação
2, Aparência 2; Percepção 5, Inteligência 6, Raciocínio 7
Habilidades: Atletismo 5, Briga 5, Liderança 5, Empatia 2,
Intimidação 4, Vigilância 4; Animais 2, Ofícios (ferraria) 7,
Comércio 3, Andar a Cavalo 4, Etiqueta 3, Corpo a Corpo 6,
Sobrevivência 4, Tiro com Arco 4; Lei 2, Bolsa 5, Investigação
5, Medicina 1, Ocultismo 5, Política 4, Senescal 3, Sabedoria
Popular 4, Teologia 3
Disciplinas: Fortitude 6, Presença 2, Poder 7, Temporis 7,
Taumaturgia 6
Caminhos da Taumaturgia: Invocações 5 (cf. V20, página
234), Iter Pernix 4, Potestas Motus 4
Rituais de Taumaturgia: Refúgio com um Amigo de Confiança
(cf. V20, página 249) e sua versão reversa de nível 6 (cf.
Notas, abaixo), além de alguns outros.
Antecedentes: Aliados 5, Contatos 5, Domínio 4, Falsa
Identidade 5, Influência 3, Renome 4, Recursos 5, Servos 5,
Status 4, Rebanho 3
Virtudes: Consciência 3, Autocontrole 4, Coragem 5
Caminho: Humanidade 5; Força de vontade: 9
Notas: as suas experiências combinando os seus conhecimentos
de Temporis com os de Taumaturgia permitiram-lhe adaptar
o ritual de Segurança do refúgio (cf. VAT20, página 303)
numa versão invertida, dando-lhe a capacidade de fazer
simples varetas gravadas com runas que, uma vez quebrado,
chame-o. Se ele aceitar, ele é imediatamente transportado
para a pessoa que quebrou a haste. O fim do ritual consiste
em um retorno ao ponto de partida após exatamente uma
hora (o que só é possível graças ao seu conhecimento de
Temporis; ele então retorna ao ponto de partida, mesmo que
esteja inconsciente, não magicamente mancando ou
empalado – em no último caso, no entanto, ele permanece
empalado). Esta é a sua maior criação e ele mantém isso
em segredo. Permite-lhe reagir instantaneamente no caso
de um telefonema do príncipe-regente de Paris ou de um
problema em seu domínio, e conceder favores na forma de
serviços que ele troca por materiais que lhe permitem
avançar em sua busca.
O poder dos Brujah. Ayr the Anvil é um Cainita formidavelmente
poderoso a julgar por sua idade “jovem”.
191
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de um Matusalém de quarta geração, talvez porque as é simplesmente uma forma de demência esquizofrênica
lendas que circulam sobre ele são verdadeiras (ver caixa gradualmente assumindo ascendência?
Catû), isso não é surpreendente. Às vezes, Ayr vê o tempo
ao seu redor parar ou desacelerar sem que ele tenha Eudes de Troyes, campeão das
nenhum controle sobre esse efeito, como se algo dentro feiras de champanhe
dele insistisse em chamar sua atenção para eventos ou
detalhes insignificantes, as peças de um quebra-cabeça
gigante lentamente se encaixando ao seu redor e Eudescomércio
foi abraçado por suas habilidades
e diplomacia. Seu pai, umem
flamengo Brujah de Ghent,
lentamente alimentando uma certa paranóia. Não é esperava na melhor das hipóteses um peão competente, mas Eudes logo
impossível que seja o resultado de outra forma de maldição conseguiu fazer negócios nas feiras de champanhe, tornando-se
de sangue, um eco da vitae de Brujah correndo em suas indispensável para os cainitas que lá iam.
veias e as de sua dama. Se sim, esses breves momentos Eudes reuniu ao seu redor muitos Cainitas que compartilhavam de
têm algum significado real ou seus pontos de vista, monopolizando a organização das viagens dos Cainitas e

CATû (AKA: CATUBODUA; A RAINHA DA NOITE)

A lenda. Criança de Troile, Catû foi abraçada secretamente porque seu senhor a amava e admirava sua inteligência e sua beleza.
Esta antiga princesa de Ur, com longos cabelos dourados e uma figura esbelta, foi considerada a mulher mais bonita que já viveu na Segunda
Cidade, até mesmo, dizem, igualando a beleza de Lilith. Troile estava apaixonado por Catû, que não teve dificuldade em fazê-lo acreditar na
reciprocidade de seus sentimentos. Perto de Brujah para quem ela era um objeto de curiosidade e não uma aberração, cheia de ressentimento
para com seu senhor e os outros antediluvianos e Matusalém que deram o beijo tão livremente apesar da proibição de Caim, Catû não pôde se
opor aos desígnios sombrios de Troile durante a guerra de gerações, este último temendo ser destruído por ter abraçado, o que lhe era proibido
e também condenava sua prole. Brujah, prevendo o que estava para acontecer, convocou Catû para lhe oferecer um pouco de sua vitae.
Ganhando poder desta forma, ela poderia um dia derrubar seu senhor, da mesma forma que ele derrubaria Brujah. Os poderes de Brujah agora
fluíam por suas veias geladas e lhe permitiram escapar do expurgo dos Cainitas de quinta geração, cuja mera existência era um crime. Ela
então fugiu de seu senhor, ganhando sua ira eterna, e mergulhou em uma era de busca e guerra, certificando-se de manter um status quo entre
os clãs para que ela pudesse um dia cumprir o propósito de Brujah e, através dele, do próprio Caim.

Nota: Não há registro de uma Infanta de Troile ilegítima chamada Catÿ na Segunda Cidade. A história dele é real ou é uma tentativa de explicar a
origem dos True Brujah? Catû teria realmente sido abraçado por outro Matusalém de quarta geração após a suposta destruição dos Brujah
antediluvianos originais? Existe outra verdade? Isso pode ser do interesse de alguns Nodistas...

A Rainha da Noite. Como Brujah, Catû se opõe ao Abraço que transmite a maldição de Caim e cria monstros orgulhosos, invejosos e cruéis. Ela
se dedica inteiramente ao conhecimento, buscando libertar aqueles que o merecem de sua condição Maldita e destruindo aqueles que ela
considera perdidos, buscando o estado místico de Golconda (que ela pode, no entanto, ter alcançado). Ao longo dos primeiros milênios após a
queda da Segunda Cidade, ela se opôs a clãs ganhando influência significativa, posando como uma guerreira brujah sábia e feroz cuja influência
teria irradiado até a antiga Gália Celta, onde ela era venerada sob o nome de Catubodua, a “ Tia lutadora de corvos”, símbolo da noite, da
sabedoria e da morte. Uma figura de liderança no caminho da Enteléquia, ela está atualmente fazendo o máximo para influenciar e trazer os
membros do clã de volta ao caminho certo, oferecendo-lhes uma chance de redenção em vez de condená-los à morte final que ela não hesita.
dispensa aos mais corruptos.

Catû reapareceu mais tarde ao lado de Carlos Magno, depois com um dos principais generais do imperador, Hermenold, gravemente ferido em
combate durante uma batalha vitoriosa que liderou contra os saxões. Isso ofereceu ao Matusalém a oportunidade de entender melhor este
século em mudança e ser capaz de influenciar sutilmente as políticas de Carlos Magno enquanto discretamente frustrava os planos do
Matusalém Alexandre, participando talvez mais do que qualquer outro Cainita no renascimento carolíngio. influência de Carlos Magno para
acumular vasto conhecimento. Catÿ transformou Hermenold em um ghoul, salvando assim sua vida. À força de esfregar os ombros com
Hermenold e ver que sua visão do mundo era muito semelhante, seu ghoul desenvolveu um fascínio por Brujah e sua filosofia, ela decidiu fazer
dele um aliado de longo prazo e o abraçou na morte de Carlos Magno. , tornando-o seu primeiro e único filho até hoje. A cultura, educação e
habilidade tática deste simples mortal abriram as portas para a imortalidade, sua dama transgredindo um de seus princípios sagrados,
sucumbindo ao mesmo pecado de seu “pai”. Mas Catû encontrou nessa criança o aliado com quem contar. Depois de algumas décadas
passadas com seu bebê, Catû decidiu ir em busca de conhecimento na Terra Santa.

Ela então confiou ao filho o dever de acumular o máximo de conhecimento possível enquanto aguardava seu retorno.

192
Machine Translated by Google

Abraço: 1012
Idade aparente: vinte e poucos anos
Atributos: Força 3, Destreza 2, Vigor 3; Carisma 3,
Manipulação 3, Aparência 2; Percepção 4, Inteligência 3,
Dica 4
Habilidades: Briga 1, Liderança 1, Empatia 2,
Intimidação 2, Intuição 1, Astúcia 3, Vigilância 3;
Comércio 4, Equitação 1, Etiqueta 3, Expressão 3,
Corpo a corpo 1; Lei 2, Bolsa 3, Investigação 3, Política 2,
Senescal 4
Disciplinas: Auspícios 1, Aceleração 2, Presença 4, Poder 3
Antecedentes: Aliados 4, Contatos 3, Influência 2, Recursos 3,
Status 2, Rebanho 1
Virtudes: Consciência 4, Autocontrole 3, Coragem 3
Caminho: Humanidade 7; Força de vontade: 6

Lasanis

de sua comitiva que participa das feiras. Ele fez bom uso da confiança e
respeito que lhe foram concedidos para emancipar-se de seu senhor e
assumir plenamente seu cargo. Graças à sua imparcialidade para com
seus clientes e seus negócios, ele é um árbitro respeitado.
Não seria do interesse de ninguém se opor a Eudes, que fornece refúgios
seguros aos Cainitas, desde que sigam suas regras.
Respeita a autoridade da nobreza e é grato ao Conde de Champagne
pela proteção que dá às feiras. Ele despreza os nobres que atacam
comerciantes e agiotas quando sua vida de devassidão e loucura os leva
à beira da ruína. Cainitas sem senso prático, tendo um relacionamento
falho com o dinheiro e mostrando frivolidade, merecem apenas seu
desdém.

Eudes faz o possível para evitar se envolver na política Cainita,

especialmente quando se trata da corte de Helena, a Justa. Infelizmente,
muitas vezes ele se vê envolvido lá quando as feiras ou seus apoiadores
são ameaçados e muitos Prometheans o pressionam para tomar o poder
nesta região que deve sua riqueza apenas às poderosas feiras. Ele podia,
no entanto, contar com seu filho, Quentin de Senlis (ver página 195), cuja
ascensão meteórica o impulsionou ao cargo de oficial de justiça do
domínio real e do condado de Champagne. As origens
Nunca.doEle
Lasanis
quasesão
nãoum segredo para
mencionou, comotodos.
uma Ele não fala
maldição, sobre de
o nome isso
seu senhor, um Promethean Brujah que ele detestava ao mais alto grau.
Clã: Brujah
Pai: Volker Convencido de que os Cainitas são os derradeiros predadores, imortais
Natureza/Atitude: Anjo da Guarda/Anjo da Guarda com poderes divinos, ele nunca resolveu entrar no grande jogo dos
Geração: 8ª antigos, lutando com toda a força do

193
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seu ódio contra aqueles que usam recém-nascidos em suas guerras
estéreis. Quanto aos mortais, são apenas gado!
Liderando as "Mãos Sujas" (ver página 127), um grupo de furores,
Lasanis causou estragos e bebeu várias almas para reforçar seu
sangue fraco e se aproximar do Primeiro. Claro, diante de príncipes,
principalmente Ventrue, formando uma frente comum, a queda das
Mãos Sujas foi tão rápida quanto imparável. No entanto, Alexandre
havia sido exilado e uma nova era parecia surgir. Que decepção cruel!
Por mais de dez anos, Lasanis fugiu das muitas caçadas de
sangue a que foi submetido, refugiando-se por um tempo no norte,
buscando a proteção do Mesnie da Espada Escarlate de Ypres no
auge das caçadas, mas o pouco de a coesão dos grupos de furores,
divididos e condenados de antemão, o levou a fugir para um sul mais
promissor.
Consumido por uma fúria inextinguível, sem dúvida herdada da
diabrura de um descendente de Alexandre, Lasanis mergulhou pouco
a pouco em uma loucura destrutiva que ameaçava levá-lo a um
frenesi final. Mera coincidência ou parte de um plano maior, esse
frenesi sanguinário tinha como alvo membros do povo das fadas, da
Corte Invernal mais precisamente. Seu estranho sangue parecia
acabar com a Bacanalia, aquele momento em que o que resta da
alma de um Cainita definitivamente dá lugar à Besta desencadeada.
Suspenso em um estado entre a loucura e a clarividência, Lasanis viu
três estranhas criaturas aparecerem, fadas pertencentes à Corte do
Verão, cujo modesto reino além das Brumas foi inesperadamente
salvo pela intervenção dos Brujah.
Eles o presentearam com três gemas, cada uma oferecendo um
"presente": Respeito aos Anciãos, Respeito às Regras e Cortesia.
A magia das gemas alterou drasticamente a natureza de Lasanis,
mas não suas crenças mais profundas. Sua violência e sua raiva
canalizada, ele teve que aprender a lidar com um poder que o impediu
de sucumbir à Besta, mas entrou em contradição com seu Caminho,
suas certezas de furores e seus "métodos".
Ele sabia que sua luta era justa, os meios para
alcançá-la estavam fadados ao fracasso. Não adiantava recorrer à
violência indiscriminada porque o que os furores mais precisavam era
de unidade, um plano de longo prazo e poder político. Era necessário
devolver as armas dos antigos contra eles então ficariam muito felizes
eles ; em destruir um ao outro.
Já não haviam provado muitas vezes, e recentemente durante as
Cruzadas Albigenses, que estavam dispostos a sacrificar seus peões,
esses recém-nascidos que eram tantos escudos contra a Inquisição,
uma agradável “bucha de canhão”? Não demoraria muito para que os
mais novos se voltassem contra os mais velhos e a época da Guerra
dos Príncipes é ideal. Logo uma 'revolta' iria estourar, Lasanis tinha
certeza disso agora, despido dos antolhos do ódio e do desprezo.
A Provence é um terreno fértil para novas ideias, uma nova
política. Se atualmente é marcada pela instabilidade, também é
marcada pela ainda viva herança romana, a memória de que a ordem
deve prevalecer sobre o caos. A fúria dos furores pode ser canalizada,
estruturada e a razão prevalece.
Mas para isso, Lasanis terá que usar as mesmas armas que tanto
odeia, forjando secretamente alianças com eles, se necessário.
194
conhecer. O fim justifica os meios e esse fim pode ser obtido
respeitando as regras (quando você as faz), bem como respeitando
seu inimigo, uma força muito mais que uma fraqueza quando se trata
de não subestimar seus oponentes. Sim, Lasanis vai derrubá-los
todos, um sorriso sincero no rosto e um elogio final para acompanhá-
los na morte final.
Clã: Brujah
Pai: Nicolas de Krill
Natureza/atitude: Idealista/Olho da tempestade
Geração: 7º (demônios)
Abraço: desconhecido
Idade aparente: vinte
Atributos: Força 5, Destreza 3, Vigor 4; Carisma 4, Manipulação
4, Aparência 3; Percepção 3, Inteligência 3, Truque 4
Habilidades: Atletismo 4, Briga 5, Comando 3,
Empatia 4, Expressão 3, Intimidação 4, Intuição 3,
Subterfúgio 4, Vigilância 4; Equitação 3, Etiqueta 3,
Furtividade 3, Corpo a Corpo 4, Desempenho 4,
Sobrevivência 2, Tiro com Arco 1; Lei 4, Bolsa 2, Ocultismo 1, Política 3,
Senescal 2, Sabedoria Popular 2
Disciplinas: Auspícios 2, Aceleração 4, Dominação 4, Força
Alma 2, Presença 5, Poder 4
Histórico: Aliados 3, Contatos 3, Falsa Identidade 4,
Geração 5, Servos 2, Rebanho 3
Virtudes: Convicção 5, Autocontrole 4, Coragem 4
Caminho: Sin 6; Força de vontade: 6
Mathieu, o irmão lutador
“Senhor, vim diante de Deus e diante de você e diante dos irmãos
e rogo a você e peço-lhe por Deus e por Nossa Senhora, que me
receba em sua companhia e em seus benefícios da casa, como
aquele que sempre quer ser servo e escravo da casa. »
decidiu
Quando dedicar
Mathieu sua
disse vida palavras,
essas a Deus. ele tinha
Mathieu nasceu por volta de 1120 em uma pequena aldeia no sul
da França de pais desconhecidos e foi acolhido pelo padre que o
encontrou nos degraus de sua capela. Criado nos ensinamentos de
Deus, ingressou na Ordem do Templo em 1145, inspirado pelo
chamado do Papa Eugênio III, e foi para a Terra Santa a partir de
1147 para participar da segunda cruzada com seus novos irmãos.
Mathieu é muito piedoso, sabe ler e escrever e é motivado pela
única perspectiva de proteger os peregrinos que desejam ir a
Jerusalém. Mostrando um grande senso de sacrifício, ele também se
revela um excelente aluno e espadachim, além de ter descoberto as
disposições de um líder de homens e um orador.
Graças ao seu talento, Mathieu rapidamente subiu na hierarquia
para se tornar comandante da casa e liderar alguns homens não
muito longe de Jerusalém. Foi nessa época que chamou a atenção
de Etheria, abadessa brujah exercendo grande influência nos estados
latinos do Oriente e procurando um agente confiável dentro dos
Templários. Este último organiza uma reunião e
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acaba fazendo dele seu ghoul sem o seu conhecimento. Mathieu
continua a servir a ordem e os decretos de Deus com fervor, mas
está dividido entre o juramento aos irmãos e as visitas desta mulher
a quem nada pode recusar.
Foi durante o cerco de Ascalon, em 1153, que Mathieu foi
atingido por uma flecha que o feriu mortalmente, mas os agentes
de Etheria o recuperaram e o trouxeram até aquela que tem sido
sua dama desde esse evento.
Mathieu ficou muito incomodado com sua nova condição de
vampiro e isso resultou em um conflito interno entre sua fé e a
influência de sua dama, mas ele continua a servir a ordem sob as
instruções de Etheria e retorna à França com muitos de seus irmãos
após o fracasso da segunda cruzada. O Brujah então quer ser
discreto e deixa a ordem, viajando pelo sul da França, buscando
seu lugar no mundo de Deus, para finalmente se juntar aos
Prometheans após uma longa iniciação, seduzidos por suas ideias.
Como fiel servo da Igreja, Mathieu vê um grande perigo no
dogma cátaro. Ele teme que os crentes que estão no meio da
dúvida percam o gosto pela vida e sejam condenados porque "o
inferno está na terra", que suas almas já foram arrancadas do
paraíso e que provavelmente não haverá oi para eles. Ele deve
corrigi-los e permitir que suas almas, através da confissão e
conversão, encontrem a paz quando chegar a hora.
Intimamente ligado aos guerreiros Salubrianos que serviam à ordem do
Templo, ele lamentou que os curandeiros seguissem o caminho dos cátaros e tentassemos vários baronatos a tal ponto que Senlis se tornou um centro
para reuni-los a ele. Mathieu está convencido de que há descanso
para os virtuosos, que cada alma tem seu papel a desempenhar na
Grande Obra e que Deus ofereceu o livre arbítrio aos homens para
mostrar-lhes que podem resistir aos avanços do corruptor e assim
se unirem ao Seu reino. . Mathieu se sente parcialmente responsável
pelas almas que encontra e usa seus talentos como orador para
guiá-las no caminho do senhor.
Um cristão convicto, letrado e idealista, que pensa que toda
alma nasce boa e que deve ser protegida da Serpente, mesmo
contra sua vontade. Claro, há aqueles por quem ele não pode fazer
nada, como os hereges Cainitas; estes serão levados perante seu
juiz eterno para que não possam estender ainda mais sua influência
desastrosa sobre as almas puras. Os hereges são uma gangrena e
contra a gangrena só se conhece ablação e cauterização por
chamas.
Clã: Brujah
Senhora: Etéria
Natureza/atitude: Idealista/Defensor
Geração: 7ª
Abraço: 1153
Idade aparente: trinta e poucos anos
Atributos: Força 4, Destreza 3, Vigor 4; Carisma 4,
Manipulação 2, Aparência 2; Percepção 3, Inteligência 3,
Truque 3
Habilidades: Atletismo 4, Briga 3, Comando 4,
Empatia 3, Expressão 3, Intimidação 2, Intuição 2,
Subterfúgio 1, Vigilância 3; Equitação 2, Etiqueta 3,
Furtividade 1, Corpo a Corpo 5, Sobrevivência 2; Erudição 3, Investigação 1,
Medicina 1, Ocultismo 1, Política 2, Senescal 1,
Teologia 4
Disciplinas: Auspícios 2, Aceleração 3, Fortitude 2,
Presença 3, Proteísmo 3, Poder 4
Antecedentes: Aliados 2, Contatos 2, Recursos 2
Virtudes: Consciência 4, Autocontrole 3, Coragem 4
Caminho: Paraíso (Cristianismo) 8; Força de vontade: 8
Quentin de Senlis
Colleville
O último nascidoé uma criança
de uma brilhante,
nobreza mas seu Quentin
arruinada, destino parece
de o
levar a uma vida miserável. Terminada a educação, foi trabalhar
para o intendente de Senlis, pequena cidade do condado de Valois,
onde forjou suas armas diplomáticas e comerciais.
Ele foi notado por volta dos vinte e cinco anos pelo jovem Brujah
Eudes de Troyes que viu nele um ghoul perfeito.
Infelizmente, gravemente ferido durante uma festa de loucos sob
influência Malkaviana, Quentin é abraçado por Eudes (que escapou
por pouco da destruição, como Quentin, por ter abraçado sem
autorização enquanto ainda era um mero recém-nascido).
Concordando em abraçar sua condenação sabendo que sua família
está sem um tostão, ele assume o nome de Quentin de Senlis.
Instalado como intendente do condado de Valois desde a
segunda metade do século XI, Quentin conseguiu fazer prosperar
195
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de produção crítica para Île-de-France e começou sua idade de
ouro, primeiro com a conclusão da igreja de Saint-Pierre, depois
atingindo seu auge com a conclusão da catedral de Notre-Dame
de Senlis cerca de cento e quarenta anos depois.
Ao mesmo tempo, Eudes apresenta Quentin à Grande Corte.
Foi durante esse período que ele conheceu os Ventrue Ebles, o
Cruzado (ver página 230), com quem deveria se corresponder
regularmente. Quentin aproveita a oportunidade e é nomeado
oficial de justiça do domínio real e de Champagne para a Grande
Corte. Aos poucos, ele se separou de Eudes, que se dedicava
inteiramente às feiras, e de bom grado passou seu tempo na corte parisiense.
Aproveitando suas novas prerrogativas, ele assina um contrato
com o clã Nosferatu: em troca de relatórios regulares sobre todas
as figuras políticas do reino, ele se compromete a julgar os
membros do clã Priores com clemência e, em caso de sentença
da inevitável morte final, eles terão uma noite para fazer o culpado Antecedentes: Aliados 3, Contatos 4, Domínio 4, Influência 4,
desaparecer. Tendo descoberto recentemente sua esterilidade
secreta, Quentin acrescenta à cláusula de seu noivado a criação
de uma criança que lhe será entregue e que os Priores não
reconhecerão.
Ele então educa oficialmente os desafortunados como seu
próprio sangue. O Mareschal nomeado torna-se seu protegido,
assim como seu espião, mas os membros do clã Brujah têm uma
visão turva desse bebê e já há rumores na corte de que os beijos
de Quentin seriam muito desagradáveis e transmitiriam
deformidades.
196
Tendo uma visão política geral, Quentin conclui acordos
secretos com todos os principais atores políticos. Ele promete se
juntar ao lado do vencedor se lhe for permitido manter seu status
de oficial de justiça e sela certas alianças por meio de bebês que
ele reconhece.
Um acordo um tanto especial o liga a Ebles; sua
correspondência e planos para conquistar Poitiers ressoaram com
um apaixonado Quentin que estava financiando os jovens Ventrue.
Para selar o acordo, uma criança chamada Leto é abraçada por
Ebles e sua educação é secretamente compartilhada entre eles
com um plano para reconciliar a criação dos Ventrue e dos Brujah.
Quentin jurou lealdade de sangue a Godofredo quando foi
nomeado oficial de justiça do domínio real e do condado de
Champagne, mas quando teve a oportunidade de concluir uma
aliança secreta com Esclarmonde la Noire (com o provável objetivo
de derrubar Étienne de Poitiers e colocar Ebles à frente da cidade),
sua lealdade mudou de lado e ele não sentiu remorso. Da mesma
forma, ele percebeu que a Presença tinha efeitos diminuídos
sobre ele. No entanto, e para manter esse trunfo na manga,
Quentin não hesita em fingir apego quando percebe que essa
disciplina está sendo usada contra ele.
Quentin mantém relações muito cordiais com a Rainha de
Champagne, Hélène la Juste. Ele está ciente do discreto apoio
que este último deu a Esclarmonde desde o ato condenável em
que Salianna se cometeu no seio da Corte do Amor de Hélène, o
assassinato do enviado
: também da rainha de
se aproveita de sua
Toulouse empara
posição 1223. Quentin
transmitir
mensagens entre Ebles e os Prometheans de Flandres.
Clã: Brujah
Pai: Eudes de Troyes
Natureza/atitude: Arquiteto/Pedagogo
Geração: 9ª
Abraço: 1050
Idade aparente: vinte e poucos anos
Atributos: Força 2, Destreza 2, Vigor 3; Carisma 4,
Manipulação 3, Aparência 3; Percepção 3, Inteligência 4,
Truque 3
Habilidades: Atletismo 1, Briga 1, Comando 2,
Empatia 2, Expressão 2, Intimidação 2, Lábia 3,
Vigilância 3; Comércio 4, Andar a Cavalo 2, Etiqueta 2,
Corpo a corpo 2, Sobrevivência 1, Tiro com Arco 1; Lei 3, Bolsa 3,
Investigação 2, Política 4, Senescal 5, Teologia 1
Disciplinas: Auspícios 3, Aceleração 2, Fortitude 2,
Presença 4, Poder 1
Renome 2, Recursos 4, Status 5
Virtudes: Consciência 3, Autocontrole 4, Coragem 3
Caminho: Humanidade 7; Força de vontade: 7
Ativos: Inalienável, Blasé (impermeável à Presença)
Deficiências: Estéril (não pode abraçar - alvo morre - ou até
mesmo criar um ghoul)
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Veronique d'Orléans
Véronique é uma experiente,
uma política mulher multitalentosa. É um
uma protetora ardente de seus amigos
e aliados mortais, uma poderosa guerreira, uma curandeira habilidosa
e, apesar de sua pouca idade, uma excelente jogadora na Guerra
dos Príncipes. Abraçada por ter provado sua capacidade de resposta
aos dilemas colocados por seu futuro progenitor, Véronique nunca
perdeu essa capacidade particular de inovar e antecipar que a
coloca acima dos demais.
A relação de Véronique com seu jeito de Humanidade é especial.
Como muitos Cainitas, ela passou suas primeiras noites aterrorizada
pelo que havia se tornado. Mas a angústia e a vergonha foram
rapidamente apagadas quando ela entendeu que aquela era a sua
cruz e que ela tinha que aproveitá-la. Sua senhora, uma ardente
defensora de Julia Antasia (Methuselah Ventrue, Príncipe de Frankfurt
e modelo da Via Humanitatis), naturalmente esperava que sua infanta
seguisse o mesmo Caminho; mas ela o deixou a escolha de estudar
as opções disponíveis para ele. Finalmente, após madura reflexão e
muitas hesitações, Véronique optou pelo caminho da Humanidade,
que reflete mais suas próprias convicções. É claro que não foi uma
decisão instintiva ou rápida de tomar.
Às vezes ela luta para conciliar a raiva fervendo em seu sangue e sua
raiva pelas ações de tantos Cainitas enquanto segue o
caminho da Humanidade e sua obrigação de perdão, esperança e
compaixão por todos.
Véronique é reconhecida pelos Cainitas mais poderosos da
França e muitas vezes trabalha além das fronteiras das Cortes do
Amor: um mês em missão para Julia Antasia e outro para levar uma
mensagem ao Príncipe-Regente Mithras de Londres em nome de
Esclarmonde la Noire. Ela é, em muitos níveis, uma Cainita muito
ocupada e alguns se perguntam como ela ainda encontra tanto
tempo para se dedicar a seus humanos, sejam eles pertencentes ao
seu rebanho ou estão entre seus amigos.
Não aceitando nenhuma compensação, ela esbanja seus cuidados
(de acordo com as técnicas herdadas de seu pai boticário e de sua
mãe parteira) a todos os pobres coitados. Alguns Cainitas acham
estranho que ela dê tanta autonomia a seus carniçais e companheiros
mortais, e especialmente que ela tolera suas disputas e o escárnio
que eles exibem. Mas Véronique não encontra nada de estranho
nisso, e vê nisso as sementes de um relacionamento saudável,
baseado na amizade e na igualdade (onde todos têm o direito de
manifestar sua desaprovação). Embora muitos balancem a cabeça
em perplexidade, ninguém pode discutir com ela quando se trata de seu Caminho.
Essa familiaridade que ela mostra decorre de seu desejo de viver
como um ser humano e não como um Cainita.
Véronique é um dos Cainitas que trabalhou para o exílio do ex-
príncipe de Paris em 1223 (e pessoalmente "eliminou" a Condessa
Saviarre). Ela tem um bom relacionamento com Geoffrey (embora ela
não mantenha os Ventrue perto de seu coração, com exceção dos
Antasians) e é dito ter um "relacionamento" com a matriarca nosferatu
Mnemach, que também segue o caminho da Humanidade. Após a
destruição e anexação de grande parte de seu domínio no Quartier
Latin por seu antigo amigo e aliado, o Setita Jean-Baptiste de Montrond,
ela pensou por um tempo em se vingar. Mas, em vez disso, ela tirou
as consequências e decidiu deixar Paris por um tempo para Orléans,
reconectando-se com seu Caminho, duramente testado pelos eventos
de 1223. É claro que um peão de tal valor no tabuleiro de xadrez da
política Cainita não pode escapar por muito tempo do intrigas mortais
que estão amarradas na escuridão...
Destino: na era moderna, Véronique d'Orléans é o príncipe
da cidade de Macau na China.
Clã: Brujah
Senhora: Portia
Natureza/atitude: Arquiteto/Juiz
Geração: 9ª
Abraço: 1130
Idade aparente: trinta e poucos anos
Atributos: Força 4, Destreza 3, Vigor 3; Carisma 3,
Manipulação 3, Aparência 2; Percepção 3, Inteligência 3,
Truque 4
Habilidades: Atletismo 2, Briga 2, Comando 3,
Empatia 2, Intimidação 2, Lábia 2, Vigilância 2;
Negociação 1, Equitação 1, Etiqueta 2, Furtividade 1,
Corpo a corpo 4; Bolsa 2, Investigação 2, Medicina 3,
Política 3, sabedoria popular 1, teologia 1
Disciplinas: Auspícios 1, Aceleração 3, Fortitude 2,
Obscurecer 1, Presença 4, Poder 4
197
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Antecedentes: Aliados 3, Contatos 4, Domínio 3, Influência 3,
Recursos 3, Servos 2, Status 2, Rebanho 2
Virtudes: Consciência 4, Autocontrole 3, Coragem 4
Caminho: Humanidade 7; Força de vontade: 7
Capadócio
O Vate
dedossel
Sob o ébanoimpenetrável
de árvores imemoriais
da florestaegaulesa,
marfim de ossos
entre de sacrifício
a escuridão
céus, pode-se encontrar o Vate, conversando com hereges humanos e
às vezes Cainitas. Ele é um vampiro antigo cujo Abraço remonta a mais
de dez séculos. Então mortal, ele era vate de sua tribo: um guardião do
limiar que separa a vida da morte, tendo o encargo de cuidar dos feridos
ou ajudar os moribundos na transição para uma nova vida. Abraçado por
uma senhora que afirma ser uma antiga divindade escandinava, ele
decidiu manter esse papel com os Cainitas ao receber o Beijo.
O Vate sempre parece saber o que está acontecendo em sua
vegetação rasteira sagrada localizada no Maciço Central (perto de
Aurillac). Ele é servido por adoradores sobreviventes dos Deuses Antigos,
que o encontram novamente a cada geração. Ele recebe uma libação de
sangue deles durante os festivais litúrgicos gauleses, nos solstícios e
equinócios, durante os quais ele emergia do torpor para receber o que lhe era senhor:
198
oferecer em troca uma adivinhação aos fiéis. Ele sempre viveu de acordo
com leis antigas e sagradas e quem entra em seu domínio é seu hóspede
ou sua presa. Sua antiga vitae carrega a fúria das tribos celtas e sua
habilidade marcial, embora raramente recorra à força, é notável.
O próprio nemeton, que ele raramente deixa, é um santuário onde
guerreiros caídos e às vezes vítimas de sacrifício foram depositados. O
lugar estava cheio de almas aflitas com as quais ele conversava para
ajudá-las a encontrar o caminho. Seu conhecido status de psicopompo
lhe rendeu o reconhecimento dos espíritos ligados ao vasto lugar. Dizem
que alguns Cainitas vêm até aqui para colocar as cinzas ou ossos de
companheiros vampíricos caídos, esperando que o Vate ajude na
salvação de suas almas, ou lhes ofereça paz na Morte Definitiva se suas
almas ainda vagarem.
Durante as reuniões anuais para as quais ele convida certos Cainitas,
não é incomum encontrar dissidentes de cada clã, desconsiderando a
política para focar apenas em indivíduos;
ele questiona e discute muitos assuntos, sendo o mais importante o
mundo real. Ele vê sua condição e a dos outros Cainitas como um estado
de transição abençoado pelos deuses para prosseguir em sua busca
atual por mais tempo. Sangue e sacrifício fizeram parte de sua vida e
rotina diária por eras e nada é mais natural do que um predador se
alimentando de presas para seu sustento.
O Vate prefere cercar-se de indivíduos que percebem o mundo como
diferente do que parece ser: está interessado na visão
Ravnos,
de mundo
bemdos
como
nos pedaços de verdade dos Malkavianos; ele é dito até curioso sobre
os modos Setita e Baali.
O Vate conviveu por muito tempo com (e talvez ainda conviva)
Salubrianos com quem compartilhou a misericórdia da morte e certos
aspectos ligados a uma espiritualidade pessoal, que lhe valeram o olhar
inquisitivo dos Tremeres pelo fato de sua existência. Seus comprovados
dons proféticos o tornam um indivíduo misterioso e procurado, no entanto,
; relação
ele só dá audiência a visitantes que não guardam
a ele
animosidade
(ou fraco demais
em
para representar uma ameaça).
Aqueles que desconfiavam dele e de seus supostos protegidos
Cainitas de várias persuasões afirmam ter observado antigos traços
de diabolismo em sua aura, lançando um véu ainda mais sombrio
sobre suas associações e seu futuro. Diz-se que ele é acompanhado
por bandos de corvos, seguindo-o como se o obedecessem e possuindo
outros dons estranhos. Às vezes, um cervo se torna seu arauto, dando
as boas-vindas a qualquer candidato amigável. Outras vezes, ficamos
sabendo que um de seus inimigos caiu sob a lâmina ou a tocha de um
mortal que não se lembra de seu crime.
Pagão entre seus pares predominantemente cristãos, ele se afastou
dele desde a última grande reunião em que seu clã o horrorizou. Ele
embarcou em uma busca cujo caminho espiritual atualmente se cruza
com o dos cátaros e sua heresia, uma busca pelo conhecimento que ele
espera perfurar o véu da realidade, permitindo-lhe vislumbrar a razão de
ser dos Cainitas e seu jogo dentro da Criação. . A Jyhad é uma obra
divina e não vampírica? Já alguns companheiros ou obrigados estão se
informando, tentando lhe dar algumas respostas.
Clã: Capadócio
devidodesconhecido
e
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Natureza/atitude: Filósofo/Rebelde
Geração: 6ª
Abraço: século 1 aC
Idade aparente: trinta e poucos anos
Atributos: Força 4, Destreza 5, Vigor 6; Carisma 5, Manipulação
6, Aparência 4; Percepção 5, Inteligência 7, Raciocínio 7

Habilidades: Destreza 3, Atletismo 4, Briga 4,

Mandamento 3, Empatia 6, Expressão 3,
Intimidação 4, Intuição 5, Subterfúgio 4, Vigilância 6;
Animais 4, Artesanato 1, Negociação 1, Equitação 2, Etiqueta
3, Furtividade 3, Corpo a Corpo 2, Desempenho 3,
Sobrevivência 5, Tiro com Arco 1; Lei 1, Enigmas 6, Bolsa 5,
Investigação 4, Medicina 6, Ocultismo 7, Política 3,
Senescal 2, sabedoria popular 7, teologia 6
Disciplinas: Alienação 2, Animalismo 3, Auspícios 6,
Aceleração 2, Quimera 3, Dominação 5, Fortitude 7,
Mythercraft 1, Necromancia 5, Presença 2, Proteísmo 4,
Potência 2
Caminhos da Necromancia: O Cadáver no Monstro 5, O
Grave Rot 5, Caminho das Cinzas 2
Histórico: Aliados 4 (pagãos de tradição celta), Contatos 1,
Domínio 5 (floresta), Influência 1 (como uma lenda pagã à
qual prestamos homenagem), Recursos 3 (controle sobre
terras ricas em caça), Servos 5 (vários corvos e importantes
javalis carniçais), Status 2 (respeitado como um oráculo da
Capadócia mas pouco envolvido nas políticas Cainitas
locais), Rebanho 4 (terras de caça, bem como oblações
pagãs)
Virtudes: Convicção 3, Autocontrole 5, Coragem 5 Mergulhado em torpor por vários meses, ele não experimentou
Percurso: Ossos 6; Força de vontade: 9
a derrota de Vercingetorix. Ele nutre um ódio destrutivo pelos
romanos e pela civilização que eles criaram na Gália, erradicando
gangrel todas as tradições e costumes dos povos gauleses.
A simples fundação de Augustonemetum (“o santuário de Augusto”)
ao lado do velho oppidum de “Gergovie” acendeu nele uma fúria sem
Vorocius, Guardião limites. É sob o nome de Vorocius que ele semeia a morte entre seus
do Santuário de Lugos inimigos, nome este de origem latina lembrando aos romanos que ele
é o monstro que eles criaram, o "Devorador".

Este em
Gangrel é um Diz-se
Auvergne. Matusalém ativo
que ele antes daao
pertenceu chegada
exércitodos
de romanos
Brennos
(que saqueou Roma em 390 aC) e foi abraçado por um Matusalém
nômade que o reconheceu como um dos futuros guerreiros
selvagens que ela precisaria para derrubar a civilização.
Em seu retorno à Gália, ele se estabeleceu entre os arvernos.
Ele era considerado lá como um deus curandeiro e guerreiro, mas
é provável que os dons de cura atribuídos a ele devam ser
comparados com o hábito que ele tinha de dar o sangue de seus
inimigos cainitas desmembrados para seus guerreiros mais ferozes,
transformando-os em independentes. e ghouls ferozes.
Ele participou ativamente da guerra contra Roma e as tropas de
Júlio César. Sua intervenção foi decisiva durante os primeiros
confrontos. Infelizmente, ele foi derrotado com seus "cães de
guerra" (guerreiros arvernianos alimentados com vitae vampírica)
graças ao sacrifício de um século composto em parte por cainitas e
carniçais barrigudos e lasombra.
No final do século V , Vorocius ajudou os visigodos a assumir o
controle de Arvernis (ex-Augustonemetum e futuro Clairmont, então
Clermont-Ferrand) e massacrou com suas garras o príncipe
Lasombra e sua corte. Foi também nessa ocasião que ele conheceu
Siegfried, um líder visigodo abraçado por um Ventrue e inimigo do
ramo romano deste clã depois de ter diabolizado seu senhor. Ainda
é o único Cainita (com o Vate, cf. página 198) a quem Vorocius
dedica certo respeito.
Durante os séculos seguintes, ele se juntou às várias invasões
vikings e depois normandas, reinando o terror na região, eliminando
todos os civilizados Cainitas, Lasombras, Toreadors e Ventrue na
liderança. Mas a idade o alcançou e ele caiu em torpor no final do
século X para acordar quase dois séculos depois. Vorocius vive a
maior parte do tempo nas montanhas, no meio de um círculo de
menires dedicados ao deus Lugos, vestígio de uma cultura distante
da qual se sente o guardião.

199
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Vários Gangrel contrários à civilização se juntaram a Matusalém,

formando uma espécie de matilha unida por um único objetivo: a
destruição desta civilização. Os tremoços locais os evitam na maioria
das vezes, embora alguns confrontos sejam às vezes inevitáveis.

Recentemente, Vorocius sentiu o chamado do Oriente. O sangue

de Matasuntha ressoa dentro dele quando ela chama seus filhos para
se juntarem à Horda Dourada e seus aliados e como ela considera os
herdeiros dos hunos.
Clã: Gangrel
Senhora: Matasuntha
Natureza/atitude: Fanático/Monstro
Geração: 5ª
Abraço: –390
Idade aparente: trinta e poucos anos
Atributos: Força 6, Destreza 5, Vigor 7; Carisma 4, Manipulação
4, Aparência 2; Percepção 4, Inteligência 3, Truque 4

Habilidades: Atletismo 4, Briga 7, Liderança 3, Empatia 1,

Intimidação 4, Intuição 3, Lábia 1, Vigilância 4; Animais 6,
Corpo a Corpo 2, Sobrevivência 6; Investigação 2, Ocultismo
2
Disciplinas: Animalismo 7, Auspícios 1, Aceleração 3,
Dominação 1, Fortitude 7, Presença 2, Proteísmo 8, Força 5

História: –
Virtudes: Convicção 3, Instinto 4, Coragem 5
Caminho: Besta (Libertador) 5; Força de vontade: 7
Nota: Vorocius pode assumir a forma de um enorme javali e um corromper as almas mais puras e devotas, mergulhando-as no inferno
corvo (ambos relacionados ao deus Lugos). do vício até que se tornem bestas sedentas de sexo e sangue.

Lasombra
Eudes de Saint-Gilles, o
Corruptor
Eudesde
pertence
Samael.à Controlado
seita conhecida como o Enxame
principalmente pelos Baalis, ensina que
o Demiurgo Ialdabaoth e Deus são as duas cabeças da mesma besta
chamada Samael ou Baal. Qualquer ação atrai a atenção de uma das
cabeças e caminhar sobre o credo dos Crees garante um lugar de
escolha no fim dos tempos. O Enxame baseia-se particularmente nas
tradições escatológicas do Euage taematikon (o Livro do Sangue
Brilhante, obra sagrada da Heresia Cainita) em vez da eucaristia do
sangue e dos elementos cristãos. Mas seus desígnios corruptores e
infernais logo se tornam aparentes, e a Cúria Escarlate nunca perde
uma oportunidade de expor esses cultos Baali aos cães da Igreja.
Eudes de Saint-Gilles é um Angellis Ater, uma linhagem descendente
dos Lasombras e dos Baalis. Outrora um padre muito piedoso com o
nome de Jehan de Beaulieu, ele foi lentamente corrompido por seu
futuro senhor, transformado em um ghoul, torturado, humilhado e
psicologicamente destruído, para renascer no cadinho do Abraço.
Eudes é inteiramente dedicado à corrupção da Igreja e ao advento
do fim dos tempos. Ele não ama nada tanto quanto
Sua ambição quase lhe custou caro quando ele investiu e corrompeu
uma comenda dos Templários nos Pirineus. Inspirado nos mitos
gnósticos específicos do culto setita da Madalena Negra (cf. página
122) cuja perda ele também deseja, Eudes fez referência a um espírito
chamado Bafometz e cuja representação misturava os atributos
femininos da Sophia gnóstica com os atributos masculinos de Cristo
(uma representação que mais tarde evoluiu, durante o julgamento dos
Templários orquestrado pelo Tremere Goratrix, para assumir uma
aparência mais demoníaca e caprina).
Certo de seu poder, Eudes negligenciou que a ordem abrigasse
magos devotos pertencentes à Cabala do Pensamento Puro. Um erro
que o forçou a fugir, evitando por pouco a Morte Suprema, pois todos
os vestígios de corrupção foram expurgados por poderosos magos
templários.
O Angellis Ater está agora estabelecido em Rouen, onde ele criou
um culto de adoradores cujo objetivo (desconhecido pelos membros
mortais da seita) é invocar um poderoso demônio que permitiria a
Eudes transcender sua condição Cainita.
Dentro da sociedade vampírica, Eudes se apresenta como um
devoto Lasombra que se senta no Tesouro Cainita e arbitra entre os
Ventrue e os Tremere.
Destino: alguns Cainitas asseguram que Eudes de Saint-Gilles teria
desempenhado um papel de liderança no julgamento e execução
de Joana d'Arc em 1431, reconhecendo-o mesmo depois de vários
séculos. Este fato é no entanto improvável uma vez que o Angellis

200
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Diz-se que Ater desapareceu em 1248 depois de realizar seus
projetos sombrios e convocar um poderoso demônio graças ao
sacrifício (involuntário) de cerca de trinta cultistas. Infelizmente para
ele, a tão desejada transcendência não aconteceu, o demônio
arrancando sua alma para deleitar-se com ela, sua fome não
suprimida pelos escassos sacrifícios que haviam sido feitos a ele.
Para completar, ele queimou várias igrejas e um mosteiro antes de
desaparecer (veja a página 114, Shemiazel, flagelo dos séculos
vindouros, se você quiser incorporar essa sugestão em sua crônica).
Clã: Lasombra/Angellis Ater
Pai: Malzediel
Natureza/atitude: Fanático/Guru
Geração: 7ª
Abraço: 925
Idade aparente: trinta e poucos anos
Atributos: Força 3, Destreza 3, Vigor 4; Carisma 4, Manipulação
5, Aparência 2; Percepção 3, Inteligência 4, Truque 3
Habilidades: Luta 2, Liderança 4, Empatia 2, Expressão 4,
Intimidação 4, Intuição 2, Lábia 4, Vigilância 2; Montando 1,
Etiqueta 1, Furtivo 2, Corpo a Corpo 2; Bolsa 4, Investigação
2, Ocultismo 5, Política 3, Teologia 4
Disciplinas: Daemonium 4, Dominação 3, Tenebrosidade 5,
Presença 1, Poder 3, Taumaturgia 3
Caminho da Taumaturgia: Rego Calatio 3 (cf. O Tomo dos
Segredos, página 109)
Antecedentes: Aliados 3, Contatos 2, Domínio 2, Recursos 3,
Servos 5, Falsa Identidade 4, Status 3, Rebanho 2
Virtudes: Convicção 4, Instinto 3, Coragem 4
Caminho: Diabo (Gritos) 7; Força de vontade: 7
Foulques de Beaulieu,
príncipe-cardeal de Tours
(Caráter ilustrado na página 37).
Ex-Conde de Anjou
Apelidado sob o nome
de Foulques de (“o
Nerra Foulques
Negro”)III,por causa de seu tom de
pele bronzeado, o príncipe-cardeal de Tours era conhecido durante sua
vida por ser tão cruel quanto piedoso.
Acusado de ter queimado viva sua suposta esposa adúltera, e
depois incendiado Angers no processo, multiplicou a construção de
mosteiros e abadias em suas propriedades e foi três vezes à Terra
Santa para se arrepender e obter o perdão. Isso não o impedirá de
tomar os condados de Maine e Touraine, bem como parte de Poitou por
volta do ano mil. Mais tarde, ele também tomou posse do condado de
Blois. Foulques tornou-se um dos maiores construtores da época, pois,
além dos edifícios religiosos, teve dezenas de fortalezas construídas
para proteger suas terras.
Segundo os cronistas, ele morreu em 1040 ao retornar da Palestina.
Mas na realidade foi abraçado no ano anterior e, acompanhado de sua
dama, começa a ocupar seu lugar entre os Lasombras da França. Sua
piedade, combinada com uma crueldade para com
os fracos e blasfemos que parecem não conhecer limites, fazem dele
um dos maiores Magisters do reino.
Em 1223, logo após a anexação de Tours à coroa, ele destituiu o
príncipe barrigudo para ocupar seu lugar, tendo-se nomeado príncipe-
cardeal.
Embora Foulques tenha lutado ativamente contra as heresias
Cainitas, ele mesmo praticou uma forma particular de cristianismo que
beira a heresia e se inspirou no misticismo das Trevas (Gnophos)
desenvolvido por Gregório de Nissa no século IV, uma doutrina segundo
a qual a experiência espiritual não é uma experiência da luz, mas das
trevas. Afinal, "Deus brilha nas trevas" e é possível encontrá-lo na
escuridão da noite e não na luz do dia. Mas o príncipe cardeal vai mais
longe ao considerar que o sono e, no caso dos Cainitas, o torpor diurno,
é um estado que permite perder-se na contemplação de Deus (e para
aqueles que são dignos disso, alcançar uma forma de êxtase chamado
"epectasis").
Essa crença explica seu rápido domínio da Tenebrosidade e a facilidade
com que brinca com as sombras, sendo capaz de criar verdadeiras
imagens vivas do Apocalipse, capazes de aterrorizar até os Cainitas
mais endurecidos.
Como a figura religiosa predominante em uma cidade de Tours
considerada um dos maiores bastiões do cristianismo na França,
Foulques é respeitado (e temido) por seus pares Lasombra, mas
também por todos os Cainitas cristãos.
Sua aparência como um homem velho não deve ser confiável, pois
suas vestes escondem a estatura de um guerreiro e ele é altamente
adepto do combate, sua natureza vampírica tendo regenerado seu
corpo envelhecido. Além disso, o inimigo que ousasse atacá-lo
acreditando que ele estava sozinho ficaria louco, pois faria bem em
contar suas sombras. De fato, Coots é frequentemente acompanhado
por sete Custodes, guerreiros Lasombra de elite que exercem o poder
Dark Avatar Obtenebration, permitindo que eles se misturem à sombra de seu mestre.
O refúgio Foulques está localizado sob a catedral de Saint Gatien
em Tours, que ainda está em construção.
Clã: Lasombra
Senhora: Lívia Antônia
Natureza/atitude: Fanático/Autocrata
Geração: 6ª
Abraço: 1039
Idade aparente: em seus setenta
Atributos: Força 4, Destreza 3, Vigor 5; Carisma 6, Manipulação
4, Aparência 2; Percepção 3, Inteligência 4, Raciocínio 4
Habilidades: Atletismo 2, Briga 3, Comando 4,
Empatia 2, Expressão 2, Intimidação 5, Intuição 2,
Subterfúgio 5, Vigilância 2; Equitação 2, Etiqueta 2,
Furtividade 3, Corpo a Corpo 4; Lei 2, Bolsa 4, Investigação 2,
Ocultismo 3, Política 4, Teologia 3
Disciplinas: Dominação 4, Fortitude 3, Tenebrosidade 7,
Poder 5
Antecedentes: Aliados 4, Contatos 5, Domínio 5, Influência 4,
Recursos 4, Servos 4, Status 5, Rebanho 2
Virtudes: Convicção 4, Autocontrole 4, Coragem 4
Pista: Rei 6; Força de vontade: 8
201
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OS SETE CUSTODES
As estatísticas dos guerreiros de Foulques
são praticamente iguais. Você pode de Beaulieu
inspirar-se no seguinte arquétipo:
Clã: Lasombra
Natureza/atitude: Fanático/Soldado
Geração: 8ª a 10ª
Atributos: Força 4, Destreza 3, Vigor 4; Carisma 2,
Manipulação 3, Aparência 2; percepção 3,
Inteligência 2, Dica 3
Habilidades: Atletismo 3, Briga 3, Comando 2,
Empatia 1, Intimidação 3, Intuição 2, Lábia 2,
Vigilância 3; Equitação 2, Etiqueta 1, Furtividade 3,
Corpo a corpo 4; Bolsa 2, Investigação 3, Ocultismo 3,
Teologia 1
Disciplinas: Dominação 1, Fortitude 1,
Tenebrosidade 5, Poder 3
Virtudes: Convicção 3, Autocontrole 4, Coragem 4
Caminho: Rei (Cavaleiro) 6; Força de vontade: 6
Navarra, Bispo de Paris
202
Augusto Iñiguez
tarde de Navarra
e se opôs foi abraçado
ao Lasombra no ecar
muçulmano. da Cúria
Dotado de um caráter
forte, conheceu em meados do século XII o bispo da Heresia Cainita
Antoine de Saint Lys, que o levou a Paris.
Se o Bispo Antoine é puro produto da Heresia, não é o caso
daquele que se chama simplesmente Navarra. De fato, o Lasombra
é acima de tudo um servo do Abismo e um grande admirador da
Condessa Saviarre cuja extrema frieza e crueldade o levam a adorá-
la porque, para ele, ela é o avatar de Ahriman. Em sua mente, ela é
a virgem obscura para quem ele mandou esculpir uma estátua de
ébano e obsidiana a alto custo, emprestando-lhe a aparência da
santa mãe de Cristo, entronizada no centro de seus aposentos e
pendendo sobre seu altar. os poderes do Abismo.
Após a morte definitiva do Bispo Antoine em 1223, imolado pela
Verdadeira Fé em um ato de loucura, Navarra tomou seu lugar.
O novo bispo da Heresia Cainita então mantém um perfil baixo, não
desejando atrair a ira do Príncipe-Regente de Paris que deseja
reforçar o Silêncio de Sangue sob o reinado do piedoso Rei Luís IX.
Claro, Navarra não tendo nenhum uso para a Cúria Escarlate, ele
saudou a notícia da destruição da seita veneziana com
uma certa indiferença e até participa de um expurgo visando hereges
Cainitas que agora representam uma séria ameaça.
Navarra manteve seu título de bispo e ainda participa dos muitos
debates teológicos que agitam a sociedade Cainita, tomando cuidado
para não revelar suas verdadeiras crenças, exceto para um pequeno
grupo de Lasombras que ele inicia no culto de Ahriman e dos
Arcanos do Abismo, desenvolvendo um culto sombrio dedicado à
escuridão que precedeu o próprio Deus. Navarra está ciente da
visão teológica do príncipe-cardeal de Tours, Foulques de Beaulieu,
e pensa que pode atraí-lo para os poderes do Abismo.
O Refúgio do Bispo Lasombra está localizado em algum lugar
abaixo da Catedral de Notre Dame. Sua masmorra de escuridão se
estende até os porões e às vezes invade os labirintos nosferatus dos
quais vários carniçais (e pelo menos um Nosferatu) desapareceram,
devorados pela escuridão viva que parece crescer mais a cada ano.
Navarra está convencida de que a condessa Saviarre de Auvergne
não fugiu e que está em algum lugar de Paris. Sua escuridão
sussurrou para ele e ele busca ativamente o objeto de sua devoção.
Clã: Lasombra
Pai: Silvester de Ruiz
Natureza/atitude: Fanático/Arquiteto
Geração: 7ª
Abraço: 997
Idade aparente: 40 anos
Atributos: Força 2, Destreza 2, Vigor 3; Carisma 4,
Manipulação 4, Aparência 3; Percepção 3, Inteligência 4,
Truque 3
Habilidades: Comando 3, Empatia 1, Intimidar 3,
Intuição 1, Lábia 3, Vigilância 1; Etiqueta 2,
Furtividade 2, Desempenho 2; Erudição 4, Investigação 2,
Ocultismo 4, Política 3, Teologia 4
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Disciplinas: Dominação 4, Fortitude 2, Tenebrosidade 6,
Presença 2, Força 4
Rituais Arcanos do Abismo: (1) O Abismo conhece*, Localize
o Esquecimento*, Perfure o Véu, Olhos do Abismo, (2)
Consuma a Escuridão, (3) Seja um com a escuridão,
(4) Sussurros no Escuro
Antecedentes: Aliados 4, Contatos 4, Domínio 2, Esquecimento
4 (veja O Tomo dos Segredos, página 32), Recursos 4,
Servos 5, Status 4, Rebanho 2
Virtudes: Convicção 4, Instinto 3, Coragem 4
Rota: Abismo 6; Força de vontade: 7
*Vejo Tomo dos Segredos, página 35
Loyola vitoriana
Cobos nasceu em
ocupando -250 dentro
o território do Vivisc
do Norte Bituriges,Um
da Aquitânia. povo
guerreiro
habilidoso, ele participou em -215 na destruição de uma guarnição
romana estacionada ao longo da fronteira transalpina. No entanto,
esta guarnição hospeda um membro dos condenados, um
Lasombra chamado Octavius. Este último faz muitas vítimas entre
os seus inimigos mas, perante a rápida derrota do destacamento
romano, interessa-se pelos atacantes e reconhece em Cobos um
líder com vasto potencial. Octavius então aproveita o caos após a
batalha para abraçar Cobos, então o leva para sua fortaleza,
a atual cidade de Narbonne, garantindo sua educação por mais de
trinta anos e renomeando-o Victorius.
Durante o século 2 aC, Octavius levou Victorius a Alexandria e
o apresentou a um círculo oculto de vampiros cujo mestre era
apoiado por um poderoso Assamita: Dastur. Por mais de quarenta
anos, Victorius travou uma guerra contra os Garou locais, depois
participou de várias pesquisas sobre os antediluvianos. Infelizmente,
o círculo é atacado por outros Cainitas e Octavius, junto com o
misterioso mestre, é destruído. Após esse ataque, Dastur assume
a liderança do grupo e decide retornar ao seu acampamento
original na Mesopotâmia, em um local isolado a sudeste da cidade
de Uruk. Ficaram lá por alguns anos, mas, em -139, Dastur
dispersou seus companheiros e pediu que mantivessem seu grupo
em segredo.
Durante o século seguinte, Victorius retornou a Alexandria,
aproveitando a grande biblioteca para suas pesquisas. Ele
aprofunda seu conhecimento do mundo vampírico e estabelece
vínculos com certos grupos locais, bem como com o clã Assamita,
fazendo bom uso dos ensinamentos de Dastur. Embora seu refúgio
fosse em Alexandria, ele permaneceu em uma Babilônia decadente
por alguns anos. Durante sua pesquisa, Victorien descobre em
antigos escritos a existência de uma cidade antiga que poderia
estar na Umbra escura. Esta cidade seria chamada Enoque e teria
sido destruída séculos atrás. Mas Victorius deve encerrar sua
pesquisa neste ponto, Alexandria sofrendo os assaltos do Império
Romano, que o obriga a fugir da região para retornar a uma Gália
conquistada.
Em -48, Victorius retorna à sua aldeia natal, mas ele não existe
mais. Em sua ausência, foi destruído, despertando nele seu ódio
aos romanos. Ele então se dirigiu para a maior cidade próxima,
Burdigala (futura Bordeaux), e estabeleceu seu refúgio lá.
Por cinco séculos, Victorius aproveitou o boom econômico da
cidade. Ele estende sua área de influência e assume o controle de
vários distritos. Ele estabelece alianças com vampiros locais e até
tenta se aproximar dos Garou com conhecimento da Umbra Negra,
mas não tem sucesso.
Entre 450 e 642, Victorius viajou novamente para a Mesopotâmia.
Aproveitou para fazer várias estadias em Alexandria e
Constantinopla. Sua pesquisa sobre Enoque atraiu então
"emissários" da cidade. Eles examinam sua pesquisa, avaliam
suas motivações e o colocam à prova. A curiosidade mútua entre
os emissários e Victorien leva este último a testá-lo ainda mais,
enviando-o em uma missão em nome deles. Desse período,
apenas uma vaga lembrança permanece na mente de Victorius, e
qualquer tentativa de recordar esse período termina em fracasso.
Em 642, Victorien retornou a Bordeaux, decidindo concentrar
sua pesquisa exclusivamente na cidade de Enoque. De 1076 a
1240, ele realizou escavações nas catacumbas de Alexandria e
descobriu um livro antigo no que parece ser os restos de um monte
de pedras de Garous pertencente à tribo dos Agrimensores
Silenciosos. Neste local, abandonado há séculos, permanecem
vestígios antigos de luta, bem como numerosos restos humanos… e desumanos.
Poucos dias após a descoberta do livro, Victorien recebeu
novamente a visita de membros do Tal'Mahe'Ra, o mesmo que
203
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aqueles que o testaram há muito tempo. Após longas discussões,

ele é “convidado” a interromper todas as pesquisas sobre a cidade
de Enoque, com a garantia de que “em breve” terá respostas.
Em 1240, Victorien regressou a Bordéus para descobrir uma
cidade nas mãos dos Plantagenêts e dos baronatos de Avalon,
liderados pelo Matusalém Mitra, um dos grandes arquitectos da
conquista romana. Seu ódio, portanto, inspira-lhe uma nova obsessão:
derrube o Barão Gérard le Vieux e assuma o controle da cidade,
mas ele precisa de aliados. Victorien acaba de entrar em contato
com a Grande Cour de Paris... e Esclarmonde la Noire.
Clã: Lasombra
Pai: Otávio
Natureza/Atitude: Olho da Tempestade/Paciência
Geração: 7ª
Abraço: –215
Idade aparente: 35 anos
Atributos: Força 6, Destreza 4, Vigor 5; Carisma 4, Manipulação 5,
Aparência 2; Percepção 5, Inteligência 4, Raciocínio 3

Habilidades: Destreza 4, Atletismo 4, Briga 4,

Comando 3, Empatia 4, Expressão 2,
Intimidar 5, Intuição 3, Subterfúgio 5, Vigilância 4;
Animais 2, Equitação 3, Marca 3, Furtividade 4, Corpo a Corpo 4,
Sobrevivência 5; Enigmas 3, Erudição 3, Investigação 4,
Medicina 2, Ocultismo 5, Política 2
Disciplinas: Auspícios 2, Aceleração 2, Dominação 5, Fortitude 3,
Tenebrosidade 6, Força 4, Quietus
(Cruscito) 1
Registros: Contatos 3, Domínio 4, Falsa Identidade 4,
Recursos 4, Servos 1, Status 3 senhores locais e um clero atento às aparências. Ferido, Enio
Virtudes: Consciência 3, Autocontrole 5, Coragem 3 deveu sua própria salvação apenas à fuga e se refugiou em uma
Caminho: Humanidade 5; Força de vontade: 8 caverna. Mais uma vez, não foi Deus quem respondeu às suas
Pontos Fortes: Amizade do Clã (Assamita), Idiomas (Egípcio Antigo, orações, mas Trifosa, a Sibila, usando as entranhas subterrâneas
gaélico, latim, sânscrito), sono leve. para se abrir às suas visões.
Deficiências: Toque Frio, Inimizade do Clã (Giovanni), Presença Divertida com a ingenuidade do mortal e ansiosa para quebrar
Ominosa, Segredo Sombrio (contatos com os Tal'Mahe'Ra), seu maniqueísmo, ela lhe concedeu o Dom Sangrento antes de
Vingativo (Romanos). liberá-lo sem ter lhe ensinado a menor coisa sobre sua nova
condição. Depois de alguns primeiros meses difíceis e dolorosos, o
jovem vampiro tomou seu rumo dentro de um mosteiro e começou

Malkaviano a lançar as bases do que mais tarde seria conhecido como a

heresia cátara.
Era hora de retornar à pureza original, lutar contra o Demiurgo
Albi e derrubar essas instituições humanas muito pervertidas.
Preocupado em não cometer os mesmos erros do passado,
trabalhou sozinho e em segredo em sua interpretação dos textos
Aqueleda que se tornaria
Puglia, Albida
no sudeste nasceu
Itália.em 955 em uma religioso,
Profundamente aldeia o sagrados, mas à medida que os anos passavam como areia, Enio
jovem Enio tentou fazer os votos e ingressar na Igreja Católica, achava cada vez mais difícil conter as vozes que os incitavam a
mas sua visão muito clara do mundo e seu espírito beligerante romper seu isolamento e compartilhar sua verdade divina.
dificilmente combinavam com essa instituição. Por despeito, juntou- Começou então a pregar, dentro do mosteiro que lhe dera
se a um bando de flagelantes e viajou pela Itália para anunciar o refúgio, sobre a necessidade de regressar aos verdadeiros valores
fim do mundo e combater o pecado. dos Apóstolos e de combater a marca do Maligno no mundo. Seus
Quatro décadas depois chegou o ano mil, quando o Dies Irae sermões, juntamente com suas habilidades vampíricas, rapidamente
era avançar e limpar este mundo corrupto, mas o único expurgo atraíram uma multidão de seguidores, vendo-o como um novo profeta.
que ele participou foi a erradicação de seu bando de mendigos O movimento pegou na Itália, entre mortais e vampiros, mas o
fanáticos, que se tornaram um aborrecimento para domínio do catolicismo sobre

204
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o país ameaçava um pouco mais sua grande obra a cada dia.

A destruição pelas chamas de seu mosteiro acabou com ele, ele
teve que fugir mais uma vez. E é para convencê-los:
terras da França que decidiu exilar-se em 1112, determinado a
fugir de Roma e uma provável morte.
Após vários meses de peregrinação, foi em Albi que fundou
uma nova comunidade e tomou o nome da cidade como seu santo
padroeiro para simbolizar o renascimento dos seus ensinamentos.
O movimento cátaro nasceu oficialmente na França e sua influência
nas próximas décadas levaria a Igreja Católica Ocidental a lançar
sua primeira cruzada na Europa. É por isso que, em 1226, Albi
mais uma vez teve que fugir e decidiu se esconder na capital, a
presença de um grande número de Cainitas parecia oferecer
proteção contra as estacas da Igreja.

Recém-chegado a Paris, Albi é por enquanto relativamente

discreto, mas não esconde a sua exasperação com o seu clã, que
considera demasiado tímido e desprezado. Ninguém pode se opor
à obra de Deus e, se não receber a atenção e o respeito que lhe
são devidos, Albi tomará o poder, para maior glória do Senhor, é
claro!
Clã: Malkaviano
Senhora: Trifosa
Natureza/atitude: Juiz/Visionário
Geração: 6ª
Abraço: 1.000
Idade aparente: 40 anos
Atributos: Força 2, Destreza 3, Vigor 2; Carisma 3,
Manipulação 5, Aparência 2; Percepção 4, Inteligência 3,
Truque 4 do mundo estão na pedra, na chuva, no vôo dos pássaros e nas
Habilidades: Comando 3, Empatia 4, Expressão 1, Intuição estrelas. Deus é tudo e tudo é Deus. Com a mente constantemente
3, Lábia 3, Vigilância 4; Furtividade 4, Corpo a Corpo 2, em busca de sinais sagrados, Pierre parece perpetuamente em
Sobrevivência 1; Mistérios 2, Bolsa 3, Ocultismo 2, Política outro lugar, como se existisse em dois mundos ao mesmo tempo.
2, Teologia 3 Emancipado por seu pai, Pierre viaja pela França por vários
Disciplinas: Alienação 4, Auspícios 6, Dominação 3, séculos e conhece o famoso monge giro vague e escatologista
Fortitude 1, Ocultação 5, Poder 1 Rodulfus le Chauve pouco antes de sua morte.
Antecedentes: Domínio 3, Influência 3, Status 3 Fascinado por esse encontro, ele hesita um pouco em abraçar o
Virtudes: Consciência 4, Autocontrole 4, Coragem 2 velho, mas finalmente se recusa; segundo ele, Rodulfus já havia
Caminho: Paraíso (Cristianismo) 8; Força de vontade: 7 alcançado alguma forma de iluminação e havia chegado a hora de
Desordem: Megalomania (Albi é persuadido a ser um anjo ele encontrar o Criador. Ele então foi em busca de um discípulo
caído que busca sua salvação realizando a obra de Deus que descobriu quase por acaso em 1193 em Paris, na forma de
na terra). um jovem guarda da cidade chamado Anatole. Certo de ter
encontrado aquele que provaria que os mortais e os cainitas
Pedro, o Imbecil, seguem a divina Grande Obra, Pierre abandonou seu filho em sua
discípulo dos labirintos longa busca e retomou sua jornada como eremita e pregador.
O antigo beneditino agora pertence ao Malkavian Ordo
Aenigmatis. Há algum tempo ele tenta desvendar os mistérios dos
Este anterior
ex-monge ao beneditino, que se tornou
ano mil, decifraram um eremita
os presságios com o tempo
do anunciado labirintos que aparecem no chão das catedrais de Notre-Dame de
Apocalipse. Mas neste cometa que cruzou os céus, Pedro não viu Chartres, Notre-Dame de Bayeux, Saint-Pierre de Poitiers, Saint-
o fim dos tempos, mas um sinal de Deus; e naquela noite um Étienne de Sens, a abadia de Saint-Bertin de Saint-Omer, a capela
homem tirou sua vida e o despertou para os maiores mistérios. do reitor de Toulouse e a igreja de Sainte-Euverte em Orléans.
Repetidamente ele recitou o livro de Daniel para ela e disse a ela: Para ele, essas figuras geométricas escondem uma mensagem
“Nós revelamos
em trevas,oeque é profundo
a luz permanecee oculto, sabemos
conosco. o que aestá
Ele ensinou ela sagrada que só ele pode decifrar e que lhe permitirá tomar
que, para quem sabe decifrá-los, todos os segredos consciência da Grande Mensagem Divina.

205
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A clarividência demonstrada por Pierre em seus momentos de lucidez
(quando não é absorvido pelos signos sagrados que às vezes parecem
querer dominá-lo e quebrar seu espírito) é no mínimo extraordinária. Ele é
perfeitamente capaz, pela interpretação de alguns sinais insignificantes, de
revelar uma verdade oculta ou uma profecia que sempre se mostrará
exata. Ainda preciso decifrar suas palavras sibilinas.
Clã: Malkaviano
Pai: Daniel
Natureza/atitude: Visionário/Enigma
Geração: 9ª
Abraço: 999
Idade aparente: 40 e poucos anos
Atributos: Força 2, Destreza 2, Vigor 3; Carisma 4,
Manipulação 3, Aparência 2; Percepção 5, Inteligência 4,
Dica 4
Habilidades: Comando 1, Empatia 4, Expressão 3,
Intuição 5, Lábia 1, Vigilância 3; Etiqueta 1,
Furtividade 3, Sobrevivência 1; Enigmas 5, Erudição 4, Investigação 3,
Ocultismo 3, Sabedoria popular 2, Teologia 4
Disciplinas: Alienação 4, Auspícios 4, Ocultação 3,
Presença 1
Registros: Status 2
Virtudes: Consciência 4, Autocontrole 4, Coragem 3
Caminho: Paraíso (Cristo) 7; Força de vontade: 7
Piotr, o Rus
206
Piotr éoum
anolouco do clã
da graça Malkavian, estabelecido em Paris desde
1082.
Trezentos anos de idade, ele foi em sua vida um guerreiro pagão na
antiga Rus' de Kyiv. Filho de um camponês pobre, ele era indistinguível do
resto dos soldados de infantaria, mas liderou várias batalhas sob o
comando de Sviatoslav 1º de Kiev.
Ele acabou sendo capturado pelo exército bizantino durante a Batalha
de Arcadiopolis, onde o exército Rus foi derrotado. Ferido, ele foi levado
de volta a Bizâncio, onde permaneceu trancado em uma prisão até sua morte.
morto.
Ele entrou no mundo da noite sob o abraço de Erope, um louco
bizantino da Grécia.
Tendo se tornado um vampiro, Piotr mudou completamente. Ex-
guerreiro com pouca educação, ele estava interessado nas artes
florescentes em Bizâncio e, em particular, no teatro incipiente da época,
pelo qual era apaixonado. Ele empresta fluentemente o verbo e os gestos
dos caminhantes, adorando encenar a si mesmo e as situações em que
participa.
Um hedonista com caprichos tão imperiosos quanto inconstantes, ele
é frequentemente escolhido pelos vampiros mais piedosos que o veem
como um demônio. No entanto, ele a devolve com grande prazer, zombando
abertamente da "virtude da opereta" e não hesitando em lembrar ao
santíssimo que sua sede os impele tanto quanto ele a ferir, até mesmo
matar, mortais.
Ele também é crítico da religião, que muitas vezes considera hipócrita,
dispensando uma boa palavra que não hesita em quebrar quando seu
rebanho enfrenta pagãos. No entanto, ele continua fascinado por esse
"monstro da fé", que parece incapaz de se satisfazer enquanto tiver o
menor vilarejo para converter.
No entanto, os mortais são uma fonte inesgotável de distração para
ele. Sua ingenuidade, suas superstições e suas aspirações são fontes
de humor e jogos noturnos. Ele gosta de se aproximar de sua presa
sob a aparência de um bom falante e atraí-los para conversar com
eles. À medida que a discussão avança, na maioria das vezes ele
destila pistas sutis sobre sua condição. E é somente quando seu
interlocutor entende o que está acontecendo debaixo de seu nariz que
o Malkaviano se joga sobre ele para devorá-lo.
Por outro lado, as intrigas de seus pares Cainitas tendem a cansá-lo. E
quando participa delas, tenta encená-las para produzir “um espetáculo
divertido para o público”.
Por suas performances, ele às vezes se permite fazer pedidos imprudentes
ao príncipe e sua corte. Isso geralmente lhe rende a desconfiança, até
mesmo a animosidade dos outros Cainitas, embora nenhum veja nele um
perigo real.
Para a sociedade dos mortais, ele é um dramaturgo e um ator
importante nessa arte ainda incipiente na época. Ele lidera uma pequena
tropa de mortais, aqueles com quem ele se divertiu o suficiente durante
suas caçadas para poupá-los. Sua tropa lhe faz alguns favores e sempre
fica de olho em seu covil durante o dia, poupando-o do risco de uma visita
e um despertar doloroso.
A Fête des Fous de Paris é um ponto de encontro da trupe, que ali se
apresenta quase todos os anos. A inversão de valores e escalões próprios
destas festividades dá a Piotr toda a liberdade para ridicularizar o clero,
algo que está proibido de fazer no resto do ano.
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Na sociedade vampírica, Piotr gosta de fingir pertencer ao

clã Toreador.
Nota: devido à fraqueza de seu clã, Piotr sofre de emoções
exacerbadas, delírios monomaníacos e hiperatividade
desordenada.
Clã: Malkaviano
Pai: Europa
Natureza/atitude: Grand-Guignol/Célébrant
Geração: 8ª
Abraço: 970
Idade aparente: vinte e poucos anos
Atributos: Força 2, Destreza 3, Vigor 3; Carisma 4, Manipulação
5, Aparência 3; Percepção 3, Inteligência 3, Truque 4

Habilidades: Empatia 4, Expressão 5, Intuição 3,

Subterfúgio 4, Vigilância 3; Marca 1, Corpo a Corpo 2,
Representação 5; Enigmas 3, Bolsa 2, Sabedoria Popular 3,
Teologia 2
Disciplinas: Alienação 3, Auspícios 2, Ocultação 3,
Presença 1
História: Fama 3, Recursos 2, Seguidores 3,
Rebanho 2
Virtudes: Convicção 4, Instinto 2, Coragem 4
Caminho: Pecado (prazer) 6; Força de vontade: 7
Pontos fortes: Alfabetização, Idioma (grego, latim)
Deficiência: Apóstata (caminho da Humanidade)

Nosferatu
Os motivos de Gregor são desconhecidos, embora ele
Gregor, Líder do Black Pack possa ter caído sob o feitiço da Senhora dos Espinhos (ver
página 105), que lhe deu um "presente" de parte de seu poder.
Se assim for, sua "busca" certamente seria eliminar qualquer
Durante sua vida,e Gregor
de estatura foi um Cavaleiro
força prodigiosas, Teutônico
conhecido de extrema
por sua ameaça na Floresta Negra e seus arredores para assumir o
brutalidade. As incessantes reprimendas dos seus superiores controle dela e poder finalmente despertar sua Dama.
não influenciaram a sua atitude e acabou por ser preso depois Clã: Nosferatu
de ter atacado um mosteiro que considerava devedor ao seu senhor: desconhecido

senhor. Natureza/atitude: Sobrevivente/Sobrevivente

Para castigá-lo, um Nosferatu o afasta e o abraça, depois o
abandonando ao seu destino. Mas Gregor se adapta muito
rapidamente à sua nova condição e domina sua Besta com a
mesma rapidez. Não tendo interesse em seu senhor ou seu
clã, ele rapidamente se dirige para a Floresta Negra depois de
ouvir rumores da presença de lobisomens.
Como um lutador talentoso, Gregor enfrentou muitos
Cainitas e Garous e nunca perdeu uma luta. Ele praticou
diabrura e bebeu sangue de lupino mais de uma vez, o que
explica apenas parcialmente seu poder fenomenal para um
vampiro tão jovem. Alguns dos Cainitas que o acompanham
chegam a dizer que testemunharam uma luta entre Gregor e
um poderoso e ex-Niktuku que acaba em pó entre as presas
de seu líder.
Geração: 6ª (por diableries)
Abraço: 1204
Idade aparente: -
Atributos: Força 6, Destreza 4, Vigor 6; Carisma 3, Manipulação
3, Aparência 0; Percepção 4, Inteligência 2, Truque 4
Habilidades: Atletismo 4, Briga 5, Comando 4,
Empatia 1, Intimidação 4, Intuição 2, Lábia 3,
Vigilância 3; Animais 3, Furtividade 4, Corpo a Corpo 4; erudição 1,
Investigação 2, Ocultismo 1, Política 1, Teologia 1
Disciplinas: Animalismo 4, Auspícios 2, Aceleração 4, Fortitude 4,
Ocultação 4, Proteísmo 2, Força 6
História: –
Virtudes: Convicção 2, Instinto 4, Coragem 5
Caminho: Besta (Caçador) 4; Força de vontade: 8

207
Machine Translated by Google
Mnemach, matriarca
Nosferatu, "Bruxa de Paris"
Mnemach gozava
tribo do respeito
gaulesa de etodos
dos parisii os homens
muitos membros da
queriam fazer dela sua
esposa. Mas a jovem tinha outros pontos de vista, considerando que um
destino maior a esperava e que era todo o seu povo – e não um de seus
representantes – que ela tinha que servir. Essa atitude irritou sua irmã mais
nova
Suleviae que interpretou isso como arrogância e se considerou muito mais
merecedora do que a mais velha (cf. "Saviarre d'Auvergne",
página 235).
Em -52, Mnemach assistiu impotente como o líder dos Parisii, o velho
guerreiro Camulogen, foi derrotado pelas tropas do general romano Labieno.
Da noite para o dia, seu povo não existia mais. Enlouquecida de raiva e no
auge do desespero, ela tentou se infiltrar na calada da noite no acampamento
romano para matar o general Labieno com suas próprias mãos, mas um
misterioso druida a impediu, persuadindo-a de que sua ação estava fadada
ao fracasso e ao fracasso. que um propósito maior o aguardava.
Este Druida, chamado Drutalos, era um Nosferatu e um Parisii. Cuidando
de seu povo por séculos, ele foi incapaz de fazer qualquer coisa para evitar
a derrota de seu povo. Ele, no entanto, viu os soldados romanos subindo o
rio em seus barcos, escondidos pela lua nova. Ele havia avisado os guerreiros
gauleses, mas era tarde demais; dos Ventrue e seus ghouls já tinham
208
infiltrados, escondidos pela escuridão lasombra e pelos poderes de seus
espiões Malkavianos.
Considerando-se responsável pela aniquilação virtual de seu povo,
Drutalos sentiu a necessidade de salvaguardar sua cultura e viu em Mnemach
a discípula que ele esperava há décadas, então ele a fez sua carniça para
ensinar-lhe os mistérios do deus Sucellos. e de sua consorte Nantosuelta,
mestres da vida, morte e ciclos naturais.
Por cinco anos, Mnemach provou ser um aluno particularmente talentoso.
Sua mente e corpo (agora cobertos de tatuagens e escarificações rituais)
são inteiramente dedicados aos segredos ocultos ensinados por Drutalos
que o abraça sob a lua cheia de acordo com um antigo rito druídico ancestral.
Embora o Beijo a tenha privado parcialmente de sua beleza, alterando
seu rosto e destruindo seus abundantes cabelos, o resto de seu corpo mudou
de maneiras estranhas: sua pele tornou-se branca e translúcida, revelando
as veias, músculos e tendões abaixo. Essa aparência surpreendente,
misturada com as muitas tatuagens que percorrem seu corpo, produz um
efeito quase hipnótico em quem assiste às suas danças rituais, que ela
executa inteiramente nua, apenas o rosto escondido atrás de uma máscara
de ossos. O resto do tempo, ela usa vestidos longos, brancos, pretos ou
ocres, dependendo das estações, dos ciclos lunares e dos rituais que pratica.
De acordo com Drutalos, os mistérios das divindades Sucellos e
Nantosuelta (celebrar a natureza, a vida, a morte e a vida após a morte) só
podem ser totalmente compreendidos pelos Cainitas que, em virtude de sua
natureza, estão na fronteira entre os dois mundos.
Mnemach aprendeu a dominar sua Besta e manter o equilíbrio entre o
monstro que espreita sob a superfície e a sacerdotisa servindo às divindades
telúricas e ctônicas, sem abandonar o caminho da Humanidade.
Durante os séculos que se seguiram, Mnemach e seu senhor se
refugiaram nas passagens subterrâneas e catacumbas de Lutèce (na ilha e
na margem esquerda em plena expansão sob influência romana). Uma
grande comunidade de Nosferatus então se formou sob a cidade, tornando-
se seus mestres por um tempo.
No início do século IV, Drutalos caiu em um longo sono de torpor,
confiando o futuro da cidade a Mnemach pelos próximos mil anos.
A matriarca nosferatu de Paris é provavelmente a Cainita mais velha da
cidade que ela considera sua, sem ofender os Ventrue e Toreadors. Mas que
compartilhem a superfície, os porões pertencem a ele, e nessas profundezas
não há risco de incêndio ou exposição ao sol.
Apesar de pertencer ao clã inferior dos Nosferatus, ninguém se deixa enganar
por sua influência oculta e sua opinião é regularmente solicitada na Grande
Corte por Salianna e Geoffrey, a quem ela participou colocando no trono ao
participar da conspiração. .
Se nenhum segredo é desconhecido para ela, especialmente porque ela
acordou sua irmã de seu torpor e assim pôde aprender mais sobre os
mistérios da Grande Corte, uma certa letargia começa a entorpecer seu
corpo e sua mente, consequência de sua morte. milênio de atividade
ininterrupta. Talvez ela devesse
Machine Translated by Google

abandona-se a um longo sono há já algum tempo que a

estabilidade parece ter regressado a Paris e ao reino, mas
aguarda o despertar do seu senhor que em breve deve sair
do seu longo torpor.
Clã: Nosferatu
Pai: Drutalos
Natureza/atitude: Arquiteto/Enigma
Geração: 6ª
Abraço: -47
Idade aparente: indefinível
Atributos: Força 4, Destreza 4, Vigor 5; Carisma 6,
Manipulação 4, Aparência 1 (a maldição do sangue
estranhamente parece afetá-lo menos do que outros
Nosferatu); Percepção 4, Inteligência 6, Raciocínio 4
Habilidades: Briga 2, Liderança 2, Empatia 4, Intimidação
3, Intuição 5, Lábia 4, Vigilância 4; Animais 4, Ofício 3,
Furtividade 4, Corpo a Corpo 1, Sobrevivência 3; Bolsa
3, Investigação 4, Medicina 3, Ocultismo 6, Política 3,
Folclore 5, Teologia 1
Disciplinas: Animalismo 5, Auspícios 3, Fortitude 2,
Ocultação 6, Presença 1, Força 5, Taumaturgia 6
Caminhos da Taumaturgia: Cammano-deuonertos 5 (ver
página 238), Potestas Elementorum 4, Potestas Vitae 3,
Potestas Tempestatum 2
Rituais de Taumaturgia: Mnemach conhece muitos rituais
relacionados à natureza, proteção ou adivinhação.

Antecedentes: Aliados 5, Contatos 5, Domínio 4, Influência

3, Recursos 2, Servos 3, Status 4, Rebanho 3
Virtudes: Consciência 3, Autocontrole 4, Coragem 4 passados e memórias de muitos outros mortais, sejam ricos
Caminho: Humanidade 6; Força de vontade: 9 ou pobres, jovens ou velhos, instruídos ou analfabetos, sãos
ou loucos, registrando-os escrupulosamente em seu Grande

Ravnos
Sarmis, o Viajante
Pouco se muitas
conta sabe sobre Sarmis,
histórias incríveisosobre
Viajante, e ele que
as viagens mesmo.
o levaram à
Ásia, Oriente Médio, África e agora Europa Ocidental. Ao contrário dos
Ravnos que escrevem a história de seu clã e coletam os fragmentos
de conhecimento relacionados a ele, Sarmis é uma biblioteca "viva" da
história do mundo conhecido, suas lendas e suas tradições. Passou
por muitos conflitos, testemunhou as conquistas de Alexandre o
Grande, a queda de Cartago e Constantinopla e até, segundo ele, a
de Tróia. Sarmis está convencido de que sua perpétua busca pelo
conhecimento o conduzirá no caminho da Golconda e que “entender a
si mesmo é antes de tudo compreender os outros”.
Vivendo há vários séculos longe das comunidades
Cainitas, ele busca acima de tudo a presença dos humanos.
Para ele, o pobre coitado vale tanto, se não mais, do que o
mais respeitável cavaleiro. Ele escreveu dezenas de milhares
de crônicas sobre os grandes eventos dos dois milênios e meio
Livro.
Sarmis viaja constantemente, nunca passando duas noites
no mesmo lugar, pois está marcado por uma antiga maldição.
Nascido entre os trácios no 2º milênio aC, ele nunca soube
por que foi transformado em uma criatura da noite e
abandonado quase imediatamente. Tendo que confiar apenas
em si mesmo, sua primeira jornada o levou ao lado de uma
alta montanha e, no fundo de uma caverna que parecia ter
sido esculpida pelo fogo, ele encontrou um cristal negro que
o chamou de leite e transferiu magia negra para ele. . Essa
força mística, antiga e caótica altera as reações ao seu redor
se ele ficar mais do que alguns dias em um lugar,
desencadeando eventos destrutivos ao influenciar todos os
seres próximos (criaturas sobrenaturais incluídas), inicialmente
deixando-os nervosos após dois dias, depois irascíveis e
finalmente consumido pela raiva e sede de sangue em
apenas uma semana, influenciando cidades inteiras. Nos
primeiros dias, ele testemunhou muitas guerras e massacres,
finalmente percebendo que estava por trás deles.
O que Sarmis não sabe é que o propósito dessa maldição
não é condená-lo a vagar perpetuamente, mas carregá-lo,
como uma semente ao vento, para juntar os outros fragmentos
desse poder sombrio que habita, fertilizando-os.

209
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para que Zirnitra, o Dragão Negro, renasça inteiramente (cf.
Zirlány, página 229).
Em 1242, Sarmis acaba de desembarcar em Agde, preparando-se
para viajar para uma parte do mundo que nunca pisou, e sua exaltação
está no auge. Embora possa viajar pela França e até pela Inglaterra,
inevitavelmente acabará cruzando a estrada de Zirlány... a menos que
seja o contrário.
As consequências de tal encontro são deixadas para a apreciação do
contador de histórias e é provável que os Ravnos possam sobreviver à
destruição do poder que ele manteve dentro de si por tanto tempo
graças à sua alta Força da Alma. Mas então ele terá que fugir, porque
as consequências serão terríveis, mesmo para ele.
Clã: Ravnos
senhor: desconhecido
Natureza/Atitude: Olho da Tempestade/Idealista
Geração: 5ª
Abraço: cerca de –1400
Idade aparente: vinte e poucos anos
Atributos: Força 4, Destreza 4, Vigor 7; Carisma 6, Manipulação 3,
Aparência 4; Percepção 5, Inteligência 6, Raciocínio 6
Habilidades: Atletismo 2, Briga 2, Liderança 1, Empatia 6, Expressão
5, Intimidação 3, Intuição 4, Lábia 3, Vigilância 4; Animais 4,
Comércio 2, Equitação 2, Etiqueta 1, Furtividade 2, Corpo a
Corpo 2, Sobrevivência 6, Tiro com Arco 2; Enigmas 5, Bolsa 7,
Investigação 4, Medicina 2, Ocultismo 4, Folclore 8, Teologia 3
gravadas, tornando-se uma ferramenta poderosa para o contador
de histórias, desde que ganhem a confiança dos Ravnos, ou
despertem seu interesse participando do desenvolvimento de suas
crônicas por meio de novas histórias.
Salubri
Aymeric de Saintonge,
conhecido como "o Confessor"
A história
Bem de Aymeric
original. de Saintonge,
Jovem Príncipe de
nobre da Aquitânia, deBourges, é três,
família de
destinava-se à Igreja, mas não encontrou gosto no estudo das escrituras
e nos longos períodos de reclusão e silêncio dos beneditinos. No
entanto, sua boa formação e seu temperamento equilibrado o tornavam
um companheiro agradável: ele se preocupava com
principalmente
o próximo e com
os mais fracos, sem dúvida porque havia sofrido muito bullying de seus
irmãos.
Então, este estranho monge chamado Berenger o abraça uma noite.
Juntos, eles deixaram o mosteiro para viajar pela noite.
Aymeric aprendeu muitas coisas, finalmente se apaixonou pelas
sagradas escrituras, contadas e citadas com tanta paixão por seu
senhor. Ambos aliviaram os males da humanidade, nunca ficando mais
de duas noites no mesmo lugar. Mas uma noite, tudo mudou.

Disciplinas: Animalismo 6, Auspícios 4, Quimera 7, Fortitude 8,

Presença 3, Proteísmo 4, Força 3
História: –
Virtudes: Consciência 4, Autocontrole 5, Coragem 4
Caminho: Humanidade (Respiração) 7; Força de vontade: 9
Notas: Através de uma combinação de Disciplinas (Auspícios 4,
Quimera 7), Sarmis pode "convocar" seu Grande Livro, um tomo
que muda de forma (atualmente um grimório com capa de
alabastro e ônix). Lá dentro, o número de páginas é infinito e
todas as suas crônicas de quase dois milênios estão ali
transcritas. Este livro não pode ser roubado dele (desaparece) e
é destruído se Sarmis encontrar a Morte Suprema. No entanto, é
possível consultá-lo com seu endosso, mas navegar nele requer
possuir Auspícios ••• e passar em um teste de Inteligência +
Erudição para encontrar a informação desejada. Mais

a informação é antiga, mais é preciso obter sites de sucesso,

voltando no tempo no livro quimérico
recordações. Os textos foram escritos em muitos
línguas dominadas por Sarmis, mas aparecem em
a língua nativa dos leitores. Claro, de
muitos saberes, em sua maioria esquecidos pela
mathusalem ravnos, pode ser encontrada nesta obra, até mesmo
a verdade sobre o destino dos Brujah, ou a localização de
túmulos de mathusalems ou mesmo antediluvianos.
Na realidade, qualquer evento ao qual pudesse ter
para atender Sarmis por dois mil anos existe potencial

210
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O monstro que exalava um odor de sangue e podridão cortou a
cabeça de Bérenger e fez de Aymeric seu escravo. Ele o amarrou
com o juramento de sangue e quebrou seu espírito. Ele a fez uma
criatura sanguinária movida pelo único desejo de satisfazer seus
instintos mais básicos. Como sua mente estava prestes a mudar para
sempre e a Besta estava prestes a devorar sua alma, Aymeric teve
um breve momento de lucidez, alguns segundos que foram suficientes
para ele rasgar a garganta de seu mestre das trevas e se libertar de suas garras.
Lentamente, por décadas, Aymeric viveu como um eremita, por
medo de infligir sofrimento aos inocentes. Pouco a pouco, ele
encontrou seu caminho de volta a Deus e se reconstruiu. Na virada
do ano 1000, ele poderia mais uma vez se chamar de "ser humano",
mas sua mente estava atormentada por todo o sangue inocente que
ele derramou. Então ele dedicou sua não-vida para reparar suas
falhas, expiando e expiando. Crescendo dentro dele estava um poder
profano que ele aprendeu a dominar, assim como sua Besta. Os
pecados dos outros lhe apareciam tão claramente que às vezes era
doloroso. E para os mais perdidos, aqueles que abandonaram para
sempre o caminho que conduz a Deus para mergulhar nas trevas
negras, ele abriu o outro olho, aquele que brilhava como uma estrela
sangrenta em sua testa, para arrancar suas almas e mergulhar no
fogo de seu Inferno interior, deixando apenas uma besta que ele
acabou com sua misericórdia.
No final do século XII, Aymeric se estabeleceu em Bourges, onde
se tornou amigo íntimo do príncipe toureiro Éloi, teólogo e filósofo
que participou da construção da catedral de Saint-Étienne, futura joia
da arquitetura gótica. Mas o príncipe atraiu a ira de um grupo de
Tremeres que queria estabelecer sua fundação na cidade. Éloi
recusou, apesar dos dois servos oferecidos pelos Usurpadores,
estranhas gárgulas de aspecto angelical, dignas das melhores obras
de arte religiosa. Assim, os feiticeiros assassinaram o príncipe,
covardemente, mas o pagaram com sua imortalidade. Aymeric e as
duas gárgulas a serviço de seu efêmero suserano carregavam o
julgamento de Deus sobre aqueles que haviam matado seu amigo,
mas também o venerável antediluviano do qual seu senhor Bérenger
e ele descendiam.
Desde então, Aymeric de Saintonge se impôs como legítimo
príncipe de Bourges em nome do clã Toreador. Ele honra a memória
de Éloi, que ele havia representado em muitos vitrais da catedral, um
lugar sagrado que lhe é proibido para sempre por causa da maldição
que corre em suas veias.
Fazendo valer a justiça de Deus entre os homens e os Cainitas,
sua corte da Rosa Eterna é frequentada pelos Cainitas mais devotos
e aqueles que desejam testar a pureza de suas almas.
Claro, o clã Tremere é anatematizado pelo príncipe que não hesitará
em declarar uma caçada de sangue se descobrir a presença de um
Usurpador em sua cidade.
Clã: Salubri
Pai: Bérenger
Natureza/atitude: Penitente/Juiz
Geração: 8ª
Abraço: cerca de 900
Idade aparente: na casa dos trinta
Atributos: Força 2, Destreza 3, Vigor 4; Carisma 4,
Manipulação 3, Aparência 3; Percepção 3, Inteligência 4,
Dica 4
Habilidades: Briga 2, Empatia 4, Expressão 3,
Intimidação 4, Intuição 2, Subterfúgio 2, Vigilância 3; Tag 2,
Furtividade 1, Corpo a Corpo 2, Sobrevivência 2; erudição 4,
Investigação 2, Medicina 2, Ocultismo 4, Política 3,
Sabedoria popular 2, Teologia 4
Disciplinas: Auspícios 4, Rapidez 1, Daemonium 5,
Presença 4, Valeren (curador) 5
Antecedentes: Aliados 3, Contatos 3, Domínio 5, Identidade
Falsa 4, Influência 2, Recursos 4, Servos 3, Status 3, Rebanho
2
Virtudes: Consciência 4, Autocontrole 3, Coragem 4
Caminho: Paraíso (Redenção, veja página 246) 7; Força de vontade: 8
Nota: O terceiro olho de Aymeric é indistinguível quando
fechado. Quando ele abre, a pele se rasga
OS "ANJOS" DE AYMERIC
DE SAINTONGE
(Veja ilustração na página 88)
Fidesaeestátuas
Justitia são gárgulas
angelicais únicas
aladas que de
feitas lembram
alabastro que
parecem irmão e irmã. São de grande beleza e armados com
uma longa espada negra com reflexos lunares. Eles aplicam as
sentenças do príncipe, seu mestre, punindo pecadores e
blasfemos. Embora sejam muito sinceros, é impossível desviá-
los de sua missão. Não é incomum que lágrimas de sangue
escorram em seus rostos enquanto executam as almas perdidas,
uma marca da misericórdia que mostram. Diz-se que os Cainitas
que serviram como "materiais" básicos para sua criação eram
verdadeiramente irmãos e irmãs durante sua vida e pertenciam
ao clã da Rosa.
Natureza/atitude: Guardião/Guardião
Geração: 10ª
Atributos: Força 4, Destreza 3, Vigor 5; Carisma 3,
Manipulação 1, Aparência 5; Percepção 4, Inteligência
2, Truque 3
Habilidades: Briga 2, Intimidar 3, Intuição 2, Vigilância 4;
Furtividade 3, Corpo a Corpo 4; Investigação 3, Teologia
1
Disciplinas: Auspícios 2, Aceleração 2, Fortitude 4,
Potência 3, Voo 4
Virtudes: Consciência 3, Autocontrole 3, Coragem 5
Caminho: Paraíso (Redenção) 5
Força de Vontade: 6 (10 para resistir a efeitos que
influenciam a mente ou emoção)
Níveis de integridade: OK, OK, –1, –1, –2, –2, –4, Inv.
Especial: as espadas de Fides e Justitia parecem ser uma
extensão de seus corpos e causam dano agravado em
suas mãos (Força +2); além disso, é impossível desarmá-
los.
211
Machine Translated by Google

olho escarlate e sangra levemente (o que não causa danos).

No entanto, fechar a ferida em seu olho requer o gasto de 1
ponto de sangue para curar a carne rosada e inchada e fazê-
la desaparecer. Essa peculiaridade pode estar ligada ao
sangue Baali com o qual ele foi alimentado em muitas
ocasiões.

Setita
Jean-Baptiste de Montrond, a
Serpente de Paris

JoãoéBatista
a únicadiz
desculpa quebêbado
que estava ele encontrou
quandopara explicar
tomou isso equivocado
a cruz;
mento do fervor religioso. Infelizmente, testemunhas compareceram ao
local e seu pai ameaçou deserdá-lo se ele não respeitasse sua palavra.
Embora essa herança fosse modesta, ele não queria que fosse para um
primo vaidoso ou, pior, para a Igreja. Foi, pois, com o equipamento de
um pobre cavaleiro rural e a sua perspicácia que tomou o caminho da
Terra Santa, pondo-se ao serviço do Conde de Champagne.

Ele foi até a Sicília, para Messina, quando a cruzada parou para o
inverno. Examinando os bordéis locais, ele conheceu uma mulher de
beleza assombrosa que o apresentou a alguns vícios até então
desconhecidos, delirou com seus cabelos ruivos e contou-lhe as alegrias
de sua fé pagã em que nada que dá prazer é considerado pecado. Ele
viu isso como uma boa maneira de passar o inverno, especialmente
porque o papa havia prometido que qualquer um que participasse da
cruzada teria seus pecados perdoados. Jean-Baptiste não foi difícil de
convencer, participando de algumas orgias pagãs e jurando lealdade a
um deus sombrio. A princípio, ele pensou que estava protegido pela cruz
costurada em sua túnica.
Mas depois de algumas semanas, ele deixou a cruz e o voto associado
a ela atrás de sua tenda. A cruzada continuou sem ele, e João Batista
dedicou sua não-vida a Set.
Infelizmente, uma vez que a cruzada acabou, outras forças entraram
em movimento. Os Setitas de Messina foram atacados por um par de
Assamitas contratados pelos Cainitas locais para “limpar as ruas”. Jean-
Baptiste mal consegue escapar com outro membro de sua ninhada, mas
sua dama morre no fogo de seu templo.
Jean-Baptiste voltou a Paris e, com a ajuda de alguns convertidos
encontrados (ou abraçados) ao longo do caminho, fundou seu próprio
templo. Ele se colocou a serviço dos prazeres dos Cainitas da cidade,
satisfazendo seus instintos mais básicos pela causa de Set.
Infelizmente, sua interpretação dos desejos de Set é baseada mais em
seus próprios desejos e ambições do que em qualquer conhecimento
real das antigas tradições egípcias. Mas o que lhe falta em
autenticidade, ele compensa com muita criatividade. É incerto, no
entanto, que ele se curvaria a um verdadeiro servo de Set.
O refúgio de Jean-Baptiste está instalado na orla do bairro latino,
quase anexado ao recinto de Philippe Auguste. Presta todo tipo de
serviços a estudantes universitários e seus servidores e mantém uma
casa clandestina de
prostituição aberta à noite (enquanto na época as “casas” estavam
abertas das dez da manhã às nove da noite – seis da tarde durante o
inverno). O rei dos irreverentes (protetor do rei mas também da cidade)
vigiando as casas de jogo e prostituição, Jean-Baptiste tem o prazer de
lhe oferecer tudo o que precisa para que feche os olhos ao seu negócio. ,
começando pela oportunidade para satisfazer os desejos mais... exóticos.
O Setita começou recentemente a “oficializar” suas atividades de
prostituição investindo em uma dúzia de estabelecimentos de banho
público em Paris, simplesmente respondendo a uma demanda cada vez
maior. Muitos altos dignitários e notáveis frequentam estes locais,
acompanhados pelos seus anfitriões, para usufruir dos “serviços”
auxiliares. Com isso, Jean Baptiste começa a construir uma rede
poderosa graças a uma sutil mistura de satisfação de fantasias e
chantagem.
Mas sua atividade está ameaçada no curto prazo, Luís IX deseja proibir
a prostituição e o jogo.
Le Setite, ex-aliado de Saviarre contra Véronique d'Orléans (que
pensava que ele era seu "amigo"), está mantendo um perfil discreto.
Tendo perdido seu aliado na Grande Corte, matado um dos carniçais
dos Brujah e destruído algumas de suas posses no Quartier Latin, ele
espera represálias, embora Véronique tenha se juntado ao Príncipe
Oldéric em Orléans.
Clã: Setita
Senhora: Macareta-sherit
Natureza/atitude: Guru/bon vivant

212
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Geração: 9ª
Abraço: 1190 trouxe um pouco de conforto à sua infância e o imbuiu de uma fé profunda e
humanista. Marius, um sobrevivente da Roma antiga, atraído por sua
Idade aparente: vinte e poucos anos
estranheza, sequestrou-o, trouxe-o de volta para sua propriedade ao norte de
Atributos: Força 3, Destreza 3, Vigor 2; Carisma 4,
Veneza e deu-lhe o abraço e um nome: Amadeo. Ele o apresentou às artes
Manipulação 4, Aparência 2; Percepção 3, Inteligência 3,
Dica 4 litúrgicas e à iluminação, bem como à força e beleza das paisagens marítimas
e montanhosas que seus contemporâneos abominavam.
Habilidades: Perícia 1, Atletismo 1, Briga 1,
Comando 1, Empatia 3, Expressão 3,
Separado de seu Senhor por um violento incêndio, Amadeo refugiou-se
Intimidar 2, Subterfúgio 3, Vigilância 2; Comércio 2,
em Veneza, mas a sociedade Cainita o baniu para lá por causa de suas idéias
Equitação 2, Etiqueta 2, Furtividade 3, Corpo a Corpo 2; erudição 2,
desviantes para a época e o forçou a fugir pelas estradas da Europa.
Ocultismo 2, Política 2, Teologia 1
Em busca das terras de sua infância, percorreu os Cárpatos, ele, tão
Disciplinas: Ocultação 4, Presença 4, Serpentis 2
fraco, tão pouco combativo e tão educado neste mundo bárbaro que no
Antecedentes: Aliados 2, Contatos 4, Domínio 4, Influência 1,
entanto o viu nascer. Seus encontros com os terríveis Tzimisces deixaram
Renome 3, Recursos 3, Servos 2, Status 1,
uma marca profunda nele, especialmente aquele com um jovem senhor,
Rebanho 2
Mircea Fratescu de Bessarab, que misteriosamente se apegou a ele e lhe
Virtudes: Convicção 4, Instinto 3, Coragem 3
ofereceu a oportunidade de praticar uma primeira diabrura. Juntos, eles
Caminho: Sin 6; Força de vontade: 6
passaram por muitas aventuras contra os Cainitas e outras criaturas da noite.
Assim nasceu uma amizade antinatural, bela e estranha ao mesmo tempo,

Toureiro chamada a ser multissecular e que os levou a enfrentar velhos demônios

esquecidos.

Amadeo Di Venice (Armando) Infelizmente, todas essas aventuras, suas descobertas sobre os
antediluvianos, sua atração pelas ciências nascentes e sobretudo essa
amizade com um ser que muitas vezes age impiedosamente abalaram sua fé
que o abandonou. Sua mente esfarrapada então concebeu o plano louco de
reconquistá-la a todo custo para o coração do local mais sagrado: o Santo
Sepulcro.
Um penitente literalmente consumindo-se nesta aura de fé, ele, no
entanto, chegou ao centro da nave. Foram mãos de carvão que finalmente
tocaram o Santo Sepulcro. Uma luz o invadiu e assim ele descobriu seu
próprio caminho para o Paraíso, tolerante e inovador. Amadeu renasceu.

Atravessou a Europa e foi em Rennes, na Bretanha, que decidiu instalar-

se. Neste velho mundo, ele assumiu a direção da igreja de Notre-Dame-en-
Saint-Melaine, onde foi a origem de muitas lendas de crianças salvas e
revividas após a morte.
Nas ruínas romanas que cercam a cidade, ele descobriu e decifrou a
famosa estela de Titus Flavius Postuminus que lhe deu pistas sobre um
misterioso grupo de vampiros antigos que pareciam escapar das leis
vampíricas. Ele então dirigiu suas investigações para as relíquias romanas de
Paris. Curado e forte na fé radiante, depois de um século envolvido na política
de Rennes e resistindo à pressão dos lupinos cada vez mais ousados (e
certas fadas), ele partiu para a capital do reino. Lá se instalou definitivamente,
criou as primeiras corporações de ofícios relacionados à decoração de igrejas,
tentando assim reproduzir o domínio de seu senhor. Ele então fundou o
Hôpital de la Trinité e participou do surgimento dos primeiros mistérios, o
início das peças que refazem, às vezes ao longo de vários dias, cenas
bíblicas. Em particular, ele criou a futura Irmandade da Paixão, que seria a
corporação dramática mais famosa da Idade Média. Por algum tempo, ele
esteve em conflito aberto com os perturbadores habitantes do Château
Vauvert e secretamente frustra muitas de suas intrigas.

Criança arrancada
taxa de suae família
dos Cárpatos vendidoem umaescravo
como idade muito jovem para
doméstico no sopé oriental
Constantinopla, apenas os afrescos da Hagia Sophia

213
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Ao mesmo tempo, Amadeo pesquisa e desenterra antigos Virtudes: Consciência 5, Autocontrole 4, Coragem 4
sítios romanos ao redor de Paris e aprofunda seu conhecimento Caminho: Paraíso (Cristo) 9; Força de vontade: 9
sobre esse estranho grupo de Cainitas que parecem observar Pontos fortes: Aparência de saúde, digestão eficiente,
seus irmãos sem interferir com eles e procuram uma certa Inalienabilidade, Manducação, Entre santos e heróis
Golconda. Há um mês, ele recebeu uma missiva anônima de Deficiências: Pesadelos, Fobia (incêndios), Tabu Prey (não se
Roma pedindo-lhe que esperasse e logo recebesse um misterioso visitante...
alimenta de clérigos)
Notas: Amadeo tenta recriar o domínio do seu antigo senhor e Idiomas: Alemão, Árabe, Grego, Hebraico, Italiano, Langues
encontrar um discípulo a quem transmitisse o seu fascínio d'Oil e Oc, Latim, Romeno, Eslavo
pelo mundo, pelos homens e pelo seu deus, que vê como a
soma de todas as grandes crenças monoteístas. Antoine de Montlhery
Incapaz de escolher uma religião específica, ele celebra a
vida e a criação em suas obras e feitos.
Todos esses anos, Amadeo foi seguido pelos Setitas que
participaram do ataque ao domínio de Marius. Seu objetivo é
destruir todos os seus atos criativos e empurrar tudo ao seu
redor para o caos. Por mais de um século, Amadeo procurou
recriar a utopia de Marius recrutando e treinando discípulos
com os quais ele sempre tece laços muito fortes e íntimos.
Infelizmente para ele, os Setitas pervertem seus jovens
companheiros e todas as suas histórias terminam em sangue.
Loucuras, traições, perversões, assassinatos... todos os seus
discípulos encontram assim um fim trágico que o aniquila por
vários anos.
Destino: Após a visita do misterioso "desconhecido" de Roma,
Amadeo começará a procurar a Golconda e integrará o
conhecido In como monitor.
Clã: Toreador
Senhor: Mário
Natureza/atitude: Idealista/Sedutora
Geração: 6ª
Abraço: 682
Idade aparente: final da adolescência
Atributos: Força 2, Destreza 6, Vigor 3; Carisma 5, Manipulação
4, Aparência 6; Percepção 4, Inteligência 3, Raciocínio 5

Habilidades: Destreza 2, Atletismo 2, Briga 2,

Comando 1, Empatia 4, Expressão 4,
Intimidação 4, Intuição 1, Subterfúgio 2, Vigilância 3;
Artesanato 6, Equitação 1, Etiqueta 3, Furtividade 2,
Corpo a corpo 4, Performance 4, Sobrevivência 1; Lei 1,
Enigmas 1, Bolsa 4, Investigação 2, Medicina 1, Ocultismo 4,
Política 2, Senescal 1, Sabedoria Popular 2, Teologia 4
Disciplinas: Auspícios 7, Aceleração 6, Fortitude 2,
Obter 1, Ocultar 4, Presença 7, Poder 3,
Taumaturgia 2 (Rego Motus)
Rituais: [Nível 1] Defesa do Refúgio Sagrado, Deflexão da
Maldição da Madeira, Pureza da Carne, Despertar com Frio
da Noite; [Nível 2] Caminho do Sangue, Comunhão com um
Cainita, Extinção, Proteção
Combinações de Disciplina: Mão do Mestre Artesão,
cara de amor verdadeiro
Característica: Verdadeira Fé 3
Antecedentes: Aliados 2, Contatos 3, Domínio 2, Identidade
Falsa 3, Influência 3, Renome 4, Recursos 5, Servos 2,
Situação 4
O prefeito das vigílias
da Rainha Saliana.é um dos
Mais dopoucos Cainitas
que seus confiáveis
olhos e ouvidos na
cidade de Paris, ele também é seu confidente e espião mestre,
tendo dezenas de agentes espalhados por todo o reino e até
mesmo nas cortes da Cruz Negra e nos baronatos de Avalon.
Este cavaleiro de maneiras nobres já foi um carniçal a serviço
de um antigo Ventrue Lotharingiano que ele traiu em benefício
dos Toreadors. As razões e circunstâncias dessa traição
permanecem em grande parte desconhecidas, mas lhe renderam
um abraço dentro do Clã da Rosa. No entanto, este Abraço veio
com duas "maldições" aumentando a fraqueza de seu clã:
Antoine é incapaz de quebrar um juramento dado livremente (se
ele quebrasse sua promessa, ele não seria capaz de recuperar
Força de Vontade até que ele finalmente respeitasse seu juramento ou ele caia

214
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em torpor) e ele só pode se alimentar daqueles que juraram lealdade a

ele.
No final do século XII, prestou homenagem ao suserano à poderosa
rainha Salianna. Tomando a cabeça dos vigilantes, ele desenvolveu em
paralelo toda uma rede de espiões cujos ouvidos levam até Londres,
Magdeburg ou Frankfurt-on-the-Main, domínios de alguns dos mais
poderosos Cainitas da Europa do Ocidente.
Foi ele quem trouxe a notícia da destruição de Alexandre para
Salianna, quando Geoffrey mal sentiu o grito distante ecoando em seu
sangue, como se sufocado por um extraordinário poder oculto. Ninguém
sabe como Antoine de Montlhéry consegue obter informações tão
rapidamente e os poucos Cainitas que sabem de seu papel acreditam
que ele é mais poderoso do que deseja admitir, ou que dominou uma
forma de magia do sangue.

O "Chevalier de Montlhéry" é inteiramente dedicado à Rainha

Salianna, que aos seus olhos encarna a perfeição do toureiro e o futuro
do clã nas terras da França. Ele nunca deixará nada ficar entre ela e o
poder que ela fatalmente decidirá arrancar das mãos de Geoffrey. E
nesse dia, ele estará com ela e saboreará "sua" vitória.

Clã: Toreador
Pai: Theuderich, o Precioso
Natureza/atitude: Soldado/Tradicionalista
Geração: 8ª
Abraço: por volta de 930
Idade Aparente: Final dos 20 anos
Atributos: Força 3, Destreza 4, Vigor 4; Carisma 4, Manipulação
4, Aparência 3; Percepção 4, Inteligência 4, Raciocínio 3
Bem, judeus, mouros, clãs baixos e altos eram todos bem-vindos em
Habilidades: Atletismo 2, Briga 2, Comando 4, sua corte, desde que tivessem talento.
Empatia 3, Expressão 2, Intimidação 3, Intuição 2, O rei Etienne esperava que Esclarmonde recuasse nos primeiros
Subterfúgio 4, Vigilância 3; Equitação 3, Etiqueta 3, dias das Cruzadas. Mas sua reação rápida, talentos diplomáticos e
Corpo a corpo 4, Tiro com Arco 3; Lei 2, Enigmas 2, Bolsa 3, habilidade marcial surpreenderam seus pares e rivais. Se eles também
Investigação 4, Ocultismo 1, Política 3, Senescal 2, ficaram surpresos com sua determinação e sua aliança com os
Teologia 1 Lasombras aragoneses e membros dos clãs inferiores, foi acima de tudo
Disciplinas: Auspícios 4, Aceleração 4, Fortitude 2, sua capacidade de montar os lobisomens contra os cruzados que
Presença 4, Poder 3 causou o dano mais terrível.
Antecedentes: Aliados 4, Contatos 5, Influência 2, Recursos 4, Alguns anciãos lembram que ela foi adotada durante a campanha de
Servos 3, Status 3 Abd al-Rahman contra os francos entre 729 e 732. Ela lutou contra os
Virtudes: Consciência 3, Autocontrole 4, Coragem 4 cainitas mouros durante as primeiras décadas de sua não-vida, antes
Caminho: Reis (Cavalaria) 5; Força de vontade: 7 que a região se estabilizasse e lhes permitisse desenvolver uma certa
Nota: Antoine de Montlhéry tem uma combinação única de arte de viver.
disciplinas, Um Pensamento para o Senhor Supremo (ver Esclarmonde passou quase toda a sua existência vampírica pagando
página 241). o preço pelas políticas flutuantes da Aquitânia, Toulouse e Aragão. O
princípio das Cortes do Amor está intimamente ligado às tradições já
existentes nas cortes de Toulouse e Provence, que tornam as dos
Esclarmonde la Noire, Cainitas do norte ainda mais vulgares. Esclarmonde manteve relações
Rainha de Toulouse distantes com Salianna e as outras rainhas. Um momento cego para as
possíveis consequências das Cruzadas Albigenses e da traição de
Salianna, ela desde então reagrupou sua força e acumulou segredos
Houvecanções
um tempo em que Os
e poemas. o pátio de Esclarmonde
trovadores ressoava
e menestréis com música,
mais talentosos que lhe permitem manter sua posição como Rainha das Cortes do Amor,
do norte da Espanha e dos condados de Toulouse e Provence tocaram para grande desgosto da matriarca Toreador.
para seus convidados. cátaros, chré

215
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Clã: Toreador
Pai: Michaelis d'Harmedon (Michel d'Armand)
Natureza/atitude: Sobrevivente/Defensor
Geração: 7ª
Abraço: 729
Idade aparente: 40 e poucos anos
Atributos: Força 3, Destreza 5, Vigor 4; Carisma 6,
Manipulação 4, Aparência 4; Percepção 4, Inteligência 4,
Dica 5
Habilidades: Atletismo 2, Briga 2, Comando 3,
Empatia 4, Expressão 5, Intimidação 2, Intuição 3,
Subterfúgio 3, Vigilância 3; Ofício 2, Comércio 2, Andar a
Cavalo 3, Etiqueta 4, Furtividade 1, Corpo a Corpo 4,
Representação 5, Tiro com Arco 2; Lei 2, Quebra-cabeças 1,
Bolsa 4, Investigação 2, Ocultismo 2, Política 4,
Senescal 2, Teologia 2
Disciplinas: Auspícios 4, Aceleração 5, Dominação 3, Fortitude
4, Ocultação 2, Presença 6
Antecedentes: Aliados 5, Contatos 5, Domínio 5, Influência 4,
Recursos 4, Servos 4, Status 5, Rebanho 3
Virtudes: Convicção 3, Autocontrole 3, Coragem 4
Caminho: Reis 6; Força de vontade: 7

Estêvão de Poitiers, Rei de Poitou

O ReioEstêvão é umaentre
único homem anomalia em muitos
os grandes aspectos:das
governantes ele Cortes
éo do Amor
e, como Helena, a Justa ou o falecido Alexandre, tem uma aparência
muito jovem, abraçada aos dezessete anos pelo misterioso Matusalém
Nicolau. Claro, um vampiro experiente nunca subestima outro Cainita por
causa de sua aparência,
mas alguns recém-nascidos cometem isso sem saber
erro... uma vez.
Além de levar uma não vida de aventuras, como cavaleiro, Étienne se
destaca nas artes da poesia e da retórica.
Até recentemente, ele era considerado "divertido" e absolutamente indigno
de interesse político, até que ele enredou a Rainha Esclarmonde, a Negra.
Esclarmonde, rainha de Toulouse e vassalo de Salianna da França,
fez uma aliança com os Lasombras do Mar das Sombras (e mais
principalmente Lucita de Aragão) para expandir suas posses. De acordo
com as evidências apresentadas por Etienne, o jovem Magisterium estava
reunindo forças Cainitas para tomar os domínios dos vampiros ibéricos,
permitindo assim que Esclarmonde se retirasse das cortes do Amor para
se tornar uma potência a ser reconhecida na Europa. As provas eram
falaciosas, mas Étienne as apresentou à Grande Corte de Paris com tanto
talento e eloquência que o príncipe da época, Alexandre, convocou
Esclarmonde para que ela respondesse pelos crimes de que estava
sobrecarregado. Mas a Rainha de Toulouse apenas enviou um mensageiro
(por medo de uma tentativa de assassinato) que foi executado no caminho
e foi banida das Cortes do Amor sem mais delongas.
longe dos de Esclarmonde para ele ganhar alguma coisa, mesmo no caso
de sua destruição. Salianna escolheria uma nova rainha em vez de
expandir o domínio de Stephen, a fim de manter o equilíbrio. Alguns
observadores cainitas notam que o rei de Poitou recebeu visitantes de
Bordeaux (feudo do príncipe-regente de Londres, Mitra) e se perguntam
se sua ação contra Esclarmonde não seria uma manobra que faz parte de
um plano mais ambicioso, um plano com consequências dos quais poderia
ser devastador para as cortes do Amor.
Por sua vez, Étienne permaneceu em Poitiers e desempenhou seu
papel de patrono das artes toreadoras, garantindo a proteção das rotas de
peregrinação, esperando pacientemente que seu plano se materializasse.
Entre os cavaleiros Cainitas das Cortes do Amor, Estêvão poderia muito
bem ser um Herdeiro perigoso, trilhando o caminho dos Reis com
segurança e determinação. Ou um simples peão.
Clã: Toreador
Pai: Nicholas, o Jovem
Natureza/atitude: Sedutora/Oportunista
Geração: 5ª
Abraço: 1098
Idade aparente: final da adolescência
Atributos: Força 3, Destreza 4, Vigor 4; Carisma 5, Manipulação
4, Aparência 4; Percepção 4, Inteligência 4, Raciocínio 5

Habilidades: Atletismo 2, Briga 3, Comando 3,

Esclarmonde continua a resistir, mas Étienne é paciente. Empatia 3, Expressão 4, Intimidação 3, Intuição 2,
Seu verdadeiro propósito é desconhecido. Suas terras estão longe demais Subterfúgio 3, Vigilância 3; Equitação 3, Etiqueta 4,

216
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Corpo a corpo 4, Representação 3, Tiro com Arco 2; Direito 1,

Bolsa 4, Investigação 2, Política 3, Teologia 2
Irmão Julien de Lille
Disciplinas: Auspícios 4, Aceleração 5, Dominação 1, Força
Alma 2, Presença 5 Filho um
de um modesto
pequeno contrabandista
afluente do Deûle, eo pescador de Ledroit
jovem Jean lama nofoiBecquerel,
notado
Antecedentes: Aliados 5, Contatos 4, Domínio 5, Influência 4, pelo pároco da pequena paróquia de Fives por sua vivacidade e mente
Recursos 4, Servos 3, Status 5, Rebanho 4 curiosa. Seus pais muito piedosos concordam em deixá-lo aos cuidados
Virtudes: Convicção 3, Autocontrole 4, Coragem 4 deste homem, que de lá o confia às obras da colegiada de Saint-Pierre,
Caminho: Reis 7; Força de vontade: 7
fundada em torno do culto de Notre-Dame de-la-Treille, primeiro a
escola ao ar livre
: um ,Oblato.
depois o interior, uma vez que o jovem se tornou

Jean foi educado por alunos e rapidamente se interessou por

gramática, latim e grego. Tornou-se monge e fez seus votos adotando
o nome de Irmão Julien, em homenagem a seu pai idoso e Julien
l'Hospitalier, santo padroeiro dos correios de água e diaristas.

NICHOLAS, O JOVEM, MATHUSALEM

Quemcertos
se esconde por trás do
genealogistas da clã
identidade
da Rosa,deseria
Nicholas "o Jovem",ativo
um Matusalém quarta
no geração Toreador
mundo celta e pai
há mais dede Étienne
dois mil de Poitiers? Por
anos, o que potencialmente faria dele o primeiro Toreador a se estabelecer permanentemente nesta parte da Europa Ocidental.
Ele teria sido nomeado Lugh, Lugos ou mesmo Llew Llaw Gyffes e sua influência nas artes lhe rendeu o posto das divindades celtas
mais importantes. Entre os povos gauleses, ele também teria sido conhecido como Belenos e Belisama, os aspectos masculino e feminino
de uma divindade associada a Lugh. Ele é aquele que ilumina a escuridão com sua aura ofuscante.
O "desaparecimento" de Lugos coincide com a chegada do barrigudo Matusalém Mitra na região. Eles se chocaram?
Lugos preferiu retirar-se por um tempo, prevendo a queda das civilizações celtas? Ele escolheu mergulhar no torpor?

IONCIO, MATHUSALEM

É provável que o próprio Étienne de Poitiers não saiba a verdade sobre a verdadeira identidade de seu senhor. Na verdade, apenas um
Cainita poderia ter esta informação, tendo cruzado a estrada para Matusalém há mais de mil anos na grande cidade que ainda se
chamava Bizâncio: Sarmis, o Viajante (que provavelmente registrou este encontro em seu Grande Livro – cf. página 210).

Iontius, abraçado na Grécia pelo antediluviano Toreador há vários milênios, assumiu várias identidades ao longo dos séculos. Talvez
ele fosse Apolo, não o irmão, mas o amante da rechonchuda Matusalém Artemis. Segundo ele, ele teria passado vários séculos na Ásia,
desenvolvendo uma técnica que lhe permitia se alimentar não de sangue, mas da energia sexual dos mortais (embora tal coisa pareça
impossível).
Iontius tem entretido inúmeras identidades, dando origem a uma infinidade de lendas, incorporando várias matemáticas.
salms ao longo dos milênios, incluindo Nicolau, o Jovem.
No início do século 13, ninguém sabe onde Iontius está ou qual identidade ele adotou. Depois de vários séculos passados em
Constantinopla, convivendo com três outros Matusalém (o Dracon, Michael e Antonin o Gaul), ele teria retornado ao reino franco por volta
do ano mil. Mas desde então, nenhum vestígio do homem que às vezes é apelidado de “o Incubus”.
É Étienne de Poitiers apenas uma semente fervilhada por capricho, ou ele é o peão de um Matusalém ambicioso com o objetivo de
desestabilizar o equilíbrio de poderes no local? A própria natureza de Iontius sugere que ele é hedonista demais para querer desempenhar
um papel na guerra perpétua entre os Amaldiçoados, mas quem sabe? Ele poderia ter puxado as cordas que permitiram que Esclarmonde
permanecesse no poder? Estaria zangado com seu filho Etienne por ter feito um pacto com seu rival Mitra para confundir a rainha de
Toulouse? Será que ele se divertia com esses "hereges" albigenses que negavam todas as relações carnais, aquele que se alimentava de
energia sexual, a ponto de se afeiçoar a eles, como Deus acolhendo em seu amor os pobres de espírito? Quem sabe os motivos de um
ser tão poderoso, especialmente quando se trata de afastar o tédio causado por séculos de peregrinação?

217
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Enviado à Abadia de Cluny para aprofundar seus conhecimentos, ficou
impressionado com o tamanho das bibliotecas e tomou consciência do imenso
campo do conhecimento humano.
Aproximando-se a noite de sua vida, o irmão Julien abriu um dia ao seu
futuro senhor para confessar seu pesar por não poder viver mais, apesar do
orgulho dessa ideia, para poder aprender mais. Acelin de Serventois o
abraçou uma noite de maio de 1191, abrindo as portas para uma eternidade
de estudos.
Em 1214, tendo mantido um bom conhecimento do território de Flandres
de sua existência mortal, o irmão Julien foi enviado para a condessa Jeanne
entre o círculo Toreador de Lille.
Ele agora passa as noites aprofundando seus conhecimentos, transmitindo-
os orientando o trabalho dos copistas, procurando maneiras de preservar os
suportes de pergaminho, traduzindo e copiando a si mesmo. Outros clérigos
fora do Mundo das Trevas, tendo visto ele trabalhando a noite toda sem
descanso, veem isso como evidência de extrema devoção ao seu trabalho.
O irmão Julien carrega consigo uma pequena chave, de aparência muito
simples, mas feita de ouro, a da "biblioteca política" de Jeanne
sob o hospital Saint-Sauveur, uma vasta coleção de tratados e livros de
contabilidade. Esta chave não seria, no entanto, a única proteção das
instalações. O boato também afirma que ali encontraria o fruto da pesquisa
sobre a Golconda, além de muitos outros mistérios.
O irmão Julien é descrito por todos como um homem de mente viva e
penetrante, de caráter agradável. Ele considera uma necessidade nunca se
alimentar de pessoas educadas.
218
Quando Jeanne foi nomeada Rainha de Flandres por sua senhora
Salianna na segunda metade do século XIII, ela colocou o irmão Julien a seu
serviço, tornando-o seu "campeão do conhecimento", encarregado de coletar
documentação sobre os assuntos que ela queria. (para continuar a promover
a influência de sua cidade). Daí a busca obsessiva de informações,
documentos e obras a que o Irmão Julien se dedica, mas mantendo-se
recluso para não chamar a atenção para a sua pessoa. Ao mesmo tempo,
iniciou uma longa crônica sobre sua prestigiosa linhagem, remontando a
Miguel de Constantinopla.
Clã: Toreador
Pai: Acelin de Serventois
Natureza/atitude: Arquiteto/Pedagogo
Geração: 8ª
Abraço: 1191
Idade aparente: 50 anos
Atributos: Força 2, Destreza 3, Vigor 3; Carisma 3,
Manipulação 3, Aparência 2; Percepção 4, Inteligência 4,
Raciocínio 3
Habilidades: Comando 2, Empatia 4, Expressão 4,
Insight 3, Prontidão 2; Artesanato (iluminação) 5,
Comércio 1, Etiqueta 2, Furtividade 2; Lei 1, Enigmas 2,
Erudição 4, Investigação 4, Política 3, Sabedoria Popular
1, Senescal 2, Teologia 4
Disciplinas: Auspícios 3, Aceleração 3, Manto 1, Presença 3
Antecedentes: Aliados 3, Contatos 2, Domínio 2, Influência 3,
Mentor 5 (Acelin de Serventois), Recursos 3, Status 1,
Rebanho 1
Virtudes: Consciência 4, Autocontrole 3, Coragem 3
Percurso: Paraíso (Cristianismo) 7; Força de vontade: 7
UM TEXTO MISTERIOSO
Dentro da biblioteca
Julien guarda umsecreta de Saint-Sauveur,
documento recente que olhe
irmão
teria sido trazido de
Constantinopla. Escrito por um Cainita de um clã desconhecido
(provavelmente Toreador) com o nome de Wallada, este pequeno texto
de aparência profética tem uma passagem que obceca o irmão Julien:
“Aquele que era o Filho se tornará o Pai. As trevas não
podem engolir a Luz Gloriosa na qual o mundo renascerá.
No Dia do Juízo, testemunharemos sua ressurreição. »
Guilherme de Loris
Nascido em 1200 em
rapidamente Lorris,pela
notado nãoelegância
muito longe de Orléans,
de sua caneta eGuillaume tornou-se
sua pessoa. Em
1230, os primeiros versos de seu Roman de La Rose, uma homenagem ao
amor cortês, tiveram grande sucesso nas cortes e não demorou muito para
que vários Toreadores considerassem dar-lhe o beijo. Muito rapidamente,
seu representante
Machine Translated by Google
A rivalidade se torna tão grande que a própria matriarca Salianna o
convida para a Corte do Amor em Paris e organiza julgamentos que
decidirão entre os pretendentes de seu abraço. Uma dúzia de
artesãos competem em astúcia e eloquência para ter a augusta
honra de contar Guillaume entre seus descendentes. Mas para
surpresa de todos, é um Toreador desconhecido com beleza
demoníaca, uma mente afiada e verve notável que vence todas as
provações, intrigado e fascinado por este poeta sublimando o
emblema Toreador e o amor cortês.
Infelizmente, o abraço tem consequências danosas na psique de
Guillaume que perde sua arte. Incapaz de acompanhar seu trabalho,
ele caiu em uma verdadeira apatia, seguida de uma profunda
depressão. Abandonado por sua dama, ele passa vários anos
letárgicos esperando o amanhecer e olhando brevemente para o sol
nascendo no horizonte, na esperança de encontrar coragem para
acabar com esta vida condenada à condenação eterna.
sem nunca conseguir.
Em 1240, Guilherme procura desesperadamente um propósito
para sua não-vida e faz amizade com um Malkaviano no distrito
universitário que o exorta a procurar a famosa "rosa" de sua obra-
prima inacabada. Desde então, o Toreador percorre as ruas de Paris
em busca da mulher que lhe trará a luz interior que o abraço abafou
dentro dele. Ele a descobriu em 1242 disfarçada de uma atriz de
dezenove anos chamada Violetta.
Destino: Depois de torná-la seu ghoul, William finalmente abraça
Violetta em 1250. Apesar dos medos de seu pai, o jovem
Cainite suporta bem sua nova condição e puxa seu pai para cima.
Por volta de 1270, Guillaume assumiu a identidade de Jean de Meung
e continuou a escrever o Roman de la Rose. Mas desta vez, a obra
perde toda a franqueza dos primórdios e é profundamente marcada
pelo cinismo e pela sátira que o Toreador faz da sociedade, atacando
em particular a Igreja e assassinando o princípio do amor cortês. Ele
não hesita em zombar de seus textos anteriores e renasce,
completamente transformado, para se tornar o cainita orgulhoso,
apaixonado, excessivo e muitas vezes brutal que marcará a história
da França. Em 1463, ele mudou sua identidade pela última vez
dentro da comunidade dos condenados, assumindo a de um de seus
decepcionantes ghouls, que caiu sob seus golpes e serviu como seu
candidato por vários anos. Ele, portanto, tornou-se François de
Montcorbier, mais conhecido como François Villon, futuro príncipe de
Paris e da França.
Clã: Toreador
Senhora: Helena de Tróia
Natureza/atitude: Masoquista/Idealista
Geração: 5ª
Abraço: 1230
Idade aparente: na casa dos trinta
Atributos: Força 3, Destreza 3, Vigor 3; Carisma 4, Manipulação
3, Aparência 3; Percepção 3, Inteligência 4, Truque 3
Habilidades: Briga 2, Liderança 1, Empatia 3,
Expressão 5, Intimidação 1, Subterfúgio 3, Vigilância 2; Tag 4,
Corpo a Corpo 1, Performance 4, Furtividade 2; Bolsa 4,
Investigação 1, Ocultismo 1, Política 1,
Teologia 2
Disciplinas: Auspícios 2, Aceleração 3, Manto 1, Presença 3
Antecedentes: Aliados 1, Contatos 2, Recursos 2
Virtudes: Consciência 3, Autocontrole 3, Coragem 3
Caminho: Humanidade 7; Força de vontade: 6
Nota: estas características, principalmente a sua natureza e a sua
atitude, correspondem ao ano de 1242.
Helena, a Justa,
Rainha de Champagne
Hélènenobre pai, Hélène,
la Juste cresceu oem
mais novo,
Paris. eraas
Entre detrês
longe o mais
filhas bonito. Sua
de seu
a coqueteria atraía pretendentes que, sem dúvida, estavam ansiosos
demais pelo gosto de seu pai protetor. Gostava de música e dança e
foi num baile que conheceu a matriarca toureira Salianna. Embora
ela tivesse apenas treze anos na época, Salianna observou suas
manobras habilidosas, sua gentileza e seu espírito com um olhar
divertido. Nos anos seguintes, o interesse da matriarca só aumentou
e não era raro vê-la aparecer “por acaso” em recepções onde as três
irmãs estavam presentes.
Embora Salianna quisesse esperar até que Hélène chegasse à
idade adulta para abraçá-la, não foi assim. Certo inverno, a jovem
deixou de ir a bailes, apresentações e recepções durante a noite. A
matriarca rapidamente perguntou sobre sua condição e soube que
ela sofria de uma febre terrível que ela não conhecia.
219
Machine Translated by Google
provavelmente não ligaria. Após cuidadosa consideração, Salianna
decidiu abraçar Hélène em vez de perdê-la. Naquela noite, ela foi
para a cama de agonia da menina. Na noite seguinte, enquanto sua
família lamentava sua morte, ela estava a caminho de Champagne
com sua senhora.
Porque Hélène provou que ela aprendia rápido e tinha todas as
qualidades necessárias na arte do amor cortês, Salianna
obedientemente a criou para ser a rainha de Champagne. Sob a
supervisão de Hélène, a corte floresceu.
Mas também adquiriu a reputação de atrair os jovens Cainitas mais
impetuosos, ansiosos demais para provar seu valor. Talvez seja
apenas um simples reflexo da personalidade de Hélène, que
permanece uma adolescente de coração, mesmo depois de vários
séculos de não-vida. Ela é apaixonada por histórias de romance e
aventura, e aqueles que lhe contam tais histórias são bem-vindos à
sua corte, independentemente de suas origens.
Isso geralmente causa alguns problemas quando um cortesão
desagradável chama sua atenção ou, pior, um Cainita de um clã
inferior.
Embora Helena seja caprichosa e mal-humorada, ela tem um
talento incrível para a política e Salianna muitas vezes pediu ajuda à
sua infanta para lidar com um problema difícil. As relações de Hélène
com Esclarmonde durante a cruzada de Albi dão rédea solta a muitas
especulações. Ela agiu por ordem de sua senhora ou de acordo com
seus próprios desejos? É certo que é incomum para Salianna não
castigar sua prole por ajudar Esclarmonde, afinal ela havia se retirado
publicamente
220
seu apoio à rainha rebelde. No entanto, parece que nenhuma
punição foi imposta, sugerindo que a história é mais complicada do
que se imagina. Se Hélène está agindo em nome de Salianna ou
por conta própria, suas conexões, combinadas com sua natureza
impetuosa, fazem dela uma aliada política valiosa, mas perigosa.
Clã: Toreador
Senhora: Saliana
Natureza/atitude: Criança/Celebrando
Geração: 6ª
Abraço: 957
Idade aparente: adolescência
Atributos: Força 2, Destreza 4, Vigor 3; Carisma 5, Manipulação
4, Aparência 6; Percepção 4, Inteligência 4, Raciocínio 5
Habilidades: Comando 2, Empatia 4, Expressão 4,
Intimidação 3, Intuição 3, Astúcia 3, Vigilância 3;
Artesanato 1, Equitação 3, Tag 5, Corpo a Corpo 3,
Representação 4; Bolsa 4, Investigação 3, Política 4,
Teologia 2
Disciplinas: Auspícios 4, Aceleração 4, Dominação 2, Presença 5
Histórico: Aliados 4, Contatos 4, Domínio 5 (Troyes),
Domínio 4 (Provins), Domínio 4 (Châlons), Influência 4,
Recursos 4, Servos 5, Status 5, Rebanho 3
Virtudes: Convicção 4, Autocontrole 4, Coragem 4
Caminho: Reis 6; Força de vontade: 7
Isouda de Blaise, Rainha de Anjou
Jovemobrigada, Isouda
nobre galês (“linda”sob
nascido emogalês)
signo é
daeducada
beleza epela família
com um único objetivo: ser uma boa festa, uma moeda de troca,
uma oportunidade de aliança. Ela não era um ser humano, mas um
objeto e, embora esse fato fosse amplamente aceito pela maioria
das mulheres da nobreza, Isouda não tinha vontade de se conformar
a ele.
É com isso em mente que ela fugiu de sua família (e de seu
casamento arranjado desde os oito anos de idade) para se juntar à
comitiva de Mathilde de Flandres durante sua estadia na Inglaterra e
sua coroação em Westminster em 1068. A rainha consorte da
Inglaterra, Tocada pela sinceridade e combatividade da jovem, não
hesitou um segundo em colocá-la a seu serviço, compensando em
grande parte sua família. Mathilde nunca se separou de Isouda que a
acompanhou assim que voltou para a Normandia em Bayeux.
Foi durante uma briga com um lorde bretão, que havia participado
da conquista da Inglaterra ao lado de Guilherme II da Normandia,
que ela ganhou o nome de "Blaise".
Enquanto Isouda havia recusado seus avanços, esse senhor brutal
insistiu com violência, seu espírito provavelmente aquecido pelo
vinho que havia bebido em quantidade. O que ele colheu certamente
não estava à altura de suas expectativas, pois a jovem, encurralada,
o mordeu com ferocidade sangrenta, demonstrando um caráter forte
e uma agressividade que lhe era desconhecida até então. Após este
incidente, ninguém falou na corte da Normandia, exceto este bleizez
(que significa “lobo” em bretão).
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Sua inteligência, sua grande beleza, seus modos delicados e,

sem dúvida, essa agressividade subjacente, atraíram a atenção
de Charles de Poitiers, um ex-Toreador de passagem pela corte,
que a abraçou depois de uma única noite passada em sua companhia.
A ascensão de Isouda de Blaise na sociedade Cainita foi
meteórica apesar de sua pouca idade. Ela foi rapidamente
designada como a nova rainha da Corte de Amor de Anjou
depois de ter desacreditado a Toreador Catherine de Sablé
(brevemente eleita rainha da corte de Anjou após a fuga de
Mélusine para a Inglaterra) que preferiu o exílio, suspeita de ter
querido roubar o Santa Camisa da Virgem de Chartres,
substituindo-a por uma falsificação (a menos que sua aliança
com Mélusine d'Anjou foi fatal para ela). Surpreendentemente,
o condado de Blois, do qual Isouda é também a Rainha do
Amor, leva o nome do antigo termo "Blesu", que poderia vir do
termo gaulês que significa "lobo". Alguns pensam que Charles
de Poitiers teria visto uma placa ali.
Isouda, apelidada de “a Rosa do Lobo”, reina com punho de
ferro em uma luva de seda manchada de sangue; e se as rosas
têm espinhos, esta tem dentes afiados. Obviamente, a ambição
da Rainha de Anjou é desproporcional e ela guarda um grande
rancor contra Salianna. De fato, assim que o “golpe” teve
sucesso contra o Matusalém Alexandre, a matriarca toreador
imediatamente se colocou ao lado do príncipe-regente Geoffrey,
suplantando Isouda que esperava co-dirigir a Grande Corte com
os Ventrue. A Rainha de Anjou não vai parar por nada para
tomar o lugar de Salianna, avançando seus peões com paciência
infinita e planejando sua perda.

CRIANÇAS DE ISOUDA

Apesar de serde
do nome "jovem", o status
Josselin de Isouda
de Poitiers, já permitiu
abraçado queque
em 1149, ela serviu
abraçasse
comoduas
seu vezes.
espião Seu primeiro
na Grande filho Então
Corte. é um jovem
vem suacavaleiro
infanta,
Rosamund de Islington, abraçada em 1189, que ocupou o papel de embaixadora nas Cortes do Amor.
A jovem Rosamund, inglesa de sangue normando e saxão então com doze anos de idade, foi descoberta por um agente de
Isouda que a trouxe para sua corte em Chartres para ser educada lá em vista de seu abraço aos dezessete anos. Isso criou uma
tensão entre os dois infantes de Charles de Poitiers, Isouda e Mélusine d'Anjou, a rainha toureira de Winchester. Este último também
teria opiniões sobre a jovem e teria dado a conhecer seu grande desagrado à irmã de sangue mais nova. Desde então, uma
importante rivalidade opõe as duas rainhas.
Após o exílio de Alexandre, a descendência de Isouda a seguiu para o Sacro Império Romano. Rosamund (usada
contra sua vontade para facilitar o exílio de Alexandre) está atualmente casada com o barrigudo Príncipe de Magdeburgo
Jürgen von Verden. Josselin, uma vez de volta à corte de Chartres, retornou a Rosamund em 1239.

JOÃO O FOL

Estemenor
Malkaviano
erro ou(9ª geração) quase
brincadeira, invariavelmente
encarnando acompanha
publicamente o sadismoIsouda como
da Rainha deum bobo
Anjou dadeve
que corte, humilhando
manter seus súditos
sua máscara na
sedutora
em público. Mas Jean também é o mestre espião de Isouda, usando seus altos níveis de Auspícios e Ocultação para desvendar
os segredos mais bem guardados dos vassalos da Corte Angevina do Amor. Também “apimenta” os ritos de assag (cf. A Corte
do Amor em Paris, página 92) exacerbando as paixões graças à sua disciplina de Alienação.

221
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Destino: Após a Revolta Anarquista, Isouda se junta ao Sabá.

Clã: Toreador
Pai: Carlos de Poitiers
Natureza/atitude: Sádico/Sedutor
Geração: 7ª
Abraço: 1069
Idade aparente: vinte e poucos anos
Atributos: Força 2, Destreza 3, Vigor 2; Carisma 5, Manipulação
5, Aparência 5; Percepção 3, Inteligência 4, Raciocínio 5

Habilidades: Comando 3, Empatia 3, Expressão 4,

Intimidação 3, Intuição 2, Astúcia 4, Vigilância 2; Tag 5,
Montando 2, Furtivo 3, Corpo a Corpo 2,
Representação 4; Lei 2, Bolsa 4, Investigação 3,
Política 5
Disciplinas: Auspícios 4, Aceleração 4, Manto 2, Presença 4
Histórico: Aliados 4, Contatos 4, Domínio 5 (Raiva),
Domínio 4 (Chartres), Domínio 4 (Tours), Influência 4,
Recursos 4, Servos 3, Status 5, Rebanho 3
Virtudes: Convicção 4, Autocontrole 3, Coragem 4
Caminho: Reis 7; Força de vontade: 8

"São" Regis, Príncipe de Marselha

Irmãoquando
Régis era um mongeenquanto
foi abraçado da Abadia de Saint-Victor
acompanhava seu abade em
uma de suas muitas embaixadas ao papa Gregório VII. Ele escapou
de seu senhor pecador para retornar à abadia e
expiar sua nova condição através da oração e penitência.
Acompanhou os cruzados além-mar, visitou Roma e
passou três décadas como monge cartesiano, sem
nunca será capaz de encontrar consolo. Suas intenções são boas,
mas sua vontade é fraca. Toda vez que ele tentou
encontrar a paz, ele sucumbiu à tentação e um frenesi de
sede, violência e depravação.
Depois de deixar o convento da Grande Chartreuse, ele retorna
a Marselha e, descobrindo que sua amada Abadia de Saint-Victor
está sendo lentamente corrompida pelo conselho local de Ventrues,
Lasombras e Capadócios, ele decide agir. Ele se aproximou da
Ordem das Cinzas Amargas em Baux e Tarascon, bem como dos
Cainitas pertencentes aos Hospitalários e Templários, para ajudá-
lo em sua tarefa. Se ele se tornar um príncipe, ele promete seu
apoio a todos os cruzados que embarcam em Marselha. Com a
ajuda deles, ele conseguiu emboscar os membros do conselho e
assumir o controle da cidade por volta de 1198. Os cainitas da
região o apelidaram de "Santo" Regis, em vista dos esforços que
dedicou à redenção. Régis não usa esse apelido, considerando-o
um ato de pura vaidade, mas não faz nada para impedir seu uso
por outros.
Régis encontra paz nos seus jardins, que decorou com mosaicos
e estátuas de inspiração romana. Ele reconhece a ironia dessa
moda, comparando-a à de Isouda de Blaise e seu amor pelos vitrais
de Chartres que ela não consegue ver.
Regis tem pouco respeito pelo alto clero, pois a política papal
tornou o mortal um profundo cínico. Por outro lado, protege os
monges e mais particularmente os de Saint-Victor. Ele também está
muito intrigado com as novas ordens dominicanas e franciscanas.
Se ele se cansar de seu papel de príncipe, planeja se aposentar
com os franciscanos.
Como príncipe, mostra grande praticidade. Ele ficou muito
impressionado com o que foi capaz de aprender com Luís IX e
Branca de Castela e não via com maus olhos a integração de
Marselha no domínio real. Ele manteve distância da Grande Corte
e das Cortes do Amor e permaneceu neutro nas Cruzadas
Albigenses. Ele, no entanto, persegue os cátaros que se refugiaram
em sua cidade.
A sua influência em Marselha está ligada às suas relações com
a Ordem das Cinzas Amargas, os Hospitalários e os Templários
que dependem de Marselha como porto de abastecimento para o
Ultramar e Constantinopla. No entanto, ele estava cético sobre a
capacidade dos cruzados de manter Jerusalém (novamente franco
em 1229, mas caindo em mãos muçulmanas a partir de 1244).
Os furores da cidade se irritam com sua insistência em se
alimentar apenas de leigos e nunca de clérigos, mulheres ou
crianças, restrições que ele pretende ver seguidas por todos os
Cainitas da cidade. Os Ravnos, numerosos em Marselha, odeiam
sua piedade e conspiram para fazê-lo sucumbir à tentação e deixar
sua Besta falar, sabendo que ele estará muito ocupado fazendo
penitência para se importar com eles.

222
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Regis caiu no caminho de seu Caminho quando foi tentado

pela juventude da Cruzada das Crianças. Ele matou vários,
transformando outros em ghouls. Quando ele se retirou para seus
jardins, no auge do desespero, dois sibaritas Ravnos aproveitaram
a oportunidade para vender muitas dessas crianças, reduzidas à
escravidão, no Egito. Os outros conseguiram fugir para Gênova.
Desde então, o príncipe Regis lançou uma grande caçada contra
os sibaritas Ravnos e todos os seus aliados, incluindo os furores.
A situação em Marselha está se deteriorando tão rapidamente
quanto os princípios morais do príncipe que é culpado de atos
cada vez mais cruéis que ele pensa expiar através de penitências
que minam sua própria condição de cainita. Pouco a pouco, ele
tem prazer em infligir o pior sofrimento a si mesmo... e infligi-lo
aos seus inimigos ou aos pobres pecadores. Membros do clero
se tornaram o alvo favorito dos inimigos de Regis, atraindo a
atenção das duas ordens mendicantes da Inquisição.
Clã: Toreador
Pai: Natanael
Natureza/atitude: Penitente/Penitente
Geração: 8ª
Abraço: 1074
Idade aparente: vinte e poucos anos
Atributos: Força 2, Destreza 3, Vigor 3; Carisma 4, Manipulação
3, Aparência 4; Percepção 3, Inteligência 4, Truque 3

Habilidades: Comando 2, Empatia 4, Expressão 3,

Intimidação 1, Intuição 3, Lábia 2, Vigilância 3; Etiqueta 3,
Representação 2; Lei 1, Bolsa 4,
Investigação 1, Política 3, Teologia 4
Disciplinas: Auspícios 4, Aceleração 4, Presença 4
Antecedentes: Aliados 3, Contatos 4, Domínio 5, Influência 3,
Recursos 4, Servos 4, Status 5, Rebanho 3
Virtudes: Consciência 3, Autocontrole 3, Coragem 3
Caminho: Paraíso (Cristo) 3; Força de vontade: 5
Salianna, Rainha de Paris,
Matriarca Toreador
Pouco BCsepelo
sabe sobre Salianna.
Matusalém BeshterAbraço no segundo
(que tomará o nomeséculo
de Michael
e co-governará Constantinopla dentro do triunvirato antes de ser
demonizado em 1204), ela não segue seu senhor até a antiga
Bizâncio, mas permanece em Roma, depois viveu por um tempo
em Alexandria , do qual ela fugiu no início do século VII durante
as guerras entre bizantinos e árabes. Uma vez refugiada na
Grécia, ela finalmente foi para o Império Ocidental do rei franco
Carlos Magno no início do século IX. Quando o Império Carolíngio
foi dividido pelo Tratado de Verdun em 843, permaneceu na
Francia Ocidental e mais precisamente na Nêustria, em Paris.
Durante vários séculos, Salianna se esforça para tornar a
cidade um centro político e artístico, para que ela recupere a
classificação que lhe foi dada por Clóvis I quando a fez capital de
seu reino franco. Gradualmente, a realeza voltou e Philippe II
Auguste restaurou a cidade ao seu papel de capital.
Suas relações com o barrigudo príncipe-regente Alexandre
foram tensas desde o início, mas foi o assassinato de sua infanta
Lorena nas mãos do Matusalém que tornou impossível qualquer
reconciliação. A chegada da condessa Saviarre de Auvergne com
Alexandre só reforçou o sentimento de competição de Salianna,
que então trabalhou para a demissão do príncipe regente de
Paris. Ela alcançou seus objetivos em 1223, instalando no trono
o próprio filho de Alexandre: Geoffrey. Aoestilizando
se tornar sua
no posto
rainha,
ao
mesmo tempo Isouda de Blaise, ela co-reina sobre a França
Cainita. Na realidade, mesmo que ela tenha uma espécie de
afeição pelo inexperiente Geoffrey, ele é apenas um peão em
suas mãos.
A relação entre Salianna e seu pai levantou muitas questões e as
razões para seu abraço estão envoltas em mistério. É pela beleza
dela? Ela o lembrava de um amor passado? Ela tinha algum talento
único? Há rumores de que ela era uma virgem vestal e que foi sua
pureza que atraiu o Matusalém Beshter, como a chama atrai a
borboleta. Mas é provável que o abraço tenha destruído aquela aura
de inocência e seu pai rapidamente se afastou dela. Também é
possível que Salianna considere que aquele que se tomou pelo Arcanjo
Miguel a profanou e que ela nunca viu nele um ser admirável, mas
simplesmente o Maldito que ele era, em toda a sua verdade.
Clã: Toreador
Pai: Beshter (Michel)

223
Machine Translated by Google

Natureza/atitude: Arquiteto/Sedutor
Geração: 5ª
Abraço: cerca de -150
Tremere
Idade Aparente: Final dos 20 anos
Goratrix, regente da
Atributos: Força 3, Destreza 4, Vigor 4; Carisma 7,
fundação de Paris
Manipulação 6, Aparência 6; Percepção 5, Inteligência 6,
Dica 4
Habilidades: Comando 2, Empatia 5, Expressão 6,
Intimidação 3, Intuição 3, Subterfúgio 5, Vigilância 4;
Artesanato 2, Equitação 2, Etiqueta 6, Corpo a Corpo 1,
Representação 5; Bolsa 6, Investigação 4, Política 7,
Teologia 1
Disciplinas: Auspícios 6, Aceleração 5, Dominação 4, Força
Alma 4, Presença 7
Antecedentes: Aliados 5, Contatos 5, Domínio 5, Influência 5,
Recursos 5, Servos 4, Status 5, Rebanho 3
Virtudes: Consciência 3, Autocontrole 4, Coragem 3
Caminho: Reis 6; Força de vontade: 8

A OBSESSÃO DA PUREZA
E INOCÊNCIA

Salianna está obcecada

Por muito tempo elacom o queessa
buscou perdeu há 1400
pureza, anos.
certa de
poder abrir-lhe as portas da imortalidade, ao contrário de
seu pai. No século IX, ela abraçou a bela Lorraine e fez
dela uma das Cainitas mais inocentes e requintadas. Ela
nunca perdoou Alexandre por seu assassinato e ainda
está procurando a rosa que abriga sua alma (ver página 14).
Pouco depois, conhece a jovem Hélène, também
marcada pela inocência da juventude, e a abraça quando
corre o risco de morrer, gravemente doente. A matriarca
toreador cuida de sua infanta como um avarento por seu
ouro. Sem o conhecimento de Helen, vários Toreadors em
sua corte de Champagne são de fato inteiramente
dedicados à sua proteção, obedecendo às ordens de
Salianna. A Rainha de Paris tem apenas um medo: perder
sua querida Infanta, como perdeu Lorraine.
A matriarca também encontra essa pureza na arte
sacra, da qual é grande patrona. Além disso, não é raro
que um vitral, uma estátua, um afresco ou um mosaico
representando a Virgem não se pareçam estranhamente com ela.Tremere. Além disso, é essa rivalidade com Etrius que leva
Quando Salianna usa seus níveis mais altos de
Presença, ela é cercada por uma grande aura de inocência
que inspira adoração, aparecendo como a Santíssima
Virgem (afinal, Salianna nunca "conheceu" um homem
como uma Virgem Vestal). Ela sabe que é artificial, mas
esses momentos lhe dão um certo conforto e a lembram
da memória distante de sua mortalidade.
Ex-mestre da Primeira
localizado Fundação
nas montanhas daTremere de Ceoris,
Transilvânia, Goratrix foi um
dos sete discípulos escolhidos por Tremere para receber a
imortalidade. Na realidade, foi Goratrix quem criou este ritual de
imortalidade após extensa experimentação em Tzimisce
capturados. Ele então moldou a linhagem das gárgulas
experimentando Gangrels, Nosferatus e Tzimisces.
Goratrix é um dos taumaturgos mais poderosos do mundo,
com a possível exceção de Etrius, seu maior rival, e do próprio
Tremere (então chamado pelo sono do torpor após a diabrura de
Saulot) a enviá-lo para a embaixada na França a partir de 1133
no lugar do regente LeDuc, ido para desenterrar os segredos dos Salubrianos.
Mas esta escolha não foi desprovida de lógica, Goratrix tendo vivido
por um tempo na França e só devendo sua sobrevivência a Tremere
que o arrancou das chamas da fogueira quando foi considerado
culpado de feitiçaria (ou qualquer outro feitiço maligno) em Poitou.
Primeiro regente da fundação de Rouen no século XII, depois
de Paris, Goratrix guarda grande amargura diante do exílio que
lhe foi imposto. Tendo deixado sua infanta Malgorzata em Ceoris

224
Machine Translated by Google
para ser seus olhos e ouvidos, ele já prepara seu retorno e se diverte
antecipadamente com o destino que reservará para Etrius.
Goratrix leva seus problemas pacientemente, ciente de que os
mistérios políticos de Paris são, em última análise, mais do seu agrado
do que o isolamento e os muros de Ceoris. Especialmente porque ele
pode se entregar a todos os seus experimentos sem ser continuamente
examinado pelos outros discípulos de Tremere.
Destino: Goratrix será a base da decisão de Filipe IV, o Belo, de destruir
a ordem dos Templários. Tremere, despertado do torpor, considerará
que foi um erro enviar Goratrix à França e o convocará para castigá-
lo. Tomado pelo terror, Goratrix preferirá fugir antes de se juntar ao
Sabá mais tarde (com sua infanta Malgorzata) e fundar os Tremeres
antitribus
da Casa Goratrix.
Clã: Tremere
Senhor: -
Natureza/atitude: Monstro/Individualista
Geração: 4ª
Abraço: 1022
Idade aparente: trinta e poucos anos
Atributos: Força 4, Destreza 4, Vigor 4; Carisma 4, Manipulação
6, Aparência 2; Percepção 6, Inteligência 8, Astúcia 6
Habilidades: Comando 5, Empatia 2, Intimidar 5,
Intuição 6, Lábia 7, Vigilância 6; Animais 3,
Artesanato 4, Equitação 2, Etiqueta 2, Furtividade 3, Corpo
a Corpo 4; Bolsa 7, Investigação 5, Medicina 4, Ocultismo 8,
Política 4, Sabedoria Popular 6, Senescal 4, Teologia 2
Disciplinas: Animalismo 4, Auspícios 8, Dominação 7, Fortitude
3, Ocultação 2, Força 2, Taumaturgia 9
Caminhos da Taumaturgia: Potestas Vitae 5 e qualquer um
de sua escolha
Rituais de taumaturgia: qualquer um de sua escolha
Antecedentes: Aliados 4, Contatos 4, Domínio 3, Influência 4,
Recursos 4, Servos 4, Status 4, Rebanho 1
Virtudes: Convicção 3, Autocontrole 4, Coragem 4
Rota: Diabo 5; Força de vontade: 10
Thomas de Cherbourg
Até onde
aos suas memórias
ancestrais vão, este
distantes Crocspequeno nobliau,
d'Argent, sempre teve seu coração
dividido entre seu desejo de liberdade e o de lutar por uma causa nobre.
Com uma rara inteligência política, ele foi rapidamente descoberto
por um recém-chegado ao tabuleiro de xadrez normando: o Ventrue
Roald Yeux de Serpent, do qual se tornou o ghoul. No entanto, ele acaba,
por algum meio desconhecido, sendo dominado, manipulado e talvez até
vinculado pelo sangue ao poderoso Mitra que o usou como espião com
seu mestre.
No entanto, tudo iria mudar durante um encontro com outro vampiro,
um Tremere, Mestre Benedict, trazido ao carniçal através de visões
obtidas através de cordões etéricos.
Abrindo seu coração, Mestre Benoît então explicou ao ghoul o
A CASA GORATRIX
Exilado na França
reuniu ao seupor motivos
redor políticos,
alguns Tremere Goratrix
leais que formam sua
própria casa (os futuros Tremere antitribu).
Esta casa inclui todos os Tremeres da fundação de Paris, mas
também Malgorzata (a infanta de Goratrix), Virstania (a senhora das
gárgulas) localizada em Ceoris e Johannes de Worringen, baseada
na fundação de Colônia.
O regente da fundação de Paris é um dos maiores taumaturgos
do mundo. Ele criou o elixir permitindo que os Tremere
alcançassem a imortalidade e desenvolveu a magia do sangue e
muitos rituais. É possível para ele impor vários laços de sangue à
mesma pessoa ou quebrá-los. Goratrix até desenvolveu uma vitae
artificial que pode alimentar um vampiro. Infelizmente, um efeito
secundário faz com que a Besta reapareça algumas vezes, sem
que o Cainita afetado guarde a menor lembrança dela. Esta vitae,
portanto, permanece uma solução de emergência mais do que
um remédio duradouro para a necessidade de sangue de vampiros.
Agora ele e seus seguidores praticam cada vez mais magia
negra, alguns deles fazendo pactos com demônios para obter
acesso ao conhecimento proibido.
Todos os Tremeres da Casa Goratrix (uma dúzia no momento)
se envolvem regularmente em um ritual chamado vincula durante o
qual trocam seu sangue e assim fortalecem seus laços.
missão que era dele. Emocionado pelas histórias sinceras e de bom
senso dos Tremere, Thomas aceitou o abraço.
Adaptando-se rapidamente, Thomas usou seus talentos para construir
uma rede de informação e influência digna do nome para servir ao clã na
Normandia, colocando as facções umas contra as outras, sempre de
forma indireta e para maior lucro e tranquilidade dos Tremeres.
Infelizmente, tudo isso se tornou mais difícil com a chegada de
Goratrix. Este continuou desprezando o mestre Benoît, exigindo uma
política mais agressiva para o clã na Normandia.
Thomas de Cherbourg passou a abrigar uma inimizade secreta contra o
poderoso, mas nada sutil regente de Paris.
O clímax veio com a captura de Château-Gaillard em 1204, onde
Goratrix viu uma oportunidade e obrigou Thomas ao diabólico Barão
Æthelbert, representante de Mithras na Normandia. Desgostoso com o
crime horrível que acabara de cometer, Thomas decidiu partir para o sul,
envergonhado de encontrar o olhar de seu mentor Benoît.
Ele, portanto, acompanhou a cruzada Albigense, organizando as
forças Tremere lá. Mas ele passou a ser supervisionado por Goratrix,
que pretendia usar a cruzada para saquear os tesouros dos Pireneus e
derrubar seus oponentes, magos como os salubrianos. Forçado a
cometer mais atrocidades sob as ordens do poderoso regente,
225
Machine Translated by Google
Thomas voluntariamente se abandonou nas mãos dos aliados de
Esclar monde la Noire para escapar da influência de Goratrix.
De sua prisão, como refém de prestígio, ele caiu sob o feitiço da
rainha de Toulouse. Tornou-se um conselheiro astuto, defendendo
secretamente os interesses de Esclarmonde.
Da fortaleza de Foix, tornou-se amigo de Thémistocle, o sábio brujah,
e quando não dedicava suas noites a organizar negociações secretas
com Éon de l'Etoile, então líder da cruzada, passava muito tempo
conversando sobre moralidade com o velho Brujah.
Thomas finalmente decidiu voltar para a Normandia, mas
mantendo contato com Esclarmonde e Thémistocle. Mudado, foi
calorosamente recebido pelo mestre Benoît, encantado por seu filho
ter finalmente passado de servo dedicado a verdadeiro par e amigo.
Entre seu apoio secreto a Esclarmonde (para quem ele está
tentando arranjar uma saída sem o conhecimento daquele que
reacendeu a velha chama da paixão em seu coração), seu estudo
dos caminhos Cainitas e a reconstrução de sua rede de espiões para
o benefício dos Tremeres, Thomas de Cherbourg é um vampiro
particularmente ocupado.
Goratrix, enquanto isso, está ciente da traição de seu ex-peão e
procura eliminá-lo silenciosamente. Uma situação completamente
recíproca, Thomas sabendo que sua não vida está por um fio e a
proteção de seu pai, muito apreciado por LeDuc (de quem ele é o
bebê), membro do conselho de
226
JEAN FURNEAUX, O PRODÍGIO
Jeandesde
é umaque ele foina
exceção abraçado dentro da facção e não
casa Goratrix
recrutados de fora. Incorporado na casa para ajudar sua dama,
Jean acha que o abraço dela foi uma experiência em si. Após
ser instruído nos segredos do clã, ele rapidamente percebeu
que o ritual que conduzia à sua entrada na grande família
Cainita era uma tentativa de aprimorar as técnicas atuais.
Quando sua dama, Tania Caboche, drenou sua vitae em um
caldeirão, ela usou sua magia de sangue para transferi-la de
volta para o corpo de Jean, mas isso não deveria ter funcionado
porque nenhuma vitae vampírica havia sido misturada nele.
Tania suspeita que foi a magia usada que, emanando dela,
também transmitiu a essência vampírica de seu sangue, mas
não seus componentes físicos. Foi a Taumaturgia que
transformou o sangue mortal em vitae Cainita. Essa descoberta
foi extraordinária, mas o experimento ainda não foi reproduzido
com sucesso.
Jean é um membro pleno da Casa Goratrix, se não fosse por
seu estranho abraço. Ele não se importa muito com essa facção
interna (e dissidente) dos Tremeres. Claro, ele pode aceitar
qualquer oferta desde que deixe sua condição atual, se valer a
pena. É por isso que ele se juntou à fundação de Narbonne,
esperando progredir rapidamente na hierarquia treme.
Recentemente, ao assumir os trabalhos de sua dama, Jean
parece ter descoberto uma maneira de evitar o vínculo de
sangue criado pelo uso do caminho da Potestas Vitae
Taumaturgia. Se for verdade, tal descoberta poderia lhe trazer
imenso prestígio dentro da Casa Goratrix e do clã Tremere
como um todo.
sete e ex-regente de Paris. Buscando aliados entre seu clã, ele
rapidamente mantém uma correspondência com Etrius e Meerlinda,
informando-os das ações de Goratrix para desacreditá-lo e se
beneficiar de seu apoio tácito.
Clã: Tremere
Pai: Mestre Benedict
Natureza/atitude: Arquiteto/bon vivant
Geração: 6º (diabólico)
Abraço: 1087 (Ghoul desde 946)
Idade aparente: 30 anos
Atributos: Força 2, Destreza 3, Vigor 3; Carisma 4, Manipulação
5, Aparência 2; Percepção 3, Inteligência 5, Raciocínio 6
Habilidades: Perícia 3, Atletismo 2, Briga 1,
Mandamento 3, Empatia 6, Expressão 4,
Intimidação 3, Intuição 4, Subterfúgio 4, Vigilância 3;
Comércio 4, Equitação 2, Etiqueta 5, Furtividade 4,
Corpo a corpo 3, Performance 3, Sobrevivência 4, Tiro com Arco 3; Lei 4,
Machine Translated by Google
Enigmas 4, Bolsa 3, Investigação 5, Medicina 1,
Ocultismo 2, Política 6, Senescal 3, Sabedoria Popular 2,
Teologia 2
Disciplinas: Auspícios 6, Dominação 4, Fortitude 2,
Manto 3, Presença 1, Poder 2, Taumaturgia 2
Caminhos da Taumaturgia: Potestas Motus 1, Potestas
Vida 2
Antecedentes: Aliados 4, Contatos 5, Domínio 3, Influência 4,
Recursos 4, Servos 4, Status 3
Virtudes: Consciência 2, Autocontrole 4, Coragem 4
Caminho: Humanidade 5; Força de vontade: 7
Viorica, a Feiticeira Escarlate
(Caractere mostrado na página 40)
Ex-membro
além dados Werekin,
Ravina, mascapaz de ver
não tendo sofrido a mudança e sendo
infértil, Viorica foi rejeitada. Consumida pelo ódio, ela jurou vingança
contra os Garou e suas famílias.
Suas habilidades fora do comum, bem como seu conhecimento
de magia "vulgar" chamaram a atenção do regente da tremere
fundação de Paris e membro do Conselho dos Sete, LeDuc, quando
ele estava procurando uma maneira de se proteger de os lobisomens
infestando as florestas ao redor de Rouen. Ele a abraçou, e Viorica
logo demonstrou talentos únicos, principalmente quando ela criou
suas duas colossais gárgulas de tremoço que a seguem em todos
os lugares.
Quando LeDuc confiou a direção dos assuntos Tremere da
França a Goratrix (logo após o diabólico de Saulot), ele deixou
Viorica para trás, o que ela experimentou como uma rejeição,
mantendo um profundo ressentimento em relação ao seu senhor. A
Feiticeira Escarlate agora é inteiramente dedicada a Goratrix com
quem ela compartilha muitos pontos em comum e ela o lembra de
seu bebê Malgorzata, que permaneceu em Ceoris.
Viorica acaba de ser enviada para a fundação tremere em Tours
para se tornar sua regente, prova da confiança que Goratrix tem
nela.
A Feiticeira Escarlate usa um brinco com um fragmento extraído
do gigantesco diamante que contém o espírito do demônio Vassago,
retirado do Inferno há quase dois mil anos por um culto jainista
demente em Golconda, na Índia. Aquele que é apelidado de "Profeta
do Desprezo" é um demônio da inveja, reinando sobre o mundo dos
sonhos e pesadelos. Vassago ensinou a Viorica um caminho de
Taumaturgia Negra, Die Herrschaft des Wyrm, que permite tirar
vantagem dos servos do Verme, o Grande Corruptor.
Viorica leva o apelido dos "vestidos" escarlates que ela usa em
todas as ocasiões. Claro, eles não são feitos de tecido, mas de
sangue escorrendo em sua pele e se movendo às vezes, como se
animados por uma vida própria. Cada manto é criado drenando o
sangue de uma vítima enquanto arranca sua alma para ligá-la à
vitae mantida em grandes frascos. Ela então usa esse sangue e
essas almas acorrentadas como uma roupa reagindo de maneira
diferente de acordo com a última emoção ou sensação que abraçou
a vítima antes de sua morte: movendo-se constantemente de forma
errática e às vezes deixando aparecer furtivamente um rosto gritando
(terror); casando seu corpo com sensualidade, deslizando em sua
pele (êxtase); parecendo fluir perpetuamente sobre seu corpo e
deixando em seu rastro um grande rastro real de sangue que
"evapora" na forma de lágrimas que desafiam a gravidade (desespero).
A Feiticeira Escarlate é um monstro para quem infligir dor e
desespero é o mais doce dos prazeres. Ela constantemente
aperfeiçoa os rituais de criação de gárgulas, conseguindo criar
colossos aterrorizantes que fazem as esculturas mais aterrorizantes
que adornam as alturas das catedrais parecerem criaturas agradáveis.
Clã: Tremere
Pai: LeDuc
Natureza/atitude: Monstro/Sedutor
Geração: 6ª
Abraço: 1122
Idade aparente: vinte e poucos anos
Atributos: Força 2, Destreza 2, Vigor 2; Carisma 4, Manipulação
3, Aparência 4; Percepção 3, Inteligência 5, Raciocínio 4
Habilidades: Comando 3, Empatia 1, Intimidar 3,
Intuição 4, Lábia 3, Vigilância 2; Animais 3, Corpo a Corpo 2,
Sobrevivência 2; Bolsa 2, Investigação 2, Medicina 1,
Ocultismo 5, sabedoria popular 5
Disciplinas: Animalismo 2, Auspícios 4, Dominação 4,
Taumaturgia 5
GÁRGULAS DE LUPINO
Viorica é protegida
estatura por duas
monstruosa. gárgulas
Fazendo de tremoço
o que nenhumde
Tremere
jamais havia feito, ela transformou os lobos dos Werekin em
servos poderosos e sanguinários de inteligência quase humana.
Embora seja totalmente impossível abraçar os animais, parece
que os poderes covardes conferidos por Vassago e o Verme
lhe permitem realizar tal milagre, à custa de muitos fracassos.
Ela nunca foi capaz de criar uma terceira gárgula de tremoço
apesar de suas tentativas.
Geração: 7ª
Atributos: Força 5, Destreza 3, Vigor 6; Carisma 1,
Manipulação 1, Aparência 0; Percepção 4, Inteligência 1,
Dica 3
Habilidades: Atletismo 2, Briga 4, Vigilância 4
Disciplinas: Auspícios 1, Fortitude 4, Poder 3
Virtudes: Convicção 2, Instinto 3, Coragem 5
Força de Vontade: 5 (10 para resistir a disciplinas e efeitos
que afetam a mente e as emoções)
Reserva de Sangue: 20
Especial: +2 níveis de saúde de Contusão; ataque de garra
(Força + 2 de dano letal); ataque de presas (Força + 3 de
dano agravado).
227
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Caminhos da Taumaturgia: Potestas Vitae 5, Die Herrschaft
des Wyrm 5 (ver Tomo dos Segredos, página 107),
Potestas Elementorum 4
Antecedentes: Aliados 2, Contatos 3, Domínio 3, Influência 2,
Recursos 3, Servos 3, Status 3, Rebanho 1
Virtudes: Convicção 3, Autocontrole 3, Coragem 4
Caminho: Diabo (Gritos) 6; Força de vontade: 7
O desejo do rei nunca se tornaria realidade, no entanto: Jehan foi
encontrado em uma manhã fria de primavera em seus estábulos,
pisoteado até a morte. Sua família não podia acreditar no início que
um treinador tão talentoso como ele poderia ter morrido assim. Sem
dúvida, ela fez melhor em confiar em seus instintos: o cadáver era o
de um vagabundo, cujas feições foram alteradas para combinar com
as do "falecido". O autor do engano, o Tzimisce Agoston, havia feito
uma proposta singular para Jehan naquela noite: tornar-se um imortal

Tzimisce treinador de homens.

O velho país estava sofrendo. As invasões mongóis, a interferência
germânica, a peste tremere... foi demais para Agoston.
Jehan du Pleaux, treinador Então ele escolheu abandonar suas terras ancestrais por amor a
elas e foi para o coração da Europa, onde poderia atacar mais
diretamente os inimigos do clã. É claro que ele teve que se vincular
a essas terras estrangeiras, mas isso ainda era apenas o primeiro
passo na recriação de uma voivodia. Terra e família: toda a força de
um Tzimisce muitos
é encontrada
séculosnessas
para oduas coisas. suas
clã produzir No entanto, levou
linhas de
fantasmas e os resultados nem sempre foram à altura. Seria preciso
uma mão firme e um olhar aguçado para guiar o processo.

Desde então, Jehan construiu pacientemente seu garanhão

humano. Ele organiza os casamentos e ligações necessários,
trabalha como tutor de suas criações, organiza reconciliações entre
suas várias famílias e elimina pretendentes indesejados, esperando
o dia em que a linhagem atingirá a maturidade e poderá ser unida
dentro da mesma família. Mas uma parte dele está cansada de servir
aos reis, e talvez tenha finalmente chegado a hora de provar os
frutos de seu trabalho: a primeira voivodia na Europa Ocidental.
Pai: Agoston, o Jovem
Clã: Tzimisce
Natureza/atitude: Visionário/Tirano
Geração: 7ª
Abraço: 1095
Idade aparente: vinte
Atributos: Força 2, Destreza 3, Vigor 3; Carisma 2,
Manipulação 4, Aparência 2; Percepção 4, Inteligência 3,
Truque 4
Habilidades: Atletismo 1, Briga 1, Comando 3,
Empatia 3, Intuição 1, Lábia 3, Vigilância 2;
Animals 4 (treinamento), Bodycraft 4, Trade 2, Horsemanship
4, Etiqueta 1, Stealth 1, Melee 1, Survival 3, Archery 2;
Medicina 2, Ocultismo 2, Política 3, Sabedoria popular 2
Nascido em uma
treinados família
desde Limousin,
tenra Jehan
idade na du Pleaux
criação foi
e treinamento de
cavalos. Ele logo superou seu pai em talento e assumiu as rédeas Disciplinas: Animalismo 2, Auspícios 1, Dominação 3,
dos negócios da família. Presença 2, Proteísmo 1, Vicissitude 4
Jehan tinha um senso quase instintivo de cruzamento, Antecedentes: Aliados 2, Contatos 4, Influência 2, Fama 1,
selecionando garanhões e éguas com cuidado para produzir animais Recursos 3, Rebanho 1
de rara qualidade, que ele então treinou com rigor para fazer Virtudes: Convicção 3, Instinto 3, Coragem 2
montarias dignas de seus nobres compradores. Em apenas quinze Caminho: Metamorfose 5; Força de vontade: 6
anos, Jehan transformou a modesta criação familiar em uma das
coudelarias mais famosas do reino, tanto que se diz que o rei Luís VI
um dia lhe pediu um corcel.

228
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Zirlány, Sacerdotisa
do Dragão Negro
A antiga
veio princesa
das altasdácia foi abraçada
montanhas por um estranho
dos Cárpatos, mago
na atual Ucrânia.
As circunstâncias deste abraço estão imbuídas de misticismo
e sacrifício. Seu senhor apareceu para ele acompanhado por
seis mulheres Cainitas, sua linhagem ininterrupta. O mais novo
deles abraçou a princesa que se tornou a sétima descendente
do bruxo sinistro. Então, por sua vez, cada um dos seis
descendentes ofereceu sua imortalidade à jovem princesa que
praticou Amaranthe em cada um deles, voltando de geração
em geração, cada vez mais perto de seu pai. O feiticeiro então
contemplou com satisfação seu sétimo descendente, que se
tornou o cadinho no qual sete gerações estavam ligadas. E o
ritual terminou quando as montanhas começaram a tremer
com um estrondo sinistro.
Através deste ritual, a princesa recebeu dentro de si um
fragmento do poder de Zirnitra, o Dragão Negro, deus da
feitiçaria e encarnação do Caos, cuja existência desapareceu
da memória por milênios. Seu senhor então lhe deu o nome
de Zirlány (filha de Zirnitra), e lhe ensinou os segredos da
magia do sangue e da terra.
Durante séculos, Zirlány viveu nas montanhas escuras com
seu senhor, ajudando a criar um culto dedicado a Zirnitra.
e lutando contra a expansão do cristianismo, dando origem a
algumas das lendas mais sombrias e sangrentas.
Enquanto seu senhor caiu em torpor por longos séculos,
Zirlány ouviu o chamado do deus dragão no extremo oeste.
Foi nos Alpes, a cordilheira irmã dos Cárpatos, que ela
encontrou um lugar de poder ligado a Zirnitra, um túmulo
guardado por um grupo de Garou monstruosos e deformados,
cujos membros ela massacrou com sua poderosa magia,
enterrando-os. sob toneladas de terra e pedra. Ela então
extraiu todo o poder do cairn, crescendo dentro dela o
fragmento do deus dragão e construindo para si um palácio
dentro da própria montanha, manipulando as forças terrestres.
De sua caverna, Zirlány difundiu o culto de Zirnitra e
abraçou uma numerosa linhagem inteiramente devotada ao
seu deus e à feitiçaria do sangue. Esta terrível corte, após
séculos de retirada, começa a exercer sua influência na região,
reivindicando todos os Alpes Ocidentais.
Quanto a Zirlány, seu espírito múltiplo, herança da diabrura
de suas “irmãs”, é lentamente suplantado por esse poder
obscuro que cresce nela. Alguns de seus servos e escravos
são regularmente encontrados, desmembrados e parcialmente
devorados. Alguns de seus bebês até relatam uma criatura
negra de aparência dracônica vista muitas vezes nas
montanhas. Esses eventos são vistos como um sinal da
presença de Zirnitra, que os reconhece como seus escolhidos.
Clã: Tzimisce
Pai: Czerno (entre outros nomes)
Natureza/atitude: Bruta/Autocrática
Geração: 6º (demônios)
Abraço: cerca de 90
Idade aparente: vinte
Atributos: Força 4, Destreza 5, Vigor 4; Carisma 6, Manipulação
4, Aparência 5; Percepção 4, Inteligência 5, Raciocínio 4
Habilidades: Briga 1, Liderança 5, Empatia 2,
Expressão 3, Intimidação 4, Intuição 3, Subterfúgio 3,
Vigilância 4; Animais 2, Bodycraft 3, Equitação 1, Corpo a
Corpo 2, Sobrevivência 3; Enigma 4, Erudição 4,
Investigação 3, Medicina 1, Ocultismo 6, Política 3,
sabedoria popular 3
Disciplinas: Animalismo 2, Auspícios 6, Dominação 6, Fortitude
4, Força 2, Feitiçaria Koldunic 7, Vicissitude 3
Feitiçaria Koldun: Genius Loci 5 e todos os kraina
e rituais de sua escolha (alguns dos quais são únicos)
Antecedentes: Influência 3, Recursos 4, Servos 5, Status 3,
Rebanho 4
Virtudes: Convicção 3, Autocontrole 4, Coragem 3
Caminho: Reis 5; Força de vontade: 8
Nota: o vínculo com Zirnitra permite que Zirlány não sofra os
efeitos de sua maldição de clã. O espírito do Dragão Negro
nela é suficiente para ligá-la à sua terra natal.
229
Machine Translated by Google

A ENCARNAÇÃO DO DRAGÃO NEGRO barrigudo

Zirlánydragão-feiticeiro
é possuído por Zirnitra
uma fração do espírito
que sente do
a necessidade de ser livre
Ebles, o Cruzado
adotando sua forma bestial. Na calada da noite, aquela às vezes
apelidada de Princesa Sombria assume a forma de um dragão alado
de grande estatura, devorando os infelizes mortais das aldeias
vizinhas, levando-os na escuridão sem deixar rastros.

Se a influência do dragão aumenta (ao se reunir com o último

fragmento de sua alma contido em Sarmis, o Viajante, por exemplo,
cf. página 209), a princesa tzimisce poderia ver seu espírito
completamente suplantado, o que daria à luz um dragão avatar de
Zirnitra, possuidor de inteligência superior, terríveis habilidades
místicas e um poder de destruição proporcional ao seu tamanho agora
gigantesco. Ele pode até se libertar dos limites impostos por um corpo
Cainita, não tendo nada a temer da mordida do fogo ou do sol e
tornando-se o equivalente em termos de poder de um Matusalém
muito poderoso e antigo.

Aqui estão as características da atual forma de dragão de Zirlány:

Atributos: Força 6, Destreza 4, Vigor 6; Carisma 3,

Manipulação 1, Aparência 0; Percepção 5, Inteligência
2, Raciocínio 4
Habilidades: Atletismo 3, Briga 6, Intimidar 4, Vigilância
4; Furtividade 4, Sobrevivência 3
Disciplinas (equivalentes): Auspícios 1, Aceleração 3,
Fortitude 5, Ocultação 1, Proteísmo 2, Poder 4, Voo 5

Ataques: presas (Força +3, dano agravado), garras

(Força +2, dano agravado)
Armadura: As escamas do Dragão Negro concedem 2 e Conde
Bastardo de Poitou,
de Guilherme Guilhem
IX, conhecido deo Peitieus
como foi apelidado
Trovador, Duque da Aquitânia
dados de absorção contra todos os tipos de dano
Ebles, primeiro nome designando os bastardos dentro de sua linhagem por
(exceto aqueles infligidos por fogo e sol).
gerações. Desde muito cedo, foi obrigado a fazer os votos na Igreja e a ter
Virtudes: Convicção 4, Instinto 5, Coragem 5
uma educação religiosa muito completa, além de cumprir os deveres
Força de vontade: 8
administrativos de seu pai.
Reserva de Sangue: 30
Por ocasião de um caso apaixonado com uma mulher da Igreja, ele foi
Níveis de saúde: OK, OK, OK, –1, –1, –2, –2,
enviado pelo Papa Urbano II à Terra Santa durante a primeira cruzada. No
-4, Inv.
final da longa campanha para tomar Jerusalém, ele volta mudado,
Especial: todas as disciplinas que afetam a mente, as emoções e até
carregando o peso dos muitos pecados que testemunhou e dos quais
a "Besta" são ineficazes no Dragão Negro (Alienação, Animalismo,
participou.
Dominação, Presença, etc.).
Em sua dor e nos traumas que o perseguem, ele é abordado por Caio
Além disso, ele tem 4 dados de contramágica para reduzir
Marcelo, filho de Alexandre do clã Ventrue. Um relacionamento é
(dificuldade 6) os sucessos de feitiços e rituais usados contra ele
rapidamente estabelecido entre eles, um traumatizado pelas Cruzadas, o
(magia de sangue, magia verdadeira, etc.).
outro ainda com as cicatrizes das ações dos Ventrue em Cartago. Ebles
Notas: Se a forma de dragão de Zirlány for destruída, ela se dissipa e
então se torna um Promethean Ventrue, carregando as aspirações de seu
se forma novamente no Refúgio Tzimisce (Zirlány é, no entanto,
senhor, sonhando em um dia fundar uma "nova Cartago" onde humanos e
destruída). Ele então tomará posse de outro corpo, provavelmente
vampiros vivem juntos em paz. Sabendo da reputação de seu senhor e
um bebê de seu antigo hospedeiro. Apenas um antigo ritual de
mentor com outros Cainitas, ele mantém esse objetivo em segredo enquanto
Taumaturgia/Feitiçaria Koldúnica pode bloquear o poder místico do
começa a evoluir na sociedade Cainita.
Dragão Negro.

230
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Aproveitando o prestígio de seu Grande Sire, ele viajava Investigação 3, Ocultismo 1, Política 4, Senescal 3,
regularmente entre Poitiers e Paris para cortejar a Grande Corte. Sabedoria popular 2, Teologia 5
Lá, ele conhece outro Cainita, Quentin de Senlis, Brujah de sua Disciplinas: Dominação 6, Fortitude 4, Presença 4
Antecedentes: Aliados 3, Domínio 3, Mentor 5 (Gaius
condição com quem mantém uma sólida amizade, mas tingida de interesses.
Apesar de sua pouca idade, com a ajuda de seu senhor e seu Marcellus), Recursos 4, Servos 1 (Philippe des Douves),
conhecimento inato da sociedade contemporânea, Ebles se torna Status 4, Rebanho 5
um dos líderes secretos dos Prometheans da França, consolidando Virtudes: Convicção 4, Autocontrole 5, Coragem 3
suas alianças com os Brujah. Ele agora quer aproveitar o Caminho: Reis 7; Força de vontade: 7

enfraquecimento de Geoffrey para reverter o jogo político e

oferecer algo novo. Também aliado a Esclarmonde la Noire, rainha Éon de l'Etoile, Príncipe de Béziers
de Toulouse lutando contra a matriarca toureira Salianna, decidiu
tomar o domínio de Étienne de Poitiers, a quem confronta
regularmente através de intermediários vassalos, movido tanto por
um desejo de vingança quanto por estender a resistência para o
sul. Embora sua fé em Deus tenha sido abalada, ele assumiu a
abadia de Sainte-Croix em Poitiers, o local do “milagre de Zéfiro”
algum tempo antes (ver página 117). O local lhe proporciona
segurança devido à abundância de freiras que constituem seu
único gado.
Um acordo um tanto especial o liga a Quentin de Senlis, sua
correspondência regular sobre a humanidade e seus planos para
a conquista de Poitiers encontraram um eco apaixonado nos
Brujah que então financiaram seus planos. Para fechar o negócio,
Léto, um menino de doze anos escolhido por ele, é abraçado por
ele e sua educação é secretamente compartilhada entre eles com
o projeto de conciliar a educação barrigudo e brujah.
Mas Ebles sabe muito bem que sua situação é precária e que
a longo prazo ela pode escapar dos Ventrue de France e seus
aliados. Assim, ele se posiciona como uma espécie de curinga
entre as duas frentes. Porque mesmo com o apoio financeiro e
político de Quentin, Ebles não corre o risco de recuperar o domínio
de Poitiers e só pretende estabelecer sua nova Cartago lá a muito
longo prazo. Portanto, ele precisa estar do lado vencedor e nunca
se isolou das opções. Ele simplesmente se posicionou ao lado de
Esclarmonde para obter apoio contra Étienne e não fechou as
portas para outras alianças. Sua posição em Poitiers é ideal para
manter relações com os Ventrue da Inglaterra e se posicionar
discretamente como uma dobradiça do país. Aparecendo apenas
raramente em público, ele usa seu servo mais fiel, seu ghoul Eon era um pregador
século herético bretão
12 tendo pregado noda
no norte início do Seus discursos
França.
Philippe des Douves, como intermediário. escatológicos encontram seu público após a passagem do cometa
de Halley em 1145, reverenciado como um dos signos do
Clã: Ventrue apocalipse (ele leva o nome “da Estrela” em referência a este
Pai: Caio Marcellus evento). Considerando-se ordenado por Deus para julgar os vivos
Idade aparente: vinte e poucos anos e os mortos, ele se cercou de fiéis a quem deu o nome dos apóstolos.
Natureza/atitude: Arquiteto/Pedagogo A rica elegância com que se adornam o pregador e os seus
Geração: 6ª acólitos dá origem a acusações de pilhagem, em particular de
Abraço: 1100 igrejas e mosteiros. Ele é até acusado de praticar magia. Muito
Atributos: Força 3, Destreza 3, Vigor 3; Carisma 4, rapidamente, esta campanha de difamação levou a melhor sobre
Manipulação 5, Aparência 2; Percepção 4, Inteligência 4, ele e ele foi preso com seus “apóstolos” em Reims em 1148 e
Dica 3 julgado por um conselho. Ele milagrosamente evita a estaca e é
Habilidades: Atletismo 2, Briga 2, Comando 4, condenado à prisão perpétua, mas desaparece no ano seguinte.
Empatia 3, Expressão 2, Intimidação 4, Lábia 2, Este grande orador foi realmente abraçado por seu "patrono",
Vigilância 2; Comércio 2, Andar a Cavalo 2, Etiqueta 3, um Ventrue chamado Guillaume de Porhoët, que o salvou da
Corpo a corpo 3, Sobrevivência 2, Tiro com Arco 1; Lei 2, Bolsa 4, execução. Treinado na política Cainita, ele rapidamente demonstrou
habilidades extraordinárias. Seu conhecimento em

231
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questões de teologia lhe permitem negociar com os Toreador e

Lasombra servindo a Igreja. Ele também se opõe fortemente à
Heresia Cainita e é apaixonado pela Geena, vendo em Caim a
contraparte de Cristo que, entre eles, purificará o mundo no Juízo
Final. Éon acumulou uma grande coleção de relíquias e está
investigando rumores de uma poderosa relíquia encontrada em
Jerusalém e confiada à custódia dos cátaros.
Éon caminha no caminho dos Reis, como seu pai. Embora a
religião desempenhe um papel importante em sua não-vida, ele é
principalmente sedento de poder. Quando surgiu a oportunidade de
se juntar às Cruzadas Albigenses e conquistar seu próprio domínio,
ele não hesitou e participou da captura de Béziers. A violência que
recai sobre a cidade o revolta, sobretudo porque compreende e
respeita o desejo de pureza dos hereges cátaros. Quando se tornou
Príncipe de Béziers, começou por reconstruir a catedral românica
incendiada durante o cerco da cidade no novo estilo gótico tão
apreciado pelos Toreador.
Atualmente, ignorando as ordens da Grande Corte, uniu forças
com a Rainha de Toulouse para erradicar o que resta da Heresia
Cainita, ainda muito presente na região. Ele também teme uma
ascensão da Inquisição nos próximos anos e faz de tudo para aplacar
a ira da Igreja de Roma, reforçando o Silêncio de Sangue em seu
domínio.
Clã: Ventrue
Pai: Guillaume de Porhoet
Natureza/atitude: Juiz/Tirano
Geração: 8ª
Abraço: 1149
Idade aparente: 30 anos Tours e Poitiers, na costa do Mediterrâneo e parte da Borgonha. Mas
Atributos: Força 4, Destreza 3, Vigor 3; Carisma 5, essa era acabou.
Manipulação 4, Aparência 2; Percepção 3, Inteligência 3, Desde a chegada dos normandos, seus feudos não deixaram de
Truque 3 ser contestados e conquistados. Sua influência agora se estende
Habilidades: Atletismo 1, Briga 2, Comando 3, apenas ao Dauphiné, bem como a uma pequena parte da Provence
Empatia 2, Expressão 3, Intimidação 3, Intuição 1, por meio de dois de seus vassalos. Ele tem controle sobre a rica
Subterfúgio 3, Vigilância 2; Animais 1, Cavalgando 2, Tag região de Lyon, muito piedosa. Apesar de sua natureza, Francisco
4, Corpo a Corpo 3; Lei 2, Bolsa 4, Investigação 2, continua a ser um crente e praticante da fé católica. Desde os tempos
Ocultismo 4, Política 4, Senescal 2, Teologia 4 conturbados das invasões bárbaras, ele é um líder e senhor da guerra realizado.
Disciplinas: Auspícios 1, Dominação 3, Fortitude 4, No entanto, faz muito tempo que ele fez a guerra, preferindo enviar
Presença 4, Poder 2 seus feudatários.
Antecedentes: Aliados 4, Contatos 4, Domínio 5, Influência 3, Seu lugar na Grande Corte foi concedido a ele, mas o
Recursos 4, Servos 4, Status 5, Rebanho 2 desaparecimento de Alexandre e a chegada de Geoffrey foram no
Virtudes: Consciência 3, Autocontrole 3, Coragem 3 mínimo desagradáveis. Ex-apoio do príncipe caído, ele não vê com
Caminho: Humanidade 6; Força de vontade: 8 bons olhos a ascensão de seu rival ao trono. Pior, Salianna parece
controlar o novo príncipe-regente.
excelentes
Aos seusconselheiros,
olhos, os Toreador
mas maus
são
François d'Alencourt, líderes. Vê-la assim conduzindo Geoffrey como uma marionete o
Príncipe de Dauphiné insuporta ao ponto mais alto. Assim, Francisco faz tudo ao seu
alcance para desacreditá-la e se opor a ela politicamente. No entanto,
ele está ciente de que, enquanto ela procura controlar o reino, ela
François
seriad'Alencourt, patriarcaUma
quase um milênio. da família
coisa éAlencourt,
certa, é que ele está agindo em seus interesses. A partir de então, ele nunca mais
testemunhou a evolução do reino desde a chegada dos francos. pegará em armas contra ela, o que semeia o caos em um período já
Ele já foi um senhor mesquinho, mas com o tempo seu poder conturbado. E quando os inimigos da França aparecem, ele deixa de
cresceu de forma constante. No início do século 11, ele tinha o lado sua animosidade e luta ao lado deles.
controle de muitos domínios através de seus filhos e vassalos, uma
forte influência nas regiões ricas do Francisco envia seus vassalos e crianças por toda a Europa para
negociar tratados benéficos ou travar guerra em seu nome. Se ele

232
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se considera um senhor poderoso, sabe-se acima de tudo como Geoffrey du Temple,

um vassalo de Godofredo. Ele também enviou vários de seus Príncipe-Regente do Grande
homens durante as cruzadas e teve uma forte influência nos Tribunal de Paris
primeiros momentos da luta contra os albigenses. Seu
envolvimento é tal que algumas pessoas se perguntam se ele
tem algum interesse ou propósito oculto. Francisco também fez
pactos com os Ventrue do Sacro Império, apoiando-os em sua
luta no leste contra os cruéis Demônios da Transilvânia.
François é o mestre de um grupo heterogêneo de vampiros
de vários clãs. Embora algumas traições tenham ocorrido
ocasionalmente, a maioria é leal a ele, sabendo que enquanto
permanecerem leais, seu senhor não falhará em palavras ou ações.
A partir de agora, alterna entre suas residências em Lyon,
onde possui uma rica mansão, e seu palácio em Grenoble.
Apontado como Príncipe de Dauphiné, ele é um ancião poderoso
que é melhor não ser ignorado, pois pode ser rápido para se ofender.
Muito atento à etiqueta como os Ventrue, ele está sempre
vestido com elegância nas cores azul meia-noite e prata, que são
as de sua casa. Aonde quer que vá, ele carrega a espada
senhorial e impõe aos seus filhos que façam o mesmo. Estes
últimos são três: Philippe, Blanche e Conrad d'Alencourt, cada
um se destacando por suas habilidades, sua nobreza e sua
ambição. O nome dos d'Alencourts está imbuído de uma
reputação que o senhor da família não podia ver manchada. Ai
daquele que viesse envergonhá-los, pois incorreria na ira do
patriarca.
Clã: Ventrue
senhor: desconhecido

Natureza/atitude: Perfeccionista/Tirano
Geração: 6ª
Abraço: cerca de 200

Idade Aparente: Na casa dos vinte Ex-cruzado que participou

Atributos: Força 5, Destreza 4, Vigor 6; Carisma 6,
Manipulação 5, Aparência 4; Percepção 4, Inteligência
4, Raciocínio 4
Habilidades: Perícia 1, Atletismo 2, Briga 1,
Mandamento 7, Empatia 3, Expressão 4,
Intimidação 4, Intuição 1, Subterfúgio 2, Vigilância 3;
Troca 1, Equitação 2, Tag 5, Corpo a Corpo 5,
Performance 2, Sobrevivência 2, Tiro com Arco 1; Lei 2,
Bolsa 2, Investigação 1, Ocultismo 2, Política 5,
Senescal 5, Sabedoria Popular 1, Teologia 2
Disciplinas: Auspícios 1, Aceleração 2, Dominação 6, Força
Alma 7, Presença 5, Poder 4
Histórico: Aliados 5 (seus vários infantes e vassalos),
Domínio 5 (Lyon), Domínio 4 (Grenoble), Influência 5,
Renome 4, Recursos 5, Servos 3, Status 5,
Rebanho 3
Virtudes: Convicção 3, Autocontrole 4, Coragem 5
Caminho: Reis 8; Força de vontade: 8
de Godefroi da Geoffrey
de Bouillon, primeira cruzada ao lado
foi abraçado em 1099 pelo
príncipe-regente de Paris, Alexandre, que tinha os olhos postos
no jovem cavaleiro antes de sua partida para a Terra Santa. Por
um século, Geoffrey permaneceu principalmente na Grande Corte
de Paris, mas foi pelo menos uma vez à corte da Cruz Negra
com Hardestadt e à corte de Avalon com Mitra como embaixador.
Ele duas vezes quis se juntar à cruzada, mas Alexandre se
opôs fortemente, querendo mantê-lo com ele para completar sua
"educação". Em 1190, obteve permissão para abraçar Hugo de
Claraval, um templário que havia participado da batalha de Hattin,
uma grande derrota contra os exércitos de Saladino.
Juntos, contra o conselho de Alexandre, eles se juntaram à
quarta cruzada em 1202 e participaram da captura de
Constantinopla em 1204. Hugues morreu lá, mas Godofredo só
soube disso mais tarde. Convencido de que seu filho havia
sucumbido à manipulação de Alexandre (ou Saviarre), ele não
retornou à França até 1122 para confrontar seu senhor.
Geoffrey se rebela e se alia aos Tremere Goratrix, aos Brujah
Véronique d'Orléans, aos Toreador Salianna e aos Nosferatu
Mnemach, graças aos quais ele consegue exilar Alexandre para
ocupar seu lugar como príncipe-regente de Paris e da Grande
Corte, sob a ala da matriarca toreador que ele faz sua rainha.

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Geoffrey é inexperiente e apenas o apoio de Salianna, aliado aos

Ventrue Hardestadt e Mithras, lhe permite legitimar sua posição. Desde a
morte de Hugo, o Príncipe-Regente de Paris apoiou os Templários e
financiou em grande parte a construção do Tour du Temple a partir de
1240.
Geoffrey mantém relações cordiais com a Brujah Véronique d'Orléans
e o Nosferatu Mnemach. Embora seja afável por natureza, ele é, como
muitos descendentes de Alexandre, sujeito a explosões violentas que ele
acha cada vez mais difícil de controlar.

Clã: Ventrue
Senhor: Alexandre
Natureza/atitude: Defensor/Soldado
Geração: 5ª
Abraço: 1099
Idade aparente: vinte e poucos anos
Atributos: Força 4, Destreza 3, Vigor 5; Carisma 4,
Manipulação 3, Aparência 4; Percepção 3, Inteligência 3,
Truque 4
Habilidades: Atletismo 2, Briga 2, Comando 4,
Empatia 3, Expressão 2, Intimidação 3, Lábia 3,
Vigilância 3; Montando 4, Tag 3, Scrum 4,
Representação 2; Lei 2, Bolsa 4, Investigação 2,
Ocultismo 2, Política 3, Teologia 2
Disciplinas: Auspícios 2, Aceleração 2, Dominação 3, Força
Alma 5, Presença 4, Poder 2
Antecedentes: Aliados 5, Contatos 3, Domínio 5, Influência 5,
Recursos 5, Servos 4, Status 5, Rebanho 2
Virtudes: Convicção 4, Autocontrole 3, Coragem 4
Caminho: Rei (Cavalaria) 6; Força de vontade: 7 de uma pequena aldeia não muito longe de Jafa durante o verão de 1192.
Os homens sob seu comando massacraram mulheres e crianças e o
próprio Jean dizimou várias famílias. O que ele não sabia era que uma
Jean Ploermel dessas famílias estava sob o protetorado de um poderoso Setita, este
último buscando desde então vingar a morte desta família, por todos os
meios.
Nascido
é oem 1170
mais filhodadefamília,
velho pai soldado e mãe acostureira,
precedendo Jean
irmã e o jovem Em seu retorno à Bretanha em 1193, ele era um homem mudado.
irmão. A família vive em uma pequena aldeia na Bretanha sob o controle Embora fosse e continue sendo muito carismático, a criança morreu e
dos senhores de Derval. Jean, um homem muito sociável, é um líder nato, deu lugar a um veterano com a pele cicatrizada e um espírito atormentado.
mas não quer assumir o lugar do pai, sabendo que ele fala manso e não Seu retorno não foi para sua família, mas para sua irmandade Templária.
quer brigar em hipótese alguma. Embora ele tenha se tornado relativamente importante dentro da ordem,
e mesmo que tenha sido enobrecido, ele não detém nenhum poder. O
Em 1189, após a morte de seu pai, ele decidiu, no entanto, participar oportunismo começa a defini-lo profundamente: “Por que mais o Senhor
da Terceira Cruzada para honrar sua memória. Suas habilidades inatas do que eu? ".
de liderança permitem que ele suba na hierarquia e ele se torne o Em 1195, portanto, começou a se desviar do caminho da ordem,
interrogador de seu comandante, um senhor da Bretanha. tornando-se mais solitário e obstinado, lutando para espalhar a palavra
de Cristo.
Insatisfeito com seu papel e liberado de todas as obrigações Em 1199, ao fornecer a Comenda de Carentoir com a escolta de um
familiares, Jean ingressou na ordem do Templo como irmão, mas foi homem importante da ordem, este acaba por ser um vampiro que o
rapidamente nomeado gonfanonier, encarregado da disciplina e mordomia. observa há muito tempo com a ideia de abraçá-lo. Infelizmente, este
Cavaleiro no campo de batalha pelo marechal provincial da ordem que o Abraço o atingiu com amnésia e ele só pode contar com seus irmãos
tinha em alta estima apesar de sua pouca idade e origens modestas, ele Templários e seu senhor para lembrá-lo de seu passado. Por um tempo,
se tornou comandante dos cavaleiros, depois submarechal em apenas ele consegue viver na ilusão do credo de Cristo, apesar de sua condenação.
um ano.
Durante seus poucos anos na Terra Santa, Jean se entregou a Após este "renascimento", a vida de João mudou muito pouco em sua
inúmeros abusos, particularmente durante o ataque forma: ele ainda pertencia à ordem do Templo.

234
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em nome de seu senhor e realiza interrogatórios e missões de

segurança. Mas, no fundo, sua fé o abandonou totalmente, fato que
nem mesmo a amnésia e o louvor de seus irmãos podem apagar
completamente. Mas surge outro problema: Jean descobre que sua
maldição o impede de ficar perto de certas pessoas muito piedosas.
Desamparado diante dessa aflição, ele toma a decisão de se desviar
da ordem com a concordância de seu senhor.

Mais de um quarto de século se passa, estamos em 1225, Jean

obtém sua emancipação como recém-nascido e responde apenas por
suas ações. Esse profundo sentimento de poder ainda vive nele e ele
quer fazer tudo para provar o poder. Ele cai com força no caminho para
o céu quando seus demônios o alcançam e se torna um apóstata,
inteiramente dedicado ao caminho do pecado; uma aberração para seu
senhor que o nega e deseja sua destruição.

Jean, portanto, retornou à sua terra natal e tenta o melhor que pode
para estender seu controle para satisfazer sua sede de poder.
Clã: Ventrue
Pai: Hoël de Nuz
Natureza/atitude: Oportunista/Sobrevivente
Geração: 7ª
Abraço: 1199
Idade aparente: vinte e poucos anos
Atributos: Força 3, Destreza 3, Vigor 3; Carisma 4, Manipulação
4, Aparência 2; Percepção 2, Inteligência 3, Dica 3

Habilidades: Atletismo 2, Briga 1, Comando 4,

Empatia 2, Expressão 1, Intimidação 3, Lábia 2,
Vigilância 1; Montando 2, Tag 1, Corpo a Corpo 4,
Performance 1, Sobrevivência 1, Tiro com Arco 2; erudição 1,
Investigação 2, Política 2, Senescal 2, Teologia 2
Disciplinas: Dominação 4, Fortitude 3, Presença 3,
Potência 1
Antecedentes: Propriedade 1, Recursos 3, Rebanho 1 (mata
cujas memórias ele apagou quase inteiramente)
Virtudes: Convicção 2, Autocontrole 2, Coragem 4
Caminho: Sin 5; Força de vontade: 8
Pontos fortes: Sortudo, Inalienável, Inofensivo para os animais
Deficiências: Amnésico, Rastreado
Consciente de que o povo dos parisii era modesto demais para
permitir que ela obtivesse o poder que ela cobiçava, ela arranjou um
casamento com um dos poderosos líderes arvernos que conheceu
durante uma reunião de vários povos gauleses.
Infelizmente, sua felicidade durou pouco.
Em -52, o rei Arvernes Vercingetorix revoltou-se contra as legiões
de Júlio César. O marido de Suleviae foi morto durante a vitoriosa
Batalha de Gergovie. Liderando um grupo de mulheres, crianças e
idosos fugindo dos combates, ela foi ultrapassada por uma centúria e
capturada. Os meninos mais velhos e os mais novos foram executados
no local, de acordo com as ordens do general Titus Gaius.

O general romano, conhecido por sua crueldade, era na verdade

Saviarre d'Auvergne, a um Ventrue que tinha que zelar pelos interesses de Roma e Júlio César.
condessa caída Embora acostumado a freqüentar os mais nobres patrícios, Tito Caio
caiu no encanto dessa jovem de temperamento fogoso e fez dela um
de seus carniçais, quebrando a regra que queria que seus seguidores
instalou-se
Nascido em torno
entre o povo dados
gaulês atual ilha da
Parisii Cidade de Paris) no
(principalmente servissem de cálice (sua fraqueza de clã só lhe permitia beber a vitae
Século I aC, Suleviae fascinado com sua grande beleza e espírito vivo . de meninas pré-púberes). Presa pelo sangue, Suleviae testemunhou
Sempre graciosa, ela sabia como conquistar o amor das pessoas, mas sem reação o massacre das jovens de seu povo adotivo, esvaziadas e
seu próprio coração estava lentamente se enchendo de ressentimento. quebradas por seu dominador.
Embora tivesse tudo para ser feliz, tinha ciúmes de sua irmã mais
velha, que gozava de um respeito imenso com o qual ela só podia Suleviae continuou sua educação como patrícia sob a supervisão
sonhar. Devorada pela amargura, Suleviae queria mais do que tudo de seu cruel mestre, suportando muitas humilhações, sofrendo a ira de
ascender socialmente, ela que levava o nome de deusas cuja autoridade Titus Gaius, quase sucumbindo mais de uma vez aos seus golpes. Ela
era respeitada. foi definitiva

235
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mento abraçado em 41, no mesmo dia do assassinato do imperador
Calígula. Ela então muda seu nome e se torna Saviarre, um nome
derivado do termo que significa "beijar" em latim.
Em 64, enquanto Roma ardia sob o reinado de Nero, um complô
dirigido a Tito Caio, que conseguiu escapar da morte final, mas caiu em
torpor. Seu corpo é confiado à custódia de seu senhor Gaius Fabricius,
assim como sua infanta que se beneficia da sabedoria de um dos Ventrue
mais poderosos de Roma. Observando atentamente a jovem, Caio
Fabricius viu nela um grande potencial. Confiando abertamente, ele
anunciou a ela que estava por trás da trama contra Tito, que tinha a
ambição de eliminá-lo. Chocada com essa revelação, Saviarre ficou ainda
mais chocada quando Fabricius a forçou, apesar de sua relação de
sangue, a beber a alma de seu dominador torcido. Um ato de extrema
crueldade destinado a moldar a gélida Cainita que, um milênio depois,
representaria os interesses de seu mentor ao príncipe-regente Alexandre
de Paris, como Condessa Saviarre de Auvergne (uma referência ao povo
Arvernes que ela decidiu Junte).
Por cerca de dois séculos, Saviarre se impôs ao lado do Matusalém
Alexandre como seu infalível braço direito.
Mergulhado em uma certa apatia desde a morte de Lorraine, Alexandre
ficou muito feliz em deixar as rédeas do poder para a condessa, sem
suspeitar que o ódio que ela tinha pela irmã Mnemach e sua paranóia
iriam acelerar sua queda.
Em 1223, quando Alexandre foi banido de Paris e substituído por seu
filho Godofredo, Saviarre caiu nas mãos dos Brujah Véronique d'Orléans.
Seu corpo, mergulhado em torpor, foi entregue a sua irmã Mnemach,
matriarca Nosferatu da cidade. Depois de quase duas décadas de sono
sem sonhos, Saviarre é finalmente despertada por sua irmã e amarrada
pelo sangue. A ex-druidesa se compadece daquela que ela renomeia
como Suleviae, suprindo suas necessidades e forçando-a a permanecer
escondida nas galerias subterrâneas da Ile de la Cité, vestida em trapos,
com o rosto protegido por uma máscara magicamente selada. .
Agora, Suleviae/Saviarre está dilacerado: é o juramento de sangue
com sua irmã que faz com que essas estranhas visões surjam de seu
passado, ou é sua mente finalmente se libertando do longo
condicionamento na origem do ódio por sua irmã, baseado em falsas
memórias. Ela é realmente responsável por sua irmã ser abraçada por
um Nosferatu? Mnemach realmente tentou eliminá-lo várias vezes? Não
poderia tudo isso ser obra de um Cainita muito antigo movendo alguns
peões na guerra dos Príncipes?
Clã: Ventrue
Pai: Titus Gaius
Natureza/atitude: Autocrática/Autocrática
Geração: 6º (diabólico)
Abraço: 41
Idade aparente: vinte e poucos anos
Atributos: Força 2, Destreza 3, Vigor 4; Carisma 5,
Manipulação 6, Aparência 6; Percepção 3, Inteligência 5,
Raciocínio 4
Habilidades: Comando 4, Empatia 3, Expressão 3,
Intimidar 4, Subterfúgio 4, Vigilância 1; Etiqueta 5,
236
Furtividade 1, Desempenho 2; Lei 3, Bolsa 6,
Investigação 2, Ocultismo 1, Política 5, Teologia 2
Disciplinas: Dominação 6, Fortitude 5, Ocultação 1,
Presença 6, Poder 2
Antecedentes*: Mentor 5 (Gaius Fabricius)
Virtudes: Convicção 2, Autocontrole 3, Coragem 3
Percurso: Rei 2*; Força de vontade: 4*
*As histórias, o Caminho e a Vontade de Saviarre/Suleviae
refletem sua condição atual. Sua rápida deterioração moral poderia
levá-la a um ponto sem retorno.
O caso Carnelevare
Moriendi
O Carnelevare
passando édeum circoem
aldeia itinerante de cainitas
aldeia para e os
entreter ghouls
habitantes... e pagar-
se com sangue. Provocando clamor em sua chegada, ele deixa apenas
tristeza, doença e dor quando parte.
Composto por cerca de dez carniçais agrupados em torno de cinco
caïnitas, o Carnelevare movimenta-se principalmente no inverno, não só
pelas noites mais longas, mas porque este período é perfeitamente
adequado à ars moriendi, marcada pela representação da morte.
Malabaristas, bufões e animadores se vestem de esqueletos e usam uma
máscara em forma de caveira, encarnam pestes e leprosos ou enfrentam
um triste destino de manequins de madeira e trapos com muitos jatos de
sangue e tripas. A Hora).
O poder do sangue Cainita torna possível oferecer lutas entre um
membro do Carnelevare e um urso, a menos que ele quebre correntes
ou, no caso dos vampiros, se deixe atravessar por enormes alfinetes de
metal. Ori, o Mestre das Moscas (Ravnos, 10ª Geração), e Hrothulf, o
Senhor dos Lobos (Nosferatu, 11ª Geração), oferecem truques de
domesticação, às vezes envolvendo leões, para surpresa (e terror) dos
espectadores.
Os Carnelevare permanecem no local por uma semana ou duas,
armando suas tendas e proporcionando entretenimento antes de se
engajar em sua adoração de sangue nas noites finais, seus membros
reverenciando a vitae mortal que traz eterna não-vida aos Amaldiçoados.
Os ritos sangrentos dos Moriendi são numerosos. Ghouls atraem os
aldeões sob o pretexto de um truque extraordinário e depois os espancam
para "suavizar" sua vitae. Outros os amarram em suas caravanas e os
cortam, manchando-se com seu sangue. Cainitas se banham em sangue
ou drenam suas vítimas enquanto praticam atos de devassidão com eles,
mantendo "troféus" derramando seu sangue mortal em frascos. Para
esses vampiros, o ato de se alimentar é menos importante do que o
simbolismo do próprio sangue. Um maldito saciado depois de alguns
goles ainda matará sua presa para se cobrir com seu icor, satisfazendo
assim sua perversa busca espiritual. Para eles, a vitae tem uma dimensão
física (aquela seiva escarlate cujo sabor e consistência mudam a cada
cálice humano) e uma dimensão espiritual.
Machine Translated by Google
tutela (a alma humana, sua essência, suas memórias). Simon Rigaud,
o Espírita (Capadociano, 10ª geração), tem conhecimento da
Nigrimância e traz muito no nível "espiritual". Quanto a Searcy Watteau,
o Alquimista da Alma (Tremere, 11ª geração), ele separou esses dois
aspectos distintos da vitae em sua pesquisa taumatúrgica.
Uma vez por ano, durante o solstício de inverno, os cultistas de
Carnelevare Moriendi param seus shows para passar a noite rezando
sobre um fragmento do Livro de Nod obtido por um de seus membros.
Segundo Margot d'Estrées, Dona da Pista (Brujah, 10ª geração), o
Carnelevare já foi um simples circo ambulante adotado como refúgio
por um nodista capadócio. Ele seduziu os membros da trupe, ensinando-
lhes a natureza transitória da alma humana e, assim, formando a base
de seu dogma. Os Moriendi reverenciam o fragmento do Livro de Nod
por respeito ao Primeiro Vampiro, mas também a este Capadócio
fundador.
A tropa só volta ao mesmo lugar a cada quarenta anos, garantindo
assim que ninguém se lembre deles ou seja capaz de se opor à sua
sinistra procissão.
Alguns dos membros do Carnelevare sequestram recém-nascidos
ou crianças para se alimentar deles, abandonando seus cadáveres no
caminho para se banquetear com uma nova vítima na aldeia vizinha.
Às vezes, essas crianças são criadas e integradas à trupe.
Claro, outros Cainitas vêem o Carnelevare com uma visão muito
obscura e, para a maioria dos príncipes, é uma ameaça que, por sua
própria natureza, pode quebrar o Silêncio de Sangue.
O Carnelevare acomoda essa animosidade limitando-se a pequenas
aldeias, evitando assim os poderosos senhores Cainitas. Escusado
será dizer que o culto deles é uma verdadeira heresia para acreditar
em vampiros.
Usando o Carnelevare Moriendi
Refúgio: O Carnelevare Moriendi acolhe outros Cainitas em seu meio,
mesmo que eles não compartilhem exatamente suas crenças se as
respeitarem. Claro, essa hospitalidade é limitada, e ficar com a
trupe por mais do que algumas noites significa aderir ao seu dogma
ou sair o mais rápido possível.
Heresia: A mera existência deste culto de sangue itinerante é uma
ameaça para muitos Cainitas devotos. Se algum deles testemunhou
como mortal uma vinda
do Carnelevare em sua aldeia, certamente ele guardará a memória
dele, mesmo que passe por lá apenas a cada quarenta anos.
Um capadócio encarregado de uma paróquia ameaçada pela trupe
de Margot d'Estrées poderia fazer com que os aldeões aproveitassem
o dia seguinte às primeiras festividades para atacar o Carnelevare
e arrastar seus senhores adormecidos para o sol. É claro que as
consequências de tal confronto não seriam do agrado dos príncipes
locais que o veriam como uma grave infração à sexta tradição.
Dança macabra: na noite de Samain, véspera do Dia de Todos os
Santos, diz-se que se refina o Sudário que separa o mundo dos
mortos do dos vivos. Naquela noite, Simon Rigaud organiza um
importante espetáculo cerimonial que se destaca da civilização. Os
membros da tropa, maquiados como falecidos, entregam-se a uma
noite de dança onde os espíritos ligados ao Carnelevare se
misturam com as sombras de algumas das suas vítimas que não
se afundaram no Nada. Essa cerimônia, tão festiva quanto fúnebre,
desempenha um papel importante, segundo Simon, na elevação
espiritual do culto Moriendi. Ao mesmo tempo, as sombras
recuperam grandes quantidades de Pathos, essencial para sua
sobrevivência. Não é incomum que outras almas errantes se juntem
a esta sarabanda, engrossando as fileiras da dança macabra.
O néctar dos sofrimentos requintados: graças a um ritual thauma
túrgico, Searcy Watteau conseguiu encerrar em um frasco o sangue
da essência espiritual de uma presa lentamente esvaziada de seu
fluido vital. A vitae é lentamente destilada ao longo de uma noite
inteira durante a qual a vítima morre passando por várias fases:
terror, dor, desespero e agonia. O "néctar" também sublima a alma
do falecido que nunca se tornará uma sombra. Quem bebe o néctar
do requintado sofrimento sente durante uma hora e em todo o seu
horror as diferentes etapas do martírio sofrido pela vítima "destilada"
no frasco. Embora tal experiência possa enlouquecer qualquer
humano, um Cainita experimentará um momento de êxtase absoluto
quando sua mortalidade perdida retornar a eles e fortalecer sua
determinação como os Condenados, despertando de seu transe
com os olhos banhados em lágrimas carmesim. Um vampiro que
absorve um frasco de néctar tem a dificuldade de todos os testes
para resistir ao frenesi reduzida em -2 pelo resto da noite. No
entanto, beber – literalmente – uma alma pode afetar a moralidade
e o Caminho de um Cainita.
237
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“Veni igitur, et maledic populo huic, quia fortior me est: si quomodo possim percute et ejicere eum de terra
mea. Novi enim quod benedictus sit cui benedixeris, et maledictus in quem maledicta congesseris. »
— Numeri, 22:6

Poderes Nota: os poderes do caminho Cammano-deuonertos não se

acumulam. Apenas uma doação pode ser usada por vez. Qualquer
novo uso de um presente do Cammano deuonertos (seja o mesmo
um pouco de sangue ou outro) cancela os efeitos do anterior se ainda estiver ativo.

• Presente de Cernunnos
Nova rota principal O deus chifrudo preside os ritos divinatórios e quem invoca sua ajuda

da Taumaturgia: pode se beneficiar de uma certa presciência expressa na forma de

um pressentimento.

Cammano-deuonertos
Esta "caminho
rota, cujo da
nome dedos
força origem gaulesa
deuses", significaria pelo Nosferatu
foi desenvolvido
Drutalos. Com base em antigos rituais druídicos, os poderes deste
caminho permitem emprestar as forças e qualidades dos deuses da
“Gália” celta. Embora os nomes desses poderes e rituais lembrem as
habilidades da disciplina Ogham dos Lhiannans, os poderes das
bruxas são apenas uma perversão dos poderes dos antigos deuses,
invocando sangue e sacrifício. Uma aberração para Mnemach e sua
linhagem que atacará e destruirá qualquer Lhiannan à vista.
Muitos caminhos da Taumaturgia são nomeados de outra forma
por Drutalos e sua linhagem, decorrentes de sua reverência por
outras divindades celtas. Assim, “Iter Pernis” torna-se “Don
de Epona” e “Potestas Tempestarum” torna-se “Presente de Taranis”.
Sistema: por uma hora por sucesso obtido no teste de ativação, o
taumaturgo pode se beneficiar de um efeito “déjà-vu”, como se já
tivesse presenciado este momento. Isso permite que ele refaça
um teste de habilidade de sua escolha uma vez (ele deve manter
o resultado deste novo teste) ou não se surpreender.
•• Presente de Teutates
O pai dos povos gauleses traz seu conhecimento, sua sabedoria e
seus conselhos a quem precisa.
Sistema: para cada sucesso obtido no teste de ativação, o taumaturgo
pode distribuir um ponto em uma ou mais das seguintes
habilidades: Ofícios, Enigmas, Intuição, Sabedoria Popular e/ou
Sobrevivência. Se o taumaturgo não tiver a habilidade em questão,
o primeiro ponto nela “custa” dois sucessos. Este aumento dura
uma hora e o nível da habilidade não pode exceder 5.

238
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••• Presente de Esus
Este deus implacável concede seu poder guerreiro àqueles que o
pedem.
Sistema: durante uma cena, o taumaturgo pode distribuir um
número de pontos igual aos sucessos obtidos no teste de
ativação entre sua Força e seu Vigor (com um máximo de +3
em cada atributo). Em troca, ele não pode
caso contrário, aumente os atributos físicos ou cure a si mesmo
até o final da cena (seja usando sangue,
habilidades ou poderes).
•••• Presente de Nantosuelta
A deusa da fertilidade é também a da natureza e do fogo benéfico.
Quem apela ao seu poder se beneficia de sua proteção contra as
forças naturais.
Sistema: Cada sucesso obtido no teste de ativação concede um
dado adicional para absorver dano de fontes naturais como frio,
raio, tempestade ou fogo. Madeira ou metal não são afetados
pela proteção oferecida por este poder (nem a luz solar).
A Dádiva de Nantosuelta dura uma cena.
••••• Presente de Sucellos
O deus que reina sobre os mortos e os vivos (chamado Dis Pater
pelos romanos que o associam a Plutão) favorece os Cainitas que,
como ele, estão localizados na fronteira dos dois mundos. O dom
de Sucellos permite superar certas restrições próprias da condição
de condenados.
Sistema: para cada sucesso obtido no teste de ativação, o
taumaturgo ganha dois dados que ele pode “gastar” adicionando-
os a um ou mais agrupamentos de dados relativos a certos
testes relacionados à sua natureza vampírica. Esses dados
podem ser usados para resistir aos efeitos de Frenesi,
Rötschreck, Sun e True Faith. Eles também podem ser usados
para despertar do torpor diurno ou ficar acordado durante o dia.
Dados não gastos desaparecem no próximo amanhecer ou
anoitecer, o que ocorrer primeiro.
Novos rituais
da Taumaturgia
Torque de Sucellos
Ritual taumatúrgico nível 4
Este ritual encanta um torc dourado que torna mais fácil resistir ao
frenesi ao "impedir" a Besta.
Sistema: sob uma lua nova, o taumaturgo perfura sua mão com
uma estaca de carvalho (que inflige um nível de dano letal que
não pode ser absorvido) e gasta 3 pontos de sangue que ele
derrama em uma grande tigela de madeira de salgueiro. Ele
então reduz algumas folhas de visco a cinzas e mistura essas
cinzas com seu sangue. Ele então coloca o torque dourado na
tigela que absorverá a mistura em uma hora. Este torque,
usado no pescoço pelo ritualista, reduz a dificuldade de todos
os seus testes de frenesi e Rötschreck em -1. O "torque de
Sucellos" só funciona no Cainita que realizou o ritual e seus
efeitos duram até a próxima lua nova, após a qual deve ser
reencantado. Os thau maturges “modernos” preferem substituir
o torque por uma corrente de ouro cujas propriedades são as
mesmas.
Bênção de Belenos
Ritual taumatúrgico nível 5
Este ritual reduz consideravelmente os efeitos do torpor diurno que
atinge os vampiros, mas não é sem compensação.
Sistema: O taumaturgo enfia em seu peito um cristal de rocha que
foi exposto à luz externa durante o dia anterior, causando um
nível de dano letal que não pode ser absorvido. Então, após a
ativação bem-sucedida do ritual, desta vez é necessário um
nível de dano agravado que não pode ser absorvido, pois o
cristal espalha a bênção do Deus Fragmento Belenos no corpo
do Cainita. Durante o dia seguinte, o vampiro pode ficar
acordado e agir normalmente (se estiver dormindo, ele está
ciente de seus arredores e pode acordar automaticamente).
Além disso, seu nível de Trilha é considerado dois pontos mais
alto (máximo 10) para fins de cálculo do limite de suas paradas
de dados. Em troca, para cada hora passada assim acordado,
o cainita perde 1 ponto de sangue e, enquanto o cristal estiver
nele, ele não pode gastar voluntariamente pontos de sangue e
não pode se alimentar (ele não pode preencher seu suprimento
de sangue). O cristal é expelido e se desintegra assim que a
noite cai, mas pode ser removido mais cedo infligindo um nível
de dano letal a si mesmo.
Novo ritual
de Necromancia
Invocar Turbilhão
Ritual de Necromancia Nível Cinco
Este ritual é conhecido apenas por Nárkissos (cf. página 53) e seu
poder supera o de um ritual de nível equivalente, despertando sem
dúvida a curiosidade e a cobiça dos Giovanis que se consideram
os únicos senhores do reino para além do Sudário . Ao invocar a
Angústia que o preenche, o Capadócio pode gerar um Maelstrom
presente tanto no mundo dos mortos quanto no dos vivos,
arrancando e destruindo almas.
Sistema: Nárkissos abre as palmas das mãos com uma lâmina
esculpida no fêmur de um falecido e gasta 3 pontos de sangue
que jorra como um icor preto espesso que gira brevemente ao
seu redor antes de se transformar instantaneamente em um
Maelstrom real no final da rodada. Esta tempestade gelada e
violenta se espalha por um raio de (5 mx sucessos) ao redor
dele e dura um turno por sucesso obtido no teste de ativação
(teste de Inteligência (6) + Ocultismo (6)
239
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contra uma dificuldade de 8). Todos os fantasmas presentes na
área perdem automaticamente um número de pontos de Paixão
(ou Corpus se você usar as regras de Wraith: the Void) para cada
turno gasto na área de efeito igual ao número de sucessos obtidos
ao lançar o ritual; mortais sofrem um nível de dano letal por sucesso
(que eles podem tentar absorver normalmente). Se as reservas
Passion/Ghost Corpus forem reduzidas a 0, elas serão lançadas
no Vazio e destruídas; se mortais são mortos, suas almas são
jogadas diretamente no Vazio e destruídas também. O Maelstrom
só tem efeito contra fantasmas e mortais (que, no entanto, inclui
magos e lobisomens).
Poder das Disciplinas
Saltatio mortis (Quimeria ••••• •)
A Dança Mortal é uma técnica única empregada pelos fedimitas
Ravnos Malaquita. Através de um uso instintivo da disciplina Quimérica,
ela pode desinformar seus oponentes ou conjurar um golpe ilusório na
borda de seu campo de visão para distraí-los, a menos que eles
possam romper suas ilusões (o que requer um nível de Auspícios pelo
menos igual ao Quimérico). nível do usuário deste poder e um teste
oposto de Percepção + Intuição contra Manipulação + Lábia do
Quimerista, dificuldade 8 para ambos os testes).
Sistema: o vampiro gasta 1 ponto de Força de Vontade e sangue para
ativar Saltatio mortis durante uma cena. Durante este período, o
Cainita adiciona um número de dados igual à metade de seu nível
Quimérico (arredondado para cima) em suas reservas para realizar
qualquer manobra defensiva, uma defesa completa, bem como a
manobra de combate corpo a corpo Desvio. Além disso, todas as
manobras defensivas realizadas pelos alvos dos ataques do
quimerista têm sua dificuldade aumentada em +1.
Combinações
disciplinas
O olho do julgamento
Daemonium 5, Valeren (curador) 5
Ao abrir seu terceiro olho, o vampiro pode arrancar a alma de sua
vítima (como com o poder de Valeren, aliviar a alma bestial) para
mergulhá-la em um inferno que parecerá muito real para ele. Este
poder foi criado pelo Salubrian Aymeric de Saintonge (ver páginas 87
e 210).
Sistema: O jogador gasta 2 pontos de Força de Vontade e faz um
teste de Vigor + Ocultismo (dificuldade igual à Força de Vontade
atual do alvo). Se falhar, o vampiro não pode tentar novamente até
a noite seguinte e, se falhar criticamente, sofre adicionalmente uma
perturbação temporária. Se o teste for bem sucedido, ele
240
funde a alma do alvo com a sua por no máximo uma hora por
sucesso (sempre é possível manter apenas uma alma por vez).
Enquanto isso, a alma presa sofre terror e sofrimento incalculáveis.
Durante cada hora que a alma estiver aprisionada, o jogador pode
gastar 2 pontos de Força de Vontade e fazer um teste de
Manipulação + Ocultismo (dificuldade igual à Força de Vontade
permanente do alvo). Se obtiver sucesso, a vítima adquire uma
perturbação e perde 1 ponto temporário de Força de Vontade (ou 2
pontos temporários de Força de Vontade se tiver a virtude
Convicção). Em uma falha crítica, a alma é imediatamente liberada.
Se a Força de Vontade temporária do alvo cair para 0, quaisquer
perturbações adquiridas serão permanentes (embora ainda possam
ser curadas). Caso contrário, os distúrbios duram um número de
semanas igual aos sucessos obtidos na rolagem de ativação deste
poder.
Custo de experiência: 35
estigmas do pecado
Auspícios 6, Presença 6
Com este poder, o Cainita pode ver claramente se seu alvo cometeu
um pecado grave e revelá-lo para todos verem. Alacrin, o Abençoado
(ver página 65) criou esse poder.
Sistema: o jogador Cainita testa Percepção + Empatia (dificuldade
igual à Manipulação + Lábia do alvo).
Em uma falha crítica, o usuário não pode mais usar esse poder por
uma semana. Se for bem sucedido, o personagem vê se seu alvo
cometeu um pecado (em relação à Trilha do usuário deste poder),
que se manifesta como redemoinhos carmesins na aura do pecador,
mais ou menos pronunciados dependendo da gravidade do ato
perpetrado. Além disso, o alvo é imediatamente tomado de pavor
diante de seu “juiz” e, se seu pecado for significativo, ele transpira
um número de pontos de sangue igual a 7 – nível da referência
moral violada no Caminho do Usuário. de estigma do pecado.
Esses pontos de sangue drenam a uma taxa de 1 ponto por minuto
(ou por turno em combate). O pecado deve ter sido cometido há
não mais que um número de semanas igual ao número de sucessos
obtidos no teste de ativação. No caso de múltiplos pecados, apenas
os mais graves são levados em consideração. É impossível usar
este poder duas vezes no mesmo alvo durante a mesma noite.
Custo de experiência: 35
Um pensamento para o Overlord
Auspícios 4, Presença 4, especial
Esse poder, detido pelo Toreador Antoine de Montlhéry, permite
receber, apesar de longas distâncias, alguns pensamentos de uma
pessoa que compartilha um vínculo especial com o usuário.
Sistema: o usuário deve ter se alimentado do alvo, que também deve
jurar lealdade a ele. O jogador então gasta um número variável de
pontos de sangue (ingeridos por seu alvo) e faz um teste de
Carisma + Empatia (dificuldade 6), cujos sucessos definem a
duração do vínculo criado:
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Um sucesso Uma semana
Dois sucessos Um mês
Três sucessos Três meses
Quatro sucessos Seis meses
Cinco sucessos Um ano
Durante o tempo definido, o alvo poderá enviar uma mensagem de
uma frase ao usuário avançado. Esta frase se manifestará na
mente do usuário de A Thought for the Overlord com a voz de quem
a enviar. É possível enviar um número de mensagens igual ao
número de pontos de sangue ingeridos pelo alvo no momento em
que A Thought for the Overlord é ativado.
Além da troca de sangue, o funcionamento deste poder parece
depender em parte da conexão estabelecida através do poder de
nível 4 de Presença, Convocação, bem como a sensibilidade
extra-sensorial devido a Auspícios.
Custo de experiência: 28
A Verdadeira Fé
misericordioso
Vontade e resistência a poderes sobrenaturais) que o
Se os benefícios
Verdadeirabásicos forem os
Fé “clássica”, osmesmos
poderes (aumento
que fluemdedo
A verdadeira fé misericordiosa destina-se apenas a curar ou proteger
outros.
Cura: o jogador gasta 1 ponto de Força de Vontade e faz um teste
de Fé Verdadeira. Cada sucesso cura quatro níveis de dano de
concussão, dois níveis de dano letal ou um nível de dano
agravado (não funciona em mortos-vivos).
Cura: O jogador gasta 1 ponto de Força de Vontade e faz um teste de
Fé Verdadeira. É preciso um sucesso para curar uma doença leve,
dois para uma doença grave e três para uma doença fatal (que
inclui a praga vil que afeta o Garou e seus Membros). Com quatro
sucessos, é possível curar uma deficiência permanente (paralisia,
cegueira, surdez, etc.).
Proteção: Um número de pessoas igual ao valor de Fé Verdadeira
do Fiel pode ser protegido. O jogador gasta 1 ponto de Força de
Vontade e todas as pessoas protegidas automaticamente
deduzem de seus oponentes um número de sucessos em suas
jogadas de ataque igual à Fé Verdadeira do Fiel. Se poderes
forem usados (Alienação, Dominação, Presença, etc.), este
número é removido das paradas de dados das rolagens de
ativação.
Apaziguar a Besta: O jogador gasta 1 ponto de Força de Vontade e
faz um teste de Fé Verdadeira (dificuldade igual a 10 –
Autocontrole/Instinto ou Coragem do alvo). Se for bem sucedido,
o Frenesi ou Rötschreck cessa imediatamente e a Besta não se manifestará
mais por um número de horas igual ao número de sucessos
obtidos no teste de Fé Verdadeira.
relíquias e
objetos ímpios
Esta Códice mortis
“obra” é composta de folhas de papiro unidas pelos cabelos trançados
dos restos sacrificais da alma a ela ligados e sob custódia. A tinta
utilizada é uma mistura de cinzas de corpos carbonizados, adipocere
e sangue (de origem humana, sempre). Originalmente, o Codex é
uma atualização das tábuas nas quais foram inscritos os antigos
rituais necromânticos gregos e persas na origem do conhecimento
da família romana Iovianus que estende sua atividade comercial às
almas. Esta coleção de rituais de necromantia ou nigrimância
compilada por Aurelius Flavius Iovianus (ver página 126) foi
complementada com conhecimentos coletados no Egito no início do
século I.
Depois que Aurélio deu o Códice a seu irmão Lúcio Cláudio,
patriarca da família, este lhe ligou uma alma enquanto montava as
folhas de papiro com os cabelos trançados da pessoa sacrificada
para esse fim. Mas Lucius odiava seu irmão Aurelius, então ele havia
matado a jovem esposa deste último: Titia Sabina.
Aurelius havia perdido sua primeira esposa e dois filhos no grande
incêndio de Roma em 64. Devastado, ele embarcou no estudo da
necromancia sob a orientação de seu irmão mais velho, mas não
conseguiu entrar em contato com sua família (e por causa, Lucius já
havia usado e consumiu suas almas para satisfazer seus desejos
sombrios e cruéis). Em 69, uma nova tragédia atingiu Aurélio quando
ele perdeu seu único amigo: um rico comerciante romano,
selvagemente assassinado junto com sua família e servos, seus
corpos quebrados e parcialmente sem sangue. Apenas a filha mais
velha de seu amigo, Titia Sabina, sobreviveu. Aurelius não pôde
adotá-la (isso é reservado para meninos no contexto de transmissão
de herança), ele se casou com ela. Ele tinha trinta e dois anos e ela ;
tinha acabado de fazer doze anos e nunca chegaria aos treze anos.
Quando Aurélio descobriu logo após o casamento o corpo de sua
jovem esposa, com a garganta cortada, os longos cabelos cortados
e a alma arrancada, ele entendeu e finalmente abriu os olhos para a
natureza de seu irmão. Enquanto Lucius se preparava para assassinar
Aurelius para esfolá-lo e criar o estojo perfeito para guardar o Codex
Mortis, ele percebeu tarde demais que a espessura do Sudário havia
sido bastante reduzida e ele não poderia escapar dos lêmures
atraídos por ele. . Os espíritos vingativos então reduziram o corpo e
a alma do Patriarca Iovianus em pedaços.
Aurelius foge com o Codex (e a alma de Titia), acusado de
assassinar Lucius Claudius e roubar o tesouro mais precioso de
Iovianus. Ele foi abraçado algum tempo depois por um patrício da
Capadócia com quem compartilhou alguns de seus segredos.
Mas seu senhor queria muito mais e ameaçou destruir a alma de
Titia para conseguir o que queria. Aurélio bateu
241
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portanto, o primeiro deixou a península para Arles no início do século
III. (A critério do contador de histórias, o senhor de Aurelius pode ser
Nárkissos, veja a página 53.)
O Codex Mortis permite que você desenvolva seus próprios
caminhos de Necromancia, principalmente os do Sepulcro e das
Cinzas (pelo menos, versões bastante próximas). A critério do contador
de histórias, pode até conter formas e rituais esquecidos. É impossível
consultar o Codex sem o consentimento de Titia Sabina (suas páginas
ficariam em branco), a menos que você a destrua (o que não é fácil,
porque ela agora é uma alma extremamente poderosa, reforçada pelos
poderes de aurélio).
Embora o Codex seja um dos Grilhões de Titia, destruí-lo não a levará
para a Tempestade. De fato, ela tem um segundo obstáculo muito
poderoso: seu anel de casamento, que Aurélio usa no dedo mindinho
da mão direita, bem ao lado do seu, usado no dedo anelar, para que
estejam sempre em contato.
A Corona Ferrata
Esta coroa de ferro e pregos é uma relíquia sagrada ligada aos Santos
Ferréol e Ferjeux. É propriedade do Príncipe de Besançon, Alacrin, o
Abençoado (ver página 65), e tem o traço Fé Verdadeira •••. Causa um
ferimento letal a cada dia que é usado por um ser piedoso (ou um
vampiro com Fé Verdadeira), dois dados de dano não absorvível
agravado por hora para um ser "neutro" e três dados de dano não
absorvível agravado por hora por cena a um ser corrupto. O sangue
que escorre das pequenas feridas que a coroa causa é de natureza
"humana", independentemente do usuário. Uma vez por dia, a coroa
pode "aumentar a perda de sangue" que então escorre pelo rosto do
usuário, mas essa vitae não vem do usuário e pode gerar o equivalente
a 3 pontos de sangue que alimentarão até mesmo os Cainitas muito
velhos para obter qualquer sustento. do sangue dos mortais. Ele
também cancela em um cainita que o usa a perda do ponto de sangue
necessário para seu despertar e reduz em -2 a dificuldade dos testes
de frenesi devido à Sede. Finalmente, reduz a dificuldade dos testes
para perceber um perigo durante o dia, acordar e permanecer ativo
para 4, e não limita a parada de dados ao valor do Caminho (cf.
VAT20, página 331).
Os poderes da Corona ferrata parecem feitos para os Cainitas
dotados da Verdadeira Fé, sem dúvida uma consequência do milagre
com que é investido pelos dois santos e ex-companheiros de Alacrini.
O padrão de Saint-Denis
Por volta de 1122, Suger, o novo abade de Saint-Denis, mandou fazer
um estandarte que mais tarde recebeu o nome de oriflamme (“chama
dourada”), em homenagem ao estandarte do imperador Carlos Magno.
Embora a oriflamme tenha sido perdida ou destruída muitas vezes, ela
é recriada a cada vez, mudando regularmente sua aparência, mas
mantendo sua cor vermelha (simbolizando o martírio de Saint Denis).
Às vezes é adornado com chamas douradas.
Abençoado antes de cada uso, o estandarte, pelo fervor com que é
investido e pelo símbolo que representa, é uma relíquia sagrada (Fé
Verdadeira ••••).
242
O Flagro da Paixão
Este chicote é composto por um cabo curto e três tiras que suportam
fragmentos de osso (de origem desconhecida) e metal. O dano que
inflige (Força +2) é aumentado em mortos-vivos e criaturas demoníacas.
O flagrum tem o traço Fé Verdadeira •••••. É uma relíquia que se
pensava ter desaparecido para sempre e cujo valor não tem preço. O
sangue seco encontrado nela mistura o de Cristo com o do Capadócio
Éléazar (ver quadro “ A igreja troglodita de Aubeterre ”, página 42).
Especial: Diz-se que um Cainita piedoso que voluntariamente se
flagela até atingir a Morte final com o Flagro da Paixão poderia
apagar todos os seus pecados e permitir que sua alma transcenda
a si mesma. Embora a parte sobre “apagar pecados” não seja a
mais específica, alguns argumentam que o corpo e a vitae do
vampiro seriam destruídos instantaneamente, incluindo outros. Os
carniçais não estariam mais sob o efeito de sangue possivelmente
ingerido e os descendentes dos Cainitas imediatamente
recuperariam sua mortalidade... com consequências potencialmente
infelizes dependendo de sua idade.
A pedra rúnica
Esta pedra plana com cerca de trinta centímetros de diâmetro está
gravada com vinte e quatro runas. Seria a pedra na qual o próprio
Odin, à beira da morte, teria gravado as primeiras runas. É um
poderoso foco para a prática das artes ocultas dos magos Valdaermen,
mas também abriga a alma dos três magos adivinhos que a guardavam
antes de ser massa criada pelo chefe viking que a apropriava (ver box
“Völuspá” , página 179).
Sistema: A dificuldade dos testes de magia baseados na fundação
Blôt des Valdaermen é reduzida em –3 (mínimo 3) quando a pedra
é usada como foco. Ela reduz a dificuldade das rolagens de todos
os poderes relacionados à adivinhação ou à projeção de seu
espírito (como os de Auspícios) em -2 enquanto estiver em contato
com aquele que se beneficia deles. É impossível saber a origem da
pedra ou discernir os espíritos que estão aprisionados nela, seja
com Auspícios, Necromancia ou qualquer poder equivalente. A
pedra rúnica permanece um mistério.
A Ampola Sagrada
Este frasco foi, diz-se, trazido por uma pomba a São Rémi quando ele
batizou Clóvis. A tradição diz que o futuro rei da França, depois de
fazer o juramento, é ungido com o conteúdo da Santa Ampola durante
sua coroação. Este óleo, que parece se regenerar continuamente,
confere proteção divina por um curto período de tempo.
Sistema: por 24 horas, quem se beneficia da cerimônia de coroação
e é ungido com este óleo, goza do traço Fé Verdadeira ••• se for
piedoso. Este efeito não se acumula se o destinatário já tiver True
Faith. O óleo por si só não tem efeito sem o cerimonial e a
legitimidade que o acompanha.
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O Uraeus de Osíris
Esta estatueta de serpente dourada, que apareceu no nemes
(cocar) de Osíris, tem o poder de abrir uma porta para o Amenti,
um dos Reinos das Trevas e mundo dos mortos no Egito. O
Grande Templo Setita de Marselha o mantinha e Hórus tentou
roubá-lo em 1213, mas sem sucesso. Os Discípulos de Set
perderam o rastro dele e estão procurando ativamente por ele,
certos de que o corpo de seu antigo deus está adormecido no Amenti. que lhes dá seus poderes. Cada lâmina é moldada no fogo
Parece que a relíquia caiu nas mãos dos Tremeres e mais
precisamente de Goratrix que teria grandes planos para o corpo
de um antediluviano. A menos que seja apenas um boato sinistro... vermelho fraco característico).
Sistema: Quem invocar o poder da estatueta de Uraeus deve
sacrificar uma vítima mortal e embalsamá-la de acordo com
os antigos ritos egípcios enquanto recita textos do Livro dos
Mortos. O processo leva três meses para ser concluído
corretamente e requer um teste bem sucedido de Inteligência
+ Ocultismo (dificuldade 9) no final deste período. Um corpo
assim mumificado só pode ser usado uma vez para ativar o
Uraeus. Para ativar o poder da relíquia, o ocultista deve segurá-
la na mão, incinerar a múmia e gastar 1 ponto de Força de
Vontade. A fumaça perfumada produzida pela combustão
quase instantânea do corpo embalsamado junta-se então para
formar uma espécie de portal cujo outro lado não pode ser visto.
Uma vez cruzado, o portal se fecha, mas pode ser reaberto no
mesmo local brandindo o Uraeus e gastando outro ponto de
Força de Vontade. Claro, o Amenti é um reino de vida após a
morte povoado principalmente pelas poderosas Múmias
Imortais e um Cainita será destruído lá sem aviso se for
descoberto.
Forja de Ayr
a bigorna
Armas e armaduras
cionais forjadas
e raros são por Ayrque
os Cainitas the os
Anvil são excepcionais
possuem. De fato,
apenas os mais poderosos são considerados dignos de receber
tais itens. Entre os titulares de armas e/ou armaduras unidas,
estão o príncipe-regente Geoffrey, rei Étienne de Poitiers, rainha
Hélène la Juste, príncipe de Dauphiné François d'Alencourt,
LeDuc, ex-regente da fundação de Paris, Marcia Felicia Licinia,
líder dos ácaros phaedy Ravnos, Catû, a senhora de Ayr, e o
falecido Alexander (embora ele nunca tenha considerado usar
uma arma, o que poderia ter sido evitado a Morte Suprema).
Armas
Armas forjadas pelo True Brujah Ayr the Anvil são geralmente
espadas bastardas (infligindo +1 de dano quando empunhadas
com as duas mãos). Desde os trabalhos de Völund, poucas
armas poderosas foram criadas. As lâminas não perdem a nitidez
e as espadas são quase indestrutíveis. Apenas sangue de dragão
(ou criaturas de poder comparável) pode superá-lo, mas um
Cainita com um Poder de pelo menos
menos 8 também pode quebrá-los. Armas "ligadas" são mais
poderosas e todas têm um nome único para suas habilidades
especiais. Suas alças são feitas de ébano preto profundo e suas
guardas, perfeitamente equilibradas, são feitas de prata maciça.
As espadas não são tão esteticamente agradáveis quanto as
lâminas de Völund, mas são cobertas de finas runas de prata
diferentes para cada arma, incluindo seu nome e o ritual associado
taumatúrgico da forja de Ayr e resfriada em seu sangue antigo
enquanto as impregna com sua magia (dando às armas seu brilho
Suas armas são todas feitas à mão, sem ferramentas, a partir de
um lingote de aço e prata. Em casos raros, armas mais
esteticamente agradáveis podem ser forjadas, mas é importante
para Ayr que todas as suas obras sejam funcionais, não decorativas.
Características comuns de armas: A dificuldade de atacar com
essas lâminas é reduzida em -1. Além disso, eles nunca
embotam, sempre mantendo sua nitidez. Eles podem destruir
armas comuns em um teste de desarme que obtenha pelo
menos três sucessos (a arma é destruída em vez de apenas
ser arrancada das mãos do oponente, cf. VAT20, página 342).
Traços comuns das armas vinculadas: Uma espada feita sob
medida para uma determinada pessoa contém uma runa que
só permite que o dono a toque, mas para isso ele terá que
gastar 3 pontos de sangue no momento do ritual de criação
do vínculo. Todos os outros receberão um nível de dano letal
não absorvível por turno. Este elo desaparece após um ano e
um dia e é então necessário banhar a lâmina novamente no
sangue de seu legítimo dono (3 pontos de sangue) para reativá-
la. Uma criança/criança do dono só sofre um nível de dano de
concussão não absorvível por turno se estiver usando a arma,
mas não pode se beneficiar de suas habilidades especiais.
Algumas armas relacionadas
Sorte: Força +2 de dano agravado. Além disso, o jogador do
portador ligado à arma pode ignorar um "1" em cada jogada
ao atacar com ela.
Ampulheta: Força +3 de dano agravado. A espada concede ao
seu portador um senso inato e infalível de tempo e seu fluxo.
Invocado: Força +3 de dano agravado. Quando seu dono o
chama (gastando 1 ponto de Força de Vontade), ele se
teletransporta em sua mão independente da distância entre
eles e desde que estejam no mesmo “mundo”.
Ceifador: Força +2 de dano agravado. A arma tem o traço Armor
Puncture (2) quando empunhada por seu dono.
Imaterial: Força +2 de dano agravado. O portador vinculado pode
atingir alvos incorpóreos, como fantasmas, espíritos, formas
de sombra ou névoa, etc. (1 ponto de Força de Vontade por
cena de ativação).
Morder: Força +3 de dano agravado. Quando seu dono ataca
com esta arma e causa dano a um cainita, ele
243
Machine Translated by Google
também destrói 1 ponto de sangue da reserva de seu alvo (1 ponto de Força
de Vontade por cena de ativação).
Vivaz: Força +2 de dano agravado. Adiciona um bônus de +2 à iniciativa do
portador vinculado e o personagem pode fazer uma ação de ataque adicional
por turno com esta arma (1 ponto de Força de Vontade por cena de ativação).
Armaduras
Estas são apenas armaduras de cavaleiros feitas sob medida (5 dados de
absorção). São cotas de malha reforçadas com peças de armadura nos braços
e pernas e equipadas com um elmo.
Traços comuns de armadura: a proteção que eles fornecem aumenta em +1 e
a penalidade que eles infligem é reduzida em -1. Destruí-los requer três
vezes mais acertos em uma rolagem de dano do que o nível de absorção
que eles têm.
fornecer (em vez de duplo, cf. VAT20, página 340). A linha
Armadura Perfuração de armas direcionadas a eles é reduzida em –1.
Traços comuns da armadura colada: Uma armadura feita sob medida para
uma pessoa específica contém uma runa que só permite que o dono a use,
mas eles terão que gastar 3 pontos de sangue por ela no momento do ritual
de criação do vínculo. Todos os outros receberão um nível de dano letal não
absorvível por turno. Esse vínculo desaparece depois de um ano e um dia e
depois é necessário banhar a armadura novamente
244
no sangue do legítimo proprietário (3 pontos de sangue) para reativá-lo. O
filho/inf de um dono recebe apenas um nível de dano de concussão não
absorvível por turno enquanto estiver usando a armadura e não poderá
ativar suas habilidades.
Além disso, se a armadura fosse destruída, ela poderia "regenerar", desde
que fosse manchada com 5 pontos de sangue do dono e este gastasse
adicionalmente 1 ponto de Força de Vontade para ativar essa habilidade. A
regeneração da armadura leva uma noite inteira e exige que o usuário
vinculado seja um Cainita cuja única vitae permita essa regeneração.
O traço Perfuração de Armadura das armas que os atacam é reduzido em
-2.
Algumas armaduras vinculadas
Égide: a dificuldade das jogadas destinadas a atacar o usuário amarrado com
uma arma de longo alcance ou de arremesso é aumentada em +2.
Magus: todos os poderes de feitiçaria ou rolagens de rituais (Taumaturgia,
Necromancia, magia verdadeira, feitiçaria Assamita, Setita ou Koldúnica,
etc.) visando o portador amarrado têm sua dificuldade aumentada em +1.
Radiante: Esta armadura fornece um dado de proteção contra dano de fogo e
sol ao usuário vinculado. A dificuldade de seus testes de Rötschreck também
é reduzida em -2 contra essas ameaças (com um mínimo de 3).
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HIERARQUIA DE PECADOS DO CREDO DE IADALBAÔTH

Nível de referência moral Explicação
10 Limitar-se Excesso, não moderação.
9 Dê sua confiança Você tem que manipular ou ser manipulado.

8 Falhar em transmitir a Maldição a Seres

Os depravados servem melhor ao mal como vampiros.
Apaixonados
7 Não entre em frenesi A Besta, como ser superior, deve ser satisfeita.
6 Agir contra outro albigense Aqueles que têm os mesmos objetivos devem ajudar uns aos outros, não brigar.

5 O assassinato é inútil. Os mortos não podem contaminar

Matar em um ataque de paixão suas almas.

4 Sacrificar a gratificação pelo

bem-estar de outro Os prazeres físicos devem ser promovidos, não os objetivos altruístas.

3 Contenha-se com prazer O mundo material existe para recompensar a carne.

2 Morte arbitrária Matar um mortal o impede de alcançar a condenação.

1 Vampiros são criaturas do mal, seu propósito é corromper, não salvar.

Incentive os outros a se conterem

Resiliente: gastando 1 ponto de Força de Vontade em uma ação reflexa, • Leva outros à tentação. É seu dever encorajar

o usuário pode reduzir a gravidade do dano que acabou de ser
infligido a ele (após o teste de absorção). O dano agravado torna-se
letal e o dano letal torna-se contundente. O dano contundente não
pode ser reduzido.
Royale: Concede um bônus de +1 dado nas rolagens de Comando do
portador vinculado. As dificuldades de usar Presença ou Dominação
nele são aumentadas em +1 (ou o portador se beneficia de um dado
adicional para resistir).
depravação da raiva.
• Concede a Maldição de Caim para aqueles que ardem de paixão.
A não-vida é uma grande maldição, mas aqueles que
convicção pode usá-lo para o melhor.
• O mundo material está corrompido. Espere engano e
enganar porque as pessoas são tão corruptas quanto o mundo
em que vivem.
• Seu papel como criatura maligna está predestinado. É necessário
abrace-o e entregue-se a ele.
• A morte leva apenas à reencarnação e aos mortais

Novos credos retornar após ser morto. No entanto, é necessário evitar a

Morte final, porque traz de volta a uma vida mortal.
Aura: sedução. Os Albigenses possuem uma aura diferente de outros

jeitos de seguidores do Caminho do Pecado. Eles são a tentação encarnada,

extraordinariamente bons em adivinhar os desejos dos outros. O
modificador de aura se aplica a rolagens destinadas a tentar e

iluminação seduzir outros.

Virtudes: Convicção e Instinto

Caminho do pecado caminho para o céu

(Credo de Iadalbaoth) (credo do dualismo)
Este Os
credo do caminho
Cainitas do pecado
que o seguem é o ancestral
(apelidados do caminho dosassumem
de “Albigensians”) cátaros. O credo dualista
do que do pensam,
alguns caminho para o céu não
encontrando é tão
suas recente
origens no maniqueísmo
plenamente que são criações de um demiurgo maligno e veem seu e no zoroastrismo. Este é o credo dos Cainitas dos bons homens e boas
papel como teste da humanidade, corrompendo-a e fazendo-a sofrer. mulheres, os Perfeitos Albigenses.
Os dualistas consideram os descendentes de Caim amaldiçoados e
condenados à destruição. Eles protegem a humanidade e se recusam a
Ética específica para Iadalbaoth: abraçar e transmitir a maldição do sangue. Sua existência é muitas
• Delicie-se com o vício. Riqueza, sensualidade e poder vezes solitária e curta.
materiais são importantes no mundo material. Os Cainitas que seguem este credo são geralmente ex-cátaros que
não podem se encontrar inteiramente nos outros

245
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HIERARQUIA DOS PECADOS DO CREDO DO DUALISMO

Nível de referência moral Explicação
Encontrando consolo no mundo mortal Este mundo é uma mentira e seus "benefícios" são
10
apenas corrupção da alma.
9 matar um animal Matar uma criatura de Deus é um ato terrível.
8 Cometer um crime (roubo, estupro, etc.) As raízes do mal são encontradas no crime.

7 Não pregue a palavra de Devemos participar da libertação das almas e lutar contra a
Deus em nenhuma ocasião corrupção do Demiurgo.

6 Todas as ações devem ser guiadas pela bondade e

Agir por orgulho, ódio ou raiva devoção.
5 Blasfemar ou Cometer Heresia Blasfêmia é um pecado mortal.
Alimentando-se de um inocente
4 A humanidade deve ser respeitada e não forçada.
sem permissão Ajudando direta
ou indiretamente um lacaio do Abraço
3 As almas devem ser salvas e não escravizadas.
Demiurgo
2 Passar a maldição de Caim é um ato egoísta.
1 Matar O assassinato é o maior crime que existe.

credo do caminho de Parais ou no caminho da Humanidade. Sua alma sob a superfície, tentando assumir o controle, infligindo-lhes a dor
está eternamente aprisionada nesta prisão vampírica e eles sabem que necessária e testando suas almas. É o demônio pessoal que eles
está condenada. Os dualistas dedicam suas não-vidas ao auxílio dos devem carregar dentro de si e lidar com seu castigo divino por se
mortais, esperando pacientemente que a Morte Suprema os derrube ou afastarem da vontade de Deus.
chegue muito perto dessa Besta sanguinária que eles vão amordaçar com
fogo ou com a mordida do sol. A maioria dos Redentores são Fanáticos ou Penitentes, às vezes
Mártires, por natureza, dependendo de sua visão de seu papel no Mundo
(Este credo é próximo ao credo dos Puros (katharoi), cf. das Trevas medieval.
Domínios da Idade das Trevas, página 20).
Ética específica para a Redenção:
Ética específica ao dualismo: • Inocentes e devotos devem ser protegidos.
• O mundo material é uma armadilha e o estado Cainita é uma maldição. • Você tem que aceitar e lutar contra sua Besta interior que é a ex
Para libertar nossa alma, devemos transcender este pressão de seus pecados.
estado por nossos atos altruístas. • Pecadores, blasfemos e demônios devem ser punidos.
• Devemos levar a palavra do Bom Deus e derrubar Virtudes: Convicção e autocontrole
as escamas demoníacas que cobrem os olhos da humanidade.
• Rejeitar as tentações deste mundo é a única maneira de manter
a besta engasgada. Ela é a guardiã que o Demiurgo nos deu
designado para apressar nossa queda.
Virtudes: Consciência e autocontrole
Novas linhas
Crianças
caminho para o paraíso de Ennamaru
(credo de redenção) Esta se
linha descende
propaga do misterioso
através Matusalém
de seus três Nekys e ésob os nomes
filhos conhecidos
de Aethia, a Velha, Aethia, a Jovem, e Godewin, o Radiante.
O credo da Redenção
caminho é um desvio
para o Paraíso, agressivo
um caminho do
pavimentado de destruição e Os filhos de Ennamaru são manipuladores habilidosos que se deliciam
sofrimento que seria praticamente um Caminho em si mesmo se não em torturar psicologicamente seus alvos. As Cortes do Amor representam
fosse seguido por antigos devotos. um playground excepcional onde eles podem manobrar nobres mortais e
Os Redentores se vêem como instrumentos da ira vermelha divina Cainitas à vontade, empurrando-os um para o outro antes de corromper
que abate sobre hereges e blasfemadores. seu relacionamento que inevitavelmente terminará em tragédia. Mas seus
Quanto à Besta, é a maldição que os habita, arranhando talentos

246
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CREDO DE REDENÇÃO HIERARQUIA DE PECADOS
Nível de referência moral
Perdendo uma oportunidade de
10
citar as Escrituras
9 Mentira
8 Não teste seu fervor
7 Falhar em proteger os devotos
6 Não expondo a corrupção e o
pecado
Mate um inocente;
5
não destrua um demônio
4 Sucumbir à Besta
3 Blasfemar ou Cometer Heresia Blasfêmia é um pecado mortal.
2 Perder uma oportunidade de castigar Trazer o julgamento de Deus é nossa missão sagrada e ninguém é pecador
1 Servir aos poderes infernais O Inimigo deve ser erradicado e não assistido.
não se limitam a histórias apaixonadas porque também gostam
de transformar alianças políticas em verdadeiros naufrágios que
levam a inimizades e represálias, algumas das quais ficaram para
a história.
Os Ennamari também são consumidos pela ambição e sempre
buscam o poder, não hesitando em usar os métodos mais vis e
trair um juramento, especialmente quando essa traição tem
consequências fatais.
Todos conhecem sua missão "sagra" de permitir que sua
linhagem sobreviva à Gehenna ao lado do Rei do Próximo Mundo,
Ennamaru. Seu egoísmo sem limites não se aplica aos outros
Filhos de Ennamaru, sendo os últimos considerados ligados por
sangue um ao outro, embora os efeitos sejam reduzidos (portanto,
é impossível ligá-los por um juramento de sangue). Eles também
sentem a presença um do outro quando estão próximos um do
outro (no mesmo bairro).
Para eles, o mundo é uma vasta piada que terminará na
Grande Tragédia (Gehenna), que marcará o início de seu
advento, quando Ennamaru destruirá todos os antediluvianos e o
próprio Caim, fazendo chover seu sangue sobre seus Filhos.
Apelido: Os trágicos
Aparência: Os Ennamari se abraçam apenas entre a nobreza.
Eles são muito seletivos e podem passar décadas observando
um possível pretendente, não hesitando em torná-los seus
carniçais se necessário (às vezes sem o conhecimento de seu
alvo, o que muitas vezes provoca eventos interessantes). Se
o candidato se mostrar digno, ele é finalmente aceito. Caso
contrário, o Filho de Ennamaru ficará feliz em vê-lo murchar
ou torná-lo o papel principal em sua próxima tragédia.
Criação de personagens: os Ennamari favorecem atributos
sociais e não mentais, assim como talentos (principalmente
Subterfúgio) e conhecimento. Todos eles seguem o credo dos Crees
Explicação
As regras sagradas devem ser ensinadas.
A mentira é a arma dos poderes infernais e corruptores
O sofrimento abre as portas da verdadeira devoção.
É nosso dever proteger os crentes.
Nunca perca uma oportunidade de apontar o dedo para o mal.
Nosso papel é castigar os pecadores, não ferir aqueles que têm Deus
em seus corações.
O demônio interior deve ser controlado.
não vai escapar disso.
(cujo pecado mais grave é trair outro Filho de Ennamaru).
Disciplinas: Auspícios, Dominação, Presença; eles podem
naturalmente desenvolver a disciplina Daemonium como uma
disciplina fora do clã.
Fraqueza: O valor de Fé Verdadeira de uma pessoa, lugar ou
item é considerado aumentado em +1 em relação a um Filho
de Ennamaru. Além disso, seu instinto de autopreservação é
tão forte que eles fugirão rapidamente do perigo que ameaça
a vida; a dificuldade de todos os seus testes de Rötschreck é
aumentada em +1 (até um máximo de 9).
Organização: os Filhos de Ennamaru são muito poucos no início
do século XIII, mesmo que os três bebês do "fundador" já
tenham se abraçado uma ou duas vezes. Se dois Ennamari
se encontrarem na mesma cidade, sem dúvida gostarão de
demonstrar quem é o melhor manipulador e quem causará
mais sofrimento, travando um duelo à distância com a proibição
de interferir na tragédia de seu oponente, o que seria
considerado desleal e rude.
Os Mnemaquianos
Estade linha é descendente
Paris: direta da
Mnemach. Herdeiros dematriarca nosferatu
antigos rituais drui
diques, geralmente seguem o caminho da Humanidade, como
sua “fundadora”. A adoração das antigas potências não está,
como se poderia pensar, no centro de sua filosofia mais voltada
para as relações que unem Cainitas, humanos e ciclos naturais.
Nisso, abandonar sua humanidade para seguir outro Caminho
seria negar os fundamentos elementares ensinados por sua
matriarca.
Mas os Mnemachians permanecem Nosferatus e sua sede de
conhecimento e segredos não tem limites, especialmente quando
se trata do reino do ocultismo. Dentro
247
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Criação de Personagem: Mnemachians favorecem atributos

AMARANTO EM UM mentais e sociais, bem como conhecimento e habilidades.
Todos trilham o caminho da Humanidade, sendo comuns os
FILHO DE ENNAMARU credos da Respiração e da Comunhão.
Disciplinas: Animalismo, Ocultação, Taumaturgia
Quando Fraqueza: Como todos os Nosferatu, os Mnemachians têm uma
que uma Criançaem
ele carrega é destruída,
seu sangueo fragmento
também é.de
NoEnnamaru
entanto,
Aparência 0. Eles compartilham a estranha aparência de seu
se Devilerizado com sucesso, esse fragmento é transferido
fundador, esta pele diáfana e quase transparente que revela
para o Devilerist. Após um número de semanas igual à Força
suas veias, músculos e tendões. Além disso, se eles se
de Vontade do Diablerista, o espírito deste último é suplantado
alimentarem de um cálice humano que não está totalmente
pelo de sua vítima e aniquilado. O filho de Ennamaru continua
consentido (e desfrutando de seu pleno livre arbítrio), eles
sua existência no corpo de seu hospedeiro, descartando
imediatamente vomitarão o sangue ingerido.
suas memórias. Não há dúvida de que sua prioridade será a
destruição de quaisquer descendentes de seu novo corpo, Organização: Os Mnemachians compartilham o domínio nosferatu
de sua matriarca, sob Paris. Alguns foram embora com a
que ele se apressará em substituir por um novo.
bênção de Mnemach, muitas vezes assumindo o papel de eremita.

uma cidade como Paris, onde os Mnemachiens evoluem ao lado

família nova
dos Tremeres liderados por Goratrix, a competição é acirrada e
os confrontos numerosos; e embora
Mnemach comuma breve aliança
o poderoso unisse
regente fundador
fantasmas:
de Paris para depor Alexandre, seu relacionamento agora está
tenso na melhor das hipóteses. Além disso, Mnemach está ciente
Kagaionmos
de que a atividade demoníaca está crescendo na capital real e ela
tem certeza de que os Tremere não são totalmente estranhos lá. Como os Basarab,
Dácia. os Kagaionmos
Seu nome, que pode sersão descendentes
traduzido dos antigos
como "homens da
montanha sagrada", indica uma provável ligação com os Cárpatos.
Os Mnemachiens colocam seus poderes a serviço da Segundo a lenda, o primeiro deles nasceu do sopro mágico e
humanidade, dos pobres e desprivilegiados entre os quais vivem, sombrio de Zirnitra, o Dragão Negro, para fundar uma linhagem e
cuidando para não lhes infligir nenhum sofrimento devido à sua servir aos sacerdotes sombrios do deus dracônico. Esses lacaios
condição de vampiros. Para eles, o sangue dos mortais não deve totalmente servis são perfeitos espiões e assassinos a soldo dos
ser tomado à força (física ou mental) ou astúcia, mas conquistado. grandes servos de Zirnitra.
Tudo isso faz parte de um ciclo no qual humanos e Cainitas Disciplinas: Animalismo, Auspícios, Ocultação
garantem sua sobrevivência respeitando um princípio de equilíbrio. Fraqueza: Todos os Kagaionmos estão vinculados por um
Apesar de sua aparência monstruosa e rituais de outra era, os juramento de sangue ao seu mestre. Além disso, se não
Mnemachiens estão entre os maiores Pródigos, protegendo suas moram perto dos Cárpatos ou dos Alpes, devem carregar um
comunidades, às vezes correndo o risco de serem mortos-vivos. punhado de terra ou uma pedra dessas cadeias de montanhas,
Apelido: A Mancha caso contrário não podem recuperar Força de Vontade.

248
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O que é um país?
druida dos Allobroges, sacrificado ao rei dos deuses. Então, como tudo desapareceu quando foi
Cassidora poderia terpelo
sequestrado falado do santuário
exército romanode Lug, entre
durante o Ródano
as Guerras e o Arar,
da Gália. Elaonde
tinhaseu pai,
treze anos.
Ela havia entendido que nunca mais veria sua casa. Ela chorou por ela até que ela tivesse apenas sangue
e raiva para derramar, mas o centurião romano que se apropriara dela já havia lhe dado um filho. Ela não se
atreveu a esfaqueá-lo em seu sono quando teve a chance.
Quando seu mestre foi promovido a Noricum, ao sul do Danúbio, ela era membro de sua comitiva.
Quando os rumores de coisas monstruosas acampadas além do rio voltaram dos poucos legionários
sobreviventes, pálidos de terror, ela finalmente encontrou forças para fugir. Os bárbaros do outro lado do
rio não eram seu povo, embora sua língua tivesse alguma semelhança.
O líder deles, satisfeito por ter encontrado um intérprete, fez dela sua concubina. Quando ele foi abraçado
por um senhor Tzimisce para defender sua fronteira, ela foi sua primeira infanta.
O que é um país?
A necessidade assombrosa de ver sua terra natal novamente a tomou em sua primeira noite, para
desespero de seu pai. Ela sabia por boatos que os romanos haviam estabelecido uma colônia entre as margens
do Arar e do Ródano: Lugdunum. Seu marido imediatamente encenou um ataque e procurou freneticamente
por algo para salvá-la. Finalmente, uma ânfora de vinho quebrada em pó fino a prendeu à não-vida, pouco antes
do amanhecer e dos efeitos da maldição de Caim sobre os filhos de Tzimisce. A memória de sua terra natal
ainda atormentava sua mente, mas não a matava mais.
Seu senhor a prendeu a ele para que ela parasse de pensar no que não era mais nada além de uma
província romana distante. Ele lhe deu seu sangue cada vez que seu olhar se voltava pensativo na direção
do Oeste.
Décadas se passaram.
O que é um país?
Os Feals e seus irmãos de sangue a censuraram sem entusiasmo por não ser nada além de uma estranha.
Não era sua terra, mas ela lutou lá as batalhas decididas por seu senhor e seu avô.
A República Romana foi substituída por um império. Os próprios romanos eventualmente partiram.
Ela sacrificou aos deuses de seus pais e aos espíritos locais. Um koldun disse que ela poderia ter o dom, mas
nunca falaria nestas terras. Seu marido não queria mais que ela se aproximasse
o sujeito.
Os imperadores se sucederam, em um eco distante, muito distante. Ela observava com inveja e
preocupação as hordas de bárbaros que vinham do Oriente em direção à Gália. Então riu alto e celebrou
com dignidade a queda de Roma e do Império Ocidental.
Os séculos passaram.

249
Machine Translated by Google

A chegada dos Ventrue do oeste quase lhes custou a vida, mas alguns conheciam o Ródano. Por
que eles não entenderam suas perguntas? Quem eram esses "Franks"?
O que aconteceu com os celtas? Onde estavam os Allobroges, Saluvianos, Aedui, Arvernes?
A ascensão dos Tremere eclipsou essas questões de sua mente. A guerra redobrou em violência.
Uma noite, ela acordou para descobrir que seu senhor não era mais do que cinzas. Seus
pensamentos imediatamente se voltaram para o oeste. Seus filhos a viram partir, assustados, como se
ela tivesse enlouquecido. Ela marchou além das linhas inimigas, seu pó de terracota com ela.
Ela andava tão bem que uma noite viu as montanhas do Jura. Ela continuou imperturbável e,
finalmente, o Rhone estava na frente dela. Seu curso havia mudado. Novas aldeias apareceram. Além do
topo das montanhas, nada se comparava às suas memórias.
Ela estava perdida, mas tão perto de casa. Ela procurou o lugar onde o Arar, agora o “Saône”,
desagua no Rhône, e encontrou uma imensa cidade que seus habitantes chamavam de “Liyon”.
Ela entrou, sem reconhecer o estilo das casas, nem as feições dos habitantes, nem suas roupas.
O santuário de seu pai havia desaparecido. E ela realmente percebeu que estava morta, pela primeira vez
vezes em um milênio de existência.

Às vezes, os países morrem mais rápido do que os filhos de Caim.

Então os Tzimisce choraram lágrimas de sangue e raiva até que não sobrou nenhuma. Por fim, os
deuses de seus pais sussurraram em seu ouvido, e ela caiu em torpor no Ródano e derreteu
nele.

O país não existia mais. A terra permanece sempre a mesma.

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Depósito legal: junho de 2019
Impressão na Polônia
ISBN: 978-2-37255-026-0

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À noite

Os acontecimentos
Europa. que se desenrolam em França têm repercussões em grande parte

O reino é o berço das catedrais góticas e do amor cortês. O comércio europeu está amplamente centrado
nas feiras de Champagne, cuja negação de Provinois ocorre em toda a Europa.

A capacidade de influenciar a França e seus poderosos é essencial para que os Cainitas da Europa
tenham o espírito com a política. E mesmo aqueles que tentam se afastar dele ficam presos em sua teia,
à mercê de predadores insaciáveis. As reconquistas de Filipe II Augusto nos territórios Plantagenetas
restauraram o domínio real a um esplendor que não conhecia há séculos. O rei da França volta a ser um
poderoso monarca e o jovem e piedoso Luís IX exerce sua autoridade com a mesma severidade de seu
avô, esmagando as revoltas de senhores ambiciosos guiados nas sombras por criaturas imortais de
dentes compridos.

Os massacres de Cainitas durante as Cruzadas Albigenses representam um aviso muito sério para os
Amaldiçoados que se consideram abrigados, isolados em seus refúgios, protegidos por seus carniçais e
marionetes de carne. A Inquisição está crescendo a uma velocidade assustadora e os conventos das
ordens mendicantes estão investindo nas cidades, aproximando o perigo.

Às vezes, a imortalidade parece muito frágil...

França porNoite contém:

• Uma breve história da França, desde a pré-história até o ano de 1242.

• Uma descrição dos diferentes domínios do reino.
• Um olhar sobre religião, misticismo, feitiçaria e a nascente Inquisição.
• Uma apresentação de lobisomens, magos e outras criaturas sobrenaturais no território.
• Muitos aliados e antagonistas.
• Novos poderes, linhagens, Caminhos e itens extraordinários.

ISBN: 978-2-37255-026-0

9 782372 550260

uma Publicação de Publicação do Asilo ARkhane

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