Você está na página 1de 60

ANÁLISE CEFALOMÉTRICA

LAVERGNE & PETROVIC


TRAÇADO CEFALOMÉTRICO
• “ Não há universalidade de tratamento, se
houvesse estaríamos contra as leis da
natureza e arte... O objetivo final para a
recuperação da oclusão normal deve, antes de
tudo, dar a face sua melhor aparência
(WERPEL, 1937)" .
• A cefalometria realça as alterações ósseas e
dentárias promovidas pela disfunção
neuromuscular. Além disso, mostra a relação
das bases ósseas maxilares e a tendência de
crescimento da face.
O que você faria se estivesse
avaliando o seu filho? A face é sempre
prioritária! Entretanto, nós devemos nos
preocupar com a estabilidade em longo
prazo (Wick Alexander).
Segundo Björk(1953), a base craniana é
essencialmente desenvolvida do condrocrânio e a
sua forma pode variar consideravelmente, com
uma tendência para tornar-se plana, que vai até a
época do nascimento. Depois, durante os
primeiros anos da infância, ocorre uma flexão
gradual, que continua até aproximadamente os 10
anos de idade, quando normalmente ela já
alcançou sua forma definitiva e a abóbada
craniana já atingiu praticamente o seu volume
total.
Stramrud (1959) relatou que, o
crescimento da base craniana anterior em
comprimento, na sua porção externa da sela ao
násio, mostra um aumento relativamente
marcado até 7 anos de idade e depois um
aumento quase linear até a idade adulta, com o
Násio se movendo para anterior.
Individualmente, o násio pode subir ou
descer durante o crescimento, movendo-se para
cima quando há deflexão extensiva da base
craniana interna e para baixo quando ela se
torna plana.
LEPTO
DÓLICO
Pontos Anatomorradiológicos
• S (Sella) – Centro geométrico da Sella Turcica.
• N (Nasio) – Pt mais anterior da sutura fronto-nasal.
• A – Pt mais interno da cortical vestibular na região do ápice
dos incisivos centrais superiores.
• B - Pt mais interno da cortical vestibular na região do ápice
dos incisivos centrais inferiores.
• Gn – Pt mais anterior e ao mesmo tempo mais inferior no
contorno da Sínfise Mentoniana.
• Go – Pt em que a tangente ao bordo mandibular inferior
toca na mandíbula na região goníaca.
• ENA – Espinha Nasal Anterior.
• ENP – Espinha Nasal Posterior.
ANÁLISE DE LAVERGNE & PETROVIC
• LINHAS:

- N-S (LNS); linha do NÁSIO-SELA.

- ENA-ENP (LN); linha nasal.

- Gn-Go (LM); linha mandibular.


ANÁLISE DE LAVERGNE & PETROVIC
• Ângulos medidos:
– SNA (Ângulo formado pelas linhas N-A e N-S).

– SNB (Ângulo formado pelas linhas N-B e N-S).

– ANB (Valor do ângulo SNA – ângulo SNB).

– LN-LNS (Ângulo formado pelas linhas ENA-ENP e NS)

– LM-LNS (Ângulo formado pelas linhas Gn-Go e NS)


S
N
A S-N
B N-A
Gn N-B
Go Gn-Go
ENA ENA-ENP
ENP
IDENTIFICAÇÃO DO GRUPO DE
CRESCIMENTO POSICIONAL - FÓRMULAS
• T1 = LM-LNS (esperado) – LM-LNS (medido)

LM-LNS(e)=192º - (2 x SNB)

• T2 = LN-LNS(e) – LN-LNS(medido)

LN-LNS(e)=(LM-LNS medido)/2 - 7º

• T3 = SNA – SNB = ANB


Lavergne/Petrovic – Ângulos medidos

SNA = 82,4º
SNB = 79,5º
ANB = 2,9º
LN-LNS = 9º
LM-LNS = 27º
ÍNDICE T1

LM-LNS(e)=192º - (2xSNB)
= 192º - 159º
= 33º

T1= 33-27= 6º

T1 = LM-LNS(esperado) – LM-LNS(medido)
ÍNDICE T2
LN-LNS(e)=(LM-LNS medido)/2-7
=13,5-7
=6,5º

T2=6,5-9= -2,5º

T2 = LN-LNS(e) – LN-LNS(medido).
ÍNDICE T3

T3 = SNA-SNB=2,9º
Resultados

•T1=6
•T2=-2,5
•T3= 2,9
T1=6
T2=-2,5
T3= 2,9

R1N
Corresponde
à Categoria Auxológica
4
Fluxograma T1=6
T2=-2,5
T3= 2,9
T1>6
T2>3

T1 0<=T1<=6 T2 0<=T2<=3 T3<=-1


T2<0 -1<T3<=3
T3
T3>3
T1<0 R1N DB
Categoria Auxológica 4
IDENTIFICAÇÃO DO GRUPO DE CRESCIMENTO
POSICIONAL
LEGENDA
• ROTAÇÕES:
- P (POSTERIOR)
- A (ANTERIOR)
- R (NEUTRA)

• ESTIMATIVA DA DIFERENÇA DO POTENCIAL DE


CRESCIMENTO DA MX E Md:
- 1 (MX E Md COM CRESCIMENTOS IGUAIS)
- 2 (Md COM CRESCIMENTO DIMINUÍDO)
- 3 (Md COM CRESCIMENTO AUMENTADO)

• TIPO ESQUELETAL:
- N (NORMO)
- D (DISTO)
- M (MÉSIO) P1N OB
Grupo Rotacional
• O Grupo Rotacional é identificado quando se acrescenta ao
Tipo Rotacional a relação Maxilo-Mandibular no seu aspecto
Vertical:
• DB = Deep Bite (Mordida Profunda Esqueletal)
– Corresponde ao Braquicefálico (Ricketts)
– Corresponde ao Dolicoprosopo (Bimler)
• N = Neutro
– Corresponde ao Mesocefálico (Ricketts)
– Corresponde ao Mesoprosopo (Bimler)
• OB = Open Bite (Mordida Aberta Esqueletal)
– Corresponde ao Dolicocefálico (Ricketts)
– Corresponde ao Leptoprosopo (Bimler)
TIPOS ROTACIONAIS POTENCIAL DE CRESCIMENTO A
(11 TIPOS) NÍVEL TECIDUAL
(POTENCIAL AUXOLÓGICO)
• P2D
• A2D
1 (P2D)
• P1N
• R2D 2 (A2D; P1N)
• R1N
• A1N 3 (R2D)
• A1D
• R3M 4 (R1N)
• P1M
5 (A1N; A1D; R3M; P1M)
• A3M
• P3M 6 (A3M; P3M)
GRUPOS ROTACIONAIS – 33 TIPOS
FICHA GNATOSTÁTICA
DIAGNÓSTICO:

MORDIDA CRUZADA E MORDIDA


ABERTA ESQUELÉTICA.

PROGNÓSTICO:

MUITO DESFAVORÁVEL.
MEDIDAS ANGULARES

- LM-LNS (medido) = 32°


- LN-LNS (medido) = 2°
- SNA = 85°
- SNB = 83°
FÓRMULA

T1 = LM-LNS (esperado) – LM-LNS (medido)

LM-LNS(e)=192º - (2 x SNB)

T2 = LN-LNS(e) – LN-LNS(medido)

LN-LNS(e)=(LM-LNS medido)/2 - 7º

T3 = SNA – SNB = ANB


T1 = - 6°

T2 = 7°

T3 = 2°
CLASSIFICAÇÃO - PETROVIC

P1N OB 02
Crescimento rotacional posterior
Maxila e mandíbula com crescimentos iguais (relação
maxilomandibular tende a ser de neutroclusão)
Open bite
Mandíbula com baixo potencial de crescimento
APARATOLOGIA

Você também pode gostar