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C A D E R N O

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AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO
2º BIMESTRE 2022
LÍNGUA PORTUGUESA 2ª série do Ensino Médio

Nome da Escola
Nome do Aluno
Data Turma

UTILIZE O LEITOR RESPOSTA ABAIXO DESSA LINHA ENQUADRANDO A CÂMERA APENAS NAS BOLINHAS

A B C D E
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Leia os textos abaixo.

Texto 1
LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990.
Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.

Art. 54. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:


I – ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso
na idade própria;
II – progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio;
III – atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente
na rede regular de ensino;
IV – atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a cinco anos de idade; [...]
V – acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo
a capacidade de cada um;
VI – oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do adolescente trabalhador;
VII – atendimento no ensino fundamental, através de programas suplementares de material
didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.
§ 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo. [...]

BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.
Disponível em: <https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1990/lei-8069-13-julho-1990-372211-publicacaooriginal-1-pl.html>. Acesso
em: 18 maio 2022. Fragmento.

Texto 2
CONSTITUIÇÃO FEDERAL DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.

[...] Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;
III – pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas
e privadas de ensino;
IV – gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; [...]

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.


Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 18 maio 2022. Fragmento.
(P111920I7_SUP)

01) (P111928I7) Esses textos têm em comum o fato de


A) abordarem o direito ao ensino público gratuito.
B) apontarem a coexistência de instituições de ensino públicas e privadas.
C) citarem o atendimento educacional especializado.
D) garantirem a oferta de ensino noturno regular.
E) mencionarem a pluralidade de ideias e concepções pedagógicas no ensino.

02) (P111920I7) Esses textos foram escritos para


A) apresentar avaliações sobre o ensino.
B) divulgar a inauguração de instituições.
C) estabelecer a participação em eventos.
D) expor regras de organização da sociedade.
E) mostrar diferentes formas de abordagem.
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Leia o texto abaixo.

Disponível em: <https://bit.ly/3PAjr0v>. Acesso em: 20 maio 2022. Adaptado para fins didáticos. (P111931I7_SUP)

03) (P111931I7) Nesse texto, no trecho “... é nosso bem mais precioso”, a palavra em destaque foi utilizada para
A) apontar que a água é difícil de ser encontrada.
B) expressar que a água é um recurso caro.
C) indicar que a água é essencial para a vida.
D) ressaltar que a água é desejada por muitos.
E) revelar que a água é um elemento belo.

Leia o texto abaixo.

Disponível em: <https://bit.ly/3wG16Yx>. Acesso em: 20 maio 2022. Adaptado para fins didáticos. (P111930I7_SUP)

04) (P111930I7) Nesse texto, no trecho “Cuide do seu pet como cuida de si mesmo!”, o ponto de exclamação
foi utilizado para
A) dar um aviso.
B) enfatizar uma regra.
C) fazer uma convocação.
D) reforçar uma orientação.
E) ressaltar um anúncio.
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Leia o texto abaixo.

Disponível em: <https://tcero.tc.br/wp-content/uploads/2016/05/MAIO-AMARELO-1024x576.jpg>. Acesso em: 18 maio 2022.


Adaptado para fins didáticos. (P111933I7_SUP)

05) (P111933I7) Nesse texto, as formas verbais “pare” e “siga” foram utilizadas para
A) descrever uma ação.
B) ensinar uma tarefa.
C) fazer uma solicitação.
D) indicar um caminho.
E) reforçar um alerta.

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Leia os textos abaixo.

Texto 1
REGULAMENTO DOS PARQUES ESTADUAIS A QUE SE REFERE O DECRETO Nº 21.724,
DE 23 DE NOVEMBRO DE 1981
Art. 1º - Os Parques Estaduais ficam sujeitos às normas deste Regulamento.
Art. 2º - Os Parques Estaduais são bens do Estado de Minas Gerais, criados para a proteção e
preservação permanente de regiões dotadas de excepcionais atributos da natureza, ou de valor
científico ou histórico, postos à disposição do povo.
Art. 3º - A criação de Parque Estadual tem por objetivo principal:
I - garantir a preservação e a intocabilidade dos ecossistemas naturais englobados;
II - possibilitar a realização de estudos, pesquisas e trabalhos de interesse científico;
III - oferecer condições para recreação, turismo e realização de atividades educativas e de
conscientização ecológica.
Parágrafo único - O uso e a destinação das áreas que constituem os Parques Estaduais devem
respeitar a integração dos ecossistemas naturais abrangidos. [...]

MINAS GERAIS. Decreto nº 21.724, de 23 de novembro de 1981. Aprova o Regulamento dos Parques Estaduais. Disponível em:
<http://www.siam.mg.gov.br/sla/download.pdf?idNorma=1107>. Acesso em: 18 maio 2022. Fragmento.

Texto 2
LEI Nº 10.166, DE 25 DE MARÇO DE 2020
Art. 4º O Parque Municipal dos Ipês constitui-se numa Unidade de Conservação de Proteção
Integral, na categoria de Parque, vinculada à Secretaria Municipal de Meio Ambiente, a quem
caberá à gestão técnica, administrativa e operacional, bem como dos serviços realizados em seu
espaço territorial, fiscalizando o cumprimento do disposto nas legislações pertinentes.
Parágrafo único. A pesquisa científica dependerá da autorização prévia da Secretaria Municipal
de Meio Ambiente e estará sujeita às condições e restrições por esta estabelecidas.
Art. 5º São objetivos do Parque Municipal dos Ipês:
I - contribuir para a manutenção da diversidade biológica e dos recursos genéticos, florísticos
e faunísticos;
II - contribuir para a preservação dos recursos hídricos, em especial as nascentes do Córrego
do Cedro;
III - garantir condições para a preservação e restauração da diversidade de ecossistemas naturais;
IV - proteger paisagens naturais de notável beleza cênica;
V - promover a proteção e recuperação de ambientes degradados;
VI - proporcionar meios e incentivos para atividades de pesquisa científica, estudos e
monitoramento ambiental; [...]
PRESIDENTE PRUDENTE. Lei nº 10.166, de 25 de março de 2020. Dispõe sobre a criação do Parque Municipal dos Ipês – PMI, e dá outras
providências. Disponível em: <http://www.presidenteprudente.sp.gov.br/site/documento/53619>. Acesso em: 18 maio 2022. Fragmento.
(P111917I7_SUP)

06) (P111926I7) Esses textos são semelhantes, pois


A) abordam a promoção da recuperação de ambientes degradados.
B) apontam a garantia da preservação dos ecossistemas naturais.
C) dispõem da necessidade de uma autorização prévia para a pesquisa científica.
D) indicam que os parques estaduais devem oferecer condições para o turismo.
E) instituem sobre a proteção de paisagens naturais de notável beleza cênica.

07) (P111917I7) Esses textos foram escritos para


A) anunciar um evento.
B) contar uma história.
C) ensinar um procedimento.
D) estabelecer uma norma.
E) fazer uma venda. 4
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Leia o texto abaixo.

Disponível em: <https://www.princesadoscampos.com.br/entreamigos/blog/?p=12150>. Acesso em: 18 maio 2022.


Adaptado para fins didáticos. (P111923I7_SUP)

08) (P111923I7) Nesse texto, no trecho “Não tecle enquanto dirige!”, o ponto de exclamação foi usado para
A) apontar uma sugestão.
B) expressar uma ironia.
C) fazer um chamado.
D) mostrar um alerta.
E) reforçar um sentimento.

Leia o texto abaixo.

Disponível em: <https://bit.ly/3yLMLet>. Acesso em: 20 maio 2022. Adaptado para fins didáticos. (P111934I7_SUP)

09) (P111934I7) Nesse texto, no trecho “Lave o carro com um balde”, a forma verbal em destaque foi utilizada para
A) anunciar uma regra.
B) dar uma instrução.
C) emitir um alerta.
D) fazer um convite.
E) reforçar um pedido.

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Leia o texto abaixo.

Disponível em: <https://bit.ly/3wvnXpm>. Acesso em: 20 maio 2020. Adaptado para fins didáticos. (P111932I7_SUP)

10) (P111932I7) Nesse texto, a forma verbal “Certifique-se” foi utilizada para
A) apontar uma possibilidade.
B) convidar o leitor.
C) dar uma ordem.
D) descrever uma ação ocorrida.
E) orientar o leitor.

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Leia os textos abaixo.

Texto 1
LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990.
Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.

Art. 1º Esta lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente.


Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta lei, a pessoa até doze anos de idade
incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade. [...]
Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa
humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta lei, assegurando-se-lhes, por lei ou
por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento
físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade.
Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar,
com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação,
à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à
liberdade e à convivência familiar e comunitária. [...]

BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.
Disponível em: <https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1990/lei-8069-13-julho-1990-372211-publicacaooriginal-1-pl.html>.
Acesso em: 18 maio 2022. Fragmento.

Texto 2
LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996.
TÍTULO II
Dos Princípios e Fins da Educação Nacional

Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos
ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu
preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. [...]
Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de:
I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade,
organizada da seguinte forma:
a) pré-escola;
b) ensino fundamental;
c) ensino médio;
II - educação infantil gratuita às crianças de até 5 (cinco) anos de idade; [...]

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm>. Acesso em: 18 maio 2022. Fragmento.
(P111918I7_SUP)

11) (P111925I7) A informação comum a esses dois textos é


A) a educação básica é obrigatória e gratuita dos 4 aos 17 anos de idade.
B) a educação infantil é gratuita às crianças de até 5 anos de idade.
C) considera-se criança a pessoa até doze anos de idade incompletos.
D) é dever da família e do Estado assegurar a efetivação da educação para todos.
E) é uma das finalidades da educação o preparo para o exercício da cidadania.

12) (P111918I7) O Texto 1 possui a finalidade de


A) apontar os interlocutores de um certo tipo de publicação.
B) apresentar as normas de conduta da vida social.
C) definir os locais a serem frequentados por um grupo de pessoas.
D) divulgar o período de realização de determinado evento.
E) listar os conteúdos de uma disciplina escolar.
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Leia o texto abaixo.

Disponível em: <https://bit.ly/3G5ubzr>. Acesso em: 20 maio 2022. Adaptado para fins didáticos. (P111929I7_SUP)

13) (P111929I7) Nesse texto, no trecho “Você sabe como cuidar dos dentes de seu pet?”, o ponto de
interrogação foi usado para
A) dar um alerta sobre um assunto.
B) desenvolver uma crítica sobre um tema.
C) estabelecer um diálogo com o leitor.
D) fazer um convite ao leitor.
E) ironizar um comportamento.

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Leia os textos abaixo.

Texto 1
LEI Nº 8.723, DE 28 DE OUTUBRO DE 1993.
Dispõe sobre a redução de emissão de poluentes por veículos automotores e dá outras providências.

Art. 1° Como parte integrante da Política Nacional de Meio Ambiente, os fabricantes de


motores e veículos automotores e os fabricantes de combustíveis ficam obrigados a tomar as
providências necessárias para reduzir os níveis de emissão de monóxido de carbono, óxido de
nitrogênio, hidrocarbonetos, álcoois, aldeídos, fuligem, material particulado e outros compostos
poluentes nos veículos comercializados no País, enquadrando-se aos limites fixados nesta lei e
respeitando, ainda, os prazos nela estabelecidos. [...]
Art. 4° Os veículos importados ficam obrigados a atender aos mesmos limites de emissão e
demais exigências estabelecidas na totalidade de suas vendas no mercado nacional. [...]
Art. 6° Os veículos e motores novos ou usados que sofrerem alterações ou conversão ficam
obrigados a atender aos mesmos limites e exigências previstos nesta lei, cabendo à entidade
executora das modificações e ao proprietário do veículo a responsabilidade pelo atendimento às
exigências ambientais em vigor. [...]

BRASIL. Lei nº 8.723, de 28 de outubro de 1993. Dispõe sobre a redução de emissão de poluentes por veículos automotores e dá
outras providências. Disponível em: <https://bit.ly/3LQbocw>. Acesso em: 26 maio 2022.

Texto 2
LEI Nº 13.724, DE 4 DE OUTUBRO DE 2018.
Institui o Programa Bicicleta Brasil (PBB) para incentivar o uso da bicicleta visando à melhoria
das condições de mobilidade urbana.

[...] Art. 2º Fica instituído o Programa Bicicleta Brasil (PBB) para incentivar o uso da bicicleta
como meio de transporte, a ser implementado em todas as cidades com mais de vinte mil
habitantes, visando a contribuir para a melhoria das condições de mobilidade urbana.
Parágrafo único. São diretrizes do PBB:
I – a criação de uma cultura favorável aos deslocamentos cicloviários como modalidade de
deslocamento eficiente e saudável;
II – a redução dos índices de emissão de poluentes;
III – a melhoria da qualidade de vida nos centros urbanos e das condições de saúde da população;
IV – o desenvolvimento de ações voltadas para a melhoria do sistema de mobilidade cicloviária;
V – a inclusão dos sistemas cicloviários nas ações de planejamento espacial e territorial;
VI – a conscientização da sociedade quanto aos efeitos indesejáveis da utilização do automóvel nas
locomoções urbanas, em detrimento do transporte público e de alternativas não motorizadas. [...]

BRASIL. Lei nº 13.724, de 4 de outubro de 2018. Institui o Programa Bicicleta Brasil (PBB) para incentivar o uso da bicicleta visando
à melhoria das condições de mobilidade urbana. Disponível em: <https://bit.ly/3PGNy6z>. Acesso em: 18 maio 2022.
(P111921I7_SUP)

14) (P111935I7) Esses textos são semelhantes, pois


A) citam os veículos importados comercializados no mercado nacional.
B) estimulam a utilização da bicicleta como meio de transporte.
C) incentivam a conscientização da sociedade quanto ao uso de automóvel.
D) sugerem a criação de uma cultura favorável ao deslocamento cicloviário.
E) tratam da redução dos índices de emissão de poluentes.
15) (P111921I7) Esses textos foram escritos para
A) anunciar uma venda.
B) apresentar uma regra.
C) contar uma história.
D) fazer uma crítica.
E) propor uma reflexão.
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Leia o texto abaixo.

Disponível em: <https://bit.ly/3a6Opgh>. Acesso em: 19 maio 2022. (P081743I7_SUP)

16) (P081756I7) Entende-se desse texto que


A) Bernardo costuma obedecer a menina.
B) Bernardo estava chateado com Euclides.
C) Bernardo estava sem fome.
D) Bernardo tinha compromisso.

17) (P081743I7) No terceiro quadrinho desse texto, no trecho “Caramba!”, o ponto de exclamação foi usado para
A) destacar irritação.
B) expressar susto.
C) marcar entusiasmo.
D) reforçar desejo.

Leia o texto abaixo.

Igapó, a floresta feita de água


Inundadas durante até dez meses do ano, as matas de igapó abrigam uma amostra valiosa da
biodiversidade amazônica.

Típicas da Amazônia, as matas de igapó permanecem alagadas durante a maior parte do ano.
O tempo dessa inundação – dez meses em certas áreas – diferencia o igapó dos outros dois tipos
principais de floresta da região: a várzea, que também alaga conforme as cheias e vazantes dos rios,
e a de terra firme. O igapó, por isso, é o lar de animais que adotam um estilo de vida arbóreo e
semiaquático. A vegetação é igualmente especializada: árvores como macacarecuia e arapari podem
ficar submersas até perto de suas copas. Seguindo o pulso de inundação do rio Amazonas e seus
tributários, as águas sobem até 10 metros entre dezembro e junho, quando as cheias atingem o seu pico.
“O mundo do igapó combina a beleza das matas de terra firme com o mistério aquático e anfíbio dos
rios”, define o pesquisador Michael Goulding [...]. “É a resposta harmônica da natureza à união entre
a vida aquática e a vida terrestre, o hábitat onde os principais tipos de vida convivem e interagem.”
A previsibilidade do ciclo anual de chuvas da Amazônia permitiu que animais e pessoas se
adaptassem ao longo dos séculos aos ecossistemas tropicais, mas mudanças climáticas e
atividades humanas (mineração, desmatamento, barragens de hidrelétricas) revelam-se uma
ameaça crescente ao ambiente e ao modo de vida na maior bacia hidrográfica do planeta.
KLEIN, Letícia; RIBEIRO, Ronaldo. Igapó, a floresta feita de água. In: National Geographic. Disponível em: <https://bit.ly/3loKHkA>.
Acesso em: 19 maio 2022. Fragmento. (P081747I7_SUP)

18) (P081750I7) O assunto desse texto é


A) a adaptação das pessoas aos ecossistemas tropicais.
B) a previsibilidade do ciclo anual de chuvas da Amazônia.
C) as áreas de várzea que alagam conforme as cheias e vazantes dos rios.
D) as matas de igapó que permanecem alagadas durante a maior parte do ano.
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Leia novamente o texto "Igapó, a floresta feita de água" para responder às questões abaixo.

19) (P081747I7) Esse texto é uma reportagem, pois


A) apresenta críticas sobre um assunto polêmico.
B) conta uma história curta a partir de um conflito.
C) expõe uma informação de forma detalhada.
D) narra situações cotidianas da vida urbana.

20) (P081754I7) Nesse texto, no trecho “... a várzea, que também alaga conforme as cheias e vazantes dos
rios...” (1º parágrafo), a palavra em destaque foi usada para
A) apontar finalidade.
B) indicar conformidade.
C) marcar proporção.
D) mostrar comparação.

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Leia o texto abaixo.

Manhã

Mergulhei numa comprida manhã de inverno. O açude apojado, a roça verde, amarela e
vermelha, os caminhos estreitos mudados em riachos, ficaram-me na alma. Depois veio a seca.
Árvores pelaram-se, [...] o sol cresceu, bebeu as águas, e ventos mornos espalharam na terra [...]
uma poeira cinzenta. Olhando-me por dentro, percebo com desgosto a segunda paisagem. [...]
Naquele tempo, a escuridão se ia dissipando, vagarosa. Acordei, reuni pedaços [...] de coisas,
pedaços de mim mesmo que boiavam no passado confuso, articulei tudo, criei o meu pequeno
mundo incongruente. [...]
Ora, sucedia que [...] meu pai [...] resolvia contar-me histórias. Admirava-me, aceitava a lei
nova, ingênuo, admitia que a natureza se houvesse modificado. [...]
Na manhã de inverno, as cercas e as plantas quase se dissolviam, a neblina vestia o campo,
dos montes de lixo do quintal subia fumaça, pingos espaçados caíam das goteiras, a cruviana¹
mordia a gente. Sapatões de vaqueiros depositavam grossas camadas de barro no tijolo. Roupas
molhadas deixavam manchas largas nos bancos do copiar. As paredes úmidas enegreciam.
Deitava-me na rede, encolhia-me, enrolava-me nas varandas. Um candeeiro de querosene lambia
a névoa com labaredas trêmulas. [...]

*Vocabulário:
¹cruviana: chuvisco, chuva pequena.
RAMOS, Graciliano. Infância. Rio de Janeiro: Record. 2008. Fragmento. (P111940I7_SUP)

21) (P111942I7) Nesse texto, no trecho “... o sol cresceu, bebeu as águas,...” (1º parágrafo), o recurso
estilístico foi usado para
A) destacar a pureza das águas da região.
B) exaltar as belezas naturais da paisagem.
C) indicar que o calor intenso ocasionou a seca.
D) revelar a probabilidade de chuvas na cidade.
E) sugerir que o sol é mais necessário que a água.

22) (P111940I7) O narrador desse texto


A) conta a história de maneira objetiva sem participar das ações.
B) faz parte dos acontecimentos da história como personagem secundário.
C) insere sua opinião sobre os fatos mesmo sem participar da história.
D) relata uma história da qual participa também como personagem principal.
E) sabe todos os pensamentos das personagens sem participar da história.

23) (P111944I7) Nesse texto, no trecho “... os caminhos estreitos mudados em riachos, ficaram-me na alma.”
(1º parágrafo), a linguagem utilizada é
A) científica.
B) coloquial.
C) formal.
D) jurídica.
E) virtual.

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Leia o texto abaixo.

A sofisticação das línguas indígenas


Você provavelmente já encontrou pelas redes sociais o famigerado #sqn, aquele jeito telegráfico de
dizer que tal coisa é muito legal, “só que não”. Agora, imagine uma língua totalmente diferente do português
que deu um jeito de incorporar um conceito parecido na própria estrutura das palavras, criando o que
os linguistas apelidaram de “sufixo frustrativo” – um #sqn que faz parte da própria história do idioma.
Bom, é exatamente assim que funciona no kotiria, um idioma da família linguística tukano que
é falado por indígenas do Alto Rio Negro, na fronteira do Brasil com a Colômbia. Para exprimir a
função “frustrativa”, o kotiria usa um sufixo (ou seja, alguns sons colocados no fim da palavra) com
a forma -ma. Você quer dizer que foi até um lugar sem conseguir o que queria indo até lá? Basta
pegar o verbo “ir”, que é wa’a em kotiria, e acrescentar o sufixo: wa’ama, “ir em vão”.
Dá para encontrar detalhes surpreendentes como esse em todas as mais de 150 línguas
indígenas ainda faladas no território brasileiro. Elas são apenas a ponta do iceberg do que um dia
existiu por aqui, diga-se. Como mostra o livro Índio Não Fala Só Tupi, lançado neste ano pelas
linguistas Bruna Franchetto e Kristina Balykova, calcula-se que pelo menos 80% dos idiomas que
eram falados no Brasil desapareceram de 1500 para cá. [...]
Mesmo assim, o país continua abrigando uma das maiores diversidades linguísticas do planeta, com
a presença de idiomas tão diferentes entre si quanto o alemão do árabe ou os idiomas do Congo em
relação ao mandarim [...].
O famoso tupi antigo ou tupinambá, falado em boa parte do litoral brasileiro quando Pedro
Álvares Cabral pisou aqui, era só uma delas. A propósito, esqueça aquele negócio de “tupi-guarani”,
expressão que é meio como dizer “português-espanhol”. O tupi é uma língua; o guarani é outra – e,
aliás, existem diversas formas de guarani, nem sempre inteligíveis entre si.
O único emprego correto do substantivo composto “tupi-guarani” é o que serve para designar uma
subfamília linguística com esse nome, a qual engloba dezenas de idiomas. Entre seus membros
ainda usados no cotidiano estão o nheengatu (um descendente moderno do tupi do Brasil-Colônia),
os vários “guaranis”, o tapirapé e o guajá. Uma subfamília, como você pode imaginar, faz parte de
uma família linguística mais ampla – nesse caso, a família tupi propriamente dita, que inclui ainda
outras dezenas de línguas, como o munduruku, o juruna, o tupari e o suruí. [...]
LOPES, Reinaldo José. A sofisticação das línguas indígenas. In: Superinteressante, 2021.
Disponível em: <https://super.abril.com.br/historia/a-sofisticacao-das-linguas-indigenas/>. Acesso em: 18 maio 2022. Fragmento. (P102320I7_SUP)

24) (P102320I7) De acordo com esse texto, o kotiria é um idioma da família linguística
A) guarani.
B) juruna.
C) munduruku.
D) tukano.
E) tupinambá.

25) (P102322I7) Nesse texto, no trecho “... com a presença de idiomas tão diferentes entre si quanto o
alemão do árabe ou os idiomas do Congo em relação ao mandarim.” (4º parágrafo), as palavras em
destaque foram usadas para
A) apontar comparação.
B) indicar consequência.
C) marcar proporção.
D) mostrar finalidade.
E) sugerir condição.

26) (P102323I7) Nesse texto, no trecho “... calcula-se que pelo menos 80% dos idiomas que eram falados no
Brasil desapareceram...” (3º parágrafo), foi utilizada a linguagem
A) arcaica.
B) coloquial.
C) formal.
D) literária.
E) regional. BL09P11
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