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Como estudar a Bíblia

VÍDEO: A BÍBLIA CHEGANDO NA CHINA


Como a Bíblia é chamada e dividida pelos judeus
As letras iniciais de cada uma das 3 seções das Escrituras dos judeus originou o anagrama TaNaKh
(pronuncia-se “tanaqui”), que demonstra o conjunto desses livros.

O Texto Massorético ou Bíblia Hebraica é dividido em 3 partes:


1. Torá (a Lei). Seção formada por 5 livros: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.
2. Neeviim (os profetas). Seção formada por 8 livros:
1. Profetas Anteriores: Josué, Juízes (às vezes publicado num mesmo rolo com Rute), Samuel (os dois
livros de Samuel num mesmo volume) e Reis (os dois livros de Reis num mesmo volume).
2. Profetas posteriores: Isaias Jeremias (às vezes publicado num mesmo livro com Lamentações,
Ezequiel e os Doze (Profetas Menores, de Oseias a Malaquias, cujo conteúdo cabia integralmente num
rolo).
3. Khetuvim (Os Escritos) Seção formada por 9 a 11 livros: Salmos, Provérbios, Jó, Cântico dos Cânticos,
Eclesiastes, Ester, (Rute e Lamentações na lista dos 24), Daniel, Esdras (geralmente publicado num
mesmo rolo com Neemias) e Crônicas.
O período Grego (333-323 a.C)

Robert H. Gundry, afirma em seu livro Panorama do Novo Testamento: “A história do Antigo
Testamento se encerrou com o cativeiro que a Assíria impôs ao reino do Norte, Israel, com o subsequente
cativeiro babilônico do reino do Sul, Judá, e com o regresso, à Palestina, de parte dos exilados, quando da
hegemonia persa, nos Séculos VI e V a.C. Os quatro Séculos entre o final da história do Antigo
Testamento e os primórdios da história do Novo Testamento compreendem o período intertestamentário
(ocasionalmente chamados “os quatrocentos anos de silêncio”, devido ao hiato, nos registros bíblicos, e
ao silenciamento da voz profética). Durante esse hiato é que Alexandre o Grande se tornou senhor do
antigo Oriente Médio, ao infligir sucessivas derrotas aos persas, quando das batalhas de Granico.”
Após a conquista dos medos-persas, a cultura grega (helenismo) se expandiu pelo mundo, ocorreu avanço
da ciência e a língua grega tornou-se a língua mais usada e falada nas ruas, graças a Alexandre o Grande.
Aos vinte anos de idade Alexandre Magno assumiu o governo.
Educado por Aristóteles, se tornou talentoso e preparado para conquistar o mundo através da cultura
grega.
Com a morte de Alexandre Magno, seu império fora dividido em quatro partes.
Duas dessas partes são objeto direto de nosso estudo, a dos Ptolomeus e a dos Selêucidas.
O império Ptolomeu centralizava-se no Egito, tendo por capital Alexandria; já o império dos Selêucidas
centralizava-se na Síria, com capital em Antioquia.
Reprimida entre o Egito e a Síria, a Palestina tornou-se vítima das rivalidades entre os Ptolomeus e os
Selêucidas.

A Judéia dos Ptolomeus (323-198 a.C)


Depois da morte de Alexandre (323 a.C.), a Judéia, ficou sujeita, por algum tempo a Antígono, um dos
generais de Alexandre que controlava parte da Ásia Menor.
Logo a seguir, caiu sob o controle de outro general, Ptolomeu I (que havia então dominado o Egito),
apelidado Soter, o Libertador, o qual capturou Jerusalém.
Ptolomeu foi bondoso para com os judeus.
Muitos deles se radicaram em Alexandria, que continuou a ser um importante centro da cultura e
pensamento judaicos por vários séculos.
No governo de Ptolomeu II (Filadelfo) os judeus de Alexandria começaram a traduzir a sua Lei, o
Pentateuco, para o grego.
Esta tradução seria conhecida como a Septuaginta, a partir da lenda de que seus setenta (mais
exatamente 72 - seis de cada tribo) tradutores foram sobrenaturalmente inspirados para produzir uma
tradução infalível.

A Judéia dos Selêucidas (198-166 a.C)


Após 120 anos sob o domínio dos Ptolomeus, Antíoco III (o Grande) da Síria conquistou a Síria e a
Palestina (198 a.C.).
Os governantes sírios eram chamados selêucidas porque seu reino, construído sobre os escombros do
império de Alexandre, fora fundado por Seleuco I (Nicanor).
Nos primeiros anos de domínio sírio, os selêucidas permitiram que o sumo sacerdote continuasse a
governar os judeus de acordo com as suas leis, todavia, surgiram conflitos entre o partido helenista e os
judeus ortodoxos.
Antíoco IV (Epifânio) aliou-se ao partido helenista e indicou para o sacerdócio um homem que mudara
seu nome de Josué para Jasom, esse por sua vez estimulava o culto a Hércules de Tiro.
Jasom, todavia, foi substituído depois de dois anos por um rebelde chamado Menaém (cujo nome grego
era Menelau).
Quando os partidários de Jasom entraram em luta com os de Menelau, Antíoco IV marchou contra
Jerusalém (170 a.C).
Novamente os judeus são perseguidos, esses tiveram sua cidade queimada; suas casas saqueadas; seu
templo profanado (uma porca foi oferecida sobre ao altar do holocausto para ofender ainda mais a
consciência religiosa dos judeus); sua religião perseguida e muitos foram mortos ao fio da espada.
Enéas Tognini, afirma em seu livro O Período Interbíblico, quanto ao governo de Epifânio: “O seu atroz
governo gera a revolta dos Macabeus.”

Os Macabeus e o início do império romano (166-63 a.C)


Não demorou muito para que os judeus oprimidos encontrassem um líder para sua causa.
Quando os emissários de Antíoco chegaram à vila de Modina, cerca de 24 quilômetros a oeste de
Jerusalém, esperavam que o velho sacerdote, Matatias, desse bom exemplo perante o seu povo,
oferecendo um sacrifício pagão.
Ele, porém, além de recusar-se a fazê-lo, matou um judeu apóstata junto ao altar e um oficial sírio que
presidia a cerimônia.
Matatias fugiu para a região montanhosa da Judéia e, com a ajuda de seus filhos, empreendeu uma luta
de guerrilhas contra os sírios.
Embora o velho sacerdote não tenha vivido para ver seu povo liberto das mãos da síria, deixou a seus
filhos o término da tarefa.
Judas, apelidado “o Macabeu”, assumiu a liderança depois da morte de seu pai (Matatias).
Por volta de 164 a.C. Judas havia reconquistado Jerusalém, purificado o templo e reinstituído os sacrifícios
diários.
Após a morte de Antíoco na Pérsia, as lutas contra os reis selêucidas continuaram por quase vinte anos.
Aristóbulo I foi o primeiro dos governantes Macabeus a assumir o título de “Rei dos Judeus”.
Depois de um breve reinado, foi substituído pelo tirânico Alexandre Janeu, que, por sua vez, deixou o
reino para sua mãe, Alexandra.
O reinado de Alexandra foi relativamente pacífico.
Com a sua morte, um filho mais novo, Aristóbulo II, desapossou seu irmão mais velho.
A essa altura, Antípater, o idumeu (que por vinte anos governou Judéia) assumiu o partido de Hircano
(etnarca da Judéia), através de um golpe político.
Consequentemente, Roma entrou em cena e Pompeu marchou sobre a Judéia com as suas legiões,
buscando um acerto entre as partes e o melhor interesse de Roma.
Aristóbulo II tentou defender Jerusalém do ataque de Pompeu, mas os romanos tomaram a cidade e
penetraram até o Santo dos Santos. Pompeu, todavia, não tocou nos tesouros do templo.
O império Romano já vinha em ascensão por algum tempo.
Eles dominaram o Egito, Síria e todo oriente, logo após a Grécia ter sido subjugada.
Cada país tinha seu representante de Roma (governador, procônsul ou juiz) e publicanos, que
arrecadavam impostos.
Herodes, filho de Antipater, fora nomeado ainda adolescente governador da Galiléia.
Seu governo é marcado por crueldade, desrespeito a Lei judaica, matança aos judeus e idolatria.
Nas Escrituras, Herodes é conhecido como o rei que ordenou a morte dos meninos em Belém por temer o
Rival que nascera para ser Rei dos Judeus.
Já às vésperas de Herodes morrer, a Judéia é visitada por três personagens vindos do Oriente para adorar
um menino que havia nascido rei dos judeus.

Fonte de pesquisa: http://eldersacalcunha.blogspot.com.br/2011/06/o-periodo-interbiblico-os-400-anos-


de.html. Acesso em 05.08.2012.
Segundo a Carta de Aristeu, o governante egípcio, Ptolomeu II (285-246 a.C.), queria uma cópia do
Pentateuco (ou: Tora) traduzida para o grego, para a sua biblioteca real.
Ele comissionou 72 eruditos judeus, que vieram de Israel para o Egito e terminaram a tradução em 72
dias.
Esta tradução foi então lida para a comunidade judaica, que declarou que ela era tanto bela como exata.
Posteriores embelezamentos desta história afirmaram que cada tradutor foi colocado numa sala separada,
e ainda assim suas traduções eram idênticas, letra por letra.
Em vista da tradição a respeito dos 72 tradutores, esta tradução grega da Bíblia passou a ser conhecida
como a Septuaginta, baseada numa palavra latina que significa “Setenta”.
Música dos Livros da Bíblia
É uma comparação de figura com figura.
Símile compara pensamento com pensamento.

Narração que traduz a vida cotidiana de forma espiritual.

Um exagero, uma impossibilidade.


Diz o que não quer dizer e não diz o que quer dizer.

Antropo = homem
Morfo = forma
Ismo = ensino

ENSINO A RESPEITO DE DEUS – ISMO


DE FORMA QUE – MORFO
HOMEM COMPREENDA – ANTROPO

Uma sombra que revela uma substância.

FIGURA QUE PRODUZ SOMBRA – AT


DE UMA VERDADE CONCRETA – NT

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