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Professor: Josildo Portela

PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS


DE POTÊNCIA
PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
Professor: Josildo Portela

INTRODUÇÃO:
Os alimentadores urbanos são vulneráveis a batidas de carro, roubos de cabo,
principalmente quando os condutores são de cobre, galhos de arvores tocando os
cabos, queda de arvores, objetos jogados ou caídos das edificações em construção,
pipas, queda de postes por rompimento do estai, etc.

Para elaboração de um bom projeto de proteção de um sistema de distribuição é


necessário seguir alguns critérios básicos para a instalação dos equipamentos de
proteção:

a) No primário dos transformadores de distribuição: utilizar chaves fusíveis.


b) No inicio de ramais: chaves fusíveis e religado ou seccionador (esses dois
últimos equipamentos devem ser instalados em função da importância da
carga).
PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
Professor: Josildo Portela

INTRODUÇÃO:
Para elaboração de um bom projeto de proteção de um sistema de distribuição é
necessário seguir alguns critérios básicos para a instalação dos equipamentos de
proteção:

c) No percurso dos alimentadores longos: quando a proteção de retaguarda não


for capaz de ser sensibilizada pela corrente de defeito a partir de um determinado
ponto do alimentador, deve ser instalado um equipamento de proteção que pode
ser chave fusível, religado e seccionador.

d) Após uma carga considerada de importância quanto à continuidade: pode-se


utilizar chave fusível, religado ou seccionador.
PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
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INTRODUÇÃO:
Para elaboração de um bom projeto de proteção de um sistema de distribuição é
necessário seguir alguns critérios básicos para a instalação dos equipamentos de
proteção:

e) Em ramais cujos consumidores de media tensão a eles conectados são


protegidos por disjuntores sem proteção contra defeitos monopolares à terra,
como no caso de reles de ação direta: deve-se utilizar religadores ou
seccionadores, evitando o emprego de fusíveis.

f) Não utilizar mais que dois fusíveis em serie nos alimentadores longos; a partir daí
utilizar seccionador.
PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
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INTRODUÇÃO:
Para elaboração de um bom projeto de proteção de um sistema de distribuição é
necessário seguir alguns critérios básicos para a instalação dos equipamentos de
proteção:

g) Não utilizar qualquer equipamento de proteção ao longo do alimentador tronco que


permita manobra com outro alimentador, a fim de evitar as seguintes falhas:

Funcionamento inadequado do fusível já instalado e perda de coordenação com a nova


configuração.
Alimentação invertida nos seccionadores, impossibilitando o seu funcionamento.
Alimentação invertida dos religadores e perda de seletividade com a nova configuração
(para religadores que não podem ser alimentados por ambos os terminais).
PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
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INTRODUÇÃO:

As principais funções de proteção utilizadas em rede de distribuição são:

Função 50: proteção instantânea de fase.


Função 51: proteção temporizada de fase.
Função 50N: proteção instantânea de neutro.
Função 51N: proteção temporizada de neutro.
Função 59: proteção de sobretensão.
Função 27: proteção de subtensão.
Função 79: relé de religamento para controlar e comandar o religador.
PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
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PROTEÇÕES COM CHAVES FUSÍVEIS:

Chaves fusíveis são os elementos mais utilizados na proteção de


redes de distribuição urbanas e rurais, por apresentar preços
reduzidos e desempenho satisfatório para o nível de proteção que
se deseja.

No interior do cartucho está instalado o elo


fusível, que é o elemento de proteção.
Cartucho de 100 A/15 kV para
chaves fusíveis com capacidade
de interrupção de 10 kA.
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PROTEÇÕES COM CHAVES FUSÍVEIS:


Os elos fusíveis são fabricados e utilizados em função das suas
características tempo X corrente, o que permite que sejam
codificados nas seguintes classificações “H”, “K”, “T”.

Chaves fusíveis com capacidade


de interrupção de 10 kA.
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PROTEÇÕES COM CHAVES FUSÍVEIS:

Deve-se entender por relação de rapidez o quociente entre a corrente mínima de fusão
do elo fusível no tempo de 0,10 s a 300 s, para valores nominais do elo fusível de até 100
A, e de 600 s para correntes nominais do elo fusível superiores a 100 A.
Assim, se a corrente de fusão do elo fusível de 3 H for de 4,5 A (no tempo de 300 s) e
suportar 80 A durante 0,10 s (corrente de surto), a relação de rapidez é de 80/4,5 = 17,4.

Os elos fusíveis são fabricados em liga de estanho, que possui uma temperatura de
operação normal de cerca de 100° C e ponto de fusão de 230° C.
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PROTEÇÕES COM CHAVES FUSÍVEIS:

As chaves fusíveis utilizadas devem ser adequadas às correntes nominais dos elos
fusíveis:
Chaves fusíveis de 50 A: elos fusíveis de 1 a 50 A.
Chaves fusíveis de 100 A: elos fusíveis superiores a 50 A até 100 A.
Chaves fusíveis de 200 A: elos fusíveis superiores a 100 A até 200 A.
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PROTEÇÕES COM CHAVES FUSÍVEIS:


Os elos fusíveis tipo H: denominados fusíveis de alto surto, apresentam tempo de atuação
“lento” e são utilizados somente na proteção de transformadores de distribuição.
A característica de atuação “lenta” é necessária para que não operem durante a
energização do transformador devido à corrente de surto ou corrente de inrush.

Sua relação de rapidez varia entre 11,4 para elos fusíveis de corrente de 0,5 A, a 36,4 para
fusíveis de 5 A. São fabricados com as seguintes correntes nominais: 0,5A – 1A – 2A – 3A –
5A.
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PROTEÇÕES COM CHAVES FUSÍVEIS:

Tipo K: apresentam tempo de atuação “rápido”, sendo utilizados normalmente na


proteção de ramais de alimentadores de distribuição ou mesmo instalados ao longo
desses alimentadores, porem na sua trajetória final.

Tem uma relação de rapidez variando entre 6, para elos fusíveis de corrente nominal de
6 A, e 8,1, para elos fusíveis de corrente nominal de 200 A.
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PROTEÇÕES COM CHAVES FUSÍVEIS:

São agrupados em dois diferentes tipos: elos fusíveis preferenciais e elos fusíveis não
preferenciais.
Essa classificação torna-se necessária para indicar ao usuário que somente há
coordenação entre os elos fusíveis listados dentro de um mesmo grupo. Os elos fusíveis
de grupos diferentes não são seletivos.
Os elos fusíveis preferenciais são fabricados com as seguintes correntes nominais: 6 – 10
– 15 – 25 – 40 – 65 – 100 – 140 – 200 A. Já́ os elos fusíveis não preferenciais são
fabricados com as seguintes correntes nominais: 8 – 12 – 20 – 30 – 50 – 80 A.
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PROTEÇÕES COM CHAVES FUSÍVEIS:

Tipo T: apresentam tempo de atuação “lento”. Tem relação de rapidez variando entre
10, para elos fusíveis de corrente nominal de 6 A, e 13, para elos fusíveis de corrente
nominal de 200 A. No entanto, os elos fusíveis K e T apresentam os mesmos valores de
corrente nominal.

Os elos fusíveis do tipo T são destinados à proteção de alimentadores de distribuição e


seus ramais correspondentes.
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PROTEÇÕES COM CHAVES FUSÍVEIS:

Os elos fusíveis são fabricados segundo suas características de atuação tempo X corrente,
fornecidas em gráficos e uteis na elaboração de projetos de proteção e coordenação.
Essas curvas são fornecidas com três diferentes características:
Curva de tempo X corrente para tempo mínimo de fusão, que corresponde ao
menor tempo no qual o fusível se funde para uma dada corrente. A curva de tempo
mínimo de fusão representa o tempo necessário para ocorrer a fusão do elemento
fusível, considerando a temperatura ambiente de 25° C e o elo fusível sem corrente
antes do evento.
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PROTEÇÕES COM CHAVES FUSÍVEIS:

Curva de tempo X corrente para tempo de máxima fusão que corresponde à curva
de tempo mínimo de fusão, acrescido de um valor de corrente admitido pelo fabricante
como margem de tolerância do tempo de fusão.
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Característica tempo X corrente dos elos


fusíveis H para tempos de fusão mínimo e
máximo.
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Característica tempo X corrente dos elos


fusíveis K para tempos de fusão mínimo e
máximo.
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Característica tempo X corrente dos elos


fusíveis K para tempos de fusão mínimo e
máximo.
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Característica tempo X corrente dos elos


fusíveis K para tempos de fusão mínimo e
máximo.
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Característica tempo X corrente dos elos


fusíveis T para tempos de fusão mínimo e
máximo.
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PROTEÇÕES COM CHAVES FUSÍVEIS:

Curva de tempo X corrente total de interrupção do arco que corresponde à curva


de tempo máximo de fusão, acrescido de um tempo que permita a extinção definitiva do
arco.
Curva de tempo de curta duração X corrente que corresponde ao tempo máximo
para que o fusível não seja aquecido no caso de sobrecarga de curta duração para uma
dada corrente.
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Curvas de característica tempo X corrente para o tempo


total de fusão dos elos fusíveis tipo K.

Representam o tempo necessário para qualquer


corrente fundir o elo fusível, cessando o fluxo de
corrente.
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PROTEÇÕES COM CHAVES FUSÍVEIS:

Como uma das funções básicas dos elos fusíveis é proteger os condutores das redes de
distribuição contra fusão, devido às perdas Joules desenvolvidas durante os eventos de
curto-circuito, devem ser conhecidos os gráficos de característica tempo X corrente de
suportabilidade dos cabos a fim de determinar o nível de proteção oferecido pelos elos
fusíveis instalados nos alimentadores e ramais.
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Curvas tempo X corrente que determinam o tempo em


que o condutor de alumínio CAA (Cabo com Alma de Aço)
atinge a sua temperatura de recozimento, causando
danos irreversíveis ao material.

Admite-se que não haja transferência de calor durante o


processo, isto é, que seja um processo adiabático.
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PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES DE DISTRIBUIÇÃO:


Quando os elos fusíveis são utilizados na proteção de transformadores de distribuição
para evitar os efeitos térmicos, devido às correntes de curto-circuito, devem ser
adotadas as seguintes condições:

O elo fusível deve atuar para a corrente de curto-circuito na rede de distribuição


secundária, onde é proteção de segunda linha, evitando, assim, que essa corrente
danifique o transformador e seja transferida pela relação de transformação para a rede
primária afetando, assim, a continuidade do sistema.
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PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES DE DISTRIBUIÇÃO:

Para transformadores com potencia nominal de aproximadamente até 75 kVA, os


defeitos na rede secundária provocam correntes de pequeno valor que, transferidas para
o primário, podem não fazer atuar o elo fusível. Para evitar que o transformador de
distribuição seja danificado, muitas vezes as concessionárias utilizam proteção
secundária por meio de disjuntores termomagnéticos.
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PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES DE DISTRIBUIÇÃO:

Os fusíveis devem atuar de forma coordenada com a curva térmica do


transformador. Esse requisito nem sempre é possível de ser alcançado, pois
diferentemente dos relés de imagem térmica, os elos fusíveis têm suas curvas fixas.

O elo fusível deve atuar para defeitos internos ao transformador que protege.
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PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES DE DISTRIBUIÇÃO:

O elo fusível deve fundir num tempo inferior a 17 s com correntes entre 2,5 a 3
vezes a corrente nominal do transformador, tomando-se a curva tempo X corrente para o
tempo máximo de atuação.

Os elos fusíveis devem coordenar com as proteções instaladas a montante e a


jusante do ponto de instalação do transformado.
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PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES DE DISTRIBUIÇÃO:

O elo fusível não deve atuar para as sobrecargas ocorridas no transformador,


mesmo que afetem a sua vida útil. Essa prescrição é importante, pois os transformadores
de distribuição normalmente são submetidos a sobrecargas temporárias de média
duração, mas que, em geral, não atingem a temperatura máxima de serviço que é de 95°
C. Para isso, é necessário que se controle o processo de sobrecarga.
O elo fusível não deve atuar durante a energização do transformador. Essa
corrente normalmente alcança valores compreendidos entre 8 a 12 vezes a corrente
nominal do transformador e um tempo de duração de até 100 ms
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PROTEÇÃO DE TRANSFORMADORES DE DISTRIBUIÇÃO:

Valor nominal dos elos


fusíveis em função da
potência nominal dos
transformadores.
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PROTEÇÃO DE REDES AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO:

Critérios de aplicação dos elos fusíveis:

Prever no dimensionamento do elo fusível o crescimento da carga para pelo


menos um período de 5 anos.

Prever no dimensionamento do elo fusível as cargas que podem ser


eventualmente transferidas por meio de manobras na rede de distribuição para permitir
manutenção corretiva e preventiva.
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PROTEÇÃO DE REDES AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO:

Critérios de aplicação dos elos fusíveis:


A corrente nominal do elo fusível para a proteção de um ramal deve ser igual ou
superior a 150% da corrente máxima de carga prevista no projeto no ponto de instalação
da chave fusível, conforme Equação:

Nos estudos de coordenação de alimentadores existentes é aconselhável medir a


corrente no ponto de derivação dos ramais ou definir esse valor por meio de uma
avaliação adequada.
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PROTEÇÃO DE REDES AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO:

Critérios de aplicação dos elos fusíveis:


Determinar a corrente de carga máxima em cada trecho da rede de distribuição.

Seria impraticável realizar a medição simultânea e obter o valor máximo de demanda


coincidente de todos os transformadores de distribuição do alimentador. No entanto,
pode-se conhecer a demanda máxima dos transformadores de distribuição com desvio
aceitável para esse proposito se for determinada a taxa de corrente do alimentador.
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PROTEÇÃO DE REDES AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO:

Critérios de aplicação dos elos fusíveis:


Isso significa que pela medição do alimentador da subestação obtém-se o maior valor de
corrente de um determinado período, normalmente de 1 ano, se possível, ou outro
intervalo de tempo que permita um maior número de dados.
Divide-se esse valor pela soma das potências nominais dos transformadores de
distribuição, obtendo-se a taxa de corrente do alimentador, K = I/kVA, que deve ser
aplicada sobre a potência nominal de cada transformador de distribuição para se obter a
demanda média desse equipamento.
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PROTEÇÃO DE REDES AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO:

Critérios de aplicação dos elos fusíveis:


Já os valores de demanda dos transformadores de consumidores ligados em média
tensão à rede de distribuição podem ser obtidos pela demanda máxima fornecida na
fatura mensal de energia da concessionária.
Dessa forma, determina-se a taxa de corrente final. É aconselhável, neste caso,
considerar a maior demanda de uma série de 1 ano.
A taxa de demanda final pode ser obtida a partir da Equação:
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PROTEÇÃO DE REDES AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO:

Critérios de aplicação dos elos fusíveis:


A taxa de demanda final pode ser obtida a partir da Equação:
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PROTEÇÃO DE REDES AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO:


Critérios de aplicação dos elos fusíveis:

A obtenção da potência nominal dos transformadores dos consumidores conectados em


média tensão não apresenta, em geral, nenhuma dificuldade para o estudo, já que as
concessionárias mantêm normalmente em seus registros o cadastro desses
consumidores. A corrente de carga desses consumidores pode ser obtida por meio da
demanda máxima em kW que acompanha a leitura de energia realizada mensalmente
pelas concessionarias.
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PROTEÇÃO DE REDES AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO:

Critérios de aplicação dos elos fusíveis:

Dessa forma, o valor de K é aplicado somente sobre os valores de potência nominal dos
transformadores de distribuição, obtendo-se as demandas médias de cada um deles.
Já a contabilização das correntes de carga em cada trecho do alimentador é realizada
somando-se as correntes obtidas pela aplicação do fator K sobre a potência dos
transformadores de distribuição com as correntes máximas obtidas das leituras de
demanda faturada da conta de energia de cada consumidor conectado em média tensão.
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PROTEÇÃO DE REDES AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO:

Critérios de aplicação dos elos fusíveis:

Quando os consumidores são de pequeno porte, e, portanto, faturados somente com o


consumo de energia, deve-se aplicar o fator K sobre a potência nominal de todos os
transformadores do alimentador. Isso é muito comum nos alimentadores rurais em áreas
caracterizadas por minifúndios. Nesse caso, a Equação toma a seguinte forma:
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PROTEÇÃO DE REDES AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO:


Critérios de coordenação entre elos fusíveis:

Devido à grande quantidade de elos fusíveis instalados nos alimentadores de distribuição


é essencial que sejam empregados alguns critérios de coordenação para evitar a
eliminação de grandes trechos desnecessariamente.
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PROTEÇÃO DE REDES AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO:


Critérios de coordenação entre elos fusíveis:

Para que dois elos fusíveis ligados em série atuem de forma coordenada entre si
para corrente de curto-circuito ou sobrecargas elevadas, o tempo de interrupção do elo
fusível protetor deve ser de no máximo 75% do menor tempo de fusão do elo fusível
protegido, ou seja:
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Critérios de coordenação entre elos fusíveis:

Se existir um número elevado de chaves fusíveis em série, a coordenação torna-se


impraticável. Devem- se aplicar no máximo duas chaves em série, complementando as
necessidades de proteção por meio de religadores de distribuição e/ou seccionadores.
Sempre que possível, reduzir o número de elos fusíveis aplicados num dado
alimentador a fim de permitir ampliar a faixa de coordenação entre os elos fusíveis
protegidos e protetores. A série de fusíveis mais recomendada é: 6 – 10 – 15 – 25 – 65 A.
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Critérios de coordenação entre elos fusíveis:

O elo fusível protegido deve coordenar com o elo fusível protetor, considerando o
maior valor da corrente de curto-circuito no ponto de instalação do elo fusível protetor.
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Critérios de coordenação entre elos fusíveis:

O elo fusível 1 é protegido dos elos fusíveis 2 e 3 (elos 2


e 3 são protetores).
Cerca de 84% dos defeitos em alimentadores de
distribuição envolvem a terra. Logo, deve-se tentar
coordenar os elos fusíveis protegidos e protetores para
a menor corrente de curto-circuito fase-terra no ponto
de instalação do elo fusível protetor.
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Critérios de coordenação entre elos fusíveis:

A coordenação entre o elo fusível protegido e o elo fusível de proteção de um


transformador pode acarretar corrente nominal muito elevada do elo fusível protegido.
Neste caso, é preferível desconsiderar essa coordenação a perder a proteção do
alimentador pela corrente elevada do elo fusível protegido.
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Critérios de coordenação entre elos fusíveis:

Não utilizar elos fusíveis do tipo H para proteção de ramais ou mesmo para
instalação nos alimentadores longos.

Utilizar a menor quantidade de elos fusíveis possíveis, sem, no entanto, perder a


proteção do alimentador.
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Critérios de coordenação entre elos fusíveis:

Para reduzir o número de elos fusíveis num determinado alimentador utilizar de


preferência a série de elos fusíveis denominada elos fusíveis preferenciais do tipo K.
Por outro lado, existe a série de elos fusíveis não preferenciais também do tipo K. Isso
não quer dizer que não se possam utilizar as duas séries de fusíveis num mesmo projeto
de coordenação. Depende da condição de coordenação.
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Critérios de coordenação entre elos fusíveis:

Conhecidas as correntes de curto-


circuito em todos os pontos de
instalação de chaves fusíveis, deve-
se aplicar a Tabela para obter a
coordenação de elos fusíveis do
tipo K.
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Critérios de coordenação entre elos fusíveis:

Para coordenação entre elos


fusíveis do tipo H (aplicada
nos transformadores de
distribuição) e K pode ser
obtida a partir da Tabela:
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Critérios de coordenação entre elos fusíveis:

A partir das correntes de curto-


circuito, aplicar a Tabela para
coordenar os elos fusíveis do tipo T.
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Critérios de coordenação entre elos fusíveis:

Para a coordenação entre elos


fusíveis do tipo H (aplicada nos
transformadores de distribuição) e T
pode ser obtida a partir da Tabela:
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EXERCÍCIO:

Determinar os elos fusíveis do diagrama unifilar mostrado na Figura, representativo de


um alimentador de uma área industrial, considerando os critérios de coordenação da
proteção somente desses elementos. Foram extraídos os valores da medição operacional
realizada no relé digital de proteção instalado no disjuntor D2, obtendo-se o valor
máximo de corrente de 128 A. A corrente obtida das leituras dos transformadores
particulares são: 500 kVA/P-1: 14 A; 500 kVA/P2: 11 A; 225 kVA/P3: 9 A; 750 kVA/P4: 17
A; 500 kVA/P5: 13 A; 300 kVA/P6: 6 A; 300 kVA/P7: 7 A.O cabo do alimentador é 4/0 AWG
– CAA.
Transformadores Particulares Transformadores Públicos
Nome Potência (KVA) I (A) Nome Potência (KVA) I (A)
6
P1
P2 PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
500
500
14
11
T1
T2
225
150 4
P3 225 9 T3 112,5 3
8
P4
P5
750
500 SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
17
13
T4
T5
300
300 8
P6 300 6 T6 112,5 3 T8 Professor: Josildo Portela
P7 300 7 T7 150 4
Total 3075 77 T8 300 8
6
EXERCÍCIO: T9 225
1875 T7 T9

T1 T2
T3

T4 T6

T5
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1º Passo: Utilizando a tabela (Valor nominal dos elos fusíveis em função da potencia nominal dos transformadores)
determine os elos fusíveis dos transformadores.

2º Passo: Determinar a taxa de corrente do alimentador.

𝐼𝑎𝑙𝑖𝑚 − σ 𝐼𝑇 𝑝 K = (128 – 77) / 1875 => K = 0,0272


𝑘=
𝛴𝑃𝑇𝑠

IT1 = K * PT1 IT1 = 0,0272 * 225 IT1 = 6A

3º Passo: Para determinar o elo entre o ponto 15 e 16, determinar a corrente nesse ponto.

Ip15 = IT9 + IP5 Ip15 = 6 + 13 Ip15 = 19A


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4º Passo: Determinar a corrente mínima do elo fusível no 15.
Imin >= 1,5 * IP15 Imin >= 1,5 * 19 Imin >= 28A
5º Passo: Determinar a corrente máxima do elo fusível no ponto 15.
Imáx <= 0,25 * CCP15 Imáx <= 0,25 * 0,3 *10³ Imáx <= 75A

6º Passo: Determinar o elo fusível.


Imin <= Ielo <= Imáx 28 <= Ielo <= 75 Adotar um elo fusível de 50K

7º Passo: Verificar se atende aos requisito da máxima corrente de curto circuito.

Elo fusível de 50K (protegido) coordena com o elo de 20K (protetor) para uma corrente de CC trifásica de até
1700A, como a corrente de CC é de 1200A, logo o elo atende as especificações requeridas.

8º Passo: Verificar Quanto a integridade do cabo de alumínio.


9º Passo: Determinar o elo entre no ponto 15, determinar a corrente nesse ponto.

Ip15 = IT4 + IT5 + IT6 IT4 = Pt4 * K IT4 = 300 * 0,0272 IT4 = 8,16 A
IT5 = Pt5 * K IT5 = 300 * 0,0272 IT5 = 8,16 A Ip15 = 19,32A

IT4 = Pt6 * K IT5 = 112,5 * 0,0272 IT5 = 3 A


10º Passo: Determinar a corrente mínima do elo fusível no ponto 15.
Imin >= 1,5 * IP15 Imin >= 1,5 * 19,32 Imin >= 29A
11º Passo: Determinar a corrente máxima do elo fusível no ponto 15.
Imáx <= 0,25 * CCP15 Imáx <= 0,25 * 0,3 *10³ Imáx <= 75A

12º Passo: Determinar o elo fusível.


Imin <= Ielo <= Imáx 29 <= Ielo <= 75 Adotar um elo fusível de 50K

13º Passo: Verificar se atende aos requisito da máxima corrente de curto circuito.
Elo fusível de 50K (protegido) coordena com o elo de 15K (protetor) para uma corrente de CC trifásica de até 1700A,
como a corrente de CC é de 1100A, logo o elo atende as especificações requeridas, dessa feita, tomamos a iniciativa de
diminuir o valor do elo protegido para 40K.
14º Passo: Verificar Quanto a integridade do cabo de alumínio.
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T8

EXERCÍCIO:
T3 T9

128A

T1 T2

T4

T5 T6

T7
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PROTEÇÃO COM DISJUNTORES:

Todo alimentador de distribuição deve ser protegido na sua origem, isto é, na saída da
subestação.
Essa proteção pode ser feita por meio de disjuntores de média tensão, associada a relés de
sobrecorrente.
Alternativamente, podem ser utilizados religadores quando o alimentador apresentar
características para tal, de acordo com os critérios operacionais da concessionaria, e não
ser alimentador de rede subterrânea.
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PROTEÇÃO COM DISJUNTORES:


Os relés de sobrecorrente que acionam os disjuntores de proteção dos alimentadores
necessitam de alguns critérios para serem ajustados (considera reles digitais).

Para atender aos critérios de proteção, o disjuntor deve satisfazer no mínimo aos seguintes
requisitos:

▪ A tensão nominal do disjuntor deve ser igual ou superior à tensão nominal do sistema.
Quando a tensão do disjuntor for superior, deve-se considerar a capacidade de
interrupção do disjuntor em função do valor da tensão nominal do sistema.
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PROTEÇÃO COM DISJUNTORES:


Para atender aos critérios de proteção, o disjuntor deve satisfazer no mínimo aos seguintes
requisitos:

▪ A capacidade nominal do disjuntor deve ser superior à máxima corrente que possa fluir
pelo disjuntor, obtida a partir do planejamento de longo prazo.

▪ A capacidade de interrupção do disjuntor deve ser igual ou superior à corrente de curto-


circuito trifásico ou fase-terra, a que for maior, no ponto de instalação do disjuntor, ou
seja, o barramento da subestação.
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PROTEÇÃO COM DISJUNTORES:

Para atender aos critérios de proteção, o disjuntor deve satisfazer no mínimo aos seguintes
requisitos:

▪ O nível de isolamento do disjuntor deve ser compatível com o nível de isolamento do


sistema
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PROTEÇÃO COM DISJUNTORES - Relé de sobrecorrente de fase:


Os relés de fase são compostos por duas unidades de proteção: unidade de sobrecorrente
temporizada de fase e unidade de sobrecorrente instantânea de fase, com os seguintes
ajustes e critérios de coordenação:

▪ A unidade temporizada de fase deve ser ajustada de acordo com a Equação:


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PROTEÇÃO COM DISJUNTORES - Relé de sobrecorrente de fase:

Para atender aos critérios de proteção, o ajuste da unidade temporizada de fase deve
satisfazer aos seguintes critérios:

▪ O relé temporizado de fase deve ser ajustado para operar para a menor corrente de
curto-circuito fase-fase, onde o relé é proteção de retaguarda.
No caso do exercício que fizemos para o disjuntor D2, o relé deve atuar para qualquer
corrente de defeito trifásica ou bifásica até o ponto 4, para o qual é proteção de
retaguarda.
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PROTEÇÃO COM DISJUNTORES - Relé de sobrecorrente de fase:


Para atender aos critérios de proteção, o ajuste da unidade temporizada de fase deve
satisfazer aos seguintes critérios:

▪ O relé temporizado deve ser ajustado para deixar fluir a corrente de carga do
alimentador e permitir uma sobrecarga que pode variar entre 20 a 50% da carga
nominal.
▪ A corrente de acionamento deve ser, no máximo, igual à corrente térmica do
transformador de corrente da proteção. Dessa forma, fica resguardada a integridade
desse equipamento, quanto aos efeitos térmicos.
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PROTEÇÃO COM DISJUNTORES - Relé de sobrecorrente de fase:


Para atender aos critérios de proteção, o ajuste da unidade temporizada de fase deve
satisfazer aos seguintes critérios:

▪ A corrente de curto-circuito máxima deve ser menor ou igual a 20 vezes a corrente


nominal primaria do transformador de corrente da proteção.
▪ O relé deve ser ajustado para operar de acordo com a curva de temporização para o
múltiplo da corrente ajustada.
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PROTEÇÃO COM DISJUNTORES - Relé de sobrecorrente de fase:


A determinação do tempo de ajuste do relé é função do plano de coordenação previsto. No
entanto, deve-se manter uma diferença mínima 0,40 s entre os tempos de operação de
dois relés funcionando em cascata. Esse tempo é resultado das seguintes premissas:

- Tempo próprio de operação do disjuntor: > 0,13 s.


- Tolerância do fabricante do disjuntor: > 0,10 s.
- Tempo de segurança do projeto: > 0,17 s.
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PROTEÇÃO COM DISJUNTORES - Relé de sobrecorrente de fase:

O intervalo mínimo de coordenação de 0,40 s tem sido reduzido para 0,30 s, e muitos
projetistas tem adotado o valor de 0,20 s, com a justificativa de que a tecnologia dos
disjuntores e dos relés digitais reduziu os tempos anteriormente mencionados.
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PROTEÇÃO COM DISJUNTORES - Relé de sobrecorrente de fase:

A escolha da curva de atuação do relé é feita com base no múltiplo da corrente de


acionamento de acordo com a Equação e no tempo requerido para o disparo do disjuntor.
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PROTEÇÃO COM DISJUNTORES - Relé de sobrecorrente de fase:

Unidade instantânea ou de tempo definida de fase


Para atender ao critério de proteção, o ajuste da unidade instantânea de fase deve
obedecer aos seguintes critérios:

▪ A unidade instantânea deve ser ajustada para operar para qualquer defeito que ocorra
na zona protegida pelo disjuntor. No caso do disjuntor D2 (exercício), o relé deve atuar
para qualquer corrente de defeito trifásica ou bifásica até o ponto 4 ou o ponto 15. Se a
unidade instantânea for ajustada no tempo nulo, pode ser dispensada a chave fusível
instalada no ponto 4.
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PROTEÇÃO COM DISJUNTORES - Relé de sobrecorrente de fase:

Unidade instantânea ou de tempo definida de fase

▪ Alternativamente, a unidade instantânea deve operar para qualquer defeito que ocorra
na zona em que o disjuntor é proteção de retaguarda. No caso do disjuntor D2 do
exercício, a unidade instantânea deve atuar para qualquer corrente de defeito trifásica
ou bifásica até o ponto 4, considerando agora que a chave fusível do ponto 4 é
responsável pela proteção até o ponto 15. Nesse caso, deve-se utilizar a unidade de
tempo definido.
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PROTEÇÃO COM DISJUNTORES - Relé de sobrecorrente de fase:

Unidade instantânea ou de tempo definida de fase

▪ A unidade instantânea deve ser ajustada para não operar com a energização do
transformador, isto é, deve suportar 8 vezes a corrente nominal do transformador por
um período de até 100 ms.

Vale ressaltar que, no ajuste da unidade instantânea, deve-se levar em consideração o


componente continuo da corrente de curto-circuito.
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PROTEÇÃO COM DISJUNTORES - Relé de sobrecorrente de neutro:

Os reles de neutro são compostos por duas unidades de proteção: unidade de


sobrecorrente temporizada de neutro e unidade de sobrecorrente instantânea ou de
tempo definido de neutro.
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PROTEÇÃO COM DISJUNTORES - Relé de sobrecorrente de neutro:

Unidade temporizada de neutro:


Deve ser ajustada de acordo com a equação:
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PROTEÇÃO COM DISJUNTORES - Relé de sobrecorrente de neutro:

Unidade temporizada de neutro:

Se o relé do disjuntor D2 (exercício) está destinado à proteção de neutro, conforme sua


posição, o valor de Ktn deve ficar compreendido entre 0,10 a 0,30, que representa a taxa de
desequilíbrio máximo admitida nos condutores de fase.

Se não forem levados em conta os diferentes pontos do nível de saturação dos


transformadores de corrente, não haverá́ corrente de circulação pelo relé de neutro em
condições normais de operação, independentemente do nível de desequilíbrio das
correntes de fase.
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PROTEÇÃO COM DISJUNTORES - Relé de sobrecorrente de neutro:

Unidade temporizada de neutro:

A pratica, porem, consagrou admitir uma corrente compreendida entre 10 e 30% da


corrente nominal do circuito, a fim de se conseguir o ajuste funcional do relé de neutro.
Valores inferiores a 10% são indesejáveis, pois há grandes possibilidades de saídas
intempestivas do circuito que está protegido pelo relé. Valores superiores a 30% da
corrente nominal do circuito não oferecem uma sensibilidade adequada à proteção para
defeitos fase e terra de alta e média impedâncias em circuitos de média tensão.
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PROTEÇÃO COM DISJUNTORES - Relé de sobrecorrente de neutro:

Unidade temporizada de neutro:

Os transformadores MRT – Monofilar com Retorno pela Terra – obrigam que os reles
temporizados de neutro sejam ajustados para valores na faixa superior aos valores
normais, já que esses transformadores de distribuição funcionam com um terminal de
bobina à terra, conforme pode ser mostrado na Figura a seguir.
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PROTEÇÃO COM DISJUNTORES - Relé de sobrecorrente de neutro:

Unidade temporizada de neutro:

As correntes primarias de carga dos


transformadores MRT, no caso, cor-
rentes de sequencia zero, podem
sensibilizar os reles de neutro,
dependendo do valor do seu ajuste e
do desequilíbrio de corrente no
alimentador.
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PROTEÇÃO COM DISJUNTORES - Relé de sobrecorrente de neutro:

▪ A unidade temporizada deve ser ajustada para operar para a menor corrente simétrica
de curto-circuito fase-terra no trecho protegido pelo disjunto:

No caso dos relés destinados à proteção de neutro, a menor corrente de curto-circuito é


aquela resultante de um defeito monopolar à terra com elevada impedância. Essa corrente
é obtida considerando que a resistência de contato à terra seja de 40 W.
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PROTEÇÃO COM DISJUNTORES - Relé de sobrecorrente de neutro:

Para transformadores em ligação triangulo/estrela, com neutro aterrado, as correntes de


defeito à terra podem assumir valores pequenos, da ordem de miliamperes, e não
sensibilizarão os relés de neutro. Esse fato é muito comum nas redes aéreas de
distribuição, quando o condutor vai ao solo que possui elevada resistência superficial,
como é o caso de ruas asfaltadas e calçamentadas, e até mesmo quando o condutor fica
preso aos galhos de alguma árvore que se desenvolve debaixo da rede aérea.
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PROTEÇÃO COM DISJUNTORES - Relé de sobrecorrente de neutro:

Unidade instantânea ou de tempo definido de neutro

Deve ser ajustada para operar para a menor corrente simétrica de curto- circuito fase-
terra do trecho protegido pelo disjuntor.

A unidade instantânea deve ser temporizada num projeto de proteção quando não há
condições de coordenação com os disjuntores a montante e a jusante.
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PROTEÇÃO COM DISJUNTORES - Critérios de coordenação entre disjuntores

Para que exista coordenação entre disjuntores devem ser considerados os seguintes
critérios:
▪ A unidade de sobrecorrente de fase do disjuntor a montante deve atuar como proteção
de retaguarda.
▪ A unidade de sobrecorrente de fase do disjuntor deve atuar para defeitos trifásicos,
bifásicos e fase-terra e coordenar com as proteções a montante e a jusante. Esse é o
caso típico do disjuntor instalado na Cabine de Proteção de uma unidade consumidora,
como, por exemplo, uma instalação industrial.
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PROTEÇÃO COM DISJUNTORES - Critérios de coordenação entre disjuntores

Para que exista coordenação entre disjuntores devem ser considerados os seguintes
critérios:
▪ A coordenação entre as unidades instantâneas dos disjuntores postos em serie deve ser
realizada por diferença de corrente, ou seja, seletividade amperimétrica, ou por ajuste
escalonado de tempo em que a unidade instantânea assume a condição de unidade de
tempo definido.
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PROTEÇÃO COM DISJUNTORES - Critérios de coordenação entre disjuntores


Exemplo da adoção da
seletividade amperimétrica:
➢ A corrente de curto-
circuito trifásica na barra A
de 6,2 kA.

➢A corrente de curto-circuito trifásica na barra B de 3,6 kA.


➢A função 50 do disjuntor 52.2 da barra A deve ser ajustada para um valor mínimo de 4,14 kA,
15% acima da corrente de defeito da barra B.
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PROTEÇÃO COM DISJUNTORES - Critérios de coordenação entre disjuntores

▪ A coordenação entre as unidades temporizadas dos disjuntores postos em serie deve ser
realizada por diferença de tempo, chamada de intervalo de coordenação.

▪ A coordenação entre as unidades temporizadas deve adotar o intervalo de coordenação


entre 0,30 s a 0,40 s.
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PROTEÇÃO COM DISJUNTORES - Critérios de coordenação entre disjuntores e elos


fusíveis
Devem ser admitidos os seguintes critérios:

▪ A unidade de sobrecorrente de fase deve ser ajustada para atuar para a menor corrente
do trecho protegido pelo disjuntor.
▪ A curva tempo X corrente da unidade de sobrecorrente de fase e de neutro não deve
cortar a curva tempo X corrente do elo fusível em todo o trecho protegido pelo
disjuntor.
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PROTEÇÃO COM DISJUNTORES - Critérios de coordenação entre disjuntores e elos


fusíveis
Devem ser admitidos os seguintes critérios:
▪ A curva tempo X corrente da unidade de sobrecorrente de fase e de neutro deve estar
acima da curva tempo X corrente do elo fusível em todo o trecho protegido pelo
disjuntor.
▪ O afastamento entre a curva tempo X corrente da unidade de sobrecorrente de fase e
de neutro e a curva tempo X corrente do elo fusível em todo o trecho protegido pelo
disjuntor deve ser no mínimo de 0,20 s para se garantir a coordenação.
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PROTEÇÃO COM DISJUNTORES - Critérios de coordenação entre disjuntores e elos


fusíveis
Devem ser admitidos os seguintes critérios:

Nesse caso, o elo fusível deve atuar antes da unidade temporizada de fase para curtos-
circuitos trifásicos e bifásicos.
Da mesma forma, o elo fusível deve atuar antes da unidade temporizada de neutro para
curtos-circuitos fase-terra.
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PROTEÇÃO COM DISJUNTORES - Critérios de coordenação entre disjuntores e elos


fusíveis
Devem ser admitidos os seguintes critérios:

▪ A curva tempo X corrente da unidade de sobrecorrente de fase e de neutro do


alimentador deve estar afastada da curva tempo X corrente da unidade de
sobrecorrente de fase e de neutro do disjuntor geral da subestação, pelo menos entre
0,30 a 0,40 s.
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PROTEÇÃO COM DISJUNTORES - Critérios de coordenação entre disjuntores e elos


fusíveis
Devem ser admitidos os seguintes critérios:

▪ A curva tempo x corrente da unidade de sobrecorrente de fase deve ser ajustada abaixo
do máximo valor da corrente de curto-circuito suportável pelos cabos ou equipamentos
do alimentador de distribuição.
▪ A unidade de sobrecorrente instantânea de fase não deve atuar para a corrente de
magnetização dos transformadores de distribuição e dos transformadores particulares.
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PROTEÇÃO COM DISJUNTORES - Critérios de coordenação entre disjuntores e elos


fusíveis
Devem ser admitidos os seguintes critérios:

A corrente de magnetização pode ser calculada aproximadamente como 8 vezes a soma


das correntes nominais dos transformadores do alimentador.

▪ O transformador de corrente do disjuntor do alimentador de distribuição deve ser


dimensionado para 20 vezes a corrente de curto-circuito na barra da subestação.

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