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INTRODUÇÃO:
Os alimentadores urbanos são vulneráveis a batidas de carro, roubos de cabo,
principalmente quando os condutores são de cobre, galhos de arvores tocando os
cabos, queda de arvores, objetos jogados ou caídos das edificações em construção,
pipas, queda de postes por rompimento do estai, etc.
INTRODUÇÃO:
Para elaboração de um bom projeto de proteção de um sistema de distribuição é
necessário seguir alguns critérios básicos para a instalação dos equipamentos de
proteção:
INTRODUÇÃO:
Para elaboração de um bom projeto de proteção de um sistema de distribuição é
necessário seguir alguns critérios básicos para a instalação dos equipamentos de
proteção:
f) Não utilizar mais que dois fusíveis em serie nos alimentadores longos; a partir daí
utilizar seccionador.
PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
Professor: Josildo Portela
INTRODUÇÃO:
Para elaboração de um bom projeto de proteção de um sistema de distribuição é
necessário seguir alguns critérios básicos para a instalação dos equipamentos de
proteção:
INTRODUÇÃO:
Deve-se entender por relação de rapidez o quociente entre a corrente mínima de fusão
do elo fusível no tempo de 0,10 s a 300 s, para valores nominais do elo fusível de até 100
A, e de 600 s para correntes nominais do elo fusível superiores a 100 A.
Assim, se a corrente de fusão do elo fusível de 3 H for de 4,5 A (no tempo de 300 s) e
suportar 80 A durante 0,10 s (corrente de surto), a relação de rapidez é de 80/4,5 = 17,4.
Os elos fusíveis são fabricados em liga de estanho, que possui uma temperatura de
operação normal de cerca de 100° C e ponto de fusão de 230° C.
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SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
Professor: Josildo Portela
As chaves fusíveis utilizadas devem ser adequadas às correntes nominais dos elos
fusíveis:
Chaves fusíveis de 50 A: elos fusíveis de 1 a 50 A.
Chaves fusíveis de 100 A: elos fusíveis superiores a 50 A até 100 A.
Chaves fusíveis de 200 A: elos fusíveis superiores a 100 A até 200 A.
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Sua relação de rapidez varia entre 11,4 para elos fusíveis de corrente de 0,5 A, a 36,4 para
fusíveis de 5 A. São fabricados com as seguintes correntes nominais: 0,5A – 1A – 2A – 3A –
5A.
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Tem uma relação de rapidez variando entre 6, para elos fusíveis de corrente nominal de
6 A, e 8,1, para elos fusíveis de corrente nominal de 200 A.
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São agrupados em dois diferentes tipos: elos fusíveis preferenciais e elos fusíveis não
preferenciais.
Essa classificação torna-se necessária para indicar ao usuário que somente há
coordenação entre os elos fusíveis listados dentro de um mesmo grupo. Os elos fusíveis
de grupos diferentes não são seletivos.
Os elos fusíveis preferenciais são fabricados com as seguintes correntes nominais: 6 – 10
– 15 – 25 – 40 – 65 – 100 – 140 – 200 A. Já́ os elos fusíveis não preferenciais são
fabricados com as seguintes correntes nominais: 8 – 12 – 20 – 30 – 50 – 80 A.
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Tipo T: apresentam tempo de atuação “lento”. Tem relação de rapidez variando entre
10, para elos fusíveis de corrente nominal de 6 A, e 13, para elos fusíveis de corrente
nominal de 200 A. No entanto, os elos fusíveis K e T apresentam os mesmos valores de
corrente nominal.
Os elos fusíveis são fabricados segundo suas características de atuação tempo X corrente,
fornecidas em gráficos e uteis na elaboração de projetos de proteção e coordenação.
Essas curvas são fornecidas com três diferentes características:
Curva de tempo X corrente para tempo mínimo de fusão, que corresponde ao
menor tempo no qual o fusível se funde para uma dada corrente. A curva de tempo
mínimo de fusão representa o tempo necessário para ocorrer a fusão do elemento
fusível, considerando a temperatura ambiente de 25° C e o elo fusível sem corrente
antes do evento.
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Curva de tempo X corrente para tempo de máxima fusão que corresponde à curva
de tempo mínimo de fusão, acrescido de um valor de corrente admitido pelo fabricante
como margem de tolerância do tempo de fusão.
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Como uma das funções básicas dos elos fusíveis é proteger os condutores das redes de
distribuição contra fusão, devido às perdas Joules desenvolvidas durante os eventos de
curto-circuito, devem ser conhecidos os gráficos de característica tempo X corrente de
suportabilidade dos cabos a fim de determinar o nível de proteção oferecido pelos elos
fusíveis instalados nos alimentadores e ramais.
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O elo fusível deve atuar para defeitos internos ao transformador que protege.
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O elo fusível deve fundir num tempo inferior a 17 s com correntes entre 2,5 a 3
vezes a corrente nominal do transformador, tomando-se a curva tempo X corrente para o
tempo máximo de atuação.
Dessa forma, o valor de K é aplicado somente sobre os valores de potência nominal dos
transformadores de distribuição, obtendo-se as demandas médias de cada um deles.
Já a contabilização das correntes de carga em cada trecho do alimentador é realizada
somando-se as correntes obtidas pela aplicação do fator K sobre a potência dos
transformadores de distribuição com as correntes máximas obtidas das leituras de
demanda faturada da conta de energia de cada consumidor conectado em média tensão.
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Para que dois elos fusíveis ligados em série atuem de forma coordenada entre si
para corrente de curto-circuito ou sobrecargas elevadas, o tempo de interrupção do elo
fusível protetor deve ser de no máximo 75% do menor tempo de fusão do elo fusível
protegido, ou seja:
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O elo fusível protegido deve coordenar com o elo fusível protetor, considerando o
maior valor da corrente de curto-circuito no ponto de instalação do elo fusível protetor.
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Não utilizar elos fusíveis do tipo H para proteção de ramais ou mesmo para
instalação nos alimentadores longos.
EXERCÍCIO:
T1 T2
T3
T4 T6
T5
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1º Passo: Utilizando a tabela (Valor nominal dos elos fusíveis em função da potencia nominal dos transformadores)
determine os elos fusíveis dos transformadores.
3º Passo: Para determinar o elo entre o ponto 15 e 16, determinar a corrente nesse ponto.
Elo fusível de 50K (protegido) coordena com o elo de 20K (protetor) para uma corrente de CC trifásica de até
1700A, como a corrente de CC é de 1200A, logo o elo atende as especificações requeridas.
Ip15 = IT4 + IT5 + IT6 IT4 = Pt4 * K IT4 = 300 * 0,0272 IT4 = 8,16 A
IT5 = Pt5 * K IT5 = 300 * 0,0272 IT5 = 8,16 A Ip15 = 19,32A
13º Passo: Verificar se atende aos requisito da máxima corrente de curto circuito.
Elo fusível de 50K (protegido) coordena com o elo de 15K (protetor) para uma corrente de CC trifásica de até 1700A,
como a corrente de CC é de 1100A, logo o elo atende as especificações requeridas, dessa feita, tomamos a iniciativa de
diminuir o valor do elo protegido para 40K.
14º Passo: Verificar Quanto a integridade do cabo de alumínio.
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T8
EXERCÍCIO:
T3 T9
128A
T1 T2
T4
T5 T6
T7
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Todo alimentador de distribuição deve ser protegido na sua origem, isto é, na saída da
subestação.
Essa proteção pode ser feita por meio de disjuntores de média tensão, associada a relés de
sobrecorrente.
Alternativamente, podem ser utilizados religadores quando o alimentador apresentar
características para tal, de acordo com os critérios operacionais da concessionaria, e não
ser alimentador de rede subterrânea.
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Para atender aos critérios de proteção, o disjuntor deve satisfazer no mínimo aos seguintes
requisitos:
▪ A tensão nominal do disjuntor deve ser igual ou superior à tensão nominal do sistema.
Quando a tensão do disjuntor for superior, deve-se considerar a capacidade de
interrupção do disjuntor em função do valor da tensão nominal do sistema.
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▪ A capacidade nominal do disjuntor deve ser superior à máxima corrente que possa fluir
pelo disjuntor, obtida a partir do planejamento de longo prazo.
Para atender aos critérios de proteção, o disjuntor deve satisfazer no mínimo aos seguintes
requisitos:
Para atender aos critérios de proteção, o ajuste da unidade temporizada de fase deve
satisfazer aos seguintes critérios:
▪ O relé temporizado de fase deve ser ajustado para operar para a menor corrente de
curto-circuito fase-fase, onde o relé é proteção de retaguarda.
No caso do exercício que fizemos para o disjuntor D2, o relé deve atuar para qualquer
corrente de defeito trifásica ou bifásica até o ponto 4, para o qual é proteção de
retaguarda.
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▪ O relé temporizado deve ser ajustado para deixar fluir a corrente de carga do
alimentador e permitir uma sobrecarga que pode variar entre 20 a 50% da carga
nominal.
▪ A corrente de acionamento deve ser, no máximo, igual à corrente térmica do
transformador de corrente da proteção. Dessa forma, fica resguardada a integridade
desse equipamento, quanto aos efeitos térmicos.
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O intervalo mínimo de coordenação de 0,40 s tem sido reduzido para 0,30 s, e muitos
projetistas tem adotado o valor de 0,20 s, com a justificativa de que a tecnologia dos
disjuntores e dos relés digitais reduziu os tempos anteriormente mencionados.
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▪ A unidade instantânea deve ser ajustada para operar para qualquer defeito que ocorra
na zona protegida pelo disjuntor. No caso do disjuntor D2 (exercício), o relé deve atuar
para qualquer corrente de defeito trifásica ou bifásica até o ponto 4 ou o ponto 15. Se a
unidade instantânea for ajustada no tempo nulo, pode ser dispensada a chave fusível
instalada no ponto 4.
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▪ Alternativamente, a unidade instantânea deve operar para qualquer defeito que ocorra
na zona em que o disjuntor é proteção de retaguarda. No caso do disjuntor D2 do
exercício, a unidade instantânea deve atuar para qualquer corrente de defeito trifásica
ou bifásica até o ponto 4, considerando agora que a chave fusível do ponto 4 é
responsável pela proteção até o ponto 15. Nesse caso, deve-se utilizar a unidade de
tempo definido.
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▪ A unidade instantânea deve ser ajustada para não operar com a energização do
transformador, isto é, deve suportar 8 vezes a corrente nominal do transformador por
um período de até 100 ms.
Os transformadores MRT – Monofilar com Retorno pela Terra – obrigam que os reles
temporizados de neutro sejam ajustados para valores na faixa superior aos valores
normais, já que esses transformadores de distribuição funcionam com um terminal de
bobina à terra, conforme pode ser mostrado na Figura a seguir.
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▪ A unidade temporizada deve ser ajustada para operar para a menor corrente simétrica
de curto-circuito fase-terra no trecho protegido pelo disjunto:
Deve ser ajustada para operar para a menor corrente simétrica de curto- circuito fase-
terra do trecho protegido pelo disjuntor.
A unidade instantânea deve ser temporizada num projeto de proteção quando não há
condições de coordenação com os disjuntores a montante e a jusante.
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Para que exista coordenação entre disjuntores devem ser considerados os seguintes
critérios:
▪ A unidade de sobrecorrente de fase do disjuntor a montante deve atuar como proteção
de retaguarda.
▪ A unidade de sobrecorrente de fase do disjuntor deve atuar para defeitos trifásicos,
bifásicos e fase-terra e coordenar com as proteções a montante e a jusante. Esse é o
caso típico do disjuntor instalado na Cabine de Proteção de uma unidade consumidora,
como, por exemplo, uma instalação industrial.
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Para que exista coordenação entre disjuntores devem ser considerados os seguintes
critérios:
▪ A coordenação entre as unidades instantâneas dos disjuntores postos em serie deve ser
realizada por diferença de corrente, ou seja, seletividade amperimétrica, ou por ajuste
escalonado de tempo em que a unidade instantânea assume a condição de unidade de
tempo definido.
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▪ A coordenação entre as unidades temporizadas dos disjuntores postos em serie deve ser
realizada por diferença de tempo, chamada de intervalo de coordenação.
▪ A unidade de sobrecorrente de fase deve ser ajustada para atuar para a menor corrente
do trecho protegido pelo disjuntor.
▪ A curva tempo X corrente da unidade de sobrecorrente de fase e de neutro não deve
cortar a curva tempo X corrente do elo fusível em todo o trecho protegido pelo
disjuntor.
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Nesse caso, o elo fusível deve atuar antes da unidade temporizada de fase para curtos-
circuitos trifásicos e bifásicos.
Da mesma forma, o elo fusível deve atuar antes da unidade temporizada de neutro para
curtos-circuitos fase-terra.
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Professor: Josildo Portela
▪ A curva tempo x corrente da unidade de sobrecorrente de fase deve ser ajustada abaixo
do máximo valor da corrente de curto-circuito suportável pelos cabos ou equipamentos
do alimentador de distribuição.
▪ A unidade de sobrecorrente instantânea de fase não deve atuar para a corrente de
magnetização dos transformadores de distribuição e dos transformadores particulares.
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