Mecânica dos

Serviço Público Federal

Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará –
Solos I
UNIFESSPA
Instituto de Engenharia do Araguaia - IEA
Faculdade de Engenharia Civil - FEC

AULA 4 – CLASSIFICAÇÃO
DOS SOLOS

Docente: Me. Mateus Gonçalves de Oliveira

Santana do Araguaia – PA
mateus.oliveira@unifesspa.edu.br 4º Período/2021
 Mecânica dos Solos I
Apresentação da disciplina

➢ Disciplina: Mecânica dos Solos I – ENGC03100 ;

➢ Carga Horária: 51 h – 34 Teórica e 17 prática.

➢ Período: 25/04/2022 a 17/05/2022;

➢ Horário: 13h00 às 15h30;

➢ Metodologia: Aulas expositivas com abordagem teórica e aplicação

prática com exercícios e trabalhos.
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Ementa

1 Introdução à mecânica dos solos.

2 Índices físicos de solos, Granulometria e Outros assunto.

3 Classificação dos solos, Tensão dos solos.

4 Compactação de solos.

5 Fluxos no solo e Tensões no solo devido a carga externa

6 Prática: Diversos Assuntos.

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Referências recomendadas

❑ BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

➢ 1. DAS, B. M. Fundamentos de Engenharia Geotécnica. 6. ed. São Paulo: Ed.

Thompson, 2007.
➢ 2. MASSAD, F. Mecânica dos solos experimental. 1. ed. São Paulo: Oficina de
Textos, 2016.
➢ 3. PINTO, C.S. Curso Básico de Mecânica dos Solos. São Paulo: Oficina de
textos, 2006.
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Referências recomendadas

❑ BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

➢ 4. BERTONI, José; LOMBARDI NETO, Francisco. Conservação do solo. 9. ed. São

Paulo: Ícone, 2014.
➢ 5. GUERRA, Antonio José Teixeira; SILVA, Antonio Soares da; BOTELHO, Rosangela
Garrido Machado. Erosão e conservação dos solos: conceitos, temas e aplicações.
9. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2014.
➢ 6. PINTO C.S. Curso básico de mecânica dos solos em 16 aulas. 3. ed. com
exercícios resolvidos. São Paulo: Oficina de textos, 2006
➢ 7. ROUNDHILL, D. M. Extraction of metals from soils and waters. New York: Kluwer
Academic/Plenum Publishers, c2001.
➢ 8. VILLELA, Alberto A; FREITAS, Marcos Aurélio Vasconcelos de; ROSA, Luiz
Pinguelli. Emissões de carbono na mudança de uso do solo. Rio de Janeiro:
Interciência, 2012.
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Forma de avaliação

2ª Avaliação (35%)
• Atividades
• Prova teórica Complementares
• 10,0 pts.; • Prova teórica (Seminário, Relatório,
• 10,0 pts. Exercícios e ect).
▪ 10,0 pts.

1ª Avaliação (35%) 3ª Avaliação (30%)

• 10,0 pts.

OBS.: Só será aprovado o discente que cumprir todas as etapas de avaliação.

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Avaliação

E
9,0 a 10,0 pts.

B
7,0 a 8,9 pts.

R
5,0 a 6,9 pts.
I
0,0 a 4,9 pts.

OBS.: Arredondamentos maiores que 0,1 pts. não serão realizados.

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1 Classificação dos Solos

Qual a importância de uma classificação dos solos?

Na engenharia, os solos podem representar a base

sobre a qual serão estabelecidas as obras;

Pode ser usado como material de construção;

Ou pode ser um fator determinante para a

ocorrência de problemas como escorregamento,
erosão, etc..
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1 Classificação dos Solos

Qual a importância de uma classificação dos solos?

Diante da variedade de comportamentos

apresentados pelos diversos solos, torna-se
importante conhecer (ou ao menos estimar) o
provável comportamento de um solo.

Decorre daí uma tendência de se tentar

agrupar os solos em conjuntos distintos, aos
quais se possa atribuir algumas propriedades.
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1 Classificação dos Solos

Quais os problemas, dificuldades ou limitações em se

classificar um solo?

porém as características variam

Propostas de classificação sempre
são “questionadas” ou mesmo
“polêmicas”, uma vez que qualquer
classificação será sujeita a equívocos
(pois em geral,
progressivamente), e limitada (pois a
indicação de uma classificação
baseada em um certo parâmetro
sempre fornecerá menos informação
do que o conhecimento do parâmetro
em si).
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1 Classificação dos Solos

Quais os problemas, dificuldades ou limitações em se

classificar um solo?

Além disso, deve-se ter em não podendo se

mente que constituirá sempre superdimensionar esta
uma indicativo preliminar do informação, tomando-a de forma
comportamento do solo, definitiva.
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1 Classificação dos Solos

❑ Então, por quê classificar os solos?

➢ Por outro lado, as classificações são necessárias para viabilizar a
transmissão de conhecimento, a “uniformização” da linguagem, o relato de
experiência, etc.
➢ Por exemplo, para se relatar que, sob determinadas condições, uma “areia
bem graduada compacta” apresentou certo resultado, é necessário que cada
um daqueles termos sejam definidos (e, se possível, delimitados).
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1 Classificação dos Solos

❑ Então, por quê classificar os solos?

➢ Assim, existem diversas formas de se classificar um solo.

▪ Para a engenharia, os comportamentos de maior interesse estão
usualmente relacionados às características dos grãos que compõem o solo.
▪ Por este motivo, os sistemas de classificação usualmente utilizam como
índices a composição granulométrica e os índices de Atterberg.

➢ Dentre os sistemas mais empregados, veremos a seguir o Sistema Unificado

de Classificação dos Solos (SUCS, ou Unified Classification System – UCS).
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1 Classificação dos Solos

❑ Classificação Unificada:

➢ Neste sistema, os solos são classificados pela combinação de duas letras

(uma referente ao tipo de solo e a outra referente a uma informação
complementar sobre ele), cujos significados são apresentados a seguir:

Tipo principal do Solo

Informações Complementares
G (de gravel: pedregulho)
W (de well graded: bem graduado)
S (de sand: areia)
P (de poorly graded: mal graduado)
M (da palavra sueca mo: silte)
H (de high: alta compressibilidade)
C (de clay: argila)
L (de low: baixa compressibilidade)
O (de organic: solo orgânico)
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1 Classificação dos Solos

❑ A primeira verificação a ser feita, para tal classificação, se refere ao

percentual de finos no solo (considerando-se finos o material que passa
na peneira #200, de abertura 0,075mm).

❑ Se esta porcentagem for inferior a 50%, o solo é considerado grosso, e a

ele corresponderão as letras G ou S.

❑ Se a porcentagem for superior a 50%, o solo é considerado fino e a ele

corresponderão as letras M, C, ou O.
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1 Classificação dos Solos

➢ Para um solo grosso com percentual de finos abaixo de 5%, interessará

saber, secundariamente, se o mesmo é bem graduado ou mal graduado.
▪ Por exemplo, teremos então GW, SW, SP, etc.

➢ Porém, quando o solo de granulação grosseira tem mais de 12% de finos, a

informação secundária mais relevante passa a se referir aos finos do solo.
Por exemplo, poderemos ter GC, SM, etc.

➢ Se o percentual de finos estiver entre 5% e 12%, recomenda-se que as duas

infrmações secundárias sejam indicadas. Assim, por exemplo, indicaria-se
SP-SC para uma areia mal graduada argilosa.
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1 Classificação dos Solos

➢ Se a fração fina é predominante no solo, ele será classificado como silte (M),argila
(C) ou orgânico (O).

➢ Porém, neste caso, a determinação não será pelo percentual das frações silte e
argila, mas pelo “comportamento argiloso”, indicado pelos índices de consistência.

➢ Assim, Casagrande propôs uma delimitação por meio de um gráfico que relaciona
IP e LL.
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1 Classificação dos Solos
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1 Classificação dos Solos
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1 Exercícios

❖ Classificação dos Solos: Exercícios:

1) Explique e dê exemplos sobre as seguintes classificações para solos:

▪ Classificação Trilinear;
▪ Sistema Unificado de Classificação dos Solos (SUCS);
▪ Classificação HRB ou AASHO.
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1 Exercícios

❖ Classificação dos Solos: Exercícios:

▪ 2) Calcular o IG de um solo em que 65% do material passa na peneira 200,

o LL é 32% e o IP = 13%.

▪ 3) Um solo apresenta 97,0% passando em peso pela peneira 200 e 100,0%

passando na peneira 40. Os limites são LL = 55,0% e IP= 15,0%.
Determinar o IG. Classificá-lo de acordo com a classificação HRB e SUCS
(Classificação Unificada).
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