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O Construtivismo de Piaget: Desdobramentos e Enfoques A obra de Piaget

O texto apresentado trata de diversos assuntos acerca da construção do


conhecimento, e o estudo referente aos processos de aquisição da linguagem
escrita pelas crianças, através dos trabalhos desenvolvidos por Emília Ferreiro
(2001, FERREIRO E TEBEROSKY, 1986).

Alguns autores abordam a teoria do construtivismo Piaget,


e suas múltiplas possibilidades de desdobramentos. Através do estudo,
percebe-se o quanto a teoria construtivista foi utilizada e convertido em
métodos pedagógicos tomando seus conceitos como referência.

Os estudos realizados pela da Psicóloga argentina, mostram que a escrita não


é a simples cópia de um modelo, mas sim um processo de construção por
parte da criança. Sendo assim, compreende-se a criança exerce uma função
atuante no seu processo de aprendizagem, por meio de hipóteses como
assimilação, esse processo vai sendo construído.

Quanto a pesquisadora suíça Constance Kamii (1992, 1994, KAMII E


DECLARK, 1986), percebe-se que ela tem como foco de estudo a natureza do
número, e pelos mecanismos de aquisição da álgebra pela criança. Segundo,
Kamii, o conhecimento da aritmética é um processo deve ser construído e
reinventada, sendo a interação social muito importante nesse processo, pois o
conhecimento. Ela também afirma que o conhecimento não parte apenas de
uma técnica ser descoberta.

De acordo com o estudo realizado por Kohlberg (cf. BIAGGIO, 2002; DUSKA E
WHELAN, 1994), dedica seu estudos na compreensão do desenvolvimento
moral a partir do estudo de três estágios agrupados em níveis.

O pré-convencional, em que as regras são conduzidas para evitar a punição,


sendo assim, utiliza-se as regras como forma de evitar o castigo, e obter algum
tipo de aprovação ou recompensa, pois o indivíduo segue as normas pensando
em interesses próprios.

No nível Pós convencional, o indivíduo aceita as regras conforme princípios


morais mais gerais, no entanto pode entrar em conflito com as regras da
sociedade, em razão de princípio éticos como direitos à vida, à liberdade, à
justiça.
As concepções apresentadas por Paulo Freire, seguem alinhadas às de Piaget,
e apontam no mesmo sentido ao afirmarem (...) o homem só compreende bem
aquilo que faz, e só faz bem o que compreende: fazer e compreender (Piaget)
equivale a agir e refletir (Freire) desde que dialeticamente entendidos; tomada
de consciência (Piaget) e processo de conscientização (Freire) são processos
parecidos, talvez quase idênticos, sobretudo no que têm de atividade criadora e
inventiva, desde que entendidos como função da ação do próprio homem e não
de um ensino unidirecional ou de uma repetitiva doutrinação (BECKER, 1993a,
p. 14).

O objetivo deste trabalho é compreender alguns dos desdobramentos da teoria


piagetiana, a partir de contextos apresentados por vários autores que se
basearam nos seus estudos..

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