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Nomes dos Elementos do grupo

Taibo Alberto
Rosalina Gregorio
Benildo Da Zaira Cupela
Pascoal Amade
Tercia Da Celia Fausto
Sonia Albertino
Justina Justino Temetio
Marcelino Dos Santos

Tema: Linguagem e Pensamento

O presente trabalho e de caracter avaliativo da


disciplina de Psicologia da 11ª classe, turma A3,
leccionado pleo docente: Germano carlos

Nampula, Abril de 2024


Escola Secundaria Marcelino dos Santos

Tema: Linguagem e Pensamento

11ª Classe turma A3


Docente :
Germano Carlos

Nampula, Abril de 2024

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Índice
Introdução........................................................................................................................................4

Pensamento e linguagem.................................................................................................................5

Conceito de pensamento..................................................................................................................5

Como se desenvolve o pensamento lógico?....................................................................................5

Elementos do pensamento...............................................................................................................7

A visão de Vygotsky sobre pensamento e linguagem.....................................................................8

O processo de evolução da linguagem.............................................................................................9

Vygotsky apontou três propriedades da fala interior:....................................................................10

Entendendo o sistema linguístico..................................................................................................11

A influência dos aspectos culturais................................................................................................12

Conclusão......................................................................................................................................13

Boibliografia..................................................................................................................................14

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Introdução
A linguagem do pensamento é uma teoria devida principalmente ao filósofo Jerry Fodor, que
descreve os pensamentos como representados numa linguagem (por vezes designada mentalês).
Este sistema permite que pensamentos complexos sejam construídos a partir da combinação de
pensamentos mais simples, de diversas maneiras.

Interessado em estudar a linguagem enquanto constituídora do sujeito, Vygotsky enfocou seus


estudos na relação que ocorre entre pensamento e linguagem, atribuindo-lhe a devida
importância no processo evolutivo humano.

Diferentemente do pensamento vigente na época, dominado pela visão de Piaget que afirmava
que as estruturas da linguagem não eram dadas pelo meio, encontrando-se preestabelecidas desde
o nascimento, Vygotsky entendia que a relação entre pensamento e linguagem originava-se no
desenvolvimento e evoluía, ao longo dele, num processo dinâmico.

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Pensamento e linguagem

Conceito de pensamento
Naturalmente é difícil determinar exactamente se as pessoas pensam em palavras ou imagens.
Contudo resultados de estudos conduzidos por psicólogos tem demonstrado que o desfile das
imagens na mente das pessoas parece a forma mais habitual de pensar de muitas pessoas.

Estudos recentes na área de psicologia parece também confirmar o facto de que o pensamento
das pessoas ocorre em forma de imagens mentais.

Experiências recentes corroboram com a ideia de que as pessoas ao pensarem utilizam mais
quadros mentais que as descrições verbais. Isto quer dizer que, não pensamos geralmente em
palavras embora isso aconteça, mas sim através de imagens que desfilam no nosso cérebro.

Os psicólogos parecem concordar em que no processo do pensamento desfilam diferentes tipos


de imagens visuais, auditivas, tácteis, gustativas que acompanham o processo.

O pensamento é muitas vezes caracterizada como uma fala interior. O indivíduo fala consigo
mesmo mas não duma forma coerente. As frases são incompletas sem as vezes nenhum sentido
gramatical. Experiências realizadas confirmam a ideia de que as pessoas falam consigo mesmas
enquanto pensam.

Como se desenvolve o pensamento lógico?


Algumas correntes advogam que o pensamento é condicionado socialmente e está estritamente
ligada a linguagem. Entende-se por linguagem a forma de exteriorização do pensamento.

A abordagem de Vigotsky sobre o pensamento baseia-se na teoria marxista na qual refere que as
mudanças históricas na sociedade e a vida material produzem mudanças na natureza humana.
Este teórico vê o desenvolvimento do pensamento (desenvolvimento cognitivo) como
condicionado pelas relações sociais.

Para Vygostsky não é possível separar o desenvolvimento do contexto social e o pensamento é


afectado pela cultura onde o indivíduo se encontra inserido. Neste processo a linguagem assume
um papel importante no desenvolvimento das capacidades cognitivas da criança.

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Cada criança possui o seu próprio desenvolvimento havendo diferenças entre uma criança e
outra.

Um outro psicólogo bem conhecido que se dedicou sobre o desenvolvimento do pensamento, o


desenvolvimento cognitivo, portanto, foi PIAGET. Na sua óptica considerava o desenvolvimento
do pensamento como sendo condicionado pela maturação biológica e que as mudanças que
possam ocorrer no pensamento da criança são apenas mudanças qualitativas e não quantitativas.

Para determinar o desenvolvimento da criança Piaget usava diversos métodos os quais penso que
você também usa com as suas crianças, seja com os seus alunos ou seus filhos. Piaget usava as
seguintes perguntas: “De onde vem o vento”? “ O que faz você sonhar”. Para além deste método
usava o de observação das actividades do indivíduo (da criança).

Piaget observou como as crianças lidam com os conceitos de número, espaço, velocidade, tempo
e outros e a partir dos resultados obtidos formulou a sua teoria de desenvolvimento do
pensamento.

Para ele o pensamento se desenvolve em etapas diferentes que ele próprio designou de estágios.

Os estágios que caracterizam o pensamento da criança segundo Piaget são quatro a saber:

 Estádio sensório-motor (do nascimento aos 2/3 anos) - a criança desenvolve um


conjunto de "esquemas de acção" sobre o objecto, que lhe permitem construir um
conhecimento físico da realidade. Nesta etapa desenvolve o conceito de permanência do
objecto, constrói esquemas sensório-motores e é capaz de fazer imitações, construindo
representações mentais cada vez mais complexas.
 Estádio pré-operatório (ou intuitivo) (dos 2/3 aos 6/7 anos) - a criança inicia a
construção da relação causa e efeito, bem como das simbolizações. É a chamada idade
dos porquês e do faz-de-conta.
 Estádio operatório-concreto (dos 6/7 aos 10/11 anos) - a criança começa a construir
conceitos, através de estruturas lógicas, consolida a conservação de quantidade e constrói
o conceito de número. Seu pensamento apesar de lógico, ainda está preso aos conceitos
concretos, não fazendo ainda abstracções.

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 Estádio operatório-formal (dos 10/11 aos 15/16 anos) - fase em que o adolescente
constrói o pensamento abstracto, conceptual, conseguindo ter em conta as hipóteses
possíveis, os diferentes pontos de vista e sendo capaz de pensar cientificamente.

Apesar de Piaget ter dado grande contributo no estudo do pensamento da criança a sua teoria não
era de todo perfeito. Ele tem sido criticado por as tarefas usadas para determinar o
desenvolvimento do pensamento da criança serem muito complexas e envolverem o uso das
aptidões verbais.

Piaget não deu importância o aspecto social (a cultura) e baseou-se mais nas mudanças
qualitativas que quantitativas.

O seu mérito reside em que a sua teoria permite captar as grandes tendências de desenvolvimento
da criança e também permite encarar as crianças como sujeitos activos na aprendizagem.

A teoria de Piaget teve influência na educação através dos princípios de:

a) Aprendizagem por descoberta;


b) Prontidão para aprendizagem e
c) diferenças individuais.

A teoria de Piaget parte de uma abordagem construtivista onde o papel do professor é o de


facilitar e não o de direccionar.

Elementos do pensamento
O pensamento caracteriza-se por três elementos a saber:

 Imagem;
 Acção;
 Representação.

A imagem refere-se a aparência física dos objectos e fenómenos. Por ex.: se quiser descrever a
aparência física de seu pai você formará uma imagem visual do seu pai.

A acção acompanha o pensamento. As pessoas geralmente limitam os seus movimentos a gestos


como franzir a cara, morder o lápis, coçar a cabeça. Estas acções ocorrem quando estamos a
pensar. Quando isso acontece as pessoas que estão perto de nós nos perguntam: “o que estás a

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pensar”? “aconteceu alguma coisa” A acção refere-se a movimentos relacionados com a
linguagem, atitudes, manifestações e comportamentos.

A representação constitui a componente básica do pensamento. O pensamento envolve a


representação de itens que não estão imediatamente presentes. Ao conversar ou escrever
compartilhamos os nossos conceitos com as pessoas.

Alguns anos atrás, um casal de professores americanos teve a ideia de comparar na prática a
educação de um bebê humano e de um animalzinho. E para que a comparação fosse fiel, no dia
que a filha deles nasceu, eles foram ao zoológico e adotaram um filhote de chimpanzé fêmea. As
duas foram educadas absolutamente iguais, passo a passo, e como se tratava de um trabalho
científico, bem-documentado, eles foram percebendo que, logo de início, a chimpanzé batia em
quilômetros o bebê humano.

Enquanto o bebê humano não fazia senão mexer os pezinhos, a chimpanzé já se “virava”
sozinha, sentava à mesa, colocava o guardanapo em volta do pescoço. Mas à medida que o
tempo foi passando, enquanto o bebê humano começou a falar a chimpanzé emitia apenas alguns
sons emocionais característicos.

Quando o bebê começou a pedir água, por exemplo, a diferença se tornou marcante entre ele e a
chimpanzé.

A evolução nos diz que um dia o homem começou a falar e essa é a grande diferença entre o
humano e os animais. O desenvolvimento de áreas nervosas e tecidos nervosos do cérebro
capazes de preparar o que nós chamamos de ideia, e a transferência dessas idéias para a forma da
palavra oral, é o momento crucial […] (1985, p. 101).

A visão de Vygotsky sobre pensamento e linguagem


Iniciemos, depois dessa incursão feita por Romanelli, nossos estudos sobre pensamento e
linguagem, a partir das considerações feitas por Vygotsky (1962).

Interessado em estudar a linguagem enquanto constituídora do sujeito, Vygotsky enfocou seus


estudos na relação que ocorre entre pensamento e linguagem, atribuindo-lhe a devida
importância no processo evolutivo humano.

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Diferentemente do pensamento vigente na época, dominado pela visão de Piaget que afirmava
que as estruturas da linguagem não eram dadas pelo meio, encontrando-se preestabelecidas desde
o nascimento, Vygotsky entendia que a relação entre pensamento e linguagem originava-se no
desenvolvimento e evoluía, ao longo dele, num processo dinâmico. Segundo ele, pensamento e
linguagem possuem, tanto na filogênese quanto na ontogênese, raízes genéticas distintas, mas
que se sintetizam dialeticamente no desenvolvimento.

O processo de evolução da linguagem


Inicialmente, o pensamento se desenvolve sem a linguagem, ou seja, os primeiros balbucios das
crianças são formados sem o pensamento e objetivam atrair a atenção dos adultos, caracterizando
a função social da fala, desde o início.

Considera que há um estágio pré-linguístico no desenvolvimento e um estágio pré-intelectual no


desenvolvimento da fala, e que por um determinado período, esses processos se desenvolvem de
forma independente.

Vygotsky afirma que, por volta dos dois anos de idade ocorre o encontro entre o pensamento e a
fala, surgindo um novo tipo de organização linguístico-cognitivo. A partir desse encontro, o
pensamento se torna verbal e a linguagem racional. A criança passa, então, a entender o
propósito da fala e ao sentir a necessidade das palavras, busca apreender os signos, descobrindo a
função simbólica da palavra.

Para ele, a relação entre pensamento e linguagem deve ser visto como um processo vivo, pois o
pensamento surge a partir das palavras. Além disso, essa relação não é algo já formado e
constante, mas nasce ao longo do desenvolvimento e se modifica.

Segundo Vygotsky, as relações que ocorrem entre pensamento e linguagem não podem ser
apreendidas sem a compreensão da natureza psicológica da fala interior, de estrutura e processo
divergente da fala exterior.

A fala interior vista dessa forma, não é exatamente uma fala, mas uma atividade intelectual e
afetivo-volativa, que possui formação específica, leis próprias e que mantêm conexões com
outros tipos de atividades de fala. Caracteriza-se por ser uma fala para si mesmo. Uma fala que
se interioriza em pensamento.

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Diferentemente, a fala exterior caracteriza-se por ser para os outros, sendo a tradução do
pensamento. Ou seja, é a sua materialização e objetivação.

Para Vygotsky, a fala egocêntrica possui um papel fundamental na atividade da criança, sendo
um estágio transitório na evolução da fala oral para a interior. Essa evolução, para ele, se
processa de uma fala exterior para uma fala egocêntrica e desta a uma interior, ou seja, do social
para o individual.

Vygotsky apontou três propriedades da fala interior:


 O predomínio do sentido de uma palavra sobre seu significado, a partir do contexto em
que surge. O sentido da palavra é alterado pelas situações em que se insere e pela mente
da pessoa que a utiliza;
 A aglutinação: combinação de palavras para expressar idéias complexas;
 O modo pelos quais os sentidos se combinam e unificam, sendo que uma única palavra
pode ter vários sentidos.

Exemplo: Em um ponto de ônibus, duas moças conversam e ouve-se, de uma delas, o seguinte
enunciado: “Fui com meu gato no cinema ontem”. Onde gato tem o sentido de namorado, pois é
evidente que animais não são aceitos em cinemas.

Observe agora, outro enunciado, produzido por uma criança, em uma clínica veterinária:
“Doutor, pode dar uma olhada no meu gato? Ele está doente”. Aqui, o significado que se pode
atribuir a gato é o de animal, pois obviamente, veterinários não atendem pessoas.

A diferença de significação do léxico gato é dada pelo contexto, no qual ele ocorre.

O impacto da linguagem do desenvolvimento mental

Segundo Vygotsky, a linguagem é um fator fundamental para o desenvolvimento mental da


criança, pois exerce uma função organizadora e planejadora de seu pensamento, além de ter uma
função social e comunicativa. É através da linguagem que a criança interage com o conhecido já
produzido e com o mundo que a rodeia, apropriando-se da experiência acumulada pela
humanidade, no decorrer de sua evolução.

Além disso, é através dessa interação social, promovida pela linguagem que a criança, de acordo
com Vygotsky, constrói sua própria individualidade.

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Outra hipótese sobre as relações entre pensamento e linguagem foi desenvolvida por Whorf
(1956) e ficou conhecida como hipótese whorfiana ou hipótese Sapir- Whorf. A hipótese
whorfiana (Whorf, 1956), também, denominada de hipótese da relatividade e determinismo
lingüísticos, afirma que as línguas diferentes influenciam o pensamento de maneiras diferentes.
Entretanto, essa idéia existe desde o início da Filosofia. Desta forma, voltamos um pouco no
tempo, e trazemos uma afirmação anterior sobre esse assunto, feita por Sapir.

Os seres humanos não vivem isolados no mundo objetivo, nem no mundo da atividade social,
como ordinariamente se entende, mas, estão à mercê da língua, que se tornou o meio de
expressão de sua sociedade. É grande ilusão imaginar que alguém se adapta à realidade
essencialmente sem o uso da língua, e que esta é apenas um meio incidental de solucionar
problemas específicos de comunicação ou de reflexão. O fato é que o mundo real é, em larga
extensão, inconscientemente construído sobre os hábitos linguísticos do grupo. […] Nós vemos e
ouvimos, e temos outras experiências tão largamente porque os hábitos linguísticos da nossa
comunidade nos predispõem as certas escolhas de interpretação (apud Mandelbaum, 1958, p.
162)

Assegurando que toda experiência é influenciada pela língua que se fala, Sapir levanta algumas
observações interessantes. A afirmação de Sapir avança, com Whorf (1956), na direção do
Determinismo Linguístico, cujo postulado é o de que a língua pode determinar a cognição, e da
Relatividade Linguística, que afirma ser o determinismo relativo à língua que se fala.

Entendendo o sistema linguístico


Segundo Whorf todos se organizam e interagem com o mundo de uma forma particular, devido
ao sistema linguístico que temos internalizado em nossas mentes.

A partir dessa afirmação, algumas considerações podem ser feitas:

 Um sistema linguístico particular, provavelmente, afeta o meio, pelos quais vários


estímulos são percebidos e os problemas resolvidos;
 O nível de aquisição de um sistema linguístico interfere na maneira pela qual são
fornecidos os estímulos e resolvidos os problemas;
 A ausência ou desvio de um sistema lingüístico afeta seriamente a realização de tarefas
cognitivas.

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Luria por sua vez, propõe que “a percepção é uma atividade cognitiva bastante complexa e
mediada […], (Carvalho, 2000, p.2), afirmando existir uma relação muito estreita entre os
fenômenos linguísticos e perceptuais, salientando ser a linguagem mediadora da percepção”.

A influência dos aspectos culturais


Nesta forma, ele concebe que a proposta da mediação da percepção pela linguagem a qual
reflete, por sua vez, aspectos culturais. Configura uma posição já considerada clássica e, nesse
sentido faz referência, dentre outros a estudos decorrentes da chamada hipótese Sapir-Whorf,
para a qual ocorre uma determinação linguística sobre a percepção […]. Com relação ao
desenvolvimento, Luria (1979) refere-se ao grande papel desempenhado na percepção da criança
pela linguagem e constitui um dos fatos mais importantes da Psicologia atual (p. 77). (Carvalho,
2000, p. 04)

Para Luria (1976), a natureza sócio-cultural da ação, e, portanto, da percepção, implicaria na


participação da linguagem, na constituição tanto de uma como de outra. (idem, p. 5).

Sobre pensamento e linguagem, Luria (1987) afirma que a linguagem é um sistema complexo de
códigos, formado no decorrer da história social de uma comunidade linguística, que designa
objetos, características, ações ou relações, possuindo a função de transmitir informações.
Resultante dessa história, a linguagem transforma-se em um instrumento importante ao
conhecimento humano, pois é a partir da linguagem que o homem pode “separar o limite da
experiência sensorial, individualizar as categorias dos fenômenos, formularem determinadas
generalizações ou categorias. Pode-se dizer que, sem o trabalho e a linguagem, no homem não se
teria formado o pensamento abstrato ‘categorial”.(Luria, 1987, p. 22)

Desta forma, a linguagem para ele é o meio mais importante no desenvolvimento e formação dos
processos cognitivos e da consciência humana.nSegundo ele, a palavra não somente pode
substituir o objeto e designar a ação, a qualidade ou a relação, mas também tem o poder de
analisar os objetos, de generalizá-los. Complementando sua posição, Luria (1987, p.201) afirma
que “as origens do pensamento abstrato e do comportamento categorial. Em que provocam um
salto do sensorial ao racional, devem ser buscadas nem dentro da consciência nem dentro do
cérebro, mas sim fora, nas formas sociais da experiência histórica do homem”.

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Conclusão
Conclui se que existe uma inter-relação fundamental entre pensamento e linguagem, um
proporcionando recursos ao outro. Desta forma a linguagem tem um papel essencial na formação
do pensamento e do caráter do indivíduo. Um dos princípios básicos da teoria de Vygotsky é o
conceito de "zona de desenvolvimento próximo".

Resultante dessa história, a linguagem transforma-se em um instrumento importante ao


conhecimento humano, pois é a partir da linguagem que o homem pode “separar o limite da
experiência sensorial, individualizar as categorias dos fenômenos, formularem determinadas
generalizações ou categorias. Pode-se dizer que, sem o trabalho e a linguagem, no homem não se
teria formado o pensamento abstrato ‘categorial”.

Desta forma, a linguagem para ele é o meio mais importante no desenvolvimento e formação dos
processos cognitivos e da consciência humana.

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Boibliografia
BAKHTIN, M. M. Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo: Hucitec, 1986.

MARÇAL, B. E. de C.; BARROS, M. S. F.; FRANCO, S. A. P. Pensamento e linguagem:


funções psíquicas essenciais no desenvolvimento da criança pequena. Londrina, 2015.

SOUZA, S. J. e. Infância e linguagem. 2. ed. Campinas: Papirus, 1995.

VYGOTSKY, L. S.; LURIA, A. R.; LEONTIEV, A. N. Linguagem, desenvolvimento e


aprendizagem. São Paulo: Ícone, 1994.

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