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Objetivos:
- Apresentar aos estudantes as principais teorias de aquisição da linguagem.
- Discutir as diferenças entre empirismo, behaviorismo, racionalismo, inatismo e construtivismo.
- Explorar a importância dessas teorias para o campo da psicolinguística.
- Fomentar o pensamento crítico e a participação ativa dos estudantes na discussão.
Materiais necessários:
- Quadro branco e pincel;
- Power Point;
Etapas da aula:
Nesse exemplo, podemos observar como as crianças estão usando a linguagem de forma
simbólica e como sua capacidade de pensar e representar mentalmente está se desenvolvendo.
O jogo simbólico permite que elas experimentem diferentes papéis e situações, ampliando seu
vocabulário e compreensão linguística.
Jean Piaget propôs quatro etapas principais no desenvolvimento cognitivo da criança, que estão
relacionadas à aquisição da linguagem. São elas:
1. Sensório-motor (do nascimento aos 2 anos): Durante essa fase, as crianças exploram o
mundo através dos sentidos e das ações motoras. Elas desenvolvem a coordenação sensorial e
motora, adquirindo habilidades como alcançar, agarrar e engatinhar. No início dessa etapa, a
linguagem é ausente ou limitada, sendo a comunicação principalmente não verbal.
Essas etapas são características gerais do desenvolvimento cognitivo proposto por Piaget. É
importante ressaltar que o desenvolvimento da linguagem pode variar de uma criança para
outra, e as idades mencionadas são aproximadas, podendo variar dependendo do indivíduo.
Para identificar a ZDP de uma criança, é necessário observar as tarefas que ela pode realizar de
forma independente e aquelas que ela consegue realizar com ajuda. A ZDP está localizada entre
essas duas etapas, representando as atividades que a criança ainda não consegue realizar
sozinha, mas que pode realizar com o apoio apropriado.
Um exemplo prático da ZDP é quando uma criança está aprendendo a amarrar os cadarços do
sapato. Inicialmente, ela pode não ter as habilidades motoras ou cognitivas necessárias para
realizar essa tarefa sozinha. No entanto, com a assistência de um adulto, que oferece
orientação, demonstração e suporte verbal, a criança é capaz de dar os primeiros passos para
amarrar os cadarços. Gradualmente, à medida que a criança ganha mais experiência e prática,
ela se torna capaz de realizar a tarefa de forma independente.