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Universidade Lusíadas De Angola

Faculdade de Ciências Sociais e Humanas

Curso de: Psicologia

Tema: A dimensão do pensamento e da linguagem: a natureza do pensamento e


da linguagem e os transtornos do desenvolvimento cognitivo versus formas e
características dos transtornos da perceção e da aprendizagem.

2º Ano do curso de Psicologia


Período: Manhã
Turma:
Grupo nº: 4

O Docente

__________________________________
Membros do grupo nº 4

1- Amunike Francisco Andrade


2- Ângela Maria Martinho
3- Evaristo Sausso
4- Nazaré
5- Yolanda da Cunha
INDICE

1-Introdução.
1.1-Contexto do desenvolvimento cognitivo.
1.2- Estágio do desenvolvimento do pensamento.
2- Pensamento e a linguagem.
2.1- Processo da evolução da linguagem.
2.2- A linguagem organiza o conhecimento.
3- Transtornos do desenvolvimento cognitivo.
3.1 Transtornos da perceção e da aprendizagem.
3.2- Diagnostico dos transtornos da aprendizagem.
3.3- Tipos de avaliações.
4- Sintomas dos transtornos da perceção e da aprendizagem.
4.1- Deficiências académicas.
4.2- Deficiências em funções executadas.
4.3- Problemas de comportamento.
5- Tratamento dos transtornos da perceção e da aprendizagem.
6- CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÀFICAS
Introdução
Neste presente trabalho vamos abordar sobre o tema, A dimensão do pensamento e
da linguagem: A natureza do pensamento da Linguagem e os Transtornos do
Desenvolvimento Cognitivo versus formas e características dos transtornos da
Perceção e da Aprendizagem.
No âmbito da Psicologia Cognitiva a interação entre a dimensão do pensamento e
da linguagem desempenham um papel crucial na compreensão da complexidade do
desenvolvimento humano. Esta investigação busca explorar a natureza intrínseca
do pensamento e da linguagem.
 A dimensão do pensamento e da linguagem: A natureza do
pensamento da Linguagem e os Transtornos do Desenvolvimento
Cognitivo versus formas e características dos transtornos da
Perceção e da Aprendizagem

No contexto do Desenvolvimento Cognitivo, concentraremos nossa atenção os


transtornos que podem afetar o curso normativo desses processos. Os transtornos
da Perceção e da aprendizagem abrangem uma variedade de condições com
diferentes formas e características.
A elaboração da consciência corre a partir de uma crescente apropriação dos
modos da ação culturalmente elaborados, apropriados pelo contacto social, pelo
processo de internalização. A linguagem é social tendo a expressão de comunicar,
expressar e permitir a compreensão.
Há três fases para aquisição desta linguagem: social, a primeira que surge com
função de comunicar Egocêntrica, fala que a criança emite para si mesma em voz
baixa enquanto ela está entretida em alguma atividade ate 4 anos, acima dos 7
anos é quando as palavras começam a ser pensadas sem a necessidade de ser
falada e pensamento é plano mais profundo do discurso interior, tem como funções
criar conceções e resolver os problemas.
O pensamento e fala unem-se em pensamento verbal aos 7 anos. Neste significado
a um sentido cognitivo e um afetivo, que sempre estão intimamente interlaçados e
ligados as feras motivacionais da nossa consciência (inclinações e necessidades,
interesses e impulsos; afetos e emoções).
A dimensão do pensamento e da linguagem desempenha um papel central no
desenvolvimento humano, sendo essenciais para a compreensão do mundo e a
comunicação. O pensamento refere-se aos processos mentais de formação de
ideias, enquanto a linguagem é o sistema pelo qual expressamos e comunicamos
essas ideias.
Estágios do Desenvolvimento do Pensamento

Pensamento sincrético: este estágio a criança forma amontoados de objetos sem


nenhuma relação factual ou concreta real. Os objetos se aproximam de um
significado comum, não por força do seu próprio traço, mas pela semelhança entre
eles se estabelecem nas impressões das crianças (nexo, desconexo do
pensamento infantil).
Pensamento Complexos: as ligações entre os seus componentes são concretas e
factuais produzidas pelas experiencias direta da criança com o mundo social. Se
subdividem em associativo (nomear o objeto nesta fase significa chama-lo pelo
nome de família), coleção (se baseia nos vínculos e relações dos objetos que são
estabelecidos na experiencia prática, afetiva e direta da criança), encadeia (os
objetos são associados seguindo uma cadeia concetual mas muitas vezes não é
possível observar uma relação significativa e figuras geométricas), Difuso
(carateriza-se por um traço que pode se tornar indefinido, confuso o resultado no
complexo que combina grupos diretamente do concretos de imagens ou objetos),
Pseudo conceito (em idade Pré-Escolar).
Pensamento por Conceitos: fundamentalmente do desenvolvimento das funções
mentais superiores, a criança interage com os atributos presentes nos elementos do
mundo real, sendo direcionadas poe palavras que designam categorias
culturalmente organizadas.

Pensamento e Linguagem

Para termos pequenas noções acerca desses assuntos, irão fazer uma pequena
viajem, através das reflexões de três teóricos: Vygotsky, Whorf e Luria.
Antes vejamos o relato que Romanelli, um apaixonado sobre o tema; Alguns anos
atras, um casal de professores americanos teve a ideia de comparar na prática a
educação de um bebê humano e de um animalzinho. E para que a comparação
fosse fiel, no dia que a filha deles nasceu, eles foram ao zoológico e adotaram um
filhote de chimpanzé fêmea. As duas foram educadas absolutamente iguais, passo
a passo, e como se tratava de um trabalho científico, bem-documentado, eles foram
percebendo que logo no início a chimpanzé batia em quilómetros que o bebê
humano, enquanto o bebê humano não fazia senão mexer os pezinhos, a
chimpanzé já se virava sozinha, e sentava à mesa. Mas à medida que o tempo foi
passando, enquanto o bebê humano começou a falar a chimpanzé emitia apenas
alguns sons emocionais característicos.
A visão de Vygotsky sobre o pensamento e a linguagem, depois dessa incursão
feita por Romanelli sobre o pensamento e linguagem, a partir das considerações
feitas por Vygotsky (1962).
Interessado em estudar a linguagem enquanto constituidora do sujeito, Vygotsky
enfocou seus estudos na relação que ocorre entre pensamento e linguagem,
atribuindo-lhe a devida importância no processo evolutivo humano.
Diferentemente do pensamento vigente na época, dominado pela visão de Piaget
que afirmava que as estruturas da linguagem não eram dadas pelo meio,
encontrando-se preestabelecidas desde o nascimento, Vygotsky entendia que a
relação entre pensamento e linguagem originava-se no desenvolvimento e evoluía
ao longo dele num processo dinâmico. Segundo ele, pensamento e linguagem
possuem tanto na filogênese quanto na ontogênese, raízes genéticas distintas, mas
que se sintetizam dialeticamente no desenvolvimento.

O processo de evolução da linguagem

O pensamento se desenvolve sem a linguagem, ou seja, os primeiros balbucios das


crianças são formados sem o pensamento e objetivam atrair a atenção dos adultos,
caracterizando a função social da fala desde o início.
Considera que há um estágio pré-linguístico no desenvolvimento e um estágio pré-
intelectual no desenvolvimento da fala, e que por um determinado período, esses
processos se desenvolvem de forma independente.

Vygotsky afirma que, por volta dos dois anos de idade ocorre o encontro entre o
pensamento e a fala, surgindo um novo tipo de organização linguístico-cognitivo. A
partir desse encontro o pensamento se torna verbal e a linguagem racional. A
criança passa então a entender o propósito da fala e ao sentir a necessidade das
palavras, busca apreender os signos, descobrindo a função simbólica da palavra.
Para ele, a relação entre pensamento e linguagem deve ser visto como um
processo vivo, pois o pensamento surgi a partir das palavras. Além disso, essa
relação não é algo já formado e constante, mas nasce ao longo do desenvolvimento
e se modifica.
Segundo Vygotsky, as relações que ocorrem entre pensamento e linguagem não
podem ser apreendidas sem a compreensão da natureza psicológica da fala interior,
de estrutura e processo divergente da fala exterior.
A medida que a criança interage com os outros membros da sociedade, ocorre uma
internalização gradual das habilidades linguística passando do nível interpsicológico
para o intrapsicológico. Isso significa que as habilidades inicialmente desenvolvidas
em interação social tornam-se interligadas como processos mentais individuais.
A linguagem organiza o conhecimento
Os conceitos são espontâneos, sem organização do quotidiano e cientifico quando
sistemático e organizado, incluem-se num sistema mediado poe símbolos. Através
da aprendizagem a criança desperta os processos de desenvolvimento porque o
cérebro trabalha atividade psicológica e a cultura tornando-se o homem biológico e
cultural, em socio-histórico; Mas cade um dá um significado particular a essas
vivenciais.
A memória, perceção, a atenção e o pensamento são funções mentais. O Cognitivo
e o afetivo unem-se e organiza a consciência e faz-se compreender o pensamento.
E assim, a consciência é organização do comportamento imposto por práticas socio-
culturais.
Segundo Vygotsky a linguagem não é apenas uma ferramenta de comunicação,
mas também um instrumento cognitivo que molda a forma como pensamos, ele
propôs que a linguagem e o pensamento estão interligados em um processo
chamado de internalização.
A internalização refere-se à transformação de atividades externas como a
comunicação verbal, em processos mentais. Assim a linguagem não apenas reflete
o pensamento, mas também o influencia moldando a maneira como concebemos o
mundo e resolvemos o problema.

Transtornos do desenvolvimento cognitivo


Os transtornos do desenvolvimento cognitivo são condições que afetam a
capacidade de uma pessoa adquirir e usar habilidades intelectuais de maneira
típica. Esses transtornos manifestam-se geralmente durante a infância e persistem
ao longo da vida. Alguns exemplos comuns incluem:
1- Autismo: caracterizado por dificuldade na comunicação social, padrões
de comportamento repetitivos e interesses restritos.
2- Síndrome de Down: Resulta de uma alteração genética que causa a
presença de um cromossomo extra, levando a características físicas
distintas e desafios cognitivos variáveis.
3- Transtornos do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH):
Caracterizado por impulsividade, desatenção e hiperatividade, afetando o
desempenho académico e social.
4- Deficiência Intelectual: refere-se a limitações significativas no
funcionamento intelectual e nas habilidades adaptativas diárias.

Esses transtornos demandam abordagens multidisciplinares para oferecer suporte


às necessidades individuais, considerando aspectos cognitivos, emocionais e
sociais. Os diagnósticos precoces e intervenções personalizadas são fundamentais
para maximizar o potencial de desenvolvimento em indivíduos com transtornos do
desenvolvimento cognitivo.

Transtornos da Aprendizagem
Os transtornos da aprendizagem são condições que afetam a aquisição e o uso de
habilidades académicas principalmente em leituras, escritas e matemática. Alguns
dos transtornos mais comuns incluem:
Sinais dos transtornos da perceção e da aprendizagem

Dislexia (comprometimento da leitura) Problemas com a leitura

Dislexia fonológica Problemas com análise do som e


memória.
Dislexia Superficial Problemas com o reconhecimento visual
das formas e estruturas das palavras.
Disgrafia (comprometimento da Problemas com compressão,
expressão escrita) expressões escritas ou grafia.
Discalculia (comprometimento da Problemas com matemática e
matemática) dificuldades para solucionar questões.
Ageometria (ageometresia) Problemas de raciocínio matemático.
Anarritmia Dificuldade na formação de conceitos
básicos e inabilidade para adquirir
aptidões de computação.
Afasia anomica (disnomia) Dificuldade para recordar palavras e
solicitar informações da memória.
Transtorno de Déficit de Atenção e Pode impactar a atenção e
Hiperatividade (TDAH) concentração afetando o desempenho
académico.
Transtorno do Processamento Auditivo Dificuldades em processar informações
Central (TAPC) auditivas o que pode afetar a
compreensão da linguagem falada.
Doenças Manifestação

Estes transtornos podem impactar significativamente o processo de aprendizagem e


podem requerer abordagens educacionais específicas e suporte profissional.
Diagnostico dos transtornos da perceção e da aprendizagem
Avaliações cognitivas, educacional, médica e psicológicos critérios clínicos.
Crianças com transtornos de aprendizagem são identificáveis quando se reconhece
uma discrepância entre o seu potencial e o desempenho académico, para
determinar as deficiências nas habilidades e processos cognitivos são necessárias
avaliações da fala, linguagem cognitiva, educacional, medica e psicológica.
Também são necessárias avaliações do comportamento social e emocional para
planejar o tratamento e monitorar o processo.

Tipos de Avaliações
A avaliação cognitiva: tipicamente inclui testes de inteligência verbal e não-verbal
costuma ser feita por um psicológico educacional. Os testes psicoeducacionais
podem ser úteis na descrição da maneira preferida pela criança, de processar
informações (de modo holístico, ou analítico, visual ou auditivo).
Avaliações neuropsicológica: são particularmente úteis para crianças com lesão
cerebral ou doenças, para mapear as áreas cerebrais que correspondem a
fragilidade e tensões funcionais específicas.
Avaliações da fala e linguagem: estabelecem a integridade da compreensão e uso
da linguagem, processamento fonológico e memória verbal, e também podem
avaliar a linguagem (social) pragmática.
Avaliação educacional: é do desempenho pelas observações dos professores
quanto ao acompanhamento na sala de aula, as avaliações medem as habilidades
no reconhecimento, compreensão, influência e decodificação da palavra. Amostras
da escrita devem ser obtidas para avaliar a ortografia, sintaxe e influências de
ideias.
Avaliação medica: inclui um detalhado história familiar e da criança, exame físico,
neurológico e do desenvolvimento neural para buscar-se a base do distúrbio. As
anormalidades físicas e sinais neurológicos embora infrequentes, podem indicar
causas médicas tratáveis, problemas de coordenação motora podem indicar deficits
neurológico ou retardo do desenvolvimento neural.
Avaliação psicológica: identifica transtornos de deficit de atenção/hiperatividade
(TDAH), distúrbios de conduta, ansiedade, depressão e reduzida autoestima, que
estão frequentemente associados e devem ser diferenciados das dificuldades de
aprendizagem. Devem se avaliados as atitudes na escola, a motivação, o
relacionamento com os pares e a autoconfiança.
É importante ressaltar que o diagnóstico preciso é crucial para implementar
estratégias de intervenção eficazes. Recomenda-se buscar orientação de
profissionais especializados para avaliação e suporte adequados.

Sintomas dos transtornos da perceção e da aprendizagem

Crianças com transtornos de aprendizagem apresentam pelo menos uma


inteligência média, embora estas dificuldades possam ocorrer naquelas com baixa
função cognitiva.
Os sinais dos transtornos de aprendizagem graves podem se manifestar em uma
ideia precoce, mas os transtornos de aprendizagem leves ou moderados só são
reconhecidos na idade escolar, quando a criança se depara com rigor académico do
aprendizado.

Deficiências académicas

Podem apresentar dificuldades na alfabetização e aquisição associações (Nomes


das cores, classificação, contagem, nomes e letras). A compressão da fala pode ser
limitada, a linguagem e adquirida lentamente e o vocabulário pode ser pequeno.
Crianças afetadas podem não entender o que leem, podem ter escrita desordenada,
segurar o lápis de modo desajeitado, podem ter dificuldades em organizar ou iniciar
a história ordenadamente, podem confundir símbolos matemáticos e fazer leitura
errada de números.

Deficiências em funções executivas

Os distúrbios ou atrasos de linguagem, atenção e compressão são prognósticos de


problemas académicos além da pré-escola. A memória pode ser deficiente,
incluindo a memória próxima e remota, uso da memória (na recitação) e recordação
ou recuperação verbal. Os problemas podem ocorrer na conceituação, abstração,
generalização, raciocínio, organização e planeamento de informações para resolver
problemas. Pessoas com problemas na função executiva muitas vezes têm
dificuldade de organizar e concluir tarefas.

Podem ocorrer problemas de perceção visual e processamento auditivo, incluindo


dificuldades na perceção espacial e orientação (localização de objetos, memorias
espacial, conhecimento da posição e localização), memoria e atenção visual,
discriminação e análises de sons.

Problemas de comportamento

Algumas crianças com transtornos de aprendizagem têm dificuldade de seguir as


convenções sociais (revezar-se, aproxima-se muito do ouvinte, não entender
piadas); essas dificuldades também são componentes dos distúrbios do espectro do
autismo leves.

Outros sinais precoces são: atenção com curta duração, hiperatividade, problemas
de motricidade fina (desenhos ou copias de má qualidade) e variabilidade no
desempenho e comportamento durante todo o tempo.

Podem também ocorrer impulsividade, comportamento sem metas definidas e


hiperatividade, problemas de disciplina, agressividade, desistem ou evitam
situações, timidez e medos excessivos. Como se pode observar, distúrbios de
aprendizagem e de deficit de atenção/hiperatividade (TDAH) frequentemente
ocorrem juntos.

Tratamento dos Transtornos da perceção e da aprendizagem


O tratamento dos transtornos da aprendizagem focaliza conduta educacional, mais
também pode envolver terapia médica, comportamental e psicológica. Os
programas de ensino com uma abordagem estratégica compreensão os fármacos
(isto é, ensinar a criança como aprender). Uma ma combinação de métodos
educativos aplicados nas crianças com transtornos de aprendizagem agrava o
problema. Algumas crianças necessitam de instruções especializadas em apenas
uma área e quanto continuam a frequentar classes regulares. Outras crianças
precisam de programas educacionais separados e intensos. As leis Norte-Américas
colocam estas crianças em salas de aulas de crianças sem estas dificuldades.
Os fármacos afetam minimamente as aquisições académicas, inteligências e
habilidades de aprendizagem, embora certos fármacos (psicoestimulante como o
metilfenidato e varias preparações anfetamínicas) possam melhorar a atenção e a
concentração, permitindo que a acriança possa responder mais eficientemente as
instruções. Muitos remédios populares e terapias não foram comprovados (eliminar
temperos alimentares uso de antioxidantes ou megadoses de vitaminas,
estimulação sensorial e movimentação passiva, terapia sensorial integrada,
mediante exercícios posturais, treinamento do nervo auditivo e treinamento
optométrico para melhorar a perceção visual e processos de condenação
sensoriomotor).
A colaboração entre pais, educadores profissionais de saúde é fundamental para
proporcionar um ambiente de suporte e promover o desenvolvimento acadêmico e
emocional da pessoa afetada.

Alguns elementos comuns do tratamento dos transtornos da perceção e da


aprendizagem:
 Intervenção educacional: Programas educacionais adaptados que se
concentram nas áreas de dificuldade, como técnicas de leitura
especializadas para dislexia ou estratégias de escrita para disgrafia.
 Terapia Cognitivo-Comportamental: pode ser útil para lidar com
desafios emocionais e comportamentais associados aos transtornos
de aprendizagem.
 Terapia da Fala e Linguagem: Para transtornos que afetam a
comunicação, como o transtorno do processamento auditivo.
 Terapia Ocupacional: Focada em melhorar habilidades motoras finas,
coordenação e panejamento motor.
 Treinamento em Habilidades Sociais: Importante para transtornos
de espectro autista, visando melhorar a interação social.
 Apoio Psicológico: Ajuda no manejo de estresse, ansiedade e
questões emocionais relacionadas aos desafios de aprendizagem.
 Tecnologias Assistivas: O uso de dispositivos e softwares que
facilitam a aprendizagem e a comunicação.
 Colaboração Escola-Familial: Comunicação efetiva entre
educadores e familiares para garantir estratégias consistentes e apoio
adequado.
 Modificações Ambientais: Adaptações no ambiente de
aprendizagem para entender as necessidades individuais, como salas
de aula mais silenciosas ou instruções visuais.

É crucial reconhecer que cada pessoa é única, e o tratamento deve ser adaptado de
acordo. Uma equipe de profissionais, como psicólogos, educadores especializados
e terapeuta, geralmente trabalha em conjunto para oferecer suporte abrangente.
Conclusão
Concluímos que a dimensão do pensamento e da linguagem revela a intricada rede
dos processos mentais e expressivos que moldam a nossa cognição. Ao discernir
entre transtornos do desenvolvimento cognitivo e aqueles ligados à perceção e
aprendizagem é possível direcionar abordagem específicas para a compreensão e
intervenção. A compreensão é essencial para oferecer suporte personalizado
promovendo a inclusão e maximizando o potencial de cada indivíduo diante dos
desafios que posam enfrentar nesses domínios cruciais para o desenvolvimento
humano.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÀFICAS

LÒSS, Juliana da Conceição Sampaio et al. Distúrbios que afetam a linguagem. Interfaces da
LINGUAGEM,p.220.
Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (recurso eletrónico):DSM-5 (Americam
Psychiatric Association; tradução: Maria Inês Corrêa Nascimento… e tal.); revisão técnica: Aristides
Volpato Cordioli… (et al.). -5. Ed.- Dados eletrónicos.- Porto Alegre: Artmed, 2014.

Referência da Internet:
https://www.cdc.gov/ncbddd/childdevelopment/language-disorders.html
https://www.medicalnewstoday.com/articles/324764

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