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O Docente
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Membros do grupo nº 4
1-Introdução.
1.1-Contexto do desenvolvimento cognitivo.
1.2- Estágio do desenvolvimento do pensamento.
2- Pensamento e a linguagem.
2.1- Processo da evolução da linguagem.
2.2- A linguagem organiza o conhecimento.
3- Transtornos do desenvolvimento cognitivo.
3.1 Transtornos da perceção e da aprendizagem.
3.2- Diagnostico dos transtornos da aprendizagem.
3.3- Tipos de avaliações.
4- Sintomas dos transtornos da perceção e da aprendizagem.
4.1- Deficiências académicas.
4.2- Deficiências em funções executadas.
4.3- Problemas de comportamento.
5- Tratamento dos transtornos da perceção e da aprendizagem.
6- CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÀFICAS
Introdução
Neste presente trabalho vamos abordar sobre o tema, A dimensão do pensamento e
da linguagem: A natureza do pensamento da Linguagem e os Transtornos do
Desenvolvimento Cognitivo versus formas e características dos transtornos da
Perceção e da Aprendizagem.
No âmbito da Psicologia Cognitiva a interação entre a dimensão do pensamento e
da linguagem desempenham um papel crucial na compreensão da complexidade do
desenvolvimento humano. Esta investigação busca explorar a natureza intrínseca
do pensamento e da linguagem.
A dimensão do pensamento e da linguagem: A natureza do
pensamento da Linguagem e os Transtornos do Desenvolvimento
Cognitivo versus formas e características dos transtornos da
Perceção e da Aprendizagem
Pensamento e Linguagem
Para termos pequenas noções acerca desses assuntos, irão fazer uma pequena
viajem, através das reflexões de três teóricos: Vygotsky, Whorf e Luria.
Antes vejamos o relato que Romanelli, um apaixonado sobre o tema; Alguns anos
atras, um casal de professores americanos teve a ideia de comparar na prática a
educação de um bebê humano e de um animalzinho. E para que a comparação
fosse fiel, no dia que a filha deles nasceu, eles foram ao zoológico e adotaram um
filhote de chimpanzé fêmea. As duas foram educadas absolutamente iguais, passo
a passo, e como se tratava de um trabalho científico, bem-documentado, eles foram
percebendo que logo no início a chimpanzé batia em quilómetros que o bebê
humano, enquanto o bebê humano não fazia senão mexer os pezinhos, a
chimpanzé já se virava sozinha, e sentava à mesa. Mas à medida que o tempo foi
passando, enquanto o bebê humano começou a falar a chimpanzé emitia apenas
alguns sons emocionais característicos.
A visão de Vygotsky sobre o pensamento e a linguagem, depois dessa incursão
feita por Romanelli sobre o pensamento e linguagem, a partir das considerações
feitas por Vygotsky (1962).
Interessado em estudar a linguagem enquanto constituidora do sujeito, Vygotsky
enfocou seus estudos na relação que ocorre entre pensamento e linguagem,
atribuindo-lhe a devida importância no processo evolutivo humano.
Diferentemente do pensamento vigente na época, dominado pela visão de Piaget
que afirmava que as estruturas da linguagem não eram dadas pelo meio,
encontrando-se preestabelecidas desde o nascimento, Vygotsky entendia que a
relação entre pensamento e linguagem originava-se no desenvolvimento e evoluía
ao longo dele num processo dinâmico. Segundo ele, pensamento e linguagem
possuem tanto na filogênese quanto na ontogênese, raízes genéticas distintas, mas
que se sintetizam dialeticamente no desenvolvimento.
Vygotsky afirma que, por volta dos dois anos de idade ocorre o encontro entre o
pensamento e a fala, surgindo um novo tipo de organização linguístico-cognitivo. A
partir desse encontro o pensamento se torna verbal e a linguagem racional. A
criança passa então a entender o propósito da fala e ao sentir a necessidade das
palavras, busca apreender os signos, descobrindo a função simbólica da palavra.
Para ele, a relação entre pensamento e linguagem deve ser visto como um
processo vivo, pois o pensamento surgi a partir das palavras. Além disso, essa
relação não é algo já formado e constante, mas nasce ao longo do desenvolvimento
e se modifica.
Segundo Vygotsky, as relações que ocorrem entre pensamento e linguagem não
podem ser apreendidas sem a compreensão da natureza psicológica da fala interior,
de estrutura e processo divergente da fala exterior.
A medida que a criança interage com os outros membros da sociedade, ocorre uma
internalização gradual das habilidades linguística passando do nível interpsicológico
para o intrapsicológico. Isso significa que as habilidades inicialmente desenvolvidas
em interação social tornam-se interligadas como processos mentais individuais.
A linguagem organiza o conhecimento
Os conceitos são espontâneos, sem organização do quotidiano e cientifico quando
sistemático e organizado, incluem-se num sistema mediado poe símbolos. Através
da aprendizagem a criança desperta os processos de desenvolvimento porque o
cérebro trabalha atividade psicológica e a cultura tornando-se o homem biológico e
cultural, em socio-histórico; Mas cade um dá um significado particular a essas
vivenciais.
A memória, perceção, a atenção e o pensamento são funções mentais. O Cognitivo
e o afetivo unem-se e organiza a consciência e faz-se compreender o pensamento.
E assim, a consciência é organização do comportamento imposto por práticas socio-
culturais.
Segundo Vygotsky a linguagem não é apenas uma ferramenta de comunicação,
mas também um instrumento cognitivo que molda a forma como pensamos, ele
propôs que a linguagem e o pensamento estão interligados em um processo
chamado de internalização.
A internalização refere-se à transformação de atividades externas como a
comunicação verbal, em processos mentais. Assim a linguagem não apenas reflete
o pensamento, mas também o influencia moldando a maneira como concebemos o
mundo e resolvemos o problema.
Transtornos da Aprendizagem
Os transtornos da aprendizagem são condições que afetam a aquisição e o uso de
habilidades académicas principalmente em leituras, escritas e matemática. Alguns
dos transtornos mais comuns incluem:
Sinais dos transtornos da perceção e da aprendizagem
Tipos de Avaliações
A avaliação cognitiva: tipicamente inclui testes de inteligência verbal e não-verbal
costuma ser feita por um psicológico educacional. Os testes psicoeducacionais
podem ser úteis na descrição da maneira preferida pela criança, de processar
informações (de modo holístico, ou analítico, visual ou auditivo).
Avaliações neuropsicológica: são particularmente úteis para crianças com lesão
cerebral ou doenças, para mapear as áreas cerebrais que correspondem a
fragilidade e tensões funcionais específicas.
Avaliações da fala e linguagem: estabelecem a integridade da compreensão e uso
da linguagem, processamento fonológico e memória verbal, e também podem
avaliar a linguagem (social) pragmática.
Avaliação educacional: é do desempenho pelas observações dos professores
quanto ao acompanhamento na sala de aula, as avaliações medem as habilidades
no reconhecimento, compreensão, influência e decodificação da palavra. Amostras
da escrita devem ser obtidas para avaliar a ortografia, sintaxe e influências de
ideias.
Avaliação medica: inclui um detalhado história familiar e da criança, exame físico,
neurológico e do desenvolvimento neural para buscar-se a base do distúrbio. As
anormalidades físicas e sinais neurológicos embora infrequentes, podem indicar
causas médicas tratáveis, problemas de coordenação motora podem indicar deficits
neurológico ou retardo do desenvolvimento neural.
Avaliação psicológica: identifica transtornos de deficit de atenção/hiperatividade
(TDAH), distúrbios de conduta, ansiedade, depressão e reduzida autoestima, que
estão frequentemente associados e devem ser diferenciados das dificuldades de
aprendizagem. Devem se avaliados as atitudes na escola, a motivação, o
relacionamento com os pares e a autoconfiança.
É importante ressaltar que o diagnóstico preciso é crucial para implementar
estratégias de intervenção eficazes. Recomenda-se buscar orientação de
profissionais especializados para avaliação e suporte adequados.
Deficiências académicas
Problemas de comportamento
Outros sinais precoces são: atenção com curta duração, hiperatividade, problemas
de motricidade fina (desenhos ou copias de má qualidade) e variabilidade no
desempenho e comportamento durante todo o tempo.
É crucial reconhecer que cada pessoa é única, e o tratamento deve ser adaptado de
acordo. Uma equipe de profissionais, como psicólogos, educadores especializados
e terapeuta, geralmente trabalha em conjunto para oferecer suporte abrangente.
Conclusão
Concluímos que a dimensão do pensamento e da linguagem revela a intricada rede
dos processos mentais e expressivos que moldam a nossa cognição. Ao discernir
entre transtornos do desenvolvimento cognitivo e aqueles ligados à perceção e
aprendizagem é possível direcionar abordagem específicas para a compreensão e
intervenção. A compreensão é essencial para oferecer suporte personalizado
promovendo a inclusão e maximizando o potencial de cada indivíduo diante dos
desafios que posam enfrentar nesses domínios cruciais para o desenvolvimento
humano.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÀFICAS
LÒSS, Juliana da Conceição Sampaio et al. Distúrbios que afetam a linguagem. Interfaces da
LINGUAGEM,p.220.
Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (recurso eletrónico):DSM-5 (Americam
Psychiatric Association; tradução: Maria Inês Corrêa Nascimento… e tal.); revisão técnica: Aristides
Volpato Cordioli… (et al.). -5. Ed.- Dados eletrónicos.- Porto Alegre: Artmed, 2014.
Referência da Internet:
https://www.cdc.gov/ncbddd/childdevelopment/language-disorders.html
https://www.medicalnewstoday.com/articles/324764