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do candieiro
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três senhoras cantando e fazendo rendas. A menina parou alí para
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œ œ jœ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ.
recuperar suas forças, sentou ao lado das senhoras e ficou ouvindo œ ˙.
o que cantavam. Não
Lá
há na - da mais
no al - to
bo - ni - to que - e
re - lu - zin - do de - e - ve
bri - lhar
ser
a - qui - i
o me - eu te - sou
na Ter -
-
ra
ro
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No tecer da minha renda œ œ œ œ œ œ œ œ œ ˙.
Um segredo se revela
Ô - ô - le mui - é ren - dei - ra Ô - ô - le mui - é ren - dá
. . . . . . . . . . . . . . . .
Não há nada mais bonito Bb Eb Bb F7 Eb Bb
Que brilhar aqui na Terra. b j j Œ.
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œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ˙.
Olê muié rendeira, A - lu - mi - a o ca - mi - nho pra - a me - ni - na se/e - en - con - trar
. . . . . . . . . . . . . . . . .
olê, muié rendá
Alumia o caminho,
Pra menina se encontrar.
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Aproximou-se do local e viu um terreiro com uma porção de gente
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batendo palmas e dançando em um ritmo tão gostoso que era im-
gar o can - di - ei - ro can - di - ei - ro/há de fi - car Co - co - ro - có can - di - ei - ro Si -
possível não começar a dançar também.
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Quero ver você crescer
œ œ œ Em volta da sua casa
nhá Eu não sou cas - ti - çal can - di - ei - ro Si - nhá Can - di
Colhendo lírios do campo auê
Que o seu caminho é o sol
Que o seu caminho é o sol
Que o seu caminho é o sol.
A menina dançou até ficar bem cansada. Depois sentou-se em um
Ponto de Jongo pedaço de tronco alí do terreiro e acabou adormecendo apoiada em
Daniel Reverendo seus joelhos.
Transmitido por
Rosângela Macedo
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Deve ser o meu tesouro”
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La - lai - ê La - lai - ê La - lai - ê Lai - ê Lai - ê “Candieiro entrai na roda, entrai na roda sem parar
Quem pegar o candieiro, candieiro há de ficar.”
Enquanto cantava, seu candieiro voltou a ter luz. Ela virou-se para
pegá-lo do chão e surprendeu-se! “ - Meu candieiro está aceso nova-
Transcrito por Daniela Munafó
mente! Meu candieiro está aceso novamente!” Ela olhou para o sol
Luz do Candieiro
Daniela Munafó
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A menina desceu a montanha carregando sua luz e cantando. œ œ œ œ œ œ œ œ œ. œ œ œ œ
Meu can - di - ei - ro/a - cen - deu lá no ter - rei - ro Seu bri - lho/é
“Meu candieiro acendeu lá no terreiro,
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Seu brilho é forte alumia o mundo inteiro
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Ao chegar no terreiro, todas as pessoas lhe sorriram e começa-
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o caranguejo apareceu, mas desta vez sem lhe beliscar os pés. O œ œœœ œœ œ œœ œ œ œ œ œœ œ
mar estava calmo e uma brisa leve soprou em todos um chei- gra - da vi - ve em to - da cri - an - ça Nin - guém a - pa - ga/a cha - ma da mi - nha/es - pe - ran - ça e - la/é sa -
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caiu, ninguém sentiu frio, nem medo de escuro porque a luz do œ œ œ œ
candieiro da menina aquecia e iluminava os corações de todos. gra - da vi - ve em to - da cri - an - ça Meu can - di
©Daniela Munafó
Ficha técnica:
Cecília Schucman: texto, narrativa
Daniela Munafó: composição, arranjo, piano, voz, percussão
Marcos Alma: arranjos, cordas, percussão, coro, captação e mixagem
Nana Ishida: ilustração e consultoria sobre arquétipos do conto original
Agradecimento especial a Rosângela Macedo por nos apresentar o Ponto
de Jongo de Daniel Reverendo.