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6º ATIVIDADE EAD - 13/09

Áudio pertinente ao Congresso SBPOT 2016, no qual traz a uma


entrevista a renomada professora Teresa Rebelo da Universidade de
Coimbra – Portugal, Faculdade de Psicologia e da Ciência da Educação,
para comentar sobre as equipes de trabalho sob os sistemas dinâmicos.

A primeira pergunta feita a Teresa e qual seria o ganho na visão dos


pesquisadores, a adoção destes modelos para compreensão das equipes.
Tersa enfatiza que o grande ganho e o “ casamento” termo usado por ela para
enfatizar a junção da conceptualização entre os termos do grupo X a forma de
analise destes dados, onde há a necessidade de um olhar mais ajustado a
própria definição do grupo em si.

Quando Tereza é abordada sobre a mesma contextualização da pergunta


anterior, mas com a visão dos gestores neste momento, ela exemplifica que
como gestor tem foco na resolução de problemas na pratica que as vezes se
diferenciam, mas que o gestor que o resultado do problema resolvido de
imediato, que sua equipe funcione bem e de forma ágil

A Teoria dos NDS (Nonlinear Dynamical Systems) analisa o modo como


determinados processos, dinâmicos e complexos, se desenrolam ao longo
do tempo . Dada a não linearidade do comportamento humano, a
aplicação da teoria da complexidade aos sistemas sociais constitui uma
via importante para acrescentar conhecimento, revelando-se um domínio
de investimento crescente por parte dos investigadores em Psicologia, no
geral, e na Psicologia das Organizações e do Trabalho (POT). Neste campo,
importa destacar a obra de Eve, Horsfall & Lee (1997) relativa à relação
entre a teoria da complexidade e as ciências sociais, bem como os
trabalhos de Guastello (1995, 2000, 2007), Barton (1994) e Boker (1996),
que, no campo da POT, têm investigado tópicos como a liderança,
comunicação, conflito ou coesão.O crescente interesse da comunidade
científica pelos sistemas dinâmicos não lineares nas ciências sociais
conduziu à emergência de uma linha de investigação que, nomeadamente
no domínio dos grupos, concebidos enquanto sistemas dinâmicos e
complexos, procura aplicar a abordagem não linear ao estudo dos
processos de desenvolvimento grupal.

Esta abordagem contrasta com a que tradicionalmente é utilizada, a qual,


apesar de conceber os grupos enquanto sistemas que se desenvolvem ao
longo do tempo, tende a tratar os seus processos como variáveis estáticas,
visto serem medidas somente num momento de recolha

A abordagem temporal distingue-se das abordagens diferenciais, na


medida em que o fenômeno deve ser definido de forma a destacar a sua
dinâmica, existindo uma clara definição dos diferentes momentos de análise
(escala temporal) e do momento de início da investigação, para que
estes momentos temporais permitam a análise intragrupal e, ainda, intergrupal .

Uma das ideias fundamentais desta abordagem é que uma ação tomada
num ponto específico do sistema desencadeia padrões a nível global do
mesmo sistema, tratando-se, no caso dos sistemas sociais, de padrões
comportamentais e cognitivos (como as normas grupais, a coesão, a divisão
do trabalho ou a estrutura política do grupo), e padrões temporais (como os
ciclos de conflito e consenso, alterações na performance grupal e o fluxo
de comunicação) Daí a importância que a abordagem NDS tem na
explicação do desenvolvimento grupal. A aplicação da mesma, pelas suas
características, pressupõe, como já referimos, estudos longitudinais, com
recolha do maior número de medidas possível, o que conduz,
necessariamente, à utilização de instrumentos que se revelem adequados.

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