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PARTE – I
1. CONSIDERAÇÃOES INICIAIS
1No âmbito público, tocante a gestão, quanto no privado, numa visão de empresa.
2 Este material foi elaborado especificamente para o curso de Bacharelado em Administração em Pública
ofertado pela Universidade Aberta do Brasil (UAB) em Parceria com a Universidade Estadual Vale do Acaraú
(UVA), por meio do Núcleo de Educação a Distância (NEaD/UVA), ano base 2023. Na disciplina de
Organização, Sistemas e Métodos, sendo o responsável pela elaboração o professor Julio Cesar do
Nascimento Sousa, que uso como base (fundamento) o referencial bibliográfico apresentado neste.
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Organização, Sistemas e Métodos | Elaboração: Profº. Julio Cesar do Nascimento Sousa
1.1. CONCEITO(S): O que é a OSM?
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É interessante colocar, como vimos
(brevemente) no conceito acima quando falamos
na evolução da OSM3 (e ainda lembrando um
pouco desta história) que ela se baseava
(originalmente) na abordagem estruturalista da
administração (Teoria da Burocracia de Weber).
Sendo que hoje ela e dada pela Teoria da
Contingência e Holismo. Ainda que, segundo
alguns autores, tenha sua base na Teoria do
Desenvolvimento. Detalhes como estes são validos
para deixar claro que trabalhamos aqui com um
conjunto de “saberes” que (consequentemente) geram novos conhecimentos dentro desta
área, tanto no que diz respeito a conceito quanto a aplicações. Ou seja, para o
desenvolvimento das atividades de profissionais que atuam com esta área ou afins. E
dentre as principais atividades (dentre outras) desenvolvidas na estrutura da OSM temos:
(a) Desenho, racionalização e normalização de processos e procedimentos
organizacionais; (b) Mudanças na estrutura organizacional; (c) Normalização e
racionalização do uso do espaço físico e layout.
3É importante colocar (até mesmo para efeito de pesquisa para um maior conhecimento sobre o tema) que
a “evolução” da Teoria e da Prática nas organizações envolve (dentre outras mais) a temas como: a Escola
Clássica e de Relações Humanas; a abordagem sob a óptica estruturalista, de sistemas aberto e a abordagem
Contingencial.
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Sugestão de leitura: Teoria da burocracia (Max Weber), Teoria Estruturalista, Teoria da Contingência e Teoria
do Desenvolvimento.
Dica de estudo!
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Pesquisa(s) “paralela(s)”ao tema estudado, ou seja, que contêm assuntos que seu estudo foca, pode melhorar
o nível de construção do conhecimento (que almeja), de maneira mais sólida e compreensível para seu nível
profissional.
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Tente ver algo (que lhe agrade) da/na sugestão de leitura!
Pesquise sobre: Hierarquia de necessidade de Maslow; Teoria das Relações Humanas. Elas são importantes
para o entendimento tanto da evolução dentro dos sistemas, quanto para entender a estrutura que temos
atualmente.
Bons estudos e uma ótima pesquisa. Cuidado com as fontes!
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Desta forma, dentro do contexto do que estamos conceituando (aqui) sobre OSM,
tomaremos “definições” básicas para alguns tópicos que esta disciplina aborda (em seu
âmbito), e que usaremos como “mola mestra” para nossas discussões e atividades. Por
exemplo, quando anteriormente falamos em sistema. Mas, o que consideramos (ou
podemos considerar) como sistema?
Dica de estudo!
.
Uma maneira fácil e simples para uma boa “assimilação” de conteúdos (conceitos e teorias) é procurar visualizar
(na leitura) algo que você consiga identificar na sua prática. E poderá proporcionar um melhor entendimento
sobre o que está estudando.
Tente isto!
2.1. Introdução
Para conversamos sobre este tema, é válido citarmos da TGS ou Teoria Geral dos
Sistemas – ou TS (Teoria dos Sistemas)4 para alguns autores – que é um ramo específico
da Teoria Geral da Administração de Sistema, segundo Chiavenato (2011, p. 443). Que,
ainda, segundo o autor, não busca solucionar problemas ou tentar soluções práticas, mas
produzir teorias e formulações conceituais para aplicações na realidade empírica. Tem
como pressuposto básico5: a) existência de uma tendência para a integração das ciências
naturais e sociais; b) Essa integração parece orientar-se rumo a uma teoria dos sistemas;
c) A teoria dos sistemas constitui o modo mais abrangente de estudar os campos não físicos
do conhecimento científico, como as ciências sociais; d) A teoria dos sistemas desenvolve
princípios unificados que atravessam verticalmente os universos particulares das diversas
4 A TGS surgiu com os trabalhos do biólogo alemão Ludwig von Bertalanffy. (Chiavenato, 2011)
5 Chiavenato, 2011, p. 443/444.
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ciências envolvidas, visando ao objetivo da unidade da ciência; e) a TS conduz a uma
integração na educação cientifica.
Há tempos (aqui) estamos falando de SISTEMAS. Mas, afinal de contas o que é esse
tal sistema?
Cada estudioso, faz uma abordagem sobre este termo, que de certa maneira seguem
para o mesmo objetivo conceitual que norteia sobre o tema, ainda que de forma bem básica,
que é nosso caso, dado a variáveis que remetem nossa disciplina. Desta forma iremos
(neste momento) tomar como base dois destes conceitos.
Considerando esta abordagem, cabe citarmos Oliveira (2005) que diz que podemos
considerar três níveis na hierarquia de sistemas: o ecossistema (supersistema) ou seja, o
todo. O sistema, a parte que está sendo estudada e por fim o subsistema esta é a parte
estruturada, que integram o sistema.
7 É válido colocarmos (aqui) o que o autor diz sobre o termo sistema: “A palavra sistema denota um conjunto
de elementos interdependentes e interagentes ou um grupo de unidades combinadas que formam um todo
organizados.
8 Chiavenato (2011, p. 448)
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Sobre o que se vai “olhar” no sistema, podemos trazer o que Chiavenato (2011) diz
a respeito do enfoque, que,
o enfoque de sistema – como uma série de atividades e processos fazendo
parte de um todo maior – é uma maneira de olhar o mundo e a nós mesmo.
No passado, até se podiam visualizar sistemas, mas não haviam meios
tecnológicos para se aperceber dessa visão. A produção em massa
exemplifica um enfoque de sistemas. Ela não é apenas uma coleção de
coisa, mais um conceito e um visão unificadora do processo produtivo que
requer um grande número de coisas – como máquinas, equipamentos e
instalações – mas, não começa com essas coisas: elas é que decorrem da
visão do sistema. A ideia de sistema lembra conectividade, integração e
totalidade. (Chiavenato, 2011).
Neste contexto encontramos dois tipos de sistema. Os (a) quanto a sua constituição
dos quais envolvem: i) sistemas físicos (ou concreto) e ii) sistemas abstratos (ou
conceituais) e tem o outro tipo (b) quanto a sua natureza, onde tempos os (i) sistema
fechado e o (ii) sistema aberto.
TIPOS DE SISTEMAS9
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Oliveira (2005) apresenta no esquema acima os componentes do sistema e traz a
abordagem sobre o ambiente em que este sistema está inserido chamando este de
ambiente do sistema10. Neste sentido podemos considerar que se referente tanto ao geral,
ou seja, a organização como um todo (o conjunto universo) como também podemos olhar
de forma mais específica (considerando um conjunto unitário) de forma a suprir a
necessidade do estudo em questão.
10 É o conjunto de todos os fatores que, dentro de um limite específico, se possa conceber como tendo alguma
influência sobre a operação do sistema considerado.
11 Oliveira (2005, p.35)
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Observando a figura acima, vale aqui apresentar (ou colocar) os stakeholders que
(de forma bem resumida) são àquelas personagens que exercem alguma influência na
tomada de decisão dentro de um sistema, quer seja no micro ou no macro sistema.
A figura acima (exemplo fig. 5) se assemelha ao usado como um prático de sistema quando
falamos sobre o assunto, onde ela (imagem) vem configurada de mais uma parte. Ou seja,
no caso da empresa uma fração responsável (por exemplo) de visualizar a influência de
cada (outras partes) pertencentes ao sistema (neste caso) empresa.
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3. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICO
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