Futuras tendências > Outono/Inverno 17/18 > A Visão

DES IGN S UBS TANCIAL O/I 17/18

Kunshan Lily Textile Co., Ltd.

CONTEXTO
Como as marcas irão re s ponde r a u ma e ra e m
que e s pe ramos que os produtos não ape nas
s e jam bons , mas que F AÇAM o be m?

Nessa era, o design é substancial, essencial. Seu

papel mudará à medida que esperamos que os
produtos sirvam a um bem maior. Sua contribuição
como uma força para a mudança positiva será cada vez
mais reconhecida. O valor será redefinido, visto que as
pessoas buscarão gastar com uma perspectiva além
Pi e r r e O spi n a
delas mesmas. Nesse mundo, os ciclos de vida dos
produtos aumentam e surgem novos clássicos. A
sustentabilidade se torna sofisticada. Ma n on va n Hoe ck e l

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PONTOS PRINCIPAIS
Os consumidores contemporâneos desejam que a sustentabilidade
seja um padrão da indústria e não uma estratégia de marketing. As
marcas terão que se empenhar mais para atender a essa
demanda.

O design não deve apenas ser bom, ele também deve

servir a um bem maior, ultrapassando os limites do produto
e da propaganda. Quando as pessoas comprarem os
produtos, de fato, elas desejarão que tais produtos
agreguem valor à suas vidas, em vez de somente ocuparem
espaço.

Cada vez mais, os designers voltarão seu foco para a

criação de sistemas e serviços, em vez de produtos e
coisas. Isso será feito em colaboração uns com os outros, e
com os seus consumidores.

A nova ordem será o design sob demanda, à medida que a

produção em massa retrocede e ocorre um aumento nos
produtos impressos e produzidos sob demanda. O dinheiro
usado para pagar por esses produtos também se tornará
mais imaterial, com o crescimento das moedas
criptográficas que funcionam como alternativa ao dinheiro.

A sustentabilidade se tornará sofisticada, voltada para

soluções que transformam lixo em beleza. Os materiais se
tornarão significativos, evocando experiências e
expressando novos valores. O 'menos' se tornará menos
ma t e r i a l sa ge n cy. com
ainda, e significará muito mais.

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“
Um bom tra ba lho de
sustenta bi li da de
exi gi rá gra ndes
i nvesti mentos. T eremos
que nos prepa ra r pa ra
sa cri fi ca r os lucros de
curto pra zo pa ra
a lca nça r o sucesso a
longo pra zo.
- K ar l- Joh an Per sson, CEO H & M

@ si oba n i mms
”
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F A ÇA O BEM
CONSUMIDOR
Sustentabilidade, ecológico, verde - essas
palavras-chave pairam sobre as indústrias de
moda e design há anos. Embora alguns
varejistas tenham adotado tímidas iniciativas
verdes (coleções cápsula ecológicas, mutirões
de reciclagem nas lojas), as empresas precisam
mergulhar nesse tema mais a fundo se quiserem
atender às demandas dos consumidores.
De forma geral, os consumidores querem que a
sustentabilidade seja um padrão da indústria e
não uma estratégia de marketing. A edição de
2015 do relatório de Sustentabilidade
Corporativa da Nielsen Global concluiu que a
maioria dos consumidores preferem comprar de
marcas socialmente responsáveis,
demonstrando as seguintes estatísticas
desmembradas por região: Sudeste da Ásia
(80%), Ásia do Pacífico (76%), América Latina
(71%), Europa (51%) e América do Norte (44%).
Embora a América do Norte apresente a
estatística mais baixa em relação à preocupação
ambiental do consumidor, a sustentabilidade
ainda tem uma grande importância no processo
de tomada de decisão e 64% dos consumidores
dos Estados Unidos levam em consideração a
sustentabilidade das práticas da cadeia de
fornecimento ao decidir entre duas marcas.
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Os consumidores entendem que tornar-
se totalmente sustentável é uma tarefa
monumental, que não ocorre do dia para
a noite. No entanto, as empresas
precisam baixar as cortinas corporativas e
conscientizar os consumidores sobre
seus esquemas de sustentabilidade. Por
exemplo, a Eileen Fisher revelou
recentemente o Vision 2020, plano da
empresa de se tornar 100% sustentável
até 2020. A P&G publicou os planos de
construção de uma fazenda eólica no Ei l e e n F i sh e r
Texas, destinada a abastecer todas as
suas fábricas norte-americanas até 2016.
O e-commerce é um mercado emergente
para o consumidor contemporâneo
consciente, com sites que incluem Zady
(cujo mantra corporativo é "O Novo
Padrão"), Ethica e Green Point of View
repletos de novos adeptos. Além disso,
os canais da mídia estão se unindo nessa
tarefa. A revista Conscious Magazine é
uma publicação cultural de estilo de vida,
que dá visibilidade aos lançadores de
tendência, designers e artistas com
valores sustentáveis (pense num eco-
Kinfolk).
@ r e f or ma t i on Za dy

RUÍDO BRA NCO
CONSUMIDOR
Com o crescimento da velocidade da
tecnologia, a nossa capacidade de processar
imagens também aumenta. O MIT descobriu
que o cérebro humano é capaz de processar
imagens inteiras, que o olho enxerga durante
apenas 13 milissegundos. Em comparação à
média de 100 milissegundos sugerida em
estudos anteriores, essa é a primeira
evidência dessa incrível velocidade de
processamento.
Essa descoberta causa um grande impacto na
maneira como entendemos o processamento
de informações, especialmente nos
ambientes cheios de conteúdo. As
mensagens se confundem com as
propagandas e as pessoas estão cada vez
mais inclinadas a se desligarem, em vez de se
conectarem.
As fontes e a tipografia têm um papel cada vez
mais importante de transpor esse ruído
branco. Os designers estão usando fontes
para o bem, abordando questões como a falta
de moradia. Os projetos Urban Type
Experiment e Signs for the Homeless
fornecem aos moradores de rua belas placas
escritas à mão, a fim de ajudá-los a arrecadar
mais doações e iniciar um diálogo com
possíveis benfeitores.
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A organização Homeless Fonts cria
fontes inspiradas na caligrafia dos
desabrigados, vende as fontes às
empresas e doa os lucros aos
proprietários das fontes.
As fontes e a tipografia são uma
crescente prioridade do design para a
cultura jovem, visto que os nascidos na
Mor t e za V a se gh i
era digital respondem cada vez mais à
novidade da estética artesanal. A Recens,
criada pela jovem de 15 anos Elise By
Olsen, é uma revista jovem que
rapidamente tem se tornado uma
raridade, graças à alta demanda dos
consumidores. Zinester é uma
organização de caridade que dá voz à
juventude do Quênia, ensinando-os a
criar revistas feitas à mão, o que é uma
mudança notável para um país em plena
revolução dos smartphones.
A priorização de fontes e tipografia é uma
ação com a qual as empresas só tem a
ganhar: é uma inovadora releitura para o
mercado jovem e uma recordação
nostálgica para as outras gerações.
@ h ome l e sssi gn s
@ si oba n i mms

VOCÊ ES TÁ S EGURO
CONSUMIDOR
O mundo está respondendo à crise global
dos refugiados e, ao que tudo indica, 2018
será um ano crucial para a assimilação. Os
Estados Unidos estão aumentando o limite
anual de refugiados para receberem 45.000
novos refugiados até 2018, totalizando mais
de 185.000 ao longo dos próximos dois
anos. Outros países, incluindo a Alemanha
(mais de 500.000) e a França (44.000)
também estão expandindo os limites para
refugiados.
A segurança continua sendo uma
prioridade para o sucesso da assimilação –
tanto mental, como física. A recuperação da
identidade é uma etapa crucial, pois os
refugiados não são oficialmente
reconhecidos e/ou aptos para receberem
proteção e assistência (abrigo, comida,
dinheiro, saúde e educação) sem uma
identificação adequada. A tecnologia está
simplificando esse processo para a ONU e
para as ONGs, economizando tempo e
recursos valiosos. Com a leitura da íris
substituindo as impressões digitais e as
identidades com foto, o processo de
entrada é reduzido para menos de cinco
minutos.
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A tecnologia também está permitindo a
captação de doações financeiras que, de
acordo com a ONU, "permitirão aos
beneficiários comprarem produtos nos
supermercados designados na cidade ou nos
acampamentos, normalmente usando cupons
em papel ou, cada vez mais, cupons com smart
cards". Os refugiados já ultrapassam os outros
cidadãos como líderes em termos de serviços
bancários e moedas digitais.
Vienna
A crise habitacional iminente é uma B e t t e r Sh e l t e r a n d Ik e a
preocupação cada vez maior para os F ou n da t i on
funcionários públicos das cidades. As
soluções sólidas de curto prazo incluem
abrigos seguros, de fácil montagem e
transportáveis, como o Better Shelter, uma
unidade de moradia projetada pela Ikea e pela
Agência de Refugiados da ONU. Ela pode ser
montada em quatro horas e possui garantia de
três anos, com custo de produção inferior a
US$1.800.
A Egocity é um olhar futurista para soluções a
longo prazo para a alta densidade demográfica.
Com base na hipótese de que a densidade
máxima é sinônimo de desejos máximos, ela
busca projetar o espaço da maneira mais justa
possível.
Th e W h y F a ct or y

REDEF ININDO O DINHEIRO
CONSUMIDOR
O debate sobre as moedas virtuais
criptografadas já não trata mais do "se", e
sim de "qual delas" - um sinal do que está
por vir. Michael J Casey, do Wall Street
Journal, afirma que a moeda digital é
"facilmente uma das inovações financeiras
mais poderosas dos último 500 anos".
Existem mais de 669 moedas virtuais
disponíveis para comércio nos mercados
online. A mais conhecida é a bitcoin, que
recentemente recebeu uma quantia não
divulgada de investimentos da
MasterCard, Bain Capital Ventures e New
York Life. Apesar de ter enfrentado
grandes contratempos ao longo dos anos,
a bitcoin prospera em países que incluem
o Brasil, a Índia, a Venezuela e o
Zimbábue. E a expansão do bitcoin para os
caixas eletrônicos (espera-se que a Grécia
receba 1.000 até 2016) é um forte indicador
da adoção em massa.
Por que agora? A resposta simples: falta de
confiança nas instituições econômicas e o
aumento das viagens e da conectividade
global. Num mundo de cartões magnéticos
e similares, o dinheiro físico parece algo
ultrapassado.
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Há um importante ponto de mudança conforme
as pessoas redefinem o dinheiro, tanto no que
diz respeito à finalidade do item, quanto ao
valor monetário. As pessoas estão valorizando
cada vez mais as experiências em vez dos
produtos. Quando elas adquirem os produtos,
de fato, elas desejam que os itens agreguem
valor às suas vidas, e não apenas ocupem
espaço.
A mentalidade é de uma crescente
preocupação com o design do produto. A
garrafa de vinho de Benjamin Hubert para Menu
aumenta a área de superfície do vinho em oito
vezes, melhorando consideravelmente seu A n ge l a Ma t h i s
sabor. A garrafa aprimora até mesmo os vinhos
mais baratos e custa apenas US$50. A WeDid,
um "movimento criativo" de São Paulo,
transforma o lixo em produtos que são usados
no dia a dia (roupas, móveis), agregando valor e
objetivo aos materiais que, caso contrário, iriam
parar no lixão. W e Di d
Até 2018, a moeda de papel pode acabar nos
aterros sanitários, caso a moeda virtual continue
a crescer. A artista Angela Mathis propõe uma
solução alternativa: seu projeto Value cria belos
tecidos multicoloridos com notas recicladas.
L a ye r
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S EM CRIA R NA DA
CRIATIVO

O design do nada, ao contrário de uma ideia
ou de um item, é uma prioridade central para
2018. A Layer é um exemplo disso. Fundada
por Benjamin Hubert, essa firma de design
centrada no ser humano se baseia em criar
conceitos para proporcionar experiências
significativas. Seu projeto mais recente,
Worldbeing, é um aplicativo e um dispositivo
que acompanha suas pegadas de carbono,
permitindo que os usuários tomem decisões
melhores e mais informadas para melhorar o
bem-estar de nosso planeta. Esse é um
exemplo de design com consciência.
sobre os direitos dos migrantes e os direitos
humanos, de forma geral, ela fez a fronteira se
misturar com o céu, transmitindo aos
espectadores a impressão de que eles
poderiam passar livremente entre os dois
países.
A Social Label está criando trabalho para outras
pessoas, a fim de torná-las "socialmente
visíveis". Ela convida pessoas em situação de
Don n i e He dde n f or W or n W e a r
vulnerabilidade e indivíduos desfavorecidos a
se envolverem e fazerem parte do processo do
design socialmente sustentável para o futuro.
L a ye r

O programa Worn Wear da Patagônia é outro

exemplo de esforço para manter o nosso
impacto ambiental em níveis mínimos. Essa
iniciativa celebra as roupas que temos e as
estórias que elas carregam, aumentando a
expectativa de vida dos nossos pertences
através do reparo ou, quando necessário,
reciclando-as em algo novo. Dessa forma,
podemos fazer mais com o que já temos.

Adepta do design voltado para a mudança, a

artista mexicana Ana Teresa Fernández
pintou a fronteira entre o México e os EUA de
azul celeste. Usando sua arte como A n a Te r e sa F e r n a n de z
plataforma para conscientizar
Soci a l L a be l

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DESIGN COLA BORA TIVO

CRIATIVO

Em 2018, o design colaborativo dará um De forma similar, o futuro tem a ver com o design
passo adiante. O grupo de design de sob demanda, quando as pessoas irão participar
Istambul Kümülatif, por exemplo, tem como na criação de seus produtos. A Unmade, que
base a premissa da autoria compartilhada. O acaba de receber um financiamento de £2
grupo se descreve como uma "iniciativa milhões, está dando início a esse movimento.
não-hierárquica que pretende definir o Desconstruindo a indústria de produção de
processo de criação como uma experiência vestuário, essa empresa permite que você crie e
coletiva". Com uma forte crença no design imprima os tricôs conforme o seu pedido,
democrático, esse coletivo compartilha garantindo que "não seja produzido nada que
recursos, espaços de trabalho e ninguém queira".
habilidades. Os lucros também são
Ben Alun-Jones, um dos fundadores da Unmade,
divididos igualmente entre o membros.
explica a ideia: 'Imagine um lugar onde, utilizando
Conforme chegamos em 2018, também os recursos de forma mais adequada e melhor,
vemos os criativos fazendo design para façamos coisas que as pessoas querem e nas
outras prioridades. O curta Phone, curado quais estão envolvidas. Você tem vontade de ter
pelo Laboratório de Mídia do MIT, vai até aquilo, e tem orgulho desse objeto'.
Shenzhen conferir a variedade e
Un ma de X St u di o Mor oss
imprevisibilidade dos telefones criados com
base nos desejos dos consumidores da
China. O filme aborda o que acontece
quando começamos a criar para as pessoas
e pelas pessoas. O resultado? Uma
variedade de telefones que atendem às
necessidades das pessoas e não mais das
corporações. No fim das contas, esse é um
lembrete para escutarmos as necessidades
individuais dos nossos clientes.

Kü mü l a t i f MIT Kn ot t y O bj e ct s

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A BELEZA DO LIXO
CRIATIVO

Indo além, a sustentabilidade sofisticada surge o Silo, o primeiro restaurante no

ganhará mais importância: as soluções
que transformam lixo em belos materiais
e objetos. A nova casa proposta para o
Museu Bauhaus em Dessau é um ótimo
exemplo de design que vem do lixo. O
projeto atualmente está em fase de
concepção, porém, se tudo der certo, ela
será feita de vidros de para-brisa
reciclados, destacando a potencial beleza
da reciclagem.
Reino Unido com zero desperdício, com
sede em Brighton. Gerando absolutamente
nenhum desperdício, ele sinaliza o que está
por vir. O restaurante também representa
um modelo de negócio verdadeiramente
sustentável que pode ser tanto financeira
como eticamente viável.

O coreano Seongil Choi e o estilista suíço B a u h a u s Mu se u m

Fabio Hendry também criaram uma nova

forma de reciclar os materiais
descartados de impressões em 3D.
Enxergando potencial onde os outros
enxergam lixo, eles mergulham suas
estruturas em um banho contendo esses
detritos de 3D, não-recicláveis, que,
quando aquecidos, derretem e aderem
aos fios, criando um trabalho sólido. A
flexibilidade do fio também significa que
qualquer estrutura desejada pode ser
alcançada. Também numa tentativa de
reduzir o desperdício – dessa vez, o
desperdício com comida, cujo custo é
calculado em US$400 bilhões por ano –
@ si l obr i gh t on

St u di o Il i o

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M A TERIA IS S IGNIF ICA TIVOS

CRIATIVO

Conforme nos aproximamos de 2018, o
design ultrapassa a esfera do material e
busca o significado das coisas. O trabalho
de Aram Mooradian destaca como o valor
está se tornando cada vez mais atrelado
ao significado. Ele imagina um futuro
onde o ouro será usado para armazenar
memórias. O projeto conta com objetos
em ouro que podem ser tocados, assim
como os discos de vinil tocam canções.
Neste caso, um colar de família que
reproduz a risada de um ente querido. É
interessante notar que o ouro não é
valorizado em termos financeiros, mas
pelas memórias e estórias que guarda
consigo.
A Bureo também usa o design para promover
mudanças positivas. Essa empresa encontrou uma
solução para o crescente problema da poluição por
plásticos no Chile, criando skates sustentáveis com
redes de pesca recicladas recolhidas nos litorais.
Michiel Martens é outro design que está injetando
mais significado para esse material. Ele está
trabalhando com menos matéria-prima, a fim de
criar um produto que não agrida o planeta. Como?
Usando laminados metálicos Homapal, que são
normalmente usados para dar rigidez. Ele cria uma
robusta coleção de móveis com não mais de um
milímetro de espessura. À medida que o foco se
volta para a responsabilidade, o menos se torna
B a a r s a n d B l oe mh of f
ainda menos, e significa muito mais.
@ bu r e o

A marca de design Menu juntou-se com

estúdios escandinavos para lançar uma
coleção de móveis macios produzidos no
Nepal, oferecendo às artesãs locais uma
alternativa ao trabalho sexual. Esses
produtos de cashmere e lã não só
representam a ideia de conforto e
segurança, como também a crescente
importância do design socialmente
consciente. O conhecimento nepalês se
une à estética escandinava.

A r a m Moor a di a n Me n u

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SUTILEZA
ESTILO

INDUSTRIAL
Um aspecto industrial e fabricado influencia esse
tema prático para os itens que não são,
necessariamente, produzidos em massa, mas que
podem ser feitos sob demanda, com detalhes e
texturas artesanais. As cores e os materiais
podem, a princípio, parecer ásperos, planos e
funcionais, porém são surpreendentemente
agradáveis ao toque. Os formatos são simples e se
afastam das construções rígidas e de estilo
uniforme, adotando proporções mais
descontraídas e confortáveis. Os elementos F l or i a n Mi l k e r

funcionais e os detalhes práticos são essenciais,

porém evoluem para um look mais despojado e
elevado.

O l i vi a F r øl i ch

Gr i l l a gh W a t e r Hou se C é ci l e C h a r r oy

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NOVA S RELÍQUIA S
ESTILO

Os clássicos atemporais criam a base dessa temática

de estilo sensível, que redescobre seu valor e as
reinventa para o futuro. Os ciclos de vida são recriados,
visto que buscamos investir em itens e produtos que
durem em termos de confecção, qualidade e estilo, e
que se tornem melhores com o tempo. As
intervenções de design são bem planejadas e
Ha n dma de In du st r i a l s
significativas – nada é por acaso. A sustentabilidade
adota uma nova elegância. Os produtos e materiais
clássicos são visivelmente reinventados com
tecnologia de desempenho e acabamentos inovadores.

a di da s F u t u r e cr a f t Umi t Sa va ci Ja i me Ta i

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RE-F ORM A DO
ESTILO

Os designs modernos são interrompidos e

retrabalhados, com um olhar confiante, bem como
com foco nos novos modelos e proporções. Esse
é um tema de desconstrução e reconfiguração, no
qual as regras do design são dobradas, sem
serem quebradas. Os modelos e materiais do dia
a dia são combinados fora de contexto, criando
ma t e r i a l sa ge n cy. com
novidade, com um aspecto reconhecível. Refeitos,
tecidos novamente, cores reativas: uma nova
abordagem para a reciclagem e a reutilização é
essencial aqui. A base está em fibras
sustentáveis, materiais pós-industriais e ética de
design responsável.

W i l l Y a t e s- Joh n son

adidas and Parley A Cold Wall

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 DES IGN S UBS TANCIAL O/I 17/18

P E SQ U I SA E R E FE R Ê NC I AS
CON S U MI D OR

Pierre Ospina Printed Matters, Manon van Hoeckel

Hot Wire Extensions, Studio Ilio Egocity, The Why Factory

Erasing the Border, Ana Teresa Fernández Trehalose Artefacts, Jaime Tai

Gold Pendant Player, Adam Mooradian Soulection

Oxidation Aftermath, Handmade Industrials Colectivo Futuro

Bauhaus Museum Dessau, Young e Ayata Landfill Harmonic

MÍ D I A E T E CN OL OGI A

Conscious Magazine Refugees Welcome

Peppermint Magazine Silo Brighton

Recens Magazine Bureo Skateboards

Zinester Phone, MIT Media Lab

Estudo do MIT sobre processamento humano Unmade

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 DES IGN MATTERS A/W 17/18

P E SQ U I SA E R E FE R Ê NC I AS
A RT E E MÚ S I CA

Pierre Ospina Printed Matters, Manon van Hoeckel

Hot Wire Extensions, Studio Ilio Egocity, The Why Factory

Erasing the Border, Ana Teresa Fernández Trehalose Artefacts, Jaime Tai

Gold Pendant Player, Adam Mooradian Soulection

Oxidation Aftermath, Handmade Industrials Colectivo Futuro

Bauhaus Museum Dessau, Young and Ayata Landfill Harmonic

MOD A E D E S I GN

Polyspolia, Will Yates-​Johnson Flat Cabinets, Michiel Martens for Baars &
Bloemhoff
Value, Angela Mathis
Coupé-Collé, Cécile Charroy
Tentative Shelter, Designnobis
O_Serie, Florian Milker
Worldbeing, Layer
adidas Futurecraft 3D, adidas
Worn Wear, Donnie Hedden
Container house, Aidan Monaghan
New Industry, Kümülatif

Nepal Projects teddy, Menu

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 VÍDEOS - A VISÃO (  EM BREVE )
O/I 17/18

​O GRANDE REC OMEÇ O ​D ESIGN SUBSTANC IAL ​V IDA TERRENA

​N OTURNO INFUSÃO

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 CRONOGRAMA DE FUTURAS TENDÊNCIAS O/I 17/18

A Visã o Cor es p or g êner o Pr ev isã o d e b eleza Ca lça d os e a cessór ios

MEIO DE DEZEMBRO
Cor es mund ia is
INÍCIO DE DEZEMBRO
Cor es esp or tiv a s
INÍCIO DE DEZEMBRO
Aná lise d e cor es
INÍCIO DE DEZEMBRO
E v oluçã o d a s cor es
INÍCIO DE DEZEMBRO
Cor es p or r eg iã o
MEIO A FIM DE DEZEMBRO
MEIO DE JANEIRO MEIO A FIM DE MARÇO d e cour o e sintéticos
INÍCIO DE FEVEREIRO
Sup er fícies e ma ter ia is Pr ev isã o p or ca teg or ia s
FIM DE JANEIRO MEIO DE JANEIRO A INÍCIO DE MAIO Ca lça d os e a cessór ios
d e ma ter ia is r íg id os
Ca lça d os e a cessór ios Pr incip a is itens
INÍCIO DE FEVEREIRO
Cor es b á sica s MEIO DE JANEIRO A FIM DE FEVEREIRO
INÍCIO DE FEVEREIRO Av ia mentos
Desenv olv imento d e d esig n e d eta lhes d e a cessór ios
Pr ev isã o d e tecid os INÍCIO DE ABRIL A MEIO DE MAIO MEIO DE FEVEREIRO
MEIO A FIM DE MARÇO
Pr incip a is itens Ca lça d os
Pr ev isã o d e ma lha s d e ca lça d os esp or tiv os Av ia mentos e d eta lhes
INÍCIO DE MARÇO MEIO DE JANEIRO MEIO DE FEVEREIRO
Pr ev isã o d e cor es T ecid os e ma ter ia is
d e b eleza d e ca lça d os esp or tiv os
INÍCIO DE FEVEREIRO INÍCIO DE MARÇO
*As datas estão sujeitas a mudanças

Para ajudar com o seu planejamento de O/I 17/18, estamos mapeando as quatro tendências de Visão WGSN nos seis lançamentos principais da temporada
L A N Ç A ME N T O S (com base no calendário do Hemisfério Norte). Isso vai dar uma noção clara de qual tendência da Visão será a mais relevante, e para qual parte da estação, a
D A T E MP OR AD A fim de que você possa desenvolver o seu produto com mais eficiência.

Futuras tendências > Outono/Inverno 17/18 > A Visão

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