Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Manual 9022
Manual 9022
1.1. Torrados
Amendoim - O amendoim é uma planta originária da américa do sul (brasil e países
fronteiriços: Paraguai, Bolívia e norte da Argentina).
O consumo mais popular do amendoim dá-se das seguintes formas: como manteiga
de amendoim (em sanduíches, doces ou consumido puro) inteiros, torrados, cozidos
ou crus. A principal utilização da manteiga de amendoim é em casa, mas grandes
quantidades são também utilizadas na produção comercial de sanduíches, doces e
produtos de panificação. Também é largamente utilizado como recheio ou
componente de chocolates e bombons.
Castanhas torradas são úteis para cozinhar, fazer cereais e como elementos
decorativos em diversos pratos, como bolos e saladas de frutas. Castanhas torradas
também são boas para petiscar. Torrar no fogão é muito simples:
Compre ou colha as castanhas. Se for comprar, é preferível escolher
castanhas com cascas, pois essas são mais frescas. Tire as cascas das
castanhas se for o caso.
Coloque as castanhas em uma frigideira.
Coloque a frigideira no fogão. Cozinhe em fogo moderado, até que as
castanhas comecem a dourar. É importante agitar as castanhas para evitar
que elas cozinhem demais ou queimem.
1.2. Salgados
Mini-quiches são considerados aperitivos salgados que podem fugir do tradicional e
dar um plus no cardápio dos salgados. Os canapés podem ser servidos com patês e
pastas que vão do tradicional queijo e presunto até ricota com ervas finas, salmão
defumado e tomate seco. Você também pode colocar um prato de frios em cada mesa,
com queijos diversos cortados em cubinhos, presunto, salame, azeitonas recheadas,
entre outros.
O acondicionamento dos aperitivos sólidos faz-se com a utilização de embalagens
que visam preservar as qualidades naturais dos produtos, por um período máximo de
12 meses.
1.3. Em conserva
Além de serem itens decorativos, as conservas também podem ser uma excelente
opção de aperitivo.
A cultura de conservar os alimentos é muito antiga e acompanha a humanidade há
mais de 4.500 anos.
As conservas foram muito utilizadas pela Marinha inglesa e, anos mais tarde,
Napoleão Bonaparte exerceu papel importantíssimo no desenvolvimento dessa
técnica, oferecendo 12 mil francos para quem desenvolvesse uma solução adequada
de conservar os alimentos, para que pudessem ser levados nas longas campanhas
de guerra que fazia.
Peixe em Conserva – Anchovas:
Escamar e retirar todas as vísceras do peixe, caso não compre limpo.
Retire a espinha cortando-a de lado a lado, junto às costelas, obtendo dois
filetes.
Se desejar, retire a pele. Os espinhos menores, não é necessário retirá-los,
pois irão dissolver-se.
Corte os filetes em pedaços grossos ou tirinhas e deixe-os imersos por 24
horas em salmoura.
Retire os pedaços de peixe da salmoura, lave-os muito bem. Deixe escorrer e
coloque os pedaços em vidros para conserva, esterilizados.
Em cada vidro de conserva, adicione duas colheres de sopa de molho de
tomate, uma colher de chá de sal e complete com óleo vegetal não deixando
espaço para ar. Ou só com óleo! Tape.
Coloque os vidros tapados num recipiente apropriado, enchendo-o com água
até pouco menos que o gargalo dos vidros. Ferva por 3h30 a 4h. Retire os
vidros da água, deixe-os arrefecer com as tampas voltadas para baixo para
fechar a vácuo.
Quando os vidros forem abertos, o peixe terá a aparência de salmão enlatado,
porém os pedaços estarão mais firmes.
1.4. Confecionados
Croquetes - O croquete é um tipo de salgado ou acepipe recheado de carne desfiada,
normalmente bovina, mas pode ser preparado com aves ou peixes. Muito popular no
Brasil e em Portugal, de origem provavelmente holandesa é encontrado em suas
variações em vários lugares do mundo.
Rissóis – Pastel, geralmente em forma de meia lua, cuja massa envolvente é
previamente cozinhada, recheada com carne, peixe ou legumes e passada por ovo e
pão ralado antes de ser frita
Chamuças - A chamuça é uma especialidade de origem indiana constituída por fritos
de forma triangular recheados com uma mistura condimentada de feijão ou grão,
batata ou carne picada, ervas aromáticas e vegetais.
1.5. Fumados
Desde sempre que os presuntos e enchidos são parte integrante da dieta
mediterrânea.
Nas Beiras e em todo o Interior de Portugal, a criação do porco sempre teve um peso
muito importante na economia das populações locais, e em quase todas as famílias
era criado para seu sustento, sendo o dia do seu abate, o chamado dia da matança,
dia de festa para toda a família e principais amigos. Enquanto os homens eram
responsáveis pela desmancha do porco e salga dos presuntos, as mulheres
preparavam e condimentavam a carne para manualmente encherem os chouriços,
salpicões, morcelas, farinheiras e transmitiam os segredos às gerações mais novas
da família.
É este saber fazer que é mantido nos enchidos produzidos na Beira Baixa e lhes
confere uma qualidade, sabor e aroma intensos e inigualáveis.
Durante a elaboração dos enchidos e presuntos são perpetuadas as formas
tradicionais, fruto de conhecimentos herdados ao longo de várias gerações, desde o
corte das carnes selecionadas até à secagem lenta através de lenha de azinho,
passando pela forma manual de atar o enchido e do tempo de maturação.
1.6. Canapés
Pequena fatia de pão ou tosta sobre a qual se colocam ingredientes como molhos
alimentícios, fatias de presunto, tomate, etc., e que se serve como aperitivo antes do
prato principal de uma refeição, ou em vez desta.
Canapés com peixes e crustáceos - Os canapés de peixes e crustáceos tem a
tendência de se alterarem rapidamente, devem ser preparados com todas as regras
de higiene e conservados ao fresco (+ 3ºC).
Canapés com carne de aves - As aves normalmente utilizadas na confeção de
canapés são o frango, o peru e o pato; é aconselhável utilizar somente os supremos
das aves por uma questão de estética. É preciso também tomar atenção á cozedura,
porque uma ave muito cozida é difícil de cortar.
Canapés com charcutaria - Os canapés à base de charcutaria cozida ou crua têm um
aspeto austero, necessitando por isso de uma decoração agradável.
Canapés com ovos - Geralmente, os canapés com ovos são confecionados com ovos
de galinha ou codorniz. Os ovos de galinha, normalmente são utilizados cozidos,
mexidos ou em omeletas; permitindo uma vasta utilização e diversidade.
Canapés com legumes - Os canapés à base de legumes oferecem uma grande
variedade de cores e de sabores, que permitem múltiplas combinações.
Canapés com frutos - Os canapés com frutos podem ser realizados com frutos frescos,
crus ou cozidos, ou frutos secos, mas igualmente com alguns frutos legumes.
2. Sanduíches
A ideia básica da sanduíche é combinar um tipo de pão com outros ingredientes – e
esse costume acompanha o ser humano ao longo da história. Na Antiguidade, os
gregos e egípcios espalhavam azeite ou mel no pão; os romanos mergulhavam os
pedaços em leite e ovos antes de aquecer; na Idade Média, os vikings cobriam o pão
de centeio com manteiga e cebola. No século 20, a sanduíche passou a substituir o
almoço e foi a partir daí que surgiram grandes combinações.
3. Bebidas de cafetaria
Café - Estas são as 10 bebidas à base de café mais popularizadas no mundo.
Espresso ou expresso: café feito com uma moagem bem fina extraído
através da pressão de uma máquina de café adequada, usando água muito
quente.
Ristretto ou café curto: é um café expresso tirado com menos água, ficando
com um sabor mais forte que um expresso normal.
Lungo ou café longo: é um café expresso obtido através da passagem do
dobro da água através do pó do café.
Doppio ou café duplo: são duas medidas de pó de café: dois expressos numa
só chávena.
Americano: o café americano é feito adicionando água a café expresso
extraído. Dependendo do tamanho, pode levar um ou mais cafés expressos.
Neste café, e ao contrário do café de saco, a água não fica a passar pelo pó
de café até encher a caneca.
Café de saco: a água passa por um saco com pó de café até este ficar
preparado. Este tipo de café não tem o creme típico do expresso.
Cappuccino: feito de partes iguais de café expresso, leite a ferver, espuma
de leite, e um pouco de açúcar.
Latte: é um café expresso misturado com leite quente e coberto com um pouco
de espuma de leite, usualmente servido num copo de vidro.
Macchiato: são 4 partes de café expresso, uma parte de leite condensado e
um shot de espuma de leite por cima. Usualmente é servido numa pequena
chávena de vidro.
Mocha: é um café expresso com chocolate quente, coberto com espuma de
leite, e frequentemente servido num copo.
Sumos - Dada a grande diversidade de sumos, e respetivas características
nutricionais, existentes no mercado, falar apenas em “sumo” seria generalizar
demasiado estes produtos. As denominações existentes para bebidas
baseadas no seu teor de sumo e açúcar permitem distinguir diferentes tipos
de sumos (refrigerantes, néctares, sumos 100%, …). A descrição destas
bebidas encontra-se a seguir:
Refrigerantes - Entende-se por refrigerante uma bebida constituída por água e
que contém um dos seguintes ingredientes: sumo de fruto, polme de citrinos ou
extratos vegetais… O refrigerante pode ser ácido, aromatizado, adoçado com
açúcares e conter ou não gás. Existem, então, diversos tipos de refrigerantes, tais
como:
Refrigerante de sumo de frutos — resulta da diluição em água de sumo
ou polpa de frutos, respetivos concentrados ou desidratados, com um teor
de sumo compreendido entre os limites mínimos (segundo a lei é 6%) e a
concentração mínima fixada para o néctar do mesmo fruto, podendo conter
aromatizantes naturais ou idênticos aos naturais.
Deste tipo de refrigerantes podemos encontrar algumas bebidas com gás (resultante
da adição de dióxidos de carbono) como o Frisumo e sem gás como o Frutis.
4. Doces e compotas
As compotas são conservas de frutas ou outros vegetais, como o tomate e a cenoura,
cozidos aos pedaços em açúcar e algum líquido, que pode ser água ou suco de fruta.
Outros membros desta família de alimentos - os doces de fruta - são as geleias, a
marmelada e a goiabada.
As compotas podem ser usadas como sobremesa, para misturar com iogurte ou
sorvete, para rechear bolos ou outros doces, ou como complemento de pratos
salgados, geralmente festivos.
Uma compota genérica pode ser preparada colocando-se frutas descascadas e
cortadas preenchendo três quartos de recipiente próprio para compotas, completando
o restante do volume com açúcar cristal. O recipiente deverá ser colocado em banho
maria até o açúcar ser completamente dissolvido. O vidro então é deixado para resfriar
na água. Nota-se que esse modo de preparo cria vácuo no recipiente, podendo este
ser guardado por vários meses. Após aberto, porém, deverá ser conservado em
geladeira.
Caso não estejam disponíveis recipientes próprios para compotas, pode-se prepará-
las com panela de pressão. As frutas descascadas e cortadas deverão ser colocadas
na panela em camadas, cobrindo cada camada de fruta com açúcar. Fechar a panela,
e após o vapor sair, cozinhar por aproximadamente 20 minutos. Deixar esfriar na
panela fechada. Para uma calda mais grossa, retirar as frutas e deixar a calda
cozinhando em fogo baixo, recolocando as frutas no ponto desejado e fervendo um
pouco mais. Deixar esfriar antes de guardar em vidros.
• Doce ( Produto Fervido de Açúcar com Pedaços de Frutos )
Um doce é um produto açucarado, criado por ferver açúcar com um fruto que tende a
não se desfazer totalmente, dai doces tendem a ter pequenos pedaços de fruto.
Exemplos comuns são o doce de tomate ou de cenoura.
• Compota ( Puré de Fruto Açucarado )
As compotas são outro tipo de conserva, feitas com frutos e ou vegetais inteiros ou
em pedaços, cozidos aos pedaços em açúcar e algum líquido, que pode ser água ou
sumo de fruta que ao cozinhar tendem a desfazer-se e são consumidos como um
puré. Exemplos comuns são compota de maça, abobora ou casca de laranja.
• Geleia ( Sumo de Fruto Açucarado e Gelificado )
A geleia é um tipo especial de conserva em que os frutos são cozidos com bastante
líquido, normalmente em sumo de fruto, mas também pode ser com vinho ou água, e
é claro com açúcar, que depois é coado e se torna num gel translúcido quando
arrefece, dai o nome Geleia. Exemplos comuns são geleia de morango, geleia de
limão, geleia de laranja ou geleia de framboesa.
• Conserva ( Fruto ou Pedaços de Fruto Preservados numa Calda )
Uma conserva é quando se trata de preservar um fruto inteiro ou parcialmente partido,
numa calda açucarada, isso pode envolver cozinhar ou não o fruto. Exemplos comuns
são conserva de pera, conserva de pêssego ou conserva de ananás.
• Marmelada/Goiabada
Marmelada/Goiabada é um puré cozido com açúcar em partes iguais com o fruto com
o objetivo de o conservar, normalmente tem uma consistência sólida, devido á
marmelada e goiaba terem tanta pectina, mesmo que é possível fazer-se versões
mais moles, basta não cozinhar tanto, tornando-se mais numa compota de marmelo
ou compota de goiaba. A marmelada é criada a partir do marmelo e é uma
especialidade da doçaria regional portuguesa (marmelada de Odivelas) e a goiabada
é uma especialidade brasileira criada a partir da goiaba.
Um ponto extra importante para salientar em relação a este género de conservas é o
papel que o açúcar desempenha:
• Ajuda na Integridade da Conserva
Com o cozimento do vegetal ou fruto com o açúcar, este modifica a química e a
estrutura da conserva, o aquecimento ajuda a pectina a unir-se com o açúcar e a criar
o gel que cria a conserva.
Isto ganha relevo quando se está a criar uma conserva com pectina adicional, se
reduzires a quantidade de açúcar vais criar um molho e não vais conseguir criar o gel
que é a base de qualquer conserva, não interessa quanta pectina acrescentas a mais.
• Açúcar é um Conservante
Produtos com elevado nível de açúcar têm uma vida útil muito mais longa do que
aquelas com pouco ou nenhum açúcar adicional. Isto significa que um fruto que
naturalmente tem pouco açúcar não se vai conservar por tanto tempo, logo frutos
preservados numa calda leve, não aguentam tanto tempo que frutos preservados
numa calda bem forte rica em açúcar.
Isso também e um ponto importante quando queres fazer conservas com adoçantes
ou com menos açúcar, isso vai de certeza diminuir o tempo de vida da conserva, a
regra é quanto mais açúcar melhor se conserva, o importante é atingir o equilibro entre
sabor e conservação.
5. Bolos
Bolo é um alimento à base de massa de farinha, geralmente doce e cozido no forno.
Os bolos são um dos componentes principais das festas, como as de aniversário e
casamento, por vezes ornamentados artisticamente e ocupando o lugar central da
mesa. No entanto, também são feitos para serem comidos em lanches ou no café-da-
manhã.
Para além da farinha, que pode ser de trigo, milho, batata, maisena ou qualquer outra
fécula, e do adoçante (normalmente açúcar, mas pode ser um adoçante artificial, para
os diabéticos poderem comê-lo), os bolos podem levar ainda um tipo de ingrediente
aglutinante, geralmente ovos, mas que pode ser glúten ou amido, uma gordura que
pode ser manteiga, margarina ou óleo, puré de fruta e um líquido, que pode ser leite,
água ou sumo de frutos. Na maior parte das vezes, a massa para bolos leva
aromatizantes, como a casca de limão ralada e levedura ou fermento.
6.2. Recheios
Em culinária, recheio é uma preparação que se coloca na cavidade de um animal,
vegetal, ou ainda pastel ou empadão, antes de serem cozinhados; também pode ser
usado em bolos, já depois destes cozidos.
6.3. Molhos
O molho é uma preparação de consistência líquida ou cremosa, de sabor suave ou
picante, que acompanha os alimentos nas mais diversas formas de apresentação.
Existe uma enorme variedade de molhos, entre os quais merecem uma referência
especial os da cozinha francesa.
Foram os Franceses que sistematizaram os molhos e os simplificaram, com vista a
uma adaptação a vida moderna.
Existem princípios inerentes a cada molho desconhecidos por grande parte das donas
de casa.
A execução perfeita de um molho exige tempo, material adequado, excelentes
matérias-primas e conhecimentos.
Hoje em dia existe já uma enorme variedade de molhos e fundos (preparações gordas
ou magras, concentradas, de confeção muito demorada e dispendiosa, que servem
de base a preparação de certos molhos) de fabrico industrial que podem facilitar
grandemente a confeção de molhos. Embora possam também ser utilizados tal e qual
se apresentam, estes fundos (molho inglês, ketchup, mostarda, maionese, etc.) não
substituem um verdadeiro molho.
6.4. Guarnições
Guarnição é um conceito que abrange vários usos e significados. O termo é usado
em referência à junção de legumes, hortaliças ou outros alimentos que se servem
juntamente com a carne ou o peixe.
Neste sentido, a guarnição é um acompanhamento do prato principal. Muitas das
vezes, procura-se, através da guarnição, conferir um sabor adicional ou criar um
contraste com o prato principal embora, às vezes, seja usada com fins decorativos.
As batatas, o arroz, a massa, os vegetais e as saladas são exemplos de guarnições:
“Vou mandar vir carne assada com guarnição de verduras”, “Para acompanhar o
frango, vou optar por uma guarnição de batatas à murro”, “O prato que pediu vem sem
guarnição”, “A carne está boa, mas a guarnição está fria”.
Torradeira Bonbonnières
Placas de corte
• Devem ser sempre de materiais não porosos para não permitir que os resíduos
de alimentos aí se acumulem e permitir uma melhor eficácia na limpeza;
• As placas de corte para alimentos cozinhados devem destinar-se,
exclusivamente, a esse fim, sendo estas devidamente desinfetadas após cada
utilização.
Conchas, colheres, garfos e demais utensílios de preparação de alimentos
• Todos estes materiais devem ser preferencialmente em aço inox;
• Estes utensílios, após a sua limpeza, devem ser colocados em gavetas
perfeitamente limpas ou em qualquer outro local ao abrigo de contaminações;
• Quando utilizados para alimentos cozinhados devem ser sempre desinfetados,
antes da sua utilização.