Este documento analisa a censura e promoção literária durante a ditadura de Getúlio Vargas no Brasil entre 1937-1945. A autora Gabriela de Lima Grecco investiga como o Estado Novo controlou a palavra impressa através do Departamento de Imprensa e Propaganda, ao mesmo tempo em que promovia textos alinhados com a ideologia do regime. O livro examina como os intelectuais resistiram a esse contexto repressivo e o papel da literatura nesse período complexo.
Este documento analisa a censura e promoção literária durante a ditadura de Getúlio Vargas no Brasil entre 1937-1945. A autora Gabriela de Lima Grecco investiga como o Estado Novo controlou a palavra impressa através do Departamento de Imprensa e Propaganda, ao mesmo tempo em que promovia textos alinhados com a ideologia do regime. O livro examina como os intelectuais resistiram a esse contexto repressivo e o papel da literatura nesse período complexo.
Este documento analisa a censura e promoção literária durante a ditadura de Getúlio Vargas no Brasil entre 1937-1945. A autora Gabriela de Lima Grecco investiga como o Estado Novo controlou a palavra impressa através do Departamento de Imprensa e Propaganda, ao mesmo tempo em que promovia textos alinhados com a ideologia do regime. O livro examina como os intelectuais resistiram a esse contexto repressivo e o papel da literatura nesse período complexo.
censura sobre a palavra impressa é algo recorrente ao longo da história A análise realizada nesta obra sobre censura e promoção literária durante o Estado Novo não se concentra somente Gabriela de Lima Grecco em nosso país, desde os tempos nos aparatos estatais, mas também no papel desempenhado da Coroa Portuguesa, e foi uma pelos intelectuais na vida social. Um dos propósitos deste das características mais marcantes trabalho é compreender o papel do governo brasileiro em da política de Estado durante a relação à produção cultural e, paralelamente, destacar a contribuição ou resistência dos intelectuais a esse complexo Palavras que resistem ditadura Vargas, entre 1937 e 1945, especialmente por meio da atuação sistema de dominação. O intelectual, como Antônio Cândido do Departamento de Imprensa e gabriela de lima grecco é pro- destacou, “parece servir sem servir, fugir mas ficando, obedecer negando, ser fiel traindo”. Focando neste panorama Propaganda (DIP). Em Palavras que fessora e pesquisadora pós-doutoral do Departamento de História Contempo- extremamente complexo, pretende-se responder algumas das resitem, Gabriela de Lima Grecco rânea da Universidade Autônoma de seguintes perguntas: Quais foram os mecanismos de censura Censura e promoção literária na ditadura investiga a censura e o controle da Madrid desde 2018. É Pesquisadora literária desenvolvidos pelo Estado Novo? Que papel a literatura informação durante esse período, de Getúlio Vargas (1937-1945)
Palavras que resistem
Principal, juntamente com o prof. Misael desempenhou neste período? Como os intelectuais se organizaram ao mesmo tempo em que analisa o Arturo López Zapico, do projeto de pes- para resistir, contribuir ou se adaptar a esse contexto? Qual o quisa “Las relaciones de las dictaduras outro lado da moeda: a promoção papel dos órgãos de censura e promoção literária? Quem foram europeas y latinoamericanas en clave de determinados textos, que, neste transnacional: entendimientos, rivalida- os articuladores das políticas de restrição e promoção no campo do livro? Como a população resistiu ao projeto literário oficial do contexto repressivo, deveriam estar des y conexiones con estados democrá- ticos (1930-1980)”. Doutora em História Estado Novo? Dessa maneira, busca-se entender como, em que em sintonia com a ideologia do Contemporânea pela Universidad Autó- direção, contra quem e com que intensidade o Estado exerceu regime varguista. noma de Madrid com menção inter- seu poder no campo das políticas oficiais do livro; e, por outro Em tempos de fake news e de uma nacional pela University of California lado, examina-se a relação literário-simbólica entre Estado, Los Angeles (ucla). Sua tese ganhou verdadeira guerra de narrativas em intelectuais e sociedade civil. Prêmio Extraordinário de Doutorado. nossa sociedade atual, é importante Foi pesquisadora visitante da Freie Uni- conhecer essa realidade não muito versität Berlin (Instituto de Estudos Latino-Americanos), da Université Sor- distante, o modo de atuação dos bonne Nouvelle Paris III, da Fundação governos autoritários –com seus Getúlio Vargas e da Universidade de São mecanismos de controle e suas
coleção BRASIL REPUBLICANO
Paulo (usp), entre outras universidades. políticas culturais de restrição à Foi professora convidada na Universi- dade de São Paulo (usp) e na Pontifícia liberdade de expressão – e também Universidade Católica do Rio Grande do o papel dos livros e dos escritores na Sul (puc-rs). É autora de Literary Cen- resistência a esses regimes. Afinal, é sorship in Francisco Franco’s Spain and Getulio Vargas’ Brazil. Burning Books, também pelo poder da palavra que a Rewarding Writers (Sussex Academic liberdade se manifesta para todos os Press, 2020). indivíduos e sociedades.