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CURSO DE FISIOTERAPIA
ADRIELE DE MELLO
TERAPIA COMBINADA
Associação do Ultrassom Terapêutico com Correntes Média Frequência
Contraindicações
Material metálico;
Marcapasso;
Lesão de pele;
Útero em gestação;
infecções locais e sistêmicas.
Olhos, ouvidos, gônadas, coração.
Aplicação
Modo de utilização do ultrassom terapêutico
O ultrassom terapêutico deve ser usado corretamente:
Utilizar maior quantidade de gel no ultrassom para melhora da condução de energia entre
Colocar o eletrodo proximal ou distal do local a ser tratado para fechar o canal, o US deverá
ficar em cima da região da lesão a ser tratada;
Regular o US antes da corrente (primeiro aumentar a dose do US e em seguida através da
sensação que o paciente relatar com a corrente aumenta a intensidade da corrente);
Paciente deverá sentir a corrente no ultrassom;
Corrente passará do ultrassom para o eletrodo durante todo o tempo de aplicação;
Utilizar eletrodos grande para melhor dispersar a corrente durante a aplicação;
Intensidade da corrente deve ser confortável para o paciente pois haverá a interação da
mesma com o ultrassom e isso haverá aumento da magnitude dos efeitos;
Ultrassom pulsado sempre deve ser usado para tratamento pois como está sendo
combinado duas terapias o estimulo aumentará e o US contínuo aumenta a temperatura;
Dose 20% menor no ultrassom pois terá um aumento da magnitude dos efeitos, respeitar o
aumento dos estímulos e diminuir a dose;
Tempo de aplicação dependerá da área a ser tratada:
Tempo = área de tratamento
ERA
Terapia combinada diagnóstica serve para identificar a região da lesão do paciente que
está mais sensível aos sintomas referidos (localização precisa das lesões).
US contínuo (I=0,5W/cm2)
C.I. Bipolar (AMF= 100Hz)
Mover o cabeçote sobre a lesão e pedir para que o paciente avise onde ele sentir que a
corrente aumenta a sensação de choquinho e essa região é considerada o ponto crítico da
lesão e é nesse ponto que deverá manter o tratamento. Logo após identificar o local mais
agudo da lesão deverá desligar o aparelho e voltar aos parâmetros do US pulsado.
Artigo cientifico
Resumo
Introdução: As modalidades eletroterapêuticas têm se mostrado uma das melhores
opções terapêuticas para a síndrome da dor miofascial, visando os pontos-gatilho
miofasciais (PMTR). A terapia combinada (TC) é descrita com escassez na literatura
como a aplicação de ultrassom (US) e corrente elétrica de estimulação
concomitantemente e no mesmo local.
Objetivo: O objetivo foi comparar entre TC de estimulação elétrica nervosa
transcutânea de explosão de baixa frequência e alta intensidade (burst-TENS-CT) e
TC de frequência modulada por amplitude de média frequência e baixa intensidade
(AMF-CT) em MTrPs ativos de trapézio superior (A-MTrPs).
Participantes e intervenção: neste projeto de ensaio clínico randomizado simples-
cego, 70 participantes com dor cervical mecânica aguda e pelo menos dois A-MTrPs
no trapézio superior foram simples e aleatoriamente alocados em três grupos - o
burst-TENS-CT, o AMF -CT, ou os grupos de controle sham-CT. Todos os grupos
receberam três sessões por semana durante quatro semanas consecutivas.
Medidas de desfecho: As medidas de desfecho incluíram limiar de dor à pressão
(LDP) usando um algômetro eletrônico digital e amplitude de movimento de flexão
lateral cervical ativa (ROM) usando um aplicativo Clinômetro para iPhone. Os dados
foram coletados antes do primeiro tratamento e no final do ensaio de 4 semanas.
Resultados: Houve melhorias estatisticamente significativas nos valores de PPT e
ROM pós-intervenção em ambos os grupos de tratamento (p <0,0001). Já para o US
sham, não foi encontrada diferença significativa entre os valores pré e pós-
intervenção (p> 0,05). O teste de correção de Bonferroni revelou que houve
diferença significativa entre os três grupos (p <0,0001). Além disso, o burst-TENS-
CT produz um aumento maior nos valores de PPT e ROM (547% e 49,32%,
respectivamente) do que o AMF-CT de média frequência.
Conclusão: No escopo deste estudo, ambas as modalidades de TC foram eficazes
em aumentar o LDP e a ADM de flexão lateral cervical. No entanto, o burst-TENS-
CT de baixa frequência e alta intensidade mostrou-se superior ao AMF-CT de média
frequência e baixa intensidade em termos de redução da sensibilidade à dor e
aumento da ADM.
Palavras-chave: terapia combinada; terapia interferencial; pontos de gatilho
miofasciais; Estimulação nervosa elétrica transcutânea.
Referências
https://www.youtube.com/watch?v=g2seTjaQFEU
https://www.slideshare.net/americanfisio/manual-terapia-combinada-kld
https://blogfisioterapia.com.br/ultrassom-terapeutico-conceito/
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30095858/