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Fortaleza
2020
SITUAÇÃO PROBLEMA:
Uma mulher de 37 anos, mãe de dois filhos, instrumentadora cirúrgica, foi atendida
no ambulatório de fisioterapia com queixa de dor intensa e generalizada na região
cervical e trapézios com irradiação para o membro superior direito há 3 dias, que a
impede de realizar movimentos do pescoço e do braço direito (SIC). Relata dificuldade
em realizar suas atividades de trabalho visto que permanece muitas horas em pé, usando
os braços, além de relatar que seu trabalho exige muita atenção, o que a deixa tensa. A
saúde geral da paciente é boa. Não toma nenhuma medicação. Raios X da coluna
cervical e ombro não revelaram alterações significantes. Apresenta o diagnóstico de
Síndrome Dolorosa Miofascial no segmento cervical, e DORT em membro superior
direito. Segundo SIMONS & TRAVELL (2005), a síndrome de dor miofascial tem
componentes essenciais: ponto-gatilho, espasmo muscular segmentar, dor referida e o
envolvimento de partes moles. Sua dor cervicobraquial em seu pior momento é 8/10
pontos na escala numérica de dor (END) e em seu momento de maior alívio é 5/10
pontos. Ao exame físico apresenta dor a palpação do trapézio D com presença de ponto
gatilho neste músculo e escapulares. Também apresenta limitação de para amplitude
completa de todos os movimentos do pescoço bem como para abdução do ombro D
acima de 90 graus. Diante do quadro clínico apresentado o objetivo proposto pelo
fisioterapeuta foi 1- Reduzir quadro álgico e inativar os pontos gatilhos; 2- Melhorar e
manter ADM de pescoço e ombro; 3- Melhorar e promover posturas adequadas; 4-
Relaxamento global 5- Prevenir fatores reincidivantes. Como conduta inicial o
fisioterapeuta escolheu utilizar uma corrente analgésica, seguido de digito pressão e
fricção profunda e alongamento muscular.
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